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Texto: I Samuel 7.

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Local: Igreja Presbiteriana dos Guararapes

Quando nos acontece algo especial, geralmente marcamos em nossas agendas


aquela data importante, para não nos esquecermos dela mais tarde. Quando se trata de
acontecimentos que envolvem uma nação veem-se as autoridades erigindo monumentos
em memória ao fato que geralmente muda ou mudou a história daquela nação, ou no
mínimo fez aquela nação repensar sobre o modo como serão conduzidas as coisas dali em
diante.

Temos alguns monumentos que foram erguidos por fatos marcantes em nossa
sociedade, como é o caso do monumento aos pracinhas que está no RJ e foi erguido em
memória aos soldados brasileiros mortos na 2ª guerra mundial.

Aqui no estado, li a alguns anos atrás que há um monumento chamado a Cruz do


Patrão, que foi tombado como patrimônio histórico, e teve como função: o local onde os
negros escravizados desembarcavam no porto, como também serviu de referência para as
embarcações serem guiadas e não baterem nos arrecifes, como foi palco de execuções
militares e local de cultos afro-religioso.

O texto em 2 Sm 7.12 pontua justamente um marco na história do povo de Israel,


pois, estavam seguindo um caminho de desobediência ao Senhor e derrota diante dos
filisteus. A partir dali, Israel viu sua sorte mudar em obediência, fidelidade ao Senhor e
conquista diante dos filisteus.

Os limites entre Mispa e Sem estavam no território da tribo de Benjamim, e lá Israel


travou uma batalha, onde cerca de 34.000 homens morreram. E se não tivera sido apenas
isso, mas também a Arca da Aliança, que representara a presença de Yahweh no meio de
seu povo fora tomada nesta batalha.

Esta situação é antecedida na escritura por vários acontecimentos sucessivos: a


morte do Sacerdote Eli (4.18), acompanhado da morte de sua nora, seguida do nascimento
de seu neto, que foi chamado de Icabô pela sua mãe antes que ela expirasse, e que
significa uma expressão que quer dizer: Foi-se a Glória de Israel (4.21 e 22).

Os israelitas amargaram 7 meses sem a presença da Arca da Aliança em seu


arraial. Ela era um dos símbolos máximos de sua espiritualidade, ao ponto que os
Israelitas acabaram subestimando a Lei do Senhor, achando que mesmo em contradição
com ela poderiam utilizar a Arca como um amuleto de sorte em busca de derrotar os
filisteus, como se encontra no capitulo 4 e verso 3, e isto depois que sofreram a primeira
derrota:
3 “E voltando o povo ao arraial, disseram os anciãos de Israel: Por que nos feriu o
SENHOR hoje diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca da aliança do SENHOR, e
venha no meio de nós, para que nos livre da mão de nossos inimigos.

Mas, toda a questão não estava em torno da presença da Arca ou da quantidade de


soldados, ou da disposição desses soldados sobre a batalha, mas sim, sobre a vida de
todo o povo, e de seus sacerdotes diante do Senhor Deus. Este período se tratava de um
período de transição entre o governo Teocrático e a Monarquia, e não havia mais a um
representante como fora Moisés ou Josué para guiar o povo. No entanto, a providência
divina estava se encarregando de levantar um juiz que se colocaria em tal disposição,
Samuel.

Porém, o fato é que o povo ainda sofria sem alcançar as metas que foram colocadas
por Yahweh em sua entrada na terra de Canaã, e até que Samuel fosse reconhecido como
um guia que viesse abarcar todo o território, ter os inimigos a porta e a própria condição
espiritual do povo, poderia colocá-los em situações piores.

Então, em confusão doutrinária e num desespero diante do inimigo, o povo de Israel


esquece-se de que deveria andar em fidelidade e obediência a palavra do Senhor. Logo,
algo começa a acontecer:

1. A Glória de Deus deixa o seu povo (I Sm 2.12 – 17).

a) Hofni e Finéias são irreverentes ao Senhor Deus.

Os serviços a Deus eram prestados pelos sacerdotes como prescreveu a Lei do


Senhor, e Hofni e Finéias são tidos como filhos de belial, ou seja, filhos dos ímpios,
como aqueles que aborrecem ao Senhor por não obedecerem a sua Lei. Uma de suas
práticas más estava no comer do que daquilo que era dado pelo povo ao Senhor como
sacrifício. Isto não era algo lícito, pois retirar qualquer parte do que era sacrificado ao
Senhor, conforme Lv 22.1 - 2 os faziam recair na qualificação de profanadores do
sacrifício.

1 DEPOIS falou o SENHOR a Moisés, dizendo:


2 Dize a Arão e a seus filhos que se apartem das coisas santas dos filhos de Israel,
que a mim me santificam, para que não profanem o meu santo nome. Eu sou o
SENHOR.

Antes disto, a Escritura se encarrega de chamar ambos de Satanás ou filhos de


Belial (I Sm 2.12), isto quer dizer que, eles não conheciam ao Senhor, mesmo tendo
recebido do seu pai, que era um sacerdote, os ensinamentos da Lei do Senhor, bem
como, receberam as instruções de todo o serviço sacerdotal para que estivessem
qualificados para o exercício do trabalho.
Fato é que suas práticas só evidenciavam o que estava dentro de seus corações e
esta situação demonstrava qual eram as circunstâncias fáticas que o povo de Deus
enfrentava nos dias dos Juízes, como nos esclarece o texto de Juízes 21.25:

“Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos
seus olhos”.

b) As Consequências que se seguem.

Como consequências seguem os acontecimentos das duas derrotas diante dos


filisteus, a morte de 34.000 homens, a retirada da Arca da Aliança, a morte de Eli, de
seus dois filhos e sua nora. Bem como, a vergonha de Israel e 7 meses sem a Arca.

Em Lv 26. 14 podemos ver as consequências que o Senhor Deus prescreveu a


Israel quando ele se encontrasse em desobediência. Vejamos os versos 14 – 18 do
capítulo 4.

Israel é marcado pelo Senhor com sua Santa ira.


Icabô diz a mulher de Finéias marcando a nova geração que poderia seguir a Israel
neste momento difícil e desesperançoso. Mas, a Arca da Aliança retorna ao poder dos
Israelitas, em um evento que demonstra a supremacia e soberania de Deus no zelo
pelo seu nome. Os capítulos 5 e 6 narram os acontecimentos em Asdode, no templo de
Dagom, deus dos filisteus.

2. A Ajuda do Senhor e o Arrependimento Restaurador.

a) A volta da Arca e com ela a esperança de Israel (Cap. 5 – 6; 7).

A Arca da Aliança retorna ao poder dos Israelitas, em um evento que demonstra a


supremacia e soberania de Deus no zelo pelo seu nome. Os capítulos 5 (1 – 6) e 6
narram os acontecimentos em Asdode, no templo de Dagom, deus dos filisteus. E o
início do capítulo 7, vemos a arca no território israelita, na casa de Abinadabe. Mas a
opressão do povo ainda era algo existente, o que fazia Israel lamentar pela sua
situação diante do Senhor (v. 2)

b) A postura do Sacerdote e o arrependimento do povo (v. 3 e 4).


Samuel conclama o povo para um verdadeiro arrependimento, e para uma reforma,
ante os seus inimigos e seus deuses, para que Israel pudesse continuar com a missão
de conquistar toda a terra de Canaã e zelar pelo nome de Yahweh.

3. A resposta de Yahweh em ajuda a Israel.

a) Segue o medo aos filisteus (Sm 7. 7).


Israel ainda relembrava sua dura derrota, mas agora estava num momento de
demonstração de fidelidade ao Senhor Deus. Queria voltar a estar diante dele e cumprir
com sua vontade, para isso o povo vai à luta, mostrando ação, enquanto Samuel
buscava a Deus em sacrifício pela vitória de Israel (v. 9). E, assim, o Senhor respondeu
a Israel.

b) Samuel alça uma pedra chamada Ebenezer (Ajuda)[Sm 7.12].

Mispa foi o cenário da derrota marcante de vinte anos atrás sofrida pelo povo de
Israel, mas agora, uma vez que, se voltaram para o Senhor de todo o coração, o Senhor
respondeu ao clamor e sacrifícios verdadeiros, libertando-os do julgo dos filisteus. Algo
que faz o sacerdote reconhecer tal proeza realizada por Yaweh, e erigir um monumento
chamado de Ebenezer, a pedra da ajuda. Simbolizando com isso sua vitória através da
providência divina efetuada naquele evento.

Aplicação:

1. Tudo que fazemos deve expressar a glória de Deus.


2. Se pecarmos contra o Senhor, devemos buscar voltar a sua presença.
3. O Senhor não desampara seus filhos por zelo ao seu nome.
(Vinte anos se passaram, mas o Senhor ajudou a Israel)
4. A ajuda de Deus está ao nosso alcance – Jesus é chamado de a Pedra Angular:

1 Pedro 2.6

Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal
da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido

Conclusão

Que o nosso Deus nos ensine a amá-lo como prescreve a sua Lei, que o nosso
serviço ao seu reino lhe seja agradável, e que a sua ajuda esteja constante a nosso
alcance. Pois até aqui nos ajudou o Senhor.

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