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Ministério do Turismo
Secretaria Nacional de Políticas de Turismo
Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico
Coordenação Geral de Segmentação
Turismo de Pesca:
Orientações Básicas
Brasília, 2008
3
4
Presidente da República Federativa do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministra do Turismo
Marta Suplicy
Secretário-Executivo
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho
Coordenadora-Geral de Regionalização
Ana Clévia Guerreiro Lima
Coordenadora-Geral de Segmentação
Jurema Camargo Monteiro
5
2008, Ministério do Turismo
Coordenação e Execução
Ministério do Turismo
1ª Edição
Distribuição gratuita
Tiragem 1.000 exemplares
Ministério do Turismo
Esplanada dos Ministérios, Bloco U, 2º andar
70.065-900 – Brasília-DF
www.turismo.gov.br
CDD – 338.47910981
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Ficha Técnica
Diretora do Departamento
de Estruturação, Articulação
e Ordenamento Turístico Tânia Brizolla
Coordenadora-Geral de
Segmentação Jurema Monteiro
Equipe Técnica Ana Beatriz Serpa
Ana Paula Bezerra
Carolina Juliani de Campos
Carolina C. Neves de Lima
Francisco John Castro Pires
Gleidson Diniz
Guilherme Coutinho
Lara Chicuta Franco
Milton Paulo Sena Santiago
Talita Lima Pires
Colaboração Alessandro Rodrigues Pinto
Carmélia Amaral
Dalton Sales
Karen Furlan Basso
Rosana França
7
8
Apresentação
9
10
Sumário
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................... 13
7 ANEXOS............................................................................................... 43
11
12
Introdução
1 O conjunto de peixes de uma região ou ambiente. Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa
13
14
Entendendo o Segmento
Dos segmentos turísticos que demonstram maior índice de crescimento
no mundo, o Turismo de Pesca é um dos que vêm se destacando. No Brasil,
apresenta uma tendência ascendente ao se caracterizar pelo convívio com a
natureza integrada a uma das atividades prediletas dos brasileiros: a pesca.
15
2.1 Marco conceitual
A construção do marco conceitual de Turismo de Pesca fundamenta-se em
dois aspectos principais: os movimentos turísticos que ocorrem em territórios
específicos, em razão da presença de espécimes singulares de peixes; e o perfil
do turista de pesca, em função de sua motivação caracterizada pelo usufruto
dos recursos naturais de forma sustentável, de acordo com as peculiaridades
das duas atividades – pesca e turismo – e com as legislações que as regem.
Atividades turísticas
No caso do Turismo de Pesca, as atividades turísticas são geradas pela
prática da pesca amadora envolvendo a oferta de equipamentos, produtos e
serviços, tais como:
• Operação e agenciamento.
• Transporte, como os barcos-hotéis e voadeiras.
• Hospedagem.
• Alimentação.
• Recepção.
• Recreação e entretenimento.
• Eventos.
• Material para pesca, como iscas, varas, molinetes etc.
• Outras atividades complementares que existam em função do
turismo.
Pesca amadora
Por imposição legal6, os peixes abaixo do tamanho mínimo de captura devem
retornar à água e a cota de captura deve ser respeitada.
16
Turismo de Pesca, principalmente para o mercado internacional, utiliza-se o
termo pesca esportiva7. Trata-se da pesca amadora caracterizada pela prática
de devolver à água os peixes menores (protegidos por lei) e também os maiores
(principais reprodutores e atrativos turísticos). O abate, quando ocorre, limita-se
aos de tamanho intermediário, para o consumo durante a pescaria. É também
conhecida como pesca desportiva. Já o pesque-e-solte consiste no ato de devol-
ver à água todos os peixes capturados “em condições de sobrevivência”.
Relembrando...
A pesca amadora tem finalidade de lazer, turismo ou desporto, sem
fins comerciais. A pesca esportiva consiste na prática de devolver à
água os peixes menores (protegidos por lei) e os maiores (principais
reprodutores). O abate, quando ocorre, limita-se aos de tamanho
intermediário. “Pesque-e-solte” consiste no ato de devolver à água
todos os peixes capturados e em condições de sobrevivência.
17
técnicas para atender às diferentes modalidades de pesca. As principais foram
definidas pelo PNDPA/IBAMA para facilitar a regulamentação da atividade8:
Formas:
Desembarcada – sem o auxílio de embarcações.
18
Ambientes:
Águas marítimas – realizada no mar territorial, na plataforma continental, na
zona econômica exclusiva (ZEE) e nas áreas de alto mar adjacentes a elas.
11 Tais procedimentos foram selecionados de modo a orientar os interessados para os procedimentos gerais exigidos pela Marinha do Brasil.
Desse modo, as embarcações que prestam serviços de Turismo de Pesca devem observar as demais regras descritas na NORMAN-03.
BRASIL. Veja também as questões que envolvem o Turismo Náutico em: MINISTÉRIO DO TURISMO. Secretaria Nacional de Políticas de
Turismo. Turismo Náutico: orientações básicas. Brasília: Ministério do Turismo, 2006. Disponível em: www.turismo.gov.br
12 As embarcações pequenas sem propulsão e os dispositivos flutuantes destinados a serem rebocados, com até 10 metros de comprimento,
estão dispensados da inscrição
13 As embarcações de médio porte estão dispensadas de registro no Tribunal Marítimo
19
Quanto aos empreendimentos náuticos, têm-se:
Procedimentos a serem considerados na implantação de empreendimentos
náuticos (de acordo com o Decreto-Lei n.° 3.438 de 17 de julho de 1941
e a instrução PORTOMARINST n.° 318.001 de 20 de outubro de 1980, da
Capitania dos Portos do Brasil):
2.2.3 Acessibilidade
O Ministério do Turismo adota como parte da sua política estrutural a
inclusão das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. A partir
desse contexto, busca promover a acessibilidade dos espaços, equipamentos,
serviços e informações turísticas. Versam sobre o assunto, entre outras, as
seguintes legislações16:
14 Laudêmio: compensação devida ao senhorio direto, por não usar o direito de preferência quando o enfiteuta aliena onerosamente o imóvel
foreiro. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. Versão 1.0
15 Para mais informações, acesse o site: www.cadastur.turismo.gov.br
16 Os marcos legais sobre acessibilidade estão disponíveis em: http://www.presidencia.gov.br/sedh/corde
– http://www.presidencia.gov.br/sedh/conade – http://www.presidencia.gov.br/cndi – http://www.turismo.gov.br
– http://www.cidades.gov.br – http://www.abnt.org.br
20
a) Lei n.º 10.048/2000 – dá prioridade de atendimento às pessoas que
especifica e dá outras providências.
b) Lei n.º 10.098/2000 – estabelece normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida.
c) Decreto n.º 5.296/2004 – regulamenta a Lei n.º 10.048/2000, que
dá prioridade e atendimento às pessoas, e a Lei n.º 10.098/2000,
que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção
da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade
reduzida.
d) Lei n.º 10.741/2003 – dispõe sobre o Estatuto do Idoso.
e) Lei n.º 11.126/2005 – dispõe sobre o direito da pessoa com
deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso
coletivo acompanhada de cão-guia.
f) Decreto n.º 5.904, de 21 de setembro de 2006 – regulamenta a Lei
n.º 11.126, de 27 de junho de 2005, que dispõe sobre o direito da
pessoa com deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes
de uso coletivo acompanhada de cão-guia e dá outras providências.
g) Decreto n.º 5.626/2005 – regulamenta a Lei n.º 10.436/2002, que
dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei
n.º 10.098/2000.
h) Portaria n.º 310/2006 – aprova a Norma Complementar n.º 01/2006,
que trata de recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência,
na programação veiculada nos serviços de radiodifusão de sons e
imagens e de retransmissão de televisão.
i) NBR 15320:2005 – acessibilidade à pessoa com deficiência no
transporte rodoviário.
j) NBR 14021:2005 – transporte – acessibilidade no sistema de trem
urbano ou metropolitano.
k) NBR 14022:1998 – acessibilidade à pessoa portadora de deficiência
em ônibus e trólebus, para atendimento urbano e intermunicipal.
l) NBR 15250:2005 – acessibilidade em caixa de auto-atendimento
bancário.
m) NBR 15290:2005 – acessibilidade em comunicação na televisão.
n) NBR 9050:2004 – acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos.
o) NBR 13994:2000 – elevadores de passageiros – elevadores para
transporte de pessoa portadora de deficiência.
p) NBR 14273:1999 – acessibilidade da pessoa portadora de deficiência
no transporte aéreo comercial.
21
Recomendações gerais e prazos – para o desenvolvimento da
acessibilidade, é importante observar as orientações contidas no documento
Turismo e Acessibilidade: Manual de Orientações17, incorporando
recomendações e legislações pertinentes:
22
veículos em circulação, inclusive de seus equipamentos, a partir de
junho de 2009 (art. 41, Decreto n.º 5.296/2004).
• Os portais e endereços eletrônicos da Administração Pública devem
estar acessíveis às pessoas com deficiência visual a partir de dezem-
bro de 2005 (art. 47, Decreto n.º 5.296/2004).
• Para a obtenção de financiamento público, é exigido o cumprimento
da acessibilidade para as pessoas com deficiência visual, em portais e
endereços eletrônicos de interesse público, a partir de junho de 2005
(art. 48, Decreto n.º 5.296/2004).
• Os pronunciamentos do presidente da República em rede de tele-
visão devem ser acessíveis por meio de janela de Libras a partir de
junho de 2005 (parágrafo único, art. 57, Decreto n.º 5.296/2004).
23
Quadro 1 – Demografia dos pescadores esportivos que visitam o sul do
Pantanal, 1994:
19 Por essa característica, é preciso que se trabalhe no combate ao turismo sexual de crianças e adolescentes. Para tanto, ver mais sobre o
Programa Turismo Sustentável e Infância, do Ministério do Turismo, disponível em: http://www.unb.br/cet/turismoeinfancia2007/index.php
24
Sendo assim, é possível, por meio do estudo, ter uma referência do perfil
da demanda, mas é preciso aprofundar nas nuances desse tipo de turista
em outras regiões, tanto o brasileiro como o estrangeiro, para que haja um
planejamento estratégico voltado às necessidades dessa demanda.
25
No caso do turista estrangeiro que queira praticar a pesca esportiva no Brasil,
é preciso também retirar a licença. Entretanto, para obtê-la, o interessado
deverá se encaminhar aos postos de atendimento citados anteriormente ou
comunicar ao operador de turismo para que este emita sua licença de forma
mais prática.
Relembrando...
É obrigatório o porte de licença para pescar embarcado ou com
molinete e carretilha. Pescar sem autorização do órgão ambiental
competente acarreta em multa.
2) Respeitar o defeso24
Defeso é o período de proibição da pesca das espécies protegidas. Ele
prevê penalidades para quem desrespeitar a Lei e os benefícios sociais e
ecológicos oferecidos por ela.
26
O Decreto n.º 3179 de 21/09/9925, no Art. 19, regulamenta os valores das
multas e sanções nos casos de pesca em período no qual estiver proibida ou
em lugares interditados por órgão competente, e prevê:
PARÁGRAFO ÚNICO. INCORRE NAS MESMAS PENAS QUEM:
I – Pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com
tamanhos inferiores aos permitidos.
II – Pesca quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização
de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos.
III – Transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes
provenientes da coleta, apanha e pesca proibida.
27
6) Não pescar em áreas proibidas
Nas Unidades de Conservação de Proteção Integral, é proibido pescar. No
sítio www.ibama.gov.br, no que se refere ao Sistema Nacional de Unidades de
Conservação – SNUC, encontra-se uma tabela com as Unidades de Conservação
estabelecidas por leis federais, estaduais e municipais. Ver também quadro
com a lista dos tipos de Unidades de Conservação Federais no ANEXO V.
7) Pescar e soltar
Uma realidade incontestável nos dias de hoje é que nossos rios, mares e
canais estão menos piscosos que alguns anos atrás. Histórias de grandes peixes
são cada vez mais raras por diversos motivos:
Relembrando...
Respeitando-se o defeso, as espécies protegidas poderão ser capturadas
em outras épocas do ano. Atenção aos aspectos legais sobre as
embarcações brasileiras que prestam serviço ao Turismo de Pesca.
28
Bases para o Desenvolvimento
do Turismo de Pesca
Para o desenvolvimento do segmento, deve-se considerar a viabilidade da
região e sua atratividade, que está diretamente relacionada com a presença de
peixes de interesse da pesca esportiva.
29
Convém chamar atenção para o comportamento das diferentes espécies,
pois peixes como o tucunaré são muito agressivos; a carpa precisa que a isca
esteja em movimento etc. Merecem destaque ainda os hábitos alimentares dos
peixes, item importante para que se possa definir o tipo de isca a ser utilizada
na captura.
A isca viva para ser comercializada deve obedecer aos critérios constantes
em Lei de cada Estado. Outra preocupação em relação à isca viva é a
sustentabilidade, pois ela é alimento da avifauna29 local e de aves migratórias.
29 O conjunto das aves de uma região ou ambiente. Dicionário eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. Versão 1.0
30
Acesso – em relação ao Turismo de Pesca, o acesso está relacionado à
presença de piers, atracadouros30 e embarcadouros. Quando se trata de
locais distantes ou isolados, o acesso a eles se dá por meio dos barcos-
hotéis. Outra opção de acesso a esses lugares são as lanchas, voadeiras,
hidroaviões e helicópteros, que necessitam de infra-estrutura especial. Todos
esses equipamentos devem ser bem estruturados e oferecer segurança e
qualidade de serviços, incluindo sinalização e adaptações necessárias para
pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida.
30 Descrição de atracadouro. Ver mais sobre o assunto em: MINISTÉRIO DO TURISMO. Secretaria Nacional de Políticas de Turismo. Turismo
Náutico: orientações básicas. Brasília: Ministério do Turismo, 2006. Disponível em: institucional.turismo.gov.br
31 Sobre cuidados na manipulação dos alimentos, ver cartilha de Boas Práticas de Serviços de Alimentação, produzida pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária – ANVISA, disponível em: http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/alimentos/cartilha_gicra.pdf
31
devem estar disponíveis nos Centros de Informações Turísticas localizados
em áreas acessíveis ao turista, como: aeroportos, portos, hotéis, junto aos
atrativos e outros.
32
participação de cursos náuticos, como o de Arrais, e cursos específicos para a
atividade de pesca.
33
34
Agregação de Atratividade
35
Essa relação é ainda mais evidente considerando-se a importância da
conservação de rios e de suas espécies para a manutenção das atividades de
pesca ao longo do tempo.
32 Ver documentos do Ministério do Turismo, sobre as orientações básicas dos segmentos turísticos, disponível em:
www.turismo.gov.br
33 Ver documento sobre orientações básicas do Ecoturismo, produzido pelo Ministério do Turismo
36
Por outro lado, a prática do Turismo de Pesca pode auxiliar na preservação
dos modos de vida, dos saberes e fazeres das comunidades envolvidas, já que
possuem comportamentos e técnicas peculiares na lida dos peixes.
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38
Turismo de Pesca e Mercado
5.1 Tendências
Entende-se o Brasil, pelo potencial costeiro e de rios, como destino de
grande interesse ao Turismo de Pesca. Regiões com ecossistemas únicos, como
Amazônia e Pantanal, tendem a aumentar sua participação no universo dos
destinos eleitos, inclusive pela demanda internacional.
39
A distribuição é feita por operadoras específicas para viagens de Turismo
de Pesca e, algumas vezes, pelas associações e organizações de pescadores
amadores, que tanto distribuem quanto promovem o destino para os seus
associados. O segmento pode também ser promovido diretamente por empresas
que prestam serviços nas destinações turísticas, como meios de hospedagem
diversos, locadoras de barcos e condutores.
40
Referenciais Bibliográficos
BANDUCCI JR, Á. e MORETTI, E. C. (org.) Qual Paraíso? Turismo e ambiente
em Bonito e Pantanal. São Paulo: Chronos: Campo Grande: Universidade
Federal do Mato Grosso do Sul, 2001.
BRASIL, Bass on line. Pescar e Soltar. Disponível em
http://www.bassonline.com.br. Acesso em 19 de outubro de 2005.
BRASIL. Ministério do Turismo. Diretrizes do Segmento de Turismo de
Pesca. Brasília: Ministério do Turismo, 2005.
____________. Inventário da Oferta Turística. Brasília: Ministério do
Turismo, 2004.
____________. Legislação. Disponível em http://institucional.turismo.gov.br.
Acesso em 18 de outubro de 2005
____________. Marco Conceitual do Segmento de Turismo de Pesca.
Brasília: Ministério do Turismo, 2005.
____________. Programa Nacional de Orientação para Implantação de Ma-
rinas nas Águas Interiores Brasileiras. Brasília: Ministério do Turismo, 2003.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, American Sportfishing Association. HOME.
Disponível em http://www.asafishing.org/asa/index.html. Acesso em 20 de
outubro de 2005.
IBAMA. Guia de Pesca Amadora: peixes de água doce. Programa Nacional
de Desenvolvimento de Pesca Amadora. Brasília: IBAMA, 2005.
IBAMA. Legislação. Programa Nacional do Desenvolvimento da Pesca Amadora.
Disponível em http://www.ibama.gov.br/pescaamadora/legislacao/lei_federal.php
IBAMA. Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora.
Disponível em http://www.ibama.gov.br/pndpa/. Acesso em 17 de outubro
de 2005.
IBAMA. Sensibilização da Comunidade para o Turismo de Pesca. Progra-
ma Nacional do Desenvolvimento da Pesca Amadora. Brasília: IBAMA, 2000.
MARINHA DO BRASIL. Normas da Autoridade Marítima. Disponível em:
https://www.dpc.mar.mil.br/Normam/TabelaNormas.htm. Acesso em 25 de setembro
de 2005.
41
MORAES, André S. SEIDL, Andrew F. Perfil dos Pescadores Esportivos do
Sul do Pantanal. Corumbá: EMBRAPA Pantanal, 2000.
Revista Pesca Esportiva. A Revista. Disponível em
http://www.revistapesca.com.br/anuncie_revistapesca.php. Acesso em 18 de
outubro de 2005.
UENO, Erick M. Projeto de Diagnóstico do Segmento Turismo de Pesca.
São Paulo. Bureau Brasileiro de Turismo de Pesca, 2005.
UENO, Erick M. Projeto de Mapeamento do Segmento de Turismo de
Pesca no Brasil. São Paulo. Bureau Brasileiro de Turismo de Pesca, 2005.
42
Anexos
REFERÊNCIA CONTEÚDO
Portaria n.º 039/03 Trata da Licença para Pesca Amadora e do
de 12 de agosto de 2003 formulário para a Carteira de Identificação
do Pescador Amador – Classe Permanente
e Classe Especial
Portaria n.º 30 Estabelece normas gerais para o exercício
de 23 de maio de 2003 da pesca amadora no território nacional
Portaria n.º 01/2001 Representação/IBAMA/AM
de 13 de março de 2001
Lei n°. 9.059 Introduz alterações no Decreto-Lei n.º 221
de 13 de junho de 1995
Lei n.º 7.679 Trata sobre a proibição da pesca em
de 23 de novembro de 1988 períodos de reprodução
Lei n.º 9.605 Dispõe sobre as sanções penais e
de 12 de fevereiro de 1998 administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente e dá
outras providências
Decreto-Lei n.º 3.179 Dispõe sobre a especificação das sanções
de 21 de setembro de 1999 aplicáveis às condutas e atividades lesivas
ao meio ambiente e dá outras providências
Decreto-Lei n.° 221 Lei de Pesca – dispõe sobre a proteção e
de 28 de fevereiro de 1967 estímulos à pesca
Fonte: www.ibama.gov.br/pndpa e legislacao.planalto.gov.br/legislacao
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ANEXO II – Quadro de cotas de captura e transporte de peixes
por Estado.
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ESTADOS COTA LEGISLAÇÃO
5 kg + 1 exemplar (exceto Portaria Agência
Goiás pirarucu, filhote/piraíba, Ambiental de Goiás
pirarara) n.º 03/2003
10 kg + 1 exemplar para Portaria IBAMA
águas continentais e 15 kg n.º 30/2003
Maranhão + 1 exemplar para pesca em
águas marinhas ou estuarinas
Mato Grosso 10 kg + 1 exemplar Lei n.º 7.881/2002
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ESTADOS COTA LEGISLAÇÃO
10 kg + 1 exemplar para Portaria IBAMA
águas continentais e 15 kg n.º 30/2003
Rio Grande do Sul + 1 exemplar para pesca em
águas marinhas ou estuarinas
46
ANEXO III – Quadro das áreas de pesca e tabela de tamanhos
mínimos de captura e transporte de peixes.
Áreas de Pesca:
1 – Região Sul, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro (Portaria
n.º 25/93).
2 – Bacia Amazônica (Portaria n.º 08/96 e Portaria IBAMA-AM
n.º 01/01).
3 – Bacia do Rio Paraná (Instrução Normativa n.º 36/04).
4 – Bacia do Rio São Francisco (Portaria n.º 92/95).
5 – Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (Portaria n.º 22/93).
6 – Bacia dos Rios Araguaia/Tocantins (Portaria n.º 107/98).
7 – Trecho entre as cabeceiras do Rio Araguaia, em Goiás, até a altura
do município de Antônio Rosa, em Mato Grosso, e o Parque Nacional do
Araguaia, em Tocantins (Portaria n.º 106/98).
8 – Estado de Mato Grosso do Sul (Decreto n.º 11.724/04).
9 – Estado de Mato Grosso (Resolução Consema n.º 001/2000 e
009/1996).
10 – Estado de Minas Gerais (Portaria n.º 111/2003 e Decreto
n.º 38.744/1997).
Área de Pesca
Tamanho
Nome
Nome Científico Mínimo
Vulgar
(cm) Portarias do Ibama MT MS MG
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Apapá, Pellona castelnaeana 50 X
Dourada
Armado Oxydoras kneri, 35 X X X
Pterodoras granulosus
Aruanã Osteoglossum 50 X
bicirrhosum
Aruanã Osteoglossum 44 X
bicirrhosum
Aruanã Osteoglossum ferrerai 40 X
Barbado Pinirampus pirinampu 60 X X
Barbado Pinirampus pirinampu 50 X X X
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Área de Pesca
Tamanho
Nome
Nome Científico Mínimo Portarias do Ibama MT MS MG
Vulgar
(cm)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Bargada Sorubimichthys 80 X
planiceps
Bicuda Boulengerella sp. 40 X
Cachorra Hydrolycus 40 X
scomberoides
Cachorra Hydrolycus 50 X
scomberoides
Cachara, Pseudoplatystoma 90 X
Surubim fasciatum
Cachara, Pseudoplatystoma 80 X X X X X X
Surubim fasciatum
Cachara, Pseudoplatystoma 70 X X
Surubim fasciatum
Caranha, Piaractus brachypomus 40 X X
Pirapitinga
Caparari Pseudoplatystoma 80 X
tigrinum
Corvina Pachyurus francisci 30 X
Corvina, Plagioscion 25 X X X
Pescada squamosissimus
Corvina Pachyurus schomburgkii 20 X
Corvina Pachyurus squamipinnis 30 X
Corvina Plagioscion spp. 20 X X
Curimatã- Prochilodus marggravii 40 X X
pacu
Curimbatá Prochilodus lineatus 38 X
Curimbatá Prochilodus spp. 35 X
Curimbatá Prochilodus lineatus, P. 30 X X X X
scrofa
Curimatã- Prochilodus affinis 30 X X
pioa
Curimatã Prochilodus nigricans 25 X
Curimatã Prochilodus nigricans 20 X X
Dourada Brachyplatystoma 80 X
flavicans
Dourado Salminus maxillosus 65 X
Dourado Salminus maxillosus 60 X X X
Dourado Salminus maxillosus 55 X
Dourado Salminus brasiliensis 60 X X
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Área de Pesca
Tamanho
Nome
Nome Científico Mínimo Portarias do Ibama MT MS MG
Vulgar
(cm)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Jaú Paulicea luetkeni 95 X
Jaú Paulicea luetkeni 90 X X
Jaú Paulicea luetkeni 80 X X X
Jurupensém Sorubim lima 35 X
Jurupoca Hemisorubim 40 X
platyrhynchos
Mandi- Pimelodus maculatus 25 X X
amarelo
Mandi Pimelodus maculatus 18 X
Mandi Pimelodus sp. 15 X
Mandiaçu Duoplatinus 30 X
emarginatus
Mandubé, Ageneiosus brevifilis 35 X
Fidalgo
Matrinxã Brycon brevicauda 30 X
Matrinxã Brycon lundii 25 X
Pacamão, Pseudopimelodus 30 X X
Bagre-sapo zungaro, P. fowleri
Pacamão Lophiosilurus alexandri 40 X X
Pacu Piaractus 45 X X
mesopotamicus
Pacu, Piaractus 40 X X
Caranha mesopotamicus
Pacu, Piaractus 30 X
Caranha mesopotamicus
Pacu Myleus micans 40 X X
Piapara, Leporinus obtusidens 30 X
Piavuçu
Piau, Leporinus obtusidens 25 X X X
Piapara
Piau, Leporinus elongatus, L. 40 X
Piapara crassilabris
Piau, Leporinus elongatus 30 X X X X
Piapara
Piau-três- Leporinus reinhardti, L. 25 X X
pintas friderici
Piau- Leporinus fasciatus 20 X
flamengo
Piau- Leporinus piau 30 X
verdadeiro
49
Área de Pesca
Tamanho
Nome
Nome Científico Mínimo Portarias do Ibama MT MS MG
Vulgar
(cm)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Piavuçu Leporinus 38 X
macrocephalus
Piavuçu Leporinus 35 X
macrocephalus
Piau- Schyzodon fasciatum 30 X
cabeça-
gorda
Piau- Schizodon borelli 25 X
catingudo,
piava
Pintado Pseudoplatystoma 90 X
corruscans
Pintado Pseudoplatystoma 85 X
corruscans
Pintado Pseudoplatystoma 80 X X X X
corruscans
Piracanjuba, Brycon hilarii 40 X X X
Matrinxã
Piracanjuba Brycon lundii 30 X
Piraíba, Brachyplatystoma 90 X
Filhote filamentosum
Piraputanga Brycon microlepis 30 X X
Pirarara Phractocephalus 90 X
hemioliopterus
Tabarana, Salminus hilarii 35 X
Tubarana
Taguara, Schizodon nasutus, S. 25 X X
Timboré knerii, S. borelli
Tambaqui Colossoma 55 X
macropomum
Traíra Hoplias malabaricus 30 X X
Tucunaré Cichla spp. 35 X X
Tucunaré Cichla spp. 25 X
Sarapó Gymnotus carapo 30 X
Fonte: www.ibama.gov.br/pndpa
50
TABELA DE TAMANHOS MÍNIMOS DE CAPTURA E TRANSPORTE –
PEIXES MARINHOS
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Nome Vulgar Nome Científico Tamanho
Mínimo (cm)
Peixe-porco, Peroá ou Balistes capriscus/B. vetula 20
Cangulo
Peixe-rei Odonthestes bonariensis/ 10
Atherinella brasiliensis
Pescada-olhuda ou Cynoscion striatus 30
Maria-mole
Pescadinha Macrodon ancylodon 25
Robalo-flexa Centropomus undecimalis 50
Robalo-peba ou Centropomus parallelus 30
Robalo-peva
Sardinha-lage Opisthonema oglinum 15
Tainha Mugil platanus/Mugil liza 35
Trilha Mullus argentinae 13
Tubarão-martelo-liso Sphyrna zygaena 60
Tubarão-martelo- Sphyrna lewini 60
recortado
Viola Rhinobatos horkelii 80
Regiões Sudeste/Sul
Portaria IBAMA n.º 73, de 24/11/2003
Fonte: www.ibama.gov.br/pndpa
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NOME NOME BACIA HIDROGRÁFICA ESTADO
VULGAR CIENTÍFICO
Surubim Pseudoplatystoma Bacia do Tocantins – Araguaia TO
fasciatum
Pirarucu Arapaima gigas Bacia do Tocantins – Araguaia TO
Caranha Colossoma Bacia do Tocantins – Araguaia TO
brachypomum
Dourada Brachyplatystoma Bacia do Tocantins – Araguaia TO
flavicans
Pirarara Phractocephalus Bacia do Tocantins – Araguaia TO
hemioliopterus
Pirarara Phractocephalus Bacia do Tocantins – Araguaia GO
hemioliopterus
Pirarucu Arapaima gigas Bacia do Tocantins – Araguaia GO
Piraíba/filhote Brachyplatystoma Bacia do Tocantins – Araguaia GO
filamentosum
MG – Portaria IEF n.º 111/2003;
TO – Portaria Naturatins n.º 061/2003;
GO – Portaria Agência Ambiental n.º 003/2003.
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ANEXO V – Quadro com a lista dos tipos de Unidades de Conservação
Federais.
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