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Indicadores de

mortalidade
infantil, razão de
mortalidade
materna
Tópicos de hoje
1. Mortalidade materna

2. Mortalidade infantil

3. Padronização direta e indireta


MORTALIDADE MATERNA
TÓPICO 1
Coeficiente de Mortalidade Materna
Estima a freqüência de óbitos femininos atribuídos a
complicações da gravidez, parto e puerpério.

É obtido pelo número de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a


49 anos) devido a complicações da gravidez , parto e puerpério
de um determinado local e ano, divididos pelo número de
nascidos vivos desta mesma localidade e ano, expresso por mil
nascidos vivos.
COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA:

TMM = N° de óbitos por causas ligadas à gravidez, parto e puerpério, no


período X 1.000
____________________________________________________
Número de nascidos vivos, no período

Causas Diretas Causas Indiretas

DPP
+ DM
Toxemia Gravídica Doenças Cardíacas
Medidas de Mortalidade

RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA

• Razão de mortalidade materna: número de óbitos por causas


maternas em um determinado ano e local dividido pelo total de
nascidos vivos no mesmo ano e local.

• Óbitos por causa materna: a morte da mulher durante a gestação ou no


período de até 42 dias após seu término, independente da duração ou
localização da gravidez, por qualquer causa relacionada ou agravada
pela gestação, ou por medidas tomadas com relação à gestação,
excetuando-se porém as causas acidentais ou incidentais
Ex:Taxa de Mortalidade Materna em Fortaleza no ano de 2018:
Total de óbitos por causas maternas em Fortaleza no ano de 2018 X 100.000
Número de nascidos vivos em Fortaleza no ano de 2018

Profa Caroline
COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA:

Este indicador reflete a qualidade da assistência à saúde


da mulher, utilizado para subsidiar processos de
planejamento, gestão e avaliação de políticas de ação de
saúde direcionadas para a atenção pré-natal, ao parto e ao
puerpério.
C AUSAS OBSTÉTRIC AS DIRETAS
E INDIRETAS

• As causas obstétricas diretas estão relacionadas às complicações na


gravidez,no parto ou puerpério, em razão de tratamento
inadequado,más práticas e omissões.
• As indiretas são as que resultam de doenças que já existiam antes da
gestação ou de uma patologia que se desenvolveu durante a gravidez,
sem uma relação com causas obstétricas diretas,mas que se agravaram
pelas condições fisiológicas específicas de uma gestação.

Segundo a OMS 95% de todas as mortes


maternas poderiam ser evitadas!

Profa Caroline
Medidas de Mortalidade –Taxas (Coeficientes)
RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA

✓Reflete, de uma maneira geral, a qualidade da assistência à saúde da


mulher;

✓Reflete o nível de desenvolvimento de uma dada sociedade;

✓Maioria das mortes maternas são evitáveis;

Evento sentinela, indicativo da qualidade dos


serviços prestados a toda a população.

Profa Caroline
Fonte: Saúde Brasil 2013.
HIPERTENSÃO GESTACIONAL

Profa Caroline
HEMORRAGIA

• Mortes maternas:
• 60% após o parto, sendo 45% nas primeiras 24 horas
• •25% das mortes maternas
• •Parto vaginal: 4-8%/ Parto cesárea: 6%
• •Complicações:
• -Choque hipovolêmico
• -Coagulopatias
• -Insuficiência renal
• -Síndrome de Sheehan: necrose hipofisária decorrente de hipotensão ou choque por
causa de hemorragia maciça durante ou logo após o parto.

• -Síndrome do Desconforto RespiratórioAgudo.


• -Óbito materno

Profa Caroline
Vigilância de óbito

Portaria MS/GM nº 1.119, de 5 de junho de 2008


◦ A vigilância do óbito materno é obrigatória nos serviços de saúde que integram o Sistema
Único de Saúde (SUS) ➔ atribuição das Unidades de Vigilância Epidemiológica

◦ A partir daí, foram organizadas estratégias de ação a fim de ampliar e fortalecer a VOM em
todo o território nacional, definindo a Norte e a Nordeste como regiões estratégicas

◦ A investigação é a etapa da vigilância de óbitos que propicia a identificação de óbitos não


declarados e/ou não registrados, a correção dos dados pessoais e socioeconômicos do(a)
falecido(a) e da causa básica dos óbitos registrados.
Vigilância de óbito

Necessidade de investigação de :
◦ Óbitos maternos declarados
◦ Óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos, excluindo as mortes maternas declaradas
desta faixa etária)
◦ Todos os óbitos pós-neonatais, neonatais e fetais.

 Levantamento de dados seria realizado em domicílio, instituições de saúde, Instituto Médico


Legal (IML), quando necessário e outras fontes informais.
MORTALIDADE INFANTIL
TÓPICO 2
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL:
TMI = N° de óbitos de crianças < de 1 ano , no período
___________________________________________ x 1000
N° de nascidos vivos, em determinado local e período

•Refere -se aos óbitos ocorridos ao longo do 1º ano de vida antes de


completar a idade de 1 ano
•Medida do tipo proporção: relaciona os óbitos de indivíduos
pertencentes a uma coorte de nascidos vivos antes de 1 ano de
vida
•Caracteriza-se: como estimativa direta do risco de morte ou
“INCIDÊNCIA” DE MORTE” de uma coorte de nascidos vivos ao
longo do primeiro ano de vida
Coeficiente de Mortalidade Infantil
Estima o risco de um nascido vivo morrer durante o seu
primeiro ano de vida.

É obtido pelo número de óbitos de menores de um ano de idade,


em determinado período e local divididos pelo número de
nascidos vivos desta mesma localidade e ano, expresso por mil
nascidos vivos.

Altas taxas de mortalidade infantil refletem, de maneira geral,


baixos níveis de saúde, de desenvolvimento sócio-econômico e
de condições de vida.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

❑ Número de óbitos de menores de um ano de idade,por mil nascidos vivos,


na população residente em determinado localidade e ano.

Taxa de Total de óbitos entre < de 1 ano


Mortalidade =
Infantil Total de nascidos vivos

O 1º ano de vida corresponde a um período em que o organismo é


particularmente vulnerável às condições do meio ambiente.
MORTALIDADE INFANTIL
COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL
TMIN = N° de mortes de 0 – 27 dias

___________________________________ X 1000

Número de nascidos vivos, no período

Precoce Morte neonatal é influenciada pelas


(0 - 6 dias) Condições de gestação e parto,
cobertura e qualidade de assistência

Esses fatores são de grande importância na


determinação da Mortalidade Infantil Neonatal
Tardio
( 7 - 27 dias)
COEFICIENTE DE MORTALIDADE PÓS
NEONATAL
TMIPN = n° de mortes de 28 dias – 1 ano

___________________________________ X 1000

N° de nascidos vivos, no período

Influenciam os fatores ambientais


Condições nutricionais
Agentes infecciosos GECA, Infecções respiratórias
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

Mortalidade neonatal
precoce
Mortalidade neonatal Óbitos de crianças de 0 a
6 dias de vida
Óbitos de crianças de 0 a
27 dias de vida

Mortalidade infantil Mortalidade neonatal


tardia
Óbitos de crianças de 7 a
27 dias de vida

Mortalidade pós- neonatal


Óbitos de crianças com idade
entre 28 a 364 dias de vida
TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL

óbitos fetais (22 ou mais semanas de gestação) +


Taxa de
óbitos de nascidos vivos com < 7 dias de idade x 1000
Mortalidade =
Perinatal Nascidos vivos + óbitos fetais (22 semanas ou mais)

❑Estima o risco de um feto nascer sem qualquer sinal de vida, ou,


nascendo vivo,morrer na primeira semana;

❑Indicador da qualidade de assistência obstétrica e neonatal;


❑Reflete a ocorrência de fatores vinculados à gestação e ao parto,
como o peso ao nascer, condições de acesso a serviços de saúde e a
qualidade de assistência ao pré-natal,ao parto e ao recém-nascido.
MORTALIDADE PERI NATAL

TMP = n° óbitos (> 22 semanas) + n° óbitos NV (0-16 dias)


_________________________________________
n° óbitos F + n° NV
PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE CRIANÇAS MENORES
DE 1 ANO

PMI = n° óbitos < 1 ano X 100


_______________
n° óbitos totais

•Correlaciona com as condições sanitárias de uma região.


•Região com menor nível de saúde, maior proporção de óbitos
•Vantagem: utiliza somente a informação sobre óbitos, não
necessita população
Tendência da Mortalidade Infantil
Região SUL e SUDESTE menor
Região NORTE e NORDESTE em 1980-aumento
Redução da TMIPN
Pouco mudou TMIN
% óbito infantil por doenças intestinais, um marcador de
pobreza
A Taxa de Mortalidade Infantil < 5 anos (TMM5), o UNICEF
recomenda sua utilização como indicador para medir os níveis
de alterações relacionadas ao bem estar da criança
Fonte:Saúde Brasil 2014.
Brasil · Taxa de mortaliclade infantil (por 1000 nados vivos)

11.!0

120

100

80

60

L.tO

20

1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015

Fonte : Banco MundiaI


Anos : 2016
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Taxa de mortalidade infantil
Taxa de mortalidade infantil
Fonte: Saúde Brasil 2014.
PADRONIZAÇÃO DE TAXAS
TÓPICO 3
Necessidade de padronização
Um uso importante dos dados sobre mortalidade é comparar duas ou mais populações,
ou uma população em diferentes períodos de tempo. Tais populações podem diferir
relativamente a várias características que afetem a mortalidade, das quais a
distribuição de idades é a mais importante.

Assim, desenvolveram-se métodos para comparar mortalidades nessas populações


mantendo-se constantes essas características como a idade.
Necessidade de padronização

Estes dados podem parecer surpreendentes porque esperava-se que as taxas de


mortalidade fossem maiores na população negróide, devido aos problemas de
habitação e acesso aos cuidados médicos, particularmente naquela altura. Se olharmos
para a mortalidade distribuída por idades:
Necessidade de padronização
Isto é um reflexo do facto de tanto nos caucasianos como nos negróides a mortalidade
aumentar marcadamente nos grupos etários mais velhos; os mais velhos são os que
contribuem mais para a mortalidade.

No entanto, a população caucasiana deste exemplo é mais velha que a população


negróide, havendo poucos negros nos grupos etários mais velhos em 1965.

Assim, nos caucasianos a mortalidade bruta é muito influenciada pelas altas taxas nos
grupos etários mais velhos; o mesmo efeito não se verifica na população negróide pelo
facto de poucos atingirem uma idade mais velha.
Padronização direta
• O que nós perguntamos é: “Se a composição em termos de idade das populações fosse a
mesma, haveria alguma diferença na mortalidade entre as populações?”

• Na padronização direta, uma população padrão hipotética é utilizada de modo a


eliminar os efeitos de qualquer diferença na idade entre duas ou mais populações a
serem emparelhadas. (pode ser usada qualquer população)

• Aplicando as taxas de mortalidade de duas populações a uma única população


padrão, eliminamos qualquer possibilidade de que as diferenças observadas possam
ser resultado de diferenças na população.
Padronização direta
• Este ajuste pode ser feito para qualquer característica como a idade, sexo, estado
socioeconômico…

• As taxas ajustadas são hipotéticas porque envolvem a aplicação de taxas específicas a


uma população padrão hipotética. Não refletem, por exemplo, o verdadeiro risco de
mortalidade de uma população porque o valor numérico da taxa ajustada depende da
população padrão utilizada.
Método direto
Método direto
Método direto
Método indireto
É muitas vezes usado quando o número de mortes para cada estrato etário específico não
está disponível.
• Para cada grupo, o número de mortes esperado é calculado e estes são somados. O número
de mortes observado nessa população também é calculado e somado.
• A razão entre o número observado e o número esperado se a população de interesse tivesse
a mortalidade da população conhecida é então calculada SMR (standardized mortality
ratio). Um SMR de 1 indica que o número observado de mortes é o mesmo que o número
esperado. Um SMR maior que 1 indica que o número de mortes observada excede o esperado
e um SMR abaixo de 1 indica que o observado é menor que o esperado.
• Nota: a população padrão deve ser o mais semelhante possível ao grupo exposto
relativamente a todos os fatores de risco menos para o fator em estudo.
Método indireto
Exercícios
Obrigado

Hermano@ufc.br

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