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WLL – CARGA LIMITE DE TRABALHO; MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Capacidade nominal dos acessórios testados pelos fabricantes;


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
É o limite de ruptura, dividido pelo fator de segurança determinantes
dos componentes.
DEFINIÇÃO
SWL – LIMITE DE TRABALHO SEGURO;

Cálculo que deve ser feito em um sistema de levantamento baseado no


SEGURANÇA COM AS MÃOS
WLL dos componentes aferidos pelos fabricantes.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Inspeção frequente
ERGONOMIA
a) Todos os cabos devem ser
inspecionados visualmente pelo TIPOS DE MAQUINARIOS UTILIZADOS
operador ou outra pessoa MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
responsável, no início de cada turno
de trabalho. A observação visual te SINALIZAÇÃO
por objetivo detectar danos no cabo
de aço que possam causar riscos
CABO DE AÇO E CINTAS
durante o uso:

LINGADAS, AMARRAS E NÓS


• Corrosão em geral;
• Pernas rompidas ou cortadas;
• Número, distribuição e tipo de ruptura dos arames visíveis. EQUIPAMENTOS E ACESSORIOS
• Distorções no cabo, tais como: dobras ou nós, amassamentos,
alongamento do passo, gaiola de passarinho, perna fora de CONTÃINERS, PALLETS, CAIXAS E OUTROS
posição ou alma saltada;
TUBULAÇÃO E SKIDS
b) Deve-se tomar muito cuidado ao inspecionar
trechos do cabo que estão sujeitos a rápida SEGURANÇA NO TRANSPORTE DE CARGAS
deterioração tais como nas extremidades das PERIGOSAS
flanges do tambor, nos pontos de cruzamento e
entrada do tambor e em pontas vivas. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Nota: No caso de se detectar um dano no cabo de
LEGISLAÇÃO

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MOVIMENTAÇÃO DE CARGA Os cabos de elevação devem ter uma construção adequada para seu uso.
A carga total (carga máxima a ser levantada pelo equipamento mais o
peso do moitão), dividida pelo número de linhas que suportam a carga,
não deve ultrapassar 20% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de
CAPITULO 1 aço;

Quando o cabo estiver exposto a temperaturas que excedam 82C (180F),


MÃOS-ENGENHOSAS, MÃOS-ARTISTAS deve ser usado cabo com alma de aço independente (AACI), ou alma de
aço formada por uma perna (AA);
O cérebro concebe, cria, inventa,
constrói e reconstrói modelos, mas é Para a substituição de um cabo de aço, deve ser usado o mesmo
às mãos que cabe dar corpo a essas diâmetro, resistência e construção do cabo original fornecido pelo
criações. Mãos hábeis que fabricante do equipamento, ou de um profissional qualificado;
materializam as obras concebidas
num majestoso monumento ou Se a carga for suportada por mais de uma linha de cabo, a tensão entre as
linhas deve estar equalizada;
através das teclas de um piano, das
cordas de um violino, numa tela ou
Os ganchos e manilhas devem atender
de outra qualquer forma, produzem obras de arte que inebriam as nossas às especificações do fabricante e não
almas, ou dão corpo a engenhos que facilitam as nossas vidas, permitem podem ser sobrecarregados. Se os
viajar no espaço, explorar os sítios mais recônditos do nosso corpo para ganchos forem do tipo giratório, eles
localizar e extirpar tumores ou corrigir deficiências orgânicas, ou devem girar livremente. Os ganchos
simplesmente criam equipamentos que nos proporcionam conforto e devem possuir travas de segurança, a
não ser em alguns usos específicos, onde
bem-estar. Através delas o homem torna-se cocriador.
a trava se torna impraticável ou
desnecessária. A trava deverá ser usada
ESTATÍSTICA
para evitar que os laços, correntes e
Estatística brasileira sobre acidentes envolvendo mãos, pulsos e outros acessórios escapem do gancho
quando fora de trabalho;
antebraços

Quando, em condições normais de trabalho houver possibilidade que o


Os números de acidentes do trabalho desde 2001 no Brasil assustam. Em cabo de elevação sofra batida ou atritos contra o equipamento, devem ser
8 anos, os acidentes do trabalho (típico, de trajeto e doença) aumentaram instalados protetores para se minimizar os danos ao cabo.
2,2 vezes. Incríveis 2071 acidentes diários em 2008 (932 acidentes
diariamente em 2001). Esse número pode se tornar mais assustador caso
fossem computados os incidentes, casos não classificados como acidentes
de trabalho, e casos com CAT não registrada.
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A Previdência Social, através de seu web site (www.mpas.gov.br),
disponibiliza os dados de acidentes de trabalho até o ano de 2008. Há
diversas planilhas disponibilizadas.E levando em consideração somente
os acidentes de 2007 e 2008, os números mostram números preocupantes
de acidentes nas mãos, pulso e antebraço (gráfico abaixo). Os acidentes
nessas regiões são de aproximadamente 30% sobre o número total de
acidentes.

A alma de fibra dá uma maior flexibilidade ao cabo de


aço, porém menor resistência à tração, enquanto a alma
de aço dá uma maior resistência à tração, porém menor
flexibilidade.

A especificação de um determinado tipo de cabo de aço - incluindo o


número de arames por perna, o número de pernas, e a torção - possui um
padrão normatizado. Este padrão foi criado para que seja possível a Investir em EPI’s apropriados é muito mais barato que os custos de
identificação de um cabo de aço. tratamento, afastamento e ausência do trabalhador para as empresas.
Mãos nos acidentes do trabalho.
Atualmente, existem 8 tipos de construção das pernas de um cabo de aço
(além de cordoalhas): 6x7, 6x19, 6x25, 6x36, 6x37, 6x41, 8x19 e 19x7. O Um quarto dos acidentes de trabalho no Brasil atingem principalmente
primeiro número indica a quantidade de pernas, e o segundo a os punhos e as mãos dos trabalhadores brasileiros. As máquinas
quantidade de arames que formam as pernas. Cada tipo é indicado para obsoletas ou sem segurança são as responsáveis pela maioria dos
um trabalho em específico, pois cada um deles possui vantagens e acidentes de trabalho ocorridos nas empresas.
desvantagens comparando-os uns contra os outros.

Recomendações

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direção que um relógio flui, e verá que é um cabo com torção à direita.
Em caso contrário, será um cabo de aço com torção à esquerda.

Existe ainda as formas de torções: regular e lang. No cabo de aço de


torção regular os arames que formam as pernas são torcidos em sentido
oposto à torção das pernas. Por consequência se tornam mais
manuseáveis e com boa resistência ao desgaste pela fricção das pernas
internas. Já o cabo de aço de torção lang os arames que formam as pernas
são torcidos no mesmo sentido da torção das pernas. Por consequência
são mais flexíveis e resistentes à abrasão. Porém o cabo de aço de torção
Lang estão mais sujeitos à amassamentos e distorções.

Tipos de almas e construção


Segundo dados da Previdência Social, as dez máquinas que mais causam
acidentes nessas regiões do corpo são:
Além das pernas do cabo de aço, que são formadas por arames torcidos,
existe a alma do cabo de aço, que é a parte central do cabo. Esta alma
1. Prensas mecânicas ou hidráulicas pode ser de fibra (natural ou sintética) chamada de AF quando de fibra
2. Serras circulares de madeira natural e de AFA para alma de fibra sintética, ou de aço (formada
3. Tupias para modelagem também por arames) chamada de AA (alma de aço constituída por uma
4. Desempenadeiras de modelagem perna) ou AACI (alma constituída por um outro cabo independente).
5. Injetoras de plástico
6. Guilhotinas de papel
7. Calandras e cilindros utilizados em padarias
8. Motosserras
9. Impressoras
10. Máquinas de cortar sisal

‘’É importante ainda ressaltar que a maior incidência dos acidentes e


traumas da mão atingem a população economicamente ativa e o
afastamento dessas pessoas de suas respectivas atividades, provoca um
sério impacto econômico-social’’ adverte Dr. Flávio Faloppa, da
Associação Brasileira de Cirurgia da Mão.

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CABO DE AÇO

Como praticamente toda


tecnologia moderna que
conhecemos, o cabo de aço dos
dias de hoje foi inventado pelos
alemães e teve seu "boom" na
época das grandes guerras
mundiais, pois houve a Segundo ele, além do trauma físico, outro problema a ser pensado é o
necessidade de prender as custo desse tipo de acidente. “Na maioria dos casos, os custos com
minas e bombas aquáticas ao acidentes englobam o atendimento médico e tratamento dos ferimentos,
indenização do acidentado, horas perdidas no trabalho e substituição do
fundo do mar. Mais de 28
funcionário. Tudo isso gera prejuízo para o governo, para a empresa,
milhões de metros de cabo de mas principalmente para o trabalhador acidentado, que terá seu ganho
aço foram usados para estes diminuído durante a recuperação e, em casos de acidentes mais graves,
fins. carregará as sequelas para o resto de suas vidas”.

Cabo de aço é um tipo de corda feita de vários arames de aço enrolados


em forma de hélice. Quando foi inventado, era comum a utilização de
ferro forjado na fabricação destes arames, porém nos dias de hoje o aço é
o material utilizado para a fabricação deste produto. Historicamente, o
cabo de aço evoluiu das correntes de aço, uma vez que as mesmas
apresentaram falhas para diversas utilizações.

A flexibilidade do cabo de aço faz com que ele se torne peça essencial
para a funcionalidade de guindastes e elevadores, assim como seu uso
em gruas, e principalmente em sistemas de elevação de cargas. Ajude a reduzir o número de acidentes de trabalho. Se você é
empregador, ofereça equipamentos de segurança a seus funcionários. Se
A torção do cabo de aço nada mais é do que o modo de dizer para qual você é empregado, exija seus direitos.
lado os arames foram torcidos na fabricação do cabo de aço. Esquerda,
ou direita. Para determinar a torção do cabo de aço, basta olhar o cabo de Um dos grandes problemas das empresas em geral são os riscos de cortes
uma certa distância e notar se os arames parecem estar sendo torcidos na nas operações. Um corte pode gerar uma infecção na pele; contaminação
por agente biológico; perda de movimentos em caso de ruptura de
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nervos; gastos extras com medicações e fisioterapia;problemas de SINAIS NA OPERAÇÃO COM GUINDASTES
cicatrização e hemorragias dependendo da profundidade do corte; e por
fim; afastamento do trabalho se necessário.

Independente do ramo de atividade, ou do porte da indústria, a maioria


delas tem problemas de risco de cortes. É possível diminuir os riscos com
alterações em processos e maquinários; metodologias de trabalhos; troca
de ferramentais; ou aplicando o correto EPI para minimização do risco.

Segurança no Trabalho é respeito ao trabalhador, à vida e à família.

CAPITULO 5
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domínio do rigger, responsável pela operação, assim como o plano de CAPITULO 2
carga;
- Não permitir que a carga passe por cima de pessoas;
- Não permitir içamento de carga junto com pessoas;
- Quando o terreno estiver mal aterrado, utilizar chapas nas patolas do ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR
guindaste, para uma maior estabilidade;
- O Rigger deve usar colete de cor verde para uma melhor identificação A APR consiste no estudo, durante a fase de concepção ou
do operador. desenvolvimento inicial de um novo sistema, com o fim de se determinar
Em casos de haver a necessidade de dois Riggers em uma manobra, os riscos que poderão estar presentes na fase operacional do mesmo.
apenas um poderá usar o colete de cor verde. Só haverá a necessidade de
dois Riggers com coletes de cor verde, quando a distância entre eles for Ex: Conta a mitologia grega que o Rei Minos, de Creta, mandou
grande. Ex.: Um na carreta e outro dentro da tubo via ou similar; aprisionar Dédalo e seu filho, Ícaro. Com o objetivo de escapar Dédalo
- Se a operação for interromper alguma via, deverá ser solicitada a idealizou fabricar asas com penas, linho e cera de abelhas. Antes de voar,
“autorização de interdição de vias”, pelo período necessário, junto a Dédalo advertiu seu filho: se voasse muito baixo, as ondas molhariam
REDUC; suas penas, se muito alto, o sol derreteria a cera. Essa advertência, uma
- Todos os envolvidos nas operações de movimentação de carga, deverão das primeiras análises de risco que poderíamos citar, define o que hoje
fazer uso dos equipamentos de proteção Individual (EPI’s) básico, isto é: chamaríamos APR.
uniforme completo, capacete com jugular, protetor auditivo, botina,
óculos de proteção e luvas; A APR é o levantamento técnico detalhado dos riscos potenciais de
- Antes do início da movimentação de carga, deve-se assegurar através acidentes presentes em um novo projeto, mudanças de estruturas,
de lista de verificação que o equipamento está em condição de uso; atividades gerais e específicas.
- O Rigger e o operador de guindaste devem estar portando seus
documentos válidos, autorizando-os a executarem a atividade. Para esse levantamento de dados, devemos sempre estar respondendo as
Durante a execução dos serviços devem ser utilizados sinais perguntas abaixo:
normalizados entre operadores, sinaleiro e responsável pela execução
dos serviços, a menos que seja utilizado sistema de comunicação sonora O que pode ocorrer de errado?
(telefone ou rádio). Quais são as causas básicas dos eventos indesejados?
Quais são as frequências de ocorrência dos acidentes?
Quais são as consequências?
Os riscos são toleráveis?

Características de APR:

A análise de riscos busca discutir o que pode dar errado. Na escola se


aprende como fazer a coisa certa

Não dispensa boas normas de projeto, adequados procedimentos de


operação e manutenção.
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Discute a possibilidade de desvios de projeto, operacionais ou Deve-se tomar as seguintes medidas, quanto ao aspecto de segurança,
manutenção transformarem-se em acidentes maiores. para movimentação de cargas:

Não tem caráter determinístico.


Não há uma resposta exata a uma pergunta.
Incertezas metodológicas, além das subjetivas.
Ainda assim auxilia no gerenciamento ambiental

Como fazer o diagrama de causa e efeito

1. Defina o problema a ser estudado e o que se deseja obter (o que


deve acontecer ou o que deve ser evitado).
2. Procure conhecer e entender o processo: observe, documente,
fale com pessoas envolvidas, leia.
3. Reúna um grupo para discutir o problema, apresente os fatos
conhecidos, incentive as pessoas a dar suas opiniões, faça um
“brainstorming” (chuva de ideias).
4. Organize as informações obtidas, estabeleça as causas principais,
secundárias, terciárias, etc. (hierarquia das causas), elimine
informações irrelevantes, monte o diagrama, confira, discuta Todas as operações devem ser realizadas, com o guindaste devidamente
com os envolvidos. aterrado à malha terra da obra;
5. Assinale os fatores mais importantes para obtenção do objetivo - A Área deve ser isolada com tela às pessoas estranhas;
visado (fatores chave, fatores de desempenho, fatores críticos). - A Área de ação do Guindaste deve ser isolada com tela na cor laranja
com 1,40m de altura. Esse isolamento deve ser feito ao redor do
Os diagramas de Causa e Efeito constituem uma base organizada para guindaste, deixando apenas uma passagem para o operador;
discussão das causas de um problema e ajudam a melhorar a - A movimentação de carga deverá ser o mais próximo do solo possível;
comunicação entre os setores e entre os participantes num grupo de - A carga deve ser guiada por duas cordas, e em casos especiais, quando
trabalho. houver transposição de tubo via ou equipamento em operação, utilizar
quatro cordas : duas cordas para cada lado do equipamento;
Para construir um diagrama de Causa e Efeito, recomendam-se os - Os trabalhos não deverão ser executados sob fortes condições de vento
seguintes passos: e chuva;
- O içamento deverá ser feito com a mesa de giro destravada;
1. Identificar o EFEITO (caso) em relação ao qual se decidiu - Não deixar peças soltas sobre a carga a ser içada;
pesquisar as causas em termos claros e precisos. O “efeito” pode - A tabela de carga deverá estar à disposição do operador dentro da
ser, por exemplo, o item de custo mais elevado. cabine e de

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· Guindastes: usados em pátios, construção pesada, portos e oficinas de 2. Estabelecer os objetivos e o tempo limite para as atividades de
manutenção. O veículo pode ser motorizado ou não. Opera cargas não “brainstorming” (discussão conjunta dos intervenientes na
paletizadas, versátil, alcança locais de difícil acesso mas apresenta a análise de caso).
desvantagem de exigir espaço e ser lento. 3. Desenhar, em local por todos visível, o esqueleto do diagrama,
referindo as fontes principais das causas a pesquisar .
· Plataformas de Carga e Descarga: utilizadas no recebimento e na 4. Escrever as subcausas no topo das setas em branco e em tantas
expedição de mercadorias, facilitando o trabalho. Geralmente são fixas. quantas forem as causas sugeridas pelos diversos membros do
grupo que está a estudar o caso.
· Mesas e Plataformas Hidráulicas: usadas basicamente na elevação da 5. Entre todas as causas sugeridas, selecionar uma para ser
carga geralmenteem conjugação com outro equipamento ou pessoa. estudada em profundidade. Efetuar sucessivamente o mesmo
tratamento a cada causa, eliminando aquelas que se revelarem
· AGV (Automatic Guided Vehicles): São utilizados desde 1950 podendo não responsáveis pelo efeito em estudo.
carregar até 100 toneladas. Os AGVs modernos são controlados por 6. Para a causa, ou causas, detectadas como responsáveis, serão
computador, possuindo microprocessadores e gerenciadores de sistema, depois estudados os “remédios” que conduzam à correção do
que podem até emitir ordens de transporte e recolher ou descarregar “efeito”.
cargas automaticamente. Existem diversos modelos, com os mais
variados tipos de sensores e até por radiofrequência. As desvantagens
deste sistema são o custo e manutenção elevados. DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA (DDS)

· Dispositivos para Movimentação de Barris: utilização limitada, mas


bastante útil para este tipo de material. Elimina a necessidade de
paletização.

Segurança nas Operações com Guindastes

Particular atenção será dispensada para estudos de interferência, tais


como: rede elétrica, arruamentos, sarjetas, galerias subterrâneas, etc. Para
o caso da rede elétrica, observar as seguintes distâncias mínimas
exigidas:
Voltagem (kV) Voltagem (kV)
Distância (m) Distância (m)
até 6 62
6 6 – 11 2
11 – 50 3 0
50 – 66 3 2
Objetivo
66 – 100 4 6
Criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na Empresa,
100 – 138 5 2
através da conscientização de todos os empregados.

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t) Nas movimentações de carga, deve ser utilizado um “cabo guia”, para
Onde é feito: evitar o balanço e guiar a carga durante o içamento;
Tem corno foco principal a realização de conversações de segurança nas
áreas operacionais, possibilitando melhor integração e o estabelecimento u) Ao término da movimentação de carga, o isolamento físico deverá ser
de um canal de comunicação ágil, transparente e sincero entre Chefias e recolhido imediatamente;
Subordinados.
v) As movimentações de cargas especiais, que necessitem de grandes
Quando é feito: áreas de isolamento, devem ser executadas em horário quando seja
Os DS são reuniões rápidas de aproximadamente 5 a 10 minutos possível garantir a ausência de pessoal nas áreas adjacentes.
realizadas diariamente no local de trabalho para discutir assuntos
relativos aos riscos e prevenção dos mesmos, bem como discutir Movimentação de Cargas Leves
acidentes e incidentes ocorridos.
Serão descritas a seguir, as sistemáticas mais adequadas de
Onde é feito: movimentações de cargas consideradas “leves”, visando prevenir danos
A responsabilidade pela execução da DDS é do Líder/Supervisor, e riscos aos materiais e também para o pessoal de operação.
registrando diariamente o tema da DDS com as assinaturas da equipe no
impresso padrão. Nessas operações podem ser empregados diversos tipos de
Como é feito: equipamentos como:
Em reuniões com o grupo de trabalho, escolhendo um dos temas e
fazendo a leitura em alta voz, procurando ser objetivo na explanação, ou · Carrinhos: São os equipamentos mais simples. Consistem em
conversando sobre outro tema específico. plataformas com rodas e um timão direcional. Possuem vantagens como
baixo custo, versatilidade, manutenção quase inexistente. Desvantagens:
Benefícios para os empregados: Capacidade de carga limitada, baixa velocidade e produção, exigem mão
• Valorização da Vida; de obra.
• Maior responsabilidade / comprometimento com a segurança;
• Estímulo à cultura de prevenção; · Palleteiras: Carrinhos com braços metálicos em forma de garfo e um
• Melhoria da comunicação interna; pistão hidráulico para a elevação da carga (pequena elevação). As
• Favorecer o gerenciamento do risco pelo empregado; palleteiras podem ser motorizadas ou
• Mudança de atitude / comportamento. não.

Benefícios para a empresa: · Empilhadeiras: podem ser elétricas ou de combustão interna (verificar
• Maior produtividade; ventilação). São usadas quando o peso e as distâncias são maiores (se
• Menor índice de acidentes de trabalho; comparadas com o carrinho) As mais comuns são as frontais de
• Menor custo com assistência médica; contrapeso. Vantagens: livre escolha do caminho, exige pouca largura
• Menor absenteísmo; dos corredores, segurança ao operário e à carga, diminui a mão de obra.
• Melhoria do clima de trabalho. Desvantagens: retornam quase sempre vazias, exige operador
especializado, exige paletização de cargas pequenas.

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CAPITULO 3
i) Somente iniciar a movimentação, após se assegurar que a carga está
bem amarrada;

j) Somente movimentar cargas, com a máquina adequadamente patolada ERGONOMIA


e aterrada;
É a área da ciência que estuda maneiras de
k) Não se deve movimentar a máquina, com cargas suspensas;
facilitar nossa relação com objetos e
máquinas. "Seu objetivo central é adaptar o
l) Sempre que necessário, uma equipe de segurança do trabalho
trabalho ao ser humano, evitando que
acompanhará as operações de levantamento de cargas, especialmente no
ocorra o contrário", diz o engenheiro e
içamento de peças pesadas;
doutor em ergonomia Laerte Idal Sznelwar,
da Universidade de São Paulo (USP). O
m) Os sinais convencionais serão feitos por uma única pessoa
naturalista polonês Wojciech Jastrzebowski foi a
devidamente treinada e identificada previamente pelo guindasteiro
primeira pessoa a usar o termo ergonomia - que em grego significa
(rigger);
"princípios do trabalho" - num texto chamado The Science of Work ("A
Ciência do Trabalho"), escrito em 1857. Um exemplo de aplicação dos
n) Os levantamentos de cargas pesadas devem ser evitados em dias de
princípios ergonômicos são os telefones com teclas. Os números não são
chuva e/ou ventos fortes;
dispostos por acaso em quatro fileiras com três botões cada. Antes de
esse formato ser lançado, foram testados modelos com teclados
o) O operador da máquina deve ter contato visual, com o sinaleiro. Caso
circulares, diagonais e horizontais com duas fileiras de botões. Venceu a
não seja possível, deve ser utilizado rádio para garantir a comunicação
configuração que os estudiosos perceberam ser a mais confortável para
entre ele e o sinaleiro;
os usuários.
p) Todos os levantamentos, que por sua natureza sejam demorados,
A ergonomia atual vai ainda mais longe e não fica só no desenho de
devem ser iniciados tão logo comecem os trabalhos do dia, de modo a
objetos: as telas dos caixas eletrônicos, por exemplo, são projetadas com
terminar antes de anoitecer;
ícones grandes e fáceis de localizar. Por causa da variedade de
aplicações, o trabalho em ergonomia é feito por vários profissionais,
q) Ninguém deve subir na carga em levantamento, permanecer ou
como engenheiros, arquitetos, médicos, fisioterapeutas e psicólogos. Nos
transitar sob a mesma;
últimos anos, os estudos nessa área ganharam destaque na criação de
objetos que diminuam os riscos de lesões por esforços repetitivos, as
r) Todo serviço de movimentação e levantamento de cargas deverá
famosas LER, que atacam, por exemplo, quem vive sentado diante do
conter uma Programação de Trabalho, fornecida pela Coordenação de
computador a maior parte do dia.
SMS;
Benefícios da Ergonomia
s) As movimentações de carga devem ser feitas precedidas da APR e da
PT;
• Diminuição do risco de lesão

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• Aumento da produtividade Ponte rolante dupla-viga
• Diminuiu erros / retrabalho
• Aumento da eficiência A ponte rolante é constituída por duas cabeceiras, duas vigas e um ou
• Diminuiu dias de trabalho perdidos dois carros trolley que sustentam a(s) talha(s). O carro trolley corre em
• Diminuição do volume de negócios trilhos que são fixados na parte superior da viga da ponte rolante.
• O moral melhorou
SEGURANÇA NA MOVIMENTAÇÃO
Por que focar-se em ergonomia?
Nas Operações de Levantamento de Cargas, Devem ser Observados os
Antes da REVOLUÇÃO INDUSTRIAL as pessoas eram mais ativas, Seguintes Pontos:
porque viviam constantemente se movimentando no trabalho,na escola,
em família e nas horas de lazer. a) Estudo criterioso de levantamento constituído de desenhos com as
características da máquina, da carga a ser levantada e dos estaiamentos
O Avanço Tecnológico quando necessário;

b) Os guindastes só poderão ser operados por pessoal treinado,


As empresas, para manter uma situação mais competitiva no mundo habilitado e devidamente autorizados;
globalizado, intensificaram a pressão organizacional, o tempo de jornada
de trabalho e o nível de exigências sobre os trabalhadores, de modo que c) Periodicamente será realizada rigorosa manutenção dos guindastes,
o corpo do trabalhador passou a sofrer maiores sobrecargas, físicas e dispensando-se especial atenção aos freios, mecanismo de direção, cabos
mentais, considerados importantes fatores de risco para as disfunções de tração e dispositivos de segurança;
orgânicas, principalmente, se somadas a um estilo de vida considerado
d) Periodicamente os cabos de aço em serviço devem ser inspecionados,
sedentário, trazendo graves consequências para a saúde e grandes
a fim de que sua substituição seja determinada antes de apresentarem
prejuízos socioeconômicos aos trabalhadores e empresas. perigo de ruptura;

e) Sempre que necessário os cabos de aço serão revestidos, para melhor


proteção do equipamento que estiver sendo içado;

f) A condição do terreno definirá, em função das máquinas, a utilização


ou não de "mats". Por tanto, o Contratada deverá contar com
informações fornecidas pela contratante, que habilitem tais estudos;

g) Toda área de operação deverá ser isolada e devidamente sinalizada;

h) A operação de levantamento será dirigida por elemento responsável,


auxiliado por pessoal devidamente treinado;
Atualmente, os maiores números de funcionários afastados beneficiários
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PONTES ROLANTES da Previdência Social são por patologias relacionadas ao sistema
musculoesquelético e tecido conjuntivo (lombalgias,tendinites, etc.),
Trata-se de um par de trilhos ferroviários, normalmente fixados nas tendo como fator contributivo ou causal condições inadequadas em
vigas laterais do edifício, que servem como caminho para o ergonomia.
deslocamento longitudinal da Ponte Rolante. Esse par de trilhos é
posicionado abaixo das rodas da cabeceira e deve ser cuidadosamente
calculado para resistir aos esforços existentes no trabalho deste
equipamento.

Tipos de Pontes Rolantes

Ponte rolante apoiada

A viga da ponte rolante corre por cima dos trilhos do caminho de


rolamento. Estes trilhos são sustentados pelas colunas de concreto do
prédio ou, no caso do projeto do prédio não ter previsto a instalação de
uma ponte rolante, colunas de aço especialmente fabricadas para a
estrutura do caminho.

Ponte rolante suspensa

A viga da ponte rolante corre por baixo dos trilhos das vigas do caminho
de rolamentos.Estes trilhos são sustentados pelas colunas de concreto do
prédio ou, no caso do projeto do prédio não ter previsto a instalação de
uma ponte rolante, colunas de aço especialmente fabricadas para a
estrutura do caminho.

Ponte rolante une-viga

A ponte rolante é constituída por duas cabeceiras, uma única viga e um


ou dois carros trolley que sustentam a(s) talha(s). O carro trolley corre na
aba inferior da viga da ponte rolante.

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CAPITULO 4 a) Verificar se as caixas, garfos e demais acessórios são apropriados e se
estão em bom estado, antes de iniciar a operação;

TIPOS DE GUINDASTES UTILIZADO NA MOVIMENTAÇÃO DE b) Certificar-se de que as cargas estão em bom estado, antes de iniciar a
CARGA operação;

c) Certificar-se de que as cargas estão perfeitamente equilibradas,


Guindaste móvel
amarradas e calçadas sobre os suportes, para evitar qualquer risco de
escorregamento e queda;
O tipo mais básico de guindaste móvel consiste de um guindaste com
lança telescópica montada em uma plataforma móvel - seja no transporte
d) Avançar totalmente o garfo por de baixo da carga, levantá-la
rodoviário, ferroviário ou por água.
ligeiramente e inclinar imediatamente a torre de elevação para trás;
Guindaste telescópico
e) Quando for depositada a carga sobre uma pilha, elevá-la até a altura
necessária, avançar lentamente a empilhadeira até que a carga se
encontre em cima (na projeção) do local de empilhamento, frear a
máquina e depositar lentamente a carga, valendo-se, quando necessário,
da inclinação da torre para frente;

f) Todo e qualquer material empilhado deve obedecer a um tratamento


com calços
adequados ao tipo de material;

g) Durante a operação, impedir a passagem ou permanência de pessoas


sob a carga.
Guindaste telescópico tem uma lança (boom) que consiste em uma série
Manter a área em serviço isolada com cones ou fita zebrada.
de tubos montados um dentro do outro. Um mecanismo hidráulico ou
outro mecanismo de força estende ou retrai os tubos para aumentar ou
h) A utilização simultânea de duas empilhadeiras para transporte de
diminuir o comprimento total da lança. Estes tipos de lanças são
cargas pesadas ou
frequentemente utilizados para projetos de construção a curto prazo,
de grande extensão. É uma manobra perigosa, exigindo, por isso,
instalar outdoors, trabalhos de resgate, levantamento de barcos dentro e
precauções particulares. Esta manobra só pode ser efetuada
fora da água, entre outros.
excepcionalmente e na presença do responsável pelo serviço de
empilhadeiras, e conforme análise de risco.
A compacidade relativa das lanças telescópicas faz delas adaptáveis a
muitas aplicações móveis.

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- Baixar o garfo sobre o piso; Observe que, enquanto guindastes telescópicos não são automaticamente
- Manter imóvel a empilhadeira, mediante freio de estacionamento ou guindastes móveis, muitos deles são. Estes guindastes são
outros recursos disponíveis; frequentemente montados sobre caminhões (Truck-mounted crane).
- Desligar o motor e retirar a chave de contato;
- Informar ao pessoal de manutenção a ocorrência de qualquer defeito ou Guindaste Articulado
comportamento anormal da empilhadeira. (loader crane or knuckle-boom crane or articulating crane)

g) Jamais usar o equipamento para transportar ou guindar pessoas.

Um guindaste articulado é um braço articulado hidráulico montado


sobre um caminhão ou trailer, e é usado para carga / descarga de um
Para o Carregamento, Seguir as Orientações: veículo. As numerosas articulações (juntas) podem ser dobradas em um
pequeno espaço quando o guindaste não estiver em uso. Uma ou mais
a) A carga prevista para a empilhadeira não pode ser excedida em das juntas pode ser telescópicas. Muitas vezes, o guindaste terá um grau
hipótese alguma; de automação e será capaz de descarregar ou arrumar-se sem instrução
de um operador.
b) As indicações inscritas na placa de carregamento na empilhadeira
devem ser obedecidas, não se podendo movimentar uma carga sem se Diferentemente da maioria dos guindastes, o operador deve
conhecer à distância entre o centro desta carga e a face dianteira do garfo. movimentar-se ao redor do veículo para ser capaz de ver a carga.
A capacidade de carga de uma empilhadeira diminui quando esta Guindastes modernos podem ser equipados com um sistema de controle
distância aumenta; portátil por cabo ou rádio para completar as alavancas de controle
hidráulico do guindaste.
c) O valor do contrapeso não pode ser aumentado, seja adicionando-se
um peso extra ou fazendo-se subir pessoas na parte traseira da máquina.
Esta prática é expressamente proibida;

Para uma Movimentação Eficiente e Segura de Cargas, o Operador


Deve:

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Opere o guincho a menos que você tenha entendido o sinal
Truck-mounted crane recebido;
(Guindaste montado sobre caminhão)
EMPILHADEIRA

As Condições Mínimas de Segurança são:

a)Efetuar com as empilhadeiras somente os serviços autorizados pela


supervisão;

Um guindaste montado sobre um caminhão de transporte oferece a b) Todos os controles da máquina devem ser testados antes do início dos
mobilidade para este tipo de guindaste. trabalhos, a fim de se evitarem falhas durante a operação, através da
Inspeção de veículos,
Geralmente, essas máquinas são capazes de viajar em autoestradas, máquinas e equipamentos.
eliminando a necessidade de equipamentos especiais para transportar o
guindaste. Ao trabalhar no canteiro de obras, estabilizadores são c) Antes de cada jornada de trabalho, o operador deve verificar:
estendidos horizontalmente a partir do chassi, em seguida, verticalmente - Os níveis de óleo, de combustível e de água na bateria e no radiador;
para nivelar e estabilizar o guindaste enquanto está parado e içando. - Se há algum vazamento;
Muitos têm capacidade de slow-travelling, (andar a poucos quilômetros - O estado dos suportes, garfos, cabos de aço, correntes, etc.;
por hora), enquanto que suspende a carga. - Se os freios e dispositivos de frenagem estão em bom estado;
Tem que tomar bastante cuidado para não balançar a carga para os lados - Se a empilhadeira está devidamente lubrificada;
enquanto em movimento. - A existência do extintor de incêndio da empilhadeira e sua condição de
uso.
A maioria dos guindastes deste tipo também tem contrapesos de
movimento para a estabilização além do previsto pela retranca. Cargas d) Durante a operação, o operador deve permanecer em posição correta
suspensa diretamente atrás é a mais estável, já que a maioria do peso do no assento
guindaste atua como um contrapeso. Gráficos de fábrica calculado são próprio da empilhadeira pronto para atender a qualquer manobra que
usados por operadores de guindaste para determinar a carga máxima de seja solicitada;
segurança para o trabalho (out riggered) quando fixo bem como cargas e
velocidade de viagem. e) Em caso de paradas longas durante o serviço, deve-se desligar o motor
da
Guindastes variam em capacidade de elevação de aproximadamente 14,5 empilhadeira, desde que não haja carga suspensa;
toneladas (12,9 toneladas de comprimento; 13,2 t) para cerca de 1.300
toneladas curtas (1.161 toneladas longas; 1.179 t). f) Ao terminar os trabalhos, antes de abandonar a empilhadeira, o
operador deve:
- Colocá-la em estacionamento próprio e/ou em local onde não obstrua a
passagem de máquinas ou de pedestres;
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variando-a cada parte individualmente, reduzindo assim os efeitos da
dinâmica ao mar. Rough terrain crane
(Guindaste de terreno acidentado)

GUINCHO

Guincho pneumático/operações de guindastes

Um guincho que funciona com ar comprimido;


Move cargas muito pesadas;
Encontrado em vários locais em uma plataforma de perfuração;
Em alguns casos pode ser usado para levantamento de pessoas; Um guindaste montado sobre um chassi com quatro pneus de borracha
Como com qualquer ferramenta ou equipamento: Antes de que é projetado para operações de pick-and-carry (pegar e carregar) e
operar, inspecione! para fora da estrada, aplicações de "terreno áspero". Estabilizadores são
usados para nivelar e estabilizar o guindaste para içar.
Pontos de Inspeção:
Estes guindastes telescópicos são máquinas monomotoras, com o mesmo
Capacidade do guincho (placa de dados) ; motor impulsionando as rodas e o guindaste, semelhante a um guindaste
Montagem; sobre caminhão. Em um guindaste do terreno áspero (Rough terrain
Prendedor ou parafusos; crane), o motor é normalmente montada no chassi e não no superior,
Vazamento de óleo; como acontece com guindaste sobre caminhão.
Condições de operação e quebra;
Controles (alavanca do estrangulador) e rotação do tambor ; All terrain crane
Cabos e ajuste de extremidades; (AT - guindaste de todo tipo de terreno)

Cuidado:
All terrain crane é um tipo de guindaste
Nunca opere um guincho pneumático sem as proteções; com equipamentos necessários para viajar
Fique de frente para o guincho pneumático em operação; velocidade das vias públicas e em terrenos
Engate em horseplay; acidentados no local de trabalho utilizando
Permita a si mesmo ficar distraído; todas as rodas e direção de caranguejo(crab
Deixe o guincho pneumático sem atenção com uma carga steering). AT combina a movimentação do
suspensa; guindaste montado sobre caminhão e a
Deixe a carga suspensa; manobrabilidade do guindaste de terreno
Deslize o cabo através da sua mão; acidentado (Rough terrain crane).
Exceda a capacidade avaliada;

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move em uma direção ao longo de um ou dois feixes fixos, geralmente
AT têm de 2-9 eixos e são projetados para elevação de cargas de até 1.200 montados ao longo de paredes laterais ou em colunas elevadas na área
toneladas. de montagem da fábrica. Alguns desses guindastes podem erguer cargas
muito pesadas.
Guindaste Treliçado
Pedestal Box Boom E Knuckle Boom
(lança treliçada ao invés de lança telescópica)

• Sobre caminhão (Truck crane)

O guindaste hidráulico Box Boom e Knuckle Boom, foi projetado para


içar cargas em unidades offshore com ênfase na simplicidade e
facilidade de operação, facilidade de manutenção e alto nível de
segurança.

O guindaste Box Boom (Lança Tipo Caixa) recebeu seu nome, devido a
construção de sua Lança.Tanto a Box quanto a Nuckle Boom, são
Lanças são feitas em aço de alta resistência, onde devido sua construção
dobrada tipo caixa e uma solda de selagem previnem a estrutura de
ferrugem interna e corrosão.
• Sobre esteiras (Crawler Crane)
Estes dois tipos de guindastes diferenciam-se pela variação do raio de
operação, onde o Box Boom trabalha com uma lança fixa e o Knucle
Boom possuindo sua lança bipartida (lança principal e Jib) trabalha
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ser montado sem ajuda externa, ou pode crescer junto com o edifício ou a
estrutura que estão construindo.

Guindaste Pórtico ou Guindaste de container


(gantry crane or container crane)

• Crawler Crane (Guindaste sobre esteira)


Um guindaste de pórtico tem um guindaste e uma casa de máquinas
fixas ou em um carrinho (trolley) que corre horizontalmente ao longo dos
trilhos, geralmente instalados em um único feixe (monoviga) ou duas
vigas (viga-dupla). O quadro do guindaste é apoiado em um sistema de
pórtico com vigas e rodas que correm no trilho do pórtico, geralmente
perpendicular à direção de viagem do carrinho (trolley).
Estes guindastes existem em todos os tamanhos e alguns podem
movimentar cargas muito pesadas (exemplo: capacidade máxima de
içamento de 1000 t), particularmente os exemplos extremamente
grandes usados em estaleiros, instalações industriais e carga e descarga
de containers.

Guindaste Aéreo Um guindaste sobre esteira é um guindaste montado sobre um chassi


(overhead crane) com um conjunto de faixas (também chamados de esteira) que
proporcionam estabilidade e mobilidade.

Guindastes de esteira variam em capacidade de elevação de cerca de 40 a


3.500 toneladas.

Guindastes de esteira têm vantagens e desvantagens, dependendo da sua


utilização. Sua principal vantagem é que eles podem se movimentar no
local e realizar cada movimento com pouco set-up (ajustes), uma vez que
Também conhecido como “guindaste suspenso”, é uma ponte rolante o guindaste está estável em suas trilhas, sem retranca. Além disso, ele é
que funciona muito semelhante a um guindaste de pórtico, mas ao invés capaz de viajar com a carga.
do movimento do guindaste inteiro, apenas o guincho e o carrinho se
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A principal desvantagem é que eles são muito pesados e não pode ser O operador de guindaste ou se senta em uma cabine no alto da torre, ou
facilmente transportado de um local de trabalho para outro, sem controla o guindaste por controle remoto via rádio a partir do solo. No
despesas significativas. Normalmente, um guindaste de esteira de primeiro caso, a cabine do operador é mais usualmente localizada na
grande porte deve ser desmontado e movido por caminhões, vagões parte superior da torre anexa turntable (parte que gira), mas pode ser
ferroviários ou navios à sua localização próxima. montado sobre o braço, ou parcialmente dentro da torre. O gancho de
elevação é operado pelo operador de guindaste usando motores elétricos
Guindaste Torre para manipular os cabos de corda de aço (wire rope cables) através de
um sistema de roldanas. O gancho está localizado no braço longo
(Tower Crane) horizontal para levantar a carga, que contém também o seu motor.

Para que seja pego e soltado a carga, o operador trabalha geralmente em


conjunto com um agente regulador – que sinaliza (conhecido como
Guindastes de torre são uma forma 'dogger', 'rigger' ou 'Swamper'). Eles estão geralmente em contato via
moderna de equilíbrio do guindaste, que rádio, e sempre usam sinais de mão. O rigger ou Dogger dirige o
consistem das mesmas partes básicas. Fixo cronograma de elevações para o guindaste, e é responsável pela
ao solo em uma laje de concreto (e às vezes segurança do equipamento e das cargas.
ligadas aos lados de estruturas).
Um guindaste de torre é geralmente montado por um guindaste
Guindastes de torre muitas vezes dão a telescópico com lança de grande alcance.
melhor combinação de altura e capacidade
de elevação e são utilizados na construção Guindaste Torre de automontagem
de edifícios altos.

A base é anexada ao mastro que dá ao


guindaste sua altura. Além disso, o mastro
é conectado à unidade de giro
(engrenagem e motor) que permite que o
guindaste rode.

No topo da unidade de giro há três partes principais que são: a lança


horizontal longa (braço de trabalho), menor contralança e a cabine do
operador.
A lança horizontal longa é a parte do guindaste que transporta a carga.
A contralança carrega um contrapeso, geralmente de blocos de concreto,
enquanto o braço de trabalho suspende a carga do e para o centro do
guindaste torre. Um tipo de guindaste torre que são levantados do chão com macacos
hidráulicos, permitindo que a próxima seção da torre, seja inserida no
nível do solo ou levantada pelo próprio guindaste em si. Podem assim

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transportadora e o método como esta actua, assim como aço, o mesmo deverá ser retirado do serviço ou submetido a uma
com as capacidades tecnológicas da mesma. inspeção periódica.

• Conexão: A ligação entre os diferentes elos da cadeia de


abastecimento deve ser clara e eficiente. Situações
imprevistas, variações e problemas, fora do planeado,
devem sofrer intervenção de imediato. Alterações nos
produtos ou condições atmosféricas imprevistas devem ser
comunicadas a todos os envolvidos no transporte

Inspeção periódica
SINALIZAÇÃO NO TRANSPORTE
CLASSES DE RISCO a) A frequência das inspeções
deve ser determinada por uma
pessoa qualificada e deve estar
CLASSE SUBSTÂNCIAS OU ARTIGOS
baseada em fatores tais como: a
Explosivos
expectativa de vida do cabo
1 determinada pela experiência
anterior ou em instalações
2 Gases inflamáveis, gases não-inflamáveis e não-tóxicos e gases
similares; agressividade do meio
tóxicos
ambiente; relação entre a carga
usual de trabalho e a capacidade
3 Líquidos inflamáveis
máxima do equipamento,
frequência de operações e exposição a trancos. As inspeções não
4 Sólidos inflamáveis, substâncias auto-reagentes e explosivos precisam necessariamente ser realizadas em intervalos iguais, e devem
sólidos insensibilizados,
ser mais frequentes quando se aproxima o final da vida útil do cabo de
substâncias sujeitas a combustão espontânea e substâncias que, em
contato com água, aço.
emitem gases inflamáveis
b) As inspeções periódicas devem ser realizadas por uma pessoa
5 Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos qualificada. Esta inspeção deve abranger o comprimento total do cabo de
aço. Os arames externos das pernas devem estar visíveis ao inspetor
Substâncias tóxicas e substâncias infectantes durante a inspeção. Qualquer dano no cabo que resulte em perda
6
significativa da resistência original, deverá ser registrado e considerado
Material radioativo
risco, implicando na continuidade do uso do cabo, tais como:
7

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•Todos os itens listados em inspeção amortecimento e absorvente e trancas seguras, farão com
frequente; que o material não se desloque durante o transporte.
• Corrosão acentuada ou arames
rompidos junto aos terminais; • Documentação: Deve-se ter tudo documentado.
• Terminais mal instalados, Documentos com os detalhes do conteúdo e características
desgastados, tortos, trincados ou
do material a ser transportado facilita todo o processo na
com corrosão acentuada;
cadeia logística.
• Redução do diâmetro do cabo
abaixo do seu diâmetro nominal,
devido à deterioração da alma, • Marcação e identificação: Todos os embarques devem ser
corrosão interna / externa ou marcados e identificados. Os envolvidos no transporte e
desgaste dos arames externos; Para movimentação dos materiais perigosos devem ter
cabos das classes 6x7, 6x19 e 6x36, é condições de identificar com clareza o tipo de material com
recomendada uma redução que actuam e os riscos aos quais estão expostos. A
máxima conforme a tabela abaixo: informação suplementar ou as marcações devem ser
retiradas de forma a não causar confusões.
c) Devem ser tomados cuidados especiais para se inspecionar trechos do
cabo de aço que possam sofrer deterioração muito rápida, conforme:
• Treino: Há que investir no treino das actividades
específicas de cada operador, antes do manuseamento de
• Trechos em contato com roletes de apoio, polias equalizadoras
cargas perigosas. Este treino, pode ser conseguido através
ou outras polias onde o percurso do cabo é limitado;
• Trechos do cabo junto ou próximo aos terminais onde possam
de seminários sobre as regras de manuseamento de cargas
aparecer arames oxidados ou rompidos; perigosas.
• Trechos sujeitos a flexões alternadas;
• Trechos do cabo que normalmente ficam escondidos durante a • Alterações: Mudanças nas leis, propriedades dos materiais
inspeção visual, tais como as partes que ficam sobre as polias. ou condições ambientais, são inevitáveis. Associando-se
isto às alterações de operação e fornecimento por parte das
Obs.: Para que se possa obter dados para decidir o momento adequado transportadoras e fornecedores, é fundamental que o
da substituição de um cabo de aço, deve ser mantido um registro de cenário seja permanentemente monitorizado e tomadas
todas as inspeções periódicas realizadas. Neste registro deverão constar acções preventivas e correctivas em caso de necessidade.
os pontos de deterioração listados anteriormente.
• Transportadora: Algumas transportadoras possuem
requerimentos específicos e/ou limitações quanto ao
transporte de materiais perigosos. Antes de se dar o
transporte, deve-se estar familiarizado com a

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CAPITULO 7

SEGURANÇA NO TRANSPORTE DE CARGAS


PERIGOSAS

Com vista à optimização da segurança na movimentação de


cargas perigosas, devemos ter em conta os seguintes aspectos:

• Classificação do material antes de o transportar: Conhecer


o material que está a ser transportado é crucial. Saber quais
as suas propriedades físicas, vulnerabilidades e riscos
associados ao seu transporte. Estas informações devem ser
guardadas de forma a permitir o rápido acesso da equipa
da cadeia de abastecimento às mesmas, em caso de CINTAS DE NYLON
necessidade.
Conhecidas, também como cintas
• Ambiente de distribuição: As circunstâncias e a zona por sintéticas. Tem por objetivo a
onde o transporte será realizado envolvem cuidados e elevação ou amarração de cargas
prevenção de riscos adicionais, que devem ser tomados em de forma a não prejudicas por
conta na preparação do transporte. atrito como ocorrem com os cabos
de aço. Tem por vantagem,
• Regulamentação: O transporte de produtos perigosos igualmente, a facilidade de
pode envolver a necessidade de requerimentos especiais, manuseio e estocagem.
podendo o regulamento mudar consoante a localidade.
Conhecer e cumprir a regulamentação não só ajuda na OBS: As cintas, devido a sua flexibilidade, não devem ser utilizadas para
prevenção de riscos como evita severas multas. levantar cargas quentes, com cantos vivas ou ângulos agudos, sem uma
proteção adequada nos pontos de contato, como: POLIURETANO e
• Embalagem: Uma embalagem apropriada é essencial para COURO.
o transporte seguro de uma mercadoria perigosa.
Embalagens rachadas ou danificadas põem em risco não só
quem as transporta como o meio ambiente envolvente. A
utilização de recipientes apropriados, material de

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Seguir os procedimentos à risca.
Trabalho sem acidente é possível, nada justifica o acidente.

CESTAS DE TRANSBORDO

Não coloque materiais soltos dentro de cestas. Após o içamento da cesta,


é proibido colocar as mãos na mesma em qualquer hipótese, mesmo para
fazer arrumações ou para acomodar outros materiais. É proibido guindar
pessoas dentro de cestas ou montadas em suas bordas. Quando for
arrumar á cesta ter cuidado para que a mesma não fique em falso, pois o
risco de acidente e grande, principalmente com os pés.
Supervisão contínua: As cintas sintéticas devem passar por uma
auditoria ou inspeção pelo menos uma vez por mês. Com isto elas são
correspondentes às condições de aplicação e às condições operacionais
conforme necessidade e devem ser supervisionadas nesse meio tempo,
para que as cintas sintéticas danificadas sejam excluídas da utilização.

Armazenamento: As cintas sintéticas devem ser armazenadas em


recintos secos, com temperaturas não muito altas e protegidas dos raios
solares e de danificações mecânicas. Elas não podem secar ou ficar perto
fontes de calor.

Limpeza: Se as cintas sintéticas que entrarem em contato com ácidos ou


soluções alcalinas, devem ser lavadas com água ou neutralizadas de
outra forma, antes do armazenamento.

Manutenção: Consertos em cintas sintéticas só podem ser efetuados pelo


fabricante. Só é possível consertar aquelas cintas cuja indicação do
fabricante, capacidade de carga e material são previstos na etiqueta.

Em caso de mercadorias entrelaçadas, isto é, se as cintas sintéticas


durante um transporte longo e/ou armazenamento mais longo ficarem
entrelaçadas com a unidade de carga (processo Pré-Sling), se elas não

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CAIXAS METALICAS conterem terminais metálicos, podem ser submetidas a um esforço 1,6
vezes a capacidade de tração nominal mencionada na etiqueta.
Os ferimentos mais comuns que as pessoas sofrem quando trabalham de
modo errado com caixas metálicas são:
Observações:
Esmagamentos de dedos e mãos;
Não se pode dar nós em cintas de movimentação. As cintas de
Fraturas;
movimentação não podem ser arrastadas por cantos vivos ou superfícies
Amputações;
ásperas. As cargas não devem ficar depositadas sobre as cintas, se
houver o perigo de que estas sejam danificadas.
Para movimentar caixas metálicas,
usar eslingas com capacidade As cintas de movimentação devem ser sustentadas de tal forma, que a
adequada com pernas de carga fique bem equilibrada. Se a carga for tão comprimida que seja
comprimento, no mínimo, igual à necessária a utilização de várias cintas, então devem ser utilizados
maior dimensão da caixa. Deverá travessões ou outros dispositivos, para que as cintas fiquem suspensas
ser usado guindaste, ponte rolante verticalmente e a carga fique distribuída uniformemente nas cintas de
movimentação.
ou talha.

Para abrir e fechar tampas de LINGADAS


caixas metálicas, usar cinta, que
deve ser amarrada pelo menos duas alças na tampa. Para abrir a tampa,
posicionar a caixa metálica longe de anteparas e obstáculos para permitir
sua completa abertura.
Içar preferencialmente com guindaste, talha, ponte rolante ou girafa.
Abrir a tampa em ângulo maior que 90° e travar na posição aberta,
evitando o retorno ou queda da mesma. Não posicionar partes do corpo
entre a tampa e a borda da caixa durante a abertura ou fechamento. Não
utilizar cordas na abertura, amarração ou fechamento de tampas nas
mesmas.

Não escorar ou abrir tampas de caixas metálicas com madeiras, escoras,


canos, tubos, cantoneiras etc. Usar as travas da tampa das mesmas, cabos
de aço ou correntes para manter a mesma travada na posição aberta.
Diferentes amarras utilizando eslingas
Um bom trabalho, sem acidentes, depende de:
Dizer NÃO ao improviso.
Planejar bem a movimentação da carga.
Escolher corretamente os acessórios.
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PERFIS

Linga com vários ramais

Deve-se escolher ramais suficientemente compridos para limitar o


ângulo. Os perfis devem ser transportados em feixes cintados com fitas metálicas
Cuidado, ao posicionar os ganchos <<Bicos em direção ao céu ou e paletizados dentro de cestas metálicas abertas. As quinas vivas de
fora>>, eles aguentarão mais a tração. todos os perfis devem ser protegidas. Antes de se soltar perfis das
eslingas ou amarras, deve-se assegurar de que estejam seguramente
Observação: A lingada com quatro ramais deve ser considerada como apoiados, evitando-se que se movimentem. Ao manusear feixes de perfis,
não colocar os dedos entre os mesmos, devido ao risco de esmagamento
uma lingada com dois ramais: o mais frequente é que dois ramais
e amputação. A movimentação de perfis com uso de eslingas, seja por
opostos suportam a maior parte da carga. Para a avaliação dos esforços, unidade ou em feixes, deve ser feita com cuidados adicionais para evitar
tem que considerar o ângulo formado pelos dois ramais opostos mais deslocamentos.
afastados.
Em toda movimentação de perfis, devem ser dadas pelo menos duas
voltas em cintas de nylon ou eslingas nas extremidades dos perfis para
que tenha enforcamento dos mesmos, evitando deslocamentos. Quando
armazenados, os perfis devem ser calçados para evitar que desmoronem
especialmente nas instalações flutuantes. Os perfis estaleirados devem se
apoiar lateralmente em fueiros. Ao andar próximo a estaleiros de perfis,
cuidado para não esbarrar nas extremidades dos mesmos. Quando
estaleirados em pilhas, os perfis deverão ser calçados. Nunca erga perfis
pelo meio, mas sempre pelas extremidades.
Lingadas de duas e quatro pernas

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ou caixas de madeira. Os flanges devem ser firmemente fixados no TERMINAIS DE CABO – SOQUETE PRENSADO
interior das caixas ou cestas de transporte.

Nunca use ganchos para movimentar flanges. Utilize cintas ou manilhas.


É proibido o empilhamento de flanges
sem contenção lateral. Nunca tente
arrumar uma pilha de flanges instáveis
com as mãos. Os flanges podem cair e
imprensar suas mãos. Antes de se soltar o
flange da eslinga, deve-se assegurar de
que esteja firmemente apoiado, evitando-
se que se desloque e caia.
RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVO ÀS
LINGAS
TUBOS E SPOOLS
Relativos em lingas em geral
Antes de se soltar tubos ou spools das
eslingas ou amarras, deve-se assegurar de Não deixa-las pendentes no gancho de levantamento.
que estejam firmemente apoiados,
Nunca cruzar duas lingas no gancho de levantamento. O esforço no
evitando-se que se desloquem. Amarrados
ramal de baixo corre o risco de provocar ou o rompimento ou a
de tubos de 6 5/8 à 20¨ , de 3 ½ e 4 ½¨ de deterioração que obrigará a descartar.
perfuração, devem ser cunhados e cintados
com fitas de aço. Os tubos de produção de 3 As lingas sempre devem ser colocadas a fundo de assento do gancho e
½ à 4 ½¨ de produção, somente cintados. Ao não no bico. (Risco de deformação do bico ou de desengate da linga no
manusear amarrados de tubos ou spools, não colocar os dedos entre os decorrer da manobra).
mesmos, devido ao risco de esmagamento e amputação.
Nunca enganchar um elo de corrente no bico de um gancho.

Os cabos, correntes e cordas devem ficar no fundo do assento dos


ganchos.

CABO GUIA E AMARRAS

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Cabos guias são cabos que dão assistência na movimentação de carga,
elas ajudam à: controlar, guiar e tirar o balanço da carga. A amarra
utilizada para amarrar os cabos guias nos containers e skids é chamado
de Laís de Guia. O cabo guia é colocado na diagonal nos containers e
cestas e paralelamente em skids menores.

Os cabos guia não tem tamanha especifico, mas tem que ser grande o
suficiente para poder guiar a carga de uma distancia segura.

Nó de Barqueiro

Também conhecido por nó de Porco ou Volta de Fiel, este nó pode ser


Observar condições de vento na movimentação de chapas com
feito na mão dando com a corda duas voltas redondas que, depois de
equipamentos de guindar, pois as mesmas ficam instáveis. Nunca ponha
sobrepostas, se vão encapelar no tronco, ou feito diretamente no tronco
as mãos entre as chapas armazenadas ou em movimento, pois elas
dando duas voltas redondas em volta do tronco de modo a que o chicote
podem ceder e imprensar suas mãos. Chapas finas possuem cantos
passa por cima na primeira e por baixo na segunda, ficando trilhado.
afiadas que podem cortar a pele. Cuidado ao movimentar estas peças.
Este nó serve para amarrar um cabo ou uma espia a um suporte fixo.

É proibido arrastar chapas no chão. Nunca suspenda chapa sozinho. Peça


auxílio de um colega. Ao deitar a chapa no chão, cuidado para não pôr as
mãos ou seus pés sob a mesma. Sempre armazene chapas em áreas
cobertas, pois as próprias se deterioram ao tempo e prendem-se umas às
outras, dificultando seu manuseio. Chapas devem ser armazenadas
separadamente por espessura e tamanho, na posição vertical em
cavaletes feitos com tubos em “U” com apoio no mínimo em 3 pontos.

FLANGES

É proibida a rolagem de flanges de qualquer diâmetro no piso, por


Nó Laís de Guia
qualquer razão. É proibida a movimentação de flanges com cordas. É
A este nó também se chama de nó de Salvação Simples ou Cadeira vedado o transporte de mais de um flange em uma mesma lingada. Para
Alpina. transportes simultâneos de mais de um flange, devem ser usadas cestas

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desconsiderando seu centro de gravidade, ele poderá tombar no chão ou Passado sob as axilas de uma pessoa, serve para sustê-la ou deslocar,
voltar à posição original abruptamente, causando acidentes. quer puxando-a no solo, que a içando ou deslocando-a.

Somente tambores vazios ou com 1/3 de sua capacidade poderão ser Laís de Guia usando apenas uma mão
movimentados manualmente. Tambores com resíduo de coletas podem
ser movimentados manualmente desde que respeitada a condição acima.
Ao movimentar um tambor manualmente, dentro das condições
permitidas, cuide para que o mesmo não imprense suas mãos contra
outros tambores, anteparas ou seus pés contra o piso.

Armazenamento

Qualquer empilhamento de tambores cheios somente poderá ser


realizado sobre berços na posição horizontal com no máximo 3 camadas.
Tambores vazios deverão ser armazenados horizontalmente em no
máximo 2 camadas. Tambores vazios estocados verticalmente deverão
ser armazenados em uma só camada e sobre pallets. Quando for
descarregar cesta com tambores usar garras para tambores, e não usar
cintas de nylon, pois pode o mesmo escorregar e acidentar alguém.

CHAPAS DE AÇO

Chapas de aço possuem cantos e extremidades cortantes que podem


causar lesões. As chapas devem ser movimentadas na posição vertical e
com auxílio de equipamentos de suspensão. Para isso, as mesmas devem
ser pré-tratadas e possuir furos próximos a seus vértices para permitir
içamento com manilhas, mantendo o centro de gravidade da peça em
equilíbrio.

O levantamento de chapas pode ser feito em quantidade, verificando a


capacidade do equipamento que será usado na movimentação.

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CAPITULO 6 ou carretéis devem ser armazenados de modo que não rolem. Para tal
devem ser calçadas ou viradas e apoiadas em sua face plana. Colocação
das bobinas de menor diâmetro sobre as de maior diâmetro. Estado de
conservação, estabilidade da pilha.
ACESSORIOS NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Tambores e Bombonas
MANILHAS
Antes de movimentar qualquer tambor, é de suma importância conhecer
Manilhas são elos de conexão entre as eslingas e as cargas. Formada por seu conteúdo afim de que sejam tomadas precauções. Conhecer a ficha
duas peças: corpo e pino ou cavirão, facilmente utilizada para fixação de de segurança de produto químico (FISPQ) é obrigatório. Em caso de
cargas; Sua capacidade de cargas varia conforme dimensões, matéria- vazamento de produtos por danos ou corrosão em tambores, a primeira
prima (alloys) e processo de fabricação (fundida ou forjada); providência é verificar a especificação do produto e se o mesmo é
prejudicial à saúde humana, meio-ambiente ou se é inflamável. Para
serem movimentados, os tambores deverão estar bem fechados.

Vazamento

Após verificar o FISPQ do produto vazado, os devidos cuidados deverão


ser tomados, o produto restante deverá ser transferido para outro tambor
limpo e vazio e devidamente identificado com o produto acondicionado.
O produto vazado deverá ser recolhido e descartado adequadamente em
Quando for uma manilha certifique-se que a parte de fixação esta tambor devidamente identificado quanto ao produto ali destinado.
conectado devidamente no eixo ou pino e que a linha de manobra passe Quanto manusear produtos químicos perigosos ou inflamáveis devem
pelo arco da manilha para que não danificar o eixo envergando ou ser tomados cuidados especiais no que diz respeito à prevenção de
causando fricção e desgaste da manilha. Devemos substituir a manilha, derramamentos.
quando na inspeção, for verificado desgastes superiores a 10% de seu
Transporte
diâmetro.
Tambores e bombonas cheios ou vazios deverão ser transportados em
cestas ou redes apropriadas. É proibido o transporte de tambores ou
bombonas contendo produtos perigosos, tóxicos e inflamáveis, em caixas
metálicas ou contêineres. É proibido transportar bombonas pela alça,
pois a mesma não foi projetada para esse fim, mas só para deslocar com
auxilio de outra pessoa. É proibido rodar ou rolar no piso tambores
cheios. A movimentação de tambores cheios não deverá ser realizada
manualmente. Nunca incline manualmente um tambor cheio
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aconteceu no pátio de uma fábrica da empresa Aga, filial do grupo CLIPS
alemão do mesmo nome, fabricante de gases atmosféricos, e não deixou
feridos. Clips são usados terminais de cabos de aço. Quando é necessário
improvisar um olhal nos terminais dos cabos. Comumente utilizados
Moradores do bairro de Coelho Neto, Zona Norte do Rio, ficaram sem com sapatilhas.
luz. O cilindro estava ao ar livre e, segundo alguns moradores, depois da
explosão, subiu como um foguete, caindo na rua e provocando danos na
fiação elétrica.

A delegacia de polícia, de Honório Gurgel, registrou o acidente e


solicitou perícia para avaliar a segurança do restante do material
exposto, mas não houve interdição da fábrica. Os peritos recolheram
estilhaços do cilindro destruído para análise. Uma guarnição do Corpo
de Bombeiros do bairro do Irajá também foi acionada, mas não teve o SAPATILHAS
que fazer. O cilindro não atingiu e nem feriu ninguém.

BOBINAS E CARRETÉIS

O carregamento, descarregamento e
transporte por pequenos trechos,
especialmente em áreas de fabricação
e armazenagem, podem ser feitos por
equipamentos de levantamento e
suspensão, sendo obrigatório o uso
de dispositivos que evitem a
danificação da bobina ou mesmo a
exposição desta aos esforços de
compressão e movimentos bruscos.

Certificar-se quanto à não existência de pregos, farpas, grampos, clipes,


fitas de metal afiadas e outros que possam causar lesões em suas mãos. É
proibida a rolagem manual de bobinas de cabo vazias ou cheias. Bobinas
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O que diz a norma

É proibido:

a) a utilização de equipamentos em que se constate vazamento de gás;


b) submeter equipamentos a pressões superiores àquelas para as quais
foram projetados;
c) a utilização de cilindros que não tenham a identificação do gás e a
válvula de segurança;
d) a movimentação dos cilindros sem a utilização dos equipamentos de
proteção individual adequados;
e) a submissão dos cilindros a temperaturas extremas;
OLHAIS
f) a utilização do oxigênio e do ar comprimido para fins diversos aos que
se destinam;
Acessório de interligação da eslinga com a carga. Sua capacidade de
g) o contato de óleos, graxas, hidrocarbonetos ou materiais orgânicos
carga varia com seu dimensionamento, material e rosca. Em sua inspeção similares com gases oxidantes;
devemos verificar trincas, deformações e desgastes até de 10% de seu h) a utilização de cilindros de oxigênio sem a válvula de retenção ou o
diâmetro original. dispositivo apropriado para impedir o fluxo reverso;
i) a transferência de gases de um cilindro para outro, independentemente
da capacidade dos cilindros;
j) o transporte de cilindros soltos, em posição horizontal e sem capacetes.

Histórico de acidentes

■ Explosão de um cilindro de CO2. A explosão de um cilindro carregado


de gás carbônico por volta das 11h, 29 de março de 1990, na periferia do
Município de Sertãozinho, São Paulo, causou a morte de uma pessoa que
passava pelo local. O cilindro atravessou uma residência e chegou inteiro
do outro lado do quarteirão. O acidente ocorreu quando um caminhão
Mercedes Benz, da Transportadora Amádio, chegou a cidade para deixar
um carregamento de 52 cilindros de gás carbônico.

■ Cilindro de nitrogênio explode no Rio


Um cilindro de nitrogênio explodiu na altura do número 20.000 da
Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1992. O acidente
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■ Identificar o cilindro com defeito; ANELÃO
■ Segregar para devolução.
Anel de elevação produzido em aço forjado.
Consiste em uma barra de aço roliça de
Vazamento em cilindros de gases inflamáveis diâmetro definido dobrada em formato de
"O" e posteriormente soldada para se
■ Removê-lo para uma área aberta e ventar;
formar um "anel sem fim". Comumente
■ Deixá-lo longe de qualquer fonte de ignição;
■ Ligar para seu fornecedor e registrar a reclamação; utilizados como ligação entre cabos ou
■ Identificar o cilindro com defeito correntes formando eslingas e lingas
respectivamente.

Estourar a válvula de segurança. ANEL PERA

■ Ligar para o seu fornecedor e registrar a reclamação; Anel de elevação com o formato de pera. Formado por
■ Identificar o cilindro com defeito; uma barra de aço de diâmetro definido dobrada em
■ Segregar para devolução. formato de pera, sendo posteriormente soldada para se
formar um elo sem fim. O anel pera é comumente
Tombamento de cilindro
utilizado para a fabricação de eslingas e lingas. É
■ Não tente segurá-lo! O cilindro é muito pesado e causará lesões; sempre importante inspecionar o equipamento por
rachaduras ou trincas.
■ Se não ocorreu nenhum problema, levante com cuidado a partir do
topo; GANCHOS

■ Ocorrendo vazamento, quebra da válvula ou outro problema, isole a Desenho extremamente robusto e aprovado. O
área. gancho trava automaticamente quando iça a carga. A
única forma de ser aberto é ativando a alavanca
protegida de destravamento na parte de trás do
gancho. Ponta do gancho não ressaltada. Grande
Incêndio abertura da boca tamanho F. Cantos de desgaste>
dimensão B > em ambos os lados do gancho, protege
■ Isolar a área; a corrente contra abrasão quando o conjunto é solto
ou arrastado. O pino conector e a bucha são pré-
■ Chamar o bombeiro de plantão na sua empresa. montadas. Peças de reposição da trava de segurança
disponíveis sob encomenda.
■ Ligar para o seu Fornecedor.

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CONTÂINER, PALLETS, BIG BAGS, SKIDS E OUTROS dos cilindros contendo oxidantes (ex.: oxigênio) à distância mínima de
oito metros;
PALLETS ■ Mantenha os cilindros cheios separados dos vazios;
■ Não remova os sinais de identificação dos cilindros (rótulos, adesivos,
Pallets, palavra de origem inglesa (pallet) que em português se escreve etiquetas, marcas de fabricação e testes).
Pálete, é um estrado de madeira, que também pode ser confeccionado em ■ Não fume na área de armazenamento de cilindros;
metal ou plástico e que tem a finalidade de servir na movimentação de ■ Não permita o manuseio dos cilindros por pessoal sem prática;
cargas como elemento de otimização logística. ■ Em áreas externas, mantenha os cilindros sem local arejado, coberto e
seco, longe de fontes de calor e ignição;
Através do uso de empilhadeiras, a operação com pallets facilita os ■ Mantenha equipamentos de segurança próximos da área de estocagem
trabalhos diminuindo sobremaneira a utilização da mão de obra e
economiza tempo nas etapas de carregamento e descarregamento de (1) Armazenamento de um único
mercadorias. Cilindro
■ Fixar o Cilindro com corrente.
■ Usar sempre capacete de segurança.
■ Em todas as situações, sempre a
Política de Não Fumar.

(1A) Sistema de Contato de Três Pontos


Todos cilindros estão em contato em
três pontos - ou com outros cilindros ou
com a parede.

(1B) Sistema de Contato de Três Pontos


Todos cilindros estão em contato com
outros cilindros em três pontos.

Outro tipo de armazenagem de cilindros


Outras vantagens com o uso dos pallets são a racionalização dos espaços
Sugestão básica do que se fazer numa emergência com Gases
de estocagem, diminuição dos danos em produtos, possibilidade de
melhor utilização dos espaços verticais e principalmente a redução dos
custos homem/hora.
Vazamento da válvula
Os pallets de madeira, confeccionados basicamente com madeiras de
■ Verificar se o vazamento é na Gaxeta. Caso positivo, realizar o aperto
eucalipto e de pinus, oferecem toda a segurança necessária tanto para
com a chave de boca adequada;
armazenagem quanto para transporte de mercadorias.
■ Caso não for possível identificar o vazamento, ligar para o seu
Os pallets de madeira são fabricados de conformidade com a necessidade
fornecedor e registrar a reclamação;
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normas brasileiras de identificação de gases industriais ABNT dos consumidores que quando realizam suas cotações informam sempre
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). o peso dinâmico e estático que o pallet deverá suportar, suas medidas de
■ Ter sempre em mãos a FISPQ (Ficha de Informações de Segurança do largura, comprimento e altura e ainda se o material a ser paletizado
necessita que os pallets sejam vazados ou com faces superiores fechadas.
Produto Químico) ou (MSDS, Material Safety Data Sheet) dos gases
sendo utilizados. Pallets movimentação (estocagem)
■ Em caso de dúvidas, entrar em contato com seu fornecedor de Gás, ele
tem total condições de sanar todas suas dúvidas. Pallets movimentação (estocagem), são concebidos para; como sua
denominação sugere; estocar mercadorias e facilitar sua locomoção de
Armazenamento dos Cilindros um para outro local.

Como estes pallets não sofrerão os impactos do transporte, terão


durabilidade maior e precisam possuir uma estrutura tal que suporte
diferentes quantidades de peso, pois nem sempre as mercadorias que
recebem possuem os mesmos pesos, alem do que, precisam suportar
empilhamentos.

Via de regra, quem compra pallets para movimentação, opta quase


sempre por pallets duas entradas que apoiam melhor no solo ou em
prateleiras, são mais resistente e possuem custos não superiores aos
pallets quatro entradas.

Pallets duas entradas

1. Cobertura Pallets duas entradas, são pallets


2. Separação do ambiente externo confeccionados com longarinas ao
3. Parede “antichamas” invés de tocos e são utilizados nos
4. Extintor de incêndio casos em que necessitam maiores
5. Correntes de Fixação resistências a peso. São também
6. Identificação dos gases e seus riscos recomentados para uso em prateleiras
7. Iluminação à prova de explosão, para gases combustíveis (porta-pallets) pelo fato de que as
mercadorias que ficam suspensas
nesses pallets, precisam mais
■ Acondicione os cilindros por tipo de gás; resistência por questões de segurança.
■ Mantenha-os com seus capacetes, em posição vertical e amarrados com
correntes; O inconveniente dos pallets duas entradas, é a possibilidade das
■ Separe os cilindros contendo combustíveis (ex.: hidrogênio, acetileno) empilhadeiras poderem entrar apenas por dois lados.

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OUTROS EQUIPAMENTOS

CILINBROS DE GÁS
Existem ainda os pallets confeccionados com longarinas onde cavas
laterais são abertas, possibilitando que empilhadeiras possam entrar Manuseio de Cilindros de Gases
pelos quatro lados. ■ Nunca fume nas proximidades das instalações!
■ Não provoque faíscas ou fogo perto dos cilindros de gases!
Os pallets duas entradas com ou sem reforços inferiores, possuem menor ■ Use luvas protetoras, calçados de segurança com biqueiras de aço e
custo de mão de obra na sua confecção.
óculos de segurança.
■ Mantenha o capacete protetor da válvula atarraxado quando não
estiver em operação.
Pallets quatro entradas ■ Não movimente um cilindro sem seu capacete
■ Utilize carrinhos com correntes que permitam prender os cilindros
Pallets quatro entradas, conforme o durante o transporte
próprio nome já diz, possuem quatro ■ Nunca manuseie os cilindros com as mãos sujas de graxa ou óleo.
entradas para empilhadeiras ou carros
■ Nunca exponha os cilindros a altas temperaturas
paleteiros. São confeccionados com
tábuas superiores que de igual forma ■ Ao armazenar os cilindros em baias separadas, separando os cilindros
aos pallets duas entradas, podem ser vazados ou face superior fechada cheios dos cilindros vazios, sempre com capacete de acordo com o tipo
(assoalhados). de gás utilizado em ambientes cobertos, ventilados, secos e longe de
qualquer fonte geradora de energia que possam gerar faíscas, manter as
Possuem tábuas intermediárias e sua principal característica são os pés baias fechadas com correntes para evitar a queda dos cilindros
montados com pedaços de pontaletes (tocos) que estabelecem sua ■ Nunca utilizar toda a carga do cilindro deixar sempre de duas a três
sustentação e possibilitam que empilhadeiras e carros paleteiros possam
libras, para que não haja a contaminação interna do cilindro.
entrar pelos quatro lados.
■ Ao término da utilização de seu cilindro de gás, feche as válvulas do
Pallets quatro entradas tanto são utilizados como pallets descartáveis, mesmo e descarregue por completo a sobra que possivelmente esteja nas
pallets movimentação (estocagem) ou pallets retornáveis. mangueiras.
■ Observar sempre o teste hidrostático dos cilindros (validade do
Pallets EURO cilindro, dia/mês/ano) que, deverão seguir e obedecer as normas
vigentes de acordo com o gás e o tipo de cilindro em questão.
Os pallets EURO ou EURO PALLETS, possuem medidas padronizadas
■ Não içar ou transportar pelo capacete em nenhuma hipótese os
de 800x1200mm e é adotado pela comunidade Europeia assim como os
pallets PBR são aqui no Brasil. cilindros de gases, sempre usar um carrinho adequado para o transporte
do mesmo.
Da mesma forma que existem pallets com medidas 1000x1200mm que ■ Não descaracterizar os padrões de pintura dos cilindros que seguem as
não são necessariamente PBR aqui no Brasil, usamos também pallets com
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High-Cube medidas 800x1200m que não são necessariamente EURO PALLETS pois
a coincidência existe apenas nas medidas de largura e comprimento,
Estes contêineres são usados para cargas de alto-volume, baixo peso e entretanto sua composição (número de peças, medidas de espessura e
pode aumentar a área cúbica. Os contêineres “high-cube” são de 2,89m largura) são diferentes daquelas padronizadas para o pallet Euro.
de altura e comprimento de no máximo de 12m.
Os pallets Euro, são muito utilizados nas exportações para países onde os
Vestuário compradores exigem que as mercadorias sejam acondicionadas nesses
pallets.
Com prendas especiais, e encaixes de teto internos, estes contêineres Pallets CP3 e CP2
podem ser usados para pendurar vestuário.
Pallets CP3 e CP2, são parte de um conjunto de modelos que vai de CP1
SKIDS a CP9 que foram projetados especificamente para uso na indústria
química de toda a Europa. Cada um dos pallets CP possui uma medida
Geralmente estruturados em Metalons e Viga ‘I’, com padrão, porém no Brasil, das medidas dos CP, as mais usadas são o
movimentação feita por Olhais de içamento e bolsas de pallet CP3 com medida padrão 1140 x 1140mm e o CP2 com medida
empilhadeira, sendo utilizados para proteção e padrão 800x1200mm. As outras medidas também são usadas
transporte de equipamentos tais como: Cabines, basicamente como pallets usados que chegam ao Brasil com mercadorias
Geradores, Conjunto Motor bomba, Transformadores, importadas e podem ser encontrados nos comércio de pallets usados.
Equipamentos Offshore etc.

BIG BAGS Os pallets CP3 e CP2, são os mais utilizados


no Brasil principalmente pela indústria
O FIBC (Flexible Intermediate Bulk química e por terem medidas padrões
Containe) ou comumente chamado de definidas, serem conhecidos pelo nome “CP3
“Big Bag” ideal para utilização na ou CP2”, são como os pallets PBR muito
logística, transporte e armazenagem de frequentes no comércio de pallets usados
produtos como micro pó, pó, grânulos,
grãos, minérios em geral atendendo Pallets usados
diversos segmentos como alimentício em
geral, químicos, petro-químicos e Pallets usados , são pallets recolhidos por empresas especializadas na
minérios, no mercado interno e externo. tarefa de limpezas desses produtos que se amontoam em outras
O Big Bag é feito de material flexível de empresas que consomem produtos que lhes chegam paletizados.
alta resistência, dobrável, com alças para içamento o que facilita todo
processo logístico, com grande capacidade e segurança de É grande a frequência de pallets recebidos no Brasil por importação de
armazenamento. mercadorias por isso é muito comum localizar tais pallets nos comércios
de pallets usados.

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As empresas que trabalham com pallets usados, oferecem um ótimo Contêiner tipo tanque para transporte de líquidos. Alguns têm sido
serviço de reciclagem, reaproveitamento dos próprios pallets ou designados para especificações de alto nível. Para transporte de
transformação destes em cavacos para produção de energia.

Promovem a reforma desses pallets e os recolocam no mercado, evitando


assim que muitas árvores sejam abatidas para produção de madeira para
pallets novos.
Desta forma, alem de oferecerem produtos a baixo custo para a indústria,
proporcionam um grande favor ao meio ambiente.

Dentre os pallets usados, são comercializados todos os tipos de pallets


onde podem ser encontrados lotes com medidas definidas produzidos
pelo ato de seleção destes pallets usados. Volume Seco

Pallets reformados Designado para transporte de carga tais como produtos químicos secos e
grãos.
O Comércio de pallets reformados está presente também à disposição
dos consumidores. Prateleiras Retas
O trabalho de reforma de pallets está mais direcionado aos pallets de
medida padrão, tais como pallets PBR, pallets Euro, Pallets CP3 e CP2
Disponíveis com vários modelos e
entre outros.
tamanhos, as prateleiras retas são usadas
para madeira, produtos de moinho
Os comerciantes deste setor fazem coleta ou compra mais seletiva e, por pesados, largos e desajeitados,
isso, se diferenciam um pouco dos que comercializam pallets usados que, maquinários e veículos. Alguns são
por sua vez, também acabam reformando pallets para recolocação no equipados com laterais removíveis.
mercado.
Coberta marítima
Existem empresas que diferentemente das que fabricam pallets novos,
colocam apenas sua mão de obra para retirada de pallets de outras
Contêiner de topo aberto experimental desenvolvido pela “Marad” e a
empresas, para reforma e devolução dos mesmos, cobrando apenas mão
Marinha Americana. Este sistema de manejo de carga é desenhado para
de obra, material usado na reforma e encargos onde estão inclusos seus
adaptar a navios cargueiros ou transporte de equipamentos pesados fora
lucros.
de tamanho (principalmente militares). A construção do piso work-
São estas as empresas prestadoras de serviço no setor de paletização que
trough(seção do piso aberta por uma manivela própria) pode reduzir
também contribuem para que menos árvores sejam derrubadas e assim
tempo de descarregamento e espaço de armazenamento de pier, desde
prestam um bom serviço ao meio ambiente.
que eles não necessitem ser removidos da destinação.

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Pallets para exportação

Pallets para exportação, podem ser construídos em qualquer modelo e


tamanho para serem acomodados em cargas aéreas, marítimas ou
terrestres.
O que define seus tamanhos são os espaços que o pallet utilizará quando
do transporte.
Seus tamanhos são dimensionados para melhor aproveitamento de
espaços em aviões ou containers ou carrocerias, de modo a minimizarem
os custos de transporte através de um carregamento que de forma
perfeita, ocupe os compartimentos onde serão transportado.
A diferença básica entre pallets exportação e pallets para mercado
interno, são os tratamentos fitossanitários que recebem com o objetivo de
serem eliminadas quaisquer espécies de seres vivos que possam existir
Isolantes nas madeiras, impossibilitando-se assim a disseminação de pragas e
doenças vegetais entre os países.
Para cargas que não poderiam ser
expostas a mudanças rápidas ou bruscas Estes tratamentos são realizados hoje por duas formas:
de temperatura. Disponíveis em versões
ventiladas e não ventiladas. Algumas HT (ar quente forçado), realizados em estufas onde os pallets são
transportadoras provêm contêineres submetidos a altas temperaturas por um determinado tempo,
com sistema de aquecimento para uso considerado cientificamente suficiente para eliminação de todas as
especial. pragas e doenças.

Refrigerados MB ( fumigação com o produto químico BROMETO DE METILA) cujo


prazo final para uso do produto é o ano de 2015, vez que os efeitos do
produto ferem a camada de ozônio, por isso considerado maléfico à
Isolante e equipadas com sistema de
natureza.
refrigeração embutido, gerado por conexões
elétricas diretas ou por geradores a gasolina
ou a diesel. É usado primariamente para Nas exportações são necessários certificados de tratamento dos pallets,
alimento ou outros artigos que requerem que são emitidos pelas empresas credenciadas para tais tratamentos.
temperatura controlada de meio-ambiente.
Outros tipos de Pallets
Volume Líquido – Tanque

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Pallets vazados Contêiner básico intermodal com portas no final, acomodáveis para
Pallets face superior fechada cargas gerais não requerendo controle de meio ambiente quando em
Pallets PBR rota. Usado para cargas gerais secas existentes, como alimentos, roupas,
móveis, etc. Equipado com portas ventiladas nos finais ou laterais, e
Pallets retornáveis
usadas para cargas geradas de calor, que requerem de proteção contra
Pallets descartaveis (one way)
avarias de condensação (sudação). Versões com ventilação de ar elétrica
Pallets riversides são disponíveis. Ventiladores são normalmente encaixados com
Pallets dupla face defletores para prevenir a entrada de água de chuva ou do mar. Igual ao
dry box. Usado para Cacau e Café e cana de açúcar.

CONTÂINER Carregamento lateral, inclusão completa;

O termo inglês container, conhecido em português como contêiner ou Equipado com porta lateral para uso em acondicionamento em descarga
contentor, é um equipamento utilizado para transportar carga. de carga onde não seja prático o uso de portas finais, também quando o
contêiner necessita permanecer nos trilhos enquanto a carga e colocada
Trata-se de um ou removida do contêiner. Além das porta tradicionais, temos as laterais
recipiente de metal somente na lateral direita ou ambas esquerda/direita e também temos o
ou madeira, contêiner com portas no frontal.
geralmente de
grandes dimensões, Abertura de Topo – Open Top
destinado ao
acondicionamento e Usado para carretos pesados, ou itens desjeitosos onde o carregamento
transporte de carga
ou descarregamento da carga através das portas finais e laterais seja
em navios, trens etc. impraticável. A maioria dos contêineres é equipada com cobertura de
É também conhecido
tecido e são sempre indicados como contêiner de topo “suave” ou
como cofre de carga, “rude”. Alguns contêineres de abertura de topo são encaixados com
pois é dotado de cobertura de painéis tipo hatch removíveis ou teto de metal total
dispositivos de destacáveis.
segurança previstos por legislações nacionais e por convenções
internacionais. Tem como característica principal constituir hoje em dia
uma unidade de carga independente, com dimensões padrão em
medidas inglesas (pés). A unidade base geralmente considerada é o TEU
(em inglês: twenty feet equivalente unit).

Tipos de container

Carregamento final, inclusão completa – Dry Box


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8 Substâncias corrosivas

9 Substâncias e artigos perigosos diversos

RESOLUÇÃO Nº 3.632/11, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2011

Altera o Anexo da Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que


aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos.

A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres –


ANTT, no uso de suas atribuições, fundamentada no Voto DIB -
007/11, de 4 de fevereiro de 2011, no que consta do Processo nº
50500.047515/2010-91; e CONSIDERANDO a necessidade de
ajustes para regularizar a aplicação das disposições da Resolução
ANTT nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, decorrentes de
atualizações derivadas da evolução tecnológica de aspectos
relacionados à operação de transporte de produtos perigosos.

Símbolo para o transporte de substâncias perigosas para o


meio ambiente

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CLASSE 1 Bibliografia:
Explosivos
ERGONOMIA
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-ergonomia
http://www.ergoqualitysjc.com.br/publish/pub/foco.htm
APR
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR
Metodologia Prevencionista
Profº. Francisco Alves Pinheiro, MSc
2008.2
CUIDADOS COM AS MÃOS NO TRABALHO
http://www.yeling.com.br/blog/category/seguranca-trabalho/
TIPOS DE GUINDASTES UTILIZADO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
http://www.guindastes.com/artigos/node/28
CABOS DE AÇO
CLASSE 2 http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI40429,71043-
Gases Cabos+e+nervos+de+aco
PALLETS
Autor:
Orivado João Oelke
PONTE ROLANTE
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_rolante#Tipos_de_equipamentos
CONTÊINER
http://pt.wikipedia.org/wiki/Container_%28transporte%29
BIG BAGS
.
http://www.sanwey.ind.br/produto/sanbag-quadrado-3/
CILINDRO DE GAS
http://zonaderisco.blogspot.com.br/2009/10/manuseio-de-cilindros-de-
gases.html

http://capitaobressane2.tripod.com/tecnicas/nos.htm
DDS
http://debatendoseguranca.blogspot.com.br/p/artigos-do-blog.html

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34.10.32 Para os operadores, além do estabelecido no item 34.10.31, deve
ser ministrado treinamento complementar, de acordo com o Anexo I,
item 3, desta Norma.

34.10.33 A realização do exame médico periódico não exime a


responsabilidade do empregador, a critério do médico coordenador as
do PCMSO, de avaliar as condições físicas e psicológicas do operador,
antes de iniciar suas atividades.

CLASSE 3
Líquidos inflamáveis

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CLASSE 4 II. indicadores do raio e do ângulo de operação da lança, com
Sólidos inflamáveis; substâncias sujeitas à combustão dispositivos automáticos de interrupção de movimentos, quando
atingidos os pontos limites previamente ajustados;
espontânea;
III. indicadores de níveis, horizontal e transversal;
substâncias que, em contato com água, emitem gases IV. limitador de altura na subida do moitão, com dispositivo automático
inflamáveis de interrupção de ascensão ao atingir a altura previamente ajustada;
V. dispositivo de tração na subida e descida do moitão;
VI. ganchos com respectivas travas de segurança;
VII. limitador de curso para lança telescópica do tipo de acionamento
hidráulico ou eletromecânico;
VIII. aterramento elétrico.

34.10.26 Antes da movimentação dos trabalhadores, deve ser realizada


reunião de segurança sobre a operação com os envolvidos.

34.10.27 A equipe de trabalho deve portar rádio comunicador ou


equipamento de telefonia similar.

34.10.27.1 A equipe movimentada deve dispor, de pelo menos, um


trabalhador capacitado em código de sinalização de transporte.

34.10.28 A velocidade de deslocamento durante a movimentação de


pessoas deve ser inferior a 30 metros por minuto.

34.10.29 Permitir à entidade sindical e representante dos empregados, o


acesso aos certificados de treinamento dos trabalhadores envolvidos e ao
Laudo Técnico comprovando a necessidade da operação com
autorização especial.

34.10.30 Prever na APR o sistema de conexão do cinto de segurança tipo


paraquedista, proibindo a sua fixação no dispositivo suspenso.

Treinamento e Avaliação

34.10.31 O sinaleiro deve receber treinamento com carga horária e


conteúdo programático em conformidade com o Anexo I, item 2, desta
Norma.

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34.10.24 O dispositivo suspenso deve possuir: CLASSE 5
Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos
I. projeto elaborado por Profissional Legalmente Habilitado, contendo as
especificações construtivas do equipamento e a respectiva memória de
cálculo, acompanhado da ART;
II. estrutura e piso metálicos;
III. fator de segurança maior ou igual a cinco;
IV. capacidade máxima para quatro trabalhadores;
V. programas de classificação, manutenção e inspeções periódicas, com
registro em livro próprio, aprovadas por profissional legalmente
habilitado;
VI. plaqueta de identificação indelével e afixada, contendo a data da
fabricação, classificação, peso limite e número máximo de trabalhadores
a serem transportados;
VII. guarda-corpo rígido em toda a sua volta, constituído de duas
travessas com alturas de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) a
superior, e 0,70 m (setenta centímetros) a intermediária, tendo rodapé
com altura de 0,20 m (vinte centímetros) e vãos entre as travessas
vedadas com tela metálica;
VIII. sistema fixo, no perímetro interno, de estrutura rígida na altura de
1,10 m (um metro e dez centímetros), com projeção de 0,10 m (dez
centímetros) a partir do limite do guarda-corpo para o apoio e proteção
das mãos;
IX. portão com abertura para o interior e com sistema de travamento que
impeça abertura acidental;
X. piso antiderrapante, com dimensões adequadas ao número máximo
de trabalhadores;
XI. cabos-guia em material não condutor, para garantir a sua
estabilização.

34.10.25 O equipamento de guindar utilizado para movimentar pessoas


deve ter, no mínimo, os seguintes dispositivos de segurança:

I. anemômetro integrado ao comando do equipamento para retroceder a


operação quando for detectada a incidência de vento com velocidade
igual ou superior a 7 metros por segundo;

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34.10.17 A movimentação aérea de carga deve ser orientada por sinaleiro.
CLASSE 6
34.10.18 O sinaleiro deve estar sempre no raio de visão do operador.
Substâncias tóxicas e substâncias infectantes
34.10.18.1 Na impossibilidade da visualização deste, empregar
comunicação via rádio e/ou sinaleiro intermediário.

34.10.19 O sinaleiro deve usar uma identificação de fácil visualização,


diurna/noturna, que o diferencie dos demais trabalhadores da área de
operação.

34.10.20 O operador deve obedecer unicamente às instruções dadas pelo


sinaleiro, exceto, quando for constatado risco de acidente.

Movimentação de Pessoas

34.10.21 É proibida a movimentação de pessoas simultaneamente com


cargas.

34.10.22 É proibida a movimentação de pessoas em equipamento de


guindar não projetado para este fim, exceto em dispositivo suspenso e
CLASSE 7 nos seguintes casos:
Materiais Radioativos
I. de complexidade técnica, com autorização especial, nas quais outros
meios tenham sido considerados inviáveis e inseguros, comprovado por
Laudo Técnico elaborado por Profissional Legalmente Habilitado;
II. de salvamento, resgate ou outras formas de emergência justificada.

34.10.23 Será considerada autorização especial aquela que for:

I. precedida por ARP de Trabalho para movimentação de pessoas, ambas


elaboradas por equipe multidisciplinar e aprovadas por Profissional
Legalmente Habilitado;
II. acompanhada das respectivas Ordens de Serviço, contemplando os
treinamentos, procedimentos operacionais,
dispositivos, materiais e ferramentas necessárias.

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XV. ao interromper ou concluir a operação, manter os controles na
posição neutra, freios aplicados, travamento acionado e desenergizado.

34.10.12 Os locais destinados aos patolamentos dos equipamentos de


guindar devem obedecer ao projeto elaborado por profissional
legalmente habilitado, sendo que, este projeto deve estar disponível no
estabelecimento.

34.10.12 .1 A operação de patolamento deve obedecer às recomendações


do fabricante.

34.10.13 A cabine de operação do equipamento de guindar deve dispor


de:
I. mobiliário do posto de trabalho e condições ambientais ergonômicas,
em conformidade com a NR-17;
II. proteção contra insolação e intempéries;
III. piso limpo e isento de materiais; CLASSE 8
IV. tabela de cargas máxima em todas as suas condições de uso, escrita
Substâncias corrosivas
em Língua Portuguesa, afixada no interior e de fácil visualização pelo
operador.

34.10.14 Antes de iniciar as operações com equipamentos de


movimentação de cargas sobre trilhos, assegurar que os trilhos ou
pantógrafos estejam desobstruídos e os batentes em perfeitas condições.

34.10.15 A utilização de gruas em condições de ventos superiores a 42


km/h só será permitida mediante trabalho assistido, limitada a 72 km/h.

34.10.16 Antes de iniciar a operação de ponte rolante comandada por


controle remoto, certificar-se de que o transmissor:

I. corresponde ao equipamento a ser comandado;


II. possui numeração idêntica ao equipamento;
III. está no sentido correto de funcionamento;
IV. será utilizado conforme as instruções do fabricante.

Sinalização

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CLASSE 9 34.10.10 Impedir a operação de movimentação de cargas em condições
Substâncias e artigos perigosos diversos climáticas adversas e/ou iluminação deficiente.

34.10.11 Para movimentar cargas, adotar o seguinte procedimento


operacional:

I. proibir ferramentas ou qualquer objeto solto;


II. garantir que a carga esteja distribuída uniformemente entre os ramais
da lingada, estabilizada e amarrada;
III. certificar-se que o peso é compatível com a capacidade do
equipamento;
IV. garantir que o gancho do equipamento de guindar esteja
perpendicular à peça a ser içada, verificando a posição do centro de
gravidade da carga;
V. utilizar guia de material não condutor de eletricidade para posicionar
a carga;
Trens e veículos automotores, conduzindo produtos perigosos, deverão VI. sinalizar e isolar a área de movimentação, proibindo o trânsito ou a
circular por vias terrestres, portando os documentos a seguir: permanência de pessoas sob a carga suspensa;
VII. sinalizar, desenergizar e aterrar as redes elétricas aéreas localizadas
a) documento fiscal contendo as informações citadas acima; nas áreas de movimentação, e na impossibilidade da desenergização,
b) certificado de capacitação (Certificado de Inspeção para o Transporte assegurar que o dispositivo suspenso, ao ser movimentado, guarde o
de Produtos Perigosos – CIPP) original dos veículos e dos equipamentos dobrodas distâncias da zona controlada em relação às redes elétricas
rodoviários destinados ao transporte de produtos perigosos a granel, (conforme anexo I da NR-10), mantendo o guindaste aterrado;
expedido pelo Inmetro, ou entidade por ele acreditada; VIII. assegurar que os dispositivos e acessórios de movimentação de
c) documento comprobatório da qualificação do motorista, previsto em carga tenham identificação de carga máxima, de forma indelével e de
legislação de trânsito de que recebeu treinamento específico para fácil visualização;
transportar produtos perigosos; IX. somente utilizar ganchos dos moitões com trava de segurança;
d) ficha de emergência, para o caso de qualquer acidente e incidentes, X. garantir que os cilindros de gases, bombonas e tambores somente
contendo instruções fornecidas pelo expedidor conforme informações sejam transportados na posição vertical, dentro de dispositivo
recebidas do fabricante ou importador do produto transportado, que apropriado;
explicitem de forma concisa. XI. é proibido jogar e arrastar os acessórios de movimentação de cargas;
XII. garantir que o cabo de aço e/ou cintas não entrará em contato direto
No transporte rodoviário de produtos perigosos, a ficha de emergência com as arestas das peças durante o transporte;
deverá estar num envelope para transporte, conforme padrão XIII. é proibido movimentação simultânea de cargas com o mesmo
estabelecido pela ABNT, devendo ser mantida a bordo junto ao condutor equipamento;
do veículo. XIV. é proibido interromper a movimentação mantendo a carga
suspensa;
Responsabilidades
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XIII. grampo de içamento;
XIV. balanças. O fabricante deve fornecer ao expedidor:

34.10.6 A certificação dos equipamentos de movimentação de cargas e • informações relativas aos cuidados a serem tomados no transporte e
seus assessórios devem obedecer aos seguintes critérios: manuseio do produto e quanto ao preenchimento da ficha de
emergência;
I. ser realizada por profissional legalmente habilitado, com registro no • especificações para o acondicionamento do produto e o conjunto de
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA; equipamentos para emergências. As responsabilidades no momento do
II. ser registrada em Laudo de Inspeção; embarque dos produtos são do expedidor e do transportador.
III. atender a periodicidade especificada pelo órgão certificador e/ou
fabricante. O expedidor deverá exigir do transportador:
• motorista com curso CCVTPP – Curso para Condutores de Veículos de
34.10.6.1 O laudo de inspeção deve conter: Transporte de Produtos Perigosos;
• uso de veículo e equipamentos em boas condições operacionais;
I. os itens inspecionados e as não conformidades encontradas, • veículo que contenha equipamentos necessários para situações de
descrevendo as impeditivas e as não impeditivas à operação do emergência (conforme instruções de uso) e EPI;
equipamento de guindar; • acondicionamento de produto de acordo com as especificações do
II. as medidas corretivas adotadas para as não conformidades fabricante;
impeditivas; • emprego de rótulos de risco e painéis de segurança;
III. o cronograma de correção para as irregularidades não impeditivas, • informar ao motorista sobre as características dos produtos
que não representem perigo a segurança e a saúde, isoladamente ou em transportados;
conjunto. • entregar ao transportador todas as embalagens devidamente rotuladas
e etiquetadas, bem como os rótulos de risco e painéis de segurança para
34.10.6.2 O equipamento somente será liberado para operar após a uso no veículo;
correção das não conformidades impeditivas. • orientar e treinar o pessoal empregado nas atividades de carga
(amarração etc).
34.10.7 O equipamento reprovado e/ou inoperante deve ter esta
situação, consignada em seu Prontuário, e só poderá operar após nova O transportador deverá cumprir todos os procedimentos do Decreto
certificação. para Transporte, no que se refere à carga, documentação, identificação
do risco etc
34.10.8 É proibida a utilização de cabos de fibras naturais na
movimentação de cargas ou de pessoas. Tanto o expedidor quanto o transportador
devem ter conhecimentos sólidos sobre
Movimentação de cargas transporte de produtos perigosos.

34.10.9 Realizar APR quando a Segurança no Trabalho e/ou responsável


da operação considerar necessária.

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CAPITULO 8 VI. identificação e assinatura do responsável técnico indicado pela
empresa para implementar este procedimento.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Inspeção, Manutenção e Certificação de Equipamentos

Conforme Norma Regulamentadora nº.6, Equipamento de Proteção 34.10.4 Antes de iniciar a jornada de trabalho, o operador deve
Individual –EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo inspecionar e registrar em lista de verificação (checklist), no mínimo, os
empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a seguintes itens:
segurança e a saúde no trabalho. A empresa é obrigada a fornecer ao
empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de I. freios;
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: II. embreagens;
III. controles;
• Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção IV. mecanismos da lança;
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais; V. anemômetro;
• Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; VI. mecanismo de deslocamento;
• Para atender situações de emergência. Com advento do novo texto da VII. dispositivos de segurança de peso e curso;
VIII. níveis de lubrificantes, combustível e fluido refrigerante;
Norma Regulamentadora nº10 a vestimenta passa a ser também IX. instrumentos de controle no painel;
considerada um dispositivo de proteção complementar parra os X. cabos de alimentação dos equipamentos;
empregados, incluindo a proibição de adornos mesmo estes não sendo XI. sinal sonoro e luminoso;
metálicos. XII. eletroímã.

34.10.5 Antes de iniciar a jornada de trabalho, o sinaleiro deve


Quanto ao EPI cabe ao empregador:
inspecionar e registrar em lista de verificação (checklist) os acessórios de
movimentação de cargas, contemplando, no mínimo, os seguintes itens:
Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
Exigir o seu uso;
I. moitões;
Fornecer ao empregado somente Elis aprovados pelo órgão nacional
II. grampos;
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado III. ganchos;
acondicionamento e conservação; IV. manilhas;
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; V. distorcedores;
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; VI. cintas, estropos e correntes;
Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer VII. cabos de aço;
irregularidade observada. VIII. clips;
IX. pinos de conexões, parafusos, travas e demais dispositivos;
Quanto ao EPI cabe ao empregado: X. roldanas da ponta da lança e do moitão;
Utilizar apenas para a finalidade a que se destina; XI. olhais;
XII. patolas;
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Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação;
11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
especiais a cada tipo de material. Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Conforme o Art. 157 da CLT
Granito e outras rochas. (Acrescentado Cabe às empresas:
pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003) I. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II. Instruir o empregado, através de ordens de serviço, quanto às
11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de precauções a serem tomadas no sentido de evitar acidentes do
mármore, granito e outras rochas deve obedecer ao disposto no trabalho ou doenças profissionais
Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR.
(Acrescentado pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003) Conforme o Art. 158 da CLT
Cabe aos empregados:
34.10 Movimentação de Cargas I. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho,
inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador.
34.10.1 Somente realizar as operações de movimentação de cargas com II. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste
trabalhador capacitado e autorizado. capítulo (V) Parágrafo único – Constitui ato faltoso do
empregado a recusa injustificada:
34.10.2 Garantir que os equipamentos de movimentação de cargas e seus
acessórios sejam utilizados em perfeito estado operacional e certificados, A observância das instruções expedidas pelo empregador;
com identificação e documentação que possam ser rastreados. Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s fornecidos pela
empresa.
34.10.3 Elaborar o Prontuário dos Equipamentos contendo, no mínimo,
as seguintes informações: NOTA:
Cabe salientar que todas as fotos e figuras utilizadas são apenas
I. cópia do manual de operação fornecido pelo fabricante, em Língua ilustrativas.
Portuguesa, e na indisponibilidade deste, é permitida a reclassificação do
equipamento por órgão certificador externo credenciado;
PROTEÇÃO DA CABEÇA
II. especificações técnicas;
CAPACETE DE PROTEÇÃO TIPO ABA FRONTAL (JÓQUEI)
III. programa de inspeção, manutenção e certificação; /CAPACETE DE PROTEÇÃO TIPO ABA TOTAL

IV. registro das inspeções, manutenções e certificações;


V. plano de ação para correção das não conformidades encontradas
durante as inspeções, manutenções ou certificações;

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c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho
dos degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze
centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco
centímetros);

d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura


metálica ou de madeira que assegure sua estabilidade;
ABA TOTAL ABA FRONTAL
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura
Finalidade de 1,00m (um metro) em toda a extensão;
Utilizado para proteção da cabeça do empregado contra agentes
meteorológicos(trabalho a céu aberto) e trabalho em local confinado, f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída
impactos provenientes de queda ou projeção de objetos, queimaduras, imediatamente a que apresente qualquer defeito.
choque elétrico e irradiação solar.
11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não
Higienização escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique
Limpá-lo mergulhando por 1 minuto num recipiente contendo água com asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.
detergente ou sabão neutro;
O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não provoque 11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos
atrito, evitando assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho), escorregadios ou molhados.
fator que prejudica a rigidez dielétrica do mesmo;
Secar a sombra. 11.2.11 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais
Conservação de carga e descarga da sacaria.
Evitar atrito nas partes externas, mal acondicionamento e contato com
substâncias químicas. 11.3 Armazenamento de materiais.

11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade


CAPACETE DE PROTEÇÃO TIPO ABA FRONTAL COM VISEIRA de carga calculada para o piso.

11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a


obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de
emergências, etc.

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais


do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros).

11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a


Finalidade iluminação, e o acesso às saídas de emergência.
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11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) Utilizado para proteção da cabeça e face, em trabalho onde haja risco de
para o transporte manual de um saco. explosões com projeção de partículas e queimaduras provocadas por
abertura de arco voltaico.
11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga
deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, Higienização
carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada. Limpá-lo mergulhando por 1 minuto num recipiente contendo água e
detergente ou sabão neutro;
11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não provoque
vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão. atrito, evitando assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho),
o que prejudicaria a rigidez dielétrica do mesmo;
11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura Secar a sombra.
mínima de 0,50m (cinquenta centímetros). Do protetor facial
Lavar com água e sabão neutro;
11.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão Secar com papel absorvente.
ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante. OBS: O papel não poderá ser friccionado no protetor para não riscá-lo.

11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima Conservação
limitada ao nível de resistência do piso, à forma e resistência dos Evitar atrito nas partes externas, acondicionamento inadequado e contato
materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de com substâncias químicas
amarração e inclinação das pilhas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 82, de
01 de junho de 2004)

11.2.6 (Revogado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004) PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

11.2.7 No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de LENTE INCOLOR LENTE COM TONALIDADE ESCURA
esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras.

11.2.8 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado,


admite-se o processo manual, mediante a utilização de escada removível
de madeira, com as seguintes características:

a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;


Óculos de segurança (incolor) / Óculos de segurança (escura)
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as
dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura
máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco Finalidade
centímetros); Utilizado para proteção dos olhos contra impactos mecânicos, partículas
volantes e raios ultravioletas.
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Higienização 11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o
Lavar com água e sabão neutro; operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que
Secar com papel absorvente. o habilitará nessa função.

OBS: O papel não poderá ser friccionado na lente para não riscá-la. 11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão
ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho
Conservação portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar
Acondicionar na bolsa original com a face voltada para cima. visível.

PROTEÇÃO AUDITIVA 11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para
a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo,
PROTETOR AUDITIVO TIPO CONCHA por conta do empregador.

11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal


de advertência sonora (buzina).

11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente


inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências,
deverão ser imediatamente substituídas.

11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases


Finalidade tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar
Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.
apresentem ruídos excessivos.
11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de
Higienização máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna,
Lavar com água e sabão neutro, exceto as espumas internas das conchas. salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados.
Conservação
Armazenar na embalagem adequada, protegido da ação direta de raios 11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de
solares ou quaisquer outras fontes de calor; sacas.
Substituir as espumas (internas) e almofadas (externas) das conchas,
quando estiverem sujas, endurecidas ou ressecadas. 11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a
expressão "Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de
PROTETOR AUDITIVO TIPO INSERÇÃO (PLUG) maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de
sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só
trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição.

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CAPITULO 9
LEGISLAÇÃO NR - 11 SEGUIDA DA NR - 34

NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E


MANUSEIO DE MATERIAIS

11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,


transportadores industriais e máquinas transportadoras.

11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, Finalidade


solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias
nos pavimentos. Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que
apresentem ruídos excessivos
11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a
abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos Higienização
convenientes. Lavar com água e sabão neutro.
Conservação
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais Acondicionar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou
como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes- quaisquer outras fontes de calor.
rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,
transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
demaneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e
segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR (DESCARTÁVEL)
RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR (COM FILTRO)
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR (MÁSCARA AUTÔNOMA)
roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente,
substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga


máxima de trabalho permitida.

11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal


serão exigidas condições especiais de segurança.

11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das Respirador purificador Respirador purificador de
mãos. de ar(descartável) ar(com filtro)

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Conservação
Manter a embalagem fechada, protegida da luz e calor.

CREME PROTETOR SOLAR

Respirador de adução de ar(máscara autônoma)

Finalidade
Finalidade
Utilizado para proteção respiratória em atividades e locais que
apresentem tal necessidade, em atendimento a Instrução Normativa Nº1 Utilizado para proteção do empregado contra ação dos raios solares.
Conservação
de 11/04/1994 –(Programa de Proteção Respiratória - Recomendações/
Seleção e Uso de Respiradores) Manter a embalagem fechada, protegida da luz e calor.

PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

LUVA DE PROTEÇÃO EM RASPA E VAQUETA

Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e braços do empregado contra agentes
abrasivos e escoriantes.

Higienização
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Limpar com pano limpo e umedecido em água, secando a sombra.
Conservação
Armazenar protegida das fontes de calor;
Se molhada ou úmida, secar a sombra;
Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento)

LUVA DE PROTEÇÃO EM VAQUETA

Finalidade
Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde
exista diferença de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo
pára-quedista.

Higienização Finalidade
• Após o uso, escovar as partes metálicas. Utilizada para proteção das mãos e punhos contra agentes abrasivos e
Conservação escoriantes.
• Armazenar protegido da umidade e ação direta dos raios solares;
• Manter afastado de produtos químicos; Higienização
• Se molhado, secar a sombra em local ventilado Limpar utilizando pano limpo, umedecido em água e secar a sombra.
Nunca secar a sol (pode causar efeito ressecamento). Conservação
Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outras
PROTEÇÃO PARA A PELE fontes de calor;
Se molhada ou úmida, secar a sombra;
CREME PROTETOR PARA A PELE Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).

Finalidade
Utilizado para proteção das mãos e braços contra agentes químicos.

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LUVA DE PROTEÇÃO EM BORRACHA NITRILICA

TALABARTE REGULÁVEL

Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra
agentes químicos e biológicos.

Higienização
Lavar com água e sabão neutro.
Conservação
TALABARTE EM Y COM ABSORVEDOR
Armazenar em saco plástico e em ambiente seco;
Secar a sombra.
LUVA DE PROTEÇÃO EM PVC (HEXANOL) Finalidade
Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde
exista diferença de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo
pára-quedista e mosquetão tripla trava.

Higienização

• Limpar com pano umedecido;


• Lavar periodicamente com água e sabão neutro, secando a sombra e
local ventilado.

Conservação
Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra
• Armazenar em local seco, sem dobrar;
recipientes contendo óleo, graxa, solvente e ascarel.
• Se molhado, secar a sombra em local ventilado.
Higienização
DISPOSITIVO TRAVA-QUEDAS
Lavar com água.
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Conservação
Armazenar em local protegido da umidade, ação direta de raios Conservação
solares, produtos químicos, solventes, vapores e fumos;
• Não dobrar para não deformar. Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou quais
quer outras fontes de calor;
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL Secar a sombra;
Nunca molhar o forro.
CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA

PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

CALÇADO DE PROTEÇÃO TIPO BOTINA DE COURO

Finalidade
Utilizado para proteção do empregado contra quedas em serviços onde
existe a diferença de nível.
Finalidade
Higienização Utilizado para proteção dos pés contra torção, escoriações, derrapagens e
• Lavar com água e sabão neutro; umidade.
• Enxaguar com água limpa e passar um pano seco e limpo para
retirar o excesso de umidade; Conservação e Higienização
• Secar a sombra, em local ventilado; Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
• Caso haja contato com produtos químicos não lavar, encaminhá-lo para teste. Se molhado, secar a sombra;
Conservação Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros.
• Armazenar em local protegido da umidade, ação direta de raios
solares,produtos químicos, solventes, vapores e fumos;
CALÇADO DE PROTEÇÃO TIPO BOTA DE COURO (CANO
MÉDIO)
TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO REGULÁVEL /
TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO Y COM ABSORVEDOR DE
ENERGIA

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Utilizado para proteção dos pés e pernas contra torção, escoriações,
derrapagens, umidade e ataque de animais peçonhentos.

Conservação e Higienização
Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
Se molhado, secar a sombra;
Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros.

Finalidade
Utilizado para proteção dos pés e pernas contra torção, escoriações,
derrapagens e umidade. CALÇADO DE PROTEÇÃO TIPO BOTA DE BORRACHA (CANO
LONGO)
Conservação e Higienização
Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
Se molhado, secar a sombra;
Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros.

CALÇADO DE PROTEÇÃO TIPO BOTA DE COURO (CANO LONGO)

Finalidade
Utilizado para proteção dos pés e pernas contra umidade, derrapagens e
agentes químicos agressivos.

Higienização
Lavar com água e sabão neutro;
Secar interna e externamente com papel toalha ou pano.
Finalidade
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