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Por diversas vezes eu escrevi para o Gizmo (ele deve Ter tido uma grande paciência), perguntando

sobre as regras para enviar um Net-Book, abaixo segue uma história que escrevi a algum tempo, uma longa
história, como meu computador é pré-histórico vou manda-la em duas partes, mesmo tendo toda a história já
escrita, tenho também, todas as fichas de todos os personagens que participaram da história (para o sistema
daemon), tenho a descrição de todas as vilas, localidades, tomos de magia. . . emfim tudinho mesmo. Mas por
enquanto mandarei somente a história.
Separei os capitulos, mas nem sei se esse net-book será publicado por vocês, nem mesmo escolhi um
nome para essa históra, me sugeriram "Ordem de Ceon" mas ainda não sei. . . de qualquer maneira, peço que
vocês leiam, e se decidirem publicar no site me enviem um email, sei lá, para adicionar os agradecimentos ou
outra coisa. Bem vou ficando por aqui, aguardo anciosamente a resposta, e obrigado pela atenção. Um abraço
Anderson Ricardo Orsi, meu e-mail é menestrelsombrio@aol.com ou ilovebluemary@aol.com.

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Caros amigos esse net-book foi escrito de uma maneira muito diferente daqueles que vocês já leram.
Esse net-book trata-se de uma transcrição feita por mim de uma campanha de RPG jogada pelo meu grupo,
utilizamos o cenário Arkanun do sistema Daemon, e alguns livros complementares como Anjos, a cidade de
prata; Demônios, a divina comédia; e Inquisição.
Ao longo de um ano com encontros não regulares jogamos algumas aventuras que acabaram se
tornando uma grande campanha. Durante alguns finais de semana ouvindo heavy metal, tomando refrigerante,
comendo bolachas e pizzas, essa história foi se escrevendo, e seus rumos sendo tomados.
Quando eu planejei esta campanha eu pensei em um final possível, acho que todos os mestres fazem
isso, mas eu me enganei, os personagens foram tomando rumos próprios e a aventura em si já não era mais
como eu tinha planejado, mas isso foi bom, muito bom, pois assim a história se tornava cada vez mais
autentica, seres humanos como nós mudamos de idéia o tempo todo, e ao fazerem isso os jogadores e eu que
mestrava dava-mos cada vez mais vida aos personagens.
O cenário também se enriquecia, alguns NPCs foram criados para um passagem rápida, mas
acabaram ficando, prolongando suas aparições, mal consigo lembrar quantas vezes eu criava backgrounds e
fichas relâmpagos. Mas como já citei isso só tornou a história mais rica, não sei se vocês já passaram por isso
(eu já, muitas vezes), de estar afim de ver um filme e vem aquele colega engraçadinho e conta as melhores
partes e depois vem com a desculpa: "mas eu não contei o final". Pois é, o filme perde metade da graça certo?
Agora para nós como grupo, o final podia até ser certo no inicio, mas depois tanto o meio quanto o fim eram
incertos. Assim com muitas coisas de improviso terminamos a história. Essa foi uma boa experiência para
mim como mestre e sei que os jogadores também aproveitaram muito, e agora eu a passo para vocês. Se você
já jogou, mestrou ou viu algum jogo, esse net-book será bem interessante pois vocês terão a oportunidade de
conhecer o desenrolar de uma campanha de RPG. Se você nunca viu ou leu nada sobre RPG e nem tem a
intenção de jogar e nada, você também pode aproveitar essa história que tem um pouco de tudo, romance,
ação, drama, comédia. . . afinal ler é sempre muito bom.

Me despeço aqui e espero que gostem

Anderson. R. Orsi

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Prólogo:

Em um ponto no sul da Inglaterra, em um passado não muito distante:


Jiah: Como está a situação?
Tridiel: Nada bem meu senhor, perdemos muitos homens nesta semana, trinta voltaram para a cidade
de prata para se recuperarem, outros cinqüenta estão feridos mas dizem querer continuar, outros cento e
setenta estão em boas condições. Meu senhor se quer minha humilde opinião devemos nos retirar, esta é uma
área muito pequena para nos sacrificarmos tanto.
Jiah: Eu sei bravo soldado, mas esta área possuí um grande potencial místico, não podemos deixa-la
para estes demônios.
Tridiel: Com todo o respeito, mas não é o momento de negociar?
Jiah: Com este tipo de demônio não se negocia, apenas mostramos nosso potencial de ataque, e que
anjos não são assim tão bonzinhos. Mas se quer saber a verdade esta guerra não levará nem a nós nem a eles a
lugar algum, e eu estou cansado. Mesmo nós sendo uma raça superior, a barbárie deles estão levando
vantagem, as aramas que eles usam são muito superior as nossas, e eu não consigo entender isto. Eu vou
desistir.
Tridiel: Eu vou buscar um soldado para levar a bandeira branca.
Jiah: Espere, eu mesmo farei isso, avise Kalel sobre minha decisão.

***
Vizude: A tropa está com fome meu senhor.
Ceon: Vamos pilhar a última vila desta terra.
Vizude: É nossa última reserva, depois disso não teremos de onde tirar comida.
Ceon: Quantos dias você consegue ficar sem comer?
Vizude: Oito talvez dez.
Ceon: Em menos de dois dias essa guerra estará ganha, então vamos comemorar, chame a todos, a
vila é bem grande.
Naquele dia a última vila daquela região foi atacada de modo arrasador, os homens foram todos
mortos, e saciaram a fome dos demônios, as mulheres violentadas e levadas como escravas, mesmo as mais
jovens, alguns meninos também sofreram deste abuso, as casa saqueadas e destruídas, no fim apenas a
pequena igreja se encontrava intacta, em sua porta o velho padre chorava ajoelhado, pedindo a misericórdia
divina, Ceon se aproximou dele, ele ergueu a cruz e com uma determinação espantosa se levantou, Ceon riu,
não gargalhou daquele ato, ele jogou o padre dentro da igreja e em seguida obstruiu a porta, depois ordenou
que colocassem fogo na igreja, no fim toda a vila estava destruída, com choros e lamentações das mulheres
capturadas. Quando os demônios se afastavam Ceon ouviu o choro de uma criança, ele vasculhou os
escombros e achou um bebê, uma pequena menina, um demônio correu pega-la dizendo que tinha mais uma
escrava, mas Ceon segurou-o pela cabeça e facilmente quebrou seu crânio, fazendo seus miolos escorrem por
entre seus dedos. Ceon levou a menina consigo, ninguém soube o motivo dele Ter poupado a pequena
criança, e ninguém jamais ficou sabendo.
No dia seguinte Ceon mandou um soldado trazer a sua presença uma succubus de nome Midriad.
Jiah chegou no acampamento de Ceon trazendo consigo uma grande bandeira branca, sozinho. Ceon
entendeu que foi prudente a atitude do anjo de vir sozinho e foi ao seu encontro também sozinho e desarmado:
Jiah: Vejo que foi um adversário honrado, vim para por um fim nesta disputa, (com uma lágrima
correndo pelo seu rosto) Fique com esta terra.
Ceon: Um anjo que admite sua derrota merece no minimo meu respeito. Não haverá mais resistência
de minha parte, nem atos traiçoeiros, seus soldados podem ficar mais alguns dias para se recuperarem, antes
de voltar.
Jiah: Não será necessário, eles já voltaram. Mas eu desejo lhe fazer um pedido, não um comunicado.
Ceon: Pois diga.
Jiah: Eu ficarei no conglomerado.
Ceon: Depois de seu ato, eu já sabia disto, não o aceitaram devolta a cidade de prata, pois bem fique,
mas não me atrapalhe.
Jiah apenas balançou a cabeça positivamente e se retirou.
No dia seguinte Ceon ordenou a construção de um imenso castelo e Midriad chegou a terra, Ceon a
tomou como esposa, e presenteou-a com a pequena criança, Midriad resolveu cuidar da criança ao invés de
devora-la, e chamou-a de Esmeralda, por causa dos olhos verdes da menina.
Em alguns anos o castelo estava pronto, Ceon, Midriad e Esmerada moravam nele, junto com todos
os sobreviventes da antiga guerra. Ceon se apegou na pequena humana e a tratava como se fosse sua
verdadeira filha. Mas um dia por engano um soldado matou e devorou Esmeralda. E neste dia Ceon se
enfureceu como jamais visto antes, a quilômetros de distância Jiah sentiu essa enorme força destrutiva. Ceon
se aproximou de Midriad e ordenou a ele que voltasse para o inferno levando com sigo sua lança, ao ver o
estado do amado ela o fez.
Ceon reuniu seu exercito, com exceção de Vizude o ferreiro que voltou para o inferno logo após o
término da guerra, na porta de seu castelo, pediu para que o responsável pela morte de sua "filha" aparecesse.
Nenhuma resposta foi proferida.
Segurando seu machado Ceon derrotou sozinho os trezentos guerreiros que compunham seu exercito,
e também sozinho pôs abaixo o imponente castelo no qual vivia. Jiah assistiu tudo de longe, Ceon percebeu e
se aproximou:
Ceon: Veja, traído pela minha própria raça. Nunca em toda a minha existencia pensei em fazer algo
que farei agora. Jiah, você foi um adversário digno, mostrou-se honrado em aceitar sua derrota com
dignidade, algo muito incomum em sua raça que se considera superior. Eu lhe entrego esta terra, e não me
importa oque fará com elas.
Jiah: Obrigado, há algo que eu possa fazer por você?
Ceon: Sim, faça a alma de Esmeralda ficar em um lugar onde ela possa ser feliz.
Jiah: Sim, eu farei oque me pede.
Ceon: Obrigado.
Preocupado com a situação o senhor de Ceon enviou três demônios muito poderosos para punir Ceon
por seu ato, eles eram: Vizude, o ferreiro, Triludos braços de pedra e Carmandos mestres dos corvos.
Os três demônios sabiam da força bruta de Ceon, e resolveram ataca-lo no mesmo momento. Ceon
caminhava para um portal mais ao norte quando foi abordado por Vizude:
Ceon: Ferreiro, voltarei ao inferno, não o machucarei.
Vizude: Se pisar no inferno você será morto, não, você será morto de um jeito ou de outro.
Neste momento Ceon viu o céu ficar negro, uma nuvem de corvos o sobrevoava, Vizude havia
desaparecido e na sua frente agora estavam Triludos e Carmandos. A nuvem de corvos o atacou
violentamente Ceon, nem sequer conseguia se mover. Mas a determinação de Ceon era sua característica mais
conhecida, e ele empunhou seu machado e um por um os corvos foram caindo, apesar de sua pele ser muito
resistentes, aqueles não eram corvos comuns, seus bicos eram de aço, e feriram muito Ceon, a medida que os
corvos iam morrendo Carmandos ficava mais fraco, e quando o último corvo caiu, Carmandos também
morreu. Ceon estava muito ferido, coberto de sangue, mesmo assim Triludos o atacou, seus braços eram tão
fortes que lhe rendeu o apelido de braços de pedra, a luta entre ele e Ceon foi muito difícil, o machado de
Ceon era um item mágico muito poderoso, feito pelo próprio Ceon, e foi oque fez a diferença na luta, pois ele
conseguiu cortar os quatro braços de Triludos, e depois decapita-lo.
Vizude se aproximou batendo palmas, Ceon estava ajoelhado no chão os socos de Triludos e os
milhares de ferimentos feitos pelos corvos de Carmandos haviam o deixado quase inconsciente. Vizude
assumiu sua verdadeira forma, a de um dragão de quase seis metros, suas armas eram as melhores pois eram
feitas pelo fogo expelido de sua boca, em um tremendo esforço Ceon conseguiu ficar em pé e lutar por algum
tempo, mas durante a luta, Vizude parecia brincar com sua vitima, e graças a este descuido, perdeu seus
chifres. Furioso Vizude lançou todo seu poder de ataque em um golpe só, sua baforada de fogo destruiu de
uma vez Ceon, do qual sobrou apenas os ossos, e seu machado, que foi levado por Vizude como prova de sua
vitória.
Jiah, encontrou os ossos de Ceon e o transformou em esmeralda, para lhe prestar uma última
homenagem, e escondido por ele em um lugar seguro.
Quase cem anos depois Vizude foi enviado a terra para procurar a ossada de Ceon, sem sucesso. De
seus chifres Vizude fez duas espadas, mas percebeu que elas eram as únicas armas capazes de atravessar
facilmente suas grosas escamas e escondeu-as em um posso do inferno guardadas por mais de cem demônios,
alguns de pouco poder, mas outros muito poderosos. Depois de quase trinta anos de procura Vizude descobriu
o esconderijo dos ossos de Ceon, e enviou um grupo de poderosos demônios para pega-lo, entre eles Tyron e
Klapenel um anjo caído, eles recuperaram a ossada que estava dentro de um templo da ordem de Salomão.
Vizude descobriu que a ossada agora continha muitos poderes e graças a ela destruiu seu próprio
senhor em uma batalha de sessenta e sete dias. Vizude também descobriu que a ossada junto com a energia
mística acumulada naquela região poderia abrir um grande portal permanente para o inferno, mas a energia
mística deveria ser aumentada em duas vezes. Vizude e alguns de seus estudiosos analisaram os mapas
astrológicos e através deles souberam como dobrar a energia daquela região, com o alinhamento dos planetas,
Marte, Júpiter, Netuno e Plutão. E esse alinhamento deve acontecer em uns duzentos anos, talvez menos. Para
ativar o espelho feito com os ossos de Ceon ele deve receber o sangue de cinco crianças híbridas, filhos de
humanos e demônios e o crânio de Ceon deve ser posto no alto do espelho.
Kalel: Nós anjos fomos impedidos de intervir diretamente em Vizude a realizar este plano, a região
agora chamada de feudo Falis já foi povoada novamente, e agora tudo estará em suas mãos, entendeu meu
jovem?
Wundt: Sim senhor, compreendi tudo oque me disse e ficaria honrado em ajuda-lo, mas não sei lutar,
e nem poderei viver até lá.
Kalel: Você se tornará imortal, e terá tempo o bastante para treinar, receberá poderes inimaginados e
se achar o fardo pesado demais poderá passar seu Dom para outro, desde que treine seu sucessor.
Wundt: Mas eu tenho medo, como lutarei sozinho contra todos estes demônios?
Kalel: Não estará sozinho.

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Capítulo 1 - Recompensas

Um homem chega em vila Lawn, ele está cansado e este lhe pareceu um bom lugar para recobrar
suas forças, todos na vila o olham de maneira diferente, e não é sem motivo pois o homem carrega com ele
sua ferramenta de trabalho, uma espada de duas mãos, um item incomum já que os viajantes que por ali
passam carregam armas curtas apenas para se defender de bandoleiros, um homem portando esse tipo de arma
só pode ser alguém que leva uma vida com muitos perigos, de fato isso é uma verdade, os mais sábios
guerreiros dizem que pode se conhecer alguém só olhando para a arma que a pessoa porta, e com esse homem
não poderia ser diferente seu nome é Holbein Van Rijn, e é um caçador de recompensa, vive de caçar homens
e mulheres que estão com a cabeça a prêmio porem, a maioria dos procurados tem de ser entregues vivos para
serem julgados, ainda que esses julgamentos são apenas aparentes em boa parte dos casos, Holbein não pensa
muito na parte do depois, seu trabalho é caçar fugitivos e é isso oque faz, oque acontece depois que ele ganha
a recompensa ele julga não ser problema seu.
Holbein entra em uma taverna e senta no balcão, a maioria dos homens que lá estavam se retiram:
Taberneiro: O que deseja?
Holbein: Vinho.
E é prontamente atendido, porem logo depois mais dois homens com armas também de ataque
pesado entram na taverna, eles se sentam em uma mesa ao fundo, Holbein não pensa em falar com eles,
primeiro por estar apenas a três anos na Inglaterra e ainda não aprendeu a língua o bastante e também não
entende a maioria das palavras e segundo por não conhecer a natureza dos homens, ele apenas se mantém em
seu lugar, com seus pensamentos que nem mesmo ele sabe por onde anda. Um outro homem entra na taverna
com roupas simples e muito cansado, ele prega um papel na parede e se retira, Holbein e um dos homens da
mesa se levantam e vão até o papel e o lêem, o homem se vira para Holbein:
Homem: Você é estrangeiro?
Holbein: Sim, entendo muito pouco de sua língua, meu nome é Holbein.
Homem: Prazer meu nome é Owen, deixe-me ler o recado para você: Precisa-se de ajudante
pagamento de 1.500 mais 1.000 por ano.
Holbein: Desculpe mas, pensei Ter visto a palavra fuga ou fugir. . .
Owen: É, bom. . . está dizendo para não fugirmos desse emprego. . .
Holbein: (desconfiado) Entendo. . .
Owen: Vou voltar para minha mesa termine seu vinho e vá até lá.
Holbein: Sim, eu irei.
Owen volta para sua mesa:
Owen: Mestre, estão oferecendo uma recompensa por dois homens.
Willians: É, e quanto eles valem?
Owen: Ao todo 2.500, sendo que um vale 1.500.
Willians: Não devem ser difíceis de se capturar, valem pouco, devem ser ladrões.
Owen: Nós vamos atrás deles?
Willians: Tenho que ir resolver algo na cidade de Sotola mas, se você quiser ir, por mim tudo bem, e
quem é o homem que está no balcão?
Owen: Um estrangeiro, seu nome é Holbein, acho que ele também é um caçador. . .
Willians: Como sabe?
Owen: Ele não fala muito bem nossa língua mas, conseguiu ler parte do cartaz.
Willians: Sabe oque fazer, despiste-o e vá atras da recompensa, nos reencontramos aqui em um mês.
Owen: Tudo bem então.
Willians: Boa sorte garoto.
Holbein se aproxima:
Holbein: O que quer comigo?
Owen: Venha vou lhe mostrar a vila. . .
***
Após uma longa viagem Dirk e sua irmã Kate chegam em Lawn, trazendo mais um viajante, Dirk é
um ranger uma espécie de guia, um homem que ajuda viajantes a atravessar a floresta que liga Akte e Lawn,
Kate é uma ladra, o trabalho de ranger de seu irmão não é muito lucrativo e ela complementa a renda dos dois,
furtando bolsos na vila de Akte mas, parece que após algum tempo ela juntou o que precisava:
Kate: Mano vamos voltar logo. . .
Dirk: Por que a pressa?
Kate: Finalmente sobrou um dinheiro e eu queria comprar um vestido.
Dirk: Outro?
Kate: Os que eu tenho já estão velhos demais e tenho que estar bem vestida para poder assaltar as
pessoas. . .
Dirk: É, se ver-mos por esse ponto de vista, tudo bem, vamos. . .
Kate: Muito obrigada, vamos Siegfried (o gato de estimação de Kate).
Assim os dois retornam, terão que voltar pelo mesmo caminho que fazem sempre mas, desta vez
ocorre algo inusitado, Siegfried sai correndo para dentro da mata fechada Kate não pensa duas vezes para
correr atrás de seu mascote, Dirk olha para cima um pouco entediado e segue sua irmã com seu cavalo
Zweihander sua mula Sophia (eles precisam de uma já que tem de carregar vários pertences) mas, não chega a
notar oque fez Siegfried correr, do alto de uma árvore o sol fez reflexo na ponta de uma flecha que estava
sendo mirada em Dirk, o homem por de trás do arco é Uncla, um bandoleiro (como são conhecido os ladrões
de estrada), Dirk como ranger também protege a floresta desse tipo de gente, e derrotou Uncla em combate
justo e o expulsou de sua floresta, porem que Uncla deseja vingança, e espera pacientemente a volta do
ranger. . .

***
Owen caminha com Holbein, por quase toda a pequena vila mas, não consegue dissipar sua atenção
nem um instante para que possa seguir caminho para a vila de Akte e capturar os fugitivos, então decide partir
mesmo com a companhia de Holbein. Eles vão até os limites da vila e adentram a floresta, começam sua
viagem para Akte, Owen pensa que os ladrões devem estar na floresta já que o mensageiro veio a cavalo oque
reduz o tempo pela metade, a travessia da floresta ligando uma vila na outra leva dois dias de caminhada, os
procurados devem estar agora quase na metade do caminho, enquanto Owen se encontrava em seus
pensamentos Holbein olhou para o chão e percebeu o rastro de cavalos, e pensou ser o rastro deixado pelos
procurados:
Holbein: Olhe (apontando e mostrando os rastros para Owen).
Owen: O que tem?
Holbein: Rastros. . . são eles. . .
Owen: Não, eles estão vindo de Akte, ainda nem devem estar na metade do caminho.
Holbein: Desculpe não compreendo, diga de modo mais simples.
Owen: Eles ainda nem estão na metade do caminho.
Holbein: Caminho? Metade?
De fato Holbein não conhece essas palavras, por trabalhar sempre sozinho ele costumava ouvir só
seus pensamentos e um guarda de Akte com quem ele costuma pegar informações, ensinou a ele significados
diferentes como estrada ao invés de caminho entre outros, Owen começa a caminhar mas, percebe que
Holbein não o segue, Owen nem se vira para trás apenas segue seu caminho pois enfim se livrou de Holbein. .
.

***
Uncla vê dois homens na floresta, os vê conversando e quando um deles se distancia, o outro se
agacha e olha o rastro de Dirk, e como ele tinha de esperar Dirk de uma maneira ou outra ele decide atirar sua
flecha no homem assim quando Dirk o visse poderia até virar de costas para procurar o assassino e nessa hora
o acertaria nas costas, assim Uncla dispara contra o homem que estava se levantando, a flecha perfura o
ombro esquerdo do homem, que grita de dor, Uncla percebe sua falha e desce da árvore para terminar o
serviço, o homem pega sua espada que é pesada demais para ser empunhada com apenas uma das mãos e sem
se preocupar com as consequencias do ferimento ele a empunha com as duas mãos, Uncla joga seu arco nos
pés da árvore e saca sua espada bem mais curta que a do oponente, e parte para o combate, o homem sofre
para aparar os golpes de Uncla, que ataca com ferocidade mas, sem técnica parece meio desesperado pois
deseja voltar a sua posição antes que Dirk volte, e sua pressa o faz se descuidar e receber um corte na região
do estômago, após isso, ele percebe a superioridade de seu oponente e decide fugir aliás Dirk passará por lá
novamente em uma outra ocasião, o homem guarda sua espada e percebe que a luta apesar de fácil piorou
muito seu ferimento, ele se vira e segue lentamente o rumo de Akte, quando algo o atropela e ele cai de
joelhos, é uma mulher carregando um gato, ela é muito bonita:
Kate: Desculpe, ah, você está ferido, mano (gritando)
Logo Dirk chega:
Dirk: O que houve com o senhor?
Homem: Uma emboscada acho que era um bandoleiro.
Dirk: Achei Ter me livrado de todos eles. . . meu nome é Dirk sou o guardião dessa floresta e quem é
você?
Homem: Sou Holbein.
Dirk: Posso ajudar? Deixe-me ver seu ombro. . .
Holbein: Claro.
Dirk olha o ferimento, sem tocar na flecha, e vê que o local está muito danificado ele pede a Kate que
não olhe, por seu conhecimento em flechas ele sabe que está possuí uma ponta metálica e a empurra até
atravessar o ombro de Holbein que sente muita dor, Dirk quebra a ponta metálica e retira a flecha, o sangue
jorra, e Dirk o estanca primeiramente com seu dedo, em seguida com um pedaço de tecido, e enfaixa junto
com algumas ervas para curar mais rápido:
Holbein: Obrigado.
Dirk: Notei que o senhor é estrangeiro, talvez holandês, já ajudei alguns holandeses a atravessar essa
floresta e sei o modo que falam.
Holbein: Isso mesmo.
Dirk: Se quiser eu estou indo para Akte, por 6 peças de prata.
Holbein: Me parece um preço justo, concordo.
Assim Holbein, Dirk e Kate seguem viagem, e perto da anoitecer, eles escutam algo:
Homem: Maldição, que foi o filho de uma porca que colocou essa maldita armadilha.
Holbein: Acho que eu conheço esta voz . . .
Dirk: Deve ser outro viajante descuidado que caiu em uma das minhas armadilhas.
Holbein: Armadilhas? Para que?
Dirk: As vezes é difícil capturar animais para comermos, então deixo armadilhas espalhadas mas, são
armadilhas grosseiras nenhum aventureiro experiente cairia em uma delas, deve ser mesmo um viajante
descuidado.
Eles caminham até o local das armadilhas e lá encontram Owen impossibilitado de se soltar do alto
de uma árvore preso em uma rede:
Owen: Holbein, me ajude.
Holbein: Claro.
Holbein corta a corda e Owen cai no chão:
Owen: Tenha mais cuidado.
Dirk: Este foi o homem que te atacou?
Holbein: Não, é apenas um conhecido.
Dirk: Para onde está indo?
Owen: Para a vila de Akte.
Dirk: Posso te levar por 50 peças de prata, se Holbein não se importar claro.
Holbein: Por mim tudo bem.
Owen: Mas, já caminhei um bom pedaço.
Dirk: Se ficar preso em outra armadilha só vou poder solta-lo em dois dias, que é quando eu vou
passar por aqui novamente, as vezes demoro até mais. . .
Owen: Ok, ok, já me convenceu, eu vou com vocês, vamos. . .
Dirk: Ainda não, já é noite vamos descansar, Kate pegue um coelho, Owen e Holbein me ajudem
com a lenha.
Owen: Não estou pagando e não vou fazer nada.
Holbein: Eu te ajudo.
Dirk: Owen, já que vai ficar por aqui mesmo, pode ao menos tomar conta dos animais e de nossas
coisas, e ascender o fogo?
Owen: Tudo bem.
Holbein e Dirk saem para pegar lenha porem ao se afastarem um pouco percebem uma fogueira
acesa:
Dirk: (murmurando) Holbein, veja.
Holbein: Você sabem quem são?
Dirk: Não, não deveria haver pessoas nessa parte da floresta. . .
Holbein: Devem ser os homens que procuro.
Dirk: Amigos seus?
Holbein: Não exatamente, são fugitivos e eu estou a procura deles.
Dirk: E como pode Ter certeza de que são eles?
Holbein: Não são viajantes pois levam poucas coisas, também não me parecem perdidos pois sabem
que esse local é pouco visitado e também são os únicos que encontramos no caminho. . .
Dirk: E o que pretende fazer, você não conseguiria lutar com os dois, ainda mais com um braço
ferido.
Holbein: Você pode me ajudar. . .
Dirk: Não, não sou um guerreiro experiente, sou apenas um ranger, e também não estou interessado
na recompensa.
Holbein: Pense bem, o dinheiro que eles valem, você deverá atravessar essa florestas umas 20 vezes,
e sua irmã? Poderia viver com mais conforto.
Dirk: É arriscado, não sei, eles não estão fazendo mau a floresta, se estivessem aí seria por uma causa
mais nobre, não sou ganancioso.
Holbein: E sua irmã, quem sabe ela pararia de roubar por um tempo, isso seria bom, para vocês dois.
Kate estava ouvindo atrás de uma árvore, e resolve interferir:
Kate: Vamos mano, agora seremos três contra dois. . .
Dirk: Não, você não irá se envolver, a não ser que Owen nos ajude (Já aceitando pois sabe o quanto
sua irmã insistiria para ele captura-los e ficar com a recompensa).
Holbein: Owen é muito individualista, provavelmente acharia uma maneira de ficar com todo o
dinheiro.
Dirk: Tem razão mas, como os pegaremos, você está ferido e não suportaria um combate aberto. . .
Holbein: Não se preocupe eu tenho um plano. . .

***
No acampamento:
Owen: Droga, caí em uma armadilha, fui humilhado por outro caçador, e agora não consigo nem
acender essa maldita fogueira, filhos de uma porca, estou pagando e ainda tenho que trabalhar, acho que vou
dar uma volta, não tem ninguém aqui para roubar nossas coisas, isso tá uma merda mesmo.
Assim Owen caminha para a mata fechada, e após algum tempo encontra um lago:
Owen: Não estava procurando mas, já que eu encontrei acho que vou encher meu cantil. . . será
impressão minha ou estou ouvindo uma musica?
De fato há um som muito relaxante vindo da outra extremidade do lago, Owen decide ir investigar, e
após contornar o lago percebe uma fogueira e um homem tocando flauta:
Owen: Quem é você?
Homem: Sou Jonas Omlenos.
Jonas: E o seu?
Owen: Sou Owen Bullock e . . .
Jonas: Owen Bullock, espere você não é o aprendiz de Willians McNobil.
Owen: Sim, conhece meu mestre?
Jonas: Já nos encontramos vez ou outra, ele ainda não desistiu de me capturar. . .
Owen: Você é um procurado, espere, agora me lembro Jonas, você vale 2.000 peças de prata, por
valer tanto ou você é muito bom com a espada ou seu crime foi muito cruel.
Jonas: Vejo que conhece algo sobre mim, estou lisonjeado, irá tentar também me capturar?
Owen: Não, se meu mestre não pode eu também não poderei, e não te conheço direito, não sei como
luta, seria tolice tentar. . . (Se meu mestre não pode, eu não terei a mínima chance mas, se ele me atacar, serei
forçado a lutar, maldição. . . )
Jonas: Willians está te ensinando bem mas, agora me desculpe quero ficar só. . .
Owen: Tudo bem mas, para onde está indo?
Jonas: Para a cidade de Sotola, por que?
Owen: Por nada, deixe-me ir, adeus.
Jonas: Não garoto, até breve. . .
Owen se afasta e se esconde atrás de uma árvore:
Owen: (murmurando, tentando colocar seus pensamentos em ordem) Meu mestre foi para Sotola e agora
Jonas vai para o mesmo destino, isso indica que eles vão se encontrar, maldição, acho que não verei a luta de
meu mestre, pior ainda, ele pode precisar de minha ajuda. . . acho melhor segui-lo, chegarei em Sotola junto
com ele, então poderei ajudar meu mestre.

***
Holbein: Prontos, vamos seguir com o plano.
Kate: Ok.
Dirk: Ok.
Holbein caminha na direção do acampamento dos homens sacudindo sua sacola com peças de cobre
para chamar a Atenção, e dá resultado, os dois homens pensam em assalta-lo, porem após avista-lo Holbein
levanta um dos braços para cima, é o sinal, Kate corta uma corta e um saco cheia de pedra acerta o maior dos
homens bem na cabeça, este cai no chão desmaiado:
Homem: Philliph oque houve, miseráveis, uma emboscada de caçadores.
Holbein: Sim, e vejo que seu amigo já foi. . .
Homem: Então você será meu adversário? Ou terá outro truque sujo para me pegar também (sacando
rapidamente sua espada).
Holbein: Não vou te enfrentar em condições de igualdade (levanta o outro braço)
Dirk que está no alto de uma árvore dispara uma flecha contra o ombro do homem, que acerta em
cheio, o homem pragueja e diz:
Homem: Maldito, disse que me enfrentaria em igualdade. . .
Holbein: Sim, agora estamos em igualdade.
Homem: Você é louco.
Então o homem ataca, e desfere golpes em Holbein, que apenas os apara, os que transpassam são tão fracos
que não chega a causar nenhum ferimento sério, já que possuí uma armadura de anéis, e quando o homem se
cansa, Holbein lhe acerta um soco no estômago, e quando ele abaixa de dor, Holbein bate com o cabo de sua
espada no queixo do oponente, este cai desacordado, Philliph, acorda e saca uma adaga para arremessar em
Holbein mas, é atingido por uma flecha na mão disparada por Dirk.
Os dois se aproximam dos criminosos e os amarram juntos, e o levam até o acampamento, Kate
carrega um coelho, junto com frutas esse será o jantar mas, ao chegarem notam que Owen desapareceu, Kate
acende a fogueira e começa a preparar o coelho:
Kate: Mano, o que você acha que aconteceu com ele?
Dirk: É realmente estranho, Holbein quer vir me ajudar a procura-lo?
Holbein: Não, vou vigiar os criminosos, eles podem tentar escapar.
Dirk: Tem razão, então eu irei, não vou demorar.
Holbein: Eu tomo conta de tudo pode ir.
Kate: Tome cuidado.
Dirk: Não se preocupem.
Dirk segue os rastros de Owen, e não demora muito percebe que ele deu a volta no lago, após
caminhar um pouco encontra Owen atrás de uma árvore, vê a fogueira e um homem:
Dirk: (murmurando) Oque faz aqui?
Owen: Estou atrás dele.
Dirk: Vai captura-lo?
Owen: Não vou segui-lo até a cidade de Sotola.
Dirk: Mas, isso fica a dois dias daqui.
Owen: Eu sei.
Dirk: Quem é ele?
Jonas ouve:
Jonas: Sou Jonas Omleno, e você?
Dirk: (surgindo no campo de visão de Jonas) Sou Dirk o guardião dessa floresta.
Jonas: Dirk, está fazendo um bom trabalha, não encontrei um bandoleiro sequer no caminho, e
parece que não há derrubada inúteis de árvores, tem meus cumprimentos.
Dirk: Obrigado.
Jonas: Mas, diga ao seu amigo atrás da árvore que se ele tentar me seguir eu separo a cabeça dele do
resto do corpo.
Owen: desculpe, já estava indo para meu acampamento.
Dirk e Owen se afastam e caminham até o acampamento, e Owen vê os procurados já presos:
Owen: Terrance e Philliph, os dois procurados mais como?
Kate: Fácil nós os capturamos enquanto você ficou aqui cochilando e tentando acender a fogueira.
Owen: E como dividiremos a recompensa?
Holbein: 1.500 para mim e 1.000 para Dirk e Kate.
Owen pensa em como tirar proveito disso mas, não vê uma solução, todos comem o coelho e as
frutas e vão dormir, Holbein decide ficar acordado e tomar conta dos prisioneiros. Amanhece o grupo se
prepara para seguir viagem, não estão muito longe mas, levando os prisioneiros poderá atrasa-los. O dia de
caminhada é puxado mas, enfim eles chegam a vila de Akte, já é noite e todos estão bem cansados:
Dirk: Eu e Kate vamos para a estalagem, deixo quartos reservados para vocês?
Holbein: Sim obrigado, vou leva-los para a prisão e encontro vocês lá.
Owen: Não, vou passar a noite em um lugar mais divertido.
Dirk e Kate caminham até a estalagem, e Holbein vai para a prisão seguido de perto por Owen, e ao
chegarem:
Owen: Boa noite, vim lhe entregar esses dois procurados, pode me dar a recompensa por favor. . .
Guarda: Holbein, você trouxe mais procurados, tome sua recompensa.
Holbein: Obrigado Albert, e a família como está?
Guarda: Bem, minha mulher está grávida e teremos nosso terceiro filho.
Holbein: Que bom amigo, mande minhas felicitações para ela.
Guarda: Tudo bem, apareça lá para comer um bolo.
Holbein: Tudo bem, obrigado mas, deixe-me ir antes que a estalagem feche.
Guarda: Ok, apareça para conversarmos com mais calma.
Holbein: Claro que sim.
Saindo da Prisão:
Owen: Espere você disse que só falava um pouco de inglês e como conseguiu se comunicar tão bem
com o guarda?
Holbein: Foi ele que me ensinou o pouco de inglês que eu sei, então acho que você não conseguiria
engana-lo, certo?
Owen não responde apenas vira as costas e segue para algum lugar enquanto Holbein caminha para a
estalagem encontrar Dirk e Kate.

***
Não muito longe dali em Sotola, Willians chega ao seu destino, a cidade é muito bela, dizem até que
é a capital do sul mas, ele não está lá para usufruir do belo visual das praças ou das três igrejas fantásticas do
local, ele procura alguém, e o melhor lugar para procurar é a taverna da parte pobre da vila, e é para lá que ele
se dirige, pelo seu caminho, a população parece tranqüila e nem se importa com sua presença, diferentemente
da pequena vila de Lauw onde todos estão sempre assustados mas, não é para menos a guarda de Sotola é
conhecida por possuir os melhores soldados da região, assim seus habitantes se sentem seguros, Willians
chega ao seu destino, ele entra na taverna, que está lotada, quase não há lugares disponíveis, ele chega até o
balcão:
Taberneiro: O que deseja?
Willians: Uma cerveja.
Taberneiro: (enchendo uma caneca) Willians o que faz por aqui novamente?
Willians: O de sempre, procuro Jonas Omlenos.
Taberneiro: Ele não passou por aqui, e Owen onde está?
Willians: Ele está procurando dois sujeitos acho que são bandoleiros, pois valem muito pouco mas,
vai ser bom para o garoto aprender um pouco sem mim.
Taberneiro: Ele já é um bom caçador, lembra quando ele derrotou Fangus, aquele mercenário não
teve a mínima chance.
Willians: Não é o modo de lutar ou o raciocínio dele que está precisando de mais treino e sim sua
personalidade, você sabe como ele é individualista, até mesmo comigo.
Taberneiro: Ele nunca o desrespeitou, de um crédito ao garoto.
Willians: Tem razão mas, agora devo ir, vou até uma estalagem, preciso descansar, obrigado,
qualquer coisa me avise.
Taberneiro: Sim deixe comigo.
Willians sai da taverna e percebe que já está anoitecendo, pensa que é bom se apressar pois nesta vila
as estalagens costumam fechar cedo, e se isso ocorrer terá de dormir na praça, então aperta os passos e não dá
muita atenção ao passar por um homem de capuz que o chama:
Homem: Willians, enfim.
A voz parece conhecida Willians olha com receio, sim ele é Jonas Omleno:
Jonas: Me encontrei com Owen no caminho para cá. . .
Willians: O que fez com ele filho de uma porca, se fez algo com. . .
Jonas: Não se preocupe, não encostei nele, sei que ele é bom mas, não chega aos meus pés, mas, sei
que você é melhor.
Willians: Não sei se você é mesmo bom ou um tolo mas, dessa vez você não vai fugir.
Jonas: Não pretendo fugir mas, também não vou lutar nesta vila, sei que se fizer-mos isso nós dois
seremos levados para a masmorra.
Willians: Sim mas, isso também pode ser um plano seu para escapar novamente.
Jonas: Não vamos juntos até os limites da cidade.
Willians: De acordo.
Então os dois caminham lentamente até os limites da cidade, Willians aperta sua mão no cabo de seu
machado enquanto Jonas caminha calmamente tocando sua flauta em uma melodia alegre:
Willians: Como pode permanecer tão calmo?
Jonas: Sou calmo sempre, já deve Ter percebido, pois já nos enfrentamos duas vezes.
Willians: E essa musica alegre, nem parece o assassino de 239 homens.
Jonas: 239, já, acho que depois que se mata o vigésimo de perde a conta (em tom irônico).
Willians: Maldito filho de uma porca.
Jonas: Você jamais entenderia.
Willians: Pronto acho que aqui está bom (saca seu machado e pega seu escudo que levava em suas
costas) prepare-se.
Jonas: Sim (saca sua Raiper) mas, esteja preparado você não vou facilitar desta vez (sorri).
Esta última frase deixou Willians realmente irritado, e ele avança na direção de Jonas, este por sua
vez já se prepara, e quando Willians desfere um golpe, Jonas apenas devia e chuta a perna de Willians por
trás, e isso o faz cair, Jonas então apenas encosta sua espada na nuca de Willians:
Jonas: Já é o bastante?
Willians: Maldito, como pode ser tão rápido?
Jonas: Não é importante, e então desiste de me capturar?
Willians: Nunca, vamos me mate, pois enquanto eu viver eu vou te caçar e entregarei sua cabeça em
uma bandeja para receber a recompensa por ela.
Jonas: Desista, eu não a escolhi (se referindo a noiva de Willians), se eu não a matasse, teria sido
outra.
Willians: Por que a matou, o que ela te fez?
Jonas: Nada, como os outros que eu também matei, ninguém me fez nada.
Willians: Você é louco, matar as pessoas sem motivo, de todos os que eu já cassei pessoas que
mataram outras por um botão de camisa, por um esbarrão, você é o pior e eu só vou descansar quando você
estiver morto, então se não quer ser caçado o resto da vida me mate, me mate agora seu filho de uma porca,
vamos eu seria apenas mais um, ME MATE.
Willians ergue um pouco sua cabeça e não sente a ponta da raiper em sua nuca, ao se virar percebe
que Jonas desapareceu, sem deixar rastros. . .

***
Dirk e sua irmã chegam na estalagem, ela olha para o lugar, Dirk balança um sino e logo aparece
uma mulher, Kate a reconhece, seu nome é Márcia:
Márcia: O que desejam? Já estava-mos para fechar.
Dirk: Desculpe mas, a senhora poderia nos dar a chave de dois quartos?
Márcia: Quantos dias?
Dirk: Dois ou três.
Márcia: Sim tenho dois quartos vagos mas, se for só para vocês dois porque não usam apenas um
quarto?
Dirk: Estamos esperando dois amigos.
Márcia: Aqui está (entregando as chaves), vão dormir logo e não incomodem os outros.
Dirk: Sim não faremos isso.
Márcia se retira e Kate parece estar tentando ler um cartaz na parede:
Dirk: O que está escrito ai?
Kate: Não tenho certeza mas, parece um cartaz de procurado. . . Ewan Calrissian. . . e a recompensa é
de . . . 24.000 pc.
Dirk: (espantado) Esse deve Ter feito algo realmente ruim, vamos, vá dormir eu espero por Holbein e
Owen.
Kate: Mano, sabe andei pensando e sabe com esse dinheiro poderia-mos construir uma casa.
Dirk: E para que?
Kate: Sabe para Ter um lugar para onde voltarmos quando sairmos para guiar os viajantes, para Ter
nossas coisas.
Dirk: Nossa casa é a floresta e eu sei que você gosta de lá.
Kate: Não eu gosto da floresta mas, poderia-mos Ter uma casa na floresta, uma choupana.
Dirk: Não sei esse homem vale muito, deve ser muito perigoso, e não somos caçadores.
Kate: Eu sei mas, Holbein e Owen são, eles poderão nos ajudar, mesmo se dividirmos o dinheiro
com eles ainda poderia-mos construir nossa choupana.
Dirk: Vá dormir, vou pensas e depois te dou uma resposta.
Kate: Ok mas, pense com carinho, boa noite mano.
Dirk: Boa noite.

***
Owen não ficou muito satisfeito com o desfecho da história, quem diria que Holbein possuí como
amigo um guarda na vila e ainda não recebeu nem uma parte da recompensa, no fundo ele sabe que não
merecia mas, o que mais o incomodava era o fato de não ter conseguido capturar os fugitivos sem seu mestre
e ao pensar em tudo isso ele lembra de um lugar que seu mestre sempre passava quando vinha para esta vila
“Casa de madame Cecilly) um bom lugar para se beber e para outras diversões, ele decide ir para esse local, e
não demora muito a chegar, o local não parece um lugar de festas, é apenas uma velha porta que irradia luzes
de velas no alto de uma escada de quatro degraus, Owen olha e resolve entrar, uma linda jovem abre a porta:
Mulher: Olá o que deseja?
Owen: Meu mestre Willians me contou sobre este lugar, posso entrar?
Mulher: Claro se é amigo de Willians, é nosso amigo, vamos entre.
Owen entra o lugar possuí um ambiente muito agradável, velas e almofadas por toda a sala, também
possuí mesas baixas para que copos sejam colocados lá, o chão é forrado por um enorme tapete
provavelmente turco ou persa, o lugar parece vazio apenas com algumas mulheres conversando e rindo, Owen
se senta encima de algumas almofadas mas, se sente meio deslocado, Willians se sentiria mais a vontade, logo
a mulher dona do loca chega e se dirige para pero de Owen:
Cecilly: Owen se eu não me engano, seja bem vindo.
Owen: Obrigado.
Cecilly: Aceita algo vinho, hidromel, uma garota?
Owen: Vinho por favor. . .
Cecilly: Jenny traga vinho, e não vai querer uma garota olhando para uma delas que estava perto.
Owen: Não, hoje não estou com muitos problemas.
Jenny serve um copo de vinho para Owen que faz um sinal para deixar a jarra:
Cecilly: É vejo que está com problemas mesmo, e seu mestre por onde anda?
Owen: Viajou para Sotola, disse que precisava resolver algo por lá. . .
Nesse momento uma agitação toma conta do local, todas as garotas se atiram para cima de um outro
homem que entra sem bater:
Owen: Que é ele?
Cecilly: Ewan Calrissian, nesse trabalho as pobres garotas tem de aturar todos os tipos de homens,
gordos, sujos e esse seria como uma recompensa para elas, ele as trata como princesas, é tão atencioso e
carinhoso com elas, e por isso elas gostam tanto dele, ele aqui não paga nada, e se eu tentar cobra-lo elas
brigaram comigo. . .
Owen: Entendo.
Cecilly: Agora me de licença tenho de organizar isso.
Cecilly vai até Ewan e o beija ele sorri, ela diz que o quarto de sempre já está arrumado e ele
agradece com um sinal com a cabeça e sobe as escadas e todas as garotas vão atrás, Owen o perde de seu
campo de visão vê apenas três garotas entrando no quarto com ele e as outras voltando com cara de
desanimadas, Owen então volta a beber. . .

***
Holbein encontra a estalagem, e ao entrar vê Dirk sentado em um banco olhando fixamente para o
chão, ele coloca a recompensa do lado de Dirk:
Holbein: Aqui está sua parte.
Dirk: Obrigado.
Holbein: Há algo errado com você?
Dirk: Não, estou bem nada com que deva se preocupar.
Holbein: E Owen onde está?
Dirk: Pensei que ele chegaria com você, não estavam juntos?
Holbein: Sim mas, nos separamos, estranho ele já deveria Ter chegado.
Dirk: Essa vila tem muitos ladrões vai ver ele foi roubado e está amarrado em algum canto dessa
vila.
Holbein: Eu não o subestimaria ele parece ser bom de briga, acho que sei onde ele está, vou busca-lo,
você vai ficar por aqui?
Dirk: Claro eu te espero, tenho que ficar, não gosto de deixar minha irmã sozinha.
Holbein: Tudo bem eu volto logo.
Dito isso Holbein deixa o local e caminha pela vila.

***
Owen já bebeu três jarras de vinho e está totalmente bêbado, ele procura um lugar para dormir então
sobe as escadas e se depara com uma grande porta dupla ele a empurra e ela não se abre, ela então mete o pé
na porta e vê Owen na cama com mais três garotas, Ewan se levanta pega seu bastão que estava apoiado na
parede e acerta Owen no rosto, este cai no chão, Ewan apenas o chuta para fora do quarto e volta a fechar a
porta.
Holbein chega até a casa de madame Cecilly e encontra Owen dormindo na porta do lado de fora:
Holbein: O que houve? (sacudindo Owen).
Owen: Aquelas filhas de umas porcas, me jogaram para fora, e eu não fiz nada.
Dito isso Owen vomita, Holbein o ajuda e o carrega para a estalagem, lá chegando Holbein diz a
Dirk oque houve e todos vão dormir. No dia seguinte todos acordam e vão tomar café da manhã, Holbein foi
o primeiro a acordar e já havia comido agora estava desenhando anjos em umas folhas Márcia se aproxima:
Márcia: Você possuí um grande dom.
Holbein: É apenas um passatempo nada demais.
Márcia: O padre Frederic está procurando alguém para decorar nossa igreja, acho que você deveria
procura-lo.
Holbein: É talvez eu faça isso.
Márcia serve comida aos outros e se retira.
Kate: E então mano pensou?
Dirk: Quando fomos comprar seu vestido nós conversamos.
Holbein: Algo muito particular para não ser compartilhado?
Dirk: Não é sobre aquele cartaz ali (apontando para a parede).
Holbein: (olha a parede em branco) Que cartaz?
Kate: Já devem Ter retirado.
Dirk: Estranho, bom deixa para lá, Owen como está a cabeça?
Owen: Doendo, maldito prostíbulo.
Kate: O que é um prostíbulo?
Owen: Você não sabe?
Dirk: Cale-se, quem freqüenta sabe, que essa é uma vila religiosa e poucos sabem que aqui existe um
lugar assim, e que sabe não comenta, e essa é a única vila grande que minha irmã conhece.
Kate: Mas, oque é?
Owen: É um lugar onde . . .
Dirk: Se continuar eu vou. . .
Owen: Ok ok não digo.
Kate: (se levantando da mesa)Tudo bem não briguem por isso, vamos mano temos que comprar meu
vestido.
Holbein: Também tenho que ir a um lugar.
Dirk: Onde?
Holbein: Vou a igreja, parece que precisam de alguém para decora-la.
Owen: Eu também vou sair, vou até o posto da guarda saber se há algum procurado na região.
Holbein: Nos encontramos aqui ao meio-dia, ok?
Dirk: Ok.
Owen: Ok.

***
Holbein de dirige para a igreja e lá se encontra com o padre Frederic:
Holbein: Sua benção padre.
Frederic: Deus o abençoe, o que deseja filho.
Holbein: Soube que vocês estão precisando de alguém para decorar a igreja.
Frederic: Sim é verdade, você trouxe algum mostruário para que eu possa ver?
Holbein: Sim (pegando seu porta mapa e mostrando para Frederic).
Frederic: Sim, são muito bons, filho você tem um dom e não pode ser desperdiçado, pode começar quando
quiser.
Holbein: Desculpe mas, ainda tenho alguns assuntos para resolver, o senhor não se importaria se eu
começasse dentro de alguns dias?
Frederic: Não, não há pressa, vá com Deus filho.
Holbein: Obrigado padre.
Assim Holbein caminha devolta para a estalagem.

***
Owen se encontra no posto da guarda:
Owen: Como é, em uma vila de comércio não há mais procurados?
Guarda: É isso mesmo, ninguém mais está oferecendo recompensas na vila.
Owen: Tudo bem então, obrigado.
Ainda pensando em como resolver seu problema financeiros Owen volta para a estalagem.

***
Já Dirk e Kate caminham entre os postos de comércios procurando um vestido:
Kate: Então mano, já resolveu?
Dirk: Não sei, pode ser perigoso e não gosto de viver em casas, prefiro a vida ao ar livre, e achei que
você também. . .
Kate: Gosto de nosso estilo de vida mas, gostaria de Ter um lugar para onde voltarmos como papai
tinha.
Dirk: Você quer voltar para Gales?
Kate: Não, poderíamos construir nossa choupana aqui, perto dos limites desta vila.
Dirk: Pense bem, ela ficaria abandonada, e poderia ser roubada, digo roubarem nossos pertences.
Kate: Mano, eu sou uma ladra, mesmo sendo apenas uma saqueadora de moedas os outros ladrões
me respeitam assim como eu a eles, eles não fariam nada conosco.
Dirk: Muito bem, se é isso que você deseja, eu concordo vamos então falar com Owen e Holbein.
Kate: Obrigado (abraçando Dirk).

***
Após comprar seu vestido Kate juntamente com Dirk voltam para a estalagem e lá encontram Owen
e Holbein, e todos se sentam na mesa para almoçar, Dirk olha para a irmã e se dirige aos companheiros:
Dirk: Há um procurado nesta vila.
Owen: Não estive no posto da guarda e me informaram que não há.
Dirk: Ontem eu li um cartaz de um procurado, e este cartaz sumiu misteriosamente mas, me lembro
oque estava escrito, o prêmio pelo procurado é de 24.000 peças de ouro.
Holbein: 24.000 peças de ouro, isso é muito dinheiro, ele deve ser muito perigoso.
Owen: Vamos atrás dele.
Dirk: Não sabemos onde procura-lo, ele já deve estar longe agora.
Holbein: E qual é o nome dele?
Dirk: Ewan Calrissian.
Owen: Espere, esse nome. . . Ei, ele estava ontem na casa de madame Cecilly.
Kate: Isso explica essa marca em seu rosto.
Owen: Cale-se pirralha.
Holbein: Então ele está perto, bom podemos captura-lo e dividir o dinheiro por três isso deve dar. . .
Kate: Dividir por quatro você quer dizer.
Holbein: Certo isso dará 6.000 peças de ouro para cada um de nós.
Owen: Ainda sim é muito dinheiro, vamos comer e depois virar a vila para procurar pistas.
O grupo come e saem para fora da estalagem, enquanto decidiam o rumo que cada um tomaria, eles
ouvem um barulho e ao olharem para a origem, vêem um homem despencando de uma janela no segundo
andar totalmente nu, e cair aos pés deles, quando o homem olha para eles Owen o reconhece e avisa o grupo
que este é Ewan Calrissian, Ewan pisca para Kate e sai correndo, o grupo o persegue, Kate demora m pouco
para segui-los, quando o grupo está quase alcançando-o ele salta para sim de seu cavalo e foge para a floresta
de Sadawd, o grupo então o persegue Dirk e Kate montam em seu cavalo e seguem o rastro de Ewan, Holbein
e Owen levam a mula de Dirk, pois sabem que este pode Ter mais sorte a cavalo, algum momentos depois
Dirk e Kate encontram um cavalo preso a uma árvore, e aos pés da árvore Ewan cochilando, Dirk desce de
seu cavalo devagar, arma seu arco um uma flecha e caminha sorrateiramente até chegar perto de Ewan, e
aponta a flecha para sua garganta:
Dirk: Ewan Calrissian, acorde.
Ewan: (abrindo os olhos) O que você quer?
Dirk: Não se mova, quero que você se entregue.
Ewan: E eu estou em condições de recusar (em tom irônico)? Quem é você?
Dirk: Sou Dirk Bogard o guardião dessa floresta.
Ewan: Um ranger, e ela é sua esposa?
Dirk: Kate, quer vim se apresentar?
Kate: (vermelha) Sou Kate Bogard, sou saqueadora na vila de Akte, sou irmã de Dirk, e estou
solteira.
Dirk: . . . !
Ewan: Ladra, então somos colegas de profissão.
Dirk: Então está sendo procurado por isso?
Ewan: Não, digamos que um nobre está magoado comigo.
Dirk: E porque?
Ewan: Digamos que eu gostou muito de princesas.
Dirk: Ele está pagando 24.000 peças de ouro para lavar sua honra, e oque ele fará com você?
Ewan: Provavelmente serei mandado para a forca.
Dirk: E ainda sim está calmo?
Ewan: Você não é mau, sei que está com mais medo de atirar essa flecha do que eu em recebe-la, e
você não é um caçador de recompensa, não terá coragem de me entregar.
Owen: (se aproximando junto a Holbein) Mas, nós teremos.
Holbein: Oque esta fazendo que ainda não o amarrou?
Ewan: Agora sim posso começar a me preocupar.
Dirk pega um pedaço de corda e vai na direção de Ewan:
Ewan: Espere, espere, se vou ser amarrado que seja por uma mulher, sabe só para não perder o
costume.
Dirk: Tudo bem, Kate amarre ele mas, sem truques.
Kate caminha até Ewan e amarra suas mãos, após isso Dirk monta em seu cavalo e chama Kate que
faz o mesmo, Ewan monta em seu cavalo que é seguro por Owen e Holbein e começam a se dirigir para o
feudo onde Ewan está sendo procurado. A noite começa a cair eles decidem parar e levantar acampamento,
Holbein e Owen jogam Ewan no chão:
Ewan: Mais delicadeza meninos.
Owen: Cale-se.
Dirk: (não gosta da situação se ajuda Ewan a se escorar em uma árvore) O que há com vocês?
Holbein: Ele é um criminoso que vale muito (puxando uma faca) temos que tomar medidas para que
ele não fuja.
Kate: E oque pretende fazer?
Owen: O de sempre, cortar a sola do pé dele para que não possa fugir.
Dirk: Ninguém vai cortar a sol do pé de ninguém, parem com isso, vamos sejamos civilizados.
Holbein: (guarda a faca) Tudo bem, porem você e Owen tomaram conta dele durante a noite.
Dirk: Se todo problema for esse tudo bem, vamos eu você, temos que pegar lenha.
Holbein: Certo, Owen não tire os olhos dele.
Dirk: Kate vá pegar oque comer mas, antes acenda uma fogueira já que Owen não consegue.
Kate: Ok.
Assim que todos estão longe Owen caminha na direção de Ewan:
Ewan: Ainda chateado com oque ocorreu na cada de madame Cecilly?
Owen nada diz apenas pega um pedaço de madeira em chamas e desfere um golpe contra Ewan que
defende utilizando as cordas presas em seu pulso:
Ewan: É vejo que sim.
Owen: (forçando a madeira para baixo) Maldito, agora meu mestre irá perder o crédito que possuí lá.
Ewan: (desvia a madeira para o chão apagando-a) Foi apenas culpa de sua estupidez.
Owen: Soube que você é um ladrão, vou esmagar todos os seu dedos maldito.
Owen com suas luvas de ferro começa a apertar as mãos de Ewan, este apenas sorri enquanto Owen
grita de dor:
Owen: Maldito, como pode, quebrou três dedos de minha mão com minhas luvas de ferro.
Ewan: Não subestime jamais as mãos de um ladrão (sorri).
Com o grito Kate corre para o acampamento, e Dirk junto com Holbein faz o mesmo, ao chegarem
encontram Owen segurando a mão de costas para a árvore onde está Ewan, Holbein saca sua espada e percebe
que Ewan desapareceu:
Holbein: Onde ele está(olha para Kate que parece saber de algo)?
Kate apenas faz que não com a cabeça.
Owen: Não sei (olha espantado, e vê apenas as cordas) eu me virei por apenas um instante para ver
vocês chegando.
Dirk: O que houve com sua mão?
Owen: Nada.
Dirk: Deixe-me ver (segura a mão de Owen), provavelmente Ewan quebrou esses dedos não estou
correto?
Owen: Como sabe?
Dirk: Fácil, ele não os quebrou apenas os tirou do lugar (põem os dedos de Owen no lugar enquanto
este segura-se para não gritar de dor), pronto.
Holbein: Temos que acha-lo.
Kate: Para que para maltrata-lo novamente?
Holbein: Você e seu irmão não entendem nada sobre fugitivos, para ele valer 24.000 peças de ouro
isso significa que ele é um assassino ou um ladrão de túmulos, isso quer dizer que ele sabe lutar bem, e pode
nos matar se não nos cuidarmos.
Kate gargalha.
Holbein: O que houve?
Owen: Heim pirralha porque está rindo?
Dirk: Ele está sendo procurado para que um nobre possa lavar sua honra.
Holbein: Que dizer que ele apenas tirou a pureza de uma princesa?
Dirk: Sim.
Owen: E porque não disse isso antes?
Dirk: Não julguei necessário.
Owen: Droga, o julguei mal.
Holbein: Agora não podemos nos lamentar, ele ainda é um procurado e temos de encontra-lo.
Dirk: Agora já está tarde, vamos dormir e amanhã cedo o procuraremos.
Owen: Ok, (percebe seu bolso mais leve) Droga o maldito levou meu dinheiro.
Holbein: O que esperava, ele é um ladrão.
A noite cai Holbein, Owen estão dormindo, Kate olha para cima de uma árvore e vê quando duas
adagas são jogadas acertando as pernas de Owen e Holbein, eles erguem a cabeça e caem devolta a dormir,
Dirk se vira para onde Kate está, e Ewan salta do alto da árvore:
Dirk: Oque você fez?
Ewan: Não se preocupe eles estão apenas dormindo.
Dirk: Porque voltou?
Kate: Ele nunca saiu.
Ewan: Estive no alto da árvore todo o tempo, bom eu quero lhe propor um acordo já que você e sua
irmã parecem serem os únicos que pensam por aqui.
Dirk: Qual acordo?
Ewan: Simples, eu tenho de ir ao feudo onde estou sendo procurado, e vocês querem a recompensa,
eu poderia ir sozinho mas, não sairia vivo, então é o seguinte: Vocês me entregam, ganham a recompensa e
quando eu fugir vocês me ajudam apenas deixando meu cavalo em um local indicado.
Dirk: Só isso, parece fácil mas, por que tem que voltar?
Ewan: Para impedir uma injustiça.
Kate: Que injustiça?
Ewan: Não posso revelar agora mas, Dirk convença seus amigos disso e todos sairemos ganhando.
Dirk: Vou tentar.
Ewan: (retirando suas adagas das pernas de Owen e Holbein) eu volto amanhã cedo.
Ewan sobe em seu cavalo e vai em direção ao feudo. No dia seguinte Dirk acorda Owen e Holbein e
diz a eles que Ewan esteve lá:
Owen: E você não o capturou?
Dirk: Deixe-me explicar, ele concordou em se entregar a nós para entregarmos ao feudo e
recebermos a recompensa. . .
Holbein: Mas. . .
Dirk: Mas, ele irá fugir do feudo e quer que deixamos seu cavalo em um local determinado por ele.
Owen: Parece pouco por 24.000.
Holbein: Me perece uma armadilha.
Dirk: Ele irá ao feudo de qualquer maneira, só que irá nos ajudar.
Owen: Nos ajudar? Ele quebrou meus dedos e roubou meu dinheiro.
Kate: Porque será que ele fez isso (em tom irônico).
Holbein: Ok, deixe-o vir eu concordo.
Owen: Só pelo dinheiro, não ajudaria ele por outro motivo.
Não demora muito Ewan chega, amarra seu cavalo e caminha em direção ao grupo, Owen o encara,
Ewan joga o dinheiro devolta para Owen:
Ewan: Não está tudo aí, você me pagou uma bebida por sua estupidez.
Owen: Filho de uma porca.
Dirk: Concordamos com você Ewan, iremos juda-lo.
Holbein: Mas, porque você voltaria para o feudo, seria morto na guilhotina.
Ewan: Não na verdade seria morto na forca, Yan Gregor o senhor de lá disse que queria me ver me
debatendo como um frango antes de morrer mas, minha volta é necessária, um inocente pagará pelo que eu
fiz.
Holbein: Outro será condenado em seu lugar?
Kate: Então você está salvo, digo se outro for condenado ninguém mais te caçará.
Ewan: Não é bem isso, pelo meu ato ele mandou sua filha para o convento mas, não deveria ter feito
isso.
Owen: Porque, nada mais justo.
Ewan: Porque eu não dormi com ela, dormi com a mãe dela a esposa de Yan, e ele para não manchar
mais ainda sua honra fez com que tivesse sido sua filha.
Dirk: E você quer reparar o erro como?
Ewan: Preciso conversar com Lisa, a esposa de Yan para que ela me ajude a tirar a menina do
convento.
Holbein: Mas, isso não é tão ruim, ela pode se tornar freira.
Ewan: Sim mas, ela está sendo humilhada todos os dias por não ser mais pura, sendo que é um
castigo que não se faz necessário.
Owen: Arriscar sua vida por isso, agora vejo que você não é perigoso ou esperto mesmo.
Ewan: O que você acha não me é importante.
Assim Ewan monta em seu cavalo e estende sua mão para Kate que estende a mão mas, é puxada por
Dirk, os dois sobem em seu cavalo, Ewan oferece a vaga de seu cavalo a Holbein que aceita:
Owen: E eu, como irei?
Dirk: A pé, alguém tem que levar nossa mula, e como você sobrou. . .
Owen: Droga, tudo bem eu levarei.
Ewan e Dirk conduzem seus cavalos rapidamente até as fronteiras do feudo, que nem ficava muito
longe do local onde estavam. A noite cai e logo Owen chega no local combinado, lá Dirk e Holbein estão
conversando, Kate se encontra sentada e parece estar apreensiva, Ewan está sentado em seu cavalo passando
um liquido viscoso em suas adagas, ao perceber Owen olhando para o liquido ele joga-o o restante.
Owen: Não quero fazer ninguém dormir.
Ewan: Esse liquido não é o mesmo que utilizei em você e em Holbein, se eu o tivesse utilizado você
e seu amigo já estariam mortos.
Dirk e Holbein percebem Owen:
Holbein: Enfim chegou.
Owen: Vocês tem um plano?
Dirk: Na verdade sim, entraremos com Ewan amarrado e pegaremos o dinheiro, deixaremos o cavalo
de Ewan aqui mesmo como ele sugeriu.
Owen: Não vejo nenhuma modificação ao plano original, oque mudou?
Holbein: Kate é quem irá amarrar Ewan.
Owen: E. . .
Holbein: Não se lembra oque aconteceu a última vez, Ewan escapou pois Kate não teve coragem de
prende-lo como se devia, e ela fará isso novamente.
Ewan: (guardando as adagas) Vamos.
Dirk: (segurando os ombros da irmã) Fique aqui, e cuide de tudo por mim.
Kate: Sim, tenha cuidado.
Dirk: Eu terei.
Kate: (olhando para Ewan) tome cuidado você também, e cuide do meu irmão.
Ewan: Eu cuidarei.
Todos entram nos limites do feudo, eles caminham em direção ao castelo, a população de servos se
aglomeram para olha-los, em seus olhos podem perceber-se um misto de ódio, rancor e esperança, o grupo
fica confuso mas, seguem seu caminho, e chegam até a porta da mansão onde dois guardas montam guarda:
Guarda: Oque desejam?
Holbein: Trouxermos Ewan Calrissian.
Guarda: Por favor me acompanhem.
O guarda os leva até uma construção perto da mansão, eles abrem dois portões de ferro e pedem para
que o grupo entrem, eles atendem e logo a porta é fechada, o ambiente é rústico mas, muito iluminado por
diversas tochas de ferro que estão presas nas paredes, lá há também outra porta, na parede lateral,
provavelmente ligada a mansão do senhor, e ao fundo uma cadeira que parece ser muito pesada pois é
ricamente ornamentada. Não demora muito a porta é aberta na sala entra um soldado portando uma espada
muito parecida com a de Holbein, em seguida entra um velho com roupas finas acompanhado de perto por um
homem muito grande arrastando um enorme martelo de madeira, o velho se senta na cadeira e os dois
guerreiros se posicionam um a direita e outro a esquerda, o velho olha para o grupo com um ar de
superioridade:
Velho: Meu nome é Ford Holljander, conselheiro e braço direito de Yan Gregor senhor deste feudo,
vejo que capturaram Ewan Calrissian, em nome do meu senhor gostaria de agradece-los por sua gentileza.
Owen: Obrigado, e nossa recompensa?
Ford: O agradecimento de Yan Gregor é a única recompensa que vocês terão.
Holbein: E o prêmio de 24.000 peças de ouro oferecido pela captura de Ewan?
Ford: Um excelente modo de chamar a atenção não concordam?
Owen: Maldito filho de uma porca, vai pagar por isso.
Ford: Gulian já que eles insistem de a recompensa a eles.
Nesse momento o homem que estava posicionado a esquerda de Ford ergue seu martelo o escora no ombro e
caminha em direção ao grupo, Holbein saca sua espada, Owen aperta seus punhos com suas luvas de aço e
Dirk corre para o fundo da sala, ajoelha de modo a buscar algum apoio e saca seu arco já munido com uma de
suas flechas, Gulian desfere um golpe contra Holbein, que tenta se esquivar mas, é acerto de raspão, mesmo
assim é derrubado, todos percebem que Gulian é tão rápido quando forte, e Owen se aproveita da situação
para acertar um soco em Gulian, que pouco sente já que sua armadura absorveu grande parte do impacto, Dirk
dispara sua flecha e acerta Gulian no ombro, para então dificultar que seus golpes tenham o mesmo efeito,
Holbein se levanta e desfere um lance de espada contra Gulian, que não sofre nada além do impacto, este se
vira e ergue seu martelo e golpeia Owen que desvia e Gulian acerta apenas o chão, Owen tenta acerta-lo com
sua luva que possuí garras a fim de transpassar a armadura do inimigo mas, Gulian ergue seu martelo
novamente e Owen prende suas garras na arma de madeira, Gulian golpeia Holbein utilizando-se do corpo de
Owen preso a sua arma, ambos caem, neste momento Gulian é atingido por outra flecha no mesmo braço,
Owen se levanta e desfere outro soco contra Gulian que tem seu elmo arrancado mas, este ainda consegue
segurar o braço de Owen e arremessa-lo contra uma das paredes, e quando Holbein se levanta consegue
enterrar parte de sua espada no estômago de Gulian, que se vê na medida exata de acertar uma martelada em
Holbein que é jogado longe, Gulian sabe que Holbein é o mais ferido e caminha em sua direção, ele levanta
seu martelo, Ewan sente-se impelido a ajudar mas, isso poderá por fim a farsa e se sobrevivessem eles teriam
muito mais problemas, Gulian está pronto para desferir o golpe final ele simplesmente cai, Ewan olha e vê
uma das flechas de Dirk enterrada na cabeça do adversário, ele meio que sorri de lado, Dirk já com outra
flecha mira na direção de Ford mas, percebe que o homem a sua direita desapareceu, e é neste momento que
ele tem sua flecha cortada em duas, Holbein não parece em condições de se levantar, Owen então ataca com
tudo que tem, sem se importar muito com sua guarda, Dirk empunha sua espada curta e também parte para o
ataque:
Ford: Desistam, além de vocês já estarem cansados Nethov é meu melhor homem.
Ewan: Onde está Lisa Gregor?
Ford: O que quer com ela?
Ewan: Onde ela está?
Ford: Se isso lhe interessa ela está na masmorra com as outras.
Ewan abaixa a cabeça, agora sua missão está ainda mais difícil. Dirk sofre um corte muito profundo
no peito, Owen ao ver isso pega o liquido que Ewan lhe entregou e espalha sobre as garras de sua luva, e parte
para proteger Dirk, Nethov continua a atacar mas, por sua arma ser longa conferiu a Owen a oportunidade de
lhe acertar um golpe que transpassou sua armadura, Nethov se ajoelha de moda a buscar forças para
continuar, e se levanta, ao fazer isso sente-se tonto, com as vistas embaçadas e volta a ajoelhar-se, e em
seguida ele cai morto:
Owen: O que o senhor disse mesmo sobre nossa recompensa?
Ford: GUARDAS (grita) tragam a arca.
Dois guardas trazem uma pequena arca de madeira Ford a abre e mostra o dinheiro, e volta a fecha-
la, e a entrega a Owen:
Ford: Irão pagar por isso, guardas levem Ewan para a masmorra.
Ford não havia percebido mas, os dois guardas já estão mortos com apenas um corte de adaga cada, e
as cordas que prendiam Ewan jogada perto dos corpos, ao olhar para a saída vê Ewan carregando Holbein e
Dirk junto a Owen carregando a arca, Ford faz um sinal para os guardas não segui-los. O grupo chega ao
acampamento e lá encontram Kate:
Kate: Oque houve?
Dirk: Não se preocupe agora está tudo bem.
Kate: Mas, vocês estão todos feridos.
Ewan: Isso irá passar, Holbein também irá se recuperar mas, vamos temos que ir logo.
Owen: Detesto concordar mas, Ewan tem razão.
Assim o grupo parte rumo a vila de Akte.

***
Ford correu até a sala de seu senhor ajoelhou e lhe contou sobre o ocorrido:
Yan: Então Nethev e Gulian foram derrotados por três guerreiros comuns.
Ford: Sim, meu senhor.
Yan: Eles não eram tão poderosos assim bom mas, acho que esses três guerreiros me podem ser
úteis, já que como me relatou eles são muito ligados ao dinheiro.
Ford: Não entendo meu senhor.
Yan: Ainda não há nada para entender, deixe que eu pessoalmente me encarrego desse assunto.
Ford: Mas, parece que eles são amigos de Ewan e. . .
Yan: Isso só tornará as coisas mais interessantes.
***
Dez dias se passaram desde a luta, Holbein se mudou para a igreja onde trabalha decorando-a lá tem
abrigo e comida, Owen também pediu abrigo a igreja, em troca ajudaria em pequenos trabalhos como
concertar as carroças do mosteiro ou arrumar portas, apenas para ter um lugar onde ficar até a volta de seu
mestre, já Ewan está vivendo na casa de madame Cecilly mas, está procurando outro lugar já que ele precisa
dormir de vez em quando, e nessas procuras pela vila ele se encontra com Dirk e Kate em uma cerralheiria:
Ewan: Tudo bem com vocês?
Kate: Nem tanto, não pensava-mos que uma choupana custasse tanto para ser feita.
Dirk: Sim, querem nos cobrar 7.000 peças de ouro.
Ewan: Mas, e dinheiro da minha recompensa, vocês não dividiram?
Dirk: Sim, mas gostaria-mos de ter um pouco de reserva para quando precisasse-mos de algo.
Ewan: Eu estava procurando um lugar para morar, e eu tenho uma proposta para fazer-lhe.
Dirk: Qual?
Ewan: Você e sua irmã pagam 4.000 peças e eu dou as outras 3.000 restantes, e só quero um quarto
para mim.
Kate: Ótimo, assim teremos companhia e não gastaremos tanto.
Dirk: É me parece uma boa idéia mas, se tentar uma gracinha com a minha irmã eu juro que vou te . .
Ewan: Não se preocupe eu sei respeitar quando preciso.
Kate: Então seja bem vindo a família Bogard.
Dirk: . . . ! ! ! ?
Kate: Como membro honorário. . .
Ewan: ahahahahah. . .
Dirk: . . . ! ?
Kate: (vermelha)

Capítulo 2 - Sofrimento

Vinte dias se passaram desde que Dirk e Kate decidiram construir uma choupana nos limites da vila
de Akte, e morando junto com eles está o ladrão Ewan. No momento Dirk se encontra ajudando mais um
viajante a atravessar a floresta rumo para a cidade de Sotola, Kate sua irmã está em casa ajeitando as coisas e
limpando-a já que a construção terminara a poucos dias, já Ewan está agora na maior estalagem de Akte, tão
glamurosa que é chamada de “A Rainha”, não como hospede mas sim bebendo algo no local e planejando um
grande roubo, provavelmente a um senhor que está na vila de passagem, ele olha para todos no local, pessoas
poderosas, ele olha para seu copo de vinho e sorri, pois sabe que uma delas irá voltar com apenas metade do
que carregam de volta para casa, no balcão alguém lhe chama a atenção, um linda mulher cabelos negros
compridos, olhos verdes, ela o percebe e sorri, Ewan pisca se mostrando muito interessado, porem ele volta a
se concentrar em seu objetivo, na mesa ao lado parece estar sua vitima, um senhor com as melhores roupas do
local, sua chave está amostra e Ewan percebe o número seis, então será este o quarto que será invadido, os
dois guardas que o acompanham podem serem facilmente postos para dormir e o senhor dará tudo para que
seja poupado, sim é um bom plano, mas quando ele retorna seus olhos para o balcão a mulher já havia
deixado o local.

***
Dirk chega na vila e leva seu novo contratante para o centro dela como foi-lhe pedido, e no caminho
encontra-se com Holbein que fora comprar tábuas:
Holbein: Dirk, como está?
Dirk: Não muito bem.
Willians: Eu não te conheço?
Holbein: Acho que não.
Willians: Você não estava em Lawn a mais ou menos um mês atrás?
Holbein: Sim.
Willians: Agora me lembro, você saiu com meu aprendiz para capturar uns bandoleiros não?
Holbein: Aprendiz. . . Owen?
Willians: Sim Owen, ele conseguiu capturar os ladrões? Onde ele está agora?
Holbein: Ele está trabalhando na igreja, mas quem capturou os bandoleiros foi eu e Dirk.
Willians: Vocês dois?
Dirk: Sim. . . Mas me desculpem tenho de ir agora, quero ver como minha irmã esta.
Willians: (pagando Dirk) Tudo bem gostei do seu trabalho, bom e oque meu aprendiz faz na igreja?
Holbein: Ele está lá para Ter um lugar onde dormir e comer e para isso ele concerta portas, carroças.
..
Willians: Leve-me até ele.

***
Ewan deixa a Rainha e vai até uma taverna na parte “baixa” da vila, lá ele vê uma figura conhecida
sentado em uma das mesas:
Ewan: Meu bom amigo Marco a quanto não o vejo.
Marco: (avistando Ewan) Venha sente-se, moça traga mais uma cerveja, e oque há de novo?
Ewan: Nada de mais, a-propósito suas poções salvaram minha vida por esses dias, pode me vender
mais?
Marco: Vender? Deixa disso, eu te dou mais, mas e as mulheres?
Ewan: Ah, como sempre, mas tome cuidado amigo, esta é uma vila extremamente religiosa, cuidado
com quem você for se engraçar.
Marco: Vila religiosa. . . não sei oque vim fazer por esses lados, lembra-se da vila de Kurok?
Ewan: Claro minha favorita. . . mulheres, jogos, bebida, tavernas abarrotadas de dinheiro fácil.
Marco: É uma ótima vila, e aí onde está morando?
Ewan: Em uma choupana nos limites da vila com uns amigos, um ranger chamado Dirk e sua irmã
Kate.
Marco: Irmã, ela é bonita?
Ewan: Ah sim muito, mas devo respeito a Dirk, ele tem sido um bom amigo e quando ele viaja por
mais que eu tenha vontade de . . . você sabe, eu me levanto e venho para a casa de Cecilly.
Marco: Casa de Cecilly? Ainda está na ativa?
Ewan: Sim, ainda não a descobriram.
Marco: Que bom, um lugar para nos divertimos.
Ewan: Que tal irmos esta noite? Assim você pode relaxar nos braços de uma linda mulher.
Marco: Boa idéia, esse tal de Dirk irá?
Ewan: É pouco provável, ele é sério, mas eu tento arrasta-lo de novo, vamos para casa ele já deve Ter
chegado.
Marco: Vamos então.

***
Willians e Holbein chegam até a igreja e lá encontram-se com Owen:
Owen: Mestre, que bom que voltou, fez uma boa viagem?
Willians: Sim, mas já soube que você não capturou os bandoleiros.
Owen: Sim é verdade.
Willians: E porque não está em uma estalagem? Você é um caçador de recompensas não um
carpinteiro.
Owen: As estalagens desta vila são muito caras então resolvi ficar por aqui, e ajudo nas tarefas em
troca de comida e teto, não tenho quase gastos.
Willians: É, vendo por esse ponto de vista. . . você está certo.
Holbein: Desculpem mas agora vou voltar ao meu trabalho.
Willians: Outro foragido?
Holbein: Não estou decorando a igreja.
Willians: Não se fazem mais caçadores como antigamente.
Owen: E a viagem a Sotola, resolveu seus assuntos?
Willians: Não.
Owen: Me encontrei com Jonas e . . .
Willians: Sim já soube, agora me leve para o quarto estou cansado e preciso dormir.

***
Dirk chega em sua casa, e se encontra com Kate lhe esperando:
Kate: Mano (abraçando-o) tudo bem?
Dirk: Não, não estou de bom humor hoje.
Kate: Porque?
Dirk: Não sei, e Ewan onde está?
Kate: Saiu logo cedo, mas não sei para onde ele foi.
Dirk: E ele se comportou?
Kate: Sim. . . (murmurando) . . . infelizmente.
Nesse momento chegam no local Ewan e Marco:
Ewan: Dirk, como foi de viagem?
Dirk: Tudo bem. . . (avistando Marco, murmura) agora eu sei de onde vem meu mau humor. . .
Ewan: Dirk este é meu grande amigo Marco é ele que faz as poções que eu uso em minhas adagas,
Marco este é Dirk o ranger que salvou minha pele e me deixou morar com ele.
Dirk: Seja bem vindo.
Marco: Obrigado, e que é esta linda jovem?
Ewan: Ela é Kate a irmã de Dirk como lhe falei.
Kate: Muito prazer.
Dirk: E já avisou a seu amigo suponho.
Ewan: Sim, claro.
Kate: Do que estão falando?
Dirk: Nada, maninha estou morrendo de fome, oque tem para comer?
Kate: Coelho ensopado, um resto de um frango com tomate, pão e vinho.
Dirk: Que bom, esquente para nós.
Kate: Ok, já já está pronto.
Ewan: Dirk, eu e Marco estamos pensando em ir na casa de Cecilly, você vem conosco?
Dirk: Eu não sei, estou cansado e meio de mau humor.
Marco: Nada melhor para o mau humor que os braços de uma boa fêmea.
Ewan: Marco tem razão, vamos?
Dirk: Tudo bem eu vou.

***
Anoitece Willians se levanta e vai falar com seu aprendiz:
Willians: Vamos Owen.
Owen: Para onde mestre?
Willians: Vamos para a casa de madame Cecilly, nos divertir.
Owen: Ok, mas só vou para beber.
Willians: (olha para Holbein que está ao lado) Vamos, você também.
Holbein: Sim, vou sim, faz tempo que não me divirto por aqui.
Assim os três caçadores vão a casa de madame Cecilly, lá chegando são recebidos pela própria
Cecilly:
Cecilly: Willians, seja bem vindo.
Willians: Como vai Cecilly?
Cecilly: Vou muito bem, e Owen você voltou?
Willians: Por que ele esteve aqui?
Cecilly: Sim, se embebedou arrebentou uma porta e quase espantou meu melhor freguês.
Willians: Você fez isso?
Owen: Sim, mas. . .
Willians: Pague a porta para Cecilly.
Owen: (entregando um punhado de moedas para Cecilly) Me desculpe, estava bêbado.
Cecilly: Tudo bem, mas só porque te acho um graça heim, oque vão querer? Algo especial?
Willians: Beber um pouco e depois sim vou querer algo especial. . .
Cecilly: Claro, como desejar, vinho?
Willians: Sim por favor.
Assim eles se sentam, mas logo há uma agitação na casa, as garotas vão todas para a porta, e após
abrirem entram Dirk, Marco e Ewan, elas cercam Ewan, enquanto Dirk e Marco saem do tumultuo, Holbein
os chama para a mesa, enquanto Owen pede mais uma jarra de vinho:
Willians: Quem é o homem que essas mulheres tanto gostam?
Holbein: É Ewan Calrissian.
Willians: Vocês o conhecem? Ele também é caçador?
Dirk: Sim nós o conhecemos, e ele é um ladrão.
Willians: Ladrão (levanta-se e empunha seu machado) então vamos captura-lo.
Owen: Não, mestre já recebemos a recompensa por ele.
Willians: Não entendi.
Marco: Eu tão pouco.
Holbein: É uma longa história, outro dia nós contamos.
Willians: Tudo bem (chama uma garota) agora me dêem licença.
Willians sobe para o quarto com uma garota enquanto Ewan chega até a mesa:
Ewan: Owen, Holbein ia mesmo procura-los.
Owen: E para que?
Ewan: Para voltar-mos ao feudo Gregor.
Dirk: E para que?
Ewan: Preciso falar com Lisa Gregor para libertarmos sua filha.
Marco: Não estou entendendo.
Ewan: Uma garota foi mandada pelo pai para um convento para encobrir o fato de se vingar de mim
por dormir com sua esposa.
Marco: Assim a garota levaria a culpa e ele poderia caça-lo sem levantar suspeitas, sobre qual de
suas honras foi quebrada, a filha pagaria pela mãe.
Ewan: Isso mesmo.
Dirk: Mas será loucura voltar-mos lá.
Holbein: E porque o faria-mos?
Ewan: Porque agora mesmo não apenas eu, mas todos nós estamos sendo caçados por Yan Gregor
ele irá nos perseguir de qualquer jeito, se enfrentar-mos ele de frente teremos o elemento surpresa de nosso
lado.
Marco: Vendo por esse lado Ewan tem razão.
Dirk: Concordo, minha irmã corre perigo, e será melhor acabar com isso de uma vez.
Marco: Eu também irei.
Ewan: Mas porque, você não precisa.
Marco: Eu sei mas poderei ajuda-los de alguma maneira.
Owen: Eu irei.
Holbein: Eu também vou, mas quando? Amanhã?
Ewan: Não, estou planejando algo para amanhã a noite.
Marco: Outro grande roubo?
Ewan: Sim, vou roubar um dos hospedes da Rainha.
Owen: Rainha?
Holbein: Ele se refere a maior estalagem da vila. . . e já sabe quem será vitima?
Ewan: Sim, um senhor velho mas demonstra Ter muito dinheiro, e só tem dois seguranças, será fácil.
Owen: Então partiremos logo após isso? (chamando uma garota e se levantando)
Ewan: Sim.
Todos se levantam e sobem para os quartos acompanhados, na mesa ficam apenas Ewan e Dirk:
Ewan: Oque te incomoda amigo?
Dirk: Temo por minha irmã.
Ewan: Tenho grande carinho por ele, ela me lembra minha irmã quando mais nova, não se preocupe
tudo vai dar certo.
Dirk: Espero, você não pretende leva-la para a Rainha para te ajudar no assalto?
Ewan: Claro que não, mas confesso que isso me passou pela cabeça, vamos se anime (chamando
uma garota) Jenny irá cuidar de você, certo Jenny?
Jenny: Mas é claro (levantando Dirk e subindo com ele para um dos quartos)
Cecilly: (se aproximando) E você Ewan, não irá querer uma garota hoje?
Ewan: Mais tarde, agora só estou com vontade de beber e conversar.
Cecilly: Nem parece você falando, houve algo errado?
Ewan: Não nada.
Cecilly: Já te conheço a dois anos, não tente mentir para mim.
Ewan: Você não existe, sim na verdade, hoje cedo quando fui a Rainha para procurar alguém para ser
roubado, eu vi uma garota diferente.
Cecilly: Como assim?
Ewan: Não sei explicar, ela era linda, tinha um belo corpo, até aí nada fora do comum, mas quando
nossos olhares se cruzaram, minhas pernas tremeram, e quando ela sorriu, meu coração se agitou como
quando invadi minha primeira estalagem.
Cecilly: Não acredito Ewan Calrissian apaixonado.
Ewan: Não estou apaixonado, mas aqueles olhos verdes, aquela pele, a boca, droga não sei descrever
oque senti, mas era mais que atração física.
Cecilly: Que bom que algo assim aconteceu com você.
Ewan: Bom? Pela primeira vez estou com medo de ser rejeitado por uma mulher.
Cecilly: Não se preocupe Ewan, você não será rejeitado, se for você sabe que há muitas que caem aos
seus pés.
Ewan: Sim tem razão, obrigado Cecilly oque seria de mim se não fosse você, mas agora vamos ao
que interessa, quem está livre para mim hoje?
Cecilly: Acho que hoje Marcela pode cuidar de você.
Ewan: Boa escolha, chame ela para mim. . . e Cecilly. . . obrigado.
Na manhã seguinte todos voltam para suas casas exceto por Ewan que decide ir verificar se o senhor
a ser assaltado continua hospedado, na rainha, Holbein, Owen e Willians voltam para a igreja, Holbein nem
sega a voltar a dormir volta direto ao seu trabalho. Dirk e Marco voltam para a choupana e encontram Kate
ainda dormindo, Dirk decide acorda-la:
Dirk: Kate (sacode de leve o ombro da irmã) acorde.
Kate: Bom dia, chegou agora?
Dirk: Sim eu e Marco, Ewan teve de resolver outros assuntos, se troque que eu preparo algo para
você comer.
Kate: Tá bom obrigada.
Alguém bate na porta da choupana, Dirk vai atender, e ao abrir vê um homem em roupas simples e
cansado:
Dirk: Oque há? Quem é você?
Flaco: Meu nome é Flaco, vim do feudo Gregor, vim procurar Dirk Bogard.
Dirk: Sou eu, como me encontrou?
Flaco: Bom procurei informações na taverna e me disseram que você morava aqui.
Dirk: E oque deseja?
Flaco: Posso descansar um pouco, a viagem foi muito cansativa, e gostaria de esperar meus amigos
que foram atrás de Holbein e Owen. Mas posso adiantar que estamos todos em perigo. . .

***
Alguém bate na porta da igreja Holbein atende:
Singer: Por favor meu nome é Singer e esse é meu amigo Jandall somos do feudo Gregor e estamos
procurando por Holbein e Owen.
Holbein: Sou Holbein oque quer?
Singer: Precisamos que vocês nos ajudem em nosso feudo.
Holbein: E quanto vão nos pagar?
Jandall: Pagar?
Holbein: Sim, somos caçadores de recompensas, e não cavaleiros.
Singer: Tudo bem, temos 20.000 disponíveis, juntados por toda a vila.
Holbein: Um preço interessante, já que eu ficarei com 10.000 e Owen ficará também com 10.000.
Willians: (se aproximando) Não meu caro serão 6.600 para cada um de nós.
Holbein: De acordo, e qual é o trabalho?
Jandall: Vamos para a choupana do seu amigo Dirk e lá conversaremos.
Owen: E porque temos de ir para lá?
Singer: Um amigo nosso está nos esperando lá.
***
A Rainha, o lugar mais luxuoso da vila Akte, a igreja não aprova esse tipo de conforto desnecessário,
mas está é uma das melhores estalagens da Inglaterra, mas não é a mais segura:
Ewan: Senhorita, com licença o hospede do quarto seis ainda está hospedado aqui?
Gabrielle: Sim, mas estará encerrando sua conta esta noite, sabe ele prefere viajar durante a noite
para evitar bandoleiros.
Ewan: Sei, todo cuidado é pouco.
Gabrielle: Quer que eu o chame ou lhe passe algum recado?
Ewan: Não obrigado, mas você me parece tão dedicada, não gostaria de comer algo qualquer dia
desses comigo?
Gabrielle: Não sei se meu pai irá deixar. . .
Ewan: Ele não precisa ficar sabendo.
Gabrielle: (vermelha) Quem sabe um dia.
Ewan: Não vou me esquecer heim (beija a mão da estalajadeira).
Ewan pensa que seu tempo se esgotou, e não será possível assaltar o senhor durante a noite e sim de
dia, talvez quando ele cochilar, já que seguirá viagem durante a noite, é de dia não será tão fácil como ele
gostaria.

***
Assim todos se reúnem na choupana de Dirk:
Willians: Digam logo oque está havendo.
Jandall: Bom, sabemos que vocês estiveram em nosso feudo e derrotaram dois dos soldados de nosso
senhor.
Owen: Sim e oque isso tem de mais?
Singer: Vocês talvez não saibam, mas nosso senhor é muito vingativo.
Dirk: Nosso Amigo Ewan já previa.
Flaco: Então estão cientes que cedo ou tarde nosso senhor irá mandar mercenários para matarem
vocês.
Holbein: Sim.
Marco: Onde vocês querem chegar?
Willians: Isso mesmo, vão direto ao assunto.
Flaco: Ok. Nosso feudo pertencia a um senhor chamado Eduard Merian, nesse período apesar de
sabermos que era-mos explorados por ele as coisas eram melhores, então para saldar uma divida de jogo,
nosso senhor vendeu o feudo que na época não passava de uma simples fazenda, para Yan Gregor.
Marco: Esse tipo de negócio é muito comum em Kurok, mas pelo visto esse tal Yan deve ser pior do
que eu imaginava.
Singer: E é.
Flaco: Como eu ia dizendo, Yan tomou posse das terras a quase um ano, e de lá para cá tudo mudou,
primeiro ele expulsou nossos filhos que faziam a proteção da fazenda e os colocou para trabalhar na terra
como nós, e no lugar de nosso filhos ele pôs mercenários, que nos tratam como escravos, e nos humilham
sempre que possível.
Willians: Busquem apoio na igreja isso é desumano, ela com certeza irá apoia-los contra seu senhor.
Jandall: Não é tão simples, Yan faz contribuições generosas para a igreja, e está finge não ver e nem
saber de nada.
Marco: Não sabia que os padres da cidade Sotola estavam corrompidos.
Jandall: Não, o responsável pela área é o mosteiro de Geno.
Flaco: Mesmo distante o mosteiro de Geno, domina as principais igrejas aqui do sul, Cidade de
Sotola, a pequena vila Lawn e até esta aqui, vila Akte está sobre domínio total do mosteiro de Geno, a única
vila do sul que se encontra totalmente livre é a vila Kurok. Mas voltando ao assunto, Além disso, Yan ainda
escolhe uma mulher em nossa pequena vila para viver como amante dele, não importa se ela é casada, noiva
ou mesmo uma menina, ele simplesmente a escolhe, se a mulher aceita, ela leva uma vida de rainha por um
tempo, se não ela e a família é castigada com dezenas de chicotadas.
Dirk: Você disse que vive uma vida de rainha por um tempo, e quando passasse esse tempo?
Singer: Ele possui um quarto que serve como um depósito, ele não as devolve para nós quando enjoa
delas ele simplesmente as joga lá, nuas ou com pouca roupa, lá elas são violentadas quase que diariamente,
são presas em correntes, ou em antigos aparelhos de tortura e ficam totalmente impossibilitadas de reagir ou
tentar fugir, mas o pior é quando uma delas engravida, e quando não dá mais para esconder sabe-se que ele
pessoalmente chuta a barriga delas para que a criança morra, muitas mulheres já morreram assim, e as que
sobrevive a isto, continua a ser violentada.
Kate: (chorando) Que horror.
Flaco: Sabe-se que esse tal de Ewan Calrissian, está sendo acusado de Ter passado a noite com a
filha de Yan e Lisa, a jovem Camila, mas todos em nossa vila já tomou conhecimento de que na verdade
Ewan passou a noite com Lisa.
Holbein: Mas nós já sabemos disso.
Singer: Mas oque vocês não sabem é que Lisa agora também se encontra neste quarto, sofrendo os
mesmos horrores que nossas mulheres.
Dirk: Por Deus agora os planos de Ewan de falar com Lisa para ajudar a libertar a filha do mosteiro
cai por terra.
Marco: Tem razão.
Holbein: Teremos que ir para lá cedo ou tarde.
Willians: Owen me contou que vocês iriam para lá mesmo, bom então vamos.
Owen: Vamos.
Dirk: Como agora?
Holbein: Sim.
Dirk: E Ewan, não podemos interrompe-lo agora, ele vem planejando esse roubo a semanas.
Marco: Alguém pode ficar, e quando Ewan voltar contar a ele nossa mudança de planos.
Kate: Eu fico.
Dirk: Tem certeza maninha?
Kate: Claro vou ficar bem, vão logo.
Holbein: Só vou pegar minhas coisas na igreja e assim que eu chegar partiremos, Owen você vem?
Owen: Claro, também tenho de pegar minhas armas, e as coisas de meu mestre.

***
Ewan se encontra do lado de fora da estalagem, ele conta as janelas e percebe que há uma com as
cortinas fechadas, provavelmente o senhor já está dormindo, e por sorte a janela está aberta, ele pensa que
será mais fácil do que ele pensa, ele joga um gancho preso a uma corda, e este engancha no alto da estalagem,
Ewan escala e chega até a janela ele tenta entrar sorrateiramente se esgueirando pela parede, mas quando
adentra o quarto, uma adaga é posta em seu pescoço, ele olha e vê a mulher que estava no bar, nua:
Ewan: Desculpe senhorita, quarto errado.
Mulher: Não sabia que roubava mulheres, e ainda colega de profissão (baixando a adaga).
Ewan: (sorri) Desculpe devo realmente Ter errado de quarto.
Mulher: E quem você está procurando? Talvez o senhor distinto do quarto nove.
Ewan: Não acredito, depois de anos de profissão me confundi com o número invertido, mas a culpa
disto é sua senhorita.
Mulher: Minha? (sentando-se em uma poltrona e sequer se importando por estar sem roupa).
Ewan: Sim, me distrai pois fiquei perdido nestes olhos verdes.
Mulher: Sente-se, uma desculpa aceitável pelo erro de se confundir.
Ewan: Mas agora se me permite tenho de ir, ainda tenho de roubar aquele senhor.
Mulher: O senhor não irá partir agora.
Ewan: Não? Adoraria conversar mas não tenho tempo, quem sabe outro dia?
Mulher: Não, se tentar sair do quarto Ewan Calrissian, eu chamo a guarda de vila.
Ewan: Como sabe meu nome?
Mulher: (se levanta da poltrona e fica em pé na frente de Ewan) Bom depois que eu te vi aqui na
estalagem, me informei sobre você.
Ewan: Mesmo?
Mulher: Sim, e soube que você é conhecido por ser o melhor amante dessa vila, além de um ladrão
muito escorregadio, foi levado a guarda oito vezes e em todas saiu inocente. (beija Ewan).
Ewan: Que bom que se interessou por mim, uma mulher do seu porte é difícil de se encontrar.
Mulher: (se ajoelha entre as pernas de Ewan) Meu nome é Anna Talkeran.
Ewan: Muito prazer.
Anna: Prazer maior você vai Ter agora. . .
***
Passa-se um dia e Holbein e companhia já se encontram quase na metade do caminho, eles param
para descansar um pouco, os três amigos da vila do feudo Gregor ficam mais isolados perto da fogueira
enquanto, os outros comem escorados a umas árvores:
Holbein: Mais um dia e meio chegaremos.
Dirk: Sim, quanto mais gente mais a viagem demora.
Willians: E como faremos quando chegar-mos? Atacaremos?
Holbein: É um pouco precipitado atacar-mos assim que chegarmos, estaremos cansados e não
conhecemos o local assim tão bem, acho melhor descansar-mos antes.
Owen: Mas quanto tempo acha que ficaremos ocultos em uma vila de um feudo?
Dirk: Owen está certo, não demoraria nada para sermos descobertos.
Holbein: Está certo oque vocês sugerem?
Willians: Poderia-mos ficar divididos pela vila, mas atacarmos no mesmo dia em que chegasse-mos.
Holbein: É um bom plano, vejamos, Owen, você e eu somos guerreiros de combate corpo a corpo, Dirk é um
exímio arqueiro e pode nos auxiliar a distancia. . . e você Marco, você carrega uma besta e uma raiper, qual
delas você usa melhor?
Marco: Lamento informar mas não sei usar nenhuma, apenas carrego-as para evitar ser assaltado por
bandoleiros.
Owen: Quer dizer que nunca lutou antes?
Marco: Já, quando era mais novo com meu pai.
Willians: Maravilha, um a menos para contarmos.
Dirk: Não veja por esse lado, Marco faz poções para usarmos em nossas armas.
Marco: E outra alguém poderia me ensinar.
Willians: Lamento, mas ninguém aqui está acostumando com esse tipo de arma fina, eu me utilizo de
um machado, Owen de mãos de ferro com pontas, aí já estamos excluídos, Holbein carrega uma espada de
duas mãos oque não se compara a leveza de uma raiper, e Dirk. . . ei Dirk, sua arma se assemelha a dele não?
Dirk: Uso um arco e uma espada curta. . . bom de nós acho que sou o único que pode ensinar algo a
ele, oque acha Marco?
Marco: Se estiver tudo bem para você, gostaria de aprender sim.

***
Ewan no momento ainda se encontra na estalagem, acompanhado de uma linda mulher chamada
Anna:
Anna: Um dia inteiro, nunca pensei que alguém seria capaz de tanto.
Ewan: Foi você que me inspirou, mas agora é sério tenho que ir.
Anna: E para onde? Aqui está tão bom.
Ewan: É muito bom (beija Anna), mas tenho de resolver uns assuntos.
Anna: Então vamos.
Ewan: Desculpe, adoraria que você fosse comigo, mas tenho um trabalho muito perigoso.
Anna: E eu já disse, somos colegas de profissão, sou uma ladra.
Ewan: Eu sei, mas tenho algo mais importante e arriscado que invadir e roubar um quarto de
estalagem, e isso que irei fazer pode custar minha vida.
Anna: Hum. . . uma missão muito perigosa. . .isso me excita (colocando a mão sob o peito de Ewan).
Ewan: Tudo bem, mas depois não diga que eu não avisei, e quando eu disser para ir, você vai não se
importando comigo, ok? Odiaria se algo acontecesse com você.
Anna: Ok.
Assim Ewan e Anna chegam a choupana onde Ewan mora com Dirk, Kate vem recebe-los:
Kate: Ewan, já estava preocupada quem é essa(olhando feio para Anna)?
Ewan: É uma longa história, e onde estão Marco ou Dirk?
Kate: Foram até o feudo Gregor.
Ewan: Sem mim?
Kate: Sim, moradores de lá trouxeram noticias, parece que a senhora de quem você falava está presa,
aí eles foram de qualquer jeito.
Ewan: Eles deviam Ter me procurado, maldição. A quanto tempo eles foram?
Kate: Já deve fazer um dia.
Ewan: Anna esse seu cavalo corre?
Anna: Como o vento.
Ewan: Só um instante eu vou pegar o meu e tentaremos alcança-los, em maior número eles devem
estar indo devagar.
Anna: Isso é verdade, mas me conte essa história direito, o feudo Gregor é muito conhecido pela
exploração de servos, quase uma escravidão, por que quer ir para lá, e oque a senhora Lisa tem com isso tudo?
Ewan: (montando em seu cavalo) Eu te conto no caminho. Kate, cuide de tudo por aqui, até a volta.
Kate: Até Ewan e tome cuidado, você também Anna.
Anna: Obrigado.
Ewan: Obrigado e não se preocupe, eu cuido do seu irmão.
Já cavalgando:
Anna: Posso lhe perguntar algo?
Ewan: Oque?
Anna: Essa tal Kate, trabalha com oque?
Ewan: Trabalha com o irmão Dirk, ajudando-o a conduzir viajantes pela floresta, e antes de eu
conhece-la ela roubava dinheiro das pessoas na praça, depois o irmão ganhou uma boa recompensa e impediu
ela de trabalhar. Mas porque o interesse?
Anna: Ela daria uma boa ladra.
Ewan: Porque diz isso?
Anna: Ela soube meu nome, só de você pronuncia-lo vagamente, a percepção dela é muito boa.

***
Um dia e pouco se passou, o grupo chega em se destino, a vila do feudo Gregor:
Willians: Amigos eu não vou entrar no feudo, vou ficar aqui no limite, cuidando de nossos pertences
e animais, e também para ficarmos divididos conforme o plano.
Holbein: Tudo bem, nós seguiremos.
Jandall, Singer e Flaco os levam para um grande celeiro e mostram algumas armas, enferrujadas e de
péssimo nível:
Flaco: É tudo que temos no momento, espero que ajude.
Dirk: (meio constrangido) Não se preocupem, levem-nas com vocês, ou guarde-as para caso seja
necessário.
Singer: Desculpem mas agora precisamos ir, já devem Ter notado nossa falta, iremos para a
plantação, há algumas mulheres na vila, se precisarem de algo peçam a elas. (os três saem).
Owen: E oque faremos agora?
Marco: Eu irei pedir algo para cozer uma mistura, qualquer recipiente serve, mas não sei que tipo
fazer. . .
Dirk: Faça a poção da morte instantânea.
Marco: Posso fazer, mas a que eu tenho conhecimento só mata se for consumida em grande
quantidade, para as armas não teria o mesmo efeito, causando apenas uma espécie de corrosão do ferimento.
Holbein: Seira boa, oque mais você sabe fazer que nos possa ser útil.
Marco: Sei fazer uma poção paralisante, que impede que uma pessoa se mova durante algum tempo.
Dirk: Essa parece ser mais útil, do que precisa?
Marco: Para esta tenho tudo aqui, mas gostaria de um pedaço de madeira de uma árvore de folhas vermelhas.
Owen: Andamos na floresta durante mais de um dia e não vimos nem uma.
Dirk: Vimos sim, inclusive muito perto daqui, árvore de folhas vermelhas são árvores de folhas secas, certo?
Marco: Sim.
Dirk: Eu vou pegar só um momento, mas para que você precisa?
Marco: Para uma poção que faz arder os olhos, é feita com esse tipo de madeira, pimenta e um
pedaço de pano para embrulhar tudo junto a uma pedra.
Holbein: Está se saindo bem Marco, mas eu e Owen ficaremos aqui, pois conseguimos ver a mansão
daqui e veremos quantos guardas entram e saem.
Dirk: Ok (partindo em busca da madeira)
Marco: Sim, mas fiquem por aqui, pois precisarei de ajuda (e sai batendo d porta em porta pedindo
um recipiente e uma colher de madeira).

***
Algum tempo se passa e Ewan e Anna continuam a caminho, Anna agora já sabe de tudo pois Ewan
foi lhe contando no caminho, e depois de cavalgarem tanto eles decidem parar para comer algo, para a
surpresa de ambos Kate havia colocado um pão na mochila de Ewan, já esperando que ele saísse como saiu:
Anna: Essa Kate deve gostar muito de você.
Ewan: Porque diz isso?
Anna: Impressão, ela se mostrou dedicada, vocês dois já. . .
Ewan: Não (sorrindo) para mim ela é como uma irmã, ela me lembra minha irmã verdadeira quando
era mais nova, gosto muito dela e de Dirk também, ele foi um dos poucos que me caçaram e depois me tratou
com dignidade, apesar do que Owen e Holbein tentaram fazer comigo, eles também são boas pessoas, meu
amigo Marco que está com eles também é ótimo, suas poções já salvaram minha vida muitas vezes, não tenho
do que reclamar em relação a amigos.
Anna: E de mim, oque achou?
Ewan: Gostei muito de você, você já me contou que sabe que eu não sou de ficar com uma mulher
por muito tempo e por você estar aqui, comigo é porque te achei muito especial.
Anna: Que bom, mas e se eu só estiver com você para me divertir um pouco?
Ewan: (tirando a blusa de devagar Anna) Então vamos nos divertir.

***
Marco já voltou com oque precisava, Owen e Holbein estão com ele no celeiro, já Dirk ainda está a
procura da árvore, enquanto Willians continua nos limites do feudo. Marco, começa a ferver a mistura que
resultará em um veneno paralisante e deixa avisado que ele não poderá parar de mexer, pois se desandar, o
veneno não terá efeito, porem neste momento chegam três guardas portando armas de pequeno porte:
Guarda1: Então vocês são aqueles que invadiram e roubaram nosso feudo outro dia, o senhor Yan
gostaria de vê-los.
Owen: E se recusar-mos? (colocando suas luvas).
Guarda2: Neste caso irão forçados.
Holbein: Então vejamos oque vocês sabem fazer (sacado sua espada).
Os guardas parecem estar melhores preparados para a luta, visto que se utilizam de armaduras mais
protetoras, a luta começa um dos guardas ataca Owen, e os outros dois atacam Holbein, que tenta se defender
como pode, das espadas dos inimigos, oque não é fácil visto que são dois contra um. Já Owen está se saindo
melhor seu inimigo não está lhe apresentando grandes dificuldades, mesmo assim o combate está muito
equilibrado, Owen desvia dos lances de espada do inimigo que abre a guarda para que Owen lhe aplique o
golpe com suas luvas de fero, porem Owen sabe que isto não está causando grandes danos ao inimigo, pois
sua armadura o protege contra os impactos, porem ele estuda uma maneira de derrota-lo. Holbein continua se
defendendo, mas alguns golpes são inevitáveis, e seu corpo já apresenta diversos cortes, mas todos
superficiais, porem Holbein se vê encurralado, um dos guardas chuta sua mão e ele perde a espada, Holbein
olha para os guardas com desprezo, estes guardam suas armas e começam a espanca-lo, Holbein cai no chão,
acordado mas sem forças para se levantar, e vê quando os outros guardas vão na direção de Owen que está
segurando a espada do seu oponente pela lâmina enquanto desferia diversos socos contra o peito do inimigo,
Holbein também vê quando os guardas chegam até ele e chutam sua perna de modo a faze-lo cair, e depois
chuta-lo até que ele perdesse a consciência:
Guarda1: Vamos, temos que leva-los para Yan.
Guarda2: Não sei oque Yan quer com esses dois, parecem que são muito fracos.
Guarda1: Não questione nosso senhor, vamos leva-los, você cuida daquele homem que está
cozinhando ali, acho que ele não é o tal de Dirk de que ouvimos falar. (partindo)
Guarda3: Sim.
O guarda chaga até perto de Marco, que viu tudo oque houve, mas sabia que não havia nada que
poderia ser feito:
Guarda: Oque está fazendo homem?
Marco: Nada. . . cozinhando.
Guarda: Dê-me isto (segurando a panela de Marco).
Marco: Senhor. . . (pensando em avisa-lo)
Guarda: Oque é verme.
Marco: (pensando melhor) Cuidado está quente.
O guarda bebe a poção paralisante de Marco, que nunca tinha visto o efeito dela se ingerida em
grande quantidade, o guarda fica paralisado, Marco retira o recipiente de suas mãos, e pensa que a poção está
no ponto, e que se ingerida em grande quantidade ela apenas prolonga o tempo de duração, mas seu raciocínio
é quebrado quando ouve um balbuciar, ele se vira para o guarda e vê que todos os músculos do corpo do
infeliz está se contraindo, cada vez mais, os olhos saltaram das orbitas oculares, sangue começou a escorrer
por todos os seus orifícios até que ele morreu, mas continuou em pé feito uma estátua na imagem de um
humano retorcido.
Dirk continua procurando a árvore e Willians continua em seu posto sem sabe oque ocorre com seu
aprendiz, que está agora diante de Yan Gregor porem ainda desacordado, já Holbein está consciente mas
muito ferido é amparado por dois guardas, e vê um senhor de mais ou menos cinqüenta anos, sentado em uma
cadeira de ouro, seu cabelo é comprido trançado e possui barba bem cuidada, tudo já grisalho devido a idade,
porem ainda se mostra imponente com armadura e uma capa muito luxuosa vermelha:
Holbein: Porque estamos aqui?
Yan: (sorri) Para me devolverem oque me pertence 24.000 peças de cobre.
Holbein: Tarde demais (leva um soco no estômago) quer mais alguma coisa senhor (ironicamente).
Yan: Na verdade há sim, já que não posso reaver meu dinheiro, jure lealdade eterna a mim.
Holbein: Jamais.
Guardas levem-no para a masmorra, e deixem esse outro aqui.
Antes de poder dizer qualquer coisa Holbein é retirado do recinto. Yan pede para um de seus guardas
passa-lhe sua espada, ele chuta o braço esquerdo de Owen de modo a ficar longe do corpo, e com apenas um
lance ele separa a mão do resto do corpo:
Yan: Guarda, limpe isso e o jogue no meio da vila, isso deve intimida-los.
Guarda: Sim senhor. . . oque eu faço com a mão senhor?
Yan: Embrulhe-a em um pano e deixe guardada com as outras.
Os guardas levam Holbein para a masmorra, que se trata de um grande buraco no chão com cerca de
seis metros de raio, por nove de profundidade, lá estão muitos presos, vivendo uns em cima dos outros, e com
água até a cintura, Holbein é jogado lá, sob protestos gerais dos outros condenados por não haver mais
espaço:
Holbein: (a um dos condenados) Há como escapar?
Condenado: Não, lá em cima ficam três guardas com bestas apontadas para nós, qualquer movimento
que eles julgam suspeitos eles atiram, os feridos geralmente morrem, e ainda ficam aqui por uns dez dias até
que sejam retirados.
Um dos guardas chega com um caixote de madeira:
Guarda: Trouxe a comida do dia comam bem.
E despeja dezenas de ratos vivos, Holbein olha para os lados e vê aqueles homens comendo ratos
ainda vivos com o maior gosto, uns até dividindo, outros se debatendo procurando mais, e outros até comendo
os restos deixados pelos companheiros.

***
Dirk finalmente está voltando já com os pedaços de madeira que Marco lhe havia pedido, no meio do
caminho ele encontra Owen caído no chão, ele se aproxima e vê que Owen está muito ferido e sem a mão
esquerda, imediatamente ele o pega e o carrega até o celeiro, lá chegando encontra-se com Marco:
Dirk: Marco me de uma mão aqui.
Marco: Entao foi isso que foi feito dele (ajudando a colocar Owen sobre um monte de palha).
Dirk: Como assim?
Marco: Três guardas vieram aqui, dois deles lutaram contra Holbein, que resistiu o quanto pode, e
quando o derrubaram lutaram os três contra Owen, dois o levaram para a mansão do senhor o outro você pode
ver a esquerda.
Dirk: Oque aconteceu com este? (espantado)
Marco: (passando um pó nos ferimentos de Owen) Bebeu parte da poção paralisante.
Dirk: E Ewan já chegou?
Marco: (agora enfaixando o punho de Owen) Ainda não, acho que devemos avisar o mestre dele.
Dirk: Concordo Willians ainda está nos limites do feudo, pode deixar que eu vou.
Porem os dois ouvem quando cavalos se aproximam, Dirk se posiciona atrás da entrada, e Marco
pega a poção paralisante e fica prestes a joga-la, quando reconhece Ewan entrando no celeiro:
Ewan: Desculpem a demora, vim assim que Kate me deu o recado.
Dirk: Onde você estava?
Ewan: Bom tive alguns contratempos (Anna entra no celeiro).
Marco: Este é o contratempo mais bonito que eu já vi.
Ewan: Desculpem o nome dela é Anna, oque houve com Owen?
Dirk: Teve a mão amputada, antes foi derrotado e levado com Holbein para a mansão de Yan.
Ewan: E Holbein?
Marco: Ainda deve estar na mansão.
Dirk: Desculpem mas tenho de avisar Willians (sai correndo).
Anna se aproxima de Owen:
Anna: Você que fez os curativos?
Marco: Sim, porque?
Anna: (refazendo) Porque assim o braço inteiro dele terá de ser amputado, tem de deixar um pouco
mais aberto para não apodrecer.
Marco: Sim, é verdade foi a pressa, agora me dêem licença que vou preparar umas bombas de
pimenta.
Ewan: Tudo bem amigo não se preocupe conosco, (Anna o abraça) droga por mim eu invadiria logo
aquela maldita mansão e enterrava minha adaga no pescoço do maldito.
Marco: Paciência amigo, tem muito solados por aqui hoje.

***
Um guarda chega a masmorra e traz uma noticia:
Guarda: Yan deu ordens para nós não os alimentar até que Holbein, o preso novato seja morto.
Condenado: E se nos recusar-mos?
Guarda: Morreram de fome. (e se retira)
Assim Holbein se sente ameaçado por seus companheiros de masmorra, porem ele reconhece um deles:
Holbein: Singer, oque faz aqui?
Singer: Fui capturado quando voltamos, Flaco e Jandall conseguira escapar, e não se preocupe todos
aqui são camponeses e não assassinos, e já contei a todos que você e seus amigos vieram apenas para nos
ajudar.
Condenado1: Isso mesmo, ninguém aqui se importa de morrer de fome, na verdade já estamos todos
mortos mesmo.
Holbein: Como assim?
Condenado2: Veja o lugar onde estamos, um dia aqui não é nada, mas uma semana, um mês como a
maioria de nós está, não nos importamos de morrer, e não vamos nos rebaixar a condição de assassinos.
Holbein: Já estão mortos, então querem dizer que não ligam para suas vidas, certo?
Condenado1: Vida que vida?
Holbein: Há alguma ocasião em que ficamos sob vigilância de apenas um guarda?
Condenado1: Sim no almoço.
Singer: Vejo que tem um planos para nos tirar daqui.
Holbein: Sim, mas arriscando a vida que vocês dizem não Ter mais, oque acham?
Singer: Eu concordo.
Condenado2: Nós também.

***
No celeiro Owen começa a acordar:
Anna: Ele está acordando.
Willians: (correndo na direção do seu aprendiz) Como está?
Owen: Não sei, todo o meu corpo esta doendo.
Marco: Descanse vou preparar algo, você terá de respirar o vapor Ok? apenas isso.
Owen: Ok. E Holbein?
Dirk: Ainda está na mansão.
Willians: Não se preocupe com ele agora, Owen, não sei como te dizer. . . mas. . . amputaram sua
mão esquerda.
Owen: Oque está dizendo, estou sentindo uma forte dor e formigamento, mas ainda sinto ela, posso
até move-la.
Willians: Isso não é possível.
Anna: Sim, é sim.
Dirk: Como?
Anna: Conheci muita gente, e entre elas uma velha senhora que estudava o corpo, claro que
escondido da igreja, ela descobriu entre outras coisas que quando um membro é amputado recentemente, a
pessoa ainda o sente por um tempo, como se ainda estivesse ali.
Dirk: Então é por isso que ele ainda sente a mão.
Anna: Provavelmente, ela chamou isso de membro fantasma já que pode ser sentido mesmo não o
vendo.
Owen: Do que estão falando, posso provar que minha mão ainda está aqui olhem. . .(erguendo o
braço esquerdo) . . . não, o maldito arrancou minha mão, juro que vou mata-lo por isso (dizendo com muito
ódio).
Willians: Agora virou uma questão de honra.
Marco: Não se aprecem, espere a poção fazer efeito, assim se necessário Owen poderá conseguir
fugir.
Dirk: Fugir?
Marco: Sim, esses soldados lutam bem, e ainda por cima tem excelentes armaduras, agora somos só
nós quatro, e se contar por mim serão apenas três.
Willians: Porque diz isso?
Marco: Simples Owen está sem condição de lutar, Holbein não está conosco, Eu não sei lutar muito
bem. . . ficam apenas o senhor, Dirk e Ewan, Ewan é um ladrão e só sabe lutar para se defender, luta bem mas
não pode ser considerado um guerreiro a altura de um guarda, Dirk depende mais de seu arco e flecha e se
utiliza de flechas de ponta de madeira, contra as armaduras elas são inúteis, mas para ele tenho a solução, na
verdade guerreiro mesmo só temos o senhor.
Willians: Maldição, isso é verdade, não estamos em boas condições.
Dirk: E qual a solução que você tem para minhas flechas?
Marco: Nas minhas flechas eu uso pontas de ferro serrilhadas, presente de um amigo, mas posso
adapta-las para as suas flechas se quiser é claro.
Dirk: Sim, obrigado.
Anna: Mas se engana ao dizer que só temos um guerreiro no grupo.
Marco: E temos outro?
Willians: Não me diga que a moça vai querer lutar.
Anna: Claro, luto muito bem.
Willians: Desculpe, não será necessário.
Marco: Toda ajuda é bem vinda, mas você acha que deve se arriscar?
Anna: Sim, não se preocupem só me arriscarei em último caso.
Dirk: E você Ewan, sempre fica calado nos momentos de decisão, irá deixar que ela lute?
Ewan: Ela é quem sabe (vendo um sorriso se formar no rosto de Anna).
Algum tempo se passa, a poção de Marco faz efeito e Owen já consegue se levantar, ele pega uma
das flechas de Marco e prende no braço cujo perdeu a mão, todos vão para trás de um muro, que devia
pertencer a uma casa que foi destruída, lá todos ficam em posição esperando o momento certo de atacar.

***
Holbein: Estão todos prontos, vamos.
Neste momento três colunas humanas se formam e começam a escalar as paredes todas de uma vez, e
com toda a vontade de sair, o guarda atira com a besta como pode, porem não consegue dar conta de tantos
fugitivos, Holbein chega até seus pés e o derruba, nisso os outros presos começam a espanca-lo, Holbein pega
a espada do guarda e corre em direção a saída, junto com os prisioneiro passa por diversos corredores até que
chega na porta que dará acesso a saída, alguns homens a abrem e eles saem dando de cara com dois guardas
que faziam a segurança do local, Holbein luta com um deles e os condenados lutam contra o outro, este logo é
derrubado e espancado pelos homens, já Holbein ferido e cansado enfrenta dificuldades, mas uma flecha é
acerta no pescoço do guarda que cai morto, Holbein olha e vê Dirk fazendo um sinal para ele se proteger atrás
da parede com eles, Holbein corre na direção do grupo, enquanto os outros homens correm na direção de suas
casas:
Willians: No momento certo, como está?
Holbein: Nada bem, mas acho que ainda posso lutar.
Marco: Tome (dando-lhe algumas bombas de pimenta) isso irá ajuda-lo, a lutar.
Dirk: Estão saindo mais.
Um grupo de quatro guardas saem da mansão, Dirk dispara algumas flechas embebecidas ao veneno
paralisante de Marco, e este joga algumas bombas de pimenta, que parecem causar efeito em todos os
guardas menos em um que se aproxima, Holbein resolve ataca-lo, pois este guarda possuí sua espada, Dirk
dispara suas flechas contra ele mas não acerta nenhum ponto vital, Holbein corre como pode e luta com muita
vontade contra seu oponente desferindo diversos golpes rápidos com sua espada, não se preocupando com sua
defesa, e quando o veneno começa a fazer efeito e vantagem é ainda maior, Holbein acerta um golpe que
atravessa o inimigo com armadura e tudo, porem este começa estrangula-lo até esvair o último sopro de vida
em seu corpo, o guarda cai morto e Holbein cai desacordado, mais um guarda vem na direção do grupo, os
outros protegem a mansão, estes se utilizam de escudos, Ewan corre para ajudar Holbein enquanto Willians
corre na direção do guarda, Ewan consegue levar Holbein para junto dos outros enquanto Willians apenas
espera o guarda chegar mais perto, ele aperta sua mão em seu machado e em seu pequeno escudo, e quando o
guarda está perto o suficiente ele o ataca, o guarda está com uma espada curta e a maneja com muita destreza,
Willians consegue aparar todos os golpes desferidos pelo oponente, e este fez o mesmo, porem no decorrer da
luta o cansaço acomete os dois, e Willians por um descuido sofre dois cortes profundos na região do peito e
cai desacordado, o guarda com o ombro e o estômago sangrando muito mal vê quando Owen chega e começa
a esmurra-lo, Owen por sua vez mal consegue reparar em seus ferimentos anteriores e quando da por si o
guarda já está morto no chão, Marco trás Willians devolta, Owen parecia disposto a continuar a lutar, porem a
porta da mansão volta a abrir e de lá saem mais dois guardas portando bestas que ficam totalmente protegidos
pelos dois guardas que portam escudos, isso faz com que Owen recue. O grupo se vê impossibilitado de fazer
ataques corpo a corpo então Dirk começa a atirar suas flechas, e Marco as bombas de pimenta, que
primeiramente acertam os escudos dos guardas, porem algumas conseguem varar a defesa e atingir os guardas
que portam bestas, Dirk continua a disparar suas flechas até que percebe que um deles já foi atingido, porem
só resta mais uma flecha com a ponta serrilhada, ele a dispara mas pela primeira vez ele erra, o motivo foi
uma seta de besta que o atingiu no braço, visto isto Ewan decide ir para o combate corpo a corpo, um dos
guardas se adianta mas não muito, Ewan pega suas adagas e ataca o inimigo, que larga seu escudo e saca sua
espada para lutar, Ewan possuí a vantagem de lutar com duas armas, porem elas são fracas demais para varar
a armadura do inimigo, que o ataca mas sempre tem seus golpes aparados por uma das adagas de Ewan, a luta
continua no mesmo ritmo, até que Ewan nota que há uma abertura na região do pescoço da armadura, porem
no mesmo temo o oponente lhe acerta um golpe em suas pernas, cortando-as profundamente, Ewan luta para
ficar em pé, e quando o oponente se prepara para desferir o golpe que perece ser o final, ele enterra uma das
adagas no pescoço do guarda que cai morto, porem antes de voltar para junto do grupo ele é atingido por uma
seta que acerta suas costas, Marco corre para salvar o amigo, enquanto Dirk mesmo sabendo que é inútil
dispara diversas flechas contra os inimigos que sobraram. Marco chega com Ewan, e Anna o deita de bruço, a
seta não parece Ter entrado tão fundo, sendo desnecessário atravessa-la para que seja retirada, sendo assim ele
apenas a puxa, e volta a virar Ewan para cima:
Ewan: Eu sempre quis morrer nos braços de uma linda mulher só não achei que fosse tão rápido.
Anna: Ewan você não vai morrer a seta nem o feriu tanto.
Ewan: Eu sei, só queria perecer dramático (sorri), ainda tenho condições de lutar.
Marco: Sim, mas só restam dois.
Dirk: Um.
Marco: Como assim?
Dirk: Vendo a abertura que Ewan achou nas armaduras e de como derrubei com facilidade o primeiro
soldado, mirei no pescoço do soldado com a besta e este acabou de morrer, com o pescoço atravessado por
uma flecha de madeira.
Holbein: (acordando) Que bom, só falta mais um imbecil até pegar-mos o maldito do Yan.
Owen: Este eu faço questão de atravessa-lo com esta flecha que está em meu braço.
Ewan: Bom então vamos derrotar logo aquele guarda maldito.
Dirk: (sacando sua espada) Não deixe comigo, quero lutar com ele corpo a corpo.
Ewan: Cuidado então amigo, se você morrer Kate não irá me perdoar.
Dirk: Pode deixar, descasem.
Dirk vai em direção ao guarda, os outros apenas observam, o guarda também se aproxima, é possível
ver um sorriso por debaixo do elmo, ele joga eu escudo longe e saca uma maça (um bastão com uma ponta
pesada), Dirk acelera o passo e bate de frente contra o inimigo, que o acerta no estômago, Dirk cai de joelhos,
o guarda levanta sua maça visando a cabeça de Dirk, porem é seguro por Marco que correndo deu a volta por
trás, Owen corre e chega até o inimigo, que parece ser muito forte, a ponto de suspender Marco no ar, ficando
pendurado em suas costas, Owen porem encontra tempo para desferir um golpe com sua flecha e a enterrando
no peito do inimigo, que ainda continua em pé, ele gira Marco e acerta os pés deste em Owen que cai já sem
forças para se levantar, Ewan se levanta com dificuldades, mas é impedido por Anna de entrar em combate,
porem Dirk se levanta e começa a enterrar sua espada no corpo do inimigo, este faz com que Marco caia mas
ainda sim este lhe arranca o elmo, o guarda não cai, e ainda desfere mais um golpe em Dirk, no mesmo braço
onde Dirk recebeu a seta, Dirk gira e desfere um poderoso lance de espada, suficiente para cortar a cabeça do
inimigo em duas, deixando-a cair uma parte que foi separada na altura dos olhos, Dirk e Marco abrem a porta
da mansão, correm até o recinto onde ficaria Yan, porem ao invés de Yan eles encontram um guerreiro
trajando uma armadura mais leve e portando duas espadas, Dirk parte para o combate já sem se importar mais
com sua vida, pois sabe que morrerá então que seja em combate, isso faz com que o inimigo se intimide mas
não a ponto de fugir, um combate violento começa Dirk que sempre foi calmo mostra-se a altura do inimigo
que conta com a vantagem de estar portando duas armas, e esta vantagem logo faz a diferença, quando este
acerta um lance que faz um pequeno corte no rosto de Dirk, que mau percebe, Marco grita para Dirk sair de
lado, este demora um pouco para atender mas o faz, Marco dispara três setas contra o inimigo, e todas ficam
enterradas em corpo, Dirk sorri para Marco e pensa “Este Marco não poderia acertar usar a besta em melhor
hora”, mas quando de vira devolta para o inimigo recebe um chute no rosto que o faz dar uns passos para trás
e cair, Holbein chega e ajuda Dirk a se levantar, o veneno de Marco começa a fazer efeito e o guarda já não se
move como antes, Holbein caminha com calma na direção do inimigo o chuta, fazendo-o cair no chão e em
seguida com muito ódio desfere um lance que separa a cabeça do guarda do resto do corpo, vendo que Yan
não está mais na mansão, eles saem, e vêem quando mais um guarda luta contra Ewan, que tenta proteger
Owen que está caído, Holbein e Dirk não estão em condições de ajuda-lo, e Marco vê que tanto suas setas
quanto as bombas de pimenta acabaram-se, Ewan para o golpe do guarda cruzando suas adagas, mas o
guarda, que é muito gordo se utiliza de seu peso para forçar a espada para baixo, é neste momento que Anna
salta sob as costas do inimigo e com os pés em seus ombros ela se abaixa e enterra suas adagas no pescoço do
inimigo, Ewan apenas se desvia do guarda que cai morto, Holbein, Dirk e Marco chegam perto deles, Ewan
levanta Owen do chão e todos vêem quando Yan foge a cavalo acompanhado de mais quatro soldados, eles
então vão até Willians, Marco o carrega em direção ao celeiro para poderem em fim descansarem um pouco.

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Capítulo 3 - Família

Algum tempo se passou, o grupo acorda de um sono curto porem merecido, Anna parece ter cuidado
de todos, mas logo o povo da vila estão lá oferecendo comida e saldando-os por Ter libertado o feudo
da tirania de Yan:
Flaco: Nos gostaria-mos de agradecer por tudo que vocês fizeram por nós.
Dirk: Não se preocupe fizemos o possível, por vocês e por nós.
Ewan: E a senhora Lisa onde está?
Flaco: Está em casa, já libertamos todas as mulheres que ficavam presas no quarto, e vocês como
estão.
Ewan: Obrigado (saindo acompanhado de Anna).
Holbein: Ainda nos recuperando, mas não se esquecer de nosso acordo certo?
Singer: Claro que não vocês fizeram por merecer.
Dirk: Do que estão falando?
Owen: Esses gentis camponeses nos ofereceu alguma recompensa em troca de nosso “trabalinho” por
aqui.
Dirk: Não acredito, como puderam aceitar?
Willians: Isso é lógico garoto, somos caçadores de recompensas, é assim que ganhamos nosso
dinheiro, trabalhamos por dinheiro.
Marco: Isso parece mais coisa de mercenário, pegando dinheiro de quem precisa nem meu amigo
Ewan que é um ladrão faz esse tipo de coisa.
Willians: Oque um garoto mimado como você entende da vida, seu filho de uma porc. . .
Flaco: Se acalmem, o trabalho vai ser pago por Lisa, a senhora que agora é dona deste feudo .
Willians: Como está o braço Owen?
Owen: Ainda doe muito, mas é suportável, só não sei se vou conseguir permanecer na minha
profissão deste jeito.
Willians: Não se preocupe garoto, vou te ajudar como puder.
Holbein: Você mesmo sem uma mão foi corajoso e luto bem, ela não lhe fará tanta falta.
Enquanto isso do lado de fora do celeiro:
Ewan: (encontrando Lisa) Como está amiga?
Lisa: (abraça Ewan chorando) Agora bem, meu Deus foi um pesadelo, obrigada por vim me salvar.
Ewan: Acalme-se vai ficar tudo bem agora, conte comigo.
Lisa: Sim amigo, serei sempre grata por tudo. (olha para Anna) Desculpe, não quero lhe causar má
impressão.
Anna: (sorri) Não se preocupe eu já sei oque houve, e não me importo.
Lisa: Já sabe, quer dizer que Ewan te contou tudo.
Anna: Sim, nos conhecemos a pouco tempo, mas acho que já gosto muito dele.
Lisa: Ele é muito especial, mas estou preocupada com minha filha, estou com medo de Yan, estou
perdida não sei oque fazer.
Ewan: Vamos, eu tenho uns amigos que me ajudaram nessa empreitada, eles são espertos juntos
pensaremos em uma solução.
Ewan e Anna trazem Lisa:
Ewan: Este são (apontando) Owen, Willians, Holbein, Dirk e Marco, eles me ajudaram, ajudaram é
modo de falar, eles são os responsáveis pela queda do seu marido.
Lisa: Não sei como lhes agradecer.
Willians: Sabe sim.
Lisa: O ouro de vocês já está na carroça que estava nos limites do feudo.
Ewan: E as mulheres que estavam presa com você oque houve com ela?
Anna: Não se preocupe eu tratei delas, mas duas delas não resistiram e morreram, sinto muito.
Lisa: A culpa não foi sua querida, você fez oque pode.
Nesse momento surge uma garota gritando pelos salvadores da vila:
Dirk: Oque Houve?
Garota: Você é Dirk, quem é Ewan?
Ewan: Eu.
Garota: Corram, ouvi o patrão dizer que ele irá matar Kate Bogard e a família Calrissian.
Dirk: Cai sentado, não . . . maldito. . . vou salvar Kate.
Willians: Eu vou com você garoto, Owen vá com Ewan, assim a viagem lhe dará tempo para
recuperar-se melhor.
Owen: Sim mestre.
Ewan: (tocando o ombro de Marco) Amigo vá com eles.
Marco: Mas Ewan. . . quero ajuda-lo com sua família.
Ewan: Por isso deve ir amigo, Kate e Dirk já fazem parte de minha família, assim como você.
Marco: (sorri) Sim, eu irei.
Willians: E você Holbein?
Holbein: Vou no grupo de Ewan, esse tal de Yan deve querer matar a família do responsável por isso
pessoalmente, e eu adoraria enterrar minha espada no peito do maldito.
Willians: Então esta decidido, vamos rápido.
Dirk, Marco e Willians vão com pressa para a choupana nos limites de Akte onde Kate se encontra,
sem dormir ou descansar e ainda muito feridos da batalha, Dirk não se adianta muito na frente pois sabe que
não poderá enfrentar o inimigo sozinho, sendo assim ele se contem e espera a carroça de Willians. A travessia
da floresta costuma durar dois dias e meio, mas como não pararam para dormir eles chegaram em dois dias,
ao chegar Dirk desce de seu cavalo e corre em direção a choupana e não encontra Kate, mas também não há
sinais de luta, Dirk se lembra que Kate pode estar fazendo compras e avisa isso aos outros, Marco decide
passar com Dirk pelos comércios onde Kate está acostumada a comprar enquanto Willians fica na choupana
esperando caso ela volte, Dirk e Marco chegam a barraca de pão:
Dirk: Senhor José, o senhor viu minha irmã hoje?
José: Sim, eu a vi ela passou aqui hoje pela manhã e comprou o de sempre.
Dirk: E disse para onde ia?
José: Sim, comentou que ainda ia compra peixe e frutas, mas oque aconteceu?
Dirk: Obrigado (e sai correndo).
José: Jesus, será que aconteceu algo com aquela garota.
Já na barraca de Peixe:
Dirk: Senhor Filium, minha irmã passou por aqui hoje?
Filium: Não, hoje não.
Dirk: Obrigado (sai correndo já com lagrimas nos olhos).
Marco: (também correndo) Não adianta irmos para a quitanda, se ela não passou por aqui então não
passou por lá, vamos voltar.
Dirk: (para de correr um pouco) Tem razão, vamos.
Os dois correm até a choupana e encontram Willians:
Dirk: Alguma novidade?
Willians: Sinto muito, nada.
Dirk: Vou esperar até o por do sol, se ela não voltar vou procurar novamente.
Marco: Eu ajudo acalme-se.

***
Já Ewan, Anna, Owen e Holbein ainda estão a caminho do feudo Calrissian, porem eles decidiram
ainda se separarem, pois Ewan e Anna estavam a cavalo e Yan já tinha uma boa vantagem sobre eles, então
não daria para correr com dois na garupa, então Owen e Holbein estão mais atrás, já Ewan e Anna estão
correndo, muito sem comer ou dormir, chega um momento em que Ewan cai do cavalo, Anna desce rápido e
o ajuda a levantar:
Anna: Você está bem?
Ewan: Sim, estou sim, vamos. . .
Anna: Não descanse um pouco.
Ewan: Não Anna minha família está precisando de mim.
Anna: Você ainda não se recuperou totalmente, Ewan oque você pensa, se chegar lá nessas condições
oque você vai fazer? Não terá condições de fazer nada.
Ewan: Tem razão, desculpe é minha família, você sabe como é.
Anna: Não, eu não sei, não conheci minha família.
Ewan: Desculpe, não foi minha intenção.
Anna: Eu sei, mas então um filho de senhor feudal ladrão.
Ewan: (sorri) Sim, meu espirito aventureiro não se conteve ao ver que eu passaria minha vida atrás
de uma pesa pensando em colheitas, pães e vinho, eu tinha de sair e me divertir, não gosto de depender do
meu pai, e também não gosto de trabalho pesado, então resolvi ser ladrão, mas só roubando dos mais providos
de dinheiro.
Anna: Então seu pai deve te odiar.
Ewan: Não, pelo contrário nos damos muito bem, ele tinha o mesmo espirito que eu, dinheiro,
mulheres, perigo como ele costuma dizer: “É o sangue da família”.
Anna: Um pouco confuso mas gostei, você deve Ter uma falia e tanto.
Ewan: É sim, mas queria pedir desculparas para você.
Anna: Porque.
Ewan: Não tenho dado a atenção que você merece, e ainda sim você tem sido uma mulher
maravilhosa, me dando carinho, atenção, até salvou minha vida e eu oque fiz por você, como eu lhe retribuo,
apenas lhe trazendo mais problemas, se quiser ir para casa, eu entendo e assim que eu salvar minha família eu
volto a te encontrar.
Anna: (sorrindo) Você já me deu algo maravilhoso, me deu um motivo para sorrir, e como ousa pedir
para que eu fique fora disso? Agora que eu te encontrei, não vou deixa-lo assim tão fácil.
Ewan; (rindo) Você parece mais uma menina agora, do que a mulher fatal da estalagem.
Anna: E de qual das duas você gosta mais?
Ewan: De você, seja como for.
Anna: (o abraça) Vamos, vamos continuar.

***
Alguém bate na porta da choupana da Dirk, este corre para abri-la, e ao faze-lo dá de cara com um
guarda do feudo Gregor:
Dirk: Maldito, onde está minha irmã?
Guarda1: Se acalme venha comigo.
Dirk: Eu não vou para lugar algum, traga minha irmã.
Marco: (toca no ombro de Dirk) Vamos com ele, ele irá nos levar até ela.
Guarda1: Ouça seu amigo, ele tem razão.
Willians: Levaremos nossas armas, queria você ou não.
Guarda1: Faça como quiserem.
O guarda os leva para uma clareira na floresta não muito longe da choupana, lá está Kate sentada,
solta tomando soma, ela vê Dirk que a coloca atras de seu corpo:
Kate: Tudo bem mando, eles não são maus.
Dirk: Como eles te raptaram e iam te matar.
Guarda2: Não ia-mos fazer isso.
Willians: Não?
Guarda1: Claro que não, vocês estão feridos e cansados, seria muito fácil para nós acabar-mos com
vocês agora.
Willians; Eu não contaria com isso.
Marco: Vamos escutar oque eles tem a dizer
Guarda1: Tenho más noticias para vocês, nosso senhor Yan Gregor fez a muito tempo um
testamento, que dizia que se algum dia ele fosse morto pelas mãos de alguém, aquele que matasse, seu próprio
assassino, ou assassinos no caso herdaria todo o seu feudo, uma vez que sua filha legitima se encontra em um
mosteiro e ele se recusa a deixar seu patrimônio para a igreja.
Marco: E oque isso quer dizer mais exatamente?
Guarda2: Que se Yan morrer, muitos caçadores de recompensas e mercenários irão caça-los para
tomar posse do feudo.
Willians: E como saberão se Yan morreu ou não?
Guarda2: Simples ele colocou um soldado para servir –lhe de espião, e no momento em que ele for
morto este irá avisar a todas as tabernas do sul do país.
Marco: Ainda não entendi uma coisa, porque estão contando isso para nós?
Guarda1: Também era-mos muito mal tratados por ele, e outra porque servi-lo se ele morrerá pelas
mãos de seus amigos? Para que servir a um morto? Queremos nossa liberdade, roubamos alguns objetos de
valor da mansão isso nos servirá para nos manter durante um tempo.
Dirk: Vocês foram sensatos, mas e se ele sobreviver, não matará vocês?
Guarda1: Não já estamos mortos, vocês nos mataram.
Willians: Quer dizer que planejam forjar suas mortes por nossas mãos, assim se Yan sobreviver não
irá atras de vocês, um bom plano devo dizer.
Guarda2: Obrigado, agora nós já vamos, adeus (os dois viram as costas e saem andando, porem este
volta a se virar para trás), Ah, sim já ia me esquecendo, há um ponto no testamento que diz que se os
assassinos de Yan depois de sua morte sobreviverem durante um anos completo iniciando-se na exata data de
sua morte, eles terão total direito sobre o feudo, então boa sorte. (e agora se vai de vez).
Willians: Oque vocês acham?
Dirk: (abraçado com sua irmã) Devemos impedir a morte de Yan, caso o contrário morreremos.
Marco: Concordo, os caçadores de recompensas irão nos perseguir durante um ano, não teremos
chances, serão emboscadas, armadilhas, envenenamentos é melhor avisarmos Ewan para não fazer besteira.
Willians: Tenho de concordar, o nível dos caçadores de hoje está muito baixo, seria um ano de
sofrimento, vamos, temos de nos apresar.
Dirk: Que bom que está tudo bem com você mana, dessa vez você vai conosco.
Kate; Claro, claro, vocês estão feridos, já me contaram da luta mas e os outros como estão?
Dirk: Na mesma situação, até pior, agora vamos temos de avisa-los.
Dirk, Marco, Willians e Kate vão até a choupana e pegam suprimentos para a viagem, e partem o
quanto antes.

***
Ewan e Anna chegam nos limites do feudo Calrissian, Ewan não nota nada de anormal, e corre até a
porta de sua casa, Anna o segue, ele bate na porta e uma das empregadas o recebe com um beijo no rosto, ao
ver Anna ela fica um pouco sem graça:
Pura: Desculpe, não sabia que o senhor estava acompanhado.
Ewan: Tudo bem, onde está meu pai?
Pura: O senhor Adrian está no escritório, porque a aflição?
Ewan entra correndo de mãos dadas com Anna e corre para o escritório, ao chegar lá empurra a porte
e vê que seu pai está bem, ele o abraça:
Adrian: Que bom que voltou filho.
Ewan: Que bom ver o senhor vivo.
Adrian: Porque, estou muito bem de saúde.
Ewan: Não é isso pai, um homem disse que viria aqui e mataria minha família, vim correndo mas
agora vejo que está tudo bem.
Adrian: Dormiu com a mulher dele, certo?
Ewan: Como sabe?
Adrian: É o sangue da família.
Ewan: Mas desta vez, também fiz o homem perder seu feudo.
Adrian: (olha para Anna) Mas quem é esta bela jovem?
Ewan: Esta é Anna Talkeran.
Adrian: (beija a mão dela) Muito prazer, sou Adrian Calrissian, dono deste humilde feudo e pai desse
irresponsável.
Anna: O prazer é meu.
Adrian: (olha para Ewan) Onde vocês achou esse tesouro? Roubou?
Ewan: Quase isso, é uma longa história.
Adrian: Gostaria muito de ouvi-la, vamos sentem-se, sua mãe está no banho e logo irá descer.
Ewan: E minha irmã, estou morrendo de saudades dela.
Adrian: Está noiva, agora está sendo cortejada pelo almofadinha do feudo vizinho.
Anna: Desculpe me intrometer, mas se o senhor não gosta dele porque pretende deixar que sua filha
se case com ele?
Adrian: Ele é um bom sujeito mas não tem a nosso estilo, heim filho, e também se tivesse acho que
não deixaria que ela se casasse com ele (gargalha), bom Ewan agora me conte como se conheceram.
Ewan conta toda a história para seu pai, que ouve e gosta de cada detalhe, até que sua mãe desce:
Margareth: Ewan, meu filho que bom que voltou,(com lagrimas nos olhos) espero que passe um
tempo conosco.
Ewan: (abraça a mãe) Sim mãe ficarei o quanto você quiser, tudo bem?
Margareth: Sim, tudo (olha para Anna, e diz no ouvido de Ewan), você veio para se casar?
Ewan: Não mãe, está é Anna Talkeran.
Anna: Muito prazer senhora.
Margareth: O prazer é meu (volta-se para Ewan) e eu que pensei que você tinha tomado jeito e ia se
casar, ela é muito bonita e educada, venha Anna vamos conversar um pouco.
Anna: (sorri) Claro.
Ewan: Mas, mas. . .
Anna: Porque está tão preocupado, eu vou adorar conversar com sua mãe.
Margareth: Não vou rouba-la por muito tempo, e o quarto só ficará pronto daqui a pouco (olha para
Anna), não querida é para descansar, e acredite em mim você é a primeiro namorada que ele trás aqui em
casa, a-propósito . . .
Adrian: (toca no ombro de Ewan) É bom vê-la assim tão alegre.
Ewan: Desculpe pai, odeio trazer preocupação.
Adrian: Eu sei filho, viva sua vida, nos sabemos nos cuidar, só fico preocupado você me parece
cansado, e está muito ferido.
Ewan: Pode deixar pai eu vou descansar quando meu quarto ficar pronto.
Adrian: Com uma mulher daquela na cama (gargalha) aposto que não.
Ewan: E não mesmo (gargalha), não se preocupe estou bem e quando aquele maldito chegar eu vou
por um fim nisso.
Adrian: Sei disso filho, mas tome cuidado, em se tratando de Yan Gregor pode se esperar de tudo.
Pura entra no escritório:
Pura: Seu quarto está pronto. . . senhor.
Ewan: Tudo bem já vou subir, Ah pai irão chegar uns amigos meus eles estão me ajudando, tudo
bem se eles ficarem aqui?
Adrian: Tudo bem filho, ah Marco virá?
Ewan: Acho que não ele foi com Dirk salvar a irmã em meu lugar, (chama Anna para subir para o
quarto, ela pede licença para a mãe de Ewan, e os dois sobem).

***
Holbein e Owen estão a caminho do feudo Calrissian, ainda feridos e andando devagar e sem muitas
preocupações, pois do grupo, são os que possuem maior tranqüilidade no momento, porem eles se deparam
com um bandoleiro:
Willy: Faz algum tempo que estou atras de vocês, e sei que possuem muito dinheiro.
Holbein: Oque te faz pensar isso?
Willy: Essas duas sacolas pequenas cheias de peças de ouro que vocês carregam.
Holbein: E pretende rouba-la.
Willy: Sim, e será muito fácil já que mesmo sendo dois, vocês estão muito feridos, um nem possui
uma das mãos.
Owen: Então tente.
Willy vai para cima de Holbein e Owen, Holbein saca sua espada e acerta as pernas de Willy que cai
de joelhos, Owen com uma flecha de ponta serrilhada no lugar da mão a enterra diversas vezes no peito de
Willy, que ainda está de joelhos, mas há duvidas se ele ainda está vivo, neste momento Owen desfere um
chute que quebra o pescoço do inimigo, que cai no chão, Owen o revista e não encontra nada de valor exceto
um colar dourado com uma pedra lapidada de cor marrom no centro, pensando Ter algum valor ele a pega
para si.
A caminhada ainda vela muito tempo quase mais dois dias, mas eles finalmente chegam ao feudo
Calrissian, eles avistam a mansão e vão até a porta principal, e decidem entrar de modo furtivo para espreitar
um possível inimigo, eles entram e a primeira vista parece estar tudo bem, eles se dirigem para a cozinha onde
encontram uma senhora:
Matilde: Devem ser os convidados que o senhor Ewan me disse, comam umas maçãs que logo sairá
o lanche da tarde, ali a trás (apontando para uma portinha)tem vinho se quiserem.
Holbein: Por aqui está tudo bem?
Matilde: Sim, digo todos estão muito felizes com a volta do senhor Ewan, e por isso o clima da casa
se agita um pouco, de resto tudo continua como antes, por que?
Holbein: Pegando um jarro de vinho, ah, por nada.
Owen: (devorando a terceira maçã) E onde está ele?
Isabelle: (entrando na cozinha) No quarto descansando.
Owen: Duvido que esteja descansando.
Isabelle: (mudando de assunto e um pouco sem graça) Matilde papai pediu para que o lanche seja
servido na sala de jantar.
Matilde: Sim senhora.
Assim Matilde leva o lanche até a sala de jantar e lá se encontra Adrian e Isabelle esperando sentados
e junto com Matilde chegam Holbein e Owen:
Adrian: Sejam bem vindos, devem ser os amigos de meu filho, sentem-se.
Holbein: (sentando-se) Não aconteceu nada por aqui, digo Ewan deve Ter te contado que. . .
Adrian: Não se preocupem Yan não deu as caras por aqui ainda.
Owen: E Ewan onde está?
Adrian: Em seu quarto com Anna.
Holbein: E oque ele está fazendo, já é tarde?
Adrian: Você jura que não sabe? (sarcasticamente)
Holbein: Sim, acho que sei.
Adrian: Comam para podermos conversarmos melhor.
Neste momento alguém bate, na porta todos ficam apreensivos mas Pura atende e Dirk, Kate,
Willians e Marco entram na sala:
Adrian: Marco a quanto tempo (abrindo os braços).
Marco: Adrian, fico feliz que esteja bem (abraçando-o e dando tapas nas costas).
Adrian: Chegaram em boa hora, sentem-se comam, Matilde, prepare mais comida, agora me diz esse
o louco do meu filho te fez entrar nessa também?
Marco: Não, entrei porque quis, ele é um bom sujeito.
Willians: (vira-se para Owen) Como está a mão?
Owen: Ainda doe muito, mas. . .
Adrian: Acidente com foice?
Owen: Não foi em batalha.
Holbein: Mas eu pensei que. . .
Owen: Não precisamos entrar em detalhes.
Adrian: Houve algo parecido com um empregado meu a pouco tempo atrás, e conheço um ferreiro
que pode dar um jeito nisso.
Owen: E como?
Adrian: Substituindo sua mão por um gancho, ele cobra um pouco caro mas o trabalho saiu muito
bem feito, passe lá mais tarde.
Owen: Sim passarei.
Adrian: E você deve ser Dirk Bogard e sua irmã Kate, Ewan contou-me sobre vocês, diz que
construíram uma choupana em sociedade e que vivem juntos, é certo isto?
Dirk; Sim senhor, a-propósito o senhor possuí uma bela propriedade.
Adrian: Obrigado, Ewan disse que você veio de Gales, um pais agradável.
Dirk: Obrigado.
Adrian: E você menina, não e diz nada?
Kate: (olhando para tudo em sua volta) Desculpe senhor, nunca estive na frente de um nobre antes,
não sei como agir.
Adrian: Aja como sempre querida sinta-se a vontade nesta casa. Mas Marco você conhece essa tal de
Anna Talkeran, nunca ouvi esse sobrenome antes?
Marco: Não senhor, ele a conheceu em uma estalagem em Akte, uma estalagem muito disputada
pelos nobres que passam pela vila.
Adrian: Ela tem bons modos e deve Ter dinheiro, pois pagou uma estalagem desse porte, com seja
como for acho bom Ewan ficar com alguém por um tempo, o outra não importa de onde ela vem, o importante
é que ela é bonita, educada e possuí dois grandes atributos (Referindo-se aos seios de Anna).
Isabelle: Papai, por favor.
Marco: Não, pense mau de seu pai Isabelle afinal “está no sangue” certo Adrian?
Adrian: Se não o conhecesse diria que você é meu filho Marco, me conhece muito bem.
Marco: (sorrindo)Ah, sim e a estalagem possuí vagas?
Adrian: Sim, mas deixe disso Marco você irá passar a noite em seu quarto aqui mesmo, os outros
também podem ficar.
Algum tempo depois Owen, Willians e Dirk decidem ir ao ferreiro do feudo, não demoram muito
eles acham a ferraria:
Willians: Você é o ferreiro daqui? (olhando para um rapaz franzino que lá se encontrava).
Julian: Sim, oque desejam?
Owen: Gostaria que fizesse algo pela minha mão.
Julian: (olha para a mão de Owen) Quer uma mão de ferro ou um gancho?
Owen: Não sei (olha para uma arma em cima de uma mesa, uma corrente curta com um gancho na
ponta, e um cabo de madeira na outra) Que arma é esta?
Julian: É um mangual gancho, é usado para abrir armaduras, mas porque pergunta, não está pensando
em colocar isto no lugar da mão?
Owen: Sim estou, quanto fica?
Julian: Posso fazer por 2.500 peças.
Owen: Isso é como roubar um cego.
Julian: Não é apenas colocar o gancho no lugar da mão, tenho de fazer algo. . . um tipo de bracelete
onde ele ficará preso, e esse bracelete ocupará todo seu antebraço, é isso que sairá caro.
Owen: Ok, quanto tempo levaria para fazer isto?
Julian: Umas duas semanas talvez mais.
Willians: É muito tempo. . .
Julian: Desculpe mas é oque posso fazer.
Owen: Aceito, tome metade do dinheiro (dando uma sacolinha cheia de moedas) a outra metade
quando estiver pronta ok?
Julian: Ok, mais alguma coisa?
Owen: Uma armadura de placas, você tem uma pronta?
Julian: Não, e também não sei fazer. E você (dirigindo-se para Dirk) deseja algo?
Dirk: Na verdade sim, gostaria de pontas serrilhadas para flechas.
Julian: Não tenho, mas tenho um similar, não tem a mesma eficiência mas ainda sim é capaz de furar
armaduras e causar grandes estragos.
Dirk: Então qual a diferença?
Julian: (sorri) Esta não atravessa o sujeito de armadura, sendo mais difícil de serem retiradas caso o
inimigo sobreviva.
Dirk: Vou levar 20, quanto custa.
Julian; posso fazer por 10 peças cada.
Dirk: Me parece justo, você já as tem?
Julian: Sim claro, vou busca-las.

***
Muito perto da mansão dos Calrissian, Yan se prepara para o ataque:
Guarda1: Meu senhor quando iremos atacar?
Yan: A noite, e quero que sigam minhas ordens como eu as disser.
Guarda2: Então as dê meu senhor.
Yan: Quero que a luta dure um pouco, vocês atacaram primeiro, mostrem sua superioridade mas não
os matem, não importa oque aconteça com vocês, não os matem.
Guarda1: O senhor que Ter esse prazer?
Yan: Não, quero morrer pelas mãos deles, morreremos nós três esta noite.
Guarda1: Desculpe senhor, não entendi direito, quer dizer que vamos deixa-los nos matar?
Yan: Exatamente, e depois eles serão caçados durante um ano por mercenários de toda Inglaterra que
farão apenas o papel patético de treina-los adequadamente.
Guarda2: Do que adianta não matar-mos eles se eles morreram cedo ou tarde por um mercenário.
Yan: (sorri) Vou treina-los para que um dia eles se unam a mim, e assim poderemos reinar justos
esse país.
Guarda1: (entrando em desespero) Mas como dominar se o senhor morrerá como nós?
Yan: Não pense verme, tudo já foi planejado e está se encaminhando para o rumo certo.
Guarda2: Desculpe-me senhor, eu não morrerei nas mãos deles é minha vida e lutarei por ela.
Yan: Se não fizer oque eu mando irá morrer agora (e com apenas um gesto de suas mãos o guarda
que estava a um metro de distância começa a sufocar, até cair do cavalo, Yan sorri), não tente me desapontar
novamente.

***
A noite chega todos estão jantando na mansão Calrissian até que se ouve barulhos de cavalos perto
da mansão:
Ewan: Eles chegaram.
Dirk: (olha por uma fresta na porta) Sim Ewan, Ewan não tivemos muito tempo para conversarmos
desde que chegamos mas não achou prudente mata-lo.
Ewan: Não é do meu agrado matar ninguém, não o matarei.
Adrian: Não posso dizer o mesmo sobre mim, Isabelle traga minha espada.
Ewan: Não pai, o senhor não irá lutar.
Dirk: Isso mesmo senhor, nós iremos já conhecemos o inimigo e também temos contas a acertar com
ele.
Adrian: É muito gentil, mas olhem para si mesmos, estão feridos quase caindo e ainda falam em
lutar. (pegando sua espada das mãos da filha, uma espada longa de cabo e guarda dourada), eu também irei
lutar.
Ewan: Tudo bem, mas só se ele passar por nós, proteja a mamãe, Isabelle e Kate de quem gosto com
se fosse minha irmã, Anna te ajudará, certo Anna?
Anna: Mas é claro.
Willians: E você também, fique com sua família Ewan.
Ewan: Porque?
Willians: Será um peso morto, você é um ladrão, não um guerreiro, deixe isso conosco.
Holbein: Willians tem razão proteja sua família e deixe-os conosco, se caso ele passar por nós você
poderá enterrar sua adaga no peito dele como deseja, mas agora é conosco (virando-se).
Owen: Onde vai?
Holbein: Para o telhado, irei derrubar os guardas de seus cavalos, ai será mais fácil para vocês.
A porta da mansão é aberta, os dois guardas vem correndo em seus cavalos, Dirk se ajoelha e arma
seu arco com uma flecha, Holbein do telhado joga diversas telhas sobre os guardas, mas não consegue
derrubar nenhum do cavalo, Dirk espera que um deles chegue mais perto repetindo para si mentalmente “mais
perto, mais perto, só mais um pouco”, até que dispara contra um dos guardas que cai no chão, Marco que está
ao seu lado nada pode fazer, suas bombas de pimenta estão acabando e ele terá de economiza-las, Owen e
Willians correm para cima dele para começarem o combate, Willians apara os golpes do inimigo com seu
escudo e desferes diversas machadadas conta o guarda, poucas o acerta realmente, já que sua armadura
absorve boa parte dos ataques, mas Willians insiste, Owen não sabe como atacar, já que a luta está muito
disputada. Enquanto isso Holbein tenta derrubar o outro guarda do cavalo, esse não é seu estilo mas está
machucado demais para arriscar um combate corpo a corpo, Marco vendo que Holbein nada consegue joga
uma de suas bombas de pimenta nos olhos do cavalo do inimigo que se agita derrubando-o no chão e
pisoteando-o em seguida. Willians é acerto por um golpe de maça no peito e cai no chão com dificuldades
para respirar, Owen então corre e começa a desferir uma série de golpes desesperados, mas mesmo assim
muito precisos contra o inimigo, e entre chutes e socos o inimigo o acerta na perna, Owen cai e o guarda
ergue sua maça para acertar-lhe a cabeça quando vira para trás e vê Yan fazer um sinal negativo, significando
para não matar Owen, que se levanta e termina de afundar a flecha disparada por Dirk, o guarda não cai,
porem Dirk acerta-lhe outra flecha, desta vez em seu coração, um dos guardas cai morto. O outro guarda se
levanta, e derruba Owen de surpresa, este cai já sem condições de lutar, Ewan ao ver isso anda em direção a
porta, mas Anna o impede de prosseguir, Dirk mira uma flecha no guarda, e Marcos atira todas suas bombas
de pimenta, isso faz com que o guarda perder a visão temporariamente, Dirk atira sua flecha mas como o
guarda se movia desesperadamente ela só atinge seu braço esquerdo, Marco saca sua raiper e corre para ataca-
lo, porem ao tentar enfia-la no estômago do inimigo ela enverga, definitivamente sua arma não poderia feri-lo,
o guarda apenas o empurra e corre na direção de Dirk, este não tem tempo para mirar, mas Holbein joga uma
telha que acerta o elmo do inimigo fazendo-o cobrir os olhos, quando ele levanta o elmo mesmo com a visão
danificada pela pimenta ele só vê uma flecha vindo em sua direção e cai morto com ela cravada entre seus
olhos.
Yan vê tudo tranqüilamente, desce de seu cavalo e anda calmamente em direção a mansão, Marco
ajuda Willians a entrar na mansão, Dirk corre e ajuda Owen também, Dirk resolve subir no telhado, de lá se
camufla na escuridão assim terá mais tempo para mirar melhor em Yan, Marco caminha com dificuldades
pois a armadura Willians pesa muito, Yan pega uma besta e dispara três setas das quais duas acertam Marco e
uma Willians, Marco então resolve enfrenta-lo como pode saca sua raiper e vai em direção a Yan, este
empunha sua espada longa e o derruba com apenas um lance que o fere gravemente no estômago, Ewan não
se agüenta e corre para fora, ele guarda suas adagas e pega seu bastão:
Yan: Então você é que é Ewan Calrissian.
Ewan: (sorri) Sim, senhor Yan Gregor (sarcasticamente).
Yan: Você é o único que eu desejo matar hoje, seus amigos se aliarão a mim no futuro.
Ewan: Aposto que não, pois você irá morrer aqui hoje, não fará mais mau para ninguém.
Yan: Você demonstra coragem mas suas emoções o deixam fraco, não irá se concentrar na luta, irá se
preocupar o tempo todo com seu pai, sua mãe, sua irmã e sua namorada, não se preocupe depois de mata-lo
irei matar seu pai e tomar-lhe este feudo, e cuidarei das mulheres por você.
Ewan: Maldito.
Yan: Lute com uma arma decente, oque pode fazer com esse pedaço inútil de madeira?
Ewan: Irá ver.
Ewan roda diversas vezes seu bastão em diversas direções diferentes, muito perto de Yan, que
desfere um golpe com sua espada que é amparado com o bastão, e este acerta o elmo de Yan que nem vira o
rosto, Ewan olha espantado mas volta a atacar girando o bastão o mais rápido que pode, Yan olha fixamente
para Ewan ignorando sua arma e desfere outro golpe que volta a ser aparado e o contra ataque de Ewan
também não faz efeito algum, a luta parece que irá se estender noite a dentro porem ao se esquivar de um dos
golpes do inimigo Ewan sai de lado, o que possibilita a Dirk acertar uma flecha no peito do lado direito de
Yan, e apesar da flecha entra quase inteira Yan não se move um milímetro, Ewan o ataca, mas seu bastão não
é capaz de atravessar a armadura tão pouco retirar o elmo do inimigo, Dirk vê o sofrimento de Ewan e prepara
outra flecha, mas a corda de seu arco arrebenta então ele volta para dentro da mansão, para observar melhor a
luta, Anna parece nervosa, mas lá estão todos tensos. Ewan continua atacando Yan, este esperou ser atingido,
e com o bastão parado desfere um golpe que atinge o ombro de Ewan, e depois outro que atinge um de seus
braços mas este é defendido pelo bastão que é cortado em dois, por sorte ou Ewan teria uma de suas mãos
amputadas como Owen, Ewan joga o bastão no chão saca suas adagas e no desespero começa a chutar Yan,
que é apenas forçado a dar uns passos para trás, mas este se desvia de alguns e segura Ewan pelo pescoço,
Adrian corre para fora mas Anna o impede, e ela corre na direção de Yan, ao achar uma pequena abertura na
armadura Anna arremessa uma de suas adagas que acerta no pulso de Yan e isso o faz lagar Ewan, que para
alivio de todos cai no chão soluçando e tossindo, um sinal de que ainda está vivo. Anna desfere vários chutes
forçando Yan a entrar em uma das adegas que ficam em frente a mansão, nada se vê da mansão, Dirk busca
Ewan e o trás para junto deles sem saber oque está acontecendo na adega.

***
Na adega Anna empurra aos chutes Yan até ele ficar no centro, ele mesmo de longe começa a
enforca-la, ela sorri, Yan não entende oque está havendo seu poder costuma intimidar a todos, então Anna se
vira para ele e diz:
Anna: Então você se utiliza de poderes demoníacos para vencer suas lutas.
Yan: Como sabe?
Anna faz então sair de suas costas um par de assas de morcego vermelhas, com um espinho na ponta
de cada uma, dois longos chifres brotam de sua cabeça e uma calda aparece:
Yan: Vadia, você é uma succubus.
Anna: Não sou uma simples succubi, não sou tão poderosa mas mesmo assim não terá a mínima
chance.
Yan: Você sabe que se me matar eu irei voltar, e irei voltar muito mais poderoso.
Anna: Sim eu sei, mas não matará Ewan, não enquanto eu estiver aqui, maldito.
Yan: Pretende desobedecer ordens superiores para proteger seu namoradinho humano?
Anna: Minha missão não lhe interessa, (sorri) e você não irá atrapalha-la.
Anna cruza os braços enquanto sua cauda se enrola no pescoço de Yan:
Anna: Era assim que você pretendia matar Ewan? Canalha.
Anna estrangula Yan até que todos os ossos de seu pescoço sejam transformados em pó, e em
seguida usa a tocha que iluminava a adega para atear fogo na mesma, ela volta a sua forma humana e sai das
chamas mancando e segurando um corte que ela mesmo fez em seu braço esquerdo para não demonstrar sua
verdadeira natureza, Ewan ainda muito vai a seu encontro a beija:
Ewan: Sua maluca não faça isso de novo, ouviu?
Anna: Sim, Yan está morto e agora ficará tudo bem, acabou.
Dirk: (se aproximando com os outros) Não, agora é que tudo começa.
Ewan: Como assim?
Willians: Yan deixou um testamento em que seus assassinos, no caso nós, deveremos morrer, em um
ano.
Holbein: Não entendi.
Owen: Nem eu expliquem melhor.
Dirk: O testamento diz que o feudo Gregor será passado para aquele que nos matar, ou seja
caçadores e mercenários de toda a Inglaterra estará em busca de nossas cabeças agora.
Holbein: E como saberão que o matou?
Marco: Pelo que sabemos há um espião que agora já deve estar longe, ele irá avisar a todos.
Ewan: Mas porque você disse um ano?
Marco: Se em um ano nós não morrermos herdamos o feudo.
Holbein: Enfim uma noticia boa.
Dirk: Boa, não sobreviveremos um ano.
Owen: Sobreviveremos sim e ainda ganharemos o feudo.
Ewan: Mas e Lisa a mulher dele?
Marco: Pelo que eu entendo ela só tem direito a um quarto, a filha dele a mais um quarto e nós
ficaremos com a metade de tudo.
Anna: Fala como se já estivesse-mos ganho, será o pior ano da vida de todos nós.
Ewan: Sim, Anna tem razão, não tomarei parte nisso.
Willians: Não tem escolha, todos nós estamos com a cabeça a prêmio, e não há nada que possamos
fazer para mudar isso.
Um mês se passou o feudo foi tomado por uma estanha doença que matou quinze servos, Adrian teve
de contratar mais gente para substituir os mortos. Todos se recuperaram de seus ferimentos, todos ficaram no
feudo Calrissian, Owen já está com sua nova arma, e todos se preparam para partir:
Adrian: Podiam ficar mais.
Marco: Não Adrian, já abusamos demais de sua hospitalidade.
Ewan: Pai já conversamos o mês inteiro sobre isto, não quero envolver o senhor e a mamãe nisso, e
pode deixar eu dou um jeito de aparecer para o casamento de Isabelle, custe oque custar.
Adrian: Sim filho, eu e sua mãe ficaremos com saudades, e você Anna, não tenho palavras para te
agradecer, cuide deste desmiolado por mim.
Anna: Sim Adrian eu cuidarei.
Adrian: E para onde vão agora que estão sendo caçados?
Holbein: Vou voltar para Akte, sei que lá serei um alvo fácil mas faz muito tempo que deixei a vila e
o padre Frederic deve estar preocupado, e ainda tenho de pintar a igreja, a-propósito, estou com um pouco de
pressa, Owen, Willians pretendem voltar comigo?
Willians: Não amigo vá em paz.
Adrian: Para onde irão?
Willians: Eu e Owen iremos para Sotola, em uma cidade grande ficaremos ocultos por algum tempo,
e a guarda de lá é muito rigorosa isso deve dificultar as coisas.
Ewan: Muito bem pensado.
Owen: Somos caçadores, a coisa funciona do mesmo jeito só que agora ao contrário.
Adrian: E você filho?
Ewan: Eu não sei, a casa em Kurok está alugada?
Adrian: Não, pegue a chave na taverna e fique por lá.
Ewan: Então vamos Dirk, Marco.
Marco: Claro que irei, adoro aquela vila.
Anna: Dirk está calado não vem conosco?
Dirk: Estou pensando em voltar para meu país (Gales).
Ewan: Por que isso?
Dirk: Lá eu e Kate estaremos seguros.
Adrian: Eles iram te caçar onde quer que você vá, é melhor ficar entre amigos assim um ajudará o
outro.
Marco: E lá poderia-mos por em prática a sua idéia de fazer a poção da morte instantânea, oque
acha?
Dirk: Oque acha Kate?
Kate: Acho que o senhor Adrian tem razão, mas não queremos atrapalhar.
Ewan: Não irão atrapalhar, pelo contrário irão nos ajudar, e outra já se esqueceram que já fazem
parte da família, então não discutam e vamos logo.
Todos partem, e cada qual segue seu caminho. Mas como já era previsto os caçadores tomaram
conhecimento da recompensa e o grupo foi caçado o primeiro alvo foi Marco. . . Ao sair de uma biblioteca em
Kurok carregando dois livros pesados, sobre ervas venenosas, ele se depara com um homem na rua:
Kyle: Então você é o tal Marco Soprano?
Marco: Sim, e você é?
Kyle: Sou Kyle Fretyum.
Marco: E porque me procura?
Kyle: Não se faça de desentendido, vou levar sua cabeça junto com a de seus amigos e receber o
feudo Gregor, para mim (saca sua espada) sei que você é o mais fraco e vim direto para você o próximo será
Ewan.
Marco: Oque você não sabe é que andei treinando.
Marco saca sua raiper, Kyle desfere vários golpes mas Marco desvia de todos, e outros ele consegue
aparar com sua espada, Marco joga os livro no rosto de Kyle e enquanto este está ocupado ele fura
profundamente os dois joelhos do inimigo que cai, a população se aglomera e dois guardas logo chegam:
Guarda1: Oque está havendo aqui?
Marco: Er. . . bem. . . eu fui . . .
Guarda2; Não importa vamos, os dois estão presos.
Marco: Pelo menos na cadeia estarei protegido. . .

***
Dirk se encontra colhendo ervas na floresta perto de Kurok para a poção de Marco, mas não achou
nenhuma interessante, todas cujo o efeito pode ser retirado com antídoto, portanto inúteis, até que ele sente
um forte cheiro de fezes, ao olhar para trás ele vê um homem cujo os cabelos não deviam ser lavados desde
que nasceu:
Dirk: Desculpe-me senhor (contendo-se para não vomitar) oque deseja?
Gonor: Sua cabeça (sacando sua espada passada em fezes humanas, se ferido com uma arma assim a
vitima é infectada e logo morre, apenas guerreiros do pior nível usam esse tipo de arma)
Dirk já passando mal saca sua espada curta, seu arco já está como novo, porem a luta seria corpo a
corpo devido a distância entre os dois, Gonor desfere um golpe e quando Dirk o apara as fezes da espada de
Gonor espirra no rosto de Dirk, Gonor sorri mostrando seus dentes podres e quebrados ele passa a língua
quase verde sobre eles e desfere outro golpe, Dirk desvia e a arma de Gonor fica presa a uma árvore, Dirk
corta o braço do inimigo fora, este grita e corre na direção de Dirk, que com muita precisão se desvia e corta a
cabeça de Gonor fora, Dirk caminha até um lago quando ouve sua irmã lhe chamar, ela o vê e se aproxima:
Kate: Credo, mano oque ouve, está cheirando mal e oque são esses pingos marrom em seu rosto?
Dirk: Vamos ao lago, depois eu te conto.

***
Em Akte Holbein também vem sendo muito procurado, mas por estar pintando a igreja muitos
desistem, porem outros. . .
Terraw: Holbein desça desta escada e venha me enfrentar.
Holbein: Não grite estamos na casa do senhor.
Terraw: Desça ou eu irei te derrubar maldito.
Holbein: (joga um pouco de tinta amarela no rosto de Terraw, e desce da escada) Iremos lutar, mas lá
fora.
Terraw: (saindo da igreja, e sentindo-se entranho) Que diabos é isso, essa tinta é diferente, me sinto
estranho.
Holbein: Este amarelo é usado para pintar as auréolas dos anjos, é tão bonito quanto mortal.
Terraw: Jogou sujo Holbein, maldito (saca sua espada, mesmo sem enxergar).
Holbein: (joga outra tinta em Terraw) Se gostou do amarelo, veja este branco aqui.
Terraw: (sentindo náuseas e dor de cabeça) Maldito.
Holbein: (enterrando a espada no peito de Terraw) Já disse para não blasfemar.
Holbein joga o corpo desfalecido de Terraw perto do posto da guarda, e ao voltar Holbein se benze e
antes de entrar para a igreja ele olha para as torres, e vê padre Frederic, que provavelmente assistiu tudo.

***
Ewan e Anna acabam de voltar, eles foram trabalhar em outra vila como bons ladrões que são, não
roubam a vila que estão morando no momento, a casa está vazia, e apesar de cansados um deseja o outro:
Ewan: É bom estar em casa não é?
Anna: Qualquer lugar que estou com você é bom.
Ewan: Eu digo o mesmo, nunca fiquei tanto tempo com uma mulher.
Anna: Não se preocupe está se saindo muito bem.
Ewan: Eu já te agradeci por salvar minha vida.
Anna: Um milhão de vezes, mas pode me agradecer agora da maneira que eu mais gosto.
Ewan: (tira a camisa) E como você gosta heim?
Anna: (deitasse na cama) Você sabe.
Ewan: (tirando a roupa de Anna) Sei sim, mas. . .
Alguém bate na porta, Ewan beija Anna e se levanta para abrir, lá há um homem, com uma adaga
pronta para enfiar na barriga de Ewan:
Ewan: Anna poderia jogar meu bastão por favor.
Anna: Outro? (joga o bastão)
Ewan: Sim, mas esse não parece ser de nada.
Anna: Logo agora.
Ewan: Não vou demorar.
O homem joga a adaga de uma mão para a outra, Ewan bufa e com seu bastão bate na adaga e a joga
para cima, o homem olha, Ewan acerta-lhe um golpe no pé e quando ele grita a adaga cai e ele a engole:
Ewan: Cuidado na hora de descomer amigo.
Assim Ewan entra para dentro de sua casa e Anna começa a lambe-lo no pescoço:
Anna: Onde havia-mos parado mesmo?
Ewan: Desculpe, você poderia ir atras de Marco para mim, eu vou procurar Dirk.
Anna: Tudo bem (meia aborrecida).
Ewan: Não fique assim, hoje a noite te levarei na estalagem mais cara, ganharemos muito dinheiro e
faremos amor sobre ele, oque acha?
Anna: Ewan Calrissian. . . (sorri). . . você sabe mesmo como agradar uma mulher. . .

***
Owen e Willians caminham de volta para a estalagem em Sotola Owen acaba de comprar uma nova
armadura para usar em cima da antiga já um pouco batida das batalhas, quando se encontram com Jonas e um
outro homem, não é preciso dizer nada, os quatro sabem das leis rígidas da cidade e todos se encaminham
para os limites da cidade. Lá chegando nenhuma palavra é dita, Owen e o homem que se denomina Urso
começam a lutar, bem como Willians e Jonas, está muito frio, Owen ataco o inimigo com tudo pois sabe que
seu mestre precisará de ajuda, mar Urso usa uma armadura muito protegida, e com sua maça apara todos os
golpes de Owen, que ainda não está habituado com sua nova arma, mas logo consegue engancha-la na
armadura de Urso, e este tem a armadura aberta, e mesmo sofrendo diversos golpes Owen desfere vários
socos no peito do adversário onde a armadura estava aberta e ouve sons de ossos se quebrando, até que urso
cai no chão, Owen se senta pois também foi muito castigado na batalha, porem quando olha para seu mestre o
vê caído no chão, Owen se levanta e chega perto, mas seu mestre faz sinal para ele recuar, ele respeita
Willians e volta, Jonas sorri e diz algo que Owen não consegue ouvir, então Jonas enterra sua raiper no
coração de Willians, Owen se levanta como pode e corre na direção de Jonas, que olha para Owen, este sente
suas pernas prenderem-se no chão, paralisadas pelo medo, Jonas vira-se de costas e desaparece na neblina,
Owen corre e segura seu mestre:
Owen: Vamos mestre tenho de salva-lo, mantenha-se acordado.
Willians: Não há mais tempo, em uma coisa aquele miserável estava certo, agora posso ver minha
noiva novamente Lúcia, é um nome lindo não é?
Owen: (com os olhos cheios de lágrimas) Sim mestre é, mas quem irá me treinar agora.
Willians: Você já me superou a algum tempo, mas me prometa que haja oque houver, você não irá
atras de Jonas, e se ele for até você fuja, prometa.
Owen: Sim mestre eu prometo.
Willians: Lúcia, é um nome bonito não é?
Owen: (já não contem o choro) Sim mestre é muito bonito.
Owen enterra seu mestre, no local onde ele morreu, e enterra uma cruz onde pode-se ler “Willians,
aqui jaz minha única família” e também coloca seu crucifixo na cruz, Owen vai até uma taberna bebe um
pouco e volta para Akte carregando as armas de seu mestre. Owen foi recebido de volta pelo padre Frederic
na igreja e agora ajuda Holbein na pintura da igreja.

***
Marco se encontra na prisão de Kurok e é solto após Anna dar algumas peças de ouro para os
guardas:
Marco: Obrigado Anna.
Anna: Agradeça a Ewan que se preocupou com você (já voltando para casa).
Marco: É um grande sujeito.
Anna: Vocês sempre se deram bem?
Marco: Sim, desde que brigamos em uma taberna a alguns anos somos muito amigos.
Anna: Vocês já brigaram?
Marco: Não, estava-mos do mesmo lado, por isso apanhamos tanto.
Anna: Ewan tem sorte de Ter um amigo como você, Dirk e os outros.
Marco: Por que diz isso?
Anna: Se arriscaram por ele, protegeram a família dele.
Marco: Ele faria o mesmo por nós.
Anna: Marco, estamos sendo seguidos já faz algum tempo.
Marco: De novo, duas vezes em um único dia, vá na frente logo nos encontraremos em casa.
Anna: Peço para Kate deixar um prato preparado para você, boa sorte. (continuando andando
enquanto Marco para)
Marco: Obrigado.
Marco saca sua raiper e corre na direção do inimigo, que não é muito forte, e é logo derrubado por
Marco que segue seu caminho se perguntando até quando isso irá continuar. . .
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Capítulo 4 - Parte 1- Trajetórias

Três semanas se passaram desde que caçadores de recompensas de toda a Inglaterra soube que Yan
Gregor havia falecido deixando seu feudo para quem o vingasse dentro do prazo de um ano, e a vida vem
sendo muito difícil para Holbein, Owen, Dirk, Kate, Marco, Ewan e Anna, que sempre são abordados por
pessoas que querem receber este prêmio, mas os tempos vem sendo mais difícil ainda para Owen que perdeu
seu mestre nas mãos de um poderoso inimigo, e ele nada pode fazer senão dar-lhe um enterro digno na cidade
de Sotola, Owen percebeu que havia pessoas muito poderosas nesse país e desde então treina diariamente até
cair de cansaço, um esforço que ele próprio julga ser inútil para derrotar Jonas para vingar Willians. Holbein
continua decorando a igreja e é ajudado ocasionalmente por Owen, a quem explicou sobre as tintas e os
elementos que as compõe sendo alguns mortais, Holbein trabalha até que não haja luz o bastante para
iluminar a parede onde começou a pintar e para isso vai dormir muito cedo e acorda quando o sol se levanta.
Ewan e Anna viajaram para assaltar uma luxuosa taverna em Sotola, enquanto Marco pesquisa
exaustivamente a fórmula da morte instantânea até agora sem sucesso, e Dirk junto com sua irmã se sentem
meios deslocados em uma vila que não dorme, feiras de artesanato de dia e jogos de noite:
Dirk: Kate, estou pensando em voltar para Akte.
Kate: Porque?
Dirk: Os caçadores irão aparecer onde quer que nós estaremos tanto aqui como lá, Marco Ewan e
Anna podem se virar por aqui, eles estão mais acostumados com essa agitação, e eu não consigo me adaptar.
Kate: Eu também não, mas e nós, com Ewan por perto ele ajuda sempre quando em problemas.
Dirk: Eu sei, mas em Akte está Holbein e ele pode nos ajudar também.
Kate: Vamos esperar Ewan voltar?
Dirk: Não iremos hoje mesmo, se esperarmos, ele fará de tudo para ficarmos, ele é um bom sujeito e
faz isso pensando em nosso bem mas ele não sabe como estamos realmente, entendeu?
Kate: Sim, e Marco ficará sozinho?
Dirk: Sim, mas até que Ewan volte.
Kate: Então vamos será melhor. Mas mano. . .
Dirk: O que?
Kate: Eu não disse que a choupana seria uma boa idéia. . . (sorri)
Dirk: . . .

***
Holbein acompanhado de Owen decide conversar com o padre Frederic para explicar o incidente
que ocorreu na porta de igreja:
Holbein: Padre gostaria de lhe explicar a situação onde tive de lutar contra um homem enfrente a
igreja outro dia, bom eu sei que o senhor observou meu ato um pouco impensado mas. . .
Frederic: Não se preocupe filho, eu já sei de tudo, está é uma vila muito pequena e as noticias correm
soltas, eu sei que você é um caçador de recompensas e Owen também, mas gostaria de lhe fazer um convite,
amanhã me espere no pátio do mosteiro quando for servido o almoço, gostaria de contar-lhe algo.
Holbein: Sim padre.
Frederic: (olha o colar de Owen) Filho onde conseguiu esse colar?
Owen: Hã. . . ah sim, foi um. . . pagamento de um trabalho, não creio que valha algo mas resolvia
aceitar.
Frederic: Este é um amuleto muito antigo, e seria prudente destrui-lo.
Owen: Mas porque?
Frederic: É só uma questão religiosa, e você como católico não pode carregar outro símbolo em seu
pescoço, mante-lo junto a cruz é uma heresia, mas será perdoada se você destruir esse símbolo.
Owen: Entendo, farei isso.
Owen e Holbein beijam mão do padre e saem de seu aposento, Holbein volta a pintar a igreja
enquanto Owen caminha para uma pequena serralharia que há dentro do mosteiro, ele coloca o amuleto em
uma bigorna e pega um martelo, ao olhar o amuleto ele pensa "Oque estou fazendo isso deve valer algo, e
nem sou tão católico assim" e desiste de destrui-lo.
Passasse o dia e Holbein se encontra com padre Frederic que carrega algo comprido embrulhado em
um pano marrom:
Frederic: Filho vi que suas habilidades em combates são muito boas, e aquela não foi a única luta sua
que vi.
Holbein: Obrigado, mas ainda não entendo o porque de nossa conversa, pretende contratar meus
serviços?
Frederic: (sorri) De uma certa maneira (Frederic desembrulha o objeto e surge uma espada muito
bela com o cabo em forma de uma cruz de outro e uma lâmina bem balanceada que brilhava aos olhos muito
provavelmente banhada em prata) sou um guerreiro Holbein, como você.
Holbein: Então não é um padre?
Frederic: Sim, mas pertenço a uma sociedade conhecida como Ordem de Salomão (sentando em um
banco e apoiando a espada em seu colo, faz um gesto para Holbein se sentar no banco da frente e este atende
prontamente). Essa ordem data de muitos anos antes de Cristo, e foi fundada pelo profeta Salomão em
Jerusalém, e desde aquela época já acreditava-mos em um Deus único, então esta ordem foi baseada nos
antigos cavaleiros templários, com a finalidade de erradicar deste mundo toda e qualquer criatura malignas.
Holbein: Demônios?
Frederic: Sim, eles estão cada mais presentes em nosso mundo.
Holbein: E o senhor os caça.
Frederic: Sim há demônios extremamente poderosos uns vem com a finalidade de dominar, destruir
ou criar cultos sobre eles para se fortalecerem e esse tipo devem ser destruídos, mas há tipo de demônios que
vem fugidos por desobedecer ordens superiores, pode até nos serem úteis, nos ensinando segredos de suas
raças e de como destrui-las esses nós deixa-mos viver desde que não cause nenhum mal para a população.
Holbein: Quer dizer que nem todo demônio é mal?
Frederic: Sim, a natureza do demônio é sempre maligna, mas alguns superam seus instintos e
tornam-se aliados.
Holbein: Nunca pensei que um demônio pudesse ser bom.
Frederic: Muito poucos cerca de 1 em 1.000 podem trair sua natureza e ajudar a humanidade, porem
pagam um preço muito alto por isso, na maioria das vezes o demônio é perseguido e morto.
Holbein: O padre Ranza sabe disso, digo ele é que toma conta do mosteiro e da igreja.
Frederic: Sim, não só sabe como é um de nós, ele e o padre Antônio que trabalha como escriba.
Holbein: E porque está me contando isso, quer que eu casse demônios para vocês?
Frederic: Não, quero treina-lo para que um dia tome meu lugar na Ordem, você é jovem e eu estou
velho mal consigo sustentar essa espada e você ainda é jovem, pode me substituir nessa tarefa sem nenhuma
dificuldade, oque acha?
Holbein: Sim eu aceito.
Frederic: Que surpresa achei que você iria pensar mais sobre o assunto.
Holbein: Não há necessidade, sei que a causa é nobre e pretendo fazer algo melhor com a minha
vida, vou continuar caçando que é a única coisa que sei fazer, apenas a caça irá mudar.
Frederic: Pois bem filho, amanhã começaremos os estudos, e quando já estiver com os ensinamentos
de Deus em mente iniciaremos seu treino físico, passe a biblioteca mais tarde e pegue uns livros com o padre
Antônio, eu vou separa-los para você, mas agora volte a pintar nossa igreja, está fazendo um belo trabalho.
Holbein: Obrigado (Holbein se levanta e segue seu caminho).
A noite chega e Holbein decide beber algo já que hoje tomou uma grande decisão para seu futuro, vai
até uma taverna e toma uma cerveja, a taverna esta um pouco vazia, quatro pessoas, bebendo sendo que uma
já está caída, passa pela sua cabeça ir a casa de Cecilly, mas ele logo desiste já que logo iniciara sua vida
religiosa, então já que não lhe resta outra opção ele ruma para a igreja para dormir pois logo amanhecerá e
dado a isso seu dia de trabalho também, então ele caminha um pouco apresado passos apertados e largos, as
ruas de Akte na madrugada costuma receber visitas de assaltantes e saqueadores, mas isso não o preocupa, o
que o deixa realmente nervoso é o fato de sempre aparecerem caçadores de recompensas atrás de suas
cabeças, Owen também passa por esse tipo de paranóia, porem menos pois não anda saindo muito da igreja,
Holbein sabe que eles costumam chegar quando ele menos espera, mas sua experiência de caçador o ajuda em
horas difíceis, como agora, Holbein percebe que está sendo seguido e se vira sacando sua espada, desde que
começou a ser caçado Holbein a tem levado até para a casinha, a figura de um homem não familiar surge,
alguém com cavanhaque e tranças segurando um martelo, Holbein já sabendo do que se trata caminhou em
sua direção, quando escuta um cavalo se aproximando, ao se virar vê mais quatro pessoas, e o homem mais
baixo deles saca um mangual e vem em sua direção, ele o pega desprevenido e o derruba com um chute,
Holbein sacode a cabeça e se levanta, ele sabe que se reagir os outros quatro virão para o combate e ele
poderá perder, ele abaixa a espada, o homem salta segurando seu mangual, Holbein percebe que irá morrer de
qualquer jeito e se vai morrer que seja em combate, ergue sua espada novamente de quando o homem abre a
guarda Holbein desfere um golpe de baixo para cima rasgando a armadura de seu oponente, ele ainda enterra
a espada no estômago do inimigo que cai, o ferimento não foi muito profundo mas irá deixa-lo fora de ação
por um tempo, o homem do martelo se aproxima Holbein vira-se para ele, ele está em posição se aplicar-lhe
uma martelada, um golpe com sua espada seria imprudente e Holbein apenas a manuseia para se defender,
porem quando o golpe é desferido a espada de Holbein não consegue apara-lo com eficácia e ele o recebe nas
costelas, e é nessas horas que ele agradece a oportunidade de tem comprado uma nova armadura como Owen,
se não teria partido várias costelas, mas mesmo assim o golpe o desmontou, suas pernas flexionaram-se e seu
corpo curvou-se para frente cobrindo seu dado direito que foi afetado, outra martela um pouco mais fraca
porem nas costas faz com que Holbein derrube sua espada e caia de joelhos, sua última visão é de um homem
em um cavalo galopando em sua direção.

***
Dirk e Kate continuam na estrada para chegarem a Akte, os dos já estão prontos para dormir, Kate
olha para Dirk apoiado em uma árvore perto da barraca de modo de que se alguém tentasse entrar esbarraria
nele, que estava com sua espada em punho:
Kate: Ei mano acha isso realmente necessário?
Dirk: Na situação em que estamos todo cuidado é pouco.
Kate: Nossa vida mudou muito, não?
Dirk: É tenho saudades daqueles tempos de tranqüilidade, gostaria de que tudo voltasse a ser como
antes.
Kate: É se não tivéssemos conhecido Holbein, Owen, Ewan e agora Anna e Marco talvez estivesse-
mos ainda nessa vida, mas sabe apesar dos problemas gostei de conhece-los.
Dirk: É mesmo, eu também custo para admitir que gosto deles, mas agora será pior para nós ficarmos
um tempo longe.
Kate: Mas porque onde vamos? Para o norte?
Dirk: Enviei uma carta para Gales, agora sinto que já estou pronto para seguir meu destino.
Kate: Ser um monge celta, um druida como papai.
Dirk: Sim, espero que entenda e me apoie nisso.
Kate: Sim foi a última vontade de papai, mas e eu?
Dirk: Você irá comigo.
Kate: Mas eu não poderei ficar no mosteiro com você e nem nos arredores já que o mosteiro fica
isolado de tudo, nunca ficamos muito tempo longe um do outro.
Dirk: Preciso pensar sobre isso.
Kate: Poderia ficar com Ewan, ou Holbein.
Dirk: É verdade você ficará mais protegida e menos solitária com eles, sei que eles trataram muito
bem de você, mas isso discutimos com eles, mas por enquanto eu acho mais pudente você ficar com eles
mesmo.
Kate: Será difícil ficar sem você, mas fico feliz que realizará a vontade de papai (boceja) mas agora é
melhor dormimos (virando de lado) boa noite mano.
Dirk: Boa noite Kate (olha para o céu estrelado e diz para si mesmo) a vida tem sido muito difícil
papai.

***
Amanhece em Akte, Owen acorda apressado Holbein havia lhe dito que daria uma lista de materiais
que estava precisando, ele procura pelos corredores da igreja mas não o encontra ao chegar no quarto de
Frederic, vê o padre sentado rezando, Owen espera Frederic terminar:
Owen: Com licença padre o senhor viu Holbein hoje?
Frederic: Não filho, não o vejo desde ontem quando saiu para beber algo.
Owen: Será que foi capturado.
Frederic: Não cheguei a pensar nessa possibilidade, vá procura-lo filho.
Owen: Sim padre, obrigado (e sai correndo).
Owen vasculha a vila inteira e quando volta para a igreja vê o corpo de Holbein jogado em cima de
um saco de trigo, Owen se aproxima e constata que o amigo está vivo, então o leva para a igreja, o deita na
cama e chama padre Frederic:
Owen: Ele foi atacado padre.
Frederic: Busque ataduras e limpe os ferimento eu irei rezar por ele.
Owen: Rezar? Do que isso irá adiantar?
Frederic: (se retirando) Não subestime o poder da Fé filho, jamais.
Owen: Tudo bem (limpando os ferimentos de Holbein) Mas quem foi capaz de feri-lo assim?
Holbein: (acordando) Owen?
Owen: Sim.
Holbein: Cuidado ao sair, cinco homens digo quatro homens e uma mulher me atacaram essa noite.
Owen: Sei, sou sempre eu que aumenta o número de adversários quando chego ferido e você pode
me falar a verdade.
Holbein: Mas é verdade, eles possuem técnicas diferentes uns dos outros.
Owen: Como assim?
Holbein: Um deles me atacou com um martelo o outro com um mangual, e por último um que lutava
com uma lança em cima de um cavalo, havia também uma mulher com uma espada longa e pesada nas costas,
mas se vestia como uma camponesa qualquer, acho que a espada que ela carregava era uma montante, mas
estava escuro e não pude constatar com certeza. Mas não entendo, se eles me desacordaram porque não me
mataram ou me levaram com eles?
Owen: Uma mulher portando uma montante? Então eles eram muito bem treinados. Mas estúpidos
de não te levar, Bom onde está a lista que você ia me dar?
Holbein: Pretende sair depois de tudo que eu te disse?
Owen: Sim, está de dia e eles não se atreveria a me atacar antes do toque de recolher, há muita gente
na vila, e outra estou na igreja mas não vou me enclausurar como um padre.
Holbein: Está na gaveta do meio da cômoda, e cuidado.
Owen: Pare de falar desse jeito. . . parece minha mãe puxa vida.
Owen parte na carroça e chega até a serralharia onde compra algumas tábuas e pregos, carrega a
carroça e parte par comprar solvente para tintas, um item muito raro e caro, ao se aproximar do local onde
vende tal item Owen é abordado por um cavaleiro que aponta uma lança para sua cabeça, ao olhar em volta vê
um homem com um martelo e uma mulher portando uma espada nas costas:
Owen: Então foram vocês quem surraram meu amigo.
Cavaleiro: Sim, Owen Bullock permita-me apresentar-nos eu sou Albert Wingmark, este é meu braço
direito Paul Jones e está é Menesses Cass.
Owen: E a que devo esse prazer todo (debochando).
Albert: O senhor está a par que está sendo caçado, agora você pode se entregar de modo pacifico e
terá nossa promessa que nenhum arranhão irá toca-lo ou pode optar em descer da carroça e nos enfrentar, a
decisão é sua.
Owen: (descendo da carroça) Bom visto oque fizeram ontem com Holbein, vejo que não me resta
outra saída se não enfrentar um cavaleirinho metido a besta, um filho de uma porca de tranças e uma vadia.
Albert: Já previa-mos isto, mas atacaria uma mulher?
Owen: Pode apostar seu rabo nisso.
Albert então desce do cavalo saca sua espada e seu escudo e dá ordem de ataque, a população da vila
sai do local que se trata da parte mais humilde de Akte, Paul ataca Owen desferindo vários golpes de martelo,
Owen se esquiva conseguindo até segurar no cabo do machado do atacante, ele sorri e pensa "Acho que
Holbein deve Ter bebido demais, eles parecem tão fracos e . . . " seus pensamentos são interrompidos quando
Meneses o golpeia nas costas, Owen mesmo sentindo muita dor usa seu gancho para golpear Paul que cai no
chão com um corte na armadura de couro mas que não chegou a feri-lo, Owen se vira para Meneses e a
golpeia no estômago e desfere um gancho com a mesma mão (a única), e sente quando Paul desfere uma
martelada em suas costas, ele se vira sentindo o corpo inteiro tremer ficando assim impossibilitado de atacar,
Meneses arrisca outro golpe mas está tonta com os ataques de Owen e assim enterra sua espada na carroça de
Owen que ao ver a situação chuta o rosto de Meneses de modo a faze-la desmaiar, Paul o golpeia novamente,
Owen fica debruçado na carroça quando Paul desfere outro golpe, Owen meio que por reflexo rola de lado e
Paul termina por destruir a roda direita da carroça que sai puxada pela mula, fazendo com que Owen caia no
chão, mas se levanta já com muita dificuldade, e quando está em pé, já não tem forças para atacar e quando
Paul se aproxima nota que seus olhos estão fechados, então Paul com apenas dois dedos o empurra devolta ao
chão, Albert volta a montar seu cavalo sem ao menos lutar, Paul pega Meneses e chuta o rosto de Owen que
viu e balbuciou "Vai me pagar por isso filho de uma porca", baixo demais para alguém ouvir mas o bastante
para ele não esquecer.
***
Dirk e Kate estão quase chegando em casa e eles já avistam a chaminé de seu forno a lenha, e está
saindo fumaça, Dirk estranha e pede a Kate para esperar do lado de fora enquanto que ele adentra sua casa, no
forno três panelas , Kate abre e vê um frango ensopado, Dirk faz cara feia pela desobediência da irmã, e olha
em volta vê panelas limpas, uma toalha bordada sobre a mesa, flores:
Dirk: Devia Ter comprado um cadeado.
Kate: Será que Holbein ou Owen não estão usando a choupana mano?
Dirk: Só se algum deles estiver com uma mulher (olhando nos quartos e não encontrando ninguém)
Nenhum dos dois tem gosto para esse tipo de coisa, aliás o quarto de Owen na igreja deve estar um nível
abaixo de um chiqueiro, ah se ele me escuta falando isso. . .
Kate: E agora?
Dirk: Vamos procura-los.

***
Owen acorda na igreja em sua cama, e sentado ao seu lado lendo um livro se encontra Holbein:
Owen: Não sabia que você sabia ler.
Holbein: Já acordou, não sei ler seu idioma, o meu eu sei, e então quer ouvir um "não te avisei" agora
ou depois?
Owen: Malditos, vou me vingar você vai ver, afinal como cheguei aqui?
Holbein: Alguns homens o trouxe, porque?
Owen: Sabe estou achando isso realmente estranho, sabe o fato de não nos levarem.
Holbein: Isso também me intriga, mas com quem você lutou?
Owen: Com um cavaleiro chamado Albert sei lá o que, um tal de Paul que tem um martelo, o maldito
me chutou quando eu estava no chão.
Holbein: Com coisa que você nunca fez isso.
Owen: Devo Ter feito vez o outra mas não os deixei vivos para lembrar deste fato, ah eu lutei
também com a mulher da espada Maria. . . Menéia. . . não Meneses é esse o nome dela, ela não é tão poderosa
mas sabe manejar uma espada, me estranha o fato dela não usar armadura.
Holbein: É um grupo muito peculiar mesmo, oque faremos estamos feridos e sem condições de
enfrenta-los, estava pensando em procurar mercenários para nos ajudar, oque acha?
Owen: Que nada, para que gastar dinheiro, vamos buscar Dirk e Marco.
Holbein: Sim mas e quanto a Ewan?
Owen: Deixe-o curtir a eterna lua de mel com a tal de Anna, ele só pensa com a cabeça de baixo
mesmo, e ele é pouco eficiente em combate.
Holbein: Mas eles também tem seus problemas e outra, até eles chegarem ficaremos confinados?
Owen: Tem razão, a tarde iremos contratar uns dois mercenários.
Holbein: Sabe estive pensando e fiz algumas bombas de tinta.
Owen: Oque?
Holbein: Lembra das bombas de pimenta de Marco?
Owen: Sim e daí?
Holbein: Elas deixavam o inimigo temporariamente cego, e essas tintas como já lhe expliquei são
venenosas, então preparei alguns saquinhos cheias delas feitos de tripa de porco com tinta e uma pedra elas
estouram quando jogadas, isso nos dará uma vantagem.
Owen: Já irei te ajudar com isso, vamos me ajude a levantar.
Algum tempo depois Owen e Holbein saem para procurar os mercenários, porem:
Owen: Pensando que ia-mos procurar mercenário? (olhando para os únicos três velhos da taverna)
Holbein: Foi você que disse que não queria gastar muito, vamos contratar os três.
Um dos velhinhos começa a contar algo para o taverneiro:
Velhinho: No meu tempo. . .
Holbein e Owen saem, e caminha um pouca até chegarem na outra taberna da vila, Holbein e Owen
bolam um plano para que quando chegarem lá se passarem por praticantes de braço de ferro e assim descobrir
se o guerreiro estará qualificado ou não, plano traçado Owen chega na taverna bate com força no balcão e
grita "Uma cerveja", todos na taverna olham:
Owen: Quem ganhar dinheiro: (alto com tom de autoridade).
Homem: Como?
Owen: Cem peças para que me derrotar no braço de ferro.
Homem: E você vai com que mão. (gargalha)
Quando Owen já estava pronto para saltar e rasgas a garganta do infeliz:
Holbein: Eu, você não é de nada.
Owen: Pois então vamos.
Os dois se sentam frente a frente, cruzam as mãos e começam a fazer força um mais que o outro:
Owen: (sussurra) Perde.
Holbein: (sussurra) Não o combinado era você perder.
Owen: (sussurra) Não, como vou testar o mercenário?
Holbein: Por isso você tem de perder para outro desafia-lo ignorante (se esquecendo de sussurrar)
Homem: É uma farsa vamos, mostremos a eles.
E todos partem para cima dos dois até gente que não estava envolvida começaram a brigar entre si,
Holbein saiu do meio do confronto e foi para trás do balcão, enquanto Owen esmurrava a qualquer um se
divertindo como uma criança na chuva, ele chama Owen que não o ouve, Holbein sobe em cima de uma mesa
e grita "Alguém quer dinheiro" e recebe uma cadeirada que o derruba caindo em cima de outra cadeira, ele se
levanta já com a mão na espada mas não as retira da bainha, já que pretende ser um cavaleiro de Salomão
precisa aprender a se controlar, sendo assim ele sai da taverna. Algum tempo depois sai Owen e mais três
guerreiros de lá:
Holbein: Enfim, não Owen?
Owen: Não fui eu quem começou, mas eu tinha de terminar, ah sim trouxe os guerreiros que ficaram
em pé.
Holbein: e como vou saber qual é o melhor?
Nesse momento o guerreiro do meio dá cotovelada no estômago dos outros dois e ao se abaixarem
eles recebem outro golpe com as costas da mão.
Guerreiro: Muito prazer sou Daniel Branco aos seus serviços.
Holbein: Er, Daniel estava-mos interessados em contratar dois guerreiros. . .
Daniel: Desculpe.
Owen: Quanto cobra para ser guarda-costas?
Daniel: Quinhentas peças.
Owen: Oque acha Holbein?
Holbein: Aceitamos, me parece razoável, vamos visitar outra taverna.
Na porta da taverna Holbein diz para Owen para continuarem com o plano porem certo dessa vez,
porem Owen chuta a porta e branda:
Owen: Quantos maricas querem me desafiar par. . . (olhando a taverna cheia de oficiais da guarda
local comendo um pãozinho em formato de rosca)
Holbein: (entra correndo) Desculpem meu irmão ele caiu de cabeça no chão quando era criança, por
onde andou vamos logo.
Owen sai fazendo careta para não ser preso, ao sair da taverna os dois olham para o lado vêem Dirk e
Kate se aproximando:
Dirk: A quanto tempo.
Holbein: Dirk não podia Ter chegado em momento melhor.
Kate: Puxa como é difícil achar vocês procuramos na igreja, em umas duas tavernas uma em péssimo estado.
Dirk: E que é esse?
Owen: E sei lá oque Branco.
Daniel: Sou Daniel Branco muito prazer. (cumprimenta Dirk)
Dirk: (cumprimentando Daniel) O prazer é meu, mas Holbein, porque disse que chegamos em um
bom momento.
Holbein: Daniel pode ir amanhã nos encontre na igreja.
Daniel: Sim (e se retira)
Owen: Estamos sendo atacados por caçadores de recompensas, um grupo dessa vez.
Dirk: Entendo, então contrataram o Daniel para isso, para os ajudarem.
Holbein: Sim, mas mesmo assim é bom que esteja aqui, estamos indo para a igreja comer querem
vir?
Dirk: Não sei tenho uma assunto para resolver, vocês sabem quem está morando na choupana?
Owen: Tem gente morando lá?
Kate: Sim, tem comida e tudo.
Holbein: Não, não estamos sabendo de nada, e Ewan e Marco, não vieram?
Dirk: Não, Marco está pesquisando uma poção para cicatrizar mais rápido feridas, e a poção da morte
instantânea, ele mau dorme, e Ewan junto com Anna foram para uma vila para realizar algum assaltou ou
então foi uma boa desculpa para ficarem a sós, agora tenho de ir me desculpem mas tenho de saber quem está
morando em minha casa.
Owen: Sorte.
Dirk: Obrigado, amanhã estarei na igreja.
Owen: Você pode nos ajudar a contratar outro mercenário, você é quem mais conhece esta vila.
Dirk: Sim posso, claro.
Assim eles se despedem, e ao chegar na choupana Dirk vê a figura de uma linda mulher em sua casa:
Dirk: Por favor, que é a senhora?
Mulher: Sou Danielle Constantine e o senhor?
Dirk: Dirk Bogard, oque faz em minha casa?
Danielle: Sua, me desculpe me parecia abandonada.
Kate: A quanto tempo está aqui?
Danielle: Entrem por favor, não reparem a bagunça (a choupana está muito limpa e arrumada) Estou
aqui a cinco semanas, agora entendo aqueles homens armados que sempre vem aqui devem ser seus amigos,
certo?
Dirk: Não exatamente, você tem marido, namorado digo está morando aqui sozinha?
Danielle: Sim vivo sozinha, estou fugida do feudo. . .
Dirk: Gregor?
Danielle: Não, Nadir (nota uma sensação de alivio no rosto de Dirk) Tudo bem?
Dirk: Sim.
Kate: Você tem quantos anos?
Danielle: Completei vinte e dois ontem.
Kate: Meus parabéns.
Danielle: (olha a comida no fogão) Está pronto, desculpem estou meio deslocada não sei se vou
embora ou se convido vocês para almoçarem, já que a casa é de vocês, bom tem o bastante para todos. . .
digo. . .
Dirk: Acalme-se eu aceito a comida e você pode ficar por aqui, pode ocupar o quarto de Ewan, ele
não virá tão cedo e tenho certeza que ele não irá se importar.
Danielle: Obrigada, então vamos comer. . .
A noite chega e todos vão dormir, porem Dirk acorda com alguém caminhando do lado de fora da
choupana, ele se levanta colocando o cinto com a espada e armando seu arco, ele abre vai porta quando Kate
se aproxima com suas adagas Dirk faz um sinal para ela acordar Danielle e depois ficarem dentro da
choupana, quando ele abre a porta ha apenas a escuridão, ele posiciona seu arco, mas é atingido no braço por
setas, Dirk recua um pouco, Danielle e Kate jogam tochas acessas de janela da choupana, assim Dirk vê a
sinueta de um homem que parecia ser muito alto e muito forte, ele prepara uma flecha e atira, mas por estar
com o braço ferido ele erra, o homem começa a caminhar lentamente na direção de Dirk, que recebe três setas
no peito, por estar de armadura ele não é muito afetado, mas sabe que alguém deve estar dando apoio aquele
homem, ele entra para dentro da choupana e escora a porta com pedaços de madeira:
Dirk: Kate, Danielle vão para o quarto e escorem a porta com oque tiverem lá.
As duas seguem as ordens e deixam Dirk sozinho na cozinha, este vê a porta se movendo, o homem
dá um soco na porta e uma das três dobradiças sede, outro soco e outra dobradiça sede, Dirk se posiciona com
seu arco em frente a porta, o homem empurra aporta usando-a como escudo e parte para cima de Dirk, que
dispara, mas a flecha encrava na porta, Dirk rola de lado, porem o homem o chuta e o joga para fora da casa,
Dirk é acerto nas costas por mais três setas, porem este sente que um fio estava passando por ali, e este fio
ativava várias bestas espalhadas pelo redor da choupana que são ativadas quando ele tocava nos fios, porem o
homem se aproxima, Dirk saca a espada e corre na direção do homem este desfere um chute no estômago de
Dirk que faz com que este cuspa sangue e largue a espada, Dirk cai de joelhos segurando o estômago, mas é
erguido pelo pescoço pelo homem que não o enforca, apenas o ergue, o homem desfere diversos socos com a
outra mão portando uma luva de ferro no estômago de Dirk, de desmaia tamanha a dor na mesma região, Kate
sai da choupana segurando uma adaga e vai em direção ao homem, que deixa Dirk cair no chão e se vira para
acertar um soco na cabeça de Kate, esta cai puxando um dos fios fazendo com que uma seta negra a atinja na
perna, e esta cai desacordada, o homem vai embora, e Danielle leva os dois para a cama. Dirk acorda no dia
seguinte:
Dirk: (vendo Danielle ao lado de sua cama) Oque houve com o homem que nos atacou ontem a
noite?
Danielle: Foi embora, parece que você já está bem melhor, mas o estado de sua irmã me preocupa.
Dirk: Porque (nervoso) oque houve com ela?
Danielle: Ela vendo que você havia sido derrotado, ela tomou seu lugar na luta, e foi ferida por uma
seta muito estranha.
Dirk: Ela deve ter sido envenenada, droga, deixe-me vê-la.
Danielle escora Dirk até o quarto de Kate, ele vê a seta e constata que realmente sua irmã foi
envenenada, ele veste sua roupa e pega seu arco e sua espada, Dirk também leva a seta embrulhada em um
lenço, ele se dirige a igreja.

***
Owen e Holbein se encontram na companhia de Daniel:
Holbein: Droga, onde iremos achar outro guerreiro nesta vila.
Daniel: Vão a taverna.
Owen: Não deve Ter ninguém diferente dos outros dias lá, vamos contratar o primeiro guerreiro que
passar em nossa frente.
Assim que Owen diz isso surge um guerreiro viajante andando pela vila, um sujeito com uma
armadura de placas cheia de remendos com um elmo em baixo do braço, e uma mochila onde havia
penduradas canecas e duas panelas, Owen olha e caminha na direção do homem Holbein e Daniel o segue:
Owen: Por favor qual o seu nome?
Homem: Sou Wundt Fredung Kleinfrezi Brewer
Owen: Seu nome é muito complicado, posso te chamar de Jack?
Wundt: acho que é melhor me chamar pelo meu nom. . .
Owen: Bom Jack, meu nome é Owen e estes são Holbein e Daniel, estamos a procura de um
guerreiro mercenário, gostaria de trabalhar para nós?
Jack: Sim, qual o serviço?
Holbein: Nos ajudar com um grupo de homens que está nos caçando.
Jack: Isso pode custar um pouco caro para vocês.
Holbein: Quanto você cobraria?
Jack: (estufando o peito) 150 peças.
Daniel: ???
Owen: ???
Holbein: Tá um pouco caro, mas está certo então vamos conosco a choupana de um amigo nosso.
Jack: As suas ordens patrão.
Assim todos vão ao encontro de Dirk na choupana.

***
Dirk se encontra na casa de Cecilly aguardando por ela, ela chega e o reconhece, e percebe sua
expressão de urgência:
Cecilly: Se acalme, tudo bem?
Dirk: Uma vez Ewan me contou que a senhora utilizava ervas especiais para que suas meninas não
engravidassem.
Cecilly: Sim é verdade.
Dirk: Então você deve conhecer um antídoto para isso (mostra a seta para ela)
Cecilly: (cheira a seta) Quem foi ferido por ela?
Dirk: Minha irmã.
Cecilly: Sinto muito. Não há nada que eu possa fazer por ela.
Dirk: (com lágrimas nos olhos) Não, por favor faça algo.
Cecilly: Este veneno é muito comum entre assassinos, porem seu antídoto só pode ser fabricado com
uma planta chamada "Tea", e ela só se encontra na floresta dos lobos.
Dirk: Eu vou busca-la fica a quantos dias de viagem?
Cecilly: Vale morrer?
Dirk: Pela minha irmã claro, mas porque diz isso?
Cecilly: A floresta dos lobos é o território de criaturas das trevas, são lobos que se transformam em
homens, ou homens que se transformam em lobos, essas criaturas são extremamente territoriais, e só nesta
floresta deve possuir cerca de três ou quatro famílias dessas criaturas, isso deve estar por volta de mais de
cento e vinte criaturas, ninguém sobreviveu a mais de um dia nesta floresta, se você for irá morrer, e assim
sua irmã morrerá também, um conselho, a perda de um ente querido é sempre muito difícil, mas não jogue sua
vida fora por isso.
Dirk: Se ninguém voltou, como sabe-se dessas criaturas?
Cecilly: Havia uma antiga torre nesta floresta e lá morreram toda uma frota de soldados o general
manteve um diário, e antes de morrer ele pediu a um arqueiro para disparar flechas cujo as quais possuíam as
páginas desse diário, as flechas foram para longe e o grupo de expedição que iria salvar essa tropa que foi
atacada acharam quase todas as flechas disparadas, até onde sei foi isso que aconteceu.
Dirk: Cecilly, há um meio de retardar o efeito do veneno?
Cecilly: Sim conheço uma poção que faz isso, você vai se arriscar assim mesmo.
Dirk: Sim.
Cecilly: (olha para baixo) Eu farei a poção e quando ela estiver pronta eu a levarei a sua choupana,
agora vá, você está muito machucado e deve se recuperar para seguir um caminho quase suicida.
Dirk: Obrigado.
Dirk volta correndo para a choupana vê Owen, Holbein, Daniel e Wundt chamado por Jack pelo
resto do grupo, ao caminharem um pouco eles se deparam com cinco caçadores de recompensas, Dirk
reconhece o que lhe atacou e sobe no alto de uma mercearia, se esconde e se camufla em meio ao telhado,
apenas observando seus amigos, mas não conseguir ouvir oque estão falando:
Albert: Enfim nosso plano deu certo, conseguimos reunir, Owen, Holbein, Marco e Ewan, uma pena
Dirk não estar aqui, mas Overpower o deixou ferido o bastante, depois cuidaremos dele.
Holbein: Por isso não nos levou, esperando que nós chamarmos Ewan e Marco, mas parece que algo
deu errado.
Albert: E oque seria?
Holbein: Estes dois não são Ewan e Marco, são Daniel e Jack.
Albert: Bom queria-mos derrotar o grupo inteiro de uma só vez, acho que agora será uma massacre.
Daniel: Desculpem (joga o pagamento para Holbein) Não me falaram que eu tinha de enfrentar a
estes inimigos.
Owen: Porque você os conhece?
Daniel: Eles são conhecidos como "Os seis".
Owen: Os seis. . . nunca ouvi falar.
Daniel: Eles são caçadores de recompensas do norte do país.
Holbein: Norte do país? Estamos ficando famosos.
Daniel: Faça como quiser eu estou indo (vira as costas e sai)
Owen: Maldito, covarde. . . Vamos Holbein vamos começar logo com isso.
Holbein: Vamos sim Owen, e você Jack se quiser ir embora pode ir.
Jack: Não eu sou o poderoso posso derrota-los.
Holbein: Pelo menos seremos três contra cinco.
Owen: Espere, Daniel disse que o nome desse grupo é Os seis, e só vemos cinco, onde está o sexto
membro?
Albert: Deixem de conversa Overpower acabe com eles.
Overpower caminha em direção a Holbein e Owen, Jack está um pouco mais atrás, ele empunha sua
espada, Holbein faz o mesmo e ataca Overpower, ele desvia do golpe e não percebe que Owen também lhe
desferiu um golpe, o gancho de Owen rasga as costas de Overpower, que desfere um soco acertando Owen e
jogando-o para longe, Holbein então enterra sua espada no estômago de Overpower, ele segura na lamina
puxando Holbein, assim enterrando mais ainda a espada em seu corpo, e com a outra mão desfere um golpe
que faz Holbein cair, Owen pega o escudo de seu mestre e se arma com ele, Holbein ao cair conseguiu retirar
sua espada do corpo de Overpower, este vai na direção de Jack, mas é acerto por uma flecha na cabeça, porem
a flecha apenas retirou seu elmo, fazendo-o cair, isso foi um sinal de Dirk dizendo para seus companheiros
que estava em batalha também, Holbein se levanta e volta a enterrar sua espada no corpo de Overpower,
Owen chega por trás e usa seu gancho para rasgar o pescoço do inimigo, que cai morto, mas neste mesmo
momento Owen é certo por três setas nas costas, porem apenas uma o fere devido a sua armadura, Owen
sente-se estranho como se sentisse prazer em matar. Joan saca seu mangual e corre na direção de Holbein
enquanto Meneses vai ao encontro de Owen, vendo a situação Jack vai ao encontro de Paul, a população
começa a correr para suas casas mas há alguns que ficam para ver a luta. Holbein se esquiva do primeiro
golpe de Joan, mas o segundo é acerto, porem a armadura de Holbein absorve grande parte do impacto, este
utilizasse do cabo da espada para desferir um golpe, já que a distância era muito curta entre os dois, no rosto
de Joan, que tem o nariz quebrado, e fica com os olhos cheios de lágrimas, aproveitando-se disso Holbein
desfere um lance de espada que corta o peito de Joan que cai no chão desacordado, Owen se esquiva de
diversos golpes de Menezes, ele olha para ela pensando que uma espada como a dela jamais deveria ser
empunhada por uma mulher devido ao tamanho e peso, ele a chuta no estômago, e depois desfere um golpe
com o escudo que faz com que Menezes caia desacordada, ele sente um impulso incontrolavel de mata-la,
mas mais três setas são disparadas contra ele, ferindo-o mas ajudando-o a voltar seus pensamentos para outro
inimigo, e assim caminha na direção de Albert, Jack chega até Paul que logo desfere um golpe com seu
machado, Jack desvia quase sem nenhum equilibrio, Paul percebe que não se trata de um oponente muito forte
e desfere um golpe lateral em Jack, que cai antes do golpe lhe acertar, pois não havia recobrado seu equilibrio,
porem o golpe de Paul foi tão forte que ao não acertar Jack o martelo escapou de sua mão atingindo um garoto
que assistia a luta, o garoto teve as duas pernas quebradas e os poucos curiosos correram para suas casas,
Holbein chega correndo por trás de Paul e desfere um golpe tão poderoso que rasga profundamente o ombro
de Paul, quase decepando seu braço, Paul não sobreviveu ao ferimento e cai morto, Holbein ajuda Jack a se
levantar. Owen caminha na direção de Albert e está tão concentrado que não percebe que Menezes se
levantou e corre em sua direção, no entanto Dirk mesmo muito ferido dispara outra flecha acertando Menezes
nas costas, esta cai no chão novamente desacordada, porem ainda viva, Albert corre com seu cavalo,
segurando seu escudo e sua lança, na direção de Owen, este rola de lado desviando do golpe, mas com isso é
novamente acerto por três setas, Dirk começa a procurar onde está o besteiro, Holbein vai na direção de
Albert que vira e novamente corre com seu cavalo em direção a Holbein, ao se encontrarem Holbein desvia da
lança e golpeia o escudo de Albert, que vê Jack parado e continua indo na mesma trajetória, Jack que está
meio desatento da luta vê uma peça de ouro no chão e ao abaixar para pega-la acaba por desviar do golpe
fazendo com que Albert quebre sua lança em uma parede, Jack olha e gargalha, mas Albert saca sua espada,
Jack corre e Albert o persegue a cavalo, Holbein chama por Jack que muda de rumo tão bruscamente que faz
Albert cair do cavalo, que quebrou as duas pernas dianteiras, Owen vai na direção de Albert e desfere
diversos golpes que são parados pelo escudo de Albert que ao desferir seus golpes também acabam por parar
no escudo de Owen, mas este é novamente acerto por setas, desta vez em seu pé, fazendo com que perca o
equilibrio, Holbein vai ajuda-lo enquanto Jack fica um pouco distante apenas olhando. Dirk vê onde está o
besteiro mas ao preparar o seu arco o besteiro Casio também o vê, Dirk mira e prepara-se para acerta-lo, mas
seu arco tem a corda arrebentada e Dirk é então acerto por Casio, Dirk que ainda se encontrava fraco de seus
ferimentos cai desacordado, Holbein se encontra lutando mano a mano com Albert, Owen vê onde está Casio
e fica nervoso por este Ter o atrapalhado tanto, ele sobe pelo lado de dentro da mercearia e quando chega no
telhado desfere um soco tão poderoso em Casio que o faz cair do telhado, ao ver o inimigo ainda se movendo
no chão Owen sente um impulso incontrolavel e salta em cima do inimigo para mata-lo, porem Casio rola de
lado e isso faz com que Owen cai no chão de mal jeito e este fica desacordado, Jack que estava muito
próximo decide enfrentar Casio que saca uma adaga, muito ferido Casio acaba por errar vários golpes mas
consegue defender os ataques pouco eficiente de Jack, Holbein continua lutando contra Albert, e estão muito
equilibrados, até que Albert desfere um golpe que faz sua guarda abrir muito, Holbein então opta por deixar
que o golpe o acerte e assim consegue enterrar sua espada no coração de Albert, que cai morto, o golpe
desferido por Albert não foi muito poderoso já que ambos estavam cansados e foi quase que totalmente
aparado pela armadura de Holbein, que sofreu apenas alguns danos, Holbein então parte para ajudar Jack em
sua luta.
Owen se encontra ainda no chão desacordado, ao cair daquela altura de costas algumas costelas
foram fraturadas e ele se encontra mais morto que vivo, ele ouve uma voz que lhe diz: "Então você é o novo
portador do meu amuleto, provavelmente deve ter roubado de alguém, mas vejo que é um bravo guerreiro,
não se preocupe você pode me ouvir mas não pode me responder, não deixarei que morra, mas em troca
dominarei seu corpo, como você pergunta? Simples, sou um demônio muito poderoso, mas fui morto com a
ajuda de um poderoso espirito tive minha alma presa neste amuleto que você carrega, os seus últimos atos
foram manifestações minhas em você, sei que deve ter gostado de como o sangue escorreu da garganta de
Overpower, sei que teve uma vontade incontrolavel de estripar a mulher ver suas vísceras, pena que voltou a
si com as setas lançadas contra você, e pular do telhado é apenas mais uma manifestação minha, sua natureza
Owen, não é pura você é um homem com muitos pecados e defeitos, mas isso não é ruim, pelo contrário é
bom de outro modo eu não poderia me apossar de seu corpo, oque irá acontecer com você? Simples sua alma
ficará descansando até que eu enjoe deste se corpo, se não me matarem o libertarei quando ele estiver velho ai
então eu o devolverei a você, agora lamento mas você já tem de ir, adeus Owen Bullock", assim Owen sente-
se com sono e dorme, seu corpo permanece caído em meio a luta.
Holbein vê Jack no chão se defendendo com a sua espada enquanto Casio força sua adaga contra ele,
Holbein bate com o cabo de sua espada na nuca de Casio fazendo-o desmaiar:
Jack: Eu tinha tudo sobre controle, poderia acabar com ele quando quisesse.
Holbein: Desculpe, agora ajude Owen que eu vou pegar Dirk que deve estar no alto de alguma
daquelas casas.
Jack: Tudo bem.
Jack ergue o corpo de Owen enquanto Holbein é informado em qual telhado Dirk se encontra, e o
carrega até perto de Jack que apoia Owen em suas costas então Holbein se junta a Jack e todos voltam para a
igreja. Holbein paga Jack, este agradece e sai do local.

***
Padre Frederic caminha apressadamente e encontrasse com o padre Ranza:
Frederic: Padre o espirito de um demônio apossou-se do corpo de Owen.
Ranza: Eu sei já fui avisado, você sentiu também, então deve ser um demônio muito poderoso, talvez
um Daemon muito antigo.
Frederic: Sim, mas oque faremos?
Ranza: Não há tempo para reunirmos o concílio, prepare tudo padre.
Frederic: Sim, mas o ritual de exorcismo terá de ser em um local afastado, como o levaremos para lá.
Ranza: Eu me encarregarei disto.

Capítulo 4 - Parte 2

Marco estudava diariamente uma poção para fazer com que os inimigos morressem assim que
tomassem contato com ela, a sugestão partiu de Dirk porem este voltou para Akte com sua irmã, Marco não
sentiu-se chateado pois era clara a inadaptação de Dirk em uma vila como Kurok, e com Ewan e Anna
também fora da vila pouca coisa restava para este fazer senão estudar.
Passou-se dois dias e Marco começou a se sentir muito solitário, pensou que alguma amante fogosa
pudesse resolver, mas em Kurok as mulheres tem preço e não são nada baratas, sendo que alguns dias
acompanhado poderia custar-lhe toda suas economias, trabalho para um alquimista como ele na vila também
estava muito difícil, Kurok não é controlada pela igreja e aparece todo tipo de alquimista, feiticeiro, herbalista
e charlatães se fazendo passar por curandeiros, além do fato de estar sempre tendo que lhe dar com caçadores
atras de sua cabeça Marco ainda possuía a guarda da vila em seu encalço, e um simples deslize e Marco
voltaria a prisão da vila, tudo estava muito desinteressante, Marco chegou até a pensar em voltar para a Itália,
mas não queria levar problemas para sua família, então resolveu ir para Akte também, juntou suas coisas,
guardou algumas, entregou ao taberneiro de confiança a chave da casa, bem como uma carta que havia
chegado para Dirk, e pediu uma o taberneiro dizer a Ewan que ele iria para Akte, claro que Marco poderia
levar a carta, mas isso seria um pretexto para Ewan também ir a Akte e todos se reunirem novamente.
Três dias de viagem Marco chega a cidade de Sotola, e resolve comprar alguns itens e alguns
suprimento para completar a viagem, quando entra na loja vê uma mulher muito bonita, ele mal consegue tirar
os olhos dela por alguns instantes, mas ela o ignora, recolhendo suas coisas e saindo da loja, Marco corre falar
com o vendedor:
Marco: Com licença quem é a mulher?
Vendedor: Elaine Niparat, uma velha conhecida sempre vem aqui comprar itens, para os mesmos
fins que você, e então oque deseja?
Marco: Veneno de cobra, e algumas pimentas vermelha, ela mora aqui na cidade?
Vendedor: Não ela mora em Akte, mas está sempre aqui, desista garoto, ela não é mulher para nós,
tome suas coisas me deve nove peças.
Marco: Estou pagando pelas informações também? (pagando o homem).
Vendedor: Não essas foram de graça, o fornecedor aumentou os preços.
Marco: Para onde vamos com isso, daqui a pouco terei de trabalhar com ossos como a maioria de
meus colegas, bom obrigado. (o vendedor acena e Marco deixa a loja).
Ao dirigir-se para a floresta Marco caminha lentamente, mas após algum tempo ele é atacado por um
bandoleiro, Marco saca sua raiper e vai na direção do ladrão, este com espada em punho pede para Marco dar-
lhe seus pertences, Marco apenas acena com a cabeça negativamente, o ladrão então caminha na direção de
Marco e desfere um golpe, Marco apara o golpe porem utiliza-se da outra mão para escorar a espada do
inimigo, este lhe aplica uma rasteira e Marco cai, o inimigo tenta novamente acertar Marco mas este rola no
chão e consegue se desviar golpe, e se levanta rápido o suficiente para se desviar de outro golpe, Marco tenta,
mas não consegue atingir o inimigo, que novamente o faz cair no chão, e ao tentar acerta-lo, marco apara
novamente o golpe, o inimigo força a espada para baixo e Marco mal consegue agüentar mais, e a espada do
inimigo começa a cortar sua testa, Marco já está quase desistindo quando uma pedra pequena acerta o rosto do
ladrão, que se vira, a pedra não causa nenhum dano no inimigo mas é um distração, o bastante para ele relaxar
um pouco sua espada e Marco chutar o bem mais precioso do inimigo que cai no chão gemendo de dor,
Marco o chuta no rosto e o faz dormir, Marco se levanta e procura quem foi que jogou a pedra no ladrão, ele
olha buscando alguém e nada vê, a não ser árvores, Marco então grita:
Marco: Obrigado, seja você quem for.
Uma voz vinda de trás de uma árvore responde com um "de nada", é uma voz de criança, então
Marco volta a dirigir-se a ela:
Marco: Você não quer aparecer? Não precisa Ter medo.
De trás da árvore sai uma garotinha de mais ou menos sete anos, talvez deva Ter mais já que é muito
magra, Marco vai até ela e ajoelha ao seus pés:
Marco: Qual o seu nome?
Menina: Dana, e o seu?
Marco: Marco sabe Dana você salvou minha vida se eu puder fazer algo por você. . .
Dana: Na verdade, vim buscar ajuda na cidade, meu pai não está muito bem, você pode me ajudar?
Marco: Sim, acho que sim onde ele está?
Dana: Um pouco mais adiante, venha comigo.
Marco segue Dana, porem meio desconfiado, talvez se trate de um truque, uma guilda de ladrões, histórias
com essa ele já ouviu muito em sua vida, ladrões que usam crianças para enganar viajantes, mas seja oque for,
ele está preparado. Eles chegam no local e Dana leva Marco pela mão até um homem caído, Marco olha e não
vê nenhum ferimento, mas a respiração do homem está muito fraca, e ele está quente, Marco dá a ele água de
seu cantil e acende uma fogueira:
Marco: Dana não vou te enganar, seu pai está muito doente, ele comeu algo diferente?
Dana: Não, nada ele apenas se queixa de dor no peito.
Marco: Tem um lago aqui perto, por favor vá até ele e me pegue água, tome, encha meu cantil.
Dana: (pegando o cantil) Já volto.
Dana vai correndo, e Marco prepara duas panelas com água, em uma ele faz um chá para abaixar a
febre e na outra a mesma poção que fez para Owen se fortalecer quando este perdeu a mão, o fato lhe vem na
memória quando ele faz a poção, Dana chega e vê o pai imóvel:
Dana: Oque você fez? Ele está. . .
Marco: Apenas dormindo, vamos amime-se tome coma isso (dando duas fatias de pão com uma fatia
de queijo no meio) você é uma menina muito corajosa seu pai ficará orgulhoso, agora coma e descanse se
quiser mais pode pegar.
Dana: Obrigada, (se encosta em uma árvore) você é um bruxo?
Marco: Já me chamaram disso, mas não sou, eu estudo as plantas e tudo oque for útil para ajudar as
pessoas.
Dana: Então você é um curandeiro?
Marco: É pode dizer que eu sou.
Dana: Estranho.
Marco: Oque foi?
Dana: Sempre pensei que os curandeiros fossem velhos vivendo em uma casa com ratos e caldeirões
com um caldo verde sempre borbulhado.
Marco: Você tem muito oque aprender.
Dana: E você costuma viajar sozinho?
Marco: Sim, mas ultimamente tenho viajado com uns homens estranhos.
Dana: Estranhos, porque?
Marco: Nada de mais, é que mesmo com objetivos diferentes eles conseguem manter uma certa
união.
Dana: Você estava indo encontra-los?
Marco: Sim, mas estamos muito divididos no momento, gostaria de saber oque estão fazendo. A-
propósito como é o nome de seu pai?
Dana: Paul Masclad.
Marco: E moram longe?
Dana: A meio dia daqui (se encostando para dormir).
Marco: Descanse amanhã será um longo dia.
Amanhece Marco acorda Dana, e diz que não conseguirá levar todos os pertences e para ela deixar na
mochila de seu pai apenas oque for necessário, Dana obedece e tira algumas velas e um manto da mochila de
seu pai, ela se embrulha no manto e deixa as velas para trás, Marco apoia Paul e o coloca em suas costas, e
assim eles seguem viagem.
No meio da caminho Paul tem uma crise de tosse, Marco decide parar e ferver mais chá para ele,
Dana ajoelha e reza, Marco faz tudo oque lhe é possível e consegue fazer Paul dormir novamente, feito isso
eles voltam a seguir viagem, e a conversar no caminho:
Dana: Onde você aprendeu a fazer isso?
Marco: Em uma escola na Itália, tive alguns problemas mas no fim deu tudo certo.
Dana: Problemas?
Marco: Sim, a igreja não gosta muito que contrariamos a vontade divina, ela prega que se um homem
fica doente por que ele deve morrer, e a escola onde aprendi isso diz que devemos lutar para salvar uma vida
assim como eu estou fazendo com seu pai.
Dana: E se a igreja descobrir que você faz isso?
Marco: Então eu vou ara a fogueira como bruxo, ou vou ser torturado até aceitar Deus.
Dana: Você não acredita em Deus?
Marco: Acredito, sou católico assim como você, mas acredito que Deus queira que eu salve as
pessoas, você não concorda?
Dana: É claro acho que você tem razão, ah. . . (Pegando algo dentro do bolso, e tirando uma cruz de
ferro dele) Tome gostaria que ficasse com você.
Marco: (olha sem jeito) Dana é um gesto muito bonito, mas você já salvou minha vida não precisa
me dar nada.
Dana: Não eu insisto e se eu salvei sua vida, essa cruz pode salva-lo novamente.
Marco: (pega a cruz e sorri) Obrigado então.
Muito tempo depois Marco, Dana e Paul chegam em casa, na verdade uma choupana simples no
meio do nada, Marco coloca Paul deitado na cama e pede para Dana preparar água fervendo, ela vai até a
porta do quarto vira-se para Marco sorri e diz obrigado, Marco sorri e olha para Paul que está acordando:
Marco: Senhor Masclad pode me ouvir?
Paul: (sussurrando) Sim, quem é você?
Marco: Sou Marco Soprano, um amigo, encontrei você na floresta caído, e o trouxe devolta, o senhor
deve descansar.
Paul: E como soube meu nome e onde eu morava?
Marco: Sua filha Dana me contou e me guiou até aqui.
Paul: Minha filha Dana?
Marco: Sim, algum problema?
Paul: Dana está morta a cinco anos, estava indo visitar seu túmulo no dia de sua morte, quando me
senti mau e cai.
Marco: Impossível.
Marco corre para a cozinha e vê apenas uma panela com água no fogão a lenha, assustado, Marco
leva a mão no bolso e pega a cruz, e a leva para Paul:
Marco: Essa cruz, o senhor a reconhece?
Paul: Sim era de minha filha, eu a comprei quando ela tinha apenas três anos.
Marco: Então pegue-a, senhor tenho de ir.
Paul: Não fique com você, e descase um pouco me sinto melhor mas gostaria que ficasse aqui está
noite.
Marco: Sim, cuidarei do senhor mais essa noite.
Marco passa alguns dias com Paul e descobre que Dana morreu ao cair de uma árvore, enquanto
brincava com a mãe, quando tinha oito anos, a mãe de Dana esposa de Paul, Laura morreu dois meses depois
de tristeza e culpa, apesar de Paul nunca tê-la culpado pelo ocorrido. Marco deixa as ervas certas para Paul se
cuidar e ensina-o a preparar o chá para ele se cuidar e parte rumo a Akte.

Capítulo 4 - Parte 3

Em uma vila chamada Hope, é de tarde e Ewan juntamente com Anna entra em uma estalagem de
padrão médio eles sobem até o quarto e jogam seus pertences no chão, ambos se atiram na cama mortos de
cansaço Anna vira-se para Ewan:
Anna: Estou tão cansada que não vou conseguir nem preparar um banho.
Ewan: Está mesmo.
Anna: Ah sim, vamos ficar deitados falando baixinho sobre o plano.
Ewan: Vamos acabar dormindo assim.
Anna: Sim vamos dormir um dia ou dois não iram nos atrapalhar.
Ewan: (abraça Anna) Então que assim seja.
Os dois pegam no sono acordando apenas no meio da madrugada quando Anna acorda Ewan:
Anna: Dormimos demais não quer comer algo?
Ewan: Sim.
Os dois descem até a cozinha da estalagem e Anna pega o cesto de frutas e pões sobre a mesa
enquanto Ewan pega pão e o leite um uma jarra no forno a lenha, o leite parece estar morno e ele pega duas
canecas, os dois começam a comer:
Anna: Hum, estou morta de fome (corta uma boa fatia de pão) Ewan estive pensando naquela garota,
Kate, ela é uma ladra como nós? Lembro-me que você mencionou algo a respeito.
Ewan: Sim e não, antes de nos encontrar-mos Kate e Dirk passavam a vida com o dinheiro contado e
ela para ajudar o irmão que não ganhava muito roubava algumas pessoas, mas ela não roubava tudo, Dirk me
contou que ela roubava uma ou duas peças e depois jogava o porta níquel no chão perto do dono assim ele
poderia recuperar algo, mas porque o interesse?
Anna: Sabe ela tem um grande potencial, pude perceber isso, poderia-mos leva-la no nosso próximo
assalto, oque acha?
Ewan: Já havia percebido o potencial de Kate, ela tem uma boa percepção e inteligência, mas acho
que Dirk não concordaria, ele é muito super protetor, e não tiro sua razão, conversaremos com ele quando
voltarmos ok?
Anna: Ok, seria bom se ele deixasse (bebe um gole de leite).
Ewan: Anna, qual foi o primeiro roubo que fez?
Anna: Estava pensando nele agora, roubei um broche de ouro e esmeralda de um comerciante, tenho
ele até hoje, foi fácil, gostei de invadir sua casa e desde então sou uma ladra, mas sabe gosto de roubar mais
itens, colares, coroas não gosto muito de roubar moedas, são pesadas e não valem tanto assim, mas e você
qual foi seu primeiro roubo?
Ewan: O meu, parece que foi ontem, entrei na casa do senhor de um feudo que fazia limites com o
feudo do meu pai, roubei sua espada, mas um inocente iria ser condenado então eu a devolvi, dizendo que a
encontrei no feudo do meu pai.
Anna: Ele acreditou?
Ewan: Não, mas oque ele poderia fazer? O objeto roubado já havia sido devolvido.
Anna: Você é muito bom para ser um ladrão, devolve o roubo, e ainda tem o caso de enfrentar um
senhor feudal apenas para poupar sua filha da humilhação que ela passa em um mosteiro.
Ewan: Acho que tem razão mas é a única coisa que sei fazer, a propósito gostaria muito de ir buscar
Pries depois de realizarmos o roubo, tudo bem para você?
Anna: Sim.
Ewan: A garota não tem culpa do que eu e sua mãe fizemos. . . (percebe eu falou um pouco a mais) .
. . Desculpe Anna eu não queria. . .
Anna: Tudo bem sei que você teve outras antes de mim (sorri) muitas outras, mas não me preocupo
com isso, você está comigo agora e isso é oque me importa.
Ewan: (sorri) Adoro quando você fala assim, eu á lhe disse que por fora você é uma mulher
irresistível mas por dentro ainda é uma garotinha.
Anna: Sim, várias vezes, mas sou assim só com você, nunca ninguém conseguiu ver esse meu lado,
também nunca o expus assim tão abertamente para ninguém, nem para minha avó.
Ewan: Isso é uma novidade para mim, Avó?
Anna: Sim seu nome é Lusage, ela vive muito longe daqui.
Ewan: Não sente saudades dela?
Anna: Um pouco ela é um pouco mandona e autoritária, mas sempre foi carinhosa comigo, porem
sempre me cobrava as coisas, tudo tinha de sair conforme o planejado.
Ewan: Sei como é, como já lhe contei meu pai queria que eu me tornasse um diplomata.
Anna: Foram duros anos ao seu lado.
Ewan: Mas lembro-me que você me disse que não tinha família.
Anna: Não considero minha avó como família, convivi com ela muito pouco depois da morte de
minha mãe, e depois ela me mandou ir embora de casa, achou que eu já estava preparada para me virar
sozinha, então aqui estou eu.
Ewan: É uma sorte minha que esteja aqui.
Anna: (pega uma maçã) Mas chega de assuntos tristes, onde será nosso assalto?
Ewan: A muito tempo vi um museu em homenagem ao fundador desta vila, e lá se encontrava um
rubi bruto do tamanho de um punho, se devidamente lapidado ele deve valer muitas peças de ouro.
Anna: (muito interessada) E quando o roubaremos?
Ewan: Amanhã a noite está bom? Temos eu fugir logo em seguida, então nem desarrume as trouxas.
Anna: Claro que está, vamos (pega algumas frutas) que tal subirmos então?
Ewan: Sim, já estou satisfeito, você vai comer todas essas frutas?
Anna: Não, vamos brincar com elas, elas devem ficar ainda melhores junto ao gosto de sua pele.
Ewan: Retiro oque disse, ainda estou morrendo de fome.
Na manhã seguinte Anna e Ewan saem, e vão até o museu, Anna fica do lado de fora estudando
maneiras de invadi-lo, enquanto Ewan adentra o museu e percebe que este passou por uma pequena reforma,
vários espelhos foram colocados nada que o atrapalhe, mas o rubi ainda está em uma cúpula de vidro sob um
pedestal, ele analisa e percebe que há bestas armadas com fios muito finos, se tocar na cúpula as bestas
dispararam em todas as direções, os espelhos servem para ocultar essas bestas, ele se encontra com Anna e diz
para ela sobe as bestas:
Anna: E se elas estiverem envenenadas?
Ewan: Podemos entrar juntos cada um com um escudo grande, nós ficaremos agachados um dando
cobertura para o outro, podemos comprar escudos de material barato, as setas não teriam força para perfura-
los mesmo.
Anna: Bem pensado, entrar é fácil há uma abertura no telhado e podemos descer com cordas até o
salão principal, podemos armar uma terceira corda para subirmos depois nossos pertences, assim facilitaria
nossa subida.
Ewan: Você me surpreende cada vez mais, estive pensando em deixar-mos nossos cavalos presos na
taverna que tem atrás do museu, assim iremos embora direto, descendo por trás do museu teremos mais
chances, pois só tem dois guardas e estes ficam de sentinela na porta principal.
Anna: Sim, vamos alimentar e cuidar dos cavalos, depois vamos dormir para estarmos dispostos no
momento do roubo.
Ewan: Estive pensando em encerrarmos agora nossa conta na estalagem, assim evitamos suspeitas,
podemos dormir nos limites da vila, concorda?
Anna: Sim, então vamos, temos de comprar os escudos.
Anna e Ewan fazem o combinado fecham a conta na estalagem alimentam os cavalos e seguem como
se fossem deixar a vila, mas dormem nos limites desta. A noite chega, eles prendem seus cavalos na taberna, e
escalam a parede de trás do museu, Ewan prende uma corda e desce primeiro, em seguida Anna desce uma
corda para amarrarem seus pertences e logo depois a própria Anna desce, Ewan e Anna se posicionam um de
costas para o outro e seguram os escudos em frente ao corpo, Ewan joga uma corda fina na cúpula que
protege a pedra e vê que esta corda fica como se flutuasse ele e Anna abaixam-se e Ewan puxa a corda, isso
faz todas as bestas dispararem mas nenhuma seta os acerta devido ao escudo, eles largam então o escudo, e
Ewan vai tirar a cúpula quando ele olha para um dos espelhos, ele fica assuntado:
Ewan: Anna, acho que precisamos conversar.
Anna: Agora? Porque?
Ewan aponta para o espelho e Anna vê seu reflexo verdadeiro, o de uma succubi com asas, chifres e
cauda, ela corre para um canto e começa a chorar, Ewan fica sem ação, mas vai na direção de Anna, ele
agacha a sua frente:
Ewan: Não se preocupe com isso, levante-se temos se sair daqui, os guardas logo viram.
Anna ergue a cabeça e com os olhos cheios de lágrimas, Ewan a ajuda a levantar-se e ambos deixam
o local, subindo até o telhado lá Anna fica de costas para Ewan:
Anna: Se quiser que eu vá embora, eu vou entender, não se preocupe.
Ewan: Não quero que vá (Anna vira-se para ele) , mas gostaria de entender.
Anna: É justo (Ewan se aproxima dela e ambos então no telhado do museu), Ewan você já ouviu
falar em demônios?
Ewan: Sim, sou católico, não sou muito praticante, mas tenho um certo conhecimento religioso.
Anna: Eu sou um demônio Ewan, sou uma succubi.
Ewan: Uma succubi?
Anna: Sim, minha avó Lusage é uma poderosa succubus, ela é um demônio puro, minha mãe nasceu
da união de minha avó com um humano, então minha mãe é uma succubi, como chamamos um híbrido, e eu
nasci de sua união com um mortal, também me tornei uma succubi.
Ewan: Então você é uma demônio, succubi desculpe mas existem outros tipos de demônios?
Anna: Sim Daemons, Hordas, Hellspawns, e tantos outros, e eu estou entre eles, fui criada na terra
por minha mãe, mas após sua morte a três anos atrás minha avó me buscou e desde então vivi no inferno,
sendo treinada, para voltar a terra.
Ewan: Sendo treinada, para que? (Anna vira o rosto) Anna por favor quero entender.
Anna: (olha nos olhos de Ewan) Para engravidar. (Ewan fica em silêncio) O único propósito de uma
succubi vir a terra é engravidar e voltar ao inferno para que seu filho ou filha seja treinado para o mesmo
propósito e assim aumentar as legiões infernais, procuramos humanos saudáveis e belos para engravidarmos,
mas eu cometi um erro grave, muito grave em minha primeira missão me apaixonei por minha vitima,
desculpe Ewan, mas eu te amo.
Ewan: Você pode assumir sua verdadeira forma agora?
Anna: Sim, mas não me peça isso Ewan por favor, eu te imploro.
Ewan: Anna, é importante para mim, você pode fazer isso por mim?
Anna então fica em pé e assume sua forma demoníaca, com asas negras, dois chifres retorcidos, uma
cauda fina e comprida e olhos felinos, Ewan levanta-se e Anna contendo o choro o observa, Ewan se
aproxima de Anna, a abraça e a beija, ela chora de alegria e mal contém sua felicidade, ela olha para Ewan,
este também está com os olhos cheios de lágrima:
Ewan: Anna nunca duvidei que você me amava, nunca, não peça desculpas por ser diferente, eu te
amaria de qualquer jeito.
Anna: Obrigada, obrigada, não sei oque dizer.
Ewan: Não diga nada (limpando as lágrimas de Anna), agora vamos descer, vamos voltar e abrir uma
nova conta na estalagem.
Anna recupera sua forma humana e os dois vão para a estalagem, abrem uma nova conta e sobem
para o quarto, Anna deita na cama, Ewan senta-se ao seu lado:
Ewan: Anna, sei que foi muito desgastante emocionalmente para você me contar tudo, mas porque
seu reflexo verdadeiro apareceu no espelho?
Anna: Nós demônios temos alguns poderes especiais, como também temos fraquezas, o reflexo
verdadeiro é apenas um deles, eu também não posso ficar perto de símbolos religiosos se isso acontecer sinto
uma dor terrivel no corpo, e por isso não posso também entrar em igrejas, e também não posso Ter contato
com água benta se não meu corpo começa a queimar, mas isso não chega a me matar, mas irá me ferir muito,
eu só posso morrer por decapitação.
Ewan: Então você é imortal?
Anna: De certo modo, posso ser ferida como você ou qualquer outro humano, mas só irei morrer
caso eu seja decapitada. Lá no inferno recebi treinamentos de batalha para sobreviver na terra e treinamento
para engravidar.
Ewan: Esse treinamento para engravidar, eu não entendi direito.
Anna: (sentasse na cama) Eu não era treinada para engravidar, e sim para seduzir, e treinada para me
tornar. . . você sabe. . . boa de cama.
Ewan: (sorri) Você treinava para isso? Agora entendo algumas coisas, mas espere, eu tenho certeza
que quando nos encontramos pela primeira vez quando eu invadi seu quarto em Akte, que você era pura,
vocês podem disfarçar isso?
Anna: Não, não podemos disfarçar isso.
Ewan: Então?
Anna: Uma succubi iniciante aprende essas coisas com uma succubi mais experiente ou com uma
succubus.
Ewan: (espantado) Como outra mulher?
Anna: Sim, elas é quem nos ensina, os inccubi que são os machos de nossa espécie também são
ensinado por mulheres.
Ewan: Puxa, mas agora durma Anna amanhã se não se importar queria saber mais.
Anna: (deitando sorri para Ewan) Nunca achei que você iria me aceitar, como eu sou.
Ewan: Sabe Anna nunca fiquei por tanto tempo com uma mulher, dois três dias no máximo, mas
gosto muito de estar com você, você me faz companhia, me diverte, conversamos muito, não me lembro de
conversar tanto com uma mulher, e eu te amo cada dia mais, agora durma minha demoninha amanhã
conversaremos mais.
Anna: (beija Ewan) Boa noite.
Na manhã seguinte Anna acorda tarde e percebe que Ewan não está no quarto, ela acha que ele a
abandonou e corre para ver se seu cavalo está no cocheiro da estalagem, ao chegar lá ela não vê o cavalo de
Ewan e nem o dela, ela então volta para dentro da estalagem e corre para a porta de saída, ai então ela vê
Ewan arrumando os dois cavalos, ele olha para ela:
Ewan: Vamos Anna monte rápido, eu já encerrei nossa conta, vamos rápido.
Anna: Mas porque, oque houve?
Ewan: (joga o rubi para Anna) Presente, eu o roubei enquanto você dormia, agora vamos os guardas
já vão abrir as portas do museu.
Anna: (sorri, e corre para o seu cavalo) Vamos.
Os dois conversam muito e Ewan descobre que só foi possível deter Yan Gregor porque Anna usou
seus poderes, e que este tinha um pacto com um demônio muito poderoso chamado Tyron, mas seus poderes
eram fracos, porem Yan pode voltar para se vingar, então Ewan aceitou ser treinado em batalha por Anna.
Dois dias se passaram até que Ewan e Anna chegam no mosteiro de Geno, Ewan diz para Anna
esperar um pouco longe para não sofrer já que tratasse de uma igreja, ele concorda, Ewan anuncia aos monges
oque eles já sabiam, que Yan Gregor está morto e que levará Pries para junto de sua mãe Lisa, os monges a
buscam, Pries reconhece Ewan já que este freqüentava sua mansão e fica feliz ao vê-lo e por ir embora do
mosteiro, Pries é uma garota de 15 anos muito bonita, mas está magra e com os olhos fundos, Ewan a leva até
Anna apresenta as duas e rumam para Kurok.
Após mais dois dias eles chegam na vila onde residiam, Ewan encontra a porta trancada e pega a
chave com um taberneiro que lhe entrega uma carta endereçada a Dirk, e lhe diz que Marcos deixou a chave a
alguns dias, Ewan acha um pouco estranho e segue para sua casa, junto com Anna e Pries, lá chegando ele
encontra um bilhete encima da mesa:

"Ewan não se preocupe estou bem, acho que você também, desculpe abandonar a casa mas precisei ir
até a cidade de Sotola, Dirk e Kate voltaram para a choupana, você sabe que estava difícil para ele se adaptar
aqui, acho que foi melhor para eles, daqui vou visita-los, não vou demorar muito em Sotola portanto, nem me
procure caso vá para lá, ah deixei uma poção paralisante embaixo de sua cama, tem bastante para você e para
Anna, passe duas vezes na adaga, para prolongar o efeito, é a mesma que te dei a algum tempo, junto está o
antídoto, de para Anna, pois você já está imune.
Um Abraço Marco Soprano"

Ewan lê a carta em voz alta de modo que todos escutem:


Anna: E agora oque fazermos?
Ewan: Bom se eles vão para Akte, e essa carta para Dirk. . ., oque você acha de irmos também?
Anna: Sim, estou com saudades de Kate.
Ewan: Mas antes vamos levar Pries para o feudo de sua mãe, oque acha Pries?
Pries: Sim, Ewan, Anna não sei como posso agradece-lhes, vocês estão me ajudando muito.
Anna: Não se preocupe em nos agradecer, agora vamos rápido podem haver caçadores nas
redondezas.
Ewan: Tem razão Anna, vamos.
Assim eles voltam a seguir viagem . Cinco dias se passaram até eles chegarem no feudo Gregor, a
viagem foi tranqüila, eles para seus cavalos na porta da mansão, Ewan desce e ajuda Pries a descer do cavalo,
ele bate na porta e Lisa atende:
Lisa: (chorando abraça Pries) Filha que bom, estive preocupada.
Pries: Tudo bem mãe, agora vai ficar tudo bem.
Lisa: Ewan, obrigada, vamos entrem, entre Anna.
Pries: (entrando em sua casa junto a todos ) Mãe estamos com fome.
Lisa: Sim, claro vou pedir para a empregada preparar algo para vocês.
Um tempo depois todos já com a barriga cheia:
Lisa: Ewan, você sabe que meu marido tinha um testamento?
Ewan: Sim, estamos tendo alguns problemas por causa dele, mas não se preocupe.
Lisa: Seis caçadores vieram aqui, fizeram perguntas, e acho que rumaram para Akte.
Ewan: Seis. . .
Anna: Nem pensar eles já sabem se virarem sozinhos, você tem de descansar um pouco.
Lisa: Anna tem razão, suba agora e descanse, Anna vá com ele.
Anna: Muito obrigada Lisa, vamos Ewan e sem reclamar.
Os dois sobem e pegam no sono. Eles acordam durante a noite:
Anna: Dormiu bem?
Ewan: Sim, mas estou preocupado com Owen, Dirk, Kate, todos.
Anna: Eu também, mas lembre-se você é um ladrão não um guerreiro, eles sabem se virar.
Ewan: Acho que você tem razão, acho que me preocupo demais, mas daqui a dois dias partimos para
Akte.
Anna: Tudo bem, mas sabe nessa viagem de Geno para Kurok, e de Kurok para cá nos não ficamos
juntos por causa de Pries, você ainda me deseja.
Ewan: Mas é claro, mas gostaria de te pedir uma coisa.
Anna: Pode pedir.
Ewan: Que tal você assumir a forma demoníaca desta vez.
Anna: Sério?
Ewan: Sim, porque tem algum problema? Você não quer, não pode, sei lá.
Anna: Não nada disso, (Sorri) é que nada me daria mais prazer, e nem a você. . .

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Capítulo 5 - Incorporação

Uma fina chuva cai sobre Akte, Holbein com pouca luminosidade para de pintar e apenas prepara
suas tintas para o dia seguinte, e está tão distraído que não nota quando Owen se aproxima, é quando ouve a
voz do padre Frederic:
Frederic: Owen, pode ir ao salão de orações, o padre Ranza gostaria de falar com você.
Sem dizer uma palavra Owen caminha em direção a porta lateral da igreja, que da acesso ao salão de
orações do mosteiro, lá chegando Owen vê padre Ranza vestindo uma antiga armadura, com uma flâmula
branca contendo uma cruz dourada, Ranza está de espada em punho:
Ranza: Tyron fale comigo já sei que é você que domina este corpo.
Tyron: Não sei como descobriu, isso serve de lição para não subestimar um mago de Salomão.
Ranza: Devolva o corpo de Owen.
Tyron: Não.
Ranza: Porque escolheu justamente se apoderar do corpo de Owen?
Tyron: Então você não sabe de tudo, então preste atenção velho (cospe no chão), quando você e o
padre Antônio me encontraram pela primeira vez eu era um demônio inexperiente e fui derrotado por vocês,
vinte e quatro anos depois, eu estava muito mais poderoso, porem vocês estavam em maior número agora
aliados ao padre Frederic e o mago Caliu, mesmo com desvantagem consegui matar Caliu, mas fui
mortalmente ferido por você, consegui fugir e um nobre chamado Yan Gregor me encontrou na estrada, e me
ofereceu abrigo, mesmo sabendo que eu iria morrer segui com ele, e enxuguei meu sangue com a capa deste
que lhe conferiu grandes poderes, Mas o momento de minha morte estava muito próximo, certa vez ajudei
aqui na terra alguns espectros e estes me deviam um favor, eu pedi a eles que quando morresse meu espirito
passasse para um outro corpo, mas o corpo de Gregor já estava muito desgastado pelo tempo, então com a
ajuda de uma maga succubus construi um amuleto para guardar minha alma, e ela só seria libertada no
momento adequado.
Ranza: Não respondeu minha pergunta, porque o corpo de Owen?
Tyron: Meu amuleto passou em muitas mãos, de ladrões a menestréis, de magos a padres e muito
tempo depois Owen o encontrou nos pertences de um bandoleiro, Owen era cruel, gostava de lutar, sua fé
cristã se resumia ao simples fato dele Ter sido batizado quando criança, você deve Ter notado como ele se
comportava em sua igreja, blasfemando e elevando a voz a todo momento, agora lendo a mente dele soube
que isso piorou muito quando o mestre dele Willians morreu, ele era o recipiente perfeito, não apresentava
nenhum tipo de impedimento para mim.
Ranza: E você acha que eu irei permitir que fique com este corpo.
Tyron: E oque você pode fazer? (vê o rosto de preocupação de Ranza, e sorri), você não pode fazer
nada sozinho (Ranza ergue a espada) por favor, está ficando velho, e esquecendo das coisas mesmo, não? Se
me ferir, estará ferindo o corpo de Owen, e se o corpo dele for destruído eu volto a Ter meu corpo original, é
isso que quer? (Ranza abaixa a espada) Vejo que entendeu.

***
Dirk volta para a choupana levando a poção de Cecilly para sua irmã, mas ao chegar na choupana vê
sua irmã caminhando para recebe-lo:
Dirk: Kate, mas você, como se recuperou?
Danielle: (se aproximando) Uma mulher veio até aqui e deu uma poção para ela, disse que Cecilly a
mandou, mas não disse o nome dela ou nada, apenas entregou a poção e pediu para mim dar ela a Kate três
vezes e ela melhoraria, Kate estava muito mau então eu preparei tudo e dei à Kate, sei que agi de forma um
pouco inconseqüente, mas não sabia oque fazer, mas felizmente ela melhorou.
Kate: Não se preocupe meu irmão faria o mesmo.
Dirk: É faria, mas volte a deitar, eu também preciso descansar.
Kate: Você também está em péssimo estado, oque houve?
Dirk: Problemas com caçadores, nada com que você deva se preocupar, volte a deitar.
Kate: Tudo bem eu vou.
Kate se retira e Danielle vai acender o fogo do fogão para cozinhar algo:
Dirk: Muito obrigado por cuidar de minha irmã.
Danielle: É o minimo que eu poderia fazer, vocês foram muito bons para mim, me ofereceram abrigo
e confiaram em mim, mas o senhor também deveria ir descansar.
Dirk: Senhor? Ora não precisa me tratar assim.
Danielle: Tudo bem Dirk, vou fazer um caldo quente, vá trocar de roupa, esta está molhada e está um
pouco frio, se troque e venha que o caldo já estará pronto.
Dirk: Obrigado.
Dirk sai da cozinha e vai para o seu quarto colocar uma roupa mais quente, mas, sente-se tonto, os
ferimentos das setas ainda estavam doendo muito, ele escuta alguém bater na porta mas deixa que Danielle
atenda:
Danielle: Pois não?
Marco: Dirk está?
Danielle: Quem o procura?
Marco: Marco Soprano.
Dirk ouve e vai até lá, Marco entra:
Marco: Dirk, como estás?
Dirk: Bem eu estou meio. . .
Marco: E quem é a linda dama que abriu a porta?
Danielle: Danielle Constantine.
Marco: (beija a mão de Danielle) Muito prazer, vejo que Dirk tem muito bom gosto hã.
Dirk: . . . ! ?
Nesse momento a porta se abre e Ewan e Anna entram:
Ewan: Dirk a quanto não o vejo, Marco.
Marco: Acabei de chegar também amigo Ewan, foi bom que resolveu vir também.
Anna: Do que está falando? Você fez tudo para virmos.
Dirk: Como assim?
Ewan: (Entregando a carta) Chegou para você em Kurok.
Dirk lê enquanto Ewan e Anna se apresentam para Danielle:
Ewan: E então, espero que seja boas noticias.
Dirk: E são, fui aceito no mosteiro de Gales.
Marco: Você vai se tornar padre?
Dirk: Não, vou ser um monge celta.
Ewan: Um druida?
Dirk: Já ouviu falar Ewan?
Ewan: Sim, boatos sobre pessoas que conseguem movimentar plantas, acalmar feras, viver em
qualquer ambiente hostil, coisas assim, mas achava que eram histórias de tabernas.
Dirk: Não eles existem, principalmente na Escócia, mas fui aceito como aprendiz em Gales no
mesmo mosteiro em que meu pai estudou.
Anna: Parabéns, sei que é muito difícil de alguém ser aceito.
Danielle: E quando você partirá?
Dirk: Vou me recuperar dos ferimentos primeiro, Ewan gostaria de te pedir um favor.
Ewan: Pode dizer.
Dirk: Eu só posso ir para o mosteiro sozinho, gostaria que você cuidasse de Kate por mim, você pode
fazer isso?
Ewan: Claro, posso sim, mas ela sabe?
Dirk: Sim, já conversei com ela sobre isso.
Danielle: Se o senhor Ewan me permitir gostaria de ajudar a cuidar de Kate.
Anna: Claro que pode ficar conosco, Kate será muito bem cuidada, não sou muito boa de cozinha e
tenho pena de Kate fazer sempre tudo sozinha, assim você pode nos ajudar muito, mas pare de nos chamar de
senhor e senhora, não temos nenhum feudo, digo, quase nenhum de nós possuí um feudo, então nos trate
como iguais ou eu e os outros ficaremos chateados com você, ok?
Danielle: (meio sem graça) Ok (colocando mais água e legumes no caldo).
Anna: Que bom, mas agora preciso trocar de roupa, vamos Ewan.
Ewan: Ok. Parabéns amigo.
Dirk: Obrigado.
Todos se ajeitam e descansam da viagem.

***
Holbein e Frederic continuam conversando no salão principal da igreja, quando Owen ou melhor
Tyron arrebenta uma porta e corre em direção a saída, ele passa pelos dois muito rápido e com sua língua para
fora da boca:
Holbein: Oque foi aquilo padre (espantado)?
Frederic: Pegue suas coisas, temos de ir.
Holbein: Mas padre era Owen?
Frederic: Não, não é mais Owen, vamos temos de dete-lo e rápido.

***
Dirk ao se levantar resolve ir a igreja ver como está Owen, e Marco resolve acompanha-lo, Ewan e
Anna decidem ficar para matarem as saudades de Kate.
A chuva já parou e não há muitas pessoas nas ruas, Dirk e Marco chegam a igreja, mas ao verem a
bagunça, ficam desconfiados e vão até o salão de orações e vêem o padre Ranza com o corpo todo retalhado,
mas ainda vivo, ao vê os dois Ranza ergue-se um pouco apoiado em sua espada:
Ranza: Corram atrás de Holbein, ele precisará de ajuda.
Marco: Mas e o senhor?
Ranza: Não se preocupe comigo, eu ficarei bem, agora vão, rápido.
Os dois seguem as ordens do padre e decidem se separar para cobrirem uma área maior, porem só
quando Marco já se encontra fora de alcance é que Dirk nota gotas de sangue no chão, eles a segue correndo
como pode, e uma mulher com um manto cinza a cavalo começa a acompanha-lo, ela estende a mão como um
sinal para Dirk subir na garupa de seu cavalo, ele segura na mão da mulher se sobe em seu cavalo.

***
Holbein e Frederic conseguem alcançar Tyron e vêem que ele está com um corte muito profundo no
abdome:
Frederic: Vejo que Ranza continua em forma.
Tyron: Aquele velho maldito, nem ao menos ligou para a vida de Owen e tentou me matar num
momento de distração, e agora vocês dois acham que podem me derrotar, pobre tolos, no passado foi preciso
três cavaleiros de Salomão em plena forma para me destruir, e agora um velho e um garoto tentaram tal
proeza?
Frederic: Se esquece que você não possuí todos os seus poderes, e habitando o corpo de Owen, só
poderá usar o máximo que o corpo dele permite.
Tyron: É verdade, mas não lutarei com vocês, não agora, dentro de alguns dias terei meu poder total,
e este corpo não me será mais útil, vocês ainda se ajoelharam perante mim, e lamberam meus pés como
cadelinhas. (Tyron salta sobre alguns telhados e logo desaparece).
Dirk e a mulher misteriosa chegam ao local:
Frederic: Danielle que bom que veio.
Danielle: Oque está havendo?
Frederic: Tyron está devolta, ele busca vingança por sua destruição.
Dirk: Danielle?
Danielle: Sim, Danielle Daquenubia da ordem dos ventos.
Dirk: Desculpe, não havia visto seu rosto e me confundi pelo nome.
Danielle: Não se preocupe. Mas Frederic temos que dete-lo o quanto antes, temos de zelar pela vila
dos inocentes.
Frederic: Sim eu sei, Elaine e Joseph, onde estão?
Danielle: Elaine está em Sotola investigando outro demônio e Joseph foi acompanhar seus irmão até
o templo do sul, ele disse que iria demorar alguns dias, seremos apenas eu você, Ranza e Antônio.
Frederic: Isso não é bom, Ranza deve estar muito ferido, Antônio servirá para o ritual de exorcismo,
mas não para a luta, Frederic eu o ajudarei no exorcismo, Ranza só poderá ser útil no ritual também.
Danielle: E eu também só serei útil no ritual.
Dirk: Porque?
Danielle: Os três padres talvez tenha poder para arrancar Tyron do corpo de seu amigo, mas por
Tyron ser muito poderoso o terei de levita-lo com a força dos ventos, se o ritual se concretizar no solo, este
servirá de condutor para outro corpo.
Frederic: Sim é verdade, podemos expulsar Tyron do corpo de Owen, mas não temos como vence-lo
depois.
Holbein: Eu lutarei com ele.
Frederic: Você se tornará um cavaleiro de Salomão, mas nas atuais circunstancias você não poderá
derrota-lo.
Holbein: Eu sei, mas como me disse na igreja ele perderá os poderes, posso derrota-lo lá.
Danielle: Não é bem assim, a força física dele, bem como sua pele, são melhores que a sua, ele te
venceria. Dirk poderá ajuda-lo.
Dirk: Não, se esse Tyron é tão forte como dizem eu não poderia ajuda-los, e outra eu e minha irmã
podemos ir para Gales.
Danielle: Mas você me deve um favor, terá de nos ajudar.
Dirk: Que favor, acho que é a primeira vez que nos vemos.
Danielle: A poção que fiz para sua irmã Kate, ela melhorou não?
Dirk: Então foi você (Danielle balança a cabeça) então eu não tenho outra saída, eu os ajudarei.
A noite cai Marco, havia voltado para a igreja para esperar Dirk, mas ao saber dos fatos ele correu
para a choupana chamar Ewan e Anna, Frederic contou os fatos a todos, Anna segurava-se na mão de Ewan se
Tyron a visse ele poderia identifica-la e os padre a matariam ou a queimariam na fogueira, ela tremeu quando
viu uma corda nas mãos de padre Antônio, claro que aquela não era uma corda comum, aquela corda poderia
paralisar qualquer demônio por um determinado tempo dependendo de sua força, Ewan percebeu o medo de
Anna e a abraçou, Ranza surge de dentro da igreja e está milagrosamente bem, melhor do que quando Marco
o viu, eles se posicionaram em pontos estratégicos, formando um triângulo, Danielle se posicionou no centro
da rua, e olhando para o céu diz palavras incompreensíveis, em seguida ela olha para Holbein:
Danielle: Agora vocês tende atrair o demônio para cá, e um de vocês devem prende-lo com a corda.
Holbein: Marco, você atrairá Tyron para cá.
Marco: Porque eu.
Holbein: Não discuta temos de ser rápidos.
Marco: Eu irei, (resmunga) melhor do que ser quem ficará para prende-lo com a corda.
Holbein: Sim, e quem fará isso?
Anna: Eu farei.
Ewan: Não eu farei.
Anna: Você sabe que apenas eu posso fazer isso, por favor deixe-me faze-lo.
Ewan: Tome cuidado então, eu tentarei joga-lo dentro da igreja, vocês aqui fora bloqueiem a porta
com o que tiverem.
Dirk: É uma boa idéia, eu e Holbein estaremos já dentro da igreja.
Holbein: Mas você ainda está muito ferido de nossa luta contra os seis, é melhor ficar do lado de
fora.
Dirk: Não tudo bem, sério eu posso fazer isso.
Danielle: Certo então agora vá Marco, antes que Tyron fique ainda mais forte, procure perto dos
becos, pegue o meu cavalo precisará ser rápido. Boa sorte, irá precisar.
Marco: Tudo bem, então já vou.
Marco corre a vila a cavalo em busca de Tyron, e muito tempo depois ele vê alguém no beco que fica
entre uma taverna e uma venda de frutas, ele respira fundo e saca sua raiper, a figura do beco se movem em
sua direção, a mão de Marco está tremula, Tyron utilizando o corpo de Owen surge, Marco não consegue se
mover está totalmente paralisado, Tyron faz com que sua língua se enrole no pescoço de Marco que fica com
os olhos arregalados, mas Tyron também se assusta e recua um pouco, Marco mesmo sem entender nada
galopa para fugir de Tyron que o segue, como o planejado, Tyron quase chega a alcançar Marco, mas este
chega até o local combinado, Anna está esperando com a corda nas mãos, ela tenta prende-lo, mas é jogada
longe com um soco de Tyron, então ela se enfurece e assume sua forma demoníaca, a luta entre os dois é
muito difícil, mesmo Anna levando grande vantagem ela sente dificuldades em prende-lo sem ferir o corpo de
Owen, mas ela consegue faze-lo, mas acaba muito ferida uma vez que muitos espinhos saltaram do corpo de
Owen no momento da luta, perfurando o corpo de Anna em várias regiões, Ewan vai em seu socorro, mas ela
faz um sinal com a mão para ele ficar e lutar dentro da igreja. Com Tyron preso Danielle invoca os ventos do
sul e consegue levitar o demônio, porem este tenta se libertar como pode e Danielle é forçada a usar toda sua
força para mante-lo suspenso no ar, o desgaste físico e mental de Danielle é muito intenso ela mesmo estando
frio soa muito, lágrimas cai de seu rosto e suas pernas mal a sustentam, Ranza, Frederic e Antônio o cercam e
começam a rezar em latim, todos munidos de velas brancas, Tyron tenta resistir invocando o poder do dragão,
seu corpo começa a tremer no ar mais espinhos saem de seu corpo ele assume a posição fetal e ergue-se com
toda a força fazendo com que saia uma forte rajada de vento e fazendo os padres caírem, mas eles voltam a se
levantar e agora ajoelham e rezam com ainda mais fervor, Tyron se debate , mas é expulso do corpo de Owen,
mostrando assim sua verdadeira forma, um demônio de quase dois metros de altura, cinza, com o corpo cheio
de espinhos e com uma língua que mede aproximadamente um metro para fora da boca, seus olhos negros
brilham de ódio, mas ele está tonto por causa do exorcismo, então Ewan se aproveita e o empurra para dentro
da igreja, Frederic também entra, Ranza ajuda Antônio a se encostar na parede e em seguida apoia o corpo de
Owen que está desacordado, Danielle fecha as portas da igreja, e Anna empurra algumas coisas para bloquea-
la.
Na igreja Tyron se levanta e sorri, Holbein, Dirk e Marco estão na sua frente Frederic e Ewan estão
em sua retaguarda, Dirk é o primeiro a atacar com sua espada curta, mas Tyron para todos os seus golpes com
a mão, e em seguida desfere um soco que faz Dirk voar em direção ao altar, Marco fica paralisado, Ewan saca
suas adagas e ataca Tyron por trás, mas é interceptado, e é suspenso no ar pela perna, Tyron usando a língua
arremessa Ewan contra uma das colunas da igreja, este fica desacordado, Holbein e Frederic atacam ao
mesmo tempo, e Tyron se defende como pode, mas mesmo os dois juntos não parecem terem forças para
derrotar o inimigo, mas essa impressão é logo desfeita quando Holbein desfere um golpe que rasga o peito de
Tyron e Ranza corta suas costas, Tyron por sua vez segura os dois inimigos pelo pescoço e as arremessam
longe, Frederic não consegue voltar para a luta, mas Holbein volta a atacar o inimigo. Dirk, se levanta e vê
que o lustre de igreja está em cima de Tyron e Holbein, então ele se esforça para subir as escadas, mas logo
chega a corda que prende o lustre, Holbein sofre vários golpes seguidos de Tyron que agora usa suas garras,
Holbein tem a armadura retalhada pelo inimigo, Dirk com um lance seco de espada corta a corda que prende o
lustre, que cai e direção a Tyron e Holbein, este consegue desviar, mas Tyron consegue segurar o lustre,
Holbein aproveita para enterrar sua espada no estômago de Tyron, que ao ver que foi atingido joga o lustre
devolta em Dirk, que é atingido e fica ainda mais ferido, Ewan acorda e arremessa suas adagas em Tyron, ele
erra uma mas a outra atinge um ponto nas costas do inimigo que fica impossível sua retirada, Frederic volta a
atacar Tyron com Holbein, Tyron já parece estar dominado quando segura Frederic pela roupa e o joga em
direção a Holbein os dois caem, estão exaustos, Dirk ao ver a posição do inimigo empurra uma escrivaninha
que cai sobre o corpo de Tyron, em seguida Dirk sai pela janela da igreja, estando muito ferido Ranza o ajuda
a descer:
Ranza: Como está tudo filho.
Dirk: Nada bem, ele parece ser invencível, nada do que fazemos parece surtir grandes efeitos.
Ranza: Deus nos ajudará.
Dirk: Porque vocês não entram lá para ajuda-los, eles podem morrer.
Ranza: Eu e o padre Antônio usamos tudo oque tinha-mos no ritual de exorcismo, estamos
esgotados, Danielle também usou tudo oque tinha e Anna, bom ela não pode entrar na igreja.
Anna: Desculpe Dirk, mesmo Ewan estando lá eu não posso ajudar.
Dirk: E como ficará as coisas então, eles estão abandonados a sua própria sorte?
Ranza: Receio que sim.
Frederic e Holbein se levantam, Ewan também e se mantém em pé escorado a uma parede, Tyron
está caído, desacordado sob a escrivaninha destruída, mas quando Frederic se aproxima para decapita-lo ele se
levanta, Marco vendo que a situação é desesperadora saca sua raiper e salta em direção a Tyron, que já está
sem forças, Marco perfura o coração do inimigo que urra, o demônio tenta algo, mas ao ver novamente a cruz
que Marco carrega ele fica sem ação, então Marco abaixa e pega a espada de Frederic, e decapita o demônio,
que vira cinzas.
Uma semana se passou, Danielle voltou a sua vida normal, Anna foi poupada de ser morta pelos
cavaleiros de Salomão devido a sua ajuda e sua natureza bondosa, e no dia de hoje eles se reuniram na igreja:
Ranza: Terminou tudo bem, graças a Deus.
Ewan: E Owen já acordou?
Ranza: Não sua alma foi quase destruída por Tyron, agora ele vai ser levado a um templo de nossa
ordem perto do litoral, lá com muita oração e fé iremos ajuda-lo a regenerar sua alma, mas temo que ela esteja
contaminada por Tyron, aí estaremos cultivando um grande inimigo.
Marco: Então, oque fazer?
Antônio: Cinco abades iram rezar por ele dia e noite, assim creio que os céus purifiquem sua alma,
tudo ficará bem, e ele já partiu a cinco dias atrás para nosso templo, em dois dias ele estará chegando, e será
tratado com todas as honras de nossa ordem.
Ranza: Mas ainda sim me preocupo.
Marco: E porque?
Ranza: Se a natureza dele já era agressiva, ele pode sim Ter incorporado parte da alma de Tyron.
Holbein: Mas porque diz isso?
Ranza: Pelo simples motivo de que ele sobreviveu a Tyron e ao exorcismo, Owen por si só pode ser
considerado muito forte. Mas mudando de assunto, Ewan você e Anna ficaram nesta vila?
Ewan: É oque pretendo senhor.
Anna: Mudaram de idéia sobre mim?
Ranza: Não, mas tenho de ser franco Anna, não gosto de Ter demônios em minha vila.
Ewan: Isso não nos importa.
Ranza: Desculpe-me se fui rude, não foi minha intenção.
Marco: E você Holbein, oque vai fazer da vida agora?
Holbein: Vou estudar com Frederic e me tornar um cavaleiro de Salomão.
Frederic: Viajaremos em breve para o templo do deserto, assim ele aprenderá muito mais, tanto na
viagem quanto no templo.
Marco: E isso demorará muito?
Frederic: Três ou quatro anos.
Holbein: E Dirk onde está?
Marco: Ele está na choupana arrumando suas coisas para viajar para Gales, vá lá para se despedir.
Holbein: Desculpem mas não posso, ficarei em meditação, deseje em meu nome boa viajem a ele.
Marco: Sim eu direi a ele.
Ranza: E você jovem (se referindo a Marco) já pensou em se tornar um cavaleiro de Salomão? Fique
sabendo que você se saiu muito bem na luta contra Tyron.
Marco: Desculpe mas não posso, sabe por causa do voto de castidade, eu não me adaptaria.
Ranza: Entendo.
Todos se despedem e Marco, Ewan e Anna voltam para a choupana, e encontram Danielle chorando,
abraçada com Kate:
Dirk: Já disse só ficarei fora por três anos talvez mais um ou dois a mais.
Kate: Nunca nos separamos antes. (soluçando)
Dirk: (abraçando Kate) Não se preocupe você ficará com Ewan, Anna, Danielle e Marco, procure se
divertir esses anos. E você também Danielle, pare de chorar.
Danielle: (ainda com lagrimas) Tudo bem vou tentar. (Dirk também a abraça)
Ewan: (apertando a mão do amigo) Fique tranqüilo eu cuidarei de tudo para você, não se preocupe, e
cuidado pelo caminho.
Dirk: Eu terei amigo cuide-se.
Anna: Boa viagem, eu também cuidarei de Kate.
Dirk: Apesar de você ser oque é, eu gosto e confio muito em você (vê uma lagrima rolar pelo rosto
de Anna, então Dirk a abraça), vamos não vá chorar você também.
Marco: Holbein não pode vir mas de desejou boa viagem, e eu também.
Dirk: Obrigado (aperta a mão de Marco) e juízo.
Marco: Pode deixar.
Dirk beija sua irmã no rosto, e sobe em seu cavalo Zweihander, dá adeus a todos e parte com
lagrimas rolando de seus olhos.

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