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ORGANIZAÇÃO QUE APRENDE – A QUINTA DISCIPLINA

Senge, Peter, A Quinta Disciplina – Arte e prática da organização que aprende. Editora Best Seller

Nossas Organizações funcionam da forma que funcionam por causa de nossa forma de pensar e de interagir. Só
mudando nossa forma de pensar é que podemos modificar políticas e práticas profundamente enraizadas. Quando
desenvolvidas em conjunto, as Disciplinas de Aprendizagem podem ter um impacto significativo e mensurável sobre o
desempenho de um Negócio. Desenvolver as capacidades de aprendizagem faz-se por mudanças comportamentais e
técnicas, assim evidencia-se que quando não há relações de confiança mútua e não se desenvolvem aspirações e modelos
mentais genuinamente compartilhados, nem as melhores idéias sistêmicas se traduzem em Ação.
Simplesmente não é mais possível encontrar soluções “mágicas” e fazer com que todos os outros sigam as ordens
de um “grande estrategista”. As Organizações que realmente terão sucesso no futuro serão aquelas que descobrirão como
cultivar nas pessoas o comprometimento e a capacidade de aprender em todos os níveis da Organização. A aprendizagem
em equipe é vital, pois as equipes, e não os indivíduos são a unidade de aprendizagem fundamental nas Organizações
modernas. Esse é o ponto crucial: se as equipes não tiverem capacidade de aprender, a organização não a terá. Quanto
mais aprendemos, mais nos conscientizamos de nossa ignorância frente à quantidade de informação e conhecimento
disponível.
Com muita frequência em várias Organizações percebe-se que as equipes tendem a gastar seu tempo “lutando pelo
seu pedaço”, impedindo que quaisquer coisas as façam parecerem pessoalmente incompetentes e fingindo que todos
apóiam a estratégia coletiva da equipe – mantendo assim a aparência de um grupo coeso. Para manter essa imagem muitas
equipes buscam abafar as divergências interpessoais ou manifestar opinião pessoal, então as decisões conjuntas são
compromissos diluídos refletindo algo com que todos podem conviver sem sair de sua zona de conforto. Quando
eventualmente há divergências, normalmente elas são expressas de forma a atribuir culpa, polarizar opiniões, sem revelar
as diferenças subjacentes nas premissas e experiências de cada um, nem permitir que a equipe como um todo aprenda.
Profissionais colocados num mesmo ambiente de trabalho, ainda com diferentes perfis, tendem a produzir resultados
semelhantes.

O Desenvolvimento das Disciplinas Essências ajudam a construir um novo cenário nas Organizações:

Domínio Pessoal: o significado vai além da competência e das habilidades, embora se baseie nelas. Vai além da revelação
do autoentendimento de crenças, valores e princípios. Significa encarar a vida da perspectiva criativa e não reativa. As
pessoas com altos níveis de domínio pessoal comprometem-se mais. Elas tomam mais iniciativas, tem senso mais
abrangente e profundo de responsabilidade pelo seu trabalho. Elas aprendem mais rápido, não se programam para integrar
razão e intuição, ao contrário, conseguem essa integração naturalmente como subproduto de seu comprometimento em usar
todos os recursos que tem a disposição. Não se podem dar ao luxo de escolher entre razão e intuição, ou entre mente e
coração, pois estas competências se maximizam em conjunto.

Modelos Mentais: nossos modelos mentais determinam não apenas a forma como entendemos o mundo, mas também
como agimos. A inércia de modelos mentais profundamente arraigados pode sobrepujar até os melhores insights sistêmicos.
Na Organização que Aprende o novo dogma a ser estabelecido é visão, valores e modelos mentais.

Visão Compartilhada: uma visão é realmente compartilhada quando todos têm a mesma imagem e assumem o
comprometimento mútuo de manter essa visão, não só individualmente, mas em conjunto. A maioria das pessoas encontra-
se em estado de aceitação formal em relação às metas e regras básicas da Empresa, vão “junto com a maré”, tentando
contribuir como dá. Existe significativa diferença entre aceitação e comprometimento. O comprometimento confere energia,
paixão e excitação que não podem ser geradas exclusivamente pela aceitação, mesmo que genuína. A pessoa
comprometida não se limita a obedecer as “regras de jogo”, sente-se responsável pelo jogo. Se as regras do jogo a
impedem de realizar a visão, encontrará formas de mudar essas regras.

Aprendizagem em Equipe: o objetivo é em transformar as aptidões coletivas ligadas ao pensamento e a comunicação, de


maneira que grupos de pessoas possam desenvolver inteligência e capacidades maiores do que a soma dos talentos
individuais. O diálogo é fundamental nessa disciplina, pois as pessoas envolvidas ganham novas perspectivas que
simplesmente não poderiam ser obtidas individualmente, começa então a surgir um novo tipo de mentalidade baseada no
significado comum. As pessoas não estão mais em oposição, tampouco se pode dizer que estejam interagindo, mas sim
participando desse conjunto de significado comum, que é capaz de gerar desenvolvimento e mudança constantes. Isso é
vital para a realização dos potencias da inteligência humana, através do diálogo as pessoas podem se ajudar mutuamente a
se conscientizar das incoerências nos pensamentos uns dos outros e dessa forma o pensamento coletivo torna-se cada vez
mais coerente.

Pensamento Sistêmico: é criar uma forma de analisar e uma linguagem para compreender as forças e inter-relações que
modelam o comportamento dos sistemas. É essa a Quinta Disciplina que permite mudar os sistemas com maior eficácia e
agir mais de acordo com os processos reais, estando assim baseada na complexidade dinâmica, quando causa-efeito não
estão próximos no tempo e no espaço e intervenções “óbvias” não produzem os resultados esperados.

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