Sei sulla pagina 1di 154

PATOLOGIA DAS

ESTRUTURAS
Parte 6: Reforço estrutural

Arthur Medeiros
Eng. Civil, Prof. Dr.
arthurmedeiros@utfpr.edu.br
(41) 9 9979 1155

2019
Terapia das construções

Reforço de estruturas de concreto


armado
Terapia das construções
Conteúdo

1. Introdução 6. Recomendações gerais

2. Materiais para reparo e recuperação 7. Proteção catódica

3. Tratamento 8. Tratamento de fissuras

4. Cases 9. Reforço estrutural

5. Mecanismos de degradação
Reforço de estruturas
Introdução
O reforço em estruturas de concreto armado normalmente
são necessários devido a:
• correção de falhas de projeto ou de execução
• aumento da capacidade portante da estrutura, para
permitir modificações em seu uso
• regeneração da capacidade portante, diminuída em
virtude de acidentes (choques, incêndios, etc.) ou de
desgaste ou deterioração
• modificação da concepção estrutural, como o corte de
uma viga, por exemplo, por necessidade arquitetônica ou
de utilização
Reforço de estruturas
Introdução
O projeto de reforço deve levar em conta alguns fatores:

• a concepção original da estrutura

• sua história, os defeitos ou as novas exigências

• a disponibilidade de mão de obra e de materiais

• formação técnica e criatividade do projetista

• é importante conhecer as características do material a ser reforçado


(resistência, módulo de deformação, fluência e retração)

• é importante saber sobre a aderência do material a ser aplicado


Reforço de estruturas
Alternativas

• Reforço por aumento da seção transversal e armaduras

• Reforço com perfis metálicos

• Reforço com chapas metálicas

• Reforço com protensão exterior

• Reforço com Polímeros Reforçados por Fibra de Carbono


Reforço de estruturas

Aumento de seção
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Encamisamento
Aumentar a seção de elementos de concreto armado
(geralmente pilares e vigas) com o fim de poder suportar
cargas superiores às previstas no projeto original.
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Encamisamento: vantagens
• grande compatibilidade entre o material original e o de reforço
• ampla superfície de contato entre ambos, que possibilita a
necessária transferência de esforços
• elemento final notavelmente monolítico, capaz de incrementar a
resistência e rigidez do elemento original
• procedimentos específicos são de fácil execução, não exigindo
mão de obra muito especializada, desde que criteriosamente
detalhados e especificados
• bom comportamento frente ao fogo
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Encamisamento: desvantagens

• necessidade de formas

• elementos finais com dimensões bem maiores que


as iniciais de projeto

• o incremento de rigidez que este sistema implica, pode


alterar a distribuição de esforços no conjunto da estrutura
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Mecanismo de transferência de esforços
A aderência do concreto de reforço (novo) e o concreto da peça a
ser reforçada (velho)

É essencial para que a peça reforçada trabalhe monoliticamente

Adesivos epóxi Pinos que atravessem os


dois concretos

Resistem a esforços de
Garantir aderência cisalhamento na interface
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Mecanismo de transferência de esforços
Os pinos podem ser:

• Estribos prolongados

• Chumbadores

• Pequenas barras coladas com resina


CORTE AA
A

solda cola

estribos chumbadores barras


A Pinos
prolongados coladas
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Mecanismo de transferência de esforços
Os pinos podem ser:

• Estribos prolongados

• Chumbadores

• Pequenas barras coladas com resina

• Protensão  barras DWIDAG


Reforço de estruturas: Aumento de seção
Alternativas para o preenchimento da seção

• Concreto armado / concreto de alta resistência

• Concreto projetado

• Graute / microconcreto fluido


Reforço de estruturas: Aumento de seção
Concreto armado
Uma das técnicas mais utilizadas:

• Maior conhecimentos dos materiais utilizados

• Menor cu$to
• “Rapidez na execução”

• Ausência de defeitos secundários  DT

• Facilidade na aderência:
• tratamento prévio da superfície do concreto velho
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Concreto de alto desempenho

• Espessuras menores

• Pouca alteração nas dimensões dos elementos reforçados

• Menor acréscimo de peso na estrutura como um todo


Reforço de estruturas: Aumento de seção
Concreto armado  adição de armadura
É necessário aliviar cargas

Para que as armaduras existentes não estejam pré-tensionadas em


relação às armaduras adicionadas

• Mobiliário
• Escorar a estrutura
• Contrapiso
• Remover peso
• Terra ou água

• Interromper tráfego...
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de pilares
Aumento de uma ou mais faces, com resistência adequada

Colocação de armadura principal e estribos correspondentes

A espessura do reforço depende:

• Tamanho máximo do agregado

• Facilidade de execução

Para concreto convencional  e > 10 cm


Para concreto com aditivos superplastificantes  e ≈ 6 cm
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de pilares
O acrescido de seção não precisa ser executado em todo o
contorno do pilar.

• Posição do pilar  arquitetura

• Condições de acesso

• Carga a ser suportada


Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de pilares: passo a passo
1º Realizar duas aberturas na laje, próximas à cabeça do pilar:

• Um para lançamento do concreto

• Outra para o refluxo da massa


Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de pilares: passo a passo
2º Melhorar aderência  remoção do cobrimento superficial
do pilar inicial

• Retirada do pó: escova ou jato de ar

3º Posicionar armadura de reforço

• Resina epóxi  ponte de aderência

• ou umedecer concreto antigo t > 6h

• Utilizar espaçador para as armaduras


Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de pilares: passo a passo
4º Montar formas por etapas

Lançando e adensando o concreto


também por etapas
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de pilares: passo a passo
5º O trecho superior do pilar é lançado e
vibrado por uma das janelas incialmente
abertas, refluindo pela outra.

Se não for possível realizar abertura nas lajes,


pode-se preencher este espaço com argamassa
muito seca.
laje aberturas para
concretagem

dry
concreto pack
de
forma reforço
concreto
endurecido

pilar
original
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de pilares: recomendações

O reforço deve ser estendido aos pilares abaixo do afetado e as


armaduras devem, se possível, atravessar a laje para que tenham
continuidade.

O concreto utilizado deve ter ao menos 5 MPa a mais de resistência


que o concreto existente.
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de pilares

grampo

ancoragem na
estribos estribos
viga
As-ref As-ref
encamisamento encamisamento
C C

ancoragem na
laje CORTE CC

capitel de
transição de
esforços
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de pilares
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas
O reforço em vigas por ser devido:
Falta de armadura de tração
Falta de capacidade de resistência à compressão:
• à flexão
• Deficiência de seção de aço na zona de
compressão
• Baixa qualidade do concreto
• ao cisalhamento

Alternativas mais comuns:


• ou à torção
• Adicionar armadura de tração

• Aumentar seção do concreto


Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: passo a passo
a) O concreto da viga é parcialmente removido
b) Armadura suplementar é posicionada, amarrada na
armadura existente
c) Forma ajustada e escorada, com sobrelargura, de modo
a lançar o concreto por uma lateral até fluir pela outra

(a)(a)(a)
(b)(b)(b)
(c)(c)(c)
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: passo a passo
d) Limpeza da superfície do concreto e armaduras com
escova ou jato de ar
Em seguida, pintar com adesivo epóxi a superfície do
concreto antigo e opcionalmente as barras
(a)(a)

e) A forma é recolocada e bem travada ao escoramento


(b)(b)

O concreto é lançado e vibrado, inserindo a agulha do


vibrador pelas duas laterais da viga

(d)(d) (e)(e)
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: passo a passo
f) Após a cura inicial do concreto, as laterais das formas são
removidas
O concreto em(a)excesso é cortado
(b)
E é feito o acabamento final da peça(c)

(d) (e) (f)


Terapia das construções
2.7.1. Materiais pré-fabricados: graute

ROTEIRO EXECUTIVO
1. Remover o concreto e tratar a armadura
2. Limpar a superfície com jato de ar
3. Pintar as barras com primer rico em zinco
4. Montar a forma do cachimbo h > 10 cm
5. Umedecer a superfície com água por 5h até
5. atingir
Pontea de
condição  epóxi
“saturada
aderência seca”
6. Lançar o graute ou microconcreto
7. 24h  desmoldar e cortar
8. Reparar superfície com argamassa polimérica
9. Cura úmida de 3 a 7 dias
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de vigas
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas
Alternativa 1 Alternativa 2

Furos p/ Chumbar

Estratificação
1 1 Mínimo de 20
3 3 cm

10
Novas armaduras(o)

Novos
estribos

mín 20 mm 20 mm Armaduras novas

<= 25 cm

Abertura na laje

Formas

Concreto
Terapia das construções

Complementação de estribos em vigas

Executar as ancoragens o mais


B

próximo possível da laje

10
45°

Armadura complementar
de mesmo diâmetro do
Ancoragem a 45° Material de reparo

Medir no local

estribo original
Armadura
existente

Prender com
arame cozido 2 cm - cobrimento mínimo
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas
No caso em que a viga apresente falhas na região de compressão,
com concreto fraco e de baixa qualidade:

• Escorar a viga

• Demolir a parte correspondente à zona comprimida

• Concretar novamente com concreto de qualidade e resistência


adequadas
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: Cisalhamento
Mais difícil que o reforço à flexão

Na maioria dos casos, está associado ao reforço à flexão

Encamisamento  engrossamento da viga

A forma mais segura:

• Furos na laje para passagem de novos estribos

• Aberturas para lançamento do concreto


Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: Cisalhamento
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: Cisalhamento
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: Cisalhamento
Os reforços ao esforço cortante podem ser feitos com a introdução de
estribos que faltam em sulcos verticais, em todo o contorno da viga.

Os sulcos devem ter profundidade que atinja as armaduras principais.

Os novos estribos são unidos na armadura principal e o fechamento é


feito com argamassa epóxi ou cimento expansivo.
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: Cisalhamento
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: Torção
O reforço à torção necessita de acréscimo de estribos e barras
longitudinais, implicando em um encamisamento total da peça reforçada.

Diferente do reforço ao cisalhamento, o reforço à torção exige que as


armaduras longitudinais sejam ancoradas no pilar  adesivo epóxi

É necessário fazer aberturas na laje para a passagem de novos estribos.

Recomenda-se que o concreto seja lançado somente por um lado da viga,


até que apareça do outro lado, evitando com isso bolhas de ar.
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: Torção
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Lajes

O reforço em lajes normalmente é a flexão.

Procedimentos semelhantes ao reforço para vigas:

• Acréscimo de armadura de tração A utilização


conjunta
• Acréscimo de concreto na zona de compressão

Maior Maior Maior Maior grau de


risco custo cuidado intervenção
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Lajes
laje As original

ancoragem com sem ancoragem


resina
As reforço

viga
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Lajes
As reforço ou As
relocado

As original
As original laje
viga
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Lajes
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Lajes
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Graute ou Concreto Projetado

Quando é necessário realizar um reforço, porém não é


possível aumentar muito a seção.

Utiliza-se com vantagem o graute ou o concreto projetado


para a execução de espessuras bem menores
Graute - base mineral

É um material constituído por: Características:

• Cimento • Fluidez

• Agregados miúdos • Consistência bombeável

• Quartzo • Baixa retração

• Aditivos: • Segregação

• Superplastificante • Exsudação

• Expansor

Patologia e tecnologia dos materiais – Prof. Arthur Medeiros


Graute - base orgânica

Recomendado para situações especiais:

• Alta aderência

• Resistência à cargas:

• cíclicas
Não sofrem fadiga
• dinâmicas
Comum a grautes à base de cimento

Patologia e tecnologia dos materiais – Prof. Arthur Medeiros


Graute - base orgânica

Vantagens:

• Resistência mecânica

• Capacidade de suportar vibrações

Álcalis  Na2O; K2O


• Retração desprezível

• Boa aderência ao aço e ao concreto Sais  NaCl

• Maior resistência à ataques químicos Combustíveis


Óleos:
Petróleo

Gasolina e querosene
Patologia e tecnologia dos materiais – Prof. Arthur Medeiros
Graute - base orgânica

Desvantagens:

• Baixa resistência térmica

• Acima de 80ºC a matriz começa a se deteriorar

Aplicações:

• Elevada resistência mecânica

• Resistência à ataques químicos e óleos

• Capacidade de absorver vibrações

Patologia e tecnologia dos materiais – Prof. Arthur Medeiros


Materiais cimentícios

Concreto projetado
• Mistura seca ou úmida

• Na mistura seca, o operador controla o fator a/c

• Fator a/c = 0,35 a 0,40

Principais características: USO DE FIBRAS:


• Aço
• Densidade
• Vidro
• Aderência
• Polímeros orgânicos
• Dispensa o uso de formas
Patologia e tecnologia dos materiais – Prof. Arthur Medeiros
Concreto projetado
Concreto projetado
Concreto projetado
Concreto projetado
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Concreto Projetado: Desvantagens
• Requer o uso de equipamentos especiais e técnicas específicas
• Reflexão do material:
• Hidratação da mistura
Reflexão:
• Relação água/cimento/agregado
10 a 30%  superfícies verticais
• Granulometria dos agregados
• Velocidade de saída do bico projetor
20 a 50%  Tetos
• Vazão do material Fibras reduzem reflexão
• Ângulo da superfície de base
• Espessura aplicada
• Destreza do mangoteiro
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Concreto Projetado: Execução
• O substrato deve estar saturado, com superfície seca sem empoçamento

• Iniciar a projeção pelo cantos e cavidades

• Revestindo a seguir as armaduras

• Projetar em camadas sequenciais com espessuras menores que 5 cm

• Até atingir a espessura desejada

• Em pilares  escorar a estrutura descarregando o pilar

• Em lajes  pode-se utilizar armadura suplementar


• Recobrindo com concreto projetado
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Concreto Projetado: Pilar

Concreto projetado

Armadura nova

Chumbar
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Concreto Projetado: Laje
Chumbar
conforme
projeto
Laje

>= 2 cm (ou
conforme projeto)
Pinos
Chumbados Armadura
nova
Concreto
projetado
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Concreto Projetado: Laje
Reforço de estruturas: Aumento de seção

Concreto Concreto
Graute
convencional projetado

Custo $$ $$$ $$$


Densidade de
X OK X
armadura
Uso de formas SIM SIM NÃO

Rapidez NÃO NÃO ±

Chapa metálica
Se é necessário rapidez:
Fibra de carbono
Reforço de estruturas

REFORÇO COM
PERFIS METÁLICOS
Reforço de estruturas: perfis metálicos

Perfil metálico não é chapa colada


Reforço de estruturas: perfis metálicos

Perfil metálico não é chapa colada


Reforço de estruturas: perfis metálicos

Perfil metálico não é chapa colada


Reforço de estruturas: perfis metálicos

Perfil metálico não é chapa colada


Reforço de estruturas: perfis metálicos

Perfil metálico não é chapa colada

• Muito utilizados  rapidez na execução


• Cuidados para que o reforço trabalhe nas condições que foi
projetado
• Como transferir a carga para o reforço?

• Detalhamento dos nós  transmissão de ações entre a estrutura


original e o reforço
Reforço de estruturas: perfis metálicos

PILARES

• Cantoneiras colocadas nos quatro cantos


• Unidas lateralmente entre si, por presilhas
soldadas UNIÃO
COM
EPÓXI

• As partes superior e inferior terminam em


um capitel e base metálica, geralmente
formado por cantoneiras
Reforço de estruturas: perfis metálicos

PILARES

Para que este sistema não entre em carga


apenas quando o concreto atingir a ruptura,
é necessário uma união perfeita (com ZONAS
PERIGOSAS

argamassa epóxi) da base e do capitel metálicos


às superfícies horizontais do concreto,
criando uma camada rígida para transmissão de
carga.
Reforço de estruturas: perfis metálicos

PILARES
Após realizar o reforço dos pilares,
deve-se dar continuidade à
estrutura, até chegar à fundação. BASE

LAJE

Devendo atravessar vigas e lajes. VIGA

CAPITEL
CHAPAS DE
CONTINUIDADE
Reforço de estruturas: perfis metálicos

VIGAS

Pode-se reforçar vigas à flexão e ao cortante

Cantoneiras metálicas unidas por presilhas de aço ou chumbadores

Desvantagem:

Falta de aderência entre o aço e o concreto


Reforço de estruturas: perfis metálicos

LAJES
Diminuir o vão das lajes  diminuir flechas

Ponto crucial:

União viga-laje

Argamassa expansiva e
resistente
Reforço de estruturas: perfis metálicos

LAJES  ESCADA
Diminuir o vão das lajes  diminuir flechas

Aumentar capacidade portante


Ponto crucial:

União viga-laje

Argamassa expansiva e
resistente
Reforço de estruturas

CHAPAS METÁLICAS
COLADAS
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas

Utilizações

Vigas: Lajes:

• Flexão • Flexão

• Cortante

• Torção
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas

Vantagens

• Pequena alteração nas dimensões finais

• Não tem problema de redistribuição de esforços no resto


da estrutura

• Execução bastante simples

• Rapidez
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas

Desvantagens

• União entre a chapa e o concreto

• Trabalhar nas tensões previstas

• Continuar trabalhando ao longo do tempo

• A chapa pouco aumenta a rigidez do elemento estrutural

• Incremento de peso
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas

O sucesso da aplicação depende

• da correta especificação da chapa

• da preparação da superfície de concreto

• da qualidade do adesivo epóxi


Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas
Reforço à flexão
Chapas coladas na parte tracionada da viga
A

CHUMBADOR

RESINA EPÓXI

CHAPA METÁLICA
REXINA EPÓXI
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas
Reforço à flexão
Chapas coladas na parte tracionada da viga
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas
Reforço à flexão
Chapas coladas na parte tracionada da viga
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas
Reforço ao cortante
Chapas coladas nas faces laterais da viga

CHUMBADOR CHAPA METÁLICA


Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas
Reforço ao cortante
Chapas coladas nas faces laterais da viga
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas
Reforço ao cortante
Chapas coladas nas faces laterais da viga
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas

Roteiro executivo

• A superfície do concreto onde será colada a chapa deve ser plana

• Superfície isenta de líquidos ou pó que diminuam a aderência

• Limpeza do jato de ar:

• limpa e aumenta a rugosidade  melhor aderência

• As superfícies da chapa que não ficarem em contato com a resina


devem receber pintura anticorrosiva
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas

Roteiro executivo

• Ao colocar-se a chapa  exercer pressão contínua e uniforme

• Até conseguir que a espessura de adesivo seja adequada

• sendo expulso o excesso

• Escoras metálicas ajustáveis

• Manter pressão até o endurecimento da resina

• É possível utilizar o auxílio de pinos chumbadores


Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas

LAJE

VIGA

CHAPA METÁLICA
ADESIVO CHAPA METÁLICA

ESTIPOROR OU
VIGA PAPELÃO GROSSO
LOKSET P
ADESIVO
CHAPA METÁLICA
FURO PORCA
PARAFUSO

ESCORAMENTO METÁLICO
TELESCÓPICO
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas

Recomendações

• Tratamentos superficiais para concreto e aço  perfeita aderência

• Espessura máxima do adesivo epóxi  1,5 mm

• Chapas de espessura maior que 3,0 mm  auxílio de chumbadores

• No reforço à flexão, prever largura um pouco menor que a largura


da viga, cobrindo as extremidades com adesivo para evitar
penetração de água
Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas

Recomendações

Se a chapa necessitar de um comprimento de ancoragem superior ao


espaço disponível:

• Encamisar o pilar junto à viga com chapas soldadas, ou

• Utilizar estribos pré-tracionados nas extremidades

• Barras rosqueadas de aço ASTM A36


Reforço de estruturas: chapas metálicas coladas

Recomendações

No reforço ao cisalhamento, prever chumbadores nas extremidades

da chapa, pois há grande tendência de descolamento devido à

concentração de tensões.
Reforço de estruturas

Furo em viga

Reforço com chapa colada


Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: FUROS
CHAPA 3 DOBRAR

7.5 7.5
6.3mm
44.5 15

59.5

7.5 7.5
DOBRAR

10 5
CHAPA 1

12
6.3mm
7 furos 3mm
15 44

13

22
59

12
15 7.5
5

7 furos 3mm

12
44.5 15
16

2Ø 16mm 2Ø 12,5mm

13
16

12
7.5 CHAPA3
15
15 44
2Ø 12,5mm 2Ø 16mm BARRA ROSCADA AÇO A36 Ø 12,5 COM
ARRUELA E PORCA SEXTAVADA PESADA

CHAPA1
PARABOLT 3/8

BARRA ROSCADA AÇO A36 Ø 12,5 COM


CHAPA 4
ARRUELA E PORCA SEXTAVADA PESADA

13
10 5
PARABOLT 3/8
CHAPA 2 7.5 7

22
13

13
5

7.5
30 30
CHAPA 4
16
37

7 furos 3mm
16

10 5
2 12

12
13

22
CHAPA 2

12
30 12 30
7 furos 3mm 15 37.5 15
5
12

2Ø 16mm 2Ø 12,5mm
16
13

6.3mm
16
12

67.5
15 42 15
OBS: Chapas e parabolts não estão representados
2Ø 12,5mm 2Ø 16mm
em escala para melhor visualização.

72
6.3mm R0 Emissão inicial 21/03/2017
REVISÃO DESCRIÇÃO DATA

ESTRUTURAS DE CONCRETO RUI MEDEIROS


OBRA CÓDIGO

OBS: EDIFÍCIO BRAGANÇA L0087


- Retirar o reboco de argamassa, remover a superfície do concreto tornando a superfície rugosa e uniforme.
- Instantes antes da aplicação da ponte de aderência, limpar a superfície do concreto, que deverá estar seca CÁLCULO DESENHO ARQUIVO
com jato de ar ou com aplicação de acetona. Eng. Rui Medeiros Vitor Detalhes reforço.ca
- As chapas devem ser preparadas com lixamento elétrico até a condição de metal branco no máximo 2h DESCRIÇÃO PRANCHA
antes da colagem.
REFORÇO DAS VIGAS
- Instantes antes da colagem, limpar a superfície da chapa com ar ou acetona.
- Aplicar o adesivo a base de epóxi na chapa pressionar as chapas fortemente apertando as porcas até
se obter uma espessura uniforme do adesivo não superior a 2 mm.
- O tempo de manuseio do adesivo após a mistura não deverá ser superior ao especificado pelo fabricante Eng. Rui Medeiros CREA 5.115/D-PR | rui@ruimedeiros.com
01/01
Av. Cândido de Abreu, 651, 5° andar | Curitiba-PR
do adesivo. Eng. Arthur Medeiros CREA 70.910/D-PR | arthur@ruimedeiros.com fone:(41) 3254-1155 | fax: (41) 3352-1155
- Os componentes do adesivo deverão ser misturados e homogeneizados por 3 minutos. Eng. Allan A. Honorio CREA 159.344/D-PR | allan@ruimedeiros.com www.ruimedeiros.com
7.5 7.5
DOBRAR

CHAPA 1 6.3mm
15 44

59

5
7 furos 3mm

12
16

13
16

12
7.5 15
15 44
2Ø 12,5mm 2Ø 16mm

CHAPA1

BARRA ROSCADA AÇO A36 Ø 12,5 COM


ARRUELA E PORCA SEXTAVADA PESADA

PARABOLT 3/8
CHAPA 2
13

13
5
16
37

16
2 12
CHAPA1

BARRA ROSCADA AÇO A36 Ø 12,5 COM


ARRUELA E PORCA SEXTAVADA PESADA

PARABOLT 3/8
CHAPA 2
13

13
5
16
37

16
2 12

CHAPA 2 30 12 30
7 furos 3mm

5
12

16
13

16
12

15 42 15

2Ø 12,5mm 2Ø 16mm
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: Furos  recomendações
CHAPA 3 DOBRAR

7.5 7.5
6.3mm
44.5 15

59.5

7.5 7.5
DOBRAR

10 5
CHAPA 1

12
6.3mm
7 furos 3mm
15 44

13

22
59

12
15 7.5
5

7 furos 3mm
12 44.5 15
16

2Ø 16mm 2Ø 12,5mm
13
16

12

7.5 CHAPA3
15
15 44
2Ø 12,5mm 2Ø 16mm BARRA ROSCADA AÇO A36 Ø 12,5 COM
ARRUELA E PORCA SEXTAVADA PESADA

CHAPA1
PARABOLT 3/8

BARRA ROSCADA AÇO A36 Ø 12,5 COM


CHAPA 4
ARRUELA E PORCA SEXTAVADA PESADA

13
10 5
PARABOLT 3/8
CHAPA 2 7.5 7

22
13

13
5

7.5
30 30
CHAPA 4
16
37

7 furos 3mm
16

10 5
2 12

12
13

22
CHAPA 2

12
30 12 30
7 furos 3mm 15 37.5 15
5
12

2Ø 16mm 2Ø 12,5mm
16
13

6.3mm
16
12

67.5
15 42 15
OBS: Chapas e parabolts não estão representados
2Ø 12,5mm 2Ø 16mm
em escala para melhor visualização.

72
6.3mm R0 Emissão inicial 21/03/2017
REVISÃO DESCRIÇÃO DATA

ESTRUTURAS DE CONCRETO RUI MEDEIROS


OBRA CÓDIGO

OBS: EDIFÍCIO BRAGANÇA L0087


- Retirar o reboco de argamassa, remover a superfície do concreto tornando a superfície rugosa e uniforme.
- Instantes antes da aplicação da ponte de aderência, limpar a superfície do concreto, que deverá estar seca CÁLCULO DESENHO ARQUIVO
com jato de ar ou com aplicação de acetona. Eng. Rui Medeiros Vitor Detalhes reforço.cad
- As chapas devem ser preparadas com lixamento elétrico até a condição de metal branco no máximo 2h DESCRIÇÃO PRANCHA
antes da colagem.
REFORÇO DAS VIGAS
- Instantes antes da colagem, limpar a superfície da chapa com ar ou acetona.
- Aplicar o adesivo a base de epóxi na chapa pressionar as chapas fortemente apertando as porcas até
se obter uma espessura uniforme do adesivo não superior a 2 mm.
- O tempo de manuseio do adesivo após a mistura não deverá ser superior ao especificado pelo fabricante Eng. Rui Medeiros CREA 5.115/D-PR | rui@ruimedeiros.com
01/01
Av. Cândido de Abreu, 651, 5° andar | Curitiba-PR
do adesivo. Eng. Arthur Medeiros CREA 70.910/D-PR | arthur@ruimedeiros.com fone:(41) 3254-1155 | fax: (41) 3352-1155
- Os componentes do adesivo deverão ser misturados e homogeneizados por 3 minutos. Eng. Allan A. Honorio CREA 159.344/D-PR | allan@ruimedeiros.com www.ruimedeiros.com
Reforço de estruturas: Aumento de seção
Reforço de Vigas: Furos  recomendações
Retirar o reboco de argamassa, remover a superfície do concreto tornando a
superfície rugosa e uniforme.
Instantes antes da aplicação da ponte de aderência, limpar a superfície do
concreto, que deverá estar seca com jato de ar ou com aplicação de acetona.
As chapas devem ser preparadas com lixamento elétrico até a condição de
metal branco, no máximo 2h antes da colagem.
Instantes antes da colagem, limpar a superfície da chapa com jato de ar ou
acetona.
Aplicar o adesivo a base de epóxi na chapa pressionando as chapas fortemente
apertando as porcas até se obter uma espessura uniforme do adesivo não
superior a 2 mm.
O tempo de manuseio do adesivo após a mistura não deverá ser superior ao
especificado pelo fabricante do adesivo.
Os componentes do adesivo deverão ser misturados e homogeneizados por 3
minutos.
Reforço de estruturas

PROTENSÃO EXTERIOR
Reforço de estruturas: protensão exterior

Protensão realizada posteriormente: pós-tensão


Indicada em reforços que não tiveram solução por outras técnicas

Vantagens:
• Pode atuar sobre elementos deformados, sem descarregar ou
eliminar deformações existentes

• Faz-se a transposição de esforços do elemento estrutural para os


cabos de protensão, transportados a outra área mais resistente

• Em muitos casos, pode ser feita com a estrutura em pleno uso


Reforço de estruturas: protensão exterior

Protensão realizada posteriormente: pós-tensão

É excencial o conhecimento e experiência em dimensionamento de


estruturas de concreto protendido

Não basta apenas dimensionar os cabos:

• distribuição e tensão de trabalho

É necessário projetar:

• As ancoragens e

• Os dispositivos de mudança de direção dos cabos


Reforço de estruturas: protensão exterior

Utilizações
Costura de fissuras em vigas, ou inibição de deformação

Em vigas, as fissuras por flexão  flechas excessivas

Com a protensão, o cabo colocado em tensão comprime a parte

inferior da viga, transmitindo esforços verticais, levantando toda

a viga, conduzindo a mesma até a sua posição primitiva


Reforço de estruturas: protensão exterior

Utilizações
Costura de fissuras em vigas, ou inibição de deformação
TIRANTE

TIRANTE

FISSURA

TIRANTE
Reforço de estruturas: protensão exterior
Utilizações
Como elemento provocador de redistribuição de esforços em peças
contínuas, aliviando vãos ou apoios mais críticos, forçando outros,
adjacentes àqueles e mais folgados, em termos de capacidade
resistente, possam vir a trabalhar no seu limite.
Reforço de estruturas: protensão exterior
Utilizações
Aumento da capacidade resistente de uma peça estrutural

Reforço por adição


Reforço de estruturas: protensão exterior
Utilizações
Para criação de apoios adicionais, funcionando como tirantes
APOIOS ADICIONAIS
Reforço de estruturas: protensão exterior

Vantagens para reforço de pontes


É mais barato do que outros métodos que exigem reconstrução do
tabuleiro da ponte
O equipamento necessário é leve e de fácil operação, principalmente
se for utilizado o sistema monocordoalha
Pode-se aumentar a resistência à flexão e ao esforço cortante sem
aumentar significativamente o peso das vigas
A excentricidade dos cabos pode ser aumentada, fixando-os por meio
de desviadores na face inferior da viga
Os cabos podem ser facilmente inspecionados, re-protendidos e até
substituídos
O reforço, em muitos casos, pode ser feito sem interrupção do tráfego
Reforço de estruturas: protensão exterior
Geometria dos cabos

a) Cabo reto, sem desviador, ancorado nos pilares

b) Cabo reto, sem desviador, ancorado na face inferior da viga

c) Cabo poligonal, ancorado nos pilares, na altura do CG da viga,


com um desviador fixado na face inferior da viga

d) Cabo poligonal, ancorado na laje, com dois desviadores


fixado na na lateral da viga.
Importante considerar:
Pontes antigas sr 150 kg/cm 2

Limitador na força de protensão

Envolvimento das
cordoalhas e desviadores
metálicos com concreto
após a conclusão da
protensão
Reforço de estruturas

POLÍMEROS REFORÇADOS COM


FIBRA DE CARBONO
Reforço de estruturas: fibra de carbono

Aplicações
As vigas, as lajes podem ser reforçadas à flexão com
lâminas de fibras de carbono dispostas segundo as
duas direções ortogonais
Reforço de estruturas: fibra de carbono

Aplicações
Pilares:
Aumento da resistência à flexão: flambagem
Aumento da resistência à compressão axial por confinamento
Reforço de estruturas: fibra de carbono

Vantagens

• Muito leve

• Não modifica arquitetura

• Resistência à tração elevada

• Resistência à corrosão

• Facilidade de execução  rapidez

• Bom comportamento à fadiga  cargas cíclicas


Reforço de estruturas: fibra de carbono

Desvantagens
•Cu$to elevado
• Disponibilidade comercial

• Baixa resistência ao fogo

• Não agrega rigidez à estrutura  deformações

• O sucesso do reforço depende diretamente da


qualidade da(s) resina(s), em geral epóxi, e
• Da qualidade da execução
Reforço de estruturas: fibra de carbono

Considerações importantes
• Quaisquer reparos como corrosão de armaduras, selagem
de fissuras... devem ser executados antes da aplicação do
reforço com PRFC.

• O reforço à flexão deve ser instalado antes do reforço ao


esforço cortante e para confinamento.

• No reforço à flexão, é necessário descarregar, aliviar,


escorar a estrutura antes do reforço, para no final colocar
a estrutura e o reforço em carga.
Reforço de estruturas: fibra de carbono

Execução: reforço no momento negativo de uma laje


1. Preparação da superfície onde será aplicada a fibra de carbono

2. Aplicação do imprimador primário para criar a ponte de aderência


Reforço de estruturas: fibra de carbono

Execução: reforço no momento negativo de uma laje


3. Aplicação da massa regularizadora para o nivelamento da superfície

4. Aplicação da primeira camada do saturante na superfície do concreto


Reforço de estruturas: fibra de carbono

Execução: reforço no momento negativo de uma laje


5. Aplicação da manta de fibra de carbono
Reforço de estruturas: fibra de carbono

Execução: reforço no momento negativo de uma laje


6. Aplicação do rolo metálico para o alinhamento das fibras e
eliminação (rolagem) das bolhas de ar aprisionadas no sistema
composto
Reforço de estruturas: fibra de carbono

Execução: reforço no momento negativo de uma laje


7. Aplicação da segunda camada de saturante sobre a fibra de
carbono já aplicada sobre a laje
Reforço de estruturas: fibra de carbono

Execução: reforço no momento negativo de uma laje


8. Polvilhamento do saturante com areia fina para permitir a adesão
do revestimento sobre o reforço com fibras de carbono
Reforço de estruturas: fibra de carbono

Vídeos PRFC
Athena: Recuperação com fibra de carbono
https://youtu.be/x_ocnJgrGSw

Silvio de Andrade: aplicação de manta de fibra de carbono

https://youtu.be/QMGG0XvAdqI

MC: Atracadouro Balsa Santos/Guarujá

https://youtu.be/HmJJt1SY5Lo
Reforço de estruturas: fibra de carbono
PATOLOGIA DAS
ESTRUTURAS
Parte 6: Reforço estrutural

Arthur Medeiros
Eng. Civil, Prof. Dr.
arthurmedeiros@utfpr.edu.br
(41) 9 9979 1155

2019

Potrebbero piacerti anche