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DE CAMPINAS/SP

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Auditor-Fiscal Tributário Municipal

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Vu pro
• Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja

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algum problema, informe ao fiscal da sala.
• Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
nc de
• Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que
você escolheu.
• A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
ba to

• Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da
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prova.
• Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de
gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
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AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.

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Nome do Candidato
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B

RG Inscrição Prédio Sala Carteira

SIMULADO PREPARATÓRIO PARA

CONCURSOS
 CONHECIMENTOS BÁSICOS

– Diga-me o número certo e sua es-
tante estará em sua casa amanhã mesmo.
LÍNGUA PORTUGUESA

Fiquei sem palavra. Se não era 127, qual
55 número seria? Não era 227, disso tinha
(LUCAS GONÇALVES)
certeza… E o Joaquim ao telefone:


– Qual o número, seu Ferreira?
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde


– É 217, seu Joaquim… É isso, 217.
de Pirajá, pela primeira vez teria um escritó-


– Muito bem, 217. Já anotei.
rio para trabalhar. Não era um cômodo muito
60 Amanhã terá sua estante.
grande, mas dava para armar ali a minha tenda


Não tive. Ao chegar em casa e verificar
5 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um
que a estante não estava lá, conclui que havia
sofá e os livros. Na parede da esquerda fica-
dado de novo o número errado ao marceneiro.
ria a grande e sonhada estante onde caberiam
E corri para o telefone a fim de me desculpar.
todos os meus livros. Tratei de encomendá-
65 – Seu Joaquim, é o senhor Ferreira… da estante.
-la a seu Joaquim, um marceneiro que tinha


– O senhor está querendo brincar comigo?
10 oficina na rua Garcia D’Ávila com Barão da Torre.


Fui tomado por um frouxo de riso, enquan-


O apartamento não ficava tão perto da oficina.
to seu Joaquim, indignado, dizia que não ia
Era quase em frente ao prédio onde morava Ma-
mais entregar estante nenhuma, que eu fosse
rio Pedrosa, entre a Farme de Amoedo e a antiga
70 buscá-la, pois já era a segunda vez que
Montenegro, hoje Vinicius de Moraes. Estava ali
subira e descera a Visconde de Pirajá, car-
15 havia uma semana e nem decorara ainda o
regando aquela estante enorme, etc. etc…
número do prédio. Tanto que, quando seu Joa-
quim, ao preencher a nota de encomenda, per- Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de
guntou-me onde seria entregue a estante, tive um Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações).

momento de hesitação. Mas foi só um momento.

20 Pensei rápido: “Se o prédio do Mario é 228, o 01. Quanto à tipologia, o texto classifica-se como,
meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. predominantemente:
Mas lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira (A) descritivo.
vez, observara que, apesar de ficar em frente ao (B) narrativo.
do Mario, havia uma diferença na numeração. (C) dissertativo-argumentativo.
25 – Visconde de Pirajá, 127 – respondi, e seu (D) descritivo, mas com várias passagens
Joaquim desenhou o endereço na nota. narrativas.


– Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês (E) dissertativo-argumentativo, mas com várias
estará lá sua estante. passagens descritivas.


– Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se
30 reduz esse prazo. 02. No trecho “Fui tomado por um frouxo de riso,


– A estante é grande, dá mui- (…)” (l. 67), a palavra em destaque tem, contex-
to trabalho... Digamos, três semanas. tualmente, o sentido de:


Contei as semanas. Não via chegar o momen- (A) firme.
to de ter no escritório a estante sonhada, onde (B) imponente.
35 enfim poderia arrumar os livros por assunto e (C) tíbio.
autores. E, mais que isso, sentir-me um escritor (D) seguro.
de verdade, um profissional, cercado de livros (E) sólido.
por todos os lados. No dia da entrega, voltei
do trabalho apressado para ver minha estante. 03. Em “Se o prédio do Mario é 228” (l. 20), temos
40 – Como é, veio? – perguntei ao entrar. uma ideia de:


– Veio o quê? (A) causa.


– Como o quê? A estante! (B) comparação.


Não viera. Seu Joaquim não cumprira (C) condição.
com a palavra empenhada, ah português (D) explicação.
45 filho de… Telefonei para ele sem dissimu- (E) oposição.
lar, no tom da voz, minha irritação. E ele:


– Como não cumpri? Andei com dois homens 04. A substituição da expressão do texto pela forma
de cima para baixo da rua e não encontrei o tal nú- que está entre parênteses é correta em:
mero que o senhor me indicou. Não existe na rua (A) “teria um escritório” (l. 2-3) (teria-o).
50 Visconde de Pirajá o número 127, senhor Ferreira. (B) “...para armar ali a minha tenda de reflexões e


Fiquei sem ação. Dera a ele o número errado. leitura...” (l. 4-5) (armá-la).

2
ISS – Campinas
 (C) “nem decorara ainda o número do prédio” (l.
15-16) (decorara-no).
(D) “Contei as semanas.” (l. 33) (Contei-lhes).
(E) “não encontrei o tal número” (l. 48-49) (não
encontrei-o).
05. O verbo lembrar-se no seguinte trecho “lembrei-me
de que” (l. 22):
(A) poderá ser substituído por lembrar sem a ne-
cessidade de alteração na estrutura textual.
(B) ao ser substituído por lembrar, será transitivo
direto e não exigirá a preposição “de”.
(C) é pronominal e é transitivo direto.
(D) é não pronominal e é transitivo indireto.
(E) é não pronominal e é transitivo direto.
Eles adoram aparecer
1 Não há picadas de agulha nem pílulas colo-
ridas. O barato do momento não envolve aditivos
químicos, mas pode causar dependência. Seduz
homens e mulheres de várias idades e é acionado
5 pelo clique de um flash ou pela luzinha verme-
lha de uma câmera de vídeo. Desde que o artista
plástico Andy Warhol previu, na década de 60, que
“um dia todo mundo será mundialmente famoso
por 15 minutos”, cada vez mais pessoas passaram
10 a buscar seus 900 segundos de glória. A oferta
de celebridades cresce, alimentada por revistas
especializadas, sites na internet e reality shows.


Dos sete pecados capitais, a vaidade sempre
foi tida como o mais grave, o mais vergonhoso.
15 Na Bíblia, é o primeiro deles, o crime de Lúci-
fer quando quis ser maior que Deus. É também
o mais irresistível. A novidade é que, depois de
séculos sendo considerada reprovável, a vai-
dade passou a ser vista como algo positivo. Para
20 estudiosos da sociedade, o mundo nunca foi tão
vaidoso. “Se o outro não o reconhece, você não
existe. A medida do seu valor não é o que você
é, mas o que os outros acham de você”, consi-
dera a antropóloga Mirian Goldenberg, da UFRJ.
25 Nesse contexto, tornar-se uma celebridade sig-
nifica ascensão a um “nível superior”. O famoso,
automaticamente, passa a ser reconhecido como
alguém especial. Esse é um paradigma que já
se disseminou. A recompensa dos famosos é a
30 atenção dos outros, o que é uma forma primá-
ria de relacionamento afetivo. Essa necessi-
dade, obviamente, é abastecida pelo narcisismo,
outro traço marcante do homem contemporâneo.


Nos anos 70, o sociólogo Cristopher Lasch
35 diagnosticou o crescimento do narcisismo entre
os americanos. Na falta de um ideal comum,
eles passavam a viver para si próprios, como
se a sociedade existisse apenas para servi-los.
Para Lasch, a contracultura dos anos 50 e 60 fez
3
40 com que os americanos se voltassem total-
mente para o próprio umbigo. Ao contestar os
valores estabelecidos, não deixaram no lugar
nada além da mera satisfação pessoal. Para
ele, os americanos não abandonaram apenas as
45 lembranças da guerra do Vietnã ou do escândalo
de Watergate, mas todo o seu passado coletivo.


Como os Estados Unidos se tornaram referên-
cia no Ocidente, ocorreu uma verdadeira revolução
internacional nos padrões sociais. O “eu” virou o
50 centro da sociedade contemporânea. As pes-
soas começaram a se interessar por psicanálise,
astrologia, tarô, massagens – coisas que têm a
ver com autoconhecimento, sorte e bem-estar. O
degrau imediatamente acima desse nível médio
55 de egocentrismo é a celebração da imagem, ins-
titucionalizada pela indústria da fama. No início
do ano, pesquisadores ingleses aplicaram um
questionário a milhares de crianças em idade
escolar para descobrir o que elas pretendem ser
60 quando crescerem. No lugar de respostas tradi-
cionais, como bombeiro, astronauta e bailarina, a
maioria disse simplesmente “quero ser famoso”.


O mundo da celebridade foi minúsculo até re-
centemente. Nossos pais dispunham apenas de dois
65 ou três jornais e uns quatro canais de TV. A gera-
ção que vai à escola hoje já se acostumou com
centenas de canais a cabo, milhões de páginas
de internet e mensagens enviadas diretamente a
telefones celulares e palmtops. Para encher tanto
70 espaço, é preciso cada vez mais gente famosa. E,
para ser conhecido, já não é necessário um grande
feito, basta um pequeno acidente que desperte a
curiosidade das pessoas. Também vale produ-
zir o chamado factoide. A economista americana
75 Jennifer Ringley, de 26 anos, é a atual campeã da
modalidade. Em 1996, ela instalou sete webcams
em sua casa para transmitir sua vida 24 horas por
dia. Seu site era gratuito e permitia flagrá-la em sua
existência banal – comendo pizza na sala, trocando
80 de roupa ou se masturbando. Hoje, os assinan-
tes dispostos a espiar o quarto e banheiro têm
de pagar US$ 15 por ano. Jenny já participou de
centenas de programas de TV e até inspirou um
longa-metragem, O Show de Truman. Ela agora dá
85 entrevistas garantindo que não gosta de aparecer.
“Eu apenas não ligo se estão me espiando”, diz.


De acordo com a ética protestante, em
cuja base o capitalismo avançou, a rique-
za é uma recompensa aos que trabalham
90 muito e com competência. Assim, a conquista da
fortuna seria, em si, um atestado de vitória perante
a sociedade, e também de grandeza de cará-
ter. As coisas começaram a mudar a partir dos
anos 70, e fortemente nos 80, com o surgimento
95 de grandes fortunas amealhadas a partir
ISS – Campinas


da especulação financeira em Wall Street. Dinhei-
ro ganho sem suor, na base da esperteza e da
malandragem. Mais recentemente, surgiu a inter-
net, com garotos de 16 anos recebendo milhões
100 por sites criados da noite para o dia. O número


de milionários multiplicou-se. Só nos Estados
Unidos eles somam mais de 2,1 milhões de pes-
soas. Nesse cenário, a fama passou a funcionar
como um padrão mais eficiente de diferenciação.
Ana Cristina Rosa. Reportagem de capa. Revista Época.
11/11/2012.
06. No início do ano, pesquisadores ingleses aplica-
ram um questionário a milhares de crianças em
idade escolar para descobrir o que elas preten-
dem ser quando crescerem. (4º parágrafo)
O período acima é composto por:
(A) três orações
(B) quatro orações
(C) cinco orações
(D) seis orações
(E) sete orações
07. No trecho “Nos anos 70, o sociólogo Cristopher
Lasch diagnosticou o crescimento do narcisismo
entre os americanos.” (l. 34-36), a vírgula que
isola “Nos anos 70” é provocada pelo(a)
(A) inserção da expressão de natureza adverbial.
(B) opção estilística do autor.
(C) necessidade de enfatizar o nome do país.
(D) deslocamento do sujeito.
(E) obrigação de indicar o deslocamento de um
adjunto adnominal.
08. As palavras do texto acentuadas pela mesma re-
gra de acentuação gráfica são:
(A) pílulas/químicos
(B) câmera/vídeo
(C) década será
(D) antropóloga/nível
(E) questionário/minúsculo
09. No período “Não há picadas de agulha nem pí-
lulas coloridas.” (l. 1-2), o sujeito da forma verbal
destacada é conhecido como:
(A) sujeito indeterminado.
(B) sujeito inexistente.
(C) sujeito simples.
(D) sujeito composto.
(E) sujeito elíptico.
10. Ao contestar os valores estabelecidos, não dei-
xaram no lugar nada além da mera satisfação
pessoal. (3º parágrafo)
Sob o ponto de vista da estruturação sintática, a
oração sublinhada trata-se de uma:
(A) oração subordinada substantiva subjetiva re-
4
duzida de infinitivo.
(B) oração subordinada adverbial condicional.
(C) oração subordinada adverbial temporal redu-
zida de infinitivo.
(D) oração subordinada adjetiva explicativa.
(E) oração coordenada assindética conclusiva.
11. No período “Para ele, os americanos não aban-
donaram apenas as lembranças da guerra do
Vietnã” (l. 43-45), caso o termo destacado fosse
substituído por grande parte dos americanos,
de acordo com o que prescreve a norma-padrão
acerca da concordância verbal, a forma verbal
“abandonaram”:
(A) deveria obrigatoriamente permanecer na ter-
ceira pessoa do plural.
(B) deveria obrigatoriamente passar para a tercei-
ra pessoa do singular.
(C) poderia tanto permanecer na terceira pessoa
do plural quanto passar para a terceira pes-
soa do singular.
(D) não poderia permanecer na terceira pessoa
do plural.
(E) não poderia passar para a terceira pessoa
do singular.
12. Transpondo para a voz passiva a frase “pesqui-
sadores ingleses aplicaram um questionário” (l.
57-58), a forma verbal resultante será:
(A) foi aplicado
(B) será aplicado
(C) seria aplicado
(D) fora aplicado
(E) foram aplicados
Leia a charge abaixo.
13. O vocábulo “outro”, em suas duas ocorrências, é
empregado, respectivamente, como
(A) objeto direto nas duas ocorrências.
(B) predicativo do sujeito e sujeito.
(C) predicativo do sujeito e objeto direto.
(D) predicativo do sujeito nas duas ocorrências.
(E) sujeito e adjunto adverbial.
14. Identifica-se, no trecho “Quando meu dono bebe
vira outro”, a relação semântica de
(A) finalidade.
(B) causa.
(C) tempo.
ISS – Campinas
 (D) concessão. 20. Assinale a alternativa em que há um caso de si-
(E) consecução. nal indicativo de crase fixo.
(A) Aludi à prova de português.
15. Quanto à pontuação do trecho “Quando meu dono (B) Entreguei o relatório àquele aluno.
bebe vira outro”, marque a alternativa correta. (C) Estudamos à noite.
(A) O texto está pontuado adequadamente. (D) Referiu-se à Comissão de Justiça.
(B) A inserção de vírgula imediatamente após o (E) O espaço foi doado àquela fundação.
termo “bebe” é opcional.
(C) Deveria ocorrer uma vírgula obrigatoriamente MATEMÁTICA FINANCEIRA, ESTATÍS-
após “bebe” para marcar o deslocamento da
TICA E RACIOCÍNIO LÓGICO
oração subordinada adverbial.
(D) Caso se invertessem as orações, a vírgula
(JOSIMAR PADILHA)
passaria a ser obrigatória.
21. De acordo com as definições básicas e axiomas
(E) A expressão “meu dono” deveria estar en-
em probabilidades, os eventos aleatórios A = “o
tre vírgulas.
auditor é submetido a um treinamento intensivo
para atuação de suas atividades" e B = “o auditor
16. Identifica-se o complemento verbal objeto direto
que não obtém bom desempenho durante as ati-
em qual das alternativas abaixo.
vidades é matriculado em um curso de aprimora-
(A) Falta mais investimento na educação.
mento" são representadas, respectivamente, por
(B) O professor acordou feliz hoje.
P (A) e P (B). Os eventos complementares de A
(C) Convidei o professor para a festa.
e B são denominados, respectivamente, por CA e
(D) Foram ao local da festa.
CB. Considerando que P (A) = 0,4, e que as pro-
(E) Foram confiantes para a festa.
babilidades condicionais P (B|CA) = 0,3 e P (B|A)
= 0,1. Dessa forma, a probabilidade de termos P
17. No exemplo “A mulher denunciou-se durante o en-
(A∪B) será igual a:
terro do marido”, a partícula “se” exerce a função de
(A) 0,42
(A) pronome apassivador
(B) 0,58
(B) conjunção integrante
(C) 0,60
(C) índice de indeterminação do sujeito
(D) 0,40
(D) pronome reflexivo
(E) 0,58
(E) parte integrante do verbo

22. De acordo com uma denúncia anônima, uma

18. A frase em que todos os verbos estão correta-
empresa estaria vendendo seus produtos com a
mente conjugados é:
capacidade alterada, ou seja, não estava confor-
(A) É importante que os diretores premeiem os
me as especificações contidas no rótulo. A em-
ganhadores.
presa informou às autoridades competentes que
(B) Se o pai provesse a casa todo dia, não have-
o conteúdo líquido das latas de seu produto é,
ria falta de alimentos.
em média, de 2.000 gramas, com desvio padrão
(C) O dono da empresa interviu para que não fal-
de 40 gramas. A fiscalização de pesos e medidas
tassem mais recursos.
investigou uma amostra aleatória de 64 latas, ve-
(D) A falta de materiais constitue um problema
rificando média de 1990 gramas. Considerando
para os funcionários.
que z crítico é igual a –1,64 em uma função de
(E) Se os produtos não caberem na estante, po-
distribuição acumulada de uma distribuição nor-
demos guardá-los dentro do armário.
mal padrão e z é um desvio padronizado, julgue
o item que se segue:
19. Qual sentença está de acordo com o registro for-
mal culto da língua, no que tange à concordância?
(A) Fazem muitos anos que eu estudo para
concursos.
Considere: ,
(B) As pesquisas sobre português são as mais
Ze = z estatístico
precisas possível.
Zc = z crítico
(C) Cada uma das atividades cotidianas conta
para o sucesso.
Com o nível de significância de 5%, podemos
(D) A aprovação é difícil, haja vistos nossos esfor-
afirmar que:
ços para alcançá-la.
(E) Todos querem a verdadeira nomeação e não
(A) A empresa não será multada, pois Ze é
uma pseuda-aprovação.
5
ISS – Campinas
 igual a 2.
(B) Não tem como verificar se a empresa
será multada.
(C) A empresa será multada.
(D) A empresa não será multada uma vez
que Ze < Zc.
(E) A empresa não será multada, mesmo efetuan-
do a venda abaixo dos valores especificados
no rótulo.
23. A Receita Federal, em conjunto com a Polícia
Federal, atua no âmbito de interesses da União,
a nível federal, e tem como objetivo a apuração
de crimes e infrações penais cometidas contra a
União e também suas empresas públicas. Em um
posto da Receita Federal, foi inserido um novo
programa de denúncias quanto ao crime organi-
zado, em que todo cidadão é atendido e é feito
consequentemente um cadastro da ocorrência
para avaliação futura quanto à veracidade das
informações, classificando-as como “proceden-
te” (Y = 1) ou como “não procedente” (Y = 0).
As quantidades X, diárias, de ligações que che-
gam a ser finalizadas nesse programa seguem
uma distribuição de Poisson com média igual a 5.
Conforme as especificações acima e consideran-
do que
e que e–5 = 0,007, a probabi
lidade de receber 2 denúncias (ligações) por dia
que sejam procedentes é:
(A) 8,5%
(B) 8%
(C) 8,54%
(D) 7,75%
(E) 8,75%
(C) 0,9
(D) 1
(E) –1
25. Uma amostra de vinte órgãos brasileiros respon-
sáveis por licitações foi selecionada para que fos-
se verificada a quantidade média de denúncias
de corrupção. A amostra foi estratificada por loca-
lização: capital (C) e interior (I). A quantidade mé-
dia de órgãos nas capitais é igual a 10, ao passo
que a quantidade média de órgãos nas cidades
do interior é igual a 15. Se existem 50 órgãos na
capital e 100 órgãos no interior, sobre a alocação
proporcional, nos estratos da amostra, podemos
afirmar que:
(A) Será superior a 6 órgãos na capital e superior
a 12 órgãos no interior.
(B) Será superior a 6 órgãos na capital e inferior a
12 órgãos no interior.
(C) Será inferior a 6 órgãos na capital e inferior a
12 órgãos no interior.
(D) Será inferior a 6 órgãos na capital e superior a
12 órgãos no interior.
(E) Será igual a 6 órgãos na capital e igual a 12
órgãos no interior.
26. Tabela de frequências do número X diário de fa-
lhas registradas no sistema de ocorrências em
um posto da Receita Federal.

24. Um departamento da Polícia Federal divulgou os

dados, apresentados na tabela a seguir, acer-
ca dos números de ocorrências efetuadas (X) e
ocorrências resolvidas (Y)  em determinada re-
gião do Estado Brasileiro, no período de janeiro a Com base nessa tabela, marque a alternativa
março de 2018. correta.

ANO NÚMEROS DE OCORRÊNCIAS (A) O número médio diário de falhas registradas

foi superior a 1,4 falha por dia.
EFETUADAS RESOLVIDAS
(B) A mediana e a moda de X são iguais, e a dis-
Janeiro 1000 100 tribuição do número diário de falhas registra-
das é simétrica em torno de 1.
Fevereiro 1250 300
(C) Em 2% dos dias de observação, não foram
Março 1500 500 registradas falhas no sistema de ocorrências.
(D) Em mais da metade dos dias, foram re-
O coeficiente de correlação linear entre X e Y é gistradas mais de 2 falhas no sistema de
igual a: ocorrências.
(A) 0,8 (E) A variável de estudo é qualitativa nominal.
(B) 0,75

6
ISS – Campinas
27. Seja X uma variável com média 3 e coeficiente de
variação igual a 0,5 e seja Y = –2X + 3, as variân-
cias de X e Y são dadas, respectivamente, por
(A) 1,5 e 6.
(B) 2,25 e 9.
(C) 1,5 e 3.
(D) 2,25 e 5.
(E) 2,5 e 6.
28. Se é verdade que “alguns auditores são filósofos”
e que “nenhum político é filósofo”, então, também
é necessariamente verdade que:
(A) nenhum político é auditor.
(B) algum auditor é político.
(C) algum político é auditor.
(D) algum auditor não é político.
(E) todo auditor é político.
29. Uma ilha possui dois tipos de nativos: os de tipo
V, que sempre dizem a verdade, e os de tipo M,
que sempre mentem. Dr. Filósofo, um especialis-
ta em Inteligência Humana, está examinando um
grupo de cinco nativos – André, Beto, Gilmar, Da-
niel e Ernesto. Para determinar quantos entre os
cinco são do tipo V, ele pergunta a André: “Você
é do tipo M”? André responde, mas Dr. Filósofo,
distraído, não ouve a resposta. Os nativos res-
tantes fazem, então, as seguintes declarações:
Beto: “André respondeu que sim”.
Gilmar: “Beto está mentindo”.
Daniel: “Gilmar está mentindo”.
Ernesto: “André é do tipo M”.
Mesmo sem ter prestado atenção à resposta de
André, Dr. Filósofo pôde, então, concluir correta-
mente que o número de nativos do tipo V, naque-
le grupo, era igual a
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5.
30. São dadas 02 (duas) urnas: na primeira urna, há
1 bola azul e 1 bola vermelha; na segunda urna,
há 1 bola azul e 2 vermelhas. Uma bola é se-
lecionada aleatoriamente da urna 1 e colocada
na urna 2. Em seguida, uma bola é selecionada,
também aleatoriamente, da urna 2.
Dessa forma, qual a probabilidade de que a bola
selecionada na urna 2 seja azul?
(A) 12,5%
(B) 25%
(C) 37,5%
(D) 50%
(E) 55%
7
31. Abel, Breno e Celso foram almoçar em um res-
taurante e, no final do almoço, cada um pagou
pelo que consumiu. Sabendo-se que, sem a taxa
de serviço de 10% sobre o consumo total, Abel
e Breno consumiram, juntos, R$ 150,00, Breno
e Celso consumiram, juntos, R$ 114,00, e Abel
e Celso consumiram, juntos, R$ 144,00, é corre-
to afirmar que a taxa de serviço de 10% sobre o
consumo dessas três pessoas foi de
(A) R$ 40,80.
(B) R$ 35,70.
(C) R$ 30,60.
(D) R$ 20,40.
(E) R$ 21,50
32. Assinale qual das proposições das opções a se-
guir é uma tautologia.
(A) A ∨ B → Β
(B) A ∧ B → Β
(C) A ∧ B ↔ Β
(D) (A ∧ B) ∨ B
(E) A ∨ B ↔ Β
33. A afirmação “A menina tem olhos castanhos ou
o menino é moreno” tem como sentença logica-
mente equivalente:
(A) se o menino é moreno, então a menina tem
olhos castanhos.
(B) se a menina tem olhos castanhos, então o
menino é moreno.
(C) se a menina não tem olhos castanhos, então
o menino é moreno.
(D) não é verdade que, se a menina tem olhos
castanhos, então o menino é moreno.
(E) não é verdade que, se o menino é moreno,
então a menina tem olhos castanhos.
34. Sejam A e B duas proposições e ~A e ~B suas
respectivas negações. Marque a opção que equi-
vale logicamente à proposição composta: A se e
somente se B.
(A) A implica B e ~B implica A.
(B) A implica B e ~A implica ~B.
(C) Se A, então B e, se ~A, então B.
(D) A implica B e ~B implica ~A.
(E) A se e somente se ~B.
35. Um título foi descontado dois meses antes de
seu vencimento, com taxa de desconto composto
igual a 20% ao mês. Como o desconto foi comer-
cial, o valor atual correspondeu a R$ 1.843,20.
Caso o desconto tivesse sido racional, o valor
resgatado seria:
(A) R$ 1.900,00
(B) R$ 2.100,00
(C) R$ 2.000,00
(D) R$ 2.300,00
(E) R$ 2.500,00
ISS – Campinas
36. A taxa efetiva trimestral referente a uma aplica-
ção foi igual a 12%. A correspondente taxa de ju-
ros nominal (i) ao ano, com capitalização mensal,
poderá ser encontrada calculando:
1/3
(A) i = 4 [(1,12) − 1]
1/4
(B) i = 12 [(1,12) − 1]
1/3
(C) i = 12 [(1,12) − 1]
12
(D) i = (1,04) − 1
(E) i = 12 [(0,04) ÷ 3]
37. Um investidor realiza depósitos no início de cada
mês, durante 8 meses, em um banco que remu-
nera os depósitos de seus clientes a uma taxa de
juros nominal de 24% ao ano, com capitalização
mensal. Os valores dos 4 primeiros depósitos
foram de R$ 1.000,00 cada um e dos 4 últimos
R$ 1.250,00 cada um. No momento em que ele
efetua o oitavo depósito, verifica que o montante
que possui no banco é M, em reais.
Utilizando os dados da tabela acima, tem-se,
então, que
(A) 10 300 < M
(B) 10 100 < M ≤ 10 300
(C) 9 900 < M ≤ 10 100
(D) 9 700 < M ≤ 9 900
(E) 9 500 < M ≤ 9 700
38. Uma pessoa assume, hoje, o compromisso de de-
volver um empréstimo no valor de R$ 15 000,00
em 10 prestações mensais iguais, vencendo a
primeira daqui a um mês, à taxa de juros nomi-
nal de 24% ao ano, com capitalização mensal.
Sabe-se que foi utilizado o Sistema Francês de
Amortização (Sistema Price) e que, para a taxa
de juros compostos de 2% ao período, o Fator
de Recuperação de Capital (10 períodos) é igual
a 0,111. O respectivo valor dos juros incluídos no
pagamento da segunda prestação é
(A) R$ 273,30
(B) R$ 272,70
(C) R$ 270,00
(D) R$ 266,70
(E) R$ 256,60
8
39. Um financiamento foi contratado, em uma deter-
minada data, consistindo de pagamentos a uma
taxa de juros positiva e ainda corrigidos pela taxa
de inflação desde a data da realização do compro-
misso. O custo efetivo desta operação foi de 44%
e o custo real efetivo de 12,5%. Tem-se, então, que
a taxa de inflação acumulada no período foi de
(A) 16%
(B) 20%
(C) 24%
(D) 28%
(E) 30%
40. Uma empresa deverá escolher entre dois proje-
tos X e Y, mutuamente excludentes, que apre-
sentam os seguintes fluxos de caixa:
A taxa mínima de atratividade é de 8% ao ano
(capitalização anual) e verifica-se que os valores
atuais líquidos referentes aos dois projetos são
iguais. Então, o desembolso D referente ao pro-
jeto X é igual a
(A) R$ 30 000,00
(B) R$ 40 000,00
(C) R$ 45 000,00
(D) R$ 50 000,00
(E) R$ 60 000,00
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS (1)
DIREITO ADMINISTRATIVO
(RODRIGO CARDOSO)
41. Agenor, chefe do Setor de Fiscalização da Secre-
taria de Obras do Município de Campinas, em-
bargou obra por falta de alvará de licença para
construir. Inconformado, o particular recorreu da
decisão alegando a ilegalidade do ato que deter-
minou a paralisação da obra. Nesse contexto, é
correto afirmar que:
(A) após a impugnação do ato na esfera judicial,
poderá a administração convalidá-lo, se pre-
sente vício no elemento forma do ato.
(B) após a decisão do recurso administrativo in-
terposto, a autoridade superior poderá revo-
gar o ato que embargou a obra.
(C) a legalidade poderá ser avaliada apenas nos
atos vinculados, pois os discricionários são
imunes ao controle em razão do mérito admi-
nistrativo.
ISS – Campinas
 (D) a ação popular é instrumento válido para anu-
lar ato lesivo à moralidade administrativa, po-
dendo ser realizado controle de mérito do ato
impugnado.
(E) comprovada a ilegalidade do ato, a adminis-
tração deverá realizar sua anulação com efei-
tos ex tunc.
42. No que se refere aos poderes administrativos,
assinale a alternativa correta.
(A) Não é possível a instituição de taxa para cus-
tear o exercício do poder de polícia, pois essa
atividade deverá ser custeada por impostos
pagos pela sociedade.
(B) O poder hierárquico pode ser exercido por
meio de recursos administrativos. O recurso
tem como característica a impossibilidade da
reformatio in pejus.
(C) O poder disciplinar é autônomo na aplicação
de penalidade a servidor pelo descumprimen-
to de dever funcional.
(D) com fundamento no poder regulamentar, o
Governador pode criar cargos públicos des-
de que após o ato seja confirmado pelo Poder
Legislativo.
(E) mesmo sendo permitida a coercibilidade nos
atos de polícia administrativa, a medida ado-
tada pelo agente público não pode ser supe-
rior à estritamente necessária para tutelar o
interesse público.
43. A organização da Administração é a estrutura-
ção das entidades e órgãos que desempenham
as funções, através de agentes públicos. Sobre
os entes que integram a Administração Indireta,
assinale a alternativa correta.
(A) As autarquias devem ser criadas por lei e
com personalidade jurídica de direito públi-
co. A lei que cria poderá estabelecer como
competência da autarquia a intervenção no
mercado financeiro para comercializar bens
e serviços.
(B) Considere que o estado “Y” pretenda criar
uma entidade administrativa com objetivo de
fiscalizar o patrimônio ambiental, bem como
expedir ato normativo para regulamentar o
assunto. A estrutura a ser criada terá perso-
nalidade jurídica própria e será dirigida por
um colegiado com mandato fixo. Assertiva:
pode-se afirmar que foi criada uma agência
executiva.
(C) É conceituado o mecanismo de desconcen-
tração por outorga das atividades da Admi-
nistração Pública como a criação de uma
entidade, em que o poder central é repassa-
do a ente personalizado, para que exerça a
competência com autonomia em relação ao
9
poder central.
(D) É de competência da Justiça Federal proces-
sar e julgar, nos litígios comuns, as causas em
que as autarquias do Estado de São Paulo se-
jam autoras, rés, assistentes ou opoentes.
(E) A descentralização é o mecanismo para dis-
tribuir competência entre pessoas jurídicas di-
versas. Desse modo, presume-se a existência
de duas pessoas jurídicas distintas.
44. Para Meirelles, “poder de polícia é a faculdade de
que dispõe a Administração Pública para condicio-
nar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e
direitos individuais, em benefício da coletividade
ou do próprio Estado”. Assim, pode-se concluir
que, através do poder de polícia, a Administração
visa conter abusos individuais restringindo o direi-
to individual em benefício do bem-estar da coleti-
vidade. Sobre esse poder, pode-se afirmar que:
(A) o poder de polícia fundamente a concessão
de alvará de licença, que representa ato vin-
culado e definitivo.
(B) o poder de polícia será sempre exercido pre-
ventivamente, nos estritos termos da lei que
autoriza o seu exercício.
(C) são atributos do poder de polícia a discricio-
nariedade, a exigibilidade e a coercibilidade.
A exigibilidade representa a possibilidade de
praticar o ato sem autorização judicial. A ju-
risprudência informa que a autoexecutorie-
dade está presente em todos os atos com
fundamento no poder de polícia.
(D) é possível o poder de polícia ser representa-
do por ato normativo e concreto, sendo este
último sempre repressivo.
(E) a sanção é ato administrativo punitivo que
poderá ser questionado nas esferas adminis-
trativa e judicial. No entanto, a jurisprudên-
cia atual informa que é necessário interpor
recurso administrativo para, posteriormente,
acionar o Poder Judiciário.
45. De acordo com a Lei n. 8.666/1993, assinale a
alternativa correta.
(A) Quando houver inviabilidade de competição
para a contratação de profissional de qual-
quer setor artístico, diretamente ou por meio
de empresário exclusivo, desde que consa-
grado pela crítica especializada ou pela opi-
nião pública, a licitação será dispensável.
(B) Tomada de preços é modalidade de licitação
entre interessados cadastrados ou não que
atenderem a todas as condições exigidas
para habilitação.
(C) Enquadra-se na hipótese de dispensa de lici-
tação a contratação de profissional de qual-
quer setor artístico, diretamente ou através
ISS – Campinas
 de empresário exclusivo, desde que consa-
grado pela crítica especializada ou pela opi-
nião pública.
(D) A inexigibilidade de licitação ocorre pela im-
possibilidade jurídica de competição. Desse
modo, é lícita a contratação direta de servi-
ços técnicos de natureza singular, desde que
realizados com profissionais ou empresas de
notória especialização.
(E) é inexigível a licitação quando a União tiver
que intervir no domínio econômico para regu-
lar preços ou normalizar o abastecimento.
46. Considere que o motorista de um veículo oficial
de determinada Secretaria do Estado de Campi-
nas-SP, ao trafegar em velocidade acima do li-
mite legal, tenha colidido contra um veículo de
particular que estava devidamente estacionado.
Considerando a situação descrita, assinale a al-
ternativa correta.
(A) Embora o Estado seja obrigado a indenizar o
dano, somente haverá o direito de regresso
do Estado caso se comprove o dolo específi-
co na conduta do servidor.
(B) A responsabilidade civil objetiva do Estado
está presente na situação descrita. Desse
modo, o particular lesado poderá solicitar in-
denização mediante processo administrativo
ou judicial.
(C) A responsabilidade civil do Estado incide ape-
nas se os danos causados forem de caráter
patrimonial.
(D) Na situação apresentada, o dever de inde-
nizar independe da existência de nexo cau-
sal em razão do veículo estar devidamente
estacionado.
(E) A Administração responderá pelos danos cau-
sados ao veículo particular de forma objetiva,
desde que se comprove que o motorista agiu
com imprudência no trânsito.
47. De acordo com a doutrina de direito adminis-
trativo, assinale a alternativa correta sobre os
serviços públicos.
(A) É permitido ao Estado delegar a prestação
de determinados serviços públicos a particu-
lares. Essa transferência prescinde de licita-
ção quando o objeto do serviço for transpor-
te público.
(B) A permissão de serviço público possui contor-
nos bilaterais, mas, diferentemente da con-
cessão de serviço público, não pode ser ca-
racterizada como de natureza contratual.
(C) A Administração Pública poderá delegar aos
particulares a execução de determinado servi-
ço público, mediante concessão, o que cons-
titui ato administrativo unilateral, discricionário
10
e precário.
(D) A classificação de determinado serviço públi-
co como coletivo pressupõe a individualização
de seus destinatários, propiciando a medição
da utilização individual direta do serviço públi-
co prestado.
(E) A caducidade ocorre pelo inadimplemento do
contratado, que deverá ser apurada em pro-
cesso administrativo.
48. Empresa vencedora em processo licitatório
assinou contrato com a Administração Pública
para a execução de obra pública. No decorrer
do contrato, foi necessária a alteração de seu
objeto. Sobre o tema, é correto afirmar que:
(A) o contratado é obrigado a aceitar qualquer
acréscimo ou supressão nas obras, serviços
ou compras, desde que mantido o equilíbrio
econômico-financeiro.
(B) a modificação dos contratos administrati-
vos é prerrogativa exclusiva da Administra-
ção Pública.
(C) é possível a alteração unilateral pela Admi-
nistração Pública do contrato administrativo
celebrado na hipótese de reforma de edifí-
cio até o limite de 50% do valor inicial atua-
lizado do contrato, para seus acréscimos ou
supressões.
(D) no caso compras, constitui motivo para res-
cisão do contrato administrativo, a pedido do
contratado, a supressão de 20% da quantida-
de inicial prevista do objeto do contrato.
(E) a alteração para acréscimo poderá ser de
até 30% do valor atualizado do contrato
quando este envolver compra de material de
informática.
49. É certo que os atos praticados pela Administração
podem sofrer controle pela autotutela ou mesmo
controle externo pelo Poder Judiciário e Legislati-
vo. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
(A) A Administração Pública, no exercício de
suas funções, controla seus próprios atos e
se sujeita ao controle interno realizado pelo
respectivo Tribunal de Contas.
(B) O controle externo é efetivado por órgão
pertencente à estrutura do órgão responsá-
vel pela atividade controlada.
(C) O Poder Judiciário pode realizar controle de
mérito nos atos praticados pelo Poder Exe-
cutivo, pois a atividade administrativa, mes-
mo sendo legal, poderá ser revisada para
controle da finalidade pública dos atos ad-
ministrativos.
(D) O controle administrativo exercido com base
na hierarquia é classificado como controle fi-
nalístico ou supervisão ministerial.
ISS – Campinas
 (E) A análise da prestação de contas de uma au-
tarquia do Estado de São Paulo pelo TC-SP é
exemplo de controle posterior e externo.
50. Sobre os entes que integram a Administração
indireta, considere as afirmativas abaixo.
(A) As autarquias são dotadas de personali-
dade jurídica de direito público e possuem
autonomia administrativa e financeira e
competência legislativa para criar suas pró-
prias normas.
(B) As fundações públicas terão suas áreas de
atuação definidas por lei complementar.
(C) As empresas públicas são pessoas jurídicas
de direito privado que integram a Administra-
ção indireta do ente político. Contudo, tendo
como atividade a prestação de serviços pú-
blicos essenciais, passam a integrar a Admi-
nistração direta.
(D) Agências reguladoras integram a Adminis-
tração indireta do Estado. Sua criação deve
ser autorizada por lei específica, adquirindo
personalidade jurídica após o registro dos
atos constitutivos no cartório competente.
(E) Sociedades de economia mista são criadas
para desempenhar atividade econômica ou
prestar serviços públicos. Quando desenvol-
ver atividade econômica, não há necessida-
de de licitar nem de realizar concurso público
para contratar empregados públicos em razão
da competição de mercado.
DIREITO CIVIL
(FERNANDA ROCHA)
51. Acerca da previsão legal sobre as pessoas na-
turais e pessoas jurídicas no Código Civil, assi-
nale a alternativa correta.
(A) Será averbado em registro público a emanci-
pação por outorga dos pais ou por sentença
do juiz, bem como os atos judiciais ou extra-
judiciais que declararem ou reconhecerem
a filiação.
(B) Será inexigível o consentimento de pessoa
biografada relativamente a obras biográficas
literárias ou audiovisuais, sendo necessária
a autorização de pessoas retratadas como
coadjuvantes.
(C) Decai em dois anos o direito de anular a
constituição das pessoas jurídicas de direito
privado, por defeito do ato respectivo, con-
tado o prazo da publicação de sua inscrição
no registro.
(D) Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a fi-
nalidade a que visa a fundação, ou vencido
o prazo de sua existência, o órgão do Mi-
11
nistério Público, ou qualquer interessado,
lhe promoverá a extinção, incorporando-se
o seu patrimônio, salvo disposição em con-
trário no ato constitutivo, ou no estatuto, em
outra fundação, designada elo juiz, que se
proponha a fim igual ou semanalmente.
(E) Para criar uma associação, o seu instituidor
fará, por escritura pública ou testamento, do-
tação especial de bens livres, especificando
o fim a que se destina, e declarando, se qui-
ser, a maneira de administrá-la.
52. Assinale a alternativa correta sobre o negócio
jurídico.
(A) Não dispondo a lei em contrário, a escritura
pública é essencial à validade dos negócios
jurídicos que visem à constituição, trans-
ferência, modificação ou renúncia de direi-
tos reais sobre imóveis de valor superior a
vinte vezes o maior salário-mínimo vigen-
te no País.
(B) Os negócios de transmissão gratuita de
bens ou remissão de dívida, se os praticar o
devedor já insolvente, ou por eles reduzido à
insolvência, ainda quando o ignore, poderão
ser anulados pelos credores quirografários,
como lesivos dos seus direitos.
(C) Configura-se o estado de necessidade quan-
do uma pessoa, sob premente necessidade,
ou por inexperiência, se obriga a prestação
manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta. Ocorrerá a lesão quando al-
guém, premido da necessidade de salvar-se,
ou a pessoa de sua família, de grave dano
conhecido pela outra parte, assume obrigação
excessivamente onerosa.
(D) Conforme entendimento do STJ, para que
seja configurada a fraude contra credores,
exige-se a comprovação de prejuízo ao cre-
dor (eventus damni) e o conhecimento, pelo
terceiro adquirente, do estado de insolvên-
cia do devedor (scientia fraudis). Não será
necessário que o ato jurídico praticado leve
o devedor à insolvência.
(E) Reputa-se verificada, quanto aos efeitos ju-
rídicos, a condição cujo implemento for mali-
ciosamente obstado pela parte a quem des-
favorecer, considerando-se, ao contrário,
não verificada a condição maliciosamente
levada a efeito por aquele a quem aproveita
o seu implemento. Se alguém dispuser de
uma coisa sob condição resolutiva, e, pen-
dente esta, fizer quanto àquela novas dis-
posições, estas não terão valor, realizada a
condição, se com ela forem incompatíveis.
ISS – Campinas
53. Considerando a disciplina constante da Lei de In-
trodução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB),
julgue os itens e marque a alternativa correta.
I – ( ) A lei posterior revoga a anterior quando
expressamente o declare, quando seja com
ela incompatível ou quando regule inteira-
mente a matéria de que tratava a lei anterior.
II – ( ) A lei do país em que domiciliada a pessoa
determina as regras sobre o começo e o fim
da personalidade, o nome, a capacidade e os
direitos de família.
III – ( ) A Lei em vigor terá efeito imediato e geral,
respeitados o ato jurídico perfeito, o direito
adquirido e a coisa julgada. Chama-se direi-
to adquirido a decisão judicial de que já não
caiba recurso.
IV – ( ) Quando se houver de aplicar a lei estran-
geira, ter-se-á em vista a disposição desta,
considerando a remissão por ela feita a outra
lei.
V – ( ) A sucessão de bens de estrangeiros, si-
tuados no País, será regulada pela lei brasi-
leira em benefício do cônjuge ou dos filhos
brasileiros, ou de quem os represente, sem-
pre que não lhes seja mais favorável a lei
pessoal do de cujus.
(A) V – V – F – F – V
(B) V – F – F – V – F
(C) F – V – V – F – V
(D) F – F – V – V – F
(E) V – V – F – V – F
54. Sobre disposições referentes aos contratos e à
responsabilidade civil, marque a alternativa cor-
reta.
(A) Nos contratos de seguro regidos pelo Códi-
go Civil, os juros de mora sobre a indeniza-
ção securitária incidem a partir da contrata-
ção até o efetivo pagamento.
(B) A embriaguez do segurado exime a segura-
dora do pagamento da indenização prevista
em contrato de seguro de vida.
(C) Só será devida a comissão de corretagem
quando o resultado útil da intermediação
imobiliária tenha conseguido o resultado
previsto no contrato de mediação.
(D) Se a coisa expropriada para fins de neces-
sidade ou utilidade pública, ou por interesse
social, não tiver o destino para que se desa-
propriou, ou não for utilizada em obras ou ser-
viços públicos, caberá ao expropriado direito
de preferência, pelo preço atual da coisa.
(E) Sempre que o mandatário estipular negócios
expressamente em nome do mandante, será
este o único responsável; o mandatário não
12
ficará pessoalmente obrigado, se agir no
seu próprio nome, ainda que o negócio seja
de conta do mandante.
55. No que tange aos direitos reais, marque a alter-
nativa correta.
I – Conforme entendimento sumulado do STJ, a
ocupação indevida de bem público configura
mera detenção, de natureza precária, insus-
cetível de retenção ou indenização por aces-
sões e benfeitorias.
II – O titular da laje poderá ceder a superfície
de sua construção para a instituição de um
sucessivo direito real de laje, mesmo sem
autorização expressa dos titulares da cons-
trução-base e das demais lajes, desde que
respeitadas as posturas edilícias e urbanís-
ticas vigentes.
III – O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá
manter-se ou restituir-se por sua própria for-
ça, contanto que o faça logo; os atos de de-
fesa, ou de desforço, não podem ir além do
indispensável à manutenção, ou restituição
da posse.
IV – Aquele que possuir, como sua, área urbana
de até duzentos e cinquenta metros quadra-
dos, por dez anos ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou
de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, ainda
que seja proprietário de outro imóvel urbano
ou rural.
V – Feita por quem não seja proprietário, a tra-
dição não aliena a propriedade, exceto se a
coisa, oferecida ao público, em leilão ou es-
tabelecimento comercial, for transferida em
circunstâncias tais que, ao adquirente de
boa-fé, como a qualquer pessoa, o alienante
se afigurar dono.
Estão corretas apenas:
(A) I e IV.
(B) II, III e V.
(C) II, IV e V.
(D) I, II e IV.
(E) I, III e V.
DIREITO COMERCIAL
(LEONARDO GOMES)
56. No Direito Empresarial, a escrituração é o nome
que a legislação escolheu para expressar o ato
de se efetuarem os lançamentos em contas,
geralmente para fins contábeis, posteriormente
compilados em livros e fichas. Assim, escritura-
ISS – Campinas
 ção é o conjunto de lançamentos contábeis. No
tocante às questões envolvendo a escrituração,
assinale a alternativa correta.
(A) O sujeito responsável por conservar em boa
guarda toda a escrituração empresarial é o
contador da empresa.
(B) Os livros empresariais obrigatórios aos em-
presários são o caixa, o diário e o livro-razão.
(C) Estão sujeitos à fiscalização tributária quais-
quer livros comerciais, limitado o exame aos
pontos objeto da investigação.
(D) Serão lançados no Diário o balanço patrimo-
nial e o de resultado econômico, devendo am-
bos ser assinados apenas pelo contador.
(E) O pequeno empresário deverá manter escritu-
ração contábil compatível com o seu ramo de
negócio, bem como o seu faturamento mensal.
57. No tocante à legislação e à jurisprudência que
tratam da falência e da recuperação de empre-
sas, assinale a alternativa correta.
(A) A decretação da falência interrompe o curso
da prescrição e de todas as ações e execu-
ções em face do devedor, inclusive aquelas
dos credores particulares do sócio solidário.
(B) Pode ser objeto de habilitação, na falência e
na recuperação de empresas, dinheiro em po-
der do falido, recebido em nome de outrem,
ou do qual, por lei ou contrato, não tivesse ele
a disponibilidade.
(C) Na recuperação judicial especial de empre-
sas, é possível que uma sociedade simples,
classificada como microempresa, possa ser
sujeito ativo do pedido de recuperação.
(D) Os créditos decorrentes com garantia fiduciá-
ria estão vinculados ao processo de recupera-
ção de empresas, mas se faz necessário que
os credores habilitem os créditos.
(E) Os créditos decorrentes de contratos gratuitos
não podem ser exigidos nos processos de re-
cuperação de empresas.
58. No tocante às regras referentes ao estabeleci-
mento, previsto no Código Civil e na Lei de fa-
lência e recuperação de empresas, assinale a
alternativa correta.
(A) O objeto da alienação no processo de recu-
peração judicial estará livre de qualquer ônus
e não haverá sucessão do arrematante nas
obrigações do devedor, salvo questões tribu-
tárias e trabalhistas.
(B) De acordo com a teoria da personalidade ju-
rídica do estabelecimento, aceita no ordena-
mento jurídico brasileiro, o estabelecimento é
considerado sujeito de direito distinto e autô-
nomo em relação ao empresário e à socieda-
de empresária.
13
(C) O contrato que tenha por objeto a alienação, o
usufruto ou arrendamento do estabelecimen-
to, só produzirá efeitos quanto a terceiros de-
pois de averbado à margem da inscrição do
empresário, ou da sociedade empresária, no
Registro Público de Empresas Mercantis, e de
publicado na imprensa oficial.
(D) São revogáveis em relação à massa falida,
tenha ou não o contratante conhecimento do
estado de crise econômico-financeira do de-
vedor, seja ou não intenção dele fraudar cre-
dores a venda do estabelecimento.
(E) Considera-se estabelecimento todo complexo
de bens organizado homogêneo, para exercí-
cio da empresa, por empresário, ou por socie-
dade empresária, podendo ser objeto unitário
de direitos translativos ou constitutivos.
59. No tocante à sociedade limitada, assinale a alter-
nativa correta.
(A) A sociedade limitada poderá ser constituí-
da tanto por instrumento particular como pú-
blico, desde que se observe as cláusulas
obrigatórias.
(B) O capital social divide-se em quotas, iguais ou
desiguais, cabendo uma ou diversas a cada
sócio, admitindo-se a integralização em pres-
tação de serviço.
(C) Se o contrato permitir administradores não só-
cios, a designação deles dependerá de apro-
vação da unanimidade dos sócios, enquanto
o capital não estiver integralizado, e de dois
terços, no mínimo, após a integralização.
(D) A renúncia de administrador da sociedade li-
mitada torna-se eficaz, em relação à socieda-
de e em relação a terceiros, após a averbação
na junta comercial e publicação no jornal.
(E) A exclusão dos sócios minoritários da socie-
dade limitada somente poderá ser determina-
da em assembleia especialmente convocada
para esse fim, ciente o acusado em tempo
hábil para permitir seu comparecimento e o
exercício do direito de defesa.
60. Acerca das sociedades não personificadas, assi-
nale a alternativa correta.
(A) A sociedade simples é uma sociedade não
empresarial que não tem registro na junta co-
mercial, por isso a legislação disciplina como
sociedade não personificada.
(B) A sociedade anônima, enquanto não registra-
da, será regulada pelas regras da sociedade
em comum, observadas, subsidiariamente, as
normas da sociedade simples.
(C) A sociedade em conta de participação é um
sujeito de direito, sendo o responsável pelo
exercício da atividade o sócio ostensivo.
ISS – Campinas
 (D) A sociedade em comum poderá sofrer a falên- normativa de Hans Kelsen, e a primeira Cons-
cia e a recuperação judicial, mas não poderá tituição a incorporá-lo foi a Constituição Alemã
pedir a falência de outro sujeito empresarial de 1919, também conhecida como Constitui-
por lhe faltar registro. ção de Weimar.
(E) O contrato social da sociedade em conta de (D) o Brasil adota o controle difuso e o abstrato
participação produz efeito somente entre os desde a Constituição Federal de 1891.
sócios, e a eventual inscrição de seu instru- (E) o controle difuso é fruto de construção juris-
mento em qualquer registro não confere per- prudencial da Suprema Corte dos Estados
sonalidade jurídica à sociedade. Unidos, embora alguns autores defendam
que decisões anteriores já indicavam a pos-
DIREITO CONSTITUCIONAL sibilidade de o Judiciário declarar uma norma
contrária à Constituição.
(WELLINGTON ANTUNES)
63. Uma Assembleia Legislativa de um dos Estados
61. O Estudo da Teoria Geral da Constituição re-
da Federação brasileira acolheu proposta de um
vela que a Constituição dos Estados Unidos se
dos seus deputados e emendou a Constituição
ocupa da definição da estrutura do Estado, fun-
Estadual, estabelecendo que o governador do
cionamento e relação entre os Poderes, entre
Estado, na hipótese de viagem ao exterior, neces-
outros dispositivos. Por sua vez, a Constituição
sitaria de autorização prévia do Legislativo esta-
da República Federativa do Brasil de 1988 é de-
dual, sempre que esse deslocamento ao exterior
talhista e minuciosa. Ambas, entretanto, se sub-
ultrapassasse o prazo de 7 (sete) dias. Conside-
metem a processo mais dificultoso de emenda
rando o enunciado, assinale a opção correta.
constitucional. Considerando a classificação das
(A) A emenda implementada na Constituição Es-
constituições e tomando como verdadeiras essas
tadual é constitucional sob qualquer ponto de
observações, sobre uma e outra Constituição, é
vista, inclusive porque, dentro da autonomia
possível afirmar que:
legislativa do Estado, inclui-se a capacidade
(A) a Constituição da República Federativa
de alterar sua própria Constituição.
do Brasil de 1988 é escrita, analítica e rígi-
(B) A emenda é constitucional no âmbito da auto-
da, e a dos Estados Unidos, rígida, sintética
nomia estadual; entretanto, somente pode ser
e negativa.
considerada efetiva após a sanção do gover-
(B) a Constituição da República Federativa do
nador do Estado, considerando que sem ela o
Brasil de 1988 é do tipo histórica, rígida e
processo legislativo não se completa.
outorgada, e a dos Estados Unidos, rígida e
(C) A emenda é inconstitucional porque a Propos-
sintética.
ta de Emenda não poderia ser de autoria do
(C) a Constituição dos Estados Unidos é do tipo
deputado, e sim do governador, na medida
consuetudinária e flexível, e a da República
em que se trata de tema que diz respeito a
Federativa do Brasil de 1988 é escrita, rígida
essa autoridade.
e detalhista.
(D) A emenda é inconstitucional porque contraria
(D) a Constituição dos Estados Unidos é analítica
o princípio da simetria constitucional, estabe-
e rígida, e a da República Federativa do Brasil
lecendo norma mais rígida do que aquela que
de 1988 é histórica e consuetudinária.
a Constituição Federal estabelece para o Pre-
(E) a Constituição da República Federativa do
sidente da República, em casos de viagem
Brasil de 1988 é democrática, promulgada e
ao exterior.
flexível, a dos Estados Unidos, rígida, sintéti-
(E) A emenda é inconstitucional porque viola
ca e democrática.
uma cláusula pétrea comum às Constituições
estaduais.
62. Acerca do controle de constitucionalidade, po-
de-se afirmar que:
64. O Supremo Tribunal Federal é a mais alta Corte
(A) o controle difuso caracteriza-se por possibili-
de Justiça do país. Composta por 11 Ministros,
tar a um número amplo de interessados im-
tem sede em Brasília e jurisdição em todo o ter-
pugnar a constitucionalidade de uma norma
ritório nacional. Sobre o Supremo Tribunal Fede-
perante um único tribunal.
ral, é correto dizer que:
(B) o controle abstrato permite que um grupo res-
(A) seus Ministros devem ser escolhidos entre
trito de pessoas impugne uma determinada
brasileiros natos, com mais de 35 e menos
norma, desde que fundamentado em um caso
de 65 anos de idade, de notável saber jurí-
concreto, perante qualquer tribunal.
dico e reputação ilibada. A indicação cabe ao
(C) o controle concentrado decorre de construção
Presidente da República, que a submete à
14
ISS – Campinas
 Câmara dos Deputados e em seguida ao Se-
nado Federal.
(B) como instância máxima do Judiciário brasilei-
ro, somente tem competência originária.
(C) seus Ministros gozam da garantia da vitalicie-
dade após dois anos no exercício do cargo.
(D) compete-lhe processar e julgar, originaria-
mente, os governadores de Estado nos casos
de crime praticado após a posse.
(E) somente julgará processos criminais contra
deputados federais acerca de crimes cometi-
dos durante o mandato e que tenham relação
com as funções parlamentares.
65. Nos termos da Constituição da República, assi-
nale a alternativa correta.
(A) A segurança pública tem por objeto a preser-
vação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio, sendo exercida,
dentre outros órgãos, através do Ministério
Público militar.
(B) Incumbe à Polícia Federal, à Polícia Rodo-
viária Federal e à Polícia Ferroviária Federal
exercer, com exclusividade, as funções de po-
lícia judiciária da União.
(C) As polícias militares e corpos de bombeiros
militares, forças auxiliares e reserva do Exér-
cito, subordinam-se, juntamente com as polí-
cias civis, ao Governador do Estado.
(D) Compete à Força Nacional executar as ativi-
dades de defesa civil.
(E) As Polícias Civis Estaduais incumbem-se,
ressalvada a competência da União, das fun-
ções, dentre outras, de apuração de infrações
penais, inclusive infrações militares.
66. Marque a opção correta, nos termos do disposto
na Constituição Federal de 1988.
(A) Entre os objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil, segundo preceitua o ar-
tigo 3º da Constituição Federal da República
de 1988, não se extrai o princípio da solidarie-
dade social.
(B) Compete privativamente ao Senado Fede-
ral resolver definitivamente sobre tratados,
acordos ou atos internacionais que acarretem
encargos ou compromissos gravosos ao patri-
mônio nacional.
(C) A matéria constante de projeto de lei rejeitado
não poderá constituir objeto de novo projeto,
na mesma sessão legislativa, mediante pro-
posta da maioria absoluta dos membros de
qualquer das Casas do Congresso Nacional.
(D) Admitida a acusação contra o Presidente da
República, por dois terços da Câmara dos
Deputados, será ele submetido a julgamento
perante o Supremo Tribunal Federal, nas in-
15
frações penais comuns, ou perante o Senado
Federal, nos crimes de responsabilidade.
(E) O Conselho Nacional de Justiça, em razão de
sua posição institucional, realiza controle ex-
terno jurisdicional sobre todos os órgãos do
Judiciário brasileiro.
67. Marque a opção correta, nos termos da Constitui-
ção Federal de 1988.
(A) Os brasileiros natos não podem ser extradi-
tados pelo Brasil, nem podem perder a na-
cionalidade.
(B) Os direitos políticos não podem ser cassados,
embora se admitam a perda e a suspensão
conforme previsão constitucional.
(C) O voto direto, secreto e obrigatório é cláu-
sula pétrea.
(D) Os tratados internacionais possuem status
de emenda constitucional, desde a Emenda
Constitucional n. 45 de 2004.
(E) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo
o naturalizado, em caso de crime hediondo,
praticado antes da naturalização.
68. Acerca da repartição de competências constitu-
cionais, assinale a única opção correta.
(A) Compete privativamente à União legislar so-
bre vencimentos dos membros das polícias
civil e militar do Distrito Federal.
(B) Compete privativamente à União legislar so-
bre direito econômico.
(C) Compete à União, aos Estados e ao Distrito
Federal legislar concorrentemente sobre trân-
sito e transporte.
(D) Compete ao Município estabelecer regiões
metropolitanas, desde que observada a legis-
lação estadual.
(E) É constitucional a lei ou o ato normativo es-
tadual ou distrital que disponha sobre siste-
mas de consórcios e sorteios, inclusive bingos
e loterias.
69. Suponha que o Município tenha se defrontado
com situação de calamidade pública, em função
de fortes chuvas na região metropolitana, neces-
sitando realizar obras emergenciais de conten-
ção. Ocorre que a Lei Orçamentária Anual (LOA)
vigente não contempla dotações orçamentárias
específicas para suportar as despesas correspon-
dentes. Diante desse cenário e de acordo com as
disposições constitucionais e legais pertinentes,
(A) cabe a abertura de crédito adicional extraordi-
nário para dar suporte às referidas despesas,
independentemente de autorização legislativa.
(B) as despesas deverão ser suportadas por cré-
ditos adicionais suplementares com anulação,
por decreto e independentemente de autori-
ISS – Campinas
 zação legislativa, de outras dotações previs-
tas na Lei Orçamentária Anual (LOA).
(C) cabe o remanejamento de outras dotações
previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA),
com a sua realocação para dar suporte às
despesas extraordinárias, independentemen-
te de previsão legal, desde que para a mesma
categoria econômica.
(D) as despesas deverão ser suportadas por cré-
ditos especiais adicionais, desde que não ex-
trapolem o montante estabelecido na Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO).
(E) as despesas deverão ser suportadas com a
abertura de créditos adicionais extraordiná-
rios ou especiais, ambos necessitando de
prévia autorização legislativa.
70. Marcela Sílvia, titular de cargo de provimento efe-
tivo na Secretaria de Fazenda, foi eleita Deputa-
da no mesmo Estado em que exerce suas ativi-
dades funcionais regulares. Na véspera do início
das atividades parlamentares, foi informada, pelo
Departamento de Pessoal de sua repartição ori-
ginária, que, se houvesse compatibilidade de ho-
rários, poderia acumular as duas funções.
À luz da sistemática constitucional, essa orien-
tação é:
(A) incorreta, pois não é necessária a compati-
bilidade de horários quando as funções são
exercidas no mesmo estado.
(B) correta.
(C) incorreta, pois a investidura no mandato ele-
tivo estadual exige o afastamento do cargo,
ainda que haja compatibilidade de horários.
(D) incorreta, pois é somente para o cargo de pre-
feito que se exige a análise da compatibilida-
de de horários.
(E) incorreta. Marcela Sílvia deveria pedir a exo-
neração do cargo efetivo.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS (2)
DIREITO TRIBUTÁRIO
(LUCIANA GUALDA)
71. A Constituição da República Federativa de 1988
estabelece as competências tributárias, indican-
do que entes podem instituir que espécies tribu-
tárias. Com relação à competência tributária, as-
sinale a alternativa CORRETA.
(A) O Distrito Federal é competente para instituir
Impostos de competência municipal e esta-
dual, bem como para instituir Contribuição de
Intervenção no Domínio Econômico.
16
(B) Os Municípios e o Distrito Federal são compe-
tentes para instituírem Contribuição de Ilumi-
nação Pública.
(C) A União tem competência para instituir Em-
préstimos Compulsórios no caso de guerra
externa, calamidade pública e conjuntura que
exija absorção imediata do poder aquisitivo.
(D) Cabe aos Estados a instituição de taxas, con-
tribuições de melhoria, imposto incidente so-
bre a circulação de mercadorias e serviços,
imposto incidente sobre transmissão causa
mortis e doação e o imposto sobre serviços,
excetuando os demais tributos.
(E) Cabe à União a instituição dos impostos Esta-
duais e Municipais nos Territórios, ainda que
estes estejam divididos em municípios.
72. No Capítulo referente ao Sistema Tributário Na-
cional, a Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988 limita as competências delegadas
aos entes federativos. Com relação às limitações
impostas, é CORRETO afirmar que:
(A) fazem parte das limitações ao poder de tribu-
tar as imunidades tributárias, as isenções e os
princípios constitucionais tributários.
(B) a imunidade recíproca determina que os en-
tes federativos não poderão instituir tributos
uns sobre os outros.
(C) a imunidade que recai sobre os partidos políti-
cos, as entidades sindicais dos trabalhadores
e as instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos, compreende, tam-
bém, o IPTU dos imóveis alugados a terceiros
cujo aluguel seja aplicado nas atividades para
as quais tais entidades foram constituídas.
(D) o Princípio da vedação à isenção heterônoma
veda à União instituir isenções de tributos da
competência dos Estados, do Distrito Federal
ou dos Municípios, o que limita a criação de
territórios no país.
(E) quanto ao Princípio da legalidade, há exceção
quanto à instituição do tributo, mas não quan-
to à majoração de suas alíquotas.
73. Lei Federal, publicada em 18 de agosto de 2019,
prevê a majoração da alíquota dos seguintes im-
postos federais: Imposto sobre Produtos Industria-
lizados, imposto sobre operações de crédito, de
câmbio e seguro e operações relativas a títulos e
valores mobiliários e, sobre o imposto que incide
sobre a propriedade territorial rural. Com relação a
esses impostos, é CORRETO afirmar que:
(A) o imposto sobre produtos industrializados po-
deria ter suas alíquotas alteradas por decreto
presidencial, mas não o imposto sobre opera-
ções de crédito, de câmbio e seguro e opera-
ções relativas a títulos e valores mobiliários.
ISS – Campinas
 (B) o imposto sobre a propriedade territorial rural
poderá ser cobrado a partir de noventa dias
da data da publicação da lei, sendo exceção
ao princípio da anterioridade de exercício.
(C) as novas alíquotas do imposto sobre opera-
ções de crédito, de câmbio e seguro e ope-
rações relativas a títulos e valores mobiliários
somente podem ser cobradas a partir de 01
de janeiro de 2020.
(D) as novas alíquotas do Imposto sobre produtos
industrializados poderão ser cobradas den-
tro de noventa dias da publicação da referida
Lei Federal.
(E) as novas alíquotas do Imposto sobre produ-
tos industrializados poderão ser cobradas
dentro de noventa dias da publicação da re-
ferida Lei Federal, mas a majoração das alí-
quotas não poderia ser instituída por Decreto
Presidencial.
74. De acordo com o conceito de tributo e da classifica-
ção dos tributos, marque a alternativa CORRETA.
(A) O tributo deve ser instituído por lei, e a co-
brança deverá ser realizada por atividade ad-
ministrativa plenamente vinculada.
(B) De acordo com a classificação dos tributos
quanto às espécies, prevalece a Teoria Quin-
quipartite, sendo espécies tributárias: taxas,
emolumentos, contribuições sociais/espe-
ciais, impostos e empréstimos compulsórios.
(C) Os tributos podem ter característica predomi-
nantemente fiscal quando o interesse maior é
no uso do tributo como mecanismo de inter-
venção no domínio econômico.
(D) O tributo não é sanção de ato ilícito, motivo
pelo qual não se pode tributar a renda ou o
patrimônio oriundo de atividades ilícitas.
(E) O tributo poderá ser pago em moeda cujo va-
lor nela se possa exprimir, o que possibilita o
uso de moeda estrangeira para cumprir a obri-
gação tributária, sem necessidade de conver-
são em moeda nacional.
75. O SIMPLES NACIONAL é um regime tributário di-
ferenciado, simplificado e favorecido, previsto na
Lei Complementar n. 123, de 14/12/2006. Com
relação à referida Lei, é CORRETO afirmar que:
(A) é aplicável às Microempresas que aufiram,
em cada ano-calendário, receita bruta igual
ou inferior a R$ 480.000,00 (quatrocentos e
oitenta mil reais).
(B) não poderá se beneficiar do tratamento jurí-
dico diferenciado do SIMPLES NACIONAL,
para nenhum efeito legal, entre outros ca-
sos previstos na lei, a pessoa jurídica cons-
tituída sob a forma de cooperativas, salvo as
de consumo.
17
(C) o Simples Nacional implica o recolhimento
mensal, mediante documento único de arreca-
dação, de impostos e contribuições federais,
excluindo os impostos estaduais e municipais.
(D) para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS
no Simples Nacional, o limite máximo será
R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos
mil reais).
(E) o investidor anjo poderá ser uma pessoa física
ou jurídica que poderá fazer aportes de capital
na empresa optante pelo SIMPLES NACIO-
NAL, desde que seja sócio da empresa.
76. O Código Tributário Nacional traz normas gerais
que devem ser observadas pelos entes da fe-
deração quando da feitura de leis sobre matéria
tributária. De acordo com o Código Tributário Na-
cional, é CORRETO afirmar que:
(A) não se equipara à majoração do tributo a mo-
dificação da sua base de cálculo.
(B) somente a lei pode estabelecer a majora-
ção das alíquotas de tributos, sem ressalva
de exceções.
(C) somente a lei pode estabelecer as hipóteses
de exclusão e suspensão; entretanto, a extin-
ção de créditos tributários, ou de dispensa ou
redução de penalidades, pode ser determina-
da por atos infralegais.
(D) não constitui majoração de tributo a atualiza-
ção do valor monetário da respectiva base
de cálculo.
77. De acordo com o que aduz o Código Tributário
Nacional sobre a vigência e a aplicação da legis-
lação tributária, é CORRETO afirmar que:
(A) a legislação tributária dos Estados, do Distri-
to Federal e dos Municípios vigora, no País,
dentro dos respectivos territórios, sem a pos-
sibilidade de vigência extraterritorial.
(B) entram em vigor no primeiro dia do exercício
seguinte àquele em que ocorra a sua publica-
ção os dispositivos de lei, referentes a impos-
tos sobre o patrimônio ou a renda que insti-
tuem ou majoram tais impostos.
(C) a lei não se aplica a ato ou fato pretérito em
qualquer caso, quando seja expressamente
interpretativa.
(D) tratando-se de ato não definitivamente julga-
do, a lei poderá retroagir quando for mais one-
rosa ao contribuinte.
(E) a legislação tributária não se aplica aos fatos
geradores futuros e aos pendentes.
78. Lei municipal concede isenção do IPTU para
portadores de HIV, cardiopatias graves e neo-
plasia maligna (câncer), comprovado mediante
junta médica municipal e respectivo laudo. José
ISS – Campinas
 é acometido por diabetes e requer administrativa-
mente o benefício da referida lei, juntando laudo
exarado sobre a referida enfermidade. De acordo
com o que determina o Código Tributário Nacio-
nal, é CORRETO afirmar que:
(A) José fará jus à isenção, pois aplica-se inter-
pretação analógica ao caso.
(B) a interpretação da lei, no tocante à concessão
de benefícios ao contribuinte, deve ser inter-
pretada de forma a sempre o favorecer.
(C) a lei não se aplica a José, uma vez que se
interpreta literalmente a legislação tributária
que disponha sobre outorga de isenção.
(D) a interpretação literal em matéria tributária
não se aplica aos casos de suspensão ou ex-
clusão do crédito tributário.
(E) a interpretação extensiva é permitida quando
a legislação tributária disponha sobre dispen-
sa do cumprimento de obrigações tributárias
acessórias.
79. Com relação à Obrigação Tributária e ao Fato
Gerador da Obrigação Tributária, é CORRETO
afirmar, de acordo com o Código Tributário Na-
cional, que:
(A) a obrigação acessória, pelo simples fato da
sua inobservância, converte-se em obrigação
principal relativamente à sua natureza jurídica.
(B) a obrigação tributária é principal ou acessó-
ria; a principal surge com a ocorrência do fato
gerador, e a acessória decorre da legislação
tributária.
(C) a definição legal do fato gerador é interpre-
tada considerando-se a validade jurídica dos
atos efetivamente praticados pelos contribuin-
tes, responsáveis, ou terceiros, bem como da
natureza do seu objeto ou dos seus efeitos.
(D) vedada disposição de lei em contrário, consi-
dera-se ocorrido o fato gerador e existentes
os seus efeitos, tratando-se de situação de
fato, desde o momento em que se verifiquem
as circunstâncias materiais necessárias a
que produza os efeitos que normalmente lhe
são próprios.
(E) interpreta-se subjetivamente o fato gerador,
verificando os fatos externos não previstos na
legislação, mas que dizem respeito ao sujei-
to passivo.
80. Pedro, Paulo e Bento são coproprietários de um
imóvel rural localizado no Município de Campi-
nas. Lei Federal concede isenção ao imposto
territorial rural aos proprietários com mais de 65
anos. Pedro tem 67 anos, sendo que os demais
são bem mais novos, não atingindo a idade para
a concessão do benefício. De acordo com o que
dispõe o Código Tributário Nacional a respeito, é
18
CORRETO afirmar que:
(A) como há a copropriedade, a obrigação tor-
na-se solidária pelo pagamento do imposto
territorial rural; logo, a isenção concedida a
Pedro aplica-se a todos, devendo recair so-
bre a totalidade do bem, extinguindo-se a
obrigação.
(B) no caso em tela, a obrigação permanece en-
tre Paulo e Bento, pelo valor integral do im-
posto territorial rural, uma vez que a isenção
é parcial.
(C) a isenção concedida a Pedro, já que outor-
gada pessoalmente, fará com que subsista a
solidariedade entre Paulo e Bento pelo saldo
remanescente.
(D) não há solidariedade entre os coproprietários,
pois a solidariedade decorre de lei, e não da
vontade das partes.
(E) a isenção, como é em caráter geral, alcança
a todos, extinguindo-se a obrigação tributária.
81. Maria é prestadora de serviços de montagem de
infraestrutura de palcos para festas, eventos e
shows. Ela não constituiu uma pessoa jurídica, e
entende que, por causa disso, não há a necessi-
dade de recolher tributos, pois atua na informali-
dade. De acordo com o Código Tributário Nacio-
nal, é CORRETO afirmar que:
(A) Maria deverá ser autuada pela Administração
tributária, pois a capacidade tributária passiva
independe de estar a pessoa jurídica regular-
mente constituída.
(B) a Administração tributária não poderá autuar
Maria, pois a capacidade tributária passiva
depende de a empresa estar formalmente
constituída.
(C) a capacidade tributária ativa depende de a
empresa estar formalmente constituída.
(D) se Maria fosse incapaz para os atos da vida
civil, não teria capacidade tributária passiva.
(E) se Maria fosse legalmente interditada, não te-
ria capacidade tributária passiva.
82. Com relação ao domicílio tributário, é CORRETO
afirmar que:
(A) a regra geral é que a Administração tributária
determine o domicílio fiscal do contribuinte ou
do responsável.
(B) a autoridade administrativa não pode recu-
sar o domicílio eleito pelo contribuinte ou do
responsável.
(C) na falta de eleição do domicílio tributário pelo
contribuinte ou responsável, sendo esta pes-
soa física, o domicílio será o do local dos atos
ou fatos que derem origem à obrigação.
(D) na ausência de eleição do domicílio tributário
pela pessoa jurídica de natureza privada, o
ISS – Campinas
 domicílio será o lugar da sua sede, ou, em em
relação aos atos ou fatos que derem origem à
obrigação, o de cada estabelecimento.
(E) na falta de eleição do domicílio tributário pelo
contribuinte ou responsável, a Administração
tributária decidirá pelo domicílio independen-
temente de quaisquer regras.
83. Com relação às disposições do Código Tributário
Nacional referentes à Responsabilidade Tributá-
ria, é CORRETO afirmar que:
(A) os adquirentes de imóveis são responsáveis
tributários pelo pagamento dos impostos e ta-
xas incidentes sobre os bens, exceto os devi-
dos e não pagos pelo antigo proprietário.
(B) são pessoalmente responsáveis o adquirente
ou remitente pelos tributos relativos aos bens
adquiridos ou remidos.
(C) respondem solidariamente com o contribuin-
te, quando este não adimplir a obrigação, os
administradores de bens de terceiros, pelos
tributos devidos por estes.
(D) não respondem, pessoalmente, pelos créditos
correspondentes a obrigações tributárias re-
sultantes de atos praticados com excesso de
poderes ou infração de lei, contrato social ou
estatutos os empregados.
(E) salvo disposição de lei em contrário, a res-
ponsabilidade por infrações da legislação
tributária depende da intenção do agente ou
do responsável e da efetividade, natureza e
extensão dos efeitos do ato.
84. A empresa “Devo não nego, pago quando Pu-
der!” deve imposto sobre a propriedade territorial
urbana ao Município de Campinas. De acordo
com o Código Tributário Nacional, é CORRETO
afirmar que:
(A) a empresa deverá pagar o imposto devido,
pagando o principal, mais juros, correção mo-
netária e multas, mesmo antes de qualquer
procedimento administrativo ou medida de
fiscalização.
(B) a empresa deverá aguardar a autuação da
Administração tributária e requerer o paga-
mento do imposto sem a incidência das mul-
tas, de acordo com o benefício da denúncia
espontânea.
(C) a responsabilidade da empresa é excluída
pela denúncia espontânea da infração, acom-
panhada, se for o caso, do pagamento do tri-
buto devido e dos juros de mora, ou do depó-
sito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo
dependa de apuração.
(D) na denúncia espontânea cabe a aplicação da
multa, uma vez que esta somente poderá ser
19
excluída quando o sujeito passivo impugnar o
lançamento.
(E) não cabe o benefício da denúncia espontânea
no caso em questão, por tratar-se de imposto
sujeito a lançamento por homologação.
85. De acordo com as disposições sobre Crédito Tri-
butário e Lançamento dispostas no Código Tribu-
tário Nacional, é CORRETO afirmar que:
(A) as circunstâncias que modificam o crédito tri-
butário, sua extensão ou seus efeitos, ou as
garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou
que excluem sua exigibilidade, afetam a obri-
gação tributária que lhe deu origem.
(B) compete privativamente à autoridade admi-
nistrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, exceto com relação aos tributos
autolançados.
(C) o lançamento reporta-se à data da ocorrência
do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
(D) o lançamento regularmente notificado ao su-
jeito passivo só pode ser alterado em virtude
de impugnação do sujeito passivo e iniciativa
de ofício da autoridade administrativa.
(E) o lançamento por declaração ocorre quanto
aos tributos cuja legislação atribua ao sujei-
to passivo o dever de antecipar o pagamen-
to sem prévio exame da autoridade admi-
nistrativa.
86. Com relação às causas de Suspensão da Exigibi-
lidade do Crédito Tributário e às causas de extin-
ção do crédito tributário, de acordo com o CTN, é
CORRETO afirmar que:
(A) a moratória suspende a exigibilidade do cré-
dito tributário, e a isenção extingue o crédito
tributário.
(B) A anistia suspende a exigibilidade do crédito
tributário, e o parcelamento extingue o crédito
tributário.
(C) As reclamações e recursos administrativos
extinguem o crédito tributário, e o depósito do
seu montante integral suspende a exigibilida-
de do crédito tributário.
(D) A concessão de medida liminar em manda-
do de segurança suspende a exigibilidade do
crédito tributário, e a decadência extingue o
crédito tributário.
(E) A decisão judicial passada em julgado e a
dação em pagamento em bens imóveis, na
forma e condições estabelecidas em lei, são
causas de suspensão da exigibilidade do cré-
dito tributário.
ISS – Campinas
87. Com relação ao pagamento indevido, de acordo
com as disposições constantes no CTN, assinale
a alternativa CORRETA.
(A) A restituição de tributos que comportem, por
sua natureza, transferência do respectivo en-
cargo financeiro somente será feita a quem
prove haver assumido o referido encargo,
ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro,
estar por este expressamente autorizado a
recebê-la.
(B) A restituição total ou parcial do tributo dá lugar
à restituição, na mesma proporção, dos juros
de mora e das penalidades pecuniárias e as
infrações de caráter formal.
(C) O direito de pleitear a restituição extingue-se
com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos,
contados do lançamento.
(D) Prescreve em cinco anos a ação anulatória da
decisão administrativa que denegar a restitui-
ção do pagamento indevido.
(E) Não há prazo prescricional para a restituição
do pagamento indevido, a fim de se evitar o
enriquecimento sem causa da administração.
88. Com relação às causas de exclusão do crédito
tributário, de acordo com o Código Tributário Na-
cional, é CORRETO afirmar que:
(A) a exclusão do crédito tributário dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias de-
pendentes da obrigação principal cujo crédito
seja excluído ou dela consequente.
(B) a isenção não pode ser restrita a determinada
região do território da entidade tributante, em
função de condições a ela peculiares.
(C) a anistia abrange exclusivamente as infrações
cometidas posteriormente à vigência da lei
que a concede.
(D) a isenção, salvo se concedida por prazo cer-
to e em função de determinadas condições,
pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo.
(E) a anistia somente poderá ser concedida em
caráter geral, dispensando as infrações co-
metidas anteriormente à vigência da lei que
a concede.
89. Com relação às garantias e aos privilégios do cré-
dito tributário, marque a alternativa CORRETA.
(A) Presume-se fraudulenta a alienação ou one-
ração de bens ou rendas, ou seu começo, por
sujeito passivo em débito para com a Fazen-
da Pública, por crédito tributário regularmente
inscrito como dívida ativa.
(B) Na hipótese de o devedor tributário, devida-
mente citado, não pagar nem apresentar bens
à penhora no prazo legal, e não forem encon-
trados bens penhoráveis, o juiz determinará a
20
penhora, designando data para que os bens
sejam leiloados em hasta pública.
(C) A natureza das garantias atribuídas ao crédito
tributário altera a natureza deste e a da obri-
gação tributária a que corresponda.
(D) A presunção de fraude à execução se aplica
ainda que o devedor tenha reservado bens ou
rendas suficientes ao total pagamento da dí-
vida inscrita.
(E) A fraude à execução fiscal ocorre a partir do
lançamento, quando o devedor aliena ou one-
ra bens ou rendas.
90. De acordo com o Código Tributário Nacional, com
relação a Administração Tributária, Certidões Ne-
gativas e Fiscalização, é CORRETO afirmar que:
(A) constitui dívida ativa tributária a proveniente
de crédito dessa natureza, regularmente lan-
çada, depois de esgotado o prazo fixado para
pagamento.
(B) as autoridades administrativas federais pode-
rão requisitar o auxílio da força pública fede-
ral, estadual ou municipal, e reciprocamente,
entre outros, quando vítimas de embaraço ou
desacato no exercício de suas funções.
(C) a certidão negativa expedida com dolo ou frau-
de, que contenha erro contra a Fazenda Pú-
blica, responsabiliza, solidariamente, o ente
federado e o funcionário que a expedir, pelo
crédito tributário e juros de mora acrescidos.
(D) os livros obrigatórios de escrituração comer-
cial e fiscal e os comprovantes dos lança-
mentos neles efetuados serão conservados
até que ocorra a decadência dos créditos
tributários decorrentes das operações a que
se refiram.
(E) a fiscalização aplica-se às pessoas naturais
ou jurídicas, contribuintes ou não, excetuando
às que gozem de imunidade tributária ou de
isenção de caráter pessoal.
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
(EGBERT NASCIMENTO)
91. A compra de mercadorias, no valor de $ 20.000,
com pagamento de entrada, em dinheiro, no va-
lor de $ 5.000, e o restante para ser pago em 30
dias, representa um fato contábil:
(A) Misto aumentativo.
(B) Modificativo diminutivo.
(C) Permutativo.
(D) Modificativo aumentativo.
(E) Misto diminutivo.
92. Os direitos sobre bens corpóreos aplicados na
manutenção das atividades da empresa devem
ISS – Campinas
 ser classificados no: residual do caminhão será de R$ 100 mil.
(A) Imobilizado.
(B) Subgrupo investimentos. Caso a empresa venda esse caminhão, ao final
(C) Ativo circulante. do terceiro ano de uso, por R$ 150 mil, apurará:
(D) Intangível.
(E) Realizável a longo prazo. (A) Perda de R$ 10 mil.
(B) Ganho de R$ 10 mil.
93. A empresa ABC adquiriu mercadorias para re- (C) Ganho de R$ 20 mil.
venda, ao preço de $ 10.000, com incidência de (D) Perda de R$ 25 mil.
ICMS na alíquota de 20% e IPI, não incluso no (E) Ganho de R$ 25 mil.
preço, de 10%. Adicionalmente, arcou com gas-
tos de frete e de seguro, no valor total de $ 1.000. 99. De acordo com o CPC 04, os ativos intangíveis
Ao revender metade das mercadorias compradas poderão ser avaliados com base no custo ou no:
por $ 35.000, com incidência de ICMS de 20%, a (A) Método da reavaliação, quando legalmente
empresa ABC apurará lucro bruto de: permitido.
(A) 30.000 (B) Método da reavaliação, independentemente
(B) 24.000 de ser legalmente permitido.
(C) 23.000 (C) Método da equivalência patrimonial.
(D) 21.500 (D) Método do valor justo.
(E) 20.500 (E) Método do valor realizável.

94. As participações em coligadas e controladas se- 100. De acordo com o CPC 25, um passivo contingente
rão avaliadas com base no: deve:
(A) Custo. (A) Ser reconhecido no passivo.
(B) Método da equivalência patrimonial. (B) Ser reconhecido no passivo e divulgado em
(C) Valor justo. notas explicativas.
(D) Valor de mercado. (C) Ser apenas divulgado em notas explicativas,
(E) Valor presente. a menos que seja remota a probabilidade de
uma saída de recursos.
95. Entre os elementos abaixo, assinale aque- (D) Ser registrado em conta retificadora do ativo.
le que foi obrigatoriamente extinto pela Lei n. (E) Ser registrado como despesa do exercício.
11.941/2009:
(A) Ativo diferido. AUDITORIA
(B) Resultado de exercícios futuros.
(CLAUDIO ZORZO)
(C) Reserva de reavaliação.
(D) Ativo imobilizado.
101. Considerando os conceitos básicos referentes
(E) Ativo intangível.
ao paradigma atual da auditoria interna e inde-
pendente e o novo perfil do auditor, marque a
96. Os ativos biológicos que não sejam plantas por-
assertiva correta.
tadoras, deverão ser mensurados pelo:
(A) Auditoria interna é uma atividade indepen-
(A) Custo.
dente e objetiva que presta serviços de ava-
(B) Valor de reposição.
liação, não lhe cabendo o papel de consul-
(C) Valor realizável líquido.
toria, que é desempenhado pelas entidades
(D) Valor justo líquido das despesas de venda.
especializadas neste serviço, por exemplo,
(E) Valor justo.
as auditorias independentes.
(B) A auditoria independente tem como objeti-
97. A aquisição, à vista, de equipamentos para o imo-
vo adicionar valor e melhorar as operações
bilizado representa um fluxo de caixa:
de uma organização, por meio da emissão
(A) Positivo e das atividades de investimento.
de uma opinião sobre as ações da empre-
(B) Positivo e das atividades operacionais.
sa auditada.
(C) Negativo e das atividades operacionais.
(C) Segundo a Lei n. 6.404/1976, a auditoria
(D) Negativo e das atividades de investimento.
contábil é obrigatória em todas a empre-
(E) Positivo e das atividades de financiamento.
sas com PL igual ou maior que 2 milhões
de reais, sendo executada mediante uma
98. Uma empresa adquiriu um caminhão, por R$ 200
abordagem sistemática e disciplinada para
mil, e pretende utilizá-lo por 5 anos. Ao final des-
a avaliação e melhoria da eficácia dos pro-
se prazo, a mesma empresa estima que o valor
21
ISS – Campinas
 cessos de gerenciamento de risco, controle
e governança corporativa, sendo auxiliada
pelos órgãos executivos.
(D) A auditoria contábil encontra-se frente a um
novo paradigma, que se baseia na visão dos
processos organizacionais com enfoque no
gerenciamento dos riscos do negócio imple-
mentado pela auditada, buscando aumentar
o grau de confiança dos usuários externos
nas informações apresentadas.
(E) A auditoria interna não pode assessorar a
auditoria externa.
102. Segundo a NBCTA 200 (R1), o objetivo do auditor
independente é
(A) aumentar o grau de confiança nas de-
monstrações contábeis por parte dos usuá-
rios externos.
(B) determinar bases sólidas de evidências de
distorções relevantes nas demonstrações
contábeis.
(C) obter segurança razoável de que as demons-
trações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, independentemente
se causadas por fraude ou erro.
(D) obter segurança razoável de que as demons-
trações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, desde que causadas
por fraude.
(E) aumentar o grau de confiança nas demons-
trações contábeis por parte de todos os usuá-
rios, sejam internos ou externos.
103. A análise sobre o risco de auditoria deve ser reali-
zada pelo auditor independente já na fase de apli-
cação do questionário de controle interno e, princi-
palmente, na fase do planejamento dos trabalhos
de auditoria a serem executados. Sobre riscos de
auditoria, podemos afirmar:
(A) quanto maior o risco inerente, maior será o
risco de controle.
(B) o risco de detecção é a possibilidade de o
controle interno não detectar uma distorção
relevante.
(C) quanto maior for o risco de controle, menor
será a amostra.
(D) há uma relação inversa entre o risco de audi-
toria e o tamanho da amostra, quanto maior a
amostra, menor o risco.
(E) Risco de auditoria é a possibilidade de o au-
ditor discordar das demonstrações contábeis
corretas.
104. Considerando os conceitos de risco de auditoria
e sua aplicação no planejamento dos trabalhos e
formação da amostra, analise a situação: quando
uma empresa possuir vários tipos de mercado-
22
rias em sua carteira de vendas e estas mercado-
rias estão sujeitas a alterações significativas de
preços, o auditor deve considerar:
(A) Aumento de risco inerente.
(B) Redução de risco de controle.
(C) Aumento de risco de detecção.
(D) Redução de risco inerente.
(E) Que não afeta o tamanho da amostra.
105. Os papéis de trabalho constituem a documen-
tação preparada pelo auditor independente ou
fornecida a este na execução da auditoria. Eles
integram um processo organizado de registro de
evidências da auditoria, por intermédio de infor-
mações em papel, meios eletrônicos ou outros
que assegurem o objetivo a que se destinam. So-
bre o assunto, assinale a alternativa FALSA.
(A) A confidencialidade dos papéis de trabalho é
dever permanente do auditor.
(B) Os papéis de trabalho são de propriedade ex-
clusiva do auditor. Partes ou excertos destes
podem, a critério do auditor, ser postos à dis-
posição da entidade.
(C) Os papéis de trabalho, apesar de permanece-
rem sob a guarda do auditor, são propriedade
da entidade auditada.
(D) O auditor deve adotar procedimentos apro-
priados para manter a custódia dos papéis de
trabalho pelo prazo de cinco anos, a partir da
data de emissão do seu relatório.
(E) Os papéis de trabalho do auditor interno serão
do auditor independente, quando utilizados na
auditoria externa.
106. Considerando as normas sobre a técnica de
amostragem estatística em testes substantivos,
podemos afirmar que quanto menor o tamanho
da amostra:
(A) A distorção tolerável será maior.
(B) quantificação da distorção esperada será maior.
(C) A distorção tolerável será menor.
(D) A quantificação da distorção tolerável será nula.
(E) Menor os riscos de distorção relevante.
107. Considerando os procedimentos de auditoria e
sua efetividade, quando a administração de uma
entidade solicita aos seus clientes, por carta pos-
tal, que respondam diretamente aos seus audi-
tores independentes, caso não concorde com o
saldo em aberto ou o valor informado na carta,
tem-se uma circularização:
(A) de discordância
(B) circularização preta
(C) positiva
(D) negativa
(E) positiva aberta
ISS – Campinas
108. A empresa CZ S.A. apresentou suas demonstra-
ções contábeis em formato diferente do estabe-
lecido pelas normas societárias e contábeis. Na
opinião do auditor, a distorção é relevante e im-
pacta sobre o conjunto das demonstrações como
um todo. Neste caso específico, cabe ao auditor
dessa empresa emitir um relatório:
(A) Sem ressalva, mas com limitação de escopo.
(B) Adverso.
(C) Com ressalva ou adverso.
(D) Com abstenção de opinião ou adverso.
(E) Com ressalva e generalizado.
109. Assinale a opção correta, com referência à de-
terminação da materialidade e da relevância no
planejamento e na execução da auditoria.
(A) Os julgamentos sobre materialidade são afe-
tados por um fator entre a magnitude ou a na-
tureza das distorções.
(B) O julgamento sobre relevância deve conside-
rar o possível efeito de distorções sobre usuá-
rios individuais.
(C) A determinação de materialidade pelo au-
ditor não deve ser afetada por suas percep-
ções pessoais.
(D) As circunstâncias relacionadas a algumas
distorções podem levar o auditor a avaliá-las
como relevantes, mesmo que estejam abaixo
do limite de materialidade.
(E) A materialidade não pode ser modificada no
decorrer da auditoria.
110. Considere a norma contábil que trata da respon-
sabilidade do auditor em relação à fraude: ao
detectar erros relevantes ou fraudes, no decorrer
dos seus trabalhos, o auditor
(A) tem a obrigação de comunicá-los à administra-
ção da entidade e sugerir medidas corretivas.
(B) tem a obrigação de comunicá-los à adminis-
tração da entidade, mas não deve sugerir me-
didas corretivas.
(C) deve comunicar as constatações à Receita
Federal do Brasil, cientificando a administra-
ção de suas responsabilidades penais.
(D) deve aguardar o término dos trabalhos de
campo para elaborar o relatório de fraudes
identificadas.
(E) não tem obrigação de informar tempestiva-
mente a administração, mas sim, quando da
entrega do seu relatório final.
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
(PAULA GONÇALVES)
111. De acordo com a Lei Municipal n. 11.111/2001, o
imposto sobre a propriedade predial e territorial ur-
23
bana – IPTU incide sobre a propriedade, o domí-
nio útil ou a _______________ de bem imóvel por
natureza ou acessão física, como definido na lei
civil, localizado na zona urbana do Município. As-
sinale a letra que completa corretamente a frase:
(A) posse
(B) locação
(C) enfiteuse
(D) moratória
(E) direito de superfície
112. De acordo com a Lei Municipal n. 11.111/2001, o
imposto sobre a propriedade predial e territorial
urbana – IPTU – não incide sobre o imóvel loca-
lizado na zona urbana do município que compro-
vadamente seja utilizado em exploração extrativa
vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, EX-
CETO em:
(A) Exploração extrativa vegetal.
(B) Sítio de recreio.
(C) Agrícola.
(D) Pecuária.
(E) Agroindustrial.
113. A Lei Municipal n. 11.111/2001 fixa que são isen-
tos do IPTU:
(A) Os aposentados, os pensionistas e os benefi-
ciários do Amparo Social ao Idoso, do Amparo
Social à Pessoa Portadora de Deficiência e da
Renda Mensal Vitalícia, relativamente ao imó-
vel integrante do seu patrimônio classificado
em qualquer categoria e onde efetivamente
residam, condicionando-se a pessoa legal-
mente beneficiada ao atendimento do seguin-
te, sendo que não deve constar no patrimônio
do interessado e do cônjuge outro bem imóvel
além daquele objeto do pedido de isenção.
(B) O ex-combatente da Segunda Guerra Mun-
dial, assim definido pela Lei Federal n. 5.315,
de 12 de setembro de 1967, e da Revolução
Constitucionalista de 1932, que tenha lutado a
favor do Estado de São Paulo, e seu respecti-
vo cônjuge supérstite, relativamente ao imóvel
integrante do seu patrimônio, classificado em
qualquer categoria, onde efetivamente resida.
(C) Os imóveis destinados à habitação popular
nos seguintes casos: (...) imóveis cadastra-
dos nas categorias Residencial Vertical, Re-
sidencial Horizontal ou Territorial e que sejam
objeto de compromissos de venda e compra,
cessão de direito de uso, termo de ocupação
e assemelhados firmados com beneficiários
dos programas habitacionais vinculados à
Companhia de Habitação Popular de Cam-
pinas – Cohab Campinas – e à Companhia
de Desenvolvimento Habitacional Urbano do
Estado de São Paulo – CDHU.
ISS – Campinas
 (D) Os imóveis graciosamente cedidos para uso
da Administração Pública Direta municipal
e suas Autarquias e Fundações, proporcio-
nalmente ao tempo que perdurar a cessão,
observando-se que, no exercício de formali-
zação da cessão, eventual crédito não será
objeto de restituição ou compensação para os
lançamentos futuros.
(E) Os imóveis onerosamente cedidos para uso
da Administração Pública Direta municipal
e suas Autarquias e Fundações, proporcio-
nalmente ao tempo que perdurar a cessão,
observando-se que no exercício de formaliza-
ção da cessão, eventual crédito será objeto
de restituição ou compensação para os lança-
mentos futuros.
114. Indique qual das alternativas a seguir não está
em acordo com a Lei Municipal n. 11.111/2001,
que versa sobre o imposto sobre a propriedade
predial e territorial urbana – IPTU:
(A) A Administração poderá, mediante disponibi-
lidade parcial ou total dos dados dos contri-
buintes ou responsáveis, promover, ex officio,
a inscrição, as alterações de dados e o seu
cancelamento, sem prejuízo das penalidades
cabíveis.  ministrativo tributário, inclusive juntados posterio-
(B) O valor venal do imóvel, para efeito de cálculo
do imposto, será determinado pelo valor ve-
nal do terreno, para os imóveis territoriais, e
pela soma dos valores venais do terreno e da
construção, para os imóveis prediais.
(C) Na determinação do valor venal, é conside-
rado o valor dos bens móveis, mantidos no
imóvel, em caráter permanente ou temporá-
rio, para efeito de sua utilização, exploração
ou comodidade.
(D) Na determinação do valor venal, não são con-
sideradas as restrições ao direito de proprie-
dade, bem como o estado de comunhão.
(E) Imóvel predial, para efeito de cálculo do im-
posto, é o terreno com as respectivas edifi-
cações cobertas, permanentemente incorpo-
radas ao solo ou à estrutura do imóvel, ainda
que parcialmente construídas, destinadas a
habitação, a recreio, a lazer ou a exercício
de qualquer atividade profissional ou de na-
tureza mercantil ou, ainda, a funcionalidade
arquitetônica e em condições de habitabilida-
de ou uso. 
115. De acordo com a Lei Municipal n. 11.111/2001,
para efeito de avaliação dos imóveis não residen-
ciais e caracterizados como hotéis, motéis, apart
hotéis, flats, resorts, e similares, não registrados
em unidades autônomas junto ao Cartório de Re-
gistros de Imóveis, serão elaboradas Planilhas
24
de Informações Cadastrais (PIC) específicas
para as seguintes áreas, EXCETO:
(A) Áreas correspondentes aos quartos, aparta-
mentos, suítes, chalés e similares;
(B) Áreas de serviços;
(C) Áreas destinadas a palestras, congressos,
business centers, e similares;
(D) Áreas de recreação;
(E) Áreas de estacionamentos abertos.
116. De acordo com o art. 20 da Lei Municipal n.
11.111/2001, o lançamento do imposto será:
(A) de ofício e mensal;
(B) efetuado sempre com base nos dados cons-
tantes do cadastro fiscal imobiliário;
(C) efetuado preferencialmente com informações
prestadas pelo sujeito passivo;
(D) efetuado preferencialmente com informações
prestadas pelo responsável técnico pela obra
ou apurados de ofício;
(E) efetuado tomando-se em consideração a si-
tuação fática do imóvel quando da ocorrência
do fato imponível tributário.
117. De acordo com a IN n. 05/2017, os requerimen-
tos formulados em procedimento e processo ad-
res ao pedido inicial, devem ser, EXCETO:
(A) apresentados pessoalmente ou por meio ele-
trônico, nos termos da legislação específica
para todos os procedimentos ou processos
administrativos tributário municipal;
(B) instruídos com os documentos de legitimida-
de, qualificação e representatividade, nos ter-
mos dessa instrução normativa;
(C) Nos casos em que exigida a protocolização
pessoal dos requerimentos, cabe ao interes-
sado, ou portador por ele designado, promo-
ver o ato perante a Administração tributária;
(D) Apresentado pelo interessado, que é o sujeito
passivo da obrigação tributária;
(E) Em caso de divergência entre a assinatu-
ra constante no documento de identificação
apresentado e no requerimento, procura-
ção ou substabelecimento, deverá ser junta-
da cópia simples de outro documento oficial
que contenha assinatura semelhante àquela
aposta no requerimento ou no instrumento de
mandato, para conferência de assinatura.
118. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Nature-
za tem como fato gerador a prestação de servi-
ços, constantes da lista anexa à Lei n. 12.392, de
2005, ainda que esses não se constituam como
atividade preponderante do prestador. Sobre
esse tributo, podemos afirmar que:
(A) Não incide sobre o serviço proveniente do
ISS – Campinas
 exterior do País ou cuja prestação lá se te-
nha iniciado.
(B) Os serviços mencionados na lista anexa à Lei
n. 12.392, de 2005 não ficam sujeitos ao Im-
posto Sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação – ICMS –, exceto se sua presta-
ção envolva fornecimento de mercadorias.
(C) Incide sobre as exportações de serviços para
o exterior do País.
(D) O imposto não incide sobre a prestação de
serviços em relação de emprego, dos traba-
lhadores avulsos, dos diretores e membros
de conselho consultivo ou de conselho fiscal
de sociedades e fundações, bem como dos
sócios-gerentes e dos gerentes delegados.
(E) Qualquer subsídio ou isenção, redução de
base de cálculo, concessão de crédito presu-
mido, anistia ou remissão, ou quaisquer ou-
tros benefícios ou incentivos fiscais, somente
serão concedidos ou revogados por lei espe-
cífica de iniciativa do Poder Legislativo.
119. De acordo com o art. 7º da Lei n. 12.392, de
2005, para comprovar a não ocorrência do fato
gerador do ISSQN, o responsável deverá, nos
termos estabelecidos em normas regulamenta-
doras, EXCETO:
(A) Apresentar ao Fisco Municipal e manter na
obra durante a sua execução e, após o seu
término, os documentos referentes à escritu-
ração contábil e fiscal;
(B) Apresentar o termo de adesão previsto na Lei
Federal n. 9.608, de 1998, relativo a cada co-
laborador que preste serviços sem remunera-
ção na obra executada;
(C) Comprovar que a prestação de serviços seja
executada exclusivamente sob a forma de
trabalho pessoal do próprio contribuinte, sem
auxílio de empregados, não compreendidas
as atividades para cujo exercício exija-se
escolaridade de nível superior ou técnico de
nível médio;
(D) Apresentar a relação de colaboradores;
(E) Apresentar outros documentos necessários à
comprovação da não ocorrência do fato gera-
dor, conforme estabelecido em normas regu-
lamentadoras.
120. De acordo com a 14.947, de 2014, os incentivos
fiscais relativos ao ISSQN serão concedidos aos
seguintes serviços e empresas:
(A) Qualquer prestação de serviços previstos na
Lista de Serviços anexa à  Lei Municipal n.
12.392, de 25 de outubro de 2005;
(B) Empresas de defesa, inclusive aquelas con-
25
sideradas estratégicas de defesa nos termos
da Lei Federal n. 12.598, de 21 de março de
2012, ou outra que venha a substituí-la;
(C) Empresas de auditoria contábil e tributária;
(D) Empresas de call center;
(E) Qualquer centro de treinamento de aviação civil.
121. O art. 7º da Lei n.14.947, de 2014, fixa que, por
decisão fundamentada do Secretário Municipal
de Finanças, será cancelado incentivo fiscal da
empresa que:
(A) atender à notificação para apresentação de
documentos no prazo consignado.
(B) cumprir os requisitos e exigências previstos
nessa Lei.
(C) não encerrar suas atividades neste Município.
(D) não mantiver os dados cadastrais desatualiza-
dos junto à Secretaria Municipal de Finanças.
(E) tiver recebido incentivos fiscais previstos nes-
sa Lei e apresentar débitos exigíveis.
122. De acordo com a Lei n. 15.602, de 2018, tem-se
que:
(A) O Poder Executivo Municipal concederá in-
centivos fiscais à empresa em processo de
instalação, instalada ou que se instalar no
município de Campinas, sem que seja neces-
sário observar os requisitos e condições cons-
tantes em Lei.
(B) Os incentivos fiscais serão concedidos a em-
presa isoladamente ou a grupo  econômico,
quando em processo de instalação no municí-
pio de Campinas e comprovadamente invista
valor igual ou superior a 30.000.000,00 (trinta
milhões) de Unidades Fiscais de Campinas –
UFICs – no período de quarenta e oito meses.
(C) A empresa contemplada com os incentivos
fiscais não necessita comprovar o cumpri-
mento das metas estabelecidas nos projetos
de instalação ou expansão apresentados e
do cronograma de execução do empreendi-
mento ajustado com a Secretaria Municipal
de Finanças.
(D) A empresa interessada deverá requerer a ob-
tenção dos incentivos fiscais previstos na Lei
mediante requerimento expresso, formalizado
em protocolado específico, não necessitando
da apresentação da documentação compro-
batória no momento do pedido.
(E) O Secretário Municipal de Finanças é a au-
toridade competente para decidir  a matéria
referente aos incentivos fiscais, com base nos
elementos do protocolado administrativo, de-
vidamente instruído pelo órgão competente,
contudo, as decisões do Secretário Municipal
de Finanças não são definitivas no âmbito ad-
ministrativo.
ISS – Campinas
123. Considera-se estabelecimento prestador o local,
edificado ou não, independentemente de titulari-
dade, onde o contribuinte desenvolva a ativida-
de de prestar serviços, de modo permanente ou
temporário, no todo ou em parte, e que configure
unidade econômica ou profissional, sendo irrele-
vantes para caracterizá-lo as denominações de
sede, filial, agência, posto de atendimento, posto
de coleta, sucursal, escritório de representação
ou contato ou quaisquer outras que venham a
ser utilizadas. Nos termos da Lei n. 12.392, de
2005, pode ser identificada a existência de unida-
de econômica ou profissional, entre outros, pelos
seguintes elementos, isolada ou conjuntamente,
EXCETO:
(A) Manutenção de pessoal, material, máquinas,
instrumentos e equipamentos necessários à
execução dos serviços;
(B) Estrutura organizacional ou administrativa;
(C) Inscrição nos órgãos previdenciários;
(D) Indicação como domicílio fiscal para efeito de
outros tributos;
(E) Permanência ou ânimo de permanecer no lo-
cal, para exploração econômica de atividade
que não seja de prestação de serviços, exte-
riorizada através da indicação do endereço
em  impressos, formulários, correspondência,
contrato de locação do imóvel, contas de tele-
fone, energia elétrica, água, gás, propaganda
e publicidade por qualquer meio, em nome do
prestador, seu representante ou preposto e
por qualquer outro meio de prova que possa
caracterizar a existência do estabelecimento
prestador.
124. Sobre o ISSQN, pode-se afirmar que:
(A) Outros elementos de convicção poderão ser
considerados para identificação de unida-
de econômica ou profissional além daqueles
enumerados no art. 1º da IN DRM/SMF 03, de
2006, desde que indiquem a permanência ou
o ânimo de permanecer na exploração econô-
mica de prestação de serviços.
(B) O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Na-
tureza (ISSQN), incidente sobre os serviços
previstos nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da
lista anexa à Lei n. 12.392/2005, não poderá
ser lançado de ofício pelo Departamento de
Receitas Mobiliárias.
(C) O prestador de serviços pessoa jurídica, ex-
ceto o Microempreendedor Individual – MEI –,
de que trata a Lei Complementar n. 123, de
14 de dezembro de 2006, e alterações intro-
duzidas pela Lei Complementar n. 128, de 19
de dezembro de 2008, que emitir nota fiscal
ou qualquer outro documento fiscal autoriza-
do por outro Município ou pelo Distrito Federal
26
para tomador de serviços pessoa jurídica esta-
belecido no Município de Campinas, referente
aos serviços previstos no anexo da Lei Muni-
cipal n. 12.392, de 20 de outubro de 2005, fica
desobrigado a efetuar sua inscrição no CENE
(Cadastro de Empresas Não Estabelecidas)
Campinas, conforme procedimentos constan-
tes no Anexo I desta Instrução Normativa.
(D) Caso o pedido de inscrição do prestador de
serviços CENE Campinas seja indeferido, ou
a inscrição seja cancelada de ofício, caberá
ao tomador de serviços do Município de Cam-
pinas a retenção na fonte e o pagamento do
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Nature-
za – ISSQN – devido referente às notas fis-
cais ou outros documentos fiscais equivalen-
tes emitidos a partir do dia do indeferimento
ou ao do cancelamento de ofício. 
(E) Os valores constantes da Pauta Fiscal do
ISSQN incluem os serviços empregados na
execução de obras de construção civil, hi-
dráulica ou elétrica, inclusive terraplenagem
e concretagem, de demolição, de reparação,
conservação e reforma de edifícios, previs-
tos, respectivamente, nos subitens 7.02, 7.04,
7.05 da lista de serviços anexa à  Lei Muni-
cipal n. 12.392/2005, abrangendo, inclusive,
submuramentos, tirantes e rebaixamento de
lençol freático.
125. De acordo com a Resolução SMF 01, de 2016,
o enquadramento da obra de construção civil na
Pauta Fiscal do ISSQN Serviços de Construção
Civil será realizado, de ofício, pelo Departamento
de Receitas Mobiliárias da Secretaria Municipal
de Finanças do Município de Campinas, confor-
me o tipo de construção e a área total construída
do imóvel em metros quadrados, da seguinte for-
ma, EXCETO:
(A) Residencial Horizontal: a) padrão baixo: para
área total construída com até 100,00 m², in-
clusive; b) padrão normal: para área total
construída de 100,01 m² a 250,00 m²; c) pa-
drão alto: para área total construída superior
a 250,00 m².
(B) Residencial Vertical: a) padrão baixo: para
área total construída com até 50,00 m², in-
clusive; b) padrão normal: para área total
construída de 50,01 m² a 125,00 m²; c) pa-
drão alto: para área total construída superior
a 125,00 m².
(C) A obra Comercial/Industrial será enquadrada
em padrão único, independentemente da área
total construída.
(D) No caso de demolição, a área demolida será
considerada como base do padrão de enqua-
dramento nos casos de imóveis residenciais
ISS – Campinas
 horizontais, residenciais verticais e imóvel co-
mercial/industrial que tem padrão de enqua-
dramento único.
(E) No caso de reforma de área existente com
acréscimo de área, para efeito de padrão
de enquadramento, será considerada a área
existente total do imóvel adicionada da área
ampliada, que determinará o enquadramento
para efeito de lançamento.
126. As Sociedades de Profissionais sujeitas ao lan-
çamento de ofício do Imposto Sobre Serviços
de Qualquer Natureza – ISSQN –, nos termos
do § 2º do art. 28 e alínea “a” do inciso I do art.
30 da Lei Municipal n. 12.392, de 20 de outubro
de 2005, deverão:
(A) Emitir e escriturar Notas Fiscais de Serviços
de acordo com as prestações de serviços que
realizarem, a partir de 1º de janeiro de 2009;
(B) Indicar, no corpo da primeira via da Nota
Fiscal de Serviços, o seguinte texto: Socie-
dade de Profissionais Lançamento de Ofí-
cio do ISSQN;
(C) Registrar as Notas Fiscais de Serviços emiti-
das na Declaração Anual de Serviços – DAS,
normatizadas pela  Instrução Normativa n.
001/2008 – DRM/SMF, nos termos e prazos es-
tabelecidos na legislação tributária pertinente.
(D) Cumprir as demais disposições da legislação
tributária do ISSQN relativas às Notas Fiscais
de Serviços e sua escrituração, exceto quanto
à Autorização para Impressão de Documen-
tos Fiscais AIDF.
(E) Utilizar Notas Fiscais Conjugadas, assim en-
tendidas, as notas fiscais que englobem o for-
necimento de mercadorias e a prestação de
serviços em uma única nota fiscal.
127. De acordo com a Lei n. 12.392, de 2005, o valor
do imposto a recolher pelo sujeito passivo enqua-
drado no regime de estimativa, EXCETO:
(A) Será determinado pela Administração Tributária
em Unidades Fiscais de Campinas – UFIC –,
por período certo.
(B) Prevalecerá enquanto não revisto, sem prejuí-
zo da apuração de eventuais diferenças.
(C) É estabelecido sem critérios pela Administra-
ção Tributária.
(D) Será estimado em função dos dados declara-
dos pelo sujeito passivo ou apurados de ofício.
(E) Deverá ser apurado pelo sujeito passivo do
imposto devido nos termos das normas regu-
lamentadoras.
128. A concessionária e o permissionário do Transpor-
te Público Coletivo de Passageiros no Município
de Campinas, vinculados ao Sistema INTER-
27
CAMP, estão dispensados da emissão de nota
fiscal de serviços para os casos em que o passa-
geiro, pessoa natural, for o tomador dos seguin-
tes serviços tarifados e catracados:
(A) Pagantes em cheque;
(B) Bilhete Único Comum;
(C) Bilhete Intermunicipal de Vale-Transporte;
(D) Bilhete Interescolar;
(E) Bilhete Único Estimado.
129. De acordo com a IN DRM/SMF 004, de 2009, a
NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica) deve-
rá conter as seguintes informações, EXCETO:
(A) Número sequencial;
(B) Código de verificação de autenticidade;
(C) Data e hora da emissão;
(D) Identificação do prestador de serviços;
(E) Identificação do tomador de serviços com
o nome ou nome empresarial.
130. De acordo com a IN DRM/SMF 004, de 2009,
tem-se que:
(A) A Administração Tributária Municipal, a qual-
quer tempo, poderá determinar de ofício o iní-
cio da obrigação da emissão da NFS-e para
um contribuinte, individualmente, ou grupo de
contribuintes.
(B) Para os contribuintes que possuam mais de
uma atividade de prestação de serviços ca-
dastrada no sistema ISS Digital, a emissão
de NFS-e não é extensiva a todos os servi-
ços prestados, a partir da obrigatoriedade da
emissão para qualquer uma delas.
(C) O contribuinte que desenvolver atividades de
prestação de serviços e de fornecimento de
mercadorias poderá emitir todas em uma úni-
ca Nota Fiscal.
(D) A Administração Tributária Municipal não po-
derá adotar regime específico nos casos em
que a particularidade da prestação dificulte ou
inviabilize o cumprimento das obrigações pre-
vistas nesse artigo.
(E) A obrigatoriedade da emissão da NFS-e não
implica o cancelamento automático de even-
tuais regimes especiais concedidos previa-
mente pela Administração Tributária Municipal
para a emissão de documentos fiscais.
131. De acordo com a IN DRM/SMF 004, de 2009, no
caso de eventual impedimento da emissão onli-
ne da NFS-e, o prestador de serviços emitirá Re-
cibo Provisório de Serviços RPS, sobre o RPS,
pode-se inferir que:
(A) A geração e a emissão do RPS serão reali-
zadas em uma única base de dados no pro-
grama de computador gerador da Declaração
Mensal de Serviços (DMS), que não será usa-
ISS – Campinas
 do para efetuar a sua transmissão.
(B) O RPS deverá ser transmitido para a Adminis-
tração Tributária Municipal até o 5º dia subse-
quente ao da prestação do serviço para que
substitua a NFS-e.
(C) Após o prazo de cinco dias, todo RPS emitido
substituirá automaticamente a NFS-e.
(D) A não conversão do RPS pela NFS-e, ou a
sua conversão fora do prazo, sujeitará o pres-
tador de serviços às penalidades previstas na
legislação.
(E) O RPS pode ser emitido em 2 (duas) vias con-
tendo os mesmos dados da NFS-e, sendo a
primeira via destinada ao tomador de serviços
e a 2ª (segunda) ao emitente.
132. De acordo com a IN DRM/SMF 001, de 2010, a
utilização do RPS-S será facultada ao prestador
de serviços enquadrado na situação cadastral
Ativa no Cadastro Municipal de Receitas Mobiliá-
rias, obrigado à emissão da Nota Fiscal de Servi-
ços Eletrônica – NFS-e e que atenda cumulativa-
mente às seguintes condições, EXCETO:
(A) Não disponha de equipamento informatizado
e acesso à internet em seu estabelecimento;
(B) Esteja regular em relação à entrega da Decla-
ração Mensal de Serviços – DMS;
(C) Tenha auferido receita bruta mensal média do
somatório de vendas e prestações de serviços
no ano imediatamente anterior ao do pedido
do Regime Especial de até 5.000,00 (cinco
mil) Unidades Fiscais de Campinas – UFIC;
(D) Desenvolva atividade para a qual seja admi-
tida a inserção de itens não tributados pelo
ISSQN na Nota Fiscal de Serviços – NFS –
ou na NFS-e;
(E) Não desenvolva atividade para a qual seja ad-
mitida dedução na base de cálculo do ISSQN;
133. As notas fiscais, os livros fiscais e demais docu-
mentos relacionados com o imposto deverão ser
conservados, no mínimo, pelo prazo de 5 (cinco)
anos contados:
I – do primeiro dia do exercício seguinte ao lan-
çamento, para as notas fiscais de serviços e
outros documentos relacionados ao imposto;
II – da data da abertura do livro fiscal; e
III – até a decisão definitiva, quando relativos à pres-
tação de serviços objeto de processo pendente.
Os seguintes itens estão errados:
(A) I e II;
(B) I e III;
(C) I, II e III;
(D) Somente o item I;
(E) Somente o item II.
28
134. A Declaração de Ocupação dos Condomínios
Empresariais de Campinas (DOCEC) é formulá-
rio exclusivamente on-line armazenado eletroni-
camente no Sistema da Nota Fiscal de Serviço
Eletrônica de Campinas – NFSe Campinas –,
de  preenchimento e entrega obrigatória para,
EXCETO:
(A) shopping centers;
(B) condomínios empresariais e loteamentos fe-
chados empresariais;
(C) pessoas jurídicas que disponibilizem espaços
de seus estabelecimentos a terceiros, a qual-
quer título;
(D) condomínios residenciais;
(E) mansões estabelecidas em bairros nobres do
Município.
135. De acordo com a IN SMF 09, de 2014, tem-se que:
(A) O contribuinte que, se o caso, não houver
pago o imposto devido, poderá requerer ao
Secretário Municipal de Finanças a exonera-
ção ou redução da multa que lhe fora aplicada
pela atuação fiscal em razão do descumpri-
mento de obrigação tributária acessória.
(B) Havendo tributo devido em razão de ação
fiscal distinta da que aplicou ao contribuinte
a multa pelo descumprimento de obrigação
tributária acessória, o requerimento somen-
te será conhecido se acompanhado do(s)
respectivo(s) comprovante(s) de pagamento
integral do tributo, sob pena de indeferimen-
to sumário.
(C) Na análise do requerimento, o Secretário Mu-
nicipal de Finanças deverá atentar-se para as
circunstâncias particulares do caso, obser-
vando a razoabilidade e a proporcionalidade
da multa aplicada ao contribuinte pelo des-
cumprimento de obrigação tributária acessó-
ria, especialmente quanto à gravidade da in-
fração cometida, as condições econômicas e
sociais do infrator.
(D) O Secretário Municipal de Finanças poderá
delegar qualquer competência de julgamento
ao Diretor do Departamento de Receitas Mo-
biliárias – DRM/SMF.
(E) Os contribuintes do ISSQN estabelecidos no
Município de Campinas, enquadrados no Re-
gime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Micro-
empresas e Empresas de Pequeno Porte –
Simples Nacional, poderão ser obrigados a pa-
gar o ISSQN devido pelo prestador de serviço
que por eles foi contratado.
136. De acordo com a IN SMF 03, de 2010, que per-
mite o registro na nota fiscal de serviços de itens
não sujeitos à tributação do Imposto sobre Ser-
ISS – Campinas
 viços de Qualquer Natureza – ISSQN –, tem-se
que, EXCETO:
(A) O prestador de serviços deverá manter ar-
quivo de cópia dos documentos relativos aos
itens não sujeitos à tributação do ISSQN ca-
peados por cópia da nota fiscal de serviços
respectiva, pelo prazo definido na legislação,
e apresentá-los à Administração Tributária
sempre que solicitado.
(B) O valor total da nota fiscal de serviços será
a soma do valor dos serviços prestados, su-
jeitos à tributação do ISSQN, e do valor dos
itens não sujeitos à tributação do ISSQN.
(C) Fica sujeita à tributação do ISSQN o valor do
item ou sua parcela que não atender as dispo-
sições legais;
(D) Pode-se emitir nota fiscal de serviços con-
tendo somente item não sujeito à tributa-
ção do ISSQN.
(E) A utilização do campo da nota fiscal de ser-
viços destinado às operações não tributadas
pelo ISSQN em desacordo com as disposi-
ções normativas sujeitará o prestador de ser-
viços às penalidades previstas na legislação.
137. Sobre as INs DRM/SMF 001, de 2011, e IN DRM/
SMF 004, de 2009, tem-se que:
(A) Os tomadores de serviços estabelecidos no
Município de Campinas podem declarar os
serviços tomados e gerar a respectiva Guia
de Recolhimento Eletrônico – GRD – do Im-
posto Sobre Serviços de Qualquer Natureza –
ISSQN – por meio do Sistema Nota Fiscal de
Serviços Eletrônica de Campinas – Sistema
NFSe Campinas.
(B) Os representantes legais das empresas esta-
belecidas no Município de Campinas devem
comparecer ao posto de atendimento do ISS
Digital no Paço Municipal para efetuar o cre-
denciamento, contudo, a obtenção de login e
senha de acesso ao Sistema NFSe Campinas
para cada uma das empresas que representa
será obtido online.
(C) Os tomadores de serviços deverão decla-
rar no Sistema NFSe Campinas somente os
serviços tomados de prestadores de serviços
não estabelecidos no Município de Campinas;
(D) Os serviços tomados acobertados por NFSe
Campinas serão automaticamente escritura-
dos pelo Sistema NFSe Campinas.
(E) As empresas estabelecidas no Município de
Campinas que possuam login e senha no Sis-
tema ISS Digital – DMS – deverão cadastrar
login e senha diferentes para acesso ao Siste-
ma NFSe Campinas.
29
138. A Declaração Eletrônica de Serviços de Insti-
tuições Financeiras (DES-IF), regulada pela IN
DRM/SMF 003, de 2013, deve ser:
(A) De existência apenas digital, emitida e ar-
mazenada eletronicamente em programa de
computador da Prefeitura Municipal de Cam-
pinas, além de ser de preenchimento obriga-
tório para as instituições financeiras e equi-
paradas, autorizadas a funcionar pelo Banco
Central – BACEN – e para as demais Pessoas
Jurídicas obrigadas a utilizar o Plano de Con-
tas das Instituições do Sistema Financeiro
Nacional – COSIF –, e que estejam estabele-
cidas no território do Município.
(B) Destinada ao fornecimento de informações à
Administração Tributária Municipal, relativas
às operações de transmissão de bens imóveis
realizadas pelos contribuintes mencionados
no art. 2º desta Instrução Normativa.
(C) A Declaração Eletrônica de Serviços de Ins-
tituições Financeiras (DES-IF) será reali-
zada por meio de software disponibilizado
pelo Município de Campinas aos contribuin-
tes com a finalidade de declaração de servi-
ços prestados, a sua validação, assinatura e
transmissão.
(D) Os contribuintes que utilizem a Declaração
Eletrônica de Serviços de Instituições Finan-
ceiras (DES-IF) não estão dispensados da
emissão da Nota Fiscal de Serviços em todas
as operações de prestações de serviços.
(E) A Declaração Eletrônica de Serviços de Insti-
tuições Financeiras (DES-IF) destina-se à es-
crituração e à entrega dos dados acobertados
por documentos fiscais, sujeitos ou não à inci-
dência do ISSQN, devidos ou não ao Municí-
pio de Campinas; assim como à apuração dos
valores devidos de ISSQN pelo contribuinte.
139. Incluem-se na hipótese de incidência do imposto
quaisquer atos onerosos translativos ou constitu-
tivos de direitos reais sobre imóveis, como defini-
dos na lei civil, EXCETO:
(A) A compra e venda e suas cessões;
(B) A dação em pagamento;
(C) A permuta;
(D) A doação de bens imóveis;
(E) O excesso ocorrido nas divisões do patrimô-
nio comum ou na partilha quando for atribuído
a um dos cônjuges separados ou divorciados
ou ao condômino valor dos bens imóveis lo-
calizados no município acima do respectivo
quinhão de direito, quando houver tornas ou
reposições.
ISS – Campinas
140. De acordo com a IN DRI/SMF 07, de 2017, e com
a Lei n. 2.391, de 2005, tem-se que:
(A) Não necessariamente, no instrumento de
transmissão lavrado pelo cartório de notas,
deve conter a declaração de um dos transmi-
tentes constantes no inciso VII da Lei Comple-
mentar n. 180/2017, atestando que se trata da
primeira aquisição por parte do beneficiário
originário do programa habitacional popular e
que o mesmo se encontra devidamente inscrito
no Cadastro de Interesse em Moradia-CIM da
Secretaria Habitacional de Campinas-SEHAB.
(B) Os serventuários da Justiça, titulares ou de-
signados para o Cartório de Ofício de Notas
e Registro de Imóveis, ficam obrigados a
apresentar mensalmente ao Departamento
de Receitas Imobiliárias da Secretaria Mu-
nicipal de Finanças, até o último dia útil do
mês seguinte à ocorrência das transmissões
enquadradas nos termos da presente Instru-
ção Normativa, mediante o preenchimento do
formulário do anexo I, referente a Declaração
de Transações Imobiliárias Isentas do ITBI,
devidamente preenchida e subscrita pelo res-
ponsável legal.
(C) Para os fins da incorporação de bens ao patri-
mônio de pessoas jurídicas em realização de
capital, caracteriza-se a atividade preponde-
rante quando mais de 70% (setenta por cen-
to) da receita operacional da pessoa jurídica
adquirente, nos 3 (três) anos anteriores e nos
2 (dois) anos subsequentes à aquisição, de-
correr de transações decorrentes de compra
e venda de imóveis ou de direitos relativos a
imóveis, locação de bens imóveis ou arrenda-
mento mercantil.
(D) A base de cálculo do imposto é o valor de re-
ferência do ITBI atualizado dos bens ou dos
direitos transmitidos ou o valor declarado no
instrumento de transmissão, prevalecendo o
que for menor.
(E) Os tabeliães e oficiais de registro de imóveis
não praticarão quaisquer atos atinentes a seu
ofício, em instrumentos públicos ou particula-
res, sem a comprovação do cumprimento das
obrigações tributárias relacionadas à trans-
missão de bens imóveis ou de direitos a eles
relativos, exceto se o contribuinte assinar um
termo excluindo a responsabilidade do tabe-
lião e/ou do oficial de registro de Imóveis.

30
ISS – Campinas
 PREFEITURA MUNICIPAL
DE CAMPINAS/SP
Auditor-Fiscal Tributário Municipal

GABARITO

1–b 2–c 3–c 4–b 5–b 6–b 7–a 8–a 9–b 10 – c

11 – c 12 – a 13 – c 14 – c 15 – c 16 – c 17 – d 18 – b 19 – c 20 – c

21 – b 22 – c 23 – e 24 – d 25 – a 26 – a 27 – b 28 – d 29 – b 30 – c

31 – d 32 – b 33 – c 34 – b 35 – c 36 – c 37 – e 38 – b 39 – d 40 – a

41 – a 42 – e 43 – e 44 – a 45 – d 46 – b 47 – e 48 – b 49 – e 50 – b

51 – d 52 – b 53 – a 54 – d 55 – e 56 – c 57 – b 58 – c 59 – a 60 – e

61 – a 62 – e 63 – d 64 – e 65 – c 66 – d 67 – b 68 – a 69 – a 70 – c

71 – b 72 – c 73 – d 74 – a 75 – b 76 – d 77 – b 78 – c 79 – b 80 – c

81 – a 82 – d 83 – b 84 – c 85 – c 86 – d 87 – a 88 – d 89 – a 90 – b

91 – c 92 – a 93 – c 94 – b 95 – b 96 – d 97 – d 98 – b 99 – a 100 – c

101 – d 102 – c 103 – d 104 – a 105 – c 106 – a 107 – d 108 – b 109 – d 110 – a

111 – a 112 – b 113 – c 114 – c 115 – e 116 – e 117 – a 118 – d 119 – c 120 – c

121 – e 122 – b 123 – e 124 – a 125 – d 126 – a 127 – c 128 – b 129 – e 130 – a

131 – d 132 – d 133 – a 134 – e 135 – c 136 – d 137 – d 138 – a 139 – e 140 – b

SIMULADO PREPARATÓRIO PARA

CONCURSOS

31
 CONHECIMENTOS BÁSICOS

– Diga-me o número certo e sua es-
tante estará em sua casa amanhã mesmo.
LÍNGUA PORTUGUESA

Fiquei sem palavra. Se não era 127, qual
55 número seria? Não era 227, disso tinha
(LUCAS GONÇALVES)
certeza… E o Joaquim ao telefone:


– Qual o número, seu Ferreira?
1 Naquele novo apartamento da rua Visconde


– É 217, seu Joaquim… É isso, 217.
de Pirajá, pela primeira vez teria um escritó-


– Muito bem, 217. Já anotei.
rio para trabalhar. Não era um cômodo muito
60 Amanhã terá sua estante.
grande, mas dava para armar ali a minha tenda


Não tive. Ao chegar em casa e verificar
5 de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um
que a estante não estava lá, conclui que havia
sofá e os livros. Na parede da esquerda fica-
dado de novo o número errado ao marceneiro.
ria a grande e sonhada estante onde caberiam
E corri para o telefone a fim de me desculpar.
todos os meus livros. Tratei de encomendá-
65 – Seu Joaquim, é o senhor Ferreira… da estante.
-la a seu Joaquim, um marceneiro que tinha


– O senhor está querendo brincar comigo?
10 oficina na rua Garcia D’Ávila com Barão da Torre.


Fui tomado por um frouxo de riso, enquan-


O apartamento não ficava tão perto da oficina.
to seu Joaquim, indignado, dizia que não ia
Era quase em frente ao prédio onde morava Ma-
mais entregar estante nenhuma, que eu fosse
rio Pedrosa, entre a Farme de Amoedo e a antiga
70 buscá-la, pois já era a segunda vez que
Montenegro, hoje Vinicius de Moraes. Estava ali
subira e descera a Visconde de Pirajá, car-
15 havia uma semana e nem decorara ainda o
regando aquela estante enorme, etc. etc…
número do prédio. Tanto que, quando seu Joa-
quim, ao preencher a nota de encomenda, per- Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de
guntou-me onde seria entregue a estante, tive um Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações).

momento de hesitação. Mas foi só um momento.

20 Pensei rápido: “Se o prédio do Mario é 228, o 01. Quanto à tipologia, o texto classifica-se como,
meu, que fica quase em frente, deve ser 227”. predominantemente:
Mas lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira (A) descritivo.
vez, observara que, apesar de ficar em frente ao (B) narrativo.
do Mario, havia uma diferença na numeração. (C) dissertativo-argumentativo.
25 – Visconde de Pirajá, 127 – respondi, e seu (D) descritivo, mas com várias passagens
Joaquim desenhou o endereço na nota. narrativas.


– Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês (E) dissertativo-argumentativo, mas com várias
estará lá sua estante. passagens descritivas.


– Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se
30 reduz esse prazo. Letra b.


– A estante é grande, dá mui- Visto que se pode perceber, no decorrer do texto,
to trabalho... Digamos, três semanas. um encadeamento de fatos, o texto é preponde-


Contei as semanas. Não via chegar o momen- rantemente narrativo; logo, a letra “b” é a resposta
to de ter no escritório a estante sonhada, onde adequada.
35 enfim poderia arrumar os livros por assunto e
autores. E, mais que isso, sentir-me um escritor 02. No trecho “Fui tomado por um frouxo de riso,
de verdade, um profissional, cercado de livros (…)” (l. 67), a palavra em destaque tem, contex-
por todos os lados. No dia da entrega, voltei tualmente, o sentido de:
do trabalho apressado para ver minha estante. (A) firme.
40 – Como é, veio? – perguntei ao entrar. (B) imponente.


– Veio o quê? (C) tíbio.


– Como o quê? A estante! (D) seguro.


Não viera. Seu Joaquim não cumprira (E) sólido.
com a palavra empenhada, ah português
45 filho de… Telefonei para ele sem dissimu- Letra c.
lar, no tom da voz, minha irritação. E ele: A palavra “frouxo” apresenta o significado daquilo


– Como não cumpri? Andei com dois homens que é flácido, ou seja, tíbio. Por conseguinte, a al-
de cima para baixo da rua e não encontrei o tal nú- ternativa “c” é correta.
mero que o senhor me indicou. Não existe na rua
50 Visconde de Pirajá o número 127, senhor Ferreira. 03. Em “Se o prédio do Mario é 228” (l. 20), temos


Fiquei sem ação. Dera a ele o número errado. uma ideia de:

32
ISS – Campinas
 (A) causa.
(B) comparação.
(C) condição.
(D) explicação.
(E) oposição.
Letra c.
a) A causa exprime um fato que ocorreu na oração
principal. Observe-se o exemplo: A menina chorou
porque apanhou da mãe (= apanhar da mãe é cau-
sa de a menina ter chorado). Portanto, esta não é
a resposta.
b) A comparação serve para realçar uma seme-
lhança entre dois objetos ou duas ideias diferentes.
Atente-se ao exemplo a seguir: Ele estuda como
um obstinado (= estuda). Logo, esta não pode ser
a resposta.
c) Note-se que no lugar da partícula “se” pode-se in-
serir a conjunção “caso” sem prejuízo semântico ou
sintático, pois ambos os conectivos têm valor condi-
cional. Por essa razão, a alternativa está certa.
d) A explicação tem como objetivo tornar clara, ex-
plícita uma ideia, como é possível notar no exemplo
Fui à praia, pois o shopping estava lotado (o shop-
ping estar lotado é o motivo de se ter ido à praia).
Por esse motivo, a assertiva está incorreta.
e) A oposição indica uma relação de adversidade,
bem como contraste ou compensação entre as uni-
dades ligadas. Analise-se o seguinte exemplo: Eu
queria ir à praia, mas estava chovendo (note-se que
há duas ideias contrárias, opostas). Dessa forma, o
item está incorreto.
04. A substituição da expressão do texto pela forma
que está entre parênteses é correta em:
(A) “teria um escritório” (l. 2-3) (teria-o).
(B) “...para armar ali a minha tenda de reflexões e
leitura...” (l. 4-5) (armá-la).
(C) “nem decorara ainda o número do prédio” (l.
15-16) (decorara-no).
(D) “Contei as semanas.” (l. 33) (Contei-lhes).
(E) “não encontrei o tal número” (l. 48-49) (não
encontrei-o).
Letra b.
a) Em “teria um escritório”, o verbo teria está no
futuro do pretérito. Neste caso, deve-se usar a me-
sóclise: tê-lo-ia.
b) Nas formas verbais finalizadas em consoante (r,
s ou z), os pronomes a, o, as, os assumem as for-
mas la, lo, las, los, como acontece no exemplos
seguintes: “...para armar ali a minha tenda de re-
flexões e leitura...” (= armá-la aqui; note-se que o
complemento objeto direto “a minha tenda de re-
flexões” assumiu a forma pronominal “la”). Portanto,
a alternativa está correta.
33
c) Observe que, em “nem decorara ainda o número
do prédio”, o vocábulo “nem” é um fator de atração,
pois se trata de uma palavra negativa. Dessa forma,
ficará adequada a redação: “nem o decorara ainda”.
d) Se o complemento de um verbo for um substan-
tivo que funcione como objeto direto e se o verbo
terminar em vogal, a substituição do complemento
verbal deve ser feita pelas formas pronominais a, o,
as, os. Atente-se aos exemplos a seguir: Quando
encontrar o seu material, traga-o até para mim (=
quem traz, traz algo para alguém); “Contei as sema-
nas” (= contei-as).
Observação: O uso do pronome lhe não pode ocor-
rer com tal verbo por dois motivos: 1ª) o pronome lhe
não funciona como adjunto adverbial; 2ª) o pronome
lhe é usado geralmente em referência a pessoas.
e) Na frase “não encontrei o tal número”, a palavra
“não” é um fator de atração; por isso, a forma ade-
quada será: “não o encontrei”.
DICA IMPORTANTE
São fatores de próclise (atração)
• Palavras negativas;
• Advérbios;
• Pronomes demonstrativos;
• Pronomes relativos;
• Pronomes indefinidos;
• Conjunções subordinativas.
Ex.:
Não enviei o relatório a ele, tampouco o orientei de-
vidamente (palavra negativa).
Nunca te aborreci (advérbio).
Isso me diz respeito (pronome demonstrativo).
A aluna que me mostrou a tarefa não veio à aula
(pronome relativo).
Ninguém te conhece como eu (pronome indefinido).
Quando me devolver os documentos, lembre-me de
assiná-los (conjunção subordinativas).
05. O verbo lembrar-se no seguinte trecho “lembrei-me
de que” (l. 22):
(A) poderá ser substituído por lembrar sem a ne-
cessidade de alteração na estrutura textual.
(B) ao ser substituído por lembrar, será transitivo
direto e não exigirá a preposição “de”.
(C) é pronominal e é transitivo direto.
(D) é não pronominal e é transitivo indireto.
(E) é não pronominal e é transitivo direto.
Letra b.
Notamos o verbo “lembrar-se”, que também po-
derá ser grafado sem o pronome “se”, ou seja, o
verbo pode ser pronominal ou não. E não haverá
alteração de sentido, no entanto há uma alteração
na função sintática. O verbo pronominal lembrar-se
exige a preposição de (VTI), já o verbo lembrar não
ISS – Campinas
 exige preposição (VTD). Isso ocorrerá também com
os seguintes verbos: lembrar, recordar, admirar,
desfazer. Portanto, o item certo é a letra “b”.
Observe a conjugação do verbo “lembrar-se”: eu
me lembro; tu te lembras; ele se lembra; nós nos
lembramos; vós vos lembrais; eles se lembram.
Eles adoram aparecer
1 Não há picadas de agulha nem pílulas colo-
ridas. O barato do momento não envolve aditivos
químicos, mas pode causar dependência. Seduz
homens e mulheres de várias idades e é acionado
5 pelo clique de um flash ou pela luzinha verme-
lha de uma câmera de vídeo. Desde que o artista
plástico Andy Warhol previu, na década de 60, que
“um dia todo mundo será mundialmente famoso
por 15 minutos”, cada vez mais pessoas passaram
10 a buscar seus 900 segundos de glória. A oferta
de celebridades cresce, alimentada por revistas
especializadas, sites na internet e reality shows.


Dos sete pecados capitais, a vaidade sempre
foi tida como o mais grave, o mais vergonhoso.
15 Na Bíblia, é o primeiro deles, o crime de Lúci-
fer quando quis ser maior que Deus. É também
o mais irresistível. A novidade é que, depois de
séculos sendo considerada reprovável, a vai-
dade passou a ser vista como algo positivo. Para
20 estudiosos da sociedade, o mundo nunca foi tão
vaidoso. “Se o outro não o reconhece, você não
existe. A medida do seu valor não é o que você
é, mas o que os outros acham de você”, consi-
dera a antropóloga Mirian Goldenberg, da UFRJ.
25 Nesse contexto, tornar-se uma celebridade sig-
nifica ascensão a um “nível superior”. O famoso,
automaticamente, passa a ser reconhecido como
alguém especial. Esse é um paradigma que já
se disseminou. A recompensa dos famosos é a
30 atenção dos outros, o que é uma forma primá-
ria de relacionamento afetivo. Essa necessi-
dade, obviamente, é abastecida pelo narcisismo,
outro traço marcante do homem contemporâneo.


Nos anos 70, o sociólogo Cristopher Lasch
35 diagnosticou o crescimento do narcisismo entre
os americanos. Na falta de um ideal comum,
eles passavam a viver para si próprios, como
se a sociedade existisse apenas para servi-los.
Para Lasch, a contracultura dos anos 50 e 60 fez
40 com que os americanos se voltassem total-
mente para o próprio umbigo. Ao contestar os
valores estabelecidos, não deixaram no lugar
nada além da mera satisfação pessoal. Para
ele, os americanos não abandonaram apenas as
45 lembranças da guerra do Vietnã ou do escândalo
de Watergate, mas todo o seu passado coletivo.
34


Como os Estados Unidos se tornaram referên-
cia no Ocidente, ocorreu uma verdadeira revolução
internacional nos padrões sociais. O “eu” virou o
50 centro da sociedade contemporânea. As pes-
soas começaram a se interessar por psicanálise,
astrologia, tarô, massagens – coisas que têm a
ver com autoconhecimento, sorte e bem-estar. O
degrau imediatamente acima desse nível médio
55 de egocentrismo é a celebração da imagem, ins-
titucionalizada pela indústria da fama. No início
do ano, pesquisadores ingleses aplicaram um
questionário a milhares de crianças em idade
escolar para descobrir o que elas pretendem ser
60 quando crescerem. No lugar de respostas tradi-
cionais, como bombeiro, astronauta e bailarina, a
maioria disse simplesmente “quero ser famoso”.


O mundo da celebridade foi minúsculo até re-
centemente. Nossos pais dispunham apenas de dois
65 ou três jornais e uns quatro canais de TV. A gera-
ção que vai à escola hoje já se acostumou com
centenas de canais a cabo, milhões de páginas
de internet e mensagens enviadas diretamente a
telefones celulares e palmtops. Para encher tanto
70 espaço, é preciso cada vez mais gente famosa. E,
para ser conhecido, já não é necessário um grande
feito, basta um pequeno acidente que desperte a
curiosidade das pessoas. Também vale produ-
zir o chamado factoide. A economista americana
75 Jennifer Ringley, de 26 anos, é a atual campeã da
modalidade. Em 1996, ela instalou sete webcams
em sua casa para transmitir sua vida 24 horas por
dia. Seu site era gratuito e permitia flagrá-la em sua
existência banal – comendo pizza na sala, trocando
80 de roupa ou se masturbando. Hoje, os assinan-
tes dispostos a espiar o quarto e banheiro têm
de pagar US$ 15 por ano. Jenny já participou de
centenas de programas de TV e até inspirou um
longa-metragem, O Show de Truman. Ela agora dá
85 entrevistas garantindo que não gosta de aparecer.
“Eu apenas não ligo se estão me espiando”, diz.


De acordo com a ética protestante, em
cuja base o capitalismo avançou, a rique-
za é uma recompensa aos que trabalham
90 muito e com competência. Assim, a conquista da
fortuna seria, em si, um atestado de vitória perante
a sociedade, e também de grandeza de cará-
ter. As coisas começaram a mudar a partir dos
anos 70, e fortemente nos 80, com o surgimento
95 de grandes fortunas amealhadas a partir


da especulação financeira em Wall Street. Dinhei-
ro ganho sem suor, na base da esperteza e da
malandragem. Mais recentemente, surgiu a inter-
net, com garotos de 16 anos recebendo milhões
100 por sites criados da noite para o dia. O número


de milionários multiplicou-se. Só nos Estados
Unidos eles somam mais de 2,1 milhões de pes-
ISS – Campinas
 soas. Nesse cenário, a fama passou a funcionar
como um padrão mais eficiente de diferenciação.
Ana Cristina Rosa. Reportagem de capa. Revista Época.
11/11/2012.
06. No início do ano, pesquisadores ingleses aplica-
ram um questionário a milhares de crianças em
idade escolar para descobrir o que elas preten-
dem ser quando crescerem. (4º parágrafo)
O período acima é composto por:
(A) três orações
(B) quatro orações
(C) cinco orações
(D) seis orações
(E) sete orações
Letra b.
No trecho “No início do ano, pesquisadores ingleses
aplicaram um questionário a milhares de crianças
em idade escolar para descobrir o que elas pre-
tendem ser quando crescerem”, podemos contar
quatro verbos. Como o número de verbos determina
o número de orações, a resposta correta é letra b.
07. No trecho “Nos anos 70, o sociólogo Cristopher
Lasch diagnosticou o crescimento do narcisismo
entre os americanos.” (l. 34-36), a vírgula que
isola “Nos anos 70” é provocada pelo(a)
(A) inserção da expressão de natureza adverbial.
(B) opção estilística do autor.
(C) necessidade de enfatizar o nome do país.
(D) deslocamento do sujeito.
(E) obrigação de indicar o deslocamento de um
adjunto adnominal.
Letra a.
No trecho “Nos anos 70, o sociólogo Cristopher
Lasch diagnosticou o crescimento do narcisismo
entre os americanos”, a vírgula foi empregada para
marcar o deslocamento do adjunto adverbal de lu-
gar “Nos anos 70”; por essa razão, a letra “a” é a
resposta correta.
08. As palavras do texto acentuadas pela mesma re-
gra de acentuação gráfica são:
(A) pílulas/químicos
(B) câmera/vídeo
(C) década será
(D) antropóloga/nível
(E) questionário/minúsculo
Letra a.
a) Item correto. Veja que “pílulas” e “químicos” são pro-
paroxítonas cuja antepenúltima sílaba é a mais forte.
b) “Câmera” é uma proparoxítona. E “vídeo” é uma
paroxítona terminada em ditongo crescente.
35
c) “Década” é uma proparoxítona. Já “será” é uma
oxítona terminada em “a”.
d) “Antropóloga” é uma proparoxítona. E “nível” é
uma paroxítona terminada em “l”.
e) “Questionário” é uma paroxítona terminada em
ditongo crescente, enquanto “minúsculo” é uma
proparoxítona.
09. No período “Não há picadas de agulha nem pí-
lulas coloridas.” (l. 1-2), o sujeito da forma verbal
destacada é conhecido como:
(A) sujeito indeterminado.
(B) sujeito inexistente.
(C) sujeito simples.
(D) sujeito composto.
(E) sujeito elíptico.
Letra b.
Na frase “Não há picadas de agulha nem pílulas co-
loridas”, observe-se que o verbo “haver” apresenta
o sentido existencial. Nesta situação, poder-se-ia
ter a seguinte construção: Não existiam picadas de
agulhas. Quando o verbo “haver” significa existir,
será considerado verbo impessoal, e, neste caso, o
sujeito será inexistente. Portanto, a letra “b” será a
resposta correta.
10. Ao contestar os valores estabelecidos, não dei-
xaram no lugar nada além da mera satisfação
pessoal. (3º parágrafo)
Sob o ponto de vista da estruturação sintática, a
oração sublinhada trata-se de uma:
(A) oração subordinada substantiva subjetiva re-
duzida de infinitivo.
(B) oração subordinada adverbial condicional.
(C) oração subordinada adverbial temporal redu-
zida de infinitivo.
(D) oração subordinada adjetiva explicativa.
(E) oração coordenada assindética conclusiva.
Letra c.
A oração destacada, no trecho “Ao contestar os va-
lores estabelecidos, não deixaram no lugar nada
além da mera satisfação pessoal”, será subordina-
da adverbial temporal reduzida de infinitivo.
DICA IMPORTANTE
Contração ao + infinitivo = tempo: Ao chegar, devol-
va-me os passaportes.
Preposição por + infinitivo = causa: Por chegar tar-
de, foi demitido.
Preposição para + infinitivo = finalidade: Para che-
gar a tempo, corra.
Locução prepositiva apesar de + infinitivo = conces-
são: Apesar de ter acordado cedo, chegou atrasado.
ISS – Campinas
11. No período “Para ele, os americanos não aban-
donaram apenas as lembranças da guerra do
Vietnã” (l. 43-45), caso o termo destacado fosse
substituído por grande parte dos americanos,
de acordo com o que prescreve a norma-padrão
acerca da concordância verbal, a forma verbal
“abandonaram”:
(A) deveria obrigatoriamente permanecer na ter-
ceira pessoa do plural.
(B) deveria obrigatoriamente passar para a tercei-
ra pessoa do singular.
(C) poderia tanto permanecer na terceira pessoa
do plural quanto passar para a terceira pes-
soa do singular.
(D) não poderia permanecer na terceira pessoa
do plural.
(E) não poderia passar para a terceira pessoa
do singular.
Letra c.
Na construção “Para ele, grande parte dos ame-
ricanos não abandonaram apenas as lembranças
da guerra do Vietnã”, identifica-se uma expressão
partitiva seguida no plural, conhecida como sujei-
to partitivo. Neste caso, a concordância poderá ser
feita tanto com o núcleo do sujeito “parte” quanto
com a expressão pluralizada. Por isso, a resposta
correta é a letra “c”.
(B) predicativo do sujeito e sujeito.
(C) predicativo do sujeito e objeto direto.
(D) predicativo do sujeito nas duas ocorrências.
(E) sujeito e adjunto adverbial.
Letra c.
Na primeira ocorrência do vocábulo “outro”, essa
palavra exerce a função sintática de predicativo do
sujeito “meu dono”. Note-se que o predicativo do
sujeito é o termo da oração que atribui uma carac-
terística, uma propriedade, um estado ao sujeito. Já
na segunda ocorrência da palavra “outro”, ela exer-
ce função sintática de objeto direto da forma verbal
“mordi”, pois quem morde, morde algo ou alguém.
Por essa razão, a alternativa correta é a letra c.
14. Identifica-se, no trecho “Quando meu dono bebe
vira outro”, a relação semântica de
(A) finalidade.
(B) causa.
(C) tempo.
(D) concessão.
(E) consecução.

12. Transpondo para a voz passiva a frase “pesqui-

sadores ingleses aplicaram um questionário” (l.
57-58), a forma verbal resultante será:
(A) foi aplicado
(B) será aplicado
(C) seria aplicado
(D) fora aplicado
(E) foram aplicados

Letra a.
Ao transpor a frase “pesquisadores ingleses aplica-
ram um questionário” para a voz passiva analítica,
teremos a seguinte construção: “um questionário foi
aplicado pelos pesquisadores ingleses”. Logo, res-
posta adequada será a letra “a”.

Leia a charge abaixo.

13. O vocábulo “outro”, em suas duas ocorrências, é

empregado, respectivamente, como
(A) objeto direto nas duas ocorrências.

36
ISS – Campinas