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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO


CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS
BACHARELADO INTERDISCIPLINAREM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CARLOS ROGÉRIO SOUZA VERDE JUNIOR


CLAUDIONOR FERREIRA PEREIRA JUNIOR
HERLANDIO MARTINS SILVA
MATEUS VITOR DUARTE SOUSA

MATERIAIS COMPÓSITOS

São Luís - MA
2015
1

CARLOS ROGÉRIO SOUZA VERDE JUNIOR


CLAUDIONOR FERREIRA PEREIRA JUNIOR
HERLANDIO MARTINS SILVA
MATEUS VITOR DUARTE SOUSA

MATERIAIS COMPÓSITOS
Trabalho apresentado à disciplina Ciência e
Tecnologia dos Materiais do curso de Ciência
e Tecnologia da Universidade Federal do
Maranhão - UFMA, para a obtenção da
terceira nota semestral.

Orientador: Prof. Dr. Dalmo Inácio Galdez


Costa

São Luís - MA
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2015
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................... 6
2.1 COMPÓSITOS REFORÇADOS POR FIBRAS................................................... 6
2.1.1 INFLUÊNCIA DO COMPRIMENTO DA FIBRA............................................... 6
2.1.2 INFLUÊNCIA DA ORIENTAÇÃO E DA CONCENTRAÇÃO DA FIBRA..... 7
2.1.3 A FASE FIBRA......................................................................................................... 13
2.1.4 A FASE MATRIZ..................................................................................................... 13
2.1.5 COMPÓSITOS COM MATRIZ POLIMÉRICA................................................. 14
2.1.6 COMPÓSITOS COM MATRIZ METÁLICA..................................................... 15
2.1.7 COMPÓSITOS COM MATRIZ CERÂMICA..................................................... 16
2.1.8 COMPÓSITOS CARBONO-CARBONO............................................................. 17
2.1.9 COMPÓSITOS HIBRIDOS.................................................................................... 18
2.1.10 PROCESSAMENTO DE COMPÓSITOS COM FIBRAS................................. 19
2.2 COMPÓSITOS ESTRUTURAIS.......................................................................... 22
2.2.1 COMPÓSITOS LAMINADOS.............................................................................. 22
2.2.2 PAINÉIS SANDUICHES....................................................................................... 23
2.2.3 APLICAÇÕES DE COMPÓSITO ESTRUTURAIS.......................................... 25
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 27
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1 INTRODUÇÃO

Os eminentes progressos na área da tecnologia que vem ocorrendo desde do final


do século XX, ocasionados pelo desenvolvimento e a incessante busca de novas técnicas,
mais modernas e eficazes, para desenvolver mecanismos mais modernos e otimizar os
processos de produção e, assim, produzir peças, produtos e equipamentos mais eficazes,
fizeram com que surgisse uma necessidade de manipular artificialmente os materiais
encontrados, usualmente, na natureza para desenvolver materiais com propriedades não
usuais, que mesclam as propriedades dos materiais pelo qual este foi composto. Tais materiais
são classificados como compósitos.
Neste trabalho apresentaremos e discutiremos as principais características dos
materiais compósitos, os tipos de compósitos existentes, suas funcionalidades e aplicações.
Um compósito pode ser entendido como um material composto por duas ou mais
fases diferentes entre si, física e quimicamente, manipulado afim de desenvolver um material
extraordinário, que possuam um combinação de propriedades não encontradas nos materiais
convencionais.
Segundo Callister Jr (2008) um compósito pode ser considerado como qualquer
material multifásico que exibe uma proporção significativa das propriedades de ambas as
fases que o constituem de modo tal que é obtida uma melhor combinação de propriedades.
“Um material compósito é formado por uma mistura ou combinação de dois ou
mais micro ou macro constituintes que diferem na forma e na composição química e que, em
sua essência, são insolúveis uns nos outros.” (WILLIAM F. SMITH, JAVAD HASHEMI,
2013)
Os materiais compósitos são amplamente empregados e utilizados nos mais
variados setores da indústria, entre eles: automobilístico, aeroespacial e muitos outros,
geralmente, com o objetivo de desenvolver peças e equipamentos mais resistentes, dúcteis e
leves; assim também como no esporte, no desenvolvimento de roupas, acessórios e
instrumentos utilizados nas práticas de esportes mais resistentes e leves, como é caso das
raquetes de tênis feitas de material compósitos.
A maior parte dos materiais compósitos que são produzidos atualmente são
constituídos de apenas duas fases: uma denominada matriz e outra denominada fase dispersa.
A matriz é uma fase continua, que envolve a fase dispersa e a mantém na sua posição relativa.
Esta pode ser constituída por metais, polímeros ou cerâmicas. Já a fase dispersa é constituída
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pelo material de reforço, que confere grande parte das propriedades características dos
compósitos. Esta podem ser constituídas por particulados, fibras continuas ou fibras
descontinuas.
As propriedades finais dos compósitos dependem, principalmente, das
propriedades dos materiais que o constituem, da proporção de cada uma destas no mesmo e de
como está “arranjada” a fase dispersa na matriz – a forma, o tamanho, a orientação e a
distribuição – como está na figura abaixo:

Figura 1.

Quanto à classificação dos materiais compósitos, a figura a seguir detalha os tipos


de compósitos existentes e suas subdivisões.

Figura 2.

Entre compósitos reforçados com partículas, temos os compósitos reforçados por


partículas grandes e os compósitos reforçados por dispersão. Nos compósitos reforçados por
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partículas grandes o reforço dar-se pela interação da fase particulada com a matriz, que
transfere parte da tensão aplicada às partículas, que sendo mais rígida e mais dura do que a
matriz, tendem a restringir o movimento da fase matriz, suportam uma fração da carga.
Os compósitos com partículas grandes são utilizados com todos os três tipos de
matérias (metais, polímeros e cerâmicas). Um exemplo de compósito reforçados com
partículas grandes muito usado no cotidiano, principalmente na construção civil, é o concreto,
que é composto por cimento (a matriz) e areia e pedra brita (os particulados), ambos materiais
cerâmicos.
Já nos compósitos reforçados por dispersão o reforço dar-se pela ação das muitas
e pequenas partículas dispersas na matriz. Enquanto a matriz suporta a maior parte das tensões
aplicadas, as partículas impedem ou dificultam o movimento das discordâncias, retardando
significativamente a deformação plásticas do material, melhorando propriedades como:
limites de escoamento, resistência a tração, dureza, dentre outras. Nestes a fase dispersa pode
ser metálica ou não-metálica e, geralmente, óxidos.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 COMPÓSITOS REFORÇADOS POR FIBRAS

O principal objetivo dos projetos que trabalham com compósitos reforçados


por fibras, com frequência é atingir uma alta resistência/rigidez em relação ao seu peso. Nós
expressamos essas características como resistência à tração em relação à densidade relativa, e
ao modulo de elasticidade em relação à densidade relativa.
Os compósitos reforçados por fibras são classificados de acordo com o
comprimento da fibra. No caso das fibras curtas, pelo fato de serem pequenas, acabam não
produzindo um efeito muito significativo na resistência do material.

2.1.1 INFLUÊNCIA DO COMPRIMENTO DA FIBRA

As características mecânicas de um compósito reforçado por fibras não muda


apenas com as propriedades da fibra, mas também depende de quão bem uma carga rebebida
pela matriz é transmitida para a fibra. A magnitude da ligação interfacial entre a fibra e a
matriz é importante para a extensão da transmissão dessa carga.

Figura 3.
Sob a aplicação de uma tensão essa ligação fibra-matriz cessa nas extremidades da
fibra, criando um padrão de deformação na matriz, como está representado na figura 1. Ou
seja, não há transmissão de carga a partir da matriz em cada extremidade da fibra.
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2.1.2 INFLUÊNCIA DA ORIENTAÇÃO E DA CONCENTRAÇÃO DA FIBRA

O arranjo das fibras e sua concentração na matriz geram mudanças de


propriedades significativas. As fibras só podem se arranjar de duas maneiras. Alinhadas em
paralelo longitudinal em uma única direção, ou em alinhamento completamente aleatório.
Normalmente as fibras continuas ficam alinhadas, enquanto as descontinuas podem estar
alinhadas ou dispostas aleatoriamente. A melhor combinação de propriedades aparece quando
a distribuição das fibras é uniforme.
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Figura 4.

2.1.2.1 COMPÓSITOS COM FIBRAS CONTÍNUAS E ALINHADAS

A fibra de carbono é um exemplo desse tipo de material.


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2.1.2.2 COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO EM TRAÇÃO –


CARREGAMENTO LONGITUDINAL

As respostas mecânicas desse tipo de compósito são altamente anisotrópicas, ou


seja, dependem da direção na qual elas são medidas. Para começar vamos observar o
comportamento de tensão-deformação em uma situação em que a carga é aplicada de forma
longitudinal, isto é, na mesma direção das fibras (direção indicada na figura 2a).

Figura 5.

Considerando uma fibra totalmente frágil e uma matriz razoavelmente dúctil. Na


figura 3b podemos ver que a matriz escoa plasticamente enquanto as fibras continuam a se
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esticar elasticamente, já que o seu limite de resistência à tração é maior. Ao se passar do


Estágio I para o Estágio II na figura 3b, pode-se notar que aumenta a proporção de carga
suportada pelas fibras.
A falha do compósito tem seu inicio a medida que os fibras vão se fraturando,
essas fraturas começam em εf*, porém a falha não é catastrófica, pois nem todas as fibras
sofrem fratura ao mesmo tempo e mesmo as fibras sendo fraturadas a matriz ainda está
intacta, ou seja, as fibra que se romperam simplesmente se tornaram fibras menores que ainda
ajudarão no processo de suportar a carga.

2.1.2.3 COMPORTAMENTO ELÁSTICO – CARREGAMENTO


LONGITUDINAL

Agora vamos observar o comportamento de um compósito continuo e fibroso que


sofrerá carga na direção das fibras. A ligação interfacial fibra-matriz é muito boa, ou seja, há
isodeformação (deformação igual para a fibra e matriz). Nessas condições a carga total
suportada pelo compósito, Fc, é igual a carga suportada pela matriz, Fm, e pela fase fibra, Ff,
ou seja:

A partir da definição de tensão, F = σA, é possível desenvolver expressões para


Fc, Fm, Ff em termos das duas respectivas tensões(σc σm σf) e áreas de seção reta (Ac, Am,
Af). A substituição dessas expressões na equação anterior gera

E então dividindo todos os termos pela área de seção reta total do compósito, Ac,
temos

Onde Am / Ac e Af / Ac são as frações de área das fasez matriz e fibra,


respectivamente. Se os comprimentos do compósito, da matriz e da fibra forem todos iguais
Am / Ac é equivalente à fração volumétrica da matriz, Vm; e de maneira análoga para as
fibras, Vf = Af / Ac. A equação anterior se torna
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A hipótese anterior de um estado de isodeformação pela significa que

E quando cada termo na penúltima equação é dividido pela sua respectiva


deformação,

Ainda de as deformações do composito, da matriz e da fibra forem todas elásticas,


então σc/εm = Ec, σm/εm =Em, e σ/εf = Ef, onde E representa os módulos de elasticidade para
as respectivas fases. A substituição disso na nossa ultima equação fornece uma expressão para
o módulo de elasticidade de um compósito fibroso continuo e alinhado, Ecl, e assim

ou

Uma vez que o compósito consiste somente nas fases matriz e fibra; isto é, Vm +
Vf = 1.
Dessa forma, Ecl é igual à média ponderada da fração volumétrica dos
módulos de elasticidade das fases fibra e matriz. Outra propriedades, incluindo a densidade,
também apresentam essa dependência em relação às grações volumétricas. A nossa ultima
equação representa o análogo da primeira, o limite superior para compósitos reforçados com
partículas.
Também pode ser mostrado, para um carregamento longitudinal, que a razão
entre a carga suportada pelas fibras e a carga suportada pela matriz é de

2.1.2.4 COMPORTAMENTO ELÁSTICO – CARREGAMENTO


TRANSVERSAL

Um compósito sofre carga na direção transversal, ou seja, a um ângulo de 90


graus do alinhamento das fibras.
Nesse caso o modulo de elasticidade na direção transversal se dá por:
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Onde: E = módulo de elasticidade para as respectivas fases


V = fração volumétrica para as respectivas fases

2.1.2.5 LIMITE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO LONGITUDINAL

A resistência é normalmente tomada como sendo a tensão máxima na curva


tensão-deformação(Figura 3b). Com frequência esse ponto corresponde à fratura da fibra e
marca o surgimento da falha do compósito. Se admitirmos que ε*f < ε*m (figura 3a), o que é
o caso mais geral as fibras irão falhar antes da matriz, e a maior parte da carga que era
suportada pela fibra agora é transferida para a matriz. Então temos:

Aqui, σ’m representa a tensão na matriz no momento em que ocorre a falha da


fibra e analogamente σ’f representa o limite de resistência à tração da fibra.

2.1.2.6 LIMITE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO TRANSVERSAL

As resistências de compósitos fibrosos contínuos e unidirecionais são altamente


anisotrópicas, e esses compósitos são projetados para serem carregados ao longo da direção
longitudinal de alta resistência, porém na seu limite de resistência na transversal é tão baixo
que as vezes se torna menos do que o da matriz sozinha.
Enquanto a resistência longitudinal é dominada pela resistência da fibra, na
transversal a matriz acaba por ser enfraquecida pelas fibras. Os métodos usados para aumentar
a resistência transversal desses compósitos envolvem geralmente a modificação das
propriedades da matriz.

2.1.2.7 COMPÓSITO COM FIBRAS DESCONTINUAS E ALINHADAS


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Embora a eficiência seja menor para as fibras descontínuas em relação as fibras


contínuas, elas vem ganhando mais espaço no mercado. Esses compósitos com fibras curtas
podem atingir módulos de elasticidade e limites de resistência à tração que se aproximam de
90% e 50%, respectivamente, dos seus análogos com fibras continuas.
Se o comprimento das fibras for maior que o comprimento crítico (l > lc), a
resistência longitudinal (σ*cd) é dada pela relação

Se o comprimento da fibra for menor do que o comprimento crítico (l < lc),


então, a resistência longitudinal do compósito (σ*cd’) é dada pela expressão

Onde d representa o diâmetro da fibra e Ϯc é o menor valor entre a resistência da


ligação fibra-matriz e o limite de escoamento cisalhante da matriz.
Exemplos desse tipo de material é a Fibra de vidro picadae Fibra de
Aramida(Kevlar)

2.1.2.8 COMPÓSITOS COM FIBRA DESCONTÍNUOS E


ALEATORIAMENTE ORIENTADOS

Quando a orientação da fibra é aleatória, são usadas fibras curtas e descontínuas.


Para calcular o modulo de elasticidade usa-se

Nessa expressão K representa um parâmetro de eficiência da fibra, o qual depende


de Vf e da razão E/Em. Sua magnitude será menor do que a unidade, geralmente na faixa
entre 0,1 e 0,6. Dessa forma, para um reforço com fibras aleatórias, o módulo aumenta de
acordo com uma dada proporção da fração volumétrica da fibra.
Resumindo, enquanto os compósitos com fibras orientadas são anisotrópicos, ou
seja, só suportam carga em uma direção, os que usam fibras distribuídas aleatoriamente são
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isotrópicas ou seja suportam carga igualmente em qualquer direção, porém sua eficiência é de
apenas um quinto se comparada as outras.

2.1.3 A FASE FIBRA

Os materiais que são usados como fibra de reforço normalmente são frágeis em
sua forma bruta, porém quando é separada uma fibra de menor diâmetro eles se tornam muito
mais resistentes, pois a probabilidade de haver um defeito crítico de superfície que poderia
gerar uma ruptura se torna menor. Também é valido reforçar que uma das melhores
características para uma fibra é ter um elevado limite de resistência à tração.
A fase fibra possui 3 representantes. Os whysker’s que são monocristais muito
finos e possuem um grau de perfeição extremamente alto, por isso suas resistências são
absurdamente elevadas, porém são tão caros que é virtualmente inviável usa-los. Os seus
maiores representantes são a grafita, oxido de alumínio e carbeto de silício.
O segundo representante é o grupo chamado de fibras. As fibras são materiais
amorfos ou policristalinos com diâmetros muito pequenos. Seus principais representantes são
o carbono, o boro, o vidro e as aramidas poliméricas. Em sua grande proporção os materiais
são fibrosos.
Por ultimo os arames, seus representantes são principalmente aço e tungstênio.
Dentre todos os representantes das fibras, os arames são os que possuem o maior diâmetro.

2.1.4 A FASE MATRIZ

A matriz serve como ligação entre as fibras e serve como um “condutor” de


tensão entre a carga externa e as fibras que estão no seu interior, já que são as fibras que
realmente suportam a carga. As matrizes tem que ser feitas com material dúctil, e o modulo de
elasticidade da matriz deve ser muito menor que o das fibras. Outra função da matriz é
proteger as fibras em seu interior da reação com o ambiente, pois essa reação pode causar
defeitos superficiais que poderiam induzir a uma fratura. E enfim a matriz também serve para
manter as fibras unidas e previne a propagação de trincas de uma fibra para outra.
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As matrizes podem ser compostas por metais, polímeros ou cerâmicos. No


entanto em geral é mais comum usar metais ou polímeros, já que possuem uma ductilidade
maior. Quando as matrizes são cerâmicas normalmente são reforçadas de modo a ter sua
tenacidade à fratura aumentada.
É de extrema importância que a força de ligação fibra-matriz seja alta, para que
a extração de fibras seja minimizada. De fato a força de ligação fibra-matriz é crítica para a
escolha dos materiais, pois quanto melhor for a ligação maior será a transmissão de carga da
matriz para as fibras.

2.1.5 COMPÓSITOS COM MATRIZ DE POLÍMÉRICA

Também chamados de PMC (Polymer-Matrix Composites), são compósitos


com matriz de polímeros e possuem fibras para reforço. São relativamente baratos e fáceis de
fabricar e possuem ótimas propriedades mecânicas.

2.1.5.1 COMPÓSITOS POLIMÉRICOS REFORÇADOS COM FIBRA DE


VIDRO

A fibra de vidro é um compósito, que pode ser formado por fibras continuas ou
descontinuas no interior de uma matriz polimérica. O vidro é popular como material de
reforço por varias razões. Ele é facilmente estirado na forma de fibras de alta resistência. É
um material de alta disponibilidade e pode ser usado para formar plástico reforçado com
vidro. Como fibra já é forte, mas quando se encontra em uma matriz de plástico cria um
compósito com uma resistência especifica muito alta. Possui inércia química, o que o torna
útil para ser utilizado em vários ambientes corrosivos.

2.1.5.2 COMPÓSITOS POLIMÉRICOS REFORÇADOS COM FIBRAS DE


CARBONO

A fibra de carbono é um material fibroso de alto desempenho de reforço. É


mais usado em conjunto com polímeros avançados. As fibras de carbono possuem os maiores
módulos específicos e as maiores resistências especificas de todos os materiais fibrosos de
reforço. Ela mantém seu modulo de tração e sua resistência mesmo em temperaturas muito
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elevadas, porem em altas temperaturas pode oxidar. Na temperatura ambiente as fibras de


carbono não são afetadas pela umidade e nem pela maioria das bases, ácidos e solventes.
Essas fibras exibem múltiplas características físicas e mecânicas, permitindo que os
compósitos que incorporam essas fibras possuam características engenheiradas.

2.1.5.3 COMPÓSITOS POLIMÉRICOS REFORÇADOS COM FIBRAS


ARAMIDAS

São materiais relativamente novos, pois foram introduzidos na década de 70.


Possuem uma relação resistência-peso excepcionais, sendo maiores que as dos metais.
Existem vários nomes para as aramidas, porém os mais famosos são Kevlar e Nomex. O
Kevlar é amplamente usado na industria militar, pois é leve e possui uma alta resistência ao
impacto , tenacidade, resistência a fluência e baixa falha por fadiga, assim sendo usado para a
blindagem e veículos e na fabricação de coletes e vestimentas à prova de balas, produtos
esportivos, pneus, cordas, carcaças de mísseis e etc .

2.1.6 COMPÓSITOS COM MATRIZ METÁLICA (MMC - METAL MATRIX


COMPOSITES)

Compósitos desse tipo foram desenvolvidos com a finalidade do melhoramento


mecânico do metal, ou seja, alcançar propriedades que seus metais-base não têm.
O reforço de uma liga metálica pode melhor a rigidez específica, a resistência
específica, a resistência à abrasão e a fluência, a condutividade térmica e a estabilidade
dimensional. Diferente do PMC o MMC pode trabalhar a maiores temperaturas, tem uma
melhor resistência a degradação de fluidos orgânicos e não inflamabilidade o que também
ocasiona em um maior custo para a produção desse compósito e seu uso é um tanto restrito.
Algumas ligas matriz são comumente usadas, geralmente as mais leves, como
ligas de alumínio, magnésio, titânio e cobre. O reforço (os materiais cerâmicos são os reforços
mais usados) pode ser dado por meio de particulados, fibras (contínuas e descontínuas) e
Whiskers, as concentrações podem variar de 10 à 60% vol. Fibras contínuas geralmente
usadas como carbono, carbeto de silício, boro, alumina e metais refratários. Por outro lado, os
reforços descontínuos incluem whikers de carbeto de silício, fibras picadas de alumina e de
carbono, e particulados de carbeto de silício e alumina.
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Existem reforços de matriz que são altamente reativos a altas temperaturas, ou


seja, a degradação do compósito pode ser causada pelo processamento a altas temperaturas ou
a temperaturas elevadas durante o trabalho. A resolução desse problema é dado pela aplicação
de um revestimento de proteção ou pela modificação da composição da liga matriz.
Os meios de processamentos de MMC são feitos por meio de pelo menos duas
etapas: a primeira delas é a consolidação ou síntese, etapa na qual há a introdução do reforço
no interior da matriz, a segunda etapa consiste na modelagem desse material.
A aplicação dessas super ligas metálicas são dadas principalmente pela industria
dos transportes (por exemplo, na fabricação de discos de travagem) na utilização de
compósitos de matriz de alumínio, na aviação militar e aeroespacial com os compósitos de
matriz de titânio.

2.1.7 COMPÓSITO COM MATRIZ CERÂMICA (CMC - CERAMIC


MATRIX COMPOSITES)

Todos sabemos que os materiais cerâmicos tem uma boa resiliencia á oxidação e a
lesão a temperaturas elevadas, por outro lado suas propriedades mecânicas como sua baixa
resistência a tensão, ou seja, é um material de fácil fratura quando aplicado uma tensão. Por
outro lado se esse material oferecesse uma resistência maior seria fortes candidatos a
componentes em motores de turbina a gás para automóveis e aeronaves.
Com o avanço de pesquisas de materiais na área da engenharia as cerâmicas tem
sido melhorada consideravelmente pelo desenvolvimento de CMC, assim como os MMC, os
CMC são melhorados por meio de particulados, fibras ou whiskers de um material cerâmico
introduzido na matriz de um outro material cerâmico. Enquanto um material cerâmico tem
valores de tenacidade a fratura em torno de 1 à 5 MPaVm os CMC alcançam valores de
aproximadamente 6 à 20 MPaVm, ou seja, os valores alcançam valores maiores trazendo
resultados mais satisfatórios.
Durantes o processamento dos materiais cerâmicos ocorrem a interação entre
trincas que avançam e as partículas da fase dispersa, o surgimento dessas trincas ocorrem
normalmente com a fase matriz, quanto a continuidade é obstruída ou retardada pelas
partículas, fibras ou whiskers. Técnicas são utilizadas para desacelerar o surgimento dessas
trincas.
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Uma das técnicas mais promissoras utilizada para retardar o surgimento de trincas
é a de aumento de tenacidade por transformação. Essa técnica consiste no emprego de
pequenas partículas de zircônia parcialmente estabilizada (geralmente CaO, MgO, Y2O3 e
CeO são mais utilizados como estabilizadores) são dispersas no interior da matriz (geralmente
Al2O3 ou Zr02). A estabilização parcial força a manutenção da fase tetragonal metaestável
em condições ambientes, em vez da fase monoclínica estável, o capo de tensões em frente de
uma trinca que se propaga faz com que essas partículas tetragonais mantidas sofram
transformação para fase monoclínica estável, assim com essa transformação há um ligeiro
aumento de volume da partícula tendo como resultado total uma força compressiva sobre as
extremidades da trinca tendendo a estrangular e assim fechando-a.
Outra forma de inibir o crescimento das trincas é através de whiskers cerâmicos
(geralmente Sic ou Si3N4) pela deflexão das faces da trinca, formação de pontes através das
faces das trincas, absorção de energia durante a extração à medida que os whiskers desligam e
se separam da matriz, e/ou indução de uma distribuição de tensões em regiões próximas às
pontas das trincas.
Esses compósitos podem ser fabricados utilizando estampagem a quente,
estampagem isostática a quente e técnicas de sinterização na fase líquida.
Os CMC tem aplicação na industria aeronáutica ( nas turbinas e nos sistemas de
travagem dos aviões), militar (fabricação de mísseis) onde são capazes de suportar
temperaturas até cerca de 3000 °C, artigos de desporto e em carrocerias de automóveis.

2.1.8 COMPÓSITOS CARBONO-CARBONO

Esse compósito é um dos materiais mais avançados e promissores em engenharia


na qual é produzido a partir de uma matriz de carbono com o reforço de fibras de carbono.
São materiais relativamente novos e caros e tem utilização um tanto quanto restrita no
momento. Suas propriedades apresentam altos valores de módulos de tração, limites de
resistência à tração (que são mantidas a temperaturas superiores à 2000 °C), resistência a
fluência, altos valores de tenacidade a fratura, outra vez que os mesmos possuem baixos
coeficientes de expansão térmica e condutividade térmica alta na qual sucede de uma grande
resistência ao choque térmico.
Assim como nos compósitos de matriz polimérica e fibra de carbono o motivo
desses compósitos serem tão caros são suas técnicas de processamento, em que consiste na
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produção de fibras contínuas de carbono atendendo o padrão bidimensional ou tridimensional


desejado, essas fibras são fixadas com uma resina polimérica líquida (geralmente fenólica) em
seguida a peça é moldada de acordo com o seu formato desejado e em seguida a resina é
deixada em repouso para curar. Logo depois a resina da matriz sofre um processo de pirólise
na qual ela é convertida em carbono por um aquecimento a uma atmosfera inerte assim
eliminando oxigênio, hidrogênio e nitrogênio deixando apenas cadeias de moléculas de
carbono. Tratamentos térmicos são feitos para deixar a matriz ainda mais densa e aumentar
ainda mais a resistência .
Algumas aplicações desse compósito são motores de foguetes, materiais de atrito,
auto-móveis de alto desempenho, moldes e estampagem a quente, componentes de motores e
turbinas e como escudo térmico nos veículos espaciais.

2.1.9 COMPÓSITOS HÍBRIDOS

Os compósitos híbridos assim como os outros é formado a partir de uma matriz


reforçada com fibras, mas a diferença entre esse compósito e os demais se dá pelo fato de que
a partir de uma única matriz são adicionados dois ou mais tipos de fibras diferentes no seu
interior. Isso ocorre para obter-se uma melhor combinação global de propriedades.
São utilizadas várias combinações de fibras e de materiais para matriz, mas nos
casos mais simples as fibras de vidro e de carbono são inseridas em uma matriz polimérica.
Analisando as fibras de carbonos observamos que elas são fortes, tem baixa densidade e
possuem alta rigidez por outro lado é pouco viável economicamente, as fibras de vidro são
baratas, mas carecem da rigidez do carbono tendo como solução mais viável o híbrido vidro-
carbono.
O híbrido vidro-carbono é mais resistente, mais forte, possui maior resistência ao
impacto e pode ser produzido a um custo menor do que outros materiais utilizados para
mesma finalidade fabricados totalmente de fibras de carbono ou fibras de vidro.
Existem várias maneiras de combinar duas fibras, uma delas é alinhar e misturá-
las umas com as outras, ou podem ser construídos camadas que são sobrepostas, sendo que
cada camada deve ser composta por um único tipo de fibra. De modo geral em todos os
híbridos, as propriedades são anisotrópicas.
Quando tensionado o híbrido vidro-carbono não falha de forma catastrófica
(ocorre de forma repentina), quando tensionado a fibra de carbono é a primeira a falhar
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transferindo a carga para a fibra de vidro, se por acaso essa vier a falhar a matriz deve
suportar a carga aplicada, a falha final consiste na falha da fase matriz.
As principais aplicações dos compósitos híbridos são em componentes estruturais
de transporte terrestre, aquáticos e aéreos, artigos esportivos e componentes ortopédicos de
peso reduzido.
2.1.10 PROCESSAMENTO DE COMPOSITOS REFORÇADOS COM
FIBRAS

Segundo Callister Jr (2008) para se fabricar plásticos reforçados com fibras


contínuas, que atendam as especificações de fábrica é necessário que elas devam ser
distribuídas uniformemente na matriz polimérica, de forma que fiquem orientadas
virtualmente na mesma direção.
Existem alguns técnicas para a fabricação de produtos convenientes para indústria
de materiais, utilizando esse plástico reforçado, que serão descritos abaixo:

2.1.10.1 PULTRUSÃO

“É um processo contínuo automatizado para produção de compósitos poliméricos


com seção transversal constante” (SANTOS,2009).
Esta técnica “é utilizada para a fabricação de componentes com comprimentos
contínuos e uma forma constante da seção transversal (i.e., barras, tubos, vigas, etc)”
(CALLISTER JR, 2008).
. Penetra-se uma resina termorrígida nas fibras; estas são a seguir puxadas por
meio de uma matriz de aço da a forma almejada e também estabelece a razão resina-fibra. O
material passa, então, através de uma matriz de cura que é usada com exatidão de modo a
conferir a contorno final; esta matriz é também aquecida a fim de começar a cura da matriz de
resina. Um aparelho de puxamento estira o material através da matriz e também causa a
rapidez de produção.
Os principais reforços empregados são fibras de vidro, carbono e de aramida e os
fundamentais materiais utilizados como matriz incluem poliésteres, ésteres vinílicos e resinas
epóxis.
Observa-se no esquema abaixo.
21

Matriz de Puxadores
pré-conformação Matriz de cura

Bobinas com fibras

Tanque de impregnação
de resina
Figura 6.
2.1.10.2 PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE PREPREG

O pré-impregnado (prepeg) é um produto intermediário, pronto para moldagem, e


pode ser definido como sendo uma mistura (ou composição) de fibras de reforço com um
determinado polímero termorrígido formulado ou termoplástico, em uma fração específica em
massa (SCHWARTZ, 1997, PARDINI e PERES, 1998)
“Prepreg é o termo industrial de compósito para reforço com fibra contínua
impregnada com uma resina polimérica que é apenas parcialmente curada” (CALLISTER JR,
2008). Este material é entregue na forma de uma fita para o fabricante, que a seguir molda
diretamente e cura completamente o produto sem ter que adicionar nenhuma resina. Este é
possivelmente ao material compósito mais largamente usado para aplicações estruturais.
O processo "prepreg" começa pela colimação de uma série de novelos de fibras
contínuas enroladas numa bobina. Essas mechas são então “sanduichadas” e prensadas entre
chapas de papel de liberação e condução usando rolos aquecidos, um processo denominado
"calandragem". Estas folhas de papel de descarga são recobertas com um filme fino de
solução de resina aquecida de relativamente baixa viscosidade de maneira a fornecer a
completa impregnação das fibras. Uma lâmina de metal (espátula) espalha a resina num filme
de espessura e largura uniforme. O produto final consiste na fita fina de fibras contínuas e
alinhadas embutidas numa resina parcialmente curada. Apresenta-se este processo no esquema
abaixo.
22

Reservatório contendo resina aquecida

Espátula
Papel de
desmoldagem

Papel de desmoldagem usado

Cilindros de
caladragem
Papel de
aquecidos
suporte
Prepeg em
Papel de
carretel
suporte

Figura 7.

2.1.10.3 ENROLAMENTO FILAMENTAR

“A técnica de enrolamento filamentar consiste em um processo segundo o qual as


fibras são posicionadas de maneira precisa e de acordo com um padrão predeterminado para
compor uma forma oca (geralmente cilíndrica)” (GONÇALVES, 2012).
Segundo Callister Jr (2008) é o processo no qual as fibras de reforço contínuas são
exatamente posicionadas num molde para desenvolver uma forma vazada, usualmente
cilíndrica. As fibras são inicialmente alimentadas por meio de um banho de resina e a seguir
continuamente enroladas sobre um mandril, que emprega um equipamento automatizado de
enrolamento, após o adequado número de camadas terem sido aplicadas. A cura é conduzida
ou a um forno ou à temperatura ambiente, após o que o mandril é removido.
Estes compósitos têm um alto grau de influência sobre a uniformidade e
orientação do enrolamento das fibras. Quando automático, o processo é muito encantador
economicamente. Além disso, tem alta resistência mecânica.
Algumas estruturas de enrolamento de filamento incluem vasos de pressão,
estruturas do motor de foguete, tubos e tanques de armazenamento, etc.
Nota-se no esquema abaixo os tipos de enrolamento das fibras.

Figura 1
23

Enrolamento helicoidal

Enrolamento circunferencial

Enrolamento polar

Figura 8.

2.2 COMPÓSITOS ESTRUTURAIS

Compósito estrutural segundo Callister Jr (2008) é um material que é constituído


normalmente tanto por materiais homogêneos quanto por compósitos, e suas propriedades
dependem não somente das propriedades dos matérias constituintes, mas também do projeto
geométrico dos vários elementos estruturais.
Nesse trabalho será expostos dois tipos de compósitos estruturais que serão
expostos abaixo:

2.2.1 COMPÓSITOS LAMINADOS

Segundo Callister Jr (2008) é um material que possuem preferencialmente uma


direção de alta resistência, que pode ser composto por lâminas ou painéis bidimensionais,
como encontrado na madeira e entre outros. As camadas são empilhadas e unidas de forma
que a direção de alta resistência varie de acordo com a camada subsequente. Os Laminados
podem ser construídos empregando-se materiais na forma de tecidos, como o algodão, papel,
etc. A parti disso os laminados podem ter uma resistência relativa em qualquer direção. É
24

importante ressaltar que se todas as fibras ficassem orientadas na mesma direção, a sua
resistência seria maior do que se elas estivessem dispersas em diferentes direções. Um
exemplo que pode ser citado é essa cadeira abaixo.

Figura 9.

A imagem abaixo exemplifica o empilhamento de camadas sucessivas reforçadas


com fibras orientadas em um compósito laminado:

Figura 10.
25

2.2.2 PAINÉIS SANDUICHES

É um tipo de material compósito constituído por uma estrutura de três camadas:


duas lâminas finas, rígidas e resistentes de material denso, separadas por uma camada de um
material de baixa densidade e que pode ser muito menos rígido e resistente do que as lâminas
(ALMEIDA,2009).
Esse tipo de material é projetado pra ser viga ou painéis de baixo peso, com
rigidez e resistência relativamente elevada.

De acordo coma citação abixo percebe-se como os painéis se apresentam.

Os painéis sanduíche mais comuns apresentam lâminas planas. No entanto, podem


também apresentar uma superfície não plana, com uma secção transversal recortada.
Isto deve-se ao facto de, durante muito tempo, se considerar, para efeitos de
dimensionamento, que as cargas eram apenas suportadas pela lâmina
recortada(ALMEIDA,2009).

Pode-se distinguir dois grupo de painéis sanduiches, os núcleos homogêneos e os


núcleos estruturados. Entre os ultimos, distinguem-se os núcleos canelados, os núcleos de
favos de mel e os painéis em que as lâminas são suportadas apenas por elementos pontuais.
Abaixo têm-se imagens que descrevem os painêis sanduiches:

Figura 11.
26

Figura 12.

2.2.3 APLICAÇÕES DE COMPÓSITO ESTRUTURAIS

2.2.3 SETOR AEROESPACIAL

Segundo a revista Polímeros (2000) a utilização de compósitos poliméricos


avançados em partes estruturais de aeronaves cresce a cada ano, devido às excelentes
propriedades mecânicas que este material confere ao componente que está sendo projetado e
por permitir flexibilidade no projeto de peças complexas e com propriedades locais
específicas.
Abaixo observa-se alguns componentes da aeronave EMB-170, feitos por
matérias compósitos:
27

Figura 13.
28

3. CONCLUSÃO

Mediante a revisão de literatura, entenderam-se as varias características que se


conferem aos materiais compósitos e as principais variáveis envolvidas. Observando-se que
os compósitos são materiais multifásicos, produzidos artificialmente, sabendo que a
combinação das fases constituintes, são o que definem as propriedades do material. Além de
se concluir que os materiais compósitos são de suma importância para a engenharia, devido
que muitos dos materiais são reforçados com fibras, que chegam a apresentar propriedades
interessantes dependendo da sua aplicação. E por ultimo perceber algumas das varias
aplicações dos materiais compósitos.
29

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Inês Avó de. Configurações das Lâminas. In: ______. Comportamento
Estrutural de Painéis Sanduíche Compósitos para Aplicações na Indústria da
Construção. 2009. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) – Instituto Superior
de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2009.

CALLISTER, W. D., Jr. Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução. 7ª Edição. Rio
de Janeiro: LTC, 2008.

GONÇALVES, Victor Parreira. Enrolamento Filamnentar. In: ______. Avaliação do


Comportamento Mecânico de Tubos Compósitos Fabricados por Enrolamento
Filamentar Submetidos à Pressão Interna. 2012. Monografia (Especialização na Área de
Engenharia de Materiais) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.

O USO DE COMPÓSITOS ESTRUTURAIS NA INDÚSTRIA AEROESPACIAL. Brasil,


2000. Polímeros, v.10, n.2, Apr./June 2000. ISSN 1678-5169

PARDINI, L.C.; Peres, R.J.C. Polímeros: Ciência e Tecnologia, abr/jun, p.3242, 1996.

SANTOS, Lizandro de Sousa. Resumo. In: ______. Simulação e otimização do processo de


pultrusão. 2009. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Processos Químicos e
Bioquímicos) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Rio de Janeiro,
2009.

SCHWARTZ, M.M. – "Composite Materials – Properties, Nondestructive Testing and


Repair", vol. I, Prentice Hall Inc, New Jersey, USA, 1997.

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