5 Aula - PPSX

EDUCAÇÃO
CRISTÃ
Pr. Jorge Oliva
09/05/2019
1
Departamento de Teologia da Assembleia de Deus de Caçapava-SP - Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
A Motivação Do
Aluno Na
Escola Bíblica Dominical
QUINTA AULA
2
Introdução
A desmotivação do aluno nas classes da EBD, além de não produzir resultados satisfatórios,
que é o crescimento espiritual do mesmo; tem sido motivo da queda de frequência, da
participação das famílias como um todo em suas reuniões e de indisciplina.
Mesmo que usemos de recursos tecnológicos, de nada adiantará se os mesmos

não forem adaptados às necessidades do aluno, e não forem capazes de estimular
sua criatividade.
Nesta aula apresentaremos algumas técnicas e teorias sobre como motivar os

alunos, através de dinâmicas de grupos e atividades educativas, que podem ser
desenvolvidas em sala de aula.
3
Motivar é mais do que encorajar
• É um conjunto de fatores psicológicos (conscientes
ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual
ou afetiva, os quais agem entre sí e determinam a
conduta de um individuo, despertando sua vontade
e interesse para uma tarefa ou ação conjunta.
• Ela não pode ser imposta, ela surge dentro da
pessoa
• O educador com um pouco de conhecimento sobre
as teorias motivacionais poderá despertar o
interesse de seus alunos, motivando-os para
aprender.
4
I – Principais Teorias Da Motivação
• Motivação é de modo geral, tudo aquilo que impulsiona
a pessoa a agir de determinada forma, ou, pelo menos,
que dá origem a uma propensão, a um comportamento
específico.
• Algumas teorias da motivação:

– Os behavioristas e a motivação;
– A psicologia da Gestalt e a motivação;
– A psicanálise e a motivação;
– A teoria da necessidade de Maslow.
5
Os Behavioristas e a Motivação
• Behaviorismo, escola de psicologia fundada por John B.
Watson. Essa escola focalizou seus estudos no
comportamento (behavior em inglês).
• A premissa básica de Watson era de que todo
comportamento é aprendido – não inato – decorrente da
relação entre o estimulo que o individuo recebe do seu meio
social e a sua resposta. Ao receber um determinado estimulo
espera-se que o individuo tenha um determinado
comportamento.
6
O Behaviorismo de Skinner
• Com a teoria do “Condicionamento Operante” Skinner destacou
que uma resposta a um estímulo pode ser “Operante” e
reforçada. Segundo ele o comportamento é modelado por meio
de estímulos, denominados por ele de reforços positivos e
negativos.
• Os reforços positivos são estímulos ou recompensas que levam a
repetição do comportamento. “Uma criança, por exemplo, que
recebe um elogio por alguma ação que realizou tende a repetir
esse comportamento.
• Os reforços negativos, por sua vez, são punições e castigos que
levam a extinção do comportamento. Uma crítica, por exemplo,
feita a um aluno enquanto ele discursa diante da classe, poderá
levá-lo a se esquivar quando tiver que falar em público
novamente. 7
O Behaviorismo de Skinner
• O texto conceitua condicionamento como:
– “um reforçador positivo imediatamente após uma
resposta, resultando um aumento na frequência
daquela resposta.”
– Quando há suspensão do reforço de uma dada resposta
condicionada, haverá diminuição da mesma, ou a sua
extinção.
• A professora que coloca uma estrela a mais em um
quadro toda vez que o aluno se aplica.
• É uma teoria bastante discutida no meios da
psicologia da educação. 8
A Psicologia Da Gestalt e a Motivação
• Gestalt é uma palavra alemã que significa “um todo que se
orienta para uma definição”.
• Ao contrario do behaviorismo sobre a relação de causa e efeito
ou estímulo e resposta. Esta teoria defende que nem todas as
pessoas respondem de igual forma aos estímulos recebidos como
defende o behaviorismo.
• Entre o estímulo que o meio fornece e a resposta que o individuo
dá existe o processo da percepção. A maneira como percebemos
um estímulo é que desencadeara o nosso comportamento.
• A resposta esta ligada aso nossos aspectos emocionais, em
conjunto de valores pessoais, culturais, etc.
9
• Este desenho da taça e

os dois perfis.
• Se você olhar para o
desenho vai enxergar
uma taça ou dois rostos
humanos.
10
• Para esta teoria a forma de
perceber os acontecimentos
está ligada aos nossos
aspectos emocionais, em
conjunto de valores pessoais,
culturais, etc.
• Olhe cuidadosamente o
desenho e descreva o que vê.
• Uma jovem, ou uma velha.
11
• Olhe cuidadosamente o
desenho e descreva o que vê.
• O rosto de uma jovem, ou
uma árvore e pássaros.
12
• Baseado nesse princípio a motivação ocorre quando
somos capazes de perceber o estimulo que
recebemos do meio ambiente; que é formado por
um meio geográfico e um meio comportamental.
• Para o indivíduo perceber o estímulo e respondê-lo
este, terá que ter sentido para ele.
• Uma criança, por exemplo, que recebe um
determinado estímulo na sala de aula pode não
respondê-lo se isto não tiver sentido para ela.
• A questão da professora e os pirulitos (pg. 116).
13
A Psicanálise e a Motivação
Freud elaborou a
teoria da estrutura do
aparelho psíquico.
Consistindo de:
O consciente;
O pré-consciente;
E o inconsciente.
14
A Psicanálise e a Motivação
• Freud aborda a motivação de uma forma dinâmica
considerando que o comportamento é direcionado
por meio de forças internas chamadas por ele de
instintos (libido) que fornecem uma fonte fixa e
contínua de estímulos conscientes ou inconscientes.
• Portanto a motivação ou desmotivação do indivíduo,
segundo a psicanálise pode estar relacionada às
experiências que passaram para o domínio do
inconsciente, mas que continuam a determinar as
ações do indivíduo na atualidade.
15
A Teoria Das Necessidades de Maslow
• Maslow parte do
princípio de que as
necessidades estão
organizadas em uma
hierarquia formando
uma espécie de
pirâmide.
16
• Fisiológicas: são vegetativas e estão relacionadas
aos aspectos físicos; fome, cansaço, sono, desejo
sexual.
• Segurança: relacionadas à proteção e estabilidade.
• São consideradas primárias porque, segundo
Maslow, enquanto estas necessidades básicas não
estiverem supridas, outras necessidades não
poderiam motivar as pessoas.
• Uma criança que não se alimenta bem poderá sentir
dificuldades de aprender.
17
• Necessidades secundárias:
– Necessidades sociais; são necessidades de estima e
autorealização. Estão relacionadas com a vida
associativa do indivíduo com outras pessoas.
– Necessidade de estima; ao serem aceitas e estimadas
conseguem adquirir autoconfiança, prestigio, amor-
próprio e sentimentos de utilidades.
• As necessidades de autorealização é a mais alta
necessidade da na hierarquia criada por Maslow.
18
De acordo com Uma pessoa
o diagrama a Tensão Impulso ou Motivo satisfeita não
pessoa tem uma terá
necessidade motivação. Se
receber um
qualquer.
estímulo de
Essa algo de que
necessidade não tenha
gerará um necessidade
desequilíbrio no não terei
Satisfação ou
organismo Desequilíbrio
Frustração
motivos para
buscar
Isto criará uma tensão.

Quando a necessidade
O mesmo será Necessidades do
Indivíduo não é satisfeita o
impulsionado a buscar a
indivíduo se frustra
satisfação
19
II – Professor Motivado – Alunos Motivados
• O professor precisa refletir sobre sua própria

ação, suas práticas, suas aulas, seus
conhecimentos.
• Essa reflexão poderá levá-lo a perceber as razões
da desmotivação durante as aulas. Às vezes o
problema está na própria desmotivação do
professor.
• Como posso motivar alguém se eu não estiver
motivado.
20
A Síndrome De Burnout
• É uma reação que o indivíduo tem à tensão emocional crônica
gerada pelo desgaste no relacionamento com outras pessoas,
no cuidado com os outros.
• É comum entre todos que trabalham em contato direto com
pessoas, professores principalmente.
• Ela é caracterizada pelos sintomas:
– exaustão, emocional, falta de envolvimento pessoal no trabalho
e despersonalização.
• Quem desenvolve este problema não consegue mais dar de si
mesmo em nível afetivo.
• Desenvolve negativismo em relação ao trabalho diminuindo o
seu rendimento e interesse pelo que faz.
21
A Síndrome De Burnout
• O trabalho passa a ser um peso e uma obrigação, desenvolve
também sentimentos e atitudes negativas e cinismo às pessoas
de quem precisa cuidar.
• O que fazer?
– Desenvolver autocontrole (Gl 5:22).
– Identificar pensamentos negativos, rejeitando-os.
– Pensar positivamente, buscando o equilíbrio.
– Buscar identificar o prazer naquilo que faz.
• Não existe uma fórmula mágica para a motivação, é preciso
encontra sentido naquilo que fazemos.
• Tente encontrar o que lhe desmotiva, tente encontrar a solução.
• Se necessário busque o apoio profissional.
22
A Autoestima Do Professor
A despeito das dificuldades enfrentadas pelo professor da EBD,

não tendo o apoio que facilite o seu trabalho; é possível com a
graça de Deus mudarmos a forma de perceber as coisas.
O professor precisa atentar não apenas

para o seus direitos, mas também para
os direitos dos seus alunos.
Rm 12:7 “Se tiverem o dom de prestar serviço

a outros, então sirvam bem. Se alguém é
professor, faça um bom trabalho de ensino.”
23
A Comunicação Na Sala De Aula
A comunicação entre professor e aluno deve ir além da
transmissão de conhecimentos.
Para se comunicar bem o professor “deve estar no mundo junto

com eles”, deve haver empatia. Conhecer seu problemas e anseios.
O professor ideal é aquele que permite e consegue que o
aluno se exteriorize, fale, se exponha.
A comunicação acontece quando se torna via de mão dupla.
Dn 12:3 “Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o

fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça,
como as estrelas sempre e eternamente.”
24
PARABÉNS PELO TÉMINO DE MAIS
UMA DISCIPLINA
(1) (2) (3) (4) (5) (6)
C C C C C C
FIM
25

5 Aula - PPSX

Caricato da

Informazioni sul documento

Descrizione originale:

Titolo originale

Copyright

Formati disponibili

Condividi questo documento

Condividi o incorpora il documento

Opzioni di condivisione

Hai trovato utile questo documento?

Questo contenuto è inappropriato?

Copyright:

Formati disponibili

5 Aula - PPSX

Caricato da

Copyright:

Formati disponibili

EDUCAÇÃO

Mesmo que usemos de recursos tecnológicos, de nada adiantará se os mesmos

Nesta aula apresentaremos algumas técnicas e teorias sobre como motivar os

• Algumas teorias da motivação:

• Este desenho da taça e

Isto criará uma tensão.

• O professor precisa refletir sobre sua própria

A despeito das dificuldades enfrentadas pelo professor da EBD,

O professor precisa atentar não apenas

Rm 12:7 “Se tiverem o dom de prestar serviço

Para se comunicar bem o professor “deve estar no mundo junto

A comunicação acontece quando se torna via de mão dupla.

Dn 12:3 “Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o

(1) (2) (3) (4) (5) (6)

Potrebbero piacerti anche