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CRITERIOS PARA ESCOL HAS PROFISSIONAIS Aatividade de orientacio profissional e de correira requer instrumentos que auxiliem na reflexfo e na constrigio do projeto pro- fissional. 0 presente jogo tem como objetivo facilitar as escolhas profissionais de jovens ‘ou adultos, promovendo o desenvolvimen- to da identidade vocacional-ocupacfonal e da capacidade de decisio auténoma. Pode set utilizado por orientadores provenientes de formacées distintas, em contexts varia- dos e aplicado a pessoas que necessitem fa zer escolhas profissionais em diferentes mo- ‘mentos de sua trajetéria profissional, O pre- sente capitulo apresenta o jogo em sta nova edigio, seus usos, suas etapas de aplicagao 8 andlise de um caso, Ao longo do met percurso profissio nal como psicéloga, orientadora profissio- nal, pesquisadora e professora, sempre nu Ula preocupacgo em sociabilizar mais a ta- refa de orientacdo profissional, fazendo-a alcangar mais pessoas. A ideia de construir ‘esse instrumento surgiu visando a facilitar @ atividade de profissionais de diferentes ‘reas que estejam envolvidos na orientagio das escolhas realizadas a0 longo da carrei- ra profissional. A primeira verso do jogo, denominada Critérios para a Kecolha Profs sional, foi publicada em 2003 e tinha como foco os jovens ea facilitagéo da primeira es- ATA MARIA COSTA EVA colha. A experiéncia com esse material, mi- nha e de colegas, levou a ampliagao do seu uso aos adultos e sua utilizago em diferen- ‘tes momentos da vida que exijam escolhas no &mmbito profissional. Com isso, 0 jogo te- ve, na sta terceira e atual edicio (Neiva, 2015), seu titulo ligeiramente modificado, pessando a denominar-se Critérios para Fs- colhas Profissionais, respondendo, assim, & ampliagzo de seu uso & populagio adulta. Neste capftulo, apresentarei os funda. mentos teéricos do jogo, as possibilidades de utilizaco e as formas de aplicagio, fina. lizando com a diseussio de um caso. FUNDAMENTOS TEORICOS Aa longo da vida, temos de tomar uma sé- rie de decisdes relacionadas & carreira pro- fissional. A primeira delas ocorre na fase da adolescéncia, quando temos de decidir por rosseguir o3 estudos, ingressando em um ‘curso técnico ow superior, ou por nos inse- rirmos diretamente no mercado de traba- Iho. Mais adiante, na fase adulta, vérias ou- tas decisies sio necessérias: a escolha da rea profissional pés-universidade; decisbes relacionadas a propostas de trabalho, mu- dancas de cargo e transigdes ou redirecio- 172 Rosane Schotgues Levenfus(Org.) namentos na carreira e até mesmo a decisio de 0 que fazer apés a aposentadoria (Nei- va, 2013), ‘Moujan (1986) © Bohoslavsky (1998) apontam a importincia da claboracio da jdentidade vocacional-ocupacional, que parte integrante da identidade pessoal do sujeito ¢ relaciona-se, portanto, eo desen: volvimento desta iitima. De acordo com Bohoslavsky (1998), a identidade ocupa- ional & 0 produto da pessoa que escolhe se refere a com que trabalhar, como, on- de, quando e é maneira de quer, No entan- to, a identidade vocacional é uma resposta a para que e por que do produto da identi- dade ocupscional. A modalidade clinica de orientagao profissional, defendida pelo au- tor, tem como um dos objetivos facilitar a elaboragdo da identidade vocacional-ocu- pacional. Esse processo, que se inicia na adoleseéncia, é constantemente reeditado, principalmente em momentos que exigem noves decisdes profissionais ou em situa ges de crise ou transigbes na carreira, Tais ideias foram fundamentais para a elabora- ‘go do jogo e nortearam a sua construcéo. Bohoslavsky (1998) defende ainda a importancia de a orientagao profissional de- senvolver a capacidade de deciséo auténo- ‘ma, Aprender a tomar decisées €, portanto, algo a ser alcancado nesse processo, Fazer escolhas requer explorat,selecionar, estabe- lecer critérios, delinear prioridades e com- parar possibilidades. Seré que os jovens e adultos, a0 tomarem decisées.profissio- nais, fazem isso? Ou melhor, sabem fazer isso? Como ajudé-los nessa tarefa? Nuoffer (1987) elaborou um programa de orienta ‘glo profissional no qual incluiu uma ativi- dade, denominada “Seleco de Critérios de Satisfago Profissional’, cujo objetivo exa ajudar 0 orientando a definir cinco a seis ritérios de satisfagdo profissional, tendo, como ponto de partida, uma relaglo de in: teresses, habilidades e valores. Em Neiva (1995, 2013), discuto a importéncia de 0 Jovem estabelecer critérios para a escolha profissional e elenco cinco aspectds a serem, definidos: 1. ambiente de trabalho (onde trabalhar, em que tipo de ambiente?); 2. objetos/contetidos de trabalho (com 0 que trabalhar e vinculado a quais con- teiidos?); 3. atividades de trabalho (Fazendo o que € comno?); 4, rotina de trabalho (quando e quanto tra- balhar?); e 5. retornos do trabalho (0 que deseja obter como trabalho?). A juneo dessas ideias inspirow a cons- truco de uma técnica que foi por mim tes- tada ao longo de varios anos e acabou dan- do origem a esse jogo. Muitos estudiosos da area ressaltam ‘a importincia de o processo de orientacéo profissional e de carreira contemplar a am- pliago de dois tipos de conhecimento: de si mesmo e da realidade socioprofissional Gohoslavsky, 1998; Lima, 2007; Lucchia- ri, 1993; Moura, 2001; Neiva, 2013; Soa- res, 2002; Spaccaquerche & Forti, 2009). ‘Tomar consciéncia de interesses, habilida- des, competéncias, valores, expectativas de futuro, confits, influéncias, entre outros aspectos interas, é fundamental na cons- trucéo de um projeto de carreira, Contudo, ppara planejar uma carreira, & necessério co- nhecer a realidad profissional ~ as profis- sées/ocupacées existentes, as atividades € a rotina das profissées/ocupagées de inte- resse, 0 mercado de trabalho, etc. (Neiva, 2013). 0 presente jogo foi construido visan- do a estimular 0 autoconhecimento e a bus- ca de informacdes sobre a realidade profis- sional, permitindo ao orientando uma anéli- se criteriosa de seus interesses, seus valores € suas expectativas de futuro, assim como do mundo profissional. Os teérieos da abordagem do desen- volvimento vocacional (Ginzberg, 1952; Super, 1953, 1963) apontarn que as ques- tes vocacionais per sujeito, ndo se limit céncia, quando ocorr borar a primeira de acordo com Super mento vocacional pa - crescimento (infa cexploracao (adol estabelecimento ( permanéncia e declinio ou desen: Sendo assim, en ‘tapas podem surgir das de decisio no arm sequentemente a nee tagéo profissional. G ‘orientador profssion ‘man, 2010; Neiva, 20 trumentos que possa corientagao em difere ‘es, contextos e est fissional. Esse jogo pr necessidade, pois é u de ser utilizado com varias situagées em ¢ ras escolhas relacion fissfonal A atividade de nal ou de carreira na categotia_profissiona dos orientadores prof 20 (Melo-Sitva, Lassa Uvaldo, Garcia, Muah essa atividade tamibén fissionais proveniente académicas, como pe dores, psicopedagogo: € socidlogos. Entreta © profissional tenha ¢ peténcias necessérias lavera, Liévano, Soto, bert, 2004), capacitan sa atividade profissio mais comumente utili de orientacio profissc Crientaco vocscional ede carrelra em contextos cliicos @ educativas tes vocacionais perpassam toda a vida do sujeito, nio se limitando & fase da adoles- céncia, quando ocorre a necessidade de ela- borar a primeira decis4o profissional. De acordo com Super (1963), 0 desenvolvi- ‘mento vocacional passa por cinco estégios: crescimento (infancia), . exploracao (adolescéncia), . estabelecimento (idade adulta), permanéncia e declinio ou desengajamento (velhice). Sendo assim, em qualquer uma dessas ‘tapas podem surgir dificuldades nas toma- das de decisto no &mbito profissional e con- sequentemente a necessidade de wma orien- tagio profissional. Com iss0, a atuagao do orientador profissional se expandiu (Leh- man, 2010; Neiva, 2013,), o que requer ins- trumentos que possam faciltar a tarefa de orientacio em diferentes popiilagées, situa- ‘Ges, contextos e estgios da traetéria pro- fissional. Esse jogo pretende atender & essa necessidade, pois é um instrumento que po- de ser utilizado com jovens e adultos, nas vvdrias situagées em que se fazem necessé- ras escolhas relacionads a trajet6ria pro- fissional. ‘A atividade de orientacéo profissio- nal ou de carreira nao é exclusiva de uma categoria profissional. Embora a maioria dos orientadores profissionais seja psicdlo- go (Melo-Silva, Lassance, & Soares, 2004; ‘Uvaldo, Garcia, Munhoz, & Teixeira, 2012), essa atividade também realizada por pro- fissionais provenientes de outras formacées académicas, como pedagogos, administra ores, psicopedagogos, até mesmo filésofos fe sociélogos. Entretanto, & nevessizio que © profissional tenhe desenvolvide as com- peténcias necessérias a essa atuacio (Ta- lavera, Liévano, Soto, Ferrer-Sema, & Hie- ‘bert, 2004), capacitando-o para realizar es- sa atividade profissional. Os instrumentos mais comumente utilizados nos processos de orientacio profissional slo os testes psi- 173 colbgicos, mas eles sfo de uso exclusivo dos psicblogos. Ainda sio escassos os instru- ‘mentos abertos aos orientadores provenien- tes de outras formagies. Esse jogo é um re- curso que pode ser utilizado por orientado- res profissionais e de carreira, provenientes de diferentes formacées. ‘As ideias apresentadas contribuiram para a constru¢ao do instrumento original ¢ de sua ampliacio na verséo atual. OBJETIVO (© jogo tem como principal objetivo facili tar as escolhas profissionais de jovens ou adultos, promovendo 0 desenvolvimento da ‘identidade vocacional-ocupacional e da ca- pacidade de decisio auténoma. O jogo per- mite: 1, ampliar 0 autoconhecimento, especifica- ‘mente no que diz respeito aos interesses e valores; analisar as expectativas relacionadas 20 futuro profissional; estabelecer critérios para es escolhes profissionais; |. dentificar profissées ou ocupagées que se elacionem 20s ritérios estabelecidos; 5, realizar uma pesquisa orientada sobre 2 realidade profissional; ¢ . avaliarcriteriosamente as profissdes ou ‘ocupagées identificadas © pesquisadas (seiva, 2015). POPULACAO A QUE SE DESTINA (© jogo pode ser aplicado aquelas pessoas que necessitem realizar escolhas relacio- nadas & carrera profissional, como (Neiva, 2015): + adolescentes no momento da primeira escolha profisional (curso profissionali- zante, téenico ou superior); 174 Rosane Schotgues Levenfus (Org) + jovens adultos, insatisfeitos com o cur- s0 tniversitério ou com a escolha profis- sional realizada, que buscam reorienta- ‘Go profissional; + formandos universitérios ao escother a rea de trabalho ¢/ou 05 projetos pis- -universitérios; + adultos que queiram redirecionar ou re- tomar a vida profissional; + individuos em transicio profissional (de emprego, cargo, etc.); + individuos que queiram desenvolver uma nova atividade profissional apés a aposentadoria; € + individuos em reinsergo_profissional, devido a algum tipo de incapacitagao que os impega de retomar & atividade profissional de origem. APLICACAO © jogo pode ser aplicado individualmente, em pequenos ou grandes grupos. O jogo & aplicado ao longo de algumas sessbes, ¢ sua aplicagdo ¢ realizada em trés etapas (Nei- va, 2015); Etapa 1 ~ Definicao de critérios para escolhas profissionals e identificac3o de profissées/ocupagées A primeira etapa tem como objetivo ajudar © orientando a tracar critérios para suas es- colhas profissionais ¢ identificar profissées ‘ou ocupacées relacionadas aos critérios se- lecionados. Inicialmente, o orientando, a partir de uma série de palavras-estimulo, fard escolhas com relagiio aos cinco aspec- tos a seguir: 1. Ambiente de trabalho: Onde traba- thar? Em cidades grandes ou pequenas, em escolas, hospitals, escritérios, hotéis, restaurantes, clinicas, ou seja, em que t= po de ambiente de trabalho? Interno, ex- temo, cooperativo, competitive, formal, informal, calmo, agitado, etc. 2, Objetas/contetidos de trabalho: Com © que trabathar? Criancas, adolescen- tes, adultos, animais, vegetais, instru- mentos, dinheiro, némeros, mapas, su- cata, ete ‘Vinculado a quais conteiidos? Matemé- tica, quimica, fisica, histéria, literatura, psicologia, sociologia, ete. 3. Atividades de trabalho: Fazendo 0 que e como? Atividadles manuais, intelectucis, ientifieas, artisticas, politicas ou ven- ex, negociar, escrever, criar, pesquisar, esenhay, construit, empreender, liderar ou ter liberdade de agio, enfrentar de- safios, resolver problemas, participar do avango tecnolégico, ete. 4, Rotina de trabalho: Quando e quanto trabalhar? Ritmo de trabalho (modera- damente, intensamente, etc.}; horétios exivel, fixo, regular, irregular, perfodo integral, periodo parcial); com desloca- ‘mentos, viagens, ete. 5, Retornos do trabalho: O que deseja ob- ter com o trabalho? Autossatistagio, cul- tua, prestigio, poder, estabilidade fi nanceira, promogéo, responsabilidade social, sucesso, aventura, ete. Ap6s a definigdo de seus critérios para escolhas profissionais, o orientando devera identticar, com a ajuda do orientador, quais profissées/ocupacées se relacionam a0s cri- ‘térios por ele estabelecidos. Esta etapa dura entre 40 € 60 minu- ‘tos. No caso de aplicagio coletiva, a dura- ‘Glo pode estender-se um pouco mais, de- pendendo do niimero de participantes no ‘grupo e do tempo despendido na discussdo. Etapa 2 - Pesquisa da realidade profissional Essa pesquisa € realizada como tarefa de ‘casa, mas, caso 0 orientando traga a ativi- dade incompleta, é na sesso. Deve-se p ra discutir as pesqu profissional for reali fa de pesquisa pode grupos pequenos, re anham interesses em algumas profissies p individualmente e ot 1 discussio, pode-se tagio em forma de p sim, que as informagé das com todo 0 grupo A pesquisa das p organizada em torno que nortearam of crit ambiente de trabalho ddos do trabalho; (3) a (4) rotina de trabalho; balho. Apés a pesquis identificar as vantager profissdes/ocupagbes Etapa 3 — Avaliacc profissdes/ocupasé Esta ctapa foi incluid: ser testada por algun a, 0 orientando deve s6es pesquisadas, comy realidade de cada pro! seus critérios para es verificando quanto cad da atende as suas exp aragio permitird extrs fissbes/ocupagdes pesq assim, quais delas aten térios de escolha estat te, 0 orientando dever dificuldades inconver fissio, Esta etapa dura ¢ tos, dependendo do né ‘ocupages a serem aval No caso de grupos, algu dem apresentar qual ou COrientagSo voeacional e de earreira em contextos clinlcos e educativos, dade incompleta, € necessério completé-la na sesso. Deve-se prever uma sesso pa- ra discutir as pesquisas. Se a orientaco profissional for realizada em grupo, a tare~ fa de pesquisa pode ser feita em dupla ou grupos pequienos, reunindo alunos que te rnham interesses em comum ou até mesmo algumas profisses podem ser pesquisadas individualmente e outras em grupo. Para a diseussio, pode-se propor uma apresen- taco em forma de painel, permitindo, as- ‘sim, que as informagbes sejam compartiha- das com todo 0 grupo. ‘A pesquisa das profissbes/ocupagies € organizada em torno dos mesmos aspectos {que nortearam os critérios de eseolha: (1) ambiente de trabalho; (2) objetos/conted- dos do trabalho; (3) atividades de trabalho; (4) rotina de trabalho; e (S) retornos de tra- balho. Apds 2 pesquisa, 0 orientando deve identificar as vantagens e desvantagens das profissBes/ocupagées pesquisadas. Etapa 3 Avaliacao das profissdes/ocupagies Fata etapa foi incluida na 3* edigdo apés ser testada por algum tempo. Nesta eta- a, 0 otientando deverd avaliar as profis- s6es pesquisadas, comparando os dados da realidade de cada profissio/ocupagao com seus critérios para escolhas profissionais, verificando quanto cada profissdo pesquisa- da atende as stias expectativas. Essa com- ‘paracio permitira extrair notas para as pro- fissdes/ocupacéies pesquisadas ¢ identificar, assim, quais delas atendem melhor aos cr térios de escolha estabelecidos. Finalmen te, o orientando deverd lister as principais ificuldades e inconvententes de cada pro- fissao. Bsta etapa dura entre 30 ¢ 50 minu- tos, dependendo do mimero de profissdes/ cocupagies a serem avaliadas ¢ comparadas. [No caso de grupos, alguns partcipantes po- dem apresentar qual ou quais as profissées/ 175 ‘ocupagées que melhor atendem a seus cri térios e os principais inconvenientes dessas profissées. Esta altima etapa tem se mostrado bastante ttl, pois permite extrair dados ‘mais conclusivos, provenientes de todo 0 processo reflexivo que 0 jogo estimula. MATERIAL Para a aplicagéo individual ou em peque- ros grupos (5-15 pessoas) sio utilizados cinco conjintos de cartes colorios (ama- relo, verde, azul, vermetho © branco), con- tendo palavras-estimulo referentes 205 as- pecios explorados no jogo: 1) ambiente de trabalho; 2) objetos/eonteddos de trabalho; 3) atividades de trabalo; 4) rotina de tra batho; ¢ 5) retornos de trabalho. Para aplicagao coletva (grupos gran- des) € utilizada a Fotha “Gritérios para esco thas profissionais”, aa qual constam as mes: ras palavras-estimulo, e os orientandos po em marcar na folla os itens selecionados. Para o registro das atividades de ca- dda etapa, fo uilzadas as seguintes folhas: + Fotha de registro: “Meus critérios para cescolhas profissionais”. Folha de registro: “Realidade Profissio- nal’. Folha de registro: “Avaliagio das Profis- sbes/Ocupacdes". Explicagdes detalhadas sobre 0 jo- 0, incluindo as instrugSes para aplicacio, cconstam no manual. USOS DO JOGO ‘© jogo € considerado um material psicope dagégico e pode ser uma ferramenta a ser utilizada por profissionais de diferentes formagées que pretencam estimular ume re- flextio sobre as escolhas profissionais: psied- 176 Rosane Schotgues Levenfus (Org) logos, pedagogos, psicopedagogos, adminis. tradores, orientadores profissionais, orienta: dores educacionais, educadores, professores, sgestores de pessoas, coaches de carreira, etc. 0 jogo pode ser utlizado com as se~ suintes finalidades (Neiva, 2015): + Orientagdo profissional ou de carrel- ra, preparago para a aposentadoria ‘Como j foi mencionado, diividas rela- ionadas a decisées de carreira podem ‘surgir ao longo da vida. Esse jogo pode set utilizado como um dos instramentos facilitadores em processos de orienta- G0 ou reorientagio profissional, orien- tagio de carreira ou preparacéo para a aposentadoria, Recomendo que cle se- ja aplicado no meio do processo, apis conhecer a problemética de escolha do orientando ¢ realizar algumas ativida- des que estimulem 0 autoconhecimen- to. O jogo propicia uma organizagio das ‘expectativas com relacio ao futuro e faz, uma ponte entre a fase de auroconheci- mento € conhecimento do mundo ocu- pacional, permitindo um avango no pro- cesso de decisio. + Sensibilizagéo para as escolhas pro- fissionais Faistem situagées em que nao é possivel desenvolver um processo completo de crientagéo profissional ou de carreita e ue 08 profissionais da drea necessitem, fazer ages pontuais visando a sensibi- lizar os orientandos pare a importéncia de suas escolhas profissionais. £ 0 ca- s0 das feiras de profissdes, dos eventos de responsabilidade social, entre outros, eventos. Nessas situagoes, 0 jogo pode ser aplicado como instrumento tinico, 4e forma pontual, visando a gerar uma primeira reflexao e sensibilizagio para a problemética da escolha profissional Ele pode ser aplicado também por pro- fessores, em sala de aula, com essa f- nalidade, Em geral, nessas situagbes, & ‘aplicada apenas a primeira etapa do jo- 0 — Definigao de critérias para escolhas profissionais e identificagdio de profissbes/ ‘ocupasées -, 0s jovens so estirmulados fa buscar informagéo profissional ¢/ou orientagio profissional PESQUISAS COM 0 JOGO ‘Ainda sfo poucas as pesquisas realizadas com esse material. Na maioria deles, 0 jogo aparece como um dos instrumentos utiliza dos na intervencdo em orientacao profissio- nal (Cavenage, & Melo-Silva, 2009; Costa, ‘& Barros, 2012; Ivatiuk, 2004; Lopes, Bor- 4805, & Resende, 20135 Lucas, Briese, & For- funatti, 2013; Marcon & Melo-Silva, 201: Oliveica & Neva, 2013). E interessante no- tar que, apesar de as intervenes ni uti lizarem o mesmo referencial teérico, a in- clusio do jogo tem se mostrado pertinente e eficar. Costa ¢ Barros (2012), que rea- Tizaram uma intervengZo junto a jovens com TDAH, salientam a grande utilidade esse instrumento, pois o jogo responde 2s necessidades de estruturagao Upicas desse _gripo e recorre as estratégias de resolucio de problemas, 0 que permite agilizar a 10- ‘mada de uma decisio profissional nessa po- palagio. ‘Neiva, Mei, Lima, Oliveira e Xerfan (2007) pesquisaram, junto a 37 alunos re- coém-ingressos no curso de psicologia, os a= ios de escolha dessa profissdo. Os resal- tados indicaram a preferéncia pelo trabalho ‘em consultério, em um ambiente tranqui- oe descontraido, trabalhendo com pessoas ¢ lidando principalmente com os seguintes contetidos: psicologia, sociologia¢ flosofia. As atividades priorizadas foram: relagGes de ajuda, servico social, cura corporal, com Ik berdade de agéo e possibilidade de analisar Aescolha pelo horério flexivel foi marcante, 00s retornos mais selecionados foram: aur rossatisfaclo, ajuda as pessoas, estabilidade financeira ¢ conhecimento. RELATO DE CASO Jodo,” um rapaz de do o ensino médio sinko, quando buse: sional. Prestou vest audiovisual e jornalis versidades, mas 56 fo mo curso em wma uni te, Como no estava sua decisio profissior sinho. Seus interesses travam-se na drea de ¢ do profissdes como jo al. Pensou também ¢ ‘nha certo preconcei se curso, considerand io exige muito” (si) agronomo, e sua mie, sua participagio em un io profissional para q outras possibilidades p fssem sua capacidade ‘0. Aceitou essa suges ticipativo ao longo do Joso considera-s tendo preferéncia e fac (redagio) e histéria, T or sociologia e geogr ouca facilidade e pou temitica. Descreve-se bem articulado, deter facilidade de comunica lideranga. No entanto, t zado, teimoso, com pou twagées ¢ tendéncia # f de certas atividades, p: do nao Ihe interessam, Gosta e tem facili HHescreveu contos, poe iralos de uma histéria, Participou, no colégio, ‘envolveu a realizacio d sibuiu para que desper rientacio vocacional e de earreira em contextos cfnics e educativos RELATO DE CASO Jofo,” um rapaz. de 17 anos, havia acaba- do o ensino médio e estava iniciando 0 cur- sinho, quando buscou orientacéo profis- sional, Prestou vestibular para os cursos audiovisual e jornalismo em algumas uni- versidades, mas sé foi aprovado neste it ‘mo curso em uma universidade no Nordes- te, Como nfo estava seguro com relacio & sua deciséo profissional, decidiu fazer cur- sinho, Seus interesses profissionais concen- travam-se na drea de comunicagao, cogitan- do profissbes como jornalismo e audiovisu- al. Pensou também em Publicidade, mas tinha certo preconceito com relagio a es- se curso, considerando-o “nao muito sério, no exige muito” (sic). Seu pai, engenheiro agrénomo, ¢ sua me, médica, ineentivaram sua participagio em um processo de orienta- fo profissional para que pudesse examinar outras possbilidades profissionais que inclu- fsem sua capacidade e interesse pela reda io. Aceitou essa sugestdo e foi bastante par ticipativo ao longo do proceso. Jodo considera-se um dtimo aluno, tendo preferénciae facilidade em portugues (redacio) e histéria. Tem interesse também por sociologia e geografia. Entretanto, tem ppouca facilidade e pouco interesse em ma- tematica, Descreve-se como inteligente, bem articulado, determinado, curioso, com facilidade de comunicagio (oral e escrita) © lideranca, No entanto, também é desorgani- zado, teimoso, com pouca tolerincia a frus- tragées e tendéncia a protelar a realizagéo de certas atividades, principalmente quan- do néo Ihe interessam. Gosta e tem facilidade para a redagiio, Jd escreveu contos, poemas ¢ até alguns ca- piculos de uma histéria, que esté inacabada. Participou, no colégio, de um trabalho que envolveu a realizacio de videos, o que con- rribuiu para que despertasse 0 sew interes- 177 se pela érea de audiovisual. Durante 0 pe iodo da orientagio, um vizinho, que é ci neasta, convidow-o para acompanhar uma filmagem, 0 que resultou em uma experién: cia bem interessante para ele, Seu pai tam- bém o incentivou a fazer um curso de curta duragéo no SENAG, na dea de audiovisual. ‘Seu interesse pelos esportes também é forte, tendo praticado varios deles: futebol, ‘ténis de mesa, natacéo e basquetebol. O Jogo foi aplicado na sétima sessdo, apésaaplicagdo de algumas técnicas que per- mitiram a exploragio de sua problematica de escolha ea ampliaglo do autoconlrecimento, ‘As conclusées de Joao com relacéo aos seus critérios para escolhas profissionais esto apresentadas no Quadro 12.1 Durante a discussdo sobre os crité- rios tragades por Jofo, ficou evidente seu imteresse pela area de comunicacéo. Ao se referir & drea de audiovisual, apareceu seu desejo em vincular possiveis projetos 2 defesa de causas socials. O interesse pe- lo esporte foi descartaco como opcto pro- fissional, mas Jodo vislumbrou a possibili- dade de associé-lo 0 jomnalismo, em uma ppossivel atuagio como jomalista esporti- vo. Com relagéo ao ambiente, prefere am- bientes externos, descontrafdos, menes for- ‘mais e eooperativos. Os objetos e as ativida- des preferidas relacionamse diretamente & fea de comunicagao e fortemente & étea de audiovisual. Com relacio & rotina, apontou seu desejo em trabalhar intensamente, mas niio “ser eseravo de horario” (sie), preferin- do ter um horério mais flexivel e uma rotina ‘que inclua destocamentos ¢ movimentacéo. Conhecimento, aprendizagem e cultura es- to ene os retornas mais desejados por cle. Jodo decidiu pesquisar quatro pro- fissdes: audiovisual, publicidade e propa ganda, rédio e TV e jomalismo. Apés a pes- quisa, tais opgGes foram criteriosamente avaliadas conforme avaliagdo proposta por Neiva (2015), na qual a realidade de ca a profissdo deve ser comparada aos crité- rios tracados pelo orientanco. A partir des- 178 _Rosane Schotgues Levenfus (Ore.) Picea! pee ey > Aimblente: fet (arr, nr Feabalna em cubes espetvos rédioe TV ne ‘OBIETOS/CONTEDDOS DE TRABALHO (Com o que trobatnar?). = Revistas, hes, documenta, instruments musica 7 pateolgi, sone, Maso, portugues ingues erperte : : [ATIVIDADES DE TRABALHO {Farendo 0 quo e como?) egies lectus eouais; voriedas edna aides ener = Relacdes ajuda, service sol, ‘Obsaear pesquisa ria rr, comene eases eta usin oment tr orcs tr “fberdaie de c30. : ‘ROTINA DE TRABALHO (Quando e quarto mn ‘rabalbar?) TE tilhar nenserents, em periods parca, hora fexvel, Doslocrsecorstarteint,niovmentarsefcament 2 oe: 4 "RETORNOS 00 TRABALHO (0 que desejoabter com 9 mew trabalho?) : {So honestiside,cldariedde, Nedonlsto,sueeso, a connecrentodprendagern, ctu sutssetta esti anceta. Responsable sl esp, évntur, Roda = Recoecmenta plo, rest cums de bens ‘BROFISSHES/OCUPAGOES RELACIONADAS ADS MUS CRITERIOS PARA FSCOLHAS PROFISSIONASS porivo),publdede « propaganda, comunicagio, radio @ TV. = Gioema/audlowsva joan (es sa comparagio, so outorgadas noras para cada um dos aspectos e é gerada uma no- ta total. [A Tabela 12.1 mostra os resultados nais da avaliagio de cada uma das profis sbes € as respectivas dificuldades € os In- convenientes apontados por Jodo. Apés centrevistas com profissionais das areas de audiovisual e rédio e TV, e uma comparacéo mais apurada dessas opgies, ele decidiu-se por audiovisual, construindo argumentos claros que justificassem sua deciséo. onda cesinconveringas ‘idiowiuat “| fotinas e hori sjetosairreulridades, produées| longs. fio oT 38 | curse no muito arp em rela 90 de Audiovisual Jomalsme 33 | Nio proferr para nfo err a constuigio de Giritos Publicdade« propaganda 3 | Produgies descartveis CONSIDERAGO! ‘Minha experiéncia confirmado a utili cilitagdo de tomada profisiona. Sua po em varios segment lesoentes, adultos, 2 fissionais provenient 6es amplia consid © 8 ajuda que nbs, rover as diversas pe cionar melhor suas Na ltima ed foi inclulda uma te so das profissbes/o uma comparacio crit sgerando, assim, resu frutos de todo o proc tando. O material pr foi estado a0 longo d ‘mostrado muito prod Espero que ojo batho de todos aquele dos na facilitacdio das € convido-os, assim co REFERENCIAS, Deis 98). 0 See no “ Ciena C8 Mas Seer n anions he Sroameteanrs IX Simpésio Brasileiro aoe oem Nd, Bao Sortie comport bese adaptagés neces coe Profissional, 13( fae. U9 ns Gees £095, lowe 300), Bt aA tan Oo pando acs Ee cportncns Cae Crientagio vocacional ede carrelra em contextos clinicos e educativos CONSIDERACOES FINAIS Minha experiéncia e a de varios colegas t€m confirmado a utilidade desse jogo para a fa- ilitagio de tomadas de decis8o no ambito profissional. Sua possibilidade de utilizagio fem varios segmentos populacionais (ado lescentes, adultos, aposentados) e por pro- fissionais provenienies de diferentes forma- ‘es amplia consideravelmente © seu uso € 2 ajuda que nés, orientadores, possamos prover as diversas pessoas que buscam dire- cionar melhor suas carzeira. Na ltima edigio recém-publicada, foi inciuida uma terceica ctapa de avalia fio das profissoes/ocupagées, que permite uma comparaclo criteriosa entre as opcoes, gerando, assim, resultados mais concretos, frutos de todo o processo reflexivo do orien: tando. O material proposto para essa etapa foi testado a0 longo de alguns anos e tem se rmostrado muito produtivo. Espero que o jogo seja ttl para o tra- balho de todos aqueles que estejam envolvi- dos na facilitacdo das escolhas profissionais € convido-os, assim como meus colegas pes- quisadores nessa area, a avancarem as pes- uisas com esse instrument. REFERENCIAS Bohostavsky R (1998). Orenapio voacional: A esra- iia cific (1. 4.) Rio e Janeiro: Martins Fontes. ‘Cavenage, C. C, & Melo-Silva, LL. (2009). Prazer 2dever: Un conflte na escotha de careira. Sao Pat- To: Vetor. 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