Sei sulla pagina 1di 5

Departamento de

Tecnologia Mecânica
E Materiais

Coordenação de Área: Materiais


Plano de Trabalho do Aluno de Iniciação Científica

Influência da temperatura de austenitização


na temperabilidade de um aço SAE1045

Orientador: Profº. Dr. Mário Cézar Alves da Silva


Aluno: Jean Carlos Reis Muniz

Salvador – 2008

Rua Emídio dos Santos, s/n, Barbalho– Salvador / BA, Cep 40301-015 – Telefax: (71) 2102-9509
Site: www.ifba.edu.br / E-mail: noticias@ifba.edu.br
Resumo

Neste trabalho pretende-se estudar o efeito da influência da rápida austenitização, sob diferentes
temperaturas de austenitização e de tempos de revenimento na microestrutura final e na dureza
de um aço SAE1045, na condição de temperado e revenido. As amostras austenitizadas na faixa
de temperatura de 800-950°C, seguidas de têmpera em água, serão submetidas a diferentes
tempos de revenimento. A microestrutura final será observada pelas técnicas de microscopia
ótica. O tamanho de grão será medido de acordo com a norma ASTM E112-95. Os ensaios
Jominy, de dureza e o ultra-sônico, serão utilizados para avaliar a temperabilidade e identificar
os parâmetros otimizados de tempo e temperatura para se conseguir a dureza máxima e o módulo
de elasticidade deste aço.

I Objetivo Geral

Verificar a influência da temperatura de austenitização na temperabilidade de um aço SAE1045,


através da caracterização da microestrutura por microscopia óptica, por ensaio de dureza e
avaliar o módulo de elasticidade por ensaio ultra-sônico.

II Objetivos Específicos:

- Realizar ensaio Jominy em corpos de prova de aço SAE 1045 em temperaturas diferentes de
austenitização.
- Caracterizar por microscopia óptica a microestrutura dos corpos de prova em função da
distância da extremidade resfriada com relação ao tamanho de grão prévio da austenita e da
quantidade de martensita presente.
- Levantar a curva de dureza para os corpos de prova ensaiados a partir da extremidade resfriada
e relacionar com a quantidade de martensita presente.
- Correlacionar às curvas de temperabilidade obtidas com as curvas da literatura e com as
temperaturas de austenitização adotadas.
- Utilizar ensaio ultra-sônico na avaliação do módulo de elasticidade do aço.
II Justificativa

Dentre os materiais de construção, o aço tem uma posição de relevo, pois combina resistência
mecânica, trabalhabilidade, disponibilidade e baixo custo. Daí a extensa aplicação dos aços em
todos os campos da engenharia. Devido a sua usinabilidade, propriedades mecânicas,
soldabilidade e forjabilidade, o aço SAE1045 tem larga aplicação na indústria de componentes
mecânicos: eixos e peças para indústria agrícola, automobilística, de máquinas e equipamentos,
etc.
O tratamento térmico é aplicado aos aços com o objetivo de conferir-lhes característicos
determinados, pela modificação de sua estrutura, resultando numa alteração de suas
propriedades.
Durante os tratamentos a rápida austenitização afeta sensivelmente as propriedades e a
microestrutura dos aços com teor de carbono acima de 0,4%, na condição de temperado e
revenido. A formação da austenita é uma ocorrência inevitável durante os tratamentos
termomecânicos e soldagem dos aços. O fenômeno de austenitização tem sido estudado por
alguns pesquisadores, que procuram desenvolver modelos para explicar a cinética de
austenitização no aquecimento isotérmico e não isotérmico, a partir de uma dada microestrutura
ou de microestruturas dissimilares (perlítica, martensítica, ferrítica,e ferrita + perlita).
A condição inicial da austenita determina o desenvolvimento da microestrutura final e,
conseqüentemente, das propriedades mecânicas finais do aço. Assim, o comportamento e as
propriedades mecânicas dos aços dependem, não somente da natureza da decomposição da
austenita no resfriamento contínuo (a fase final do aço), mas também da cinética de
reaustenitização, ou seja, se a fase austenítica é homogênea ou heterogênea, e, ainda, de seu
tamanho de grão, da taxa de aquecimento, da presença de inclusões não metálicas e da
distribuição das fases.
III Atividades propostas para o aluno

- Revisão bibliográfica sobre aços para construção mecânica, propriedades mecânicas,


tratamentos térmicos, temperabilidade, ensaio Jominy, caracterização microestrutural por
microscopia óptica, ensaio de dureza e ensaio ultra-sônico.
- Planejamento dos ensaios Jominy com determinação das temperaturas de austenitização.
- Realização dos ensaios Jominy.
- Preparação dos corpos de prova para metalografia e ensaio de dureza retirados dos corpos
de prova do ensaio Jominy.
- Observação ao microscópio óptico e aquisição de fotomicrografias.
- Revelação dos negativos e de cópias ampliadas em papel quando usar a máquina
fotográfica convencional.
- Medição do tamanho de grão austenítico prévio conforme a norma ASTM E112-95 e
metodologia desenvolvida no Laboratório de Metalografia do Cefet-Ba
- Medição da dureza a partir da extremidade resfriada.
- Realização do ensaio ultra-sônico.
- Análise dos dados.
- Redação de trabalho para seminários interno e/ou externo.

IV Cronograma de execução

Atividade/mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Revisão bibliográfica e X X X
elaboração de fichas resumo
Medida da Temperabilidade X X
pelo Método Jominy
Caracterização Microestrutural X X X X
Ensaio de dureza X X X X
Ensaio ultra-sônico X X X X
Análise dos resultados X X X X
Redação de trabalho para X X X X
seminário
V Resultados esperados

- Capacitar o Laboratório de Metalografia em ensaio Jominy.


- Experiência com a metodologia de pesquisa científica aplicada à tecnologia.
- Prática de laboratório metalográfico.
- Aprendizagem significativa sobre a influência da temperatura de austenitização na
temperabilidade do aço 1045
- Aprendizagem significativa sobre a microscopia óptica, dureza e ensaio ultra-sônico
- Redação de um trabalho para Seminário com os resultados obtidos.

VI Referências Bibliográficas

ASTM E112-95. Standard Test Methods for Determining Average Grain Size.

BELLON, J. C., Aplicação de tratamento termomecânico a um aço bainítico microligado com

Nb, Ti e B, Campinas: FEM-UNICAMP, 1995, 117p. Dissertação (Mestrado).

CUDDY, L. J. and RALEY, J. C., Austenite grain coarsening in microalloyed steels.


Metallurgical Transactions A, v. 14, Oct., pp. 1989-1995, 1983.
GAO, N. and BAKER, N. Austenite grain growth behaviour of microalloyed Al-V-N and Al-V-
Ti-N Steels. ISIJ International, v. 38, pp.744-751, 1998.
LAWRENCE, S. J. Delineating Prior Austenite Grain Boundaries in Steels. Microsc. Microanal
v. 10 (Suppl. 2), 2004.
SANTOS, A. A. dos, ALÍPIO, P. H. e NAKASHIMA, J. T. Aços API X-70 com baixo carbono e
alto teor de nióbio. Seminário de Laminação – Processos e Produtos Laminados e
revestidos da ABM, S.P. agosto de 1998.
SILVA, M. C. A., Bolfarini, C., Kiminami, C.S., Jorge Jr. A.M and Botta, W.J. Magnetic
properties of spray-formed Fe-6.5%Si and /fe-6.5%Si-1.0%Al after rolling and heat
treatment. JMMM, doi:10.1016/j.jmmm.2008.04.104
SOBRAL, M. D. C., MEI, P. R. and KESTENBACH, H. J. Effect of carbonitride particles
formed in austenite on the strength of microalloyed steels. Materials science &
engineering. A. vol.367, no1-2, pp.317-321, 2004.
VANDER VOORT, G. F. Metallography – Principles and Practice. McGraw-Hill, 752 p., 1984.

Potrebbero piacerti anche