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DECRETO Nº 10.216
Aprova os Estatutos da Federação Espírito-san-
tense de Escoteiros
DECRETA:
Art. único — Ficam aprovados os Estatutos da Federação Espírito-santense de Escoteiros,
organizada em virtude da deliberação tomada pelas organizações escoteiras do Estado, nos ter-
mos do citado Decreto, em 27 de abril deste ano.
Vitória, 17 de junho de 1930.
Art. 3 — O tempo de sua duração é ilimitado e em caso de dissolução, os seus bens serão
entregues ao Governo do Estado.
Art. 4 — A Federação tem o maior respeito pelos sentimentos religiosos dos escoteiros,
facilitando-lhes, nos jamburis, acampamentos e congressos a prática da religião e os atos de
culto, não admitindo, entretanto, distinção de classe ou raça nem questões de política partidá-
ria.
Art. 7 — Estes estatutos só poderão ser modificados pelo voto de ⅔ dos membros do
Conselho Diretor, em sessão especialmente convocada e com autorização do Governo.
CAPÍTULO II
Do Conselho Diretor
Art. 11 — A Federação será dirigida por um Conselho Diretor, constituído pelos Presiden-
tes das Associações e por 30 membros eleitos, dentre as pessoas de notória honorabilidade e
respeitabilidade que sejam, por si sós, uma garantia da colaboração eficaz na obra patriótica do
escotismo.
§ único — Poderão igualmente ser admitidos os estrangeiros que, por seu devota-
mento e esforços em prol do escotismo, se tornarem merecedores de tal honra.
Art. 13 — O Conselho Diretor elegerá, para constituírem a Diretoria da F.E.E., um Presi-
dente, três Vice-Presidentes, um Secretário Geral, 2 Secretários — 1º e 2º — um Procurador,
um Bibliotecário, um Diretor Técnico, um Diretor de “Vida Escoteira”, bem como as Comissões
de que tratam os arts. 35, 36, 37 e 38, Cap. XVI, destes Estatutos.
Art. 14 — Para os cargos de Diretor Técnico, Bibliotecário, Procurador e Diretor da “Vida
Escoteira” e as comissões de que tratam os arts. 35, 36, 37 e 38, poderão ser eleitos membros
que não sejam do Conselho Diretor.
Art. 15 — O Conselho Diretor reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordina-
riamente quando convocado pelo Presidente.
Art. 16 — O quorum exigido para as sessões do Conselho Diretor é da metade e mais um
dos seus membros efetivos, sendo as deliberações tomadas pela maioria de votos dos presen-
tes, tendo o Presidente o voto de qualidade.
Art. 17 — O mandato dos cargos a que se refere o artigo 13 durará um ano, sendo permi-
tida a reeleição.
CAPÍTULO III
Do Presidente
CAPÍTULO V
Do Secretário
CAPÍTULO VI
Do Tesoureiro
CAPÍTULO VII
Do Diretor-Técnico
§ único — Nos impedimentos do Diretor técnico, será ele substituído pelo Chefe
Escoteiro mais antigo da Comissão Técnica.
CAPÍTULO VIII
Do Bibliotecário
§ único — Os livros só poderão ficar em poder dos consultantes até o prazo máximo
de 15 dias.
CAPÍTULO IX
Do Diretor da “Vida Escoteira”
CAPÍTULO X
Dos membros honorários da F.E.E.
CAPÍTULO XI
Dos Sócios
Art. 29 — A F.E.E. terá como sócios as instituições e todos aqueles que, mediante pro-
posta, forem admitidos pelo C. Diretor.
CAPÍTULO XII
Do Patrimônio
CAPÍTULO XIII
Do Conselho Estadual
CAPÍTULO XIV
Comissões Permanentes
Art. 36 — À Comissão Técnica (C.T.) compete zelar pela fiel execução do Regulamento
Técnico, devendo emitir parecer e informar sobre os assuntos de natureza técnica escoteira.
Art. 37 — À Comissão de Sindicância (C.S.) incumbe informar sobre as condições das ins-
tituições escoteiras que requererem filiação na F.E.E., bem como dos candidatos a sócios coleti-
vos ou individuais, e ainda levar imediatamente ao conhecimento do C.D. quaisquer fatos que
possam prejudicar os interesses da F.E.E. ou do movimento escoteiro em geral.
Art. 38 — A Comissão de Finanças (C.F.), à qual serão apresentados os balancetes trimes-
trais, deverá ser ouvida sobre todas as questões que afetem a economia e a parte financeira da
F.E.E., emitindo parecer sobre as prestações de contas dos responsáveis e sobre o balanço anual.
Art. 39 — Os membros do C.D., no ato de posse, prestarão o seguinte compromisso:
Prometo pela minha honra:
CAPÍTULO XV
Dos Escoteiros e Lobinhos
Art. 40 — Para ingresso como escoteiro é necessário ter 11 anos completos, saber ler e
escrever e ter consentimento, por escrito, do Pai ou Tutor.
Art. 41 — Para ser lobinho é necessário ter mais de 7 anos e menos de 11 de idade, nas
condições previstas no artigo precedente.
CAPÍTULO XVI
Disposições Gerais
Art. 44 — A F.E.E. adota a Promessa e Lei estabelecidas pela União dos Escoteiros do Bra-
sil.
Art. 47 — O Presidente poderá nomear, de acordo com a Diretoria, para cada Município
ou Distrito, um comissário que cuidará da propaganda do movimento e da fiscalização e orien-
tação de novos grupos fundados.
Art. 48 — Os presentes Estatutos só entrarão em vigor após sua publicação no órgão ofi-
cial do Estado e respectivo registro.
§ único — Além dessas atribuições, o delegado terá as que lhe forem conferidas,
nos termos da legislação vigente.
Art. 52 — Nenhum acampamento de escoteiros poderá ser realizado sem o exame prévio
das condições de salubridade do lugar onde deve reunir-se.
Art. 53 — Das deliberações e medidas tomadas pela F.E.E., atentatórias dos preceitos le-
gais ou, sob qualquer forma, nocivas à direção e expansão do escotismo, cabe recurso para o
Governo do Estado.
Art. 54 — Os casos omissos no presente Estatuto serão resolvidos pelo Conselho Diretor.