Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Universidade/UFRGS, 1999.
“Pouco a pouco, vão se tornando parte do cenário urbano e passam a adquirir um caráter
simbólico que reforça a imagem da cidade para seus habitantes, transformam-se em
cartões postais, pontos de atração turística e importantes fontes de recursos” (FUÃO,
1999, p.14).
“O fantástico não deixa de ter sua razão, ele não é um discurso sem pé nem cabeça, um
corpo desprovido de razão. Ele possui lógica própria, mas situada em outro âmbito do
pensamento humano. O processo poético da geração dessas arquiteturas tem sido ainda
pouco estudado, sua gênese, articulações e retóricas compositivas são quase que
completamente desconhecidas” (FUÃO, 1999, p.14).
“As diferenças gerais entre fantasia e ficção científica podem estabelecer-se com respeito
a quatro conceitos: verossimilhança, conecção, temporalidade e moralidade”
(MONTANER, 1999, p.148).
“A fantasia pura, por outro lado, não somente recria situações inverossímeis e
desconexas, mas também, enquanto espaço mental que é, a ação não se situa nunca em
um tempo concreto e definido, já que o tempo real não existe fantasia e nos sonhos”
(MONTANER, 1999, p.150).
“Entre as arquiteturas desenhadas, os cenários cinematográficos e as histórias em
quadrinhos (ou comics) existe um vínculo comum: o desenho arquitetônico. Todos se
baseiam faculdade de representar através do desenho uma realidade espacial e
narrativa” (MONTANER, 1999, p.152).
“Todo o recente cinema de ficção científica é uma mostra de como a cidade do futuro é
composta sempre de retalhos do passado, uma eclética colega do ontem e do amanhã”
(MONTANER, 1999, p.156).
“Distopias. Quer dizer, críticas à sociedade e à cidade contemporânea, tais como as que
Bilal/Christin apresentam em A cidade que nunca existiu, com seu Falanstério que
começa querendo ser uma cidade filantrópica ideal e acaba sendo uma prisão.
Curiosamente, sua forma é muito semelhante ao projeto Protected Village (1970) de
Hans-Rucker e Co.” (MONTANER, 1999, p.160).