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Disciplina: Biologia e geologia

Professora: Clara correia

Escola: Agrupamento escolas Alexandre Herculano

Aluno: Joana Andrade 11A

Data da realização: 27-9-18

Data de entrega: 2-10-18

EXTRAÇÃO DE DNA DE CÉLULAS VEGETAIS


ÍNDICE

1.Introdução...........................................................................2
2.Objetivo................................................................................3

3.Protocolo Experimental........................................................5

3.1 Material.........................................................................5

3.2 Procedimento...............................................................5

4. Resultados experimentais..................................................7

5. Conclusão...........................................................................8

6.Fontes de informação........................................................9

INTRODUÇÃO
Esta experiência foi realizada com o principal objetivo de extrair e visualizar moléculas
de DNA ,neste caso, nas células vegetais.

Mas o que é o DNA?


Primeiro vamos começar com a sua história e origem.

A descoberta do DNA ocorreu em 1869 e foi feita pelo bioquímico alemão Johann
Friedrich Miescher1 (1844 – 1895). Miescher tentava determinar os componentes
químicos do núcleo celular e usava os glóbulos brancos contidos para suas pesquisas. Os
glóbulos brancos eram um bom material pois são células que apresentam núcleos
grandes e fáceis de serem isolados do citoplasma. Analisando os núcleos, Miescher
descobriu a presença de um composto de natureza ácida que era desconhecido até o
momento. Esse composto era rico em fósforo e em azoto , era desprovido de enxofre e
resistente à ação da pepsina (enzima proteolítica). Esse composto, que aparentemente
era constituído de moléculas grandes, foi denominado, por Miescher, nucleína. Essa
substância foi isolada também da cicatrícula da gema do ovo de galinha e de
espermatozóides de salmão.

Em 1880, um outro pesquisador alemão, Albrecht Kossel2 (1883 – 1927), demonstrou


que a nucleína continha bases azotadas em sua estrutura, explicando o fato da nucleína
ser rica em azoto. Nove anos depois, Richard Altmann3 (1852 – 1900), que era aluno de
Miescher, obteve a nucleína com alto grau de pureza, comprovando sua natureza ácida e
dando-lhe, então, o nome de ácido nucléico.

Agora, o que é o DNA?


Cada organismo possui um património genético que o torna único. O seu DNA, molécula
biológica universal, é o suporte molecular da informação genética que coordena todas
as atividades celulares e que é transmitida a todas as células-filhas no decurso do
desenvolvimento.

O DNA contém a "linguagem" da vida. A identificação da composição e estrutura desta


biomolécula constitui um marco muito importante na biologia molecular.

Do ponto de vista químico, o DNA é constituído por duas cadeias de polinucleótidos,


enrolados em espiral, em torno de um eixo imaginário, formando uma hélice dupla.
Cada nucleótido é constituído por um grupo fosfato uma pentose (açucar) que no caso
do DNA chama-se desoxirribose e por uma base azotada que pode ser uma base
pirimídica (anel simples) C e T ou bases púricas (anel duplo) A e G. Normalmente as
bases de anel duplo devem estar ligadas ás bases de anel simples para se verificar uma
boa linhagem e não tudo curvado. Os nucleótidos ligam-se por ligações covalentes que
se estabelecem entre o grupo fosfato de um nucleótido e a pentose do núcleotido
seguinte. O crescimento da cadeia de DNA efectua-se na direção 5'--3'. As pentoses e os
grupos fosfatos estão orientados para o exterior das cadeias e as bases azotadas
emparelham no interior da hélice, onde se estabelecem ligações de hidrogénio. A
adenina emparelha com a timina e a guanina com a citosina. As duas cadeias são
antiparalelas,isto é, à extremidade 3' de uma cadeia corresponde a extremidade 5' da
outra.
Objetivos da experiência:

1. A extração de DNA de células vegetais.

2. Pretende-se conhecer técnicas de extracção de DNA das células.

3. compreender o processo necessário à extracção do DNA.

Protocolo Experimental:

4. Materiais:
--Quivi ( em alguns grupos foi usado banana)

--10 mL de detergente da loiça, 1 colher de sal e 70 mL de água destilada.

--Almofariz

--Recipiente com gelo

-- Funil, papel de filtro e algodão hidrófilo

--Dois tubos de ensaio

--Álcool refrigerado (Etanol)

--Pipeta, vareta

--Ácido clorídrico normal à temperatura ambiente

-- Reagente de Schif

--Gobelé

--Proveta de 100 mL

2. Procedimento:
1. Descascou-se e cortou-se nesta caso a banana em pequenos fragmentos e
coloca-mos no almofariz.

2. Deitou-se sal e o detergente num gobelé com água destilada. Agite


suavemente a mistura.

3. Colocou-se a mistura obtida no almofariz e triturou-se.

4. Filtrou-se, sucessivamente, o produto obtido através de papel de filtro e de


algodão hidrófilo.

5.Fez-se escorrer, lentamente, álcool refrigerado em quantidade


aproximadamente igual à do filtrado ao longo da parede da proveta. Esperou-se algum
tempo e observou-se a formação de duas fases: uma superior, alcoólica, e outra
inferior,aquosa.

6. O DNA , insolúvel no álcool, precipitou se e formou uma massa filamentosa,


esbranquiçada, que contêm proteínas e outros materiais. Com auxílio de uma vareta, e
com movimentos circulares, conseguiu se recolher algum material.

7. Para a coloração, utilizou se a técnica de Feulguen ( adaptada a este


material ) Esta parte foi realizada pela professora

-colocou-se o precipitado em água destilada (10 s)

-mergulhou-se-o em ácido clorídrico normal (15 s)

-colocou-se o precipitado no reagente de schif (3min)

RESULTADOS EXPERIMENTAIS:

A experiência realizada, em que o principal objectio era extrair o DNA das células
vegetais, apresentou os resultados esperados obtendo 3 camadas diferenciadas pelo
tomde cor devido às substâncias adicionadas e necessárias para o nosso objectivo.

O detergente teve a função desagregar as membranas fosfolipídicas, o cloreto de


sódioteve como objectivo impedir a repulsão elétrica entre as moléculas de DNA por
tercarga positiva neutralizando a carga negativa do grupo de fosfato do DNA e permitiu
asua agregação de modo a formar filamentos mais espessos e compridos sendo
assimmais visíveis.

Observando o conteúdo da experiência realizada, podemos obter os resultados


pretendidos. Na proveta, foi possível ver os filamentos de DNA. O álcool não se
misturou com a substância que a proveta continha, criando uma espécie de bolha a
separar, para onde o DNA se irá encaminhar.

Depois de ser agitado por uma vareta as ligações do DNA partem-se misturando-se
assim com todo o resto da substância. Formou um precipitado, mas devido ás
características do DNA não é possível ser observado a olho nu.

Conclusão/Crítica

A nossa experiência procedeu com alguns problemas relativamente ao excesso de


banana utilizada na esperiência pois ficou espessa e dificil de se filtrar. Contudo foi
possível observar o resultado da experiência em outras amostras. Mesmo com alguns
problemas conseguimos ver o DNA.

Sendo assim foi possível separar o DNA das proteínas, e observá-lo numa proveta.
Depois a experiência concluída, e com alguma pesquisa, descobrimos então , a função
dos reagentes (sal, detergente e álcool) nesta experiência, bem como o motivo do DNA
se movimentar na direcção do álcool.

A adição do sal, no inicio da experiência, proporciona um ambiente favorável ao DNA,


pois o sal contribui com iões positivos que neutralizam a carga negativa do DNA.

O detergente afecta as membranas, pois elas são constituídas por lípidos e com a rotura
das mesmas, o conteúdo celular solta-se e dispersam-se na solução.

O álcool faz com que o DNA não se dissolva (pois não é solúvel no mesmo). O que faz
com que ele se separe da solução aquosa inicialmente preparada elevando-se para a
camada alcoólica. Isto acontece porque o DNA é menos denso que a água e que a
mistura, logo irá mover-se lentamente para a superfície, em direcção ao álcool, deixando
aparecer os pequenos filamentos.

Assim podemos concluir que a molécula do DNA:

- É pouco solúvel (pois não se dissolve facilmente)

- É muito pouco denso (dirigiu-se em direcção ao álcool, que já por si é muito pouco
denso)

- Possui ligações muito fracas, pois partem-se com muita facilidade, isto porque estas
são feitas através de pontes de hidrogénio (as ligações através do hidrogénio são pouco
intensas do ponto de vista energético).
Bibliografia

Silva, A.D. , Santos, M.E. "Terra, universo de vida". Porto Editora, S.A. Porto

Matias, O.;Martins, P.(2004). Manual de biologia de 11º ano. Areal Editores. Porto

Sites: http://www.dbio.uevora.pt/LBM/Foco/Extraccao/Extraccao_DNA.html

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