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Cada um desses elementos formam diferentes funções de linguagem, na qual temos uma
disposição hierárquica destas seis. Nesse sentido, forma-se as seguintes funções: referencial,
emotiva, conotativa, metalinguística, poética e fática. Cada uma destas possuí um elemento
dominante no qual caracteriza cada uma delas.
Para melhor compreensão de cada função, segue uma analise individual de destas:
Função Emotiva: nela o dominante é o remetente. Essa função busca promover uma certa
emoção, sentimento e até subjetividade. Apresentado por interjeições ou até mudanças sonoras
na maneira de falar a palavra e/ou frase. Em textos, é escrito em primeira pessoa.
Função Conativa: nela o dominante é o destinatário. Possuí uma linguagem persuasiva, com
intuito de convencer o leitor. Nela, as sentenças no imperativo e vocativo levam o receptor a
fazer algo, como ordens ou orações. É muito utilizada em propagandas, publicidade e discursos
políticos.
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Função Fática: nela o dominante é o contato ou canal de comunicação. Por meio dela pode-
se estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. Geralmente utilizada para verificar se
o canal de comunicação está funcionando (“Alô! Está me ouvindo?”) e/ou se o contato ainda
está ali.
Função Poética: nela o dominante é a mensagem. Não se pode reduzir essa função à poesia,
pois isso seria uma simplificação excessiva desta função. Aqui há grande uso do sentido
conotativo das palavras. Ademais esta função perpassa por todas as outras funções, servindo
principalmente como um constituinte acessório para as outras, como colocado por Jakobson:
“As particularidades dos diversos gêneros poéticos implicam uma participação, em ordem
hierárquica variável, das outras funções verbais a par da função poética dominante.”
(JAKOBSON, 2007, p.86). Tal qual uma poesia lírica que está fortemente ligada à função
emotiva.
Pode-se encontrar essa função não apenas em textos literários, mas também em
expressões cotidianas com uso frequente de metáforas, bem como na publicidade.
Exemplos: uma poesia, como Quadrilha de Carlos Drummond de Andrade. Tal qual Ilíada e
Odisseia de Homero. Ou até mesmo uma publicidade “Nossos clientes nunca voltarão para
reclamar” de uma funerária.
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Função Referencial: nela o dominante é voltado para o contexto. Tem como objetivo informal
ou referenciar algo. Escrita na terceira pessoa, com caráter impessoal.
Referências: