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MATERIAIS COMPÓSITOS
São Luís - MA
2015
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MATERIAIS COMPÓSITOS
Trabalho apresentado à disciplina Ciência e
Tecnologia dos Materiais do curso de Ciência
e Tecnologia da Universidade Federal do
Maranhão - UFMA, para a obtenção da
terceira nota semestral.
São Luís - MA
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2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................... 6
2.1 COMPÓSITOS REFORÇADOS POR FIBRAS................................................... 6
2.1.1 INFLUÊNCIA DO COMPRIMENTO DA FIBRA............................................... 6
2.1.2 INFLUÊNCIA DA ORIENTAÇÃO E DA CONCENTRAÇÃO DA FIBRA..... 7
2.1.3 A FASE FIBRA......................................................................................................... 13
2.1.4 A FASE MATRIZ..................................................................................................... 13
2.1.5 COMPÓSITOS COM MATRIZ POLIMÉRICA................................................. 14
2.1.6 COMPÓSITOS COM MATRIZ METÁLICA..................................................... 15
2.1.7 COMPÓSITOS COM MATRIZ CERÂMICA..................................................... 16
2.1.8 COMPÓSITOS CARBONO-CARBONO............................................................. 17
2.1.9 COMPÓSITOS HIBRIDOS.................................................................................... 18
2.1.10 PROCESSAMENTO DE COMPÓSITOS COM FIBRAS................................. 19
2.2 COMPÓSITOS ESTRUTURAIS.......................................................................... 22
2.2.1 COMPÓSITOS LAMINADOS.............................................................................. 22
2.2.2 PAINÉIS SANDUICHES....................................................................................... 23
2.2.3 APLICAÇÕES DE COMPÓSITO ESTRUTURAIS.......................................... 25
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 27
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1 INTRODUÇÃO
pelo material de reforço, que confere grande parte das propriedades características dos
compósitos. Esta podem ser constituídas por particulados, fibras continuas ou fibras
descontinuas.
As propriedades finais dos compósitos dependem, principalmente, das
propriedades dos materiais que o constituem, da proporção de cada uma destas no mesmo e de
como está “arranjada” a fase dispersa na matriz – a forma, o tamanho, a orientação e a
distribuição – como está na figura abaixo:
Figura 1.
Figura 2.
partículas grandes o reforço dar-se pela interação da fase particulada com a matriz, que
transfere parte da tensão aplicada às partículas, que sendo mais rígida e mais dura do que a
matriz, tendem a restringir o movimento da fase matriz, suportam uma fração da carga.
Os compósitos com partículas grandes são utilizados com todos os três tipos de
matérias (metais, polímeros e cerâmicas). Um exemplo de compósito reforçados com
partículas grandes muito usado no cotidiano, principalmente na construção civil, é o concreto,
que é composto por cimento (a matriz) e areia e pedra brita (os particulados), ambos materiais
cerâmicos.
Já nos compósitos reforçados por dispersão o reforço dar-se pela ação das muitas
e pequenas partículas dispersas na matriz. Enquanto a matriz suporta a maior parte das tensões
aplicadas, as partículas impedem ou dificultam o movimento das discordâncias, retardando
significativamente a deformação plásticas do material, melhorando propriedades como:
limites de escoamento, resistência a tração, dureza, dentre outras. Nestes a fase dispersa pode
ser metálica ou não-metálica e, geralmente, óxidos.
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2 DESENVOLVIMENTO
Figura 3.
Sob a aplicação de uma tensão essa ligação fibra-matriz cessa nas extremidades da
fibra, criando um padrão de deformação na matriz, como está representado na figura 1. Ou
seja, não há transmissão de carga a partir da matriz em cada extremidade da fibra.
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Figura 4.
Figura 5.
E então dividindo todos os termos pela área de seção reta total do compósito, Ac,
temos
ou
Uma vez que o compósito consiste somente nas fases matriz e fibra; isto é, Vm +
Vf = 1.
Dessa forma, Ecl é igual à média ponderada da fração volumétrica dos
módulos de elasticidade das fases fibra e matriz. Outra propriedades, incluindo a densidade,
também apresentam essa dependência em relação às grações volumétricas. A nossa ultima
equação representa o análogo da primeira, o limite superior para compósitos reforçados com
partículas.
Também pode ser mostrado, para um carregamento longitudinal, que a razão
entre a carga suportada pelas fibras e a carga suportada pela matriz é de
isotrópicas ou seja suportam carga igualmente em qualquer direção, porém sua eficiência é de
apenas um quinto se comparada as outras.
Os materiais que são usados como fibra de reforço normalmente são frágeis em
sua forma bruta, porém quando é separada uma fibra de menor diâmetro eles se tornam muito
mais resistentes, pois a probabilidade de haver um defeito crítico de superfície que poderia
gerar uma ruptura se torna menor. Também é valido reforçar que uma das melhores
características para uma fibra é ter um elevado limite de resistência à tração.
A fase fibra possui 3 representantes. Os whysker’s que são monocristais muito
finos e possuem um grau de perfeição extremamente alto, por isso suas resistências são
absurdamente elevadas, porém são tão caros que é virtualmente inviável usa-los. Os seus
maiores representantes são a grafita, oxido de alumínio e carbeto de silício.
O segundo representante é o grupo chamado de fibras. As fibras são materiais
amorfos ou policristalinos com diâmetros muito pequenos. Seus principais representantes são
o carbono, o boro, o vidro e as aramidas poliméricas. Em sua grande proporção os materiais
são fibrosos.
Por ultimo os arames, seus representantes são principalmente aço e tungstênio.
Dentre todos os representantes das fibras, os arames são os que possuem o maior diâmetro.
A fibra de vidro é um compósito, que pode ser formado por fibras continuas ou
descontinuas no interior de uma matriz polimérica. O vidro é popular como material de
reforço por varias razões. Ele é facilmente estirado na forma de fibras de alta resistência. É
um material de alta disponibilidade e pode ser usado para formar plástico reforçado com
vidro. Como fibra já é forte, mas quando se encontra em uma matriz de plástico cria um
compósito com uma resistência especifica muito alta. Possui inércia química, o que o torna
útil para ser utilizado em vários ambientes corrosivos.
Todos sabemos que os materiais cerâmicos tem uma boa resiliencia á oxidação e a
lesão a temperaturas elevadas, por outro lado suas propriedades mecânicas como sua baixa
resistência a tensão, ou seja, é um material de fácil fratura quando aplicado uma tensão. Por
outro lado se esse material oferecesse uma resistência maior seria fortes candidatos a
componentes em motores de turbina a gás para automóveis e aeronaves.
Com o avanço de pesquisas de materiais na área da engenharia as cerâmicas tem
sido melhorada consideravelmente pelo desenvolvimento de CMC, assim como os MMC, os
CMC são melhorados por meio de particulados, fibras ou whiskers de um material cerâmico
introduzido na matriz de um outro material cerâmico. Enquanto um material cerâmico tem
valores de tenacidade a fratura em torno de 1 à 5 MPaVm os CMC alcançam valores de
aproximadamente 6 à 20 MPaVm, ou seja, os valores alcançam valores maiores trazendo
resultados mais satisfatórios.
Durantes o processamento dos materiais cerâmicos ocorrem a interação entre
trincas que avançam e as partículas da fase dispersa, o surgimento dessas trincas ocorrem
normalmente com a fase matriz, quanto a continuidade é obstruída ou retardada pelas
partículas, fibras ou whiskers. Técnicas são utilizadas para desacelerar o surgimento dessas
trincas.
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Uma das técnicas mais promissoras utilizada para retardar o surgimento de trincas
é a de aumento de tenacidade por transformação. Essa técnica consiste no emprego de
pequenas partículas de zircônia parcialmente estabilizada (geralmente CaO, MgO, Y2O3 e
CeO são mais utilizados como estabilizadores) são dispersas no interior da matriz (geralmente
Al2O3 ou Zr02). A estabilização parcial força a manutenção da fase tetragonal metaestável
em condições ambientes, em vez da fase monoclínica estável, o capo de tensões em frente de
uma trinca que se propaga faz com que essas partículas tetragonais mantidas sofram
transformação para fase monoclínica estável, assim com essa transformação há um ligeiro
aumento de volume da partícula tendo como resultado total uma força compressiva sobre as
extremidades da trinca tendendo a estrangular e assim fechando-a.
Outra forma de inibir o crescimento das trincas é através de whiskers cerâmicos
(geralmente Sic ou Si3N4) pela deflexão das faces da trinca, formação de pontes através das
faces das trincas, absorção de energia durante a extração à medida que os whiskers desligam e
se separam da matriz, e/ou indução de uma distribuição de tensões em regiões próximas às
pontas das trincas.
Esses compósitos podem ser fabricados utilizando estampagem a quente,
estampagem isostática a quente e técnicas de sinterização na fase líquida.
Os CMC tem aplicação na industria aeronáutica ( nas turbinas e nos sistemas de
travagem dos aviões), militar (fabricação de mísseis) onde são capazes de suportar
temperaturas até cerca de 3000 °C, artigos de desporto e em carrocerias de automóveis.
transferindo a carga para a fibra de vidro, se por acaso essa vier a falhar a matriz deve
suportar a carga aplicada, a falha final consiste na falha da fase matriz.
As principais aplicações dos compósitos híbridos são em componentes estruturais
de transporte terrestre, aquáticos e aéreos, artigos esportivos e componentes ortopédicos de
peso reduzido.
2.1.10 PROCESSAMENTO DE COMPOSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS
2.1.10.1 PULTRUSÃO
Matriz de Puxadores
pré-conformação Matriz de cura
Tanque de impregnação
de resina
Figura 6.
2.1.10.2 PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE PREPREG
Espátula
Papel de
desmoldagem
Cilindros de
caladragem
Papel de
aquecidos
suporte
Prepeg em
Papel de
carretel
suporte
Figura 7.
Figura 1
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Enrolamento helicoidal
Enrolamento circunferencial
Enrolamento polar
Figura 8.
importante ressaltar que se todas as fibras ficassem orientadas na mesma direção, a sua
resistência seria maior do que se elas estivessem dispersas em diferentes direções. Um
exemplo que pode ser citado é essa cadeira abaixo.
Figura 9.
Figura 10.
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Figura 11.
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Figura 12.
Figura 13.
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3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Inês Avó de. Configurações das Lâminas. In: ______. Comportamento
Estrutural de Painéis Sanduíche Compósitos para Aplicações na Indústria da
Construção. 2009. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) – Instituto Superior
de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2009.
CALLISTER, W. D., Jr. Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução. 7ª Edição. Rio
de Janeiro: LTC, 2008.
PARDINI, L.C.; Peres, R.J.C. Polímeros: Ciência e Tecnologia, abr/jun, p.3242, 1996.