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EDUCAÇÃO CRISTÃ

Pr. Jorge Oliva
19/04/2019

1
Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
A Escola Bíblica Dominical 

Seu Papel No Contexto 
Da 
Educação Cristã
SEGUNDA AULA

2 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
Introdução
A Escola Bíblica Dominical precisa ser vista 
como uma agência de ensino na igreja.

Um lugar onde todos, livremente, de todas 
as faixas­etárias têm a possibilidade de 
frequentar.

Esta deve funcionar como um ambiente de 
aprendizagem e socialização, tendo como 
base o ensino cristão.
3 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
Seu Significado

A EBD é a própria igreja ensinando a 
Palavra de Deus aos crentes.

Tem o nome “dominical” por acontecer 
aos domingos.

Palavra que vem do latim “dominus” 
significando, senhor, dono, patrão.
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I – Breve História Da EBD
A EBD nasceu na Inglaterra, no século XVIII, porém 
suas  origens remontam aos tempos bíblicos quando 
o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a 
Lei de geração a geração.
Dessa forma a história do ensino bíblico descortina­
se a partir dos dias de Moisés, passando pelos 
tempos dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, de 
Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da 
primitiva igreja (Ne 8). 
Não fossem esses inícios tão longínquos, não 
teríamos hoje a Escola Dominical.

5 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
I.1 – Movimentos Que Antecederam a Criação da EBD

John Wesley iniciou estudos bíblicos dominicais 
em Savannah, Geórgia, em 1737.

Entre 1763 e 1769, Hannah Ball Moore, uma 
senhora metodista começou estudos bíblicos 
dominicais em sua própria casa e, a partir 
de 1769, nas dependências da Igreja.

Na década de 1770, o Ministro Unitariano 
Theophilus Lindsey proveu lições bíblicas 
dominicais em sua igreja, a Capela da Rua Essex, 
em Londres. 
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I.2 – Movimentos Que Surgiram Simultaneamente à EBD

O Rev. J. M. Moffatt,,Ministro Independente de Nailsworth, passou a lecionar 
estudos bíblicos dominicais já em 1774.

Em Ephata, Pensilvânia, em Washington, no Estado de Connecticut, no início de 
1780 já se usavam o Catecismo de Westminster e a Bíblia em estudos bíblicos 
dominicais das igrejas presbiterianas.

Howard J. Harris declarou que, em 1780, estudos bíblicos dominicais eram feitos 
em cidades de Gloucester e em vilas da Inglaterra, como Painswick e Dursley 
igreja(Anglicana) High Wycombe.

E um ministro metodista de Charleston, Carolina do Sul, em 1787, chamado 
George Daughaday, administrou estudos bíblicos dominicais a crianças negras 
americanas. 

7 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
I.3 – A Fundação da EBD Propriamente Dita
 Sentado a sua mesa de trabalho num domingo em 
 Sentado a sua mesa de trabalho num domingo em 
outubro de 1780 o dedicado jornalista, Robert Raikes 
outubro de 1780 o dedicado jornalista, Robert Raikes 
procurava concentrar­se sobre o editorial que escrevia 
procurava concentrar­se sobre o editorial que escrevia 
para o jornal de Gloucester, de propriedade de seu pai. 
para o jornal de Gloucester, de propriedade de seu pai. 
 Foi difícil para ele fixar a sua atenção sobre o que 
 Foi difícil para ele fixar a sua atenção sobre o que 
estava escrevendo pois os gritos e palavrões das 
estava escrevendo pois os gritos e palavrões das 
crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, 
crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, 
interrompiam constantemente os seus pensamentos. 
interrompiam constantemente os seus pensamentos. 
 Quando as brigas tornaram­se acaloradas e as 
 Quando as brigas tornaram­se acaloradas e as 
ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à 
ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à 
janela e protestar do comportamento das crianças. 
janela e protestar do comportamento das crianças. 
Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo 
Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo 
voltaram às suas brigas e gritos.
voltaram às suas brigas e gritos.
8 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
 Robert Raikes contemplou o quadro em sua frente; 
 Robert Raikes contemplou o quadro em sua frente; 
enquanto escrevia mais um editorial pedindo reforma 
enquanto escrevia mais um editorial pedindo reforma 
no sistema carcerário. 
no sistema carcerário. 
 Ele conclamava as autoridades sobre a necessidade de 
 Ele conclamava as autoridades sobre a necessidade de 
recuperar os encarcerados, reabilitando­os através de 
recuperar os encarcerados, reabilitando­os através de 
estudo, cursos, aulas e algo útil enquanto cumpriam 
estudo, cursos, aulas e algo útil enquanto cumpriam 
suas penas, para que ao saírem da prisão pudessem 
suas penas, para que ao saírem da prisão pudessem 
achar empregos honestos e tornarem­se cidadãos de 
achar empregos honestos e tornarem­se cidadãos de 
valor na comunidade. 
valor na comunidade. 
 Levantando seus olhos por um momento, começou a 
 Levantando seus olhos por um momento, começou a 
pensar sobre o destino das crianças de rua; pequeninos 
pensar sobre o destino das crianças de rua; pequeninos 
sendo criados sem qualquer estudo que pudesse lhes 
sendo criados sem qualquer estudo que pudesse lhes 
dar um futuro diferente daquele dos seus pais. 
dar um futuro diferente daquele dos seus pais. 
 Se continuassem dessa maneira, muitos certamente 
 Se continuassem dessa maneira, muitos certamente 
entrariam no caminho do vício, da violência e do crime.
entrariam no caminho do vício, da violência e do crime.
9 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
 A cidade de Gloucester, no Centro­Oeste da Inglaterra, era 
 A cidade de Gloucester, no Centro­Oeste da Inglaterra, era 
um polo industrial com grandes fábricas de têxteis. 
um polo industrial com grandes fábricas de têxteis. 
 Raikes sabia que as crianças trabalhavam nas fábricas ao 
 Raikes sabia que as crianças trabalhavam nas fábricas ao 
lado dos seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. 
lado dos seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. 
 Enquanto os pais descansavam no domingo, do trabalho 
 Enquanto os pais descansavam no domingo, do trabalho 
árduo da semana, as crianças ficavam abandonadas nas 
árduo da semana, as crianças ficavam abandonadas nas 
ruas buscando seus próprios interesses. 
ruas buscando seus próprios interesses. 
 Tomavam conta das ruas e praças, brincando, brigando, 
 Tomavam conta das ruas e praças, brincando, brigando, 
perturbando o silêncio do sagrado domingo com seu barulho.
perturbando o silêncio do sagrado domingo com seu barulho.
 Naquele tempo não havia escolas públicas na Inglaterra, 
 Naquele tempo não havia escolas públicas na Inglaterra, 
apenas escolas particulares, privilégio das classes mais 
apenas escolas particulares, privilégio das classes mais 
abastadas que podiam pagar os custos altos. 
abastadas que podiam pagar os custos altos. 
 Assim, as crianças pobres ficaram sem estudar; trabalhando 
 Assim, as crianças pobres ficaram sem estudar; trabalhando 
todos os dias nas fábricas, menos aos domingos. 
todos os dias nas fábricas, menos aos domingos. 

10 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
 Raikes sentiu­se atribulado no seu espírito ao ver tantas 
 Raikes sentiu­se atribulado no seu espírito ao ver tantas 
crianças desafortunadas crescendo desta maneira; sem 
crianças desafortunadas crescendo desta maneira; sem 
dúvida, ao atingir a maioridade, muitas delas cairiam no 
dúvida, ao atingir a maioridade, muitas delas cairiam no 
mundo do crime. O que ele poderia fazer?
mundo do crime. O que ele poderia fazer?
 Sentado a sua mesa, e meditando sobre esta situação, um 
 Sentado a sua mesa, e meditando sobre esta situação, um 
plano nasceu na sua mente. Ele resolveu fazer algo para as 
plano nasceu na sua mente. Ele resolveu fazer algo para as 
crianças pobres, que pudesse mudar seu viver, e garantir­
crianças pobres, que pudesse mudar seu viver, e garantir­
lhes um futuro melhor! 
lhes um futuro melhor! 
 Pondo ao lado seu editorial sobre reformas nas prisões, ele 
 Pondo ao lado seu editorial sobre reformas nas prisões, ele 
começou a escrever sobre as crianças pobres que trabalhavam 
começou a escrever sobre as crianças pobres que trabalhavam 
nas fábricas, sem oportunidade para estudar e se preparar 
nas fábricas, sem oportunidade para estudar e se preparar 
para uma vida melhor. Quanto mais ele escrevia, mais 
para uma vida melhor. Quanto mais ele escrevia, mais 
sentia­se empolgado com seu plano de ajudar as crianças.
sentia­se empolgado com seu plano de ajudar as crianças.
 Ele resolveu neste primeiro editorial somente chamar 
 Ele resolveu neste primeiro editorial somente chamar 
atenção à condição deplorável dos pequeninos, e no próximo 
atenção à condição deplorável dos pequeninos, e no próximo 
ele apresentaria uma solução que estava tomando forma na 
ele apresentaria uma solução que estava tomando forma na 
sua mente.
sua mente.
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  Quando leram seu editorial, houve alguns que sentiram 
  Quando leram seu editorial, houve alguns que sentiram 
pena das crianças, outros que acharam que o jornal 
pena das crianças, outros que acharam que o jornal 
deveria se preocupar com assuntos mais importantes do 
deveria se preocupar com assuntos mais importantes do 
que crianças, sobretudo, filhos dos operários pobres! 
que crianças, sobretudo, filhos dos operários pobres! 
 Mas Robert Raikes tinha um sonho, e este estava 
 Mas Robert Raikes tinha um sonho, e este estava 
enchendo seu coração e seus pensamentos cada vez 
enchendo seu coração e seus pensamentos cada vez 
mais! 
mais! 
 No próximo editorial, expôs seu plano de começar aulas 
 No próximo editorial, expôs seu plano de começar aulas 
de alfabetização, linguagem, gramática, matemática, e 
de alfabetização, linguagem, gramática, matemática, e 
religião para as crianças, durante algumas horas de 
religião para as crianças, durante algumas horas de 
domingo. 
domingo. 
 Fez um apelo através do jornal, para mulheres com 
 Fez um apelo através do jornal, para mulheres com 
preparo intelectual e dispostas a ajudar­lhes neste 
preparo intelectual e dispostas a ajudar­lhes neste 
projeto, dando aulas nos seus lares.
projeto, dando aulas nos seus lares.
 Dias depois um sacerdote anglicano indicou professoras 
 Dias depois um sacerdote anglicano indicou professoras 
da sua paróquia para o trabalho.
da sua paróquia para o trabalho.
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 O entusiasmo das crianças era comovente e contagiante. 
 O entusiasmo das crianças era comovente e contagiante. 
Algumas não aceitaram trocar a sua liberdade de 
Algumas não aceitaram trocar a sua liberdade de 
domingo, por ficar sentadas na sala de aula, mas 
domingo, por ficar sentadas na sala de aula, mas 
eventualmente todos estavam aprendendo a ler, 
eventualmente todos estavam aprendendo a ler, 
escrever e fazer as somas de aritmética. 
escrever e fazer as somas de aritmética. 
 As histórias e lições bíblicas eram os momentos mais 
 As histórias e lições bíblicas eram os momentos mais 
esperados e gostosos de todo o currículo. 
esperados e gostosos de todo o currículo. 
 Em pouco tempo, as crianças aprenderam não somente 
 Em pouco tempo, as crianças aprenderam não somente 
da Bíblia, mas lições de moral, ética, e educação 
da Bíblia, mas lições de moral, ética, e educação 
religiosa. Era uma verdadeira educação cristã.
religiosa. Era uma verdadeira educação cristã.
 Robert Raikes, este grande homem de visão 
 Robert Raikes, este grande homem de visão 
humanitária, não somente fazia campanhas através de 
humanitária, não somente fazia campanhas através de 
seu jornal para angariar doações de material escolar, 
seu jornal para angariar doações de material escolar, 
mas também agasalhos, roupas, sapatos para as 
mas também agasalhos, roupas, sapatos para as 
crianças pobres, bem como mantimentos para preparar­
crianças pobres, bem como mantimentos para preparar­
lhes um bom almoço aos domingos. 
lhes um bom almoço aos domingos. 
13 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
Ele foi visto freqüentemente acompanhado de seu fiel servo, 
Ele foi visto freqüentemente acompanhado de seu fiel servo, 
andando sob a neve, com sua lanterna nas noites frias de 
andando sob a neve, com sua lanterna nas noites frias de 
inverno. 
inverno. 
Raikes fazia isto nos redutos mais pobres da cidade para 
Raikes fazia isto nos redutos mais pobres da cidade para 
levar agasalho e alimento para crianças de rua que 
levar agasalho e alimento para crianças de rua que 
morreriam de frio se ninguém cuidasse delas; conduzindo­
morreriam de frio se ninguém cuidasse delas; conduzindo­
as para sua casa, até encontrar um lar para elas.
as para sua casa, até encontrar um lar para elas.
As crianças se reuniam nas praças, ruas e em casas 
As crianças se reuniam nas praças, ruas e em casas 
particulares. 
particulares. 
Robert Raikes pagava um pequeno salário às professoras 
Robert Raikes pagava um pequeno salário às professoras 
que necessitavam, outras pagavam suas despesas do seu 
que necessitavam, outras pagavam suas despesas do seu 
próprio bolso. Havia, também, algumas pessoas altruístas 
próprio bolso. Havia, também, algumas pessoas altruístas 
da cidade, que contribuíam para este nobre esforço.
da cidade, que contribuíam para este nobre esforço.
Assim nasceu a gloriosa Escola Bíblica Dominical!
Assim nasceu a gloriosa Escola Bíblica Dominical!

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I.4 – A Escola Bíblica Dominical No Brasil
A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em 
Petrópolis (RJ). 
O jovem casal de missionários escoceses, Robert e Sarah 
Kalley, chegou ao Brasil naquele ano, e logo instalou uma 
escola para ensinar a Bíblia para as crianças e jovens 
daquela região. 
A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 
1855. Somente cinco participaram, mas Sarah, contente 
com “pequenos começos” contou a história de Jonas, mais 
com gestos, do que palavras, porque estava só começando 
a aprender o português. 
Mas, ela viu tantas crianças pelas ruas, e seu coração 
almejava ganhá­las para Jesus. A semente do Evangelho 
foi plantada em solo fértil.
15 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
 Com o passar do tempo aumentou tanto o número de 
pessoas estudando a Bíblia, que o missionário Kalley  
iniciou aulas para jovens e adultos. 
 Vendo o crescimento, os Kalleys resolveram mudar para o 
Rio de Janeiro, para dar uma continuidade melhor ao 
trabalho e aumentar o alcance do mesmo. 
 Este humilde começo de aulas bíblicas dominicais deu 
início à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil.
 Mui apropriadamente, escreve o pastor Antonio Gilberto:
“Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de 
uma obra espiritual que atravessaria os séculos e 
abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje 
dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior 
e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de 
que a Igreja dispõe”.

16 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
 Tornou­se a Escola Dominical tão importante, que já 
não podemos conceber uma igreja sem ela. Haja vista 
que, no dia universalmente consagrado à adoração 
cristã, nossa primeira atividade é justamente ir a esse 
prestimoso educandário da Palavra de Deus. É 
aqui onde aprendemos os rudimentos da fé e o valor de 
uma vida inteiramente consagrada ao serviço do 
Mestre.
 A. S. London afirmou, certa vez, mui 
acertadamente: “Extinga a Escola Bíblica Dominical, e 
dentro de 15 anos a sua igreja terá apenas a metade 
dos seus membros”. 
 Quem haverá de negar a gravidade de London? 
 As igrejas que ousaram prescindir da Escola Dominical 
jazem exangues e prestes a morrer.
17 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
II – O Papel Da EBD
1. No CAPED (Curso de aperfeiçoamento para 
professores da escola dominical), o Pr. Antonio 
Gilberto, apresenta os seguintes objetivos:

1. Alcançar o povo ganhando­o para Jesus;

2. Ensinar a Palavra de Deus, a fim de desenvolver a 
espiritualidade dos alunos e o caráter cristão;

3. Treinar o cristão e desenvolver talentos para o 
serviço do Mestre, e ganhar os perdidos para o 
Reino de Deus.
18 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
II.a – Como Alcançar Estes Objetivos

1. De acordo com o autor, o cumprimento 
da Grande Comissão através da EBD 
pode ser visto em quatro etapas:
1. Alcançar  o povo;
2. Ensinar ao povo a Palavra de Deus;
3. Ganhar os perdidos para Cristo;
4. Desenvolver a espiritualidade dos 
alunos e o caráter cristão, treinar e 
desenvolver talentos.
19 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
II.1 – Alcançar O Povo
Este é o primeiro passo. Procure matricular todos os 
membros da igreja e seus filhos. 
Organize e desenvolva um trabalho de visitação, não 
somente aos crentes, mas a todos os vizinhos de sua 
igreja. 
Incentive o trabalho de testemunho pessoal. 
Explique aos novos convertidos a importância do 
ensino da Palavra na EBD.
A EBD não se limita aos membros da igreja, pode­se 
ministra­lá em escolas, empresas, ou instituições 
públicas.
Os resultados desse alcance são ilimitados.

20 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
II.2 – Ensinar Ao Povo A Palavra De Deus
A Bíblia é o livro­texto da EBD e, por isso, deve ocupar o centro do 
ensino. Todo material didático adotado servirá apenas como auxílio.
O que faz da EBD uma escola especial é o uso da Palavra de Deus.
O ensino bíblico é, sem dúvida, um meio eficaz de promover 
educação e instrução ao homem, e deve ser ensinada com seriedade. 
Através da ED, a Igreja planta a Palavra de Deus na mente do 
aluno (Mt 13.1­9,18­23).
De acordo com o escritor da carta aos hebreus, o ensino da palavra 
atinge o coração e a mente:
“Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: 
Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus 
entendimentos; acrescenta:” (Hb 10:16).
Todo professor deve se preocupar com a qualidade de seu ensino.

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II.3 – Ganhar Os Perdidos Para Cristo
 Em seu principio a EBD tinha como propósito
principal alcançar crianças não-salvas.
 Atualmente ainda é o melhor e mais eficaz meio
de evangelização.
 O sucesso dessa obra esta na aplicação da
Palavra de Deus e a confiança na operação do
Espírito Santo (Jo 16:8).
 Cabe ao professor incentivar os alunos a
convidarem pessoas não crentes.
 A dinâmica da aula deve favorecer o
questionamento saudável com perguntas e
respostas.
 A conversão ocorre quando há uma compreensão
da Palavra de Deus que esta sendo ensinada.
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II.4 – Desenvolver a Espiritualidade, Caráter  Cristão e
          Treinar e Desenvolver Talentos
A medida que conhecemos a Palavra de Deus, crescemos 
espiritualmente e somos edificados.
Quem estuda sistematicamente a Bíblia é grandemente 
abençoado pelos efeitos produzidos pela Palavra de Deus. 
Vejamos:
É espelho – “porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não 
cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao 
espelho o seu rosto natural; “ (Tg 1:23).
É luz – “Nun. Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e 
luz para o meu caminho.” (Sl 119:105).
É espada –  “Tomai também o capacete da salvação, e a 
espada do Espírito, que é a palavra de Deus;” (Ef 6:17).

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É fogo – “Porventura a minha palavra não é como o 
fogo, diz o SENHOR, e como um martelo que 
esmiúça a pedra?” (Jr 23:29).
É poder – “Porque a palavra da cruz é loucura para 
os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o 
poder de Deus.” (I Co 1:18).
A Palavra de Deus quando se torna nossa norma de 
vida, eleva­nos e santifica­nos 
““Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.” (I 
Tm 4:13).
O ensino das Sagradas Escrituras é uma obra 
espiritual significativa à cultura da alma.
Para desenvolver a espiritualidade dos alunos, a 
igreja precisa prover a maturidade do novo crente.
24 Departamento de Teologia da Assembléia de Deus de Caçapava­SP ­ Curso Básico CETADEB – Pr. Jorge Oliva
A espiritualidade precisa ser compreendida no sentido 
bíblico.
Não como um conceito religioso, mas como um conceito 
cultural, subjetivo, em que as capacidades dos 
educadores são colocadas a serviço do crescimento 
humano dos educandos.
O conceito moderno de espiritualidade é abstrato, 
subjetivo sem nenhum fundamento bíblico e esta 
presente em diversas áreas da sociedade. Fala­se por 
exemplo, de espiritualidade no esporte, na política, na 
educação, nas empresas, quando as ações dos 
indivíduos nessas áreas, estão voltadas para a 
realização destes e para o bem comum; envolvem as 
questões relacionadas à moral, à ética, o respeito, o 
companheirismo, a amizade e outros valores.
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II. 5 – A Espiritualidade Conforme A Bíblia
 Conforme o conceito cristão, espiritualidade tem a ver 
com a vontade de Deus para a vida dos que nEle crêem, 
envolvendo diretamente o relacionamento de Deus 
com o ser humano.
 É essa espiritualidade que deve ser cultivada nas 
nossas crianças e jovens, cuja dimensão será sempre, 
pelo Espírito Santo, descobrir a vontade de Deus em 
nossas vidas, para que estes vivam seus valores de 
acordo com o evangelho de Jesus Cristo.
 O missionário A. Sydenstricker narrou o seguinte:

Certo lavrador leu a Bíblia inteira, todos os anos, 
durante cinquenta anos. Tinha sete filhos. Cinco 
tornaram­se ministros do Evangelho, e dois foram 
anciãos da igreja. Faz mais de quarenta anos que um 
dos filhos de um dos cinco ministros é missionário na 
26 China, e eu sou esse filho.  FIM
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RESPOSTAS
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