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CIAW –AP 2019

INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS


DA PROPULSÃO

1
Linhas de eixos
Parte I
Típico plano de uma Linha de Eixos

Corveta Barroso
Típico plano de uma Linha de Eixos

F classe Niterói
Típico plano de uma Linha de Eixos

Fragatas Classe Greenhalgh


Pontos importantes sobre
uma linha de eixo de navio
 O arranjo dos eixos.
 O dimensionamento dos eixos
 Os itens notáveis de uma linha de eixo:
 Mancais;
 Camisas para os mancais;
 Tubos telescópicos;
 Selos;
 Acoplamentos;
 Revestimento externo;
 Freios e travamentos; e
 Torciometros e sensores de rotação.
 A vibração dos eixos; e
 O alinhamento de mancais.
Pontos importantes sobre
uma linha de eixo de navio

O arranjo dos eixos.


Fatores que influenciam o
arranjo de uma linha de eixo
 Número de Praças de Máquinas (PM).
 Posição das praças de máquinas e anteparas
estanques.
 Posição dos hélices (cujas pás devem,
normalmente, estar acima da linha de base do
navio).
 Altura do duplo fundo.
 Dimensões da caixa redutora e seu bujão de
drenagem.

Esses fatores determinam a inclinação da linha


de eixo.
Inclinação da Linha de Eixo
 Deve ser minimizada para evitar perdas: quanto
mais inclinada menos alinhado é o empuxo do
hélice em relação ao movimento do navio ou
seja, joga-se fora empuxo na proporção do seno
do ângulo de inclinação).
 Para facilitar a construção, a inclinação dos eixos
normalmente é expressa em termos de
declividade (Ex: 15 mm/m).
 Em navios com PM a meio-navio, normalmente
tem-se apenas inclinação no plano vertical.
 Em navios com muitos eixos (p.ex., 4) temos
inclinação também no plano horizontal uma vez
que dificilmente a boca do navio comportaria,
lado a lado, tantos acionadores.
Inclinação da Linha de Eixo
Dreno do
carter da
tg a = h2-h1 redutora
L

Note que a redutora e o acionador


ficam inclinados nesse caso!
Observe que, na figura, a ponta da pá do hélice está abaixo da linha
de base, o que só é normal em navios com domo de sonar abaixo da
quilha
Pontos importantes sobre
uma linha de eixo de navio
O arranjo dos eixos.
 O dimensionamento dos
eixos
Materiais de eixos
 Em navios de grande porte, com eixos dotados de
proteção na área exposta à água salgada,
normalmente utiliza-se aços-carbono de médio
carbono, tipo os ABNT 1030 e 1040, fabricados por
forjamento e usinagem. No caso de eixos vazados,
após o forjamento do bruto maciço, executa-se a
trepanação do furo interno.
 Nesses navios, apesar da proteção na área exposta
à água salgada, as SC não costumam permitir que
a utilização de aços de resistência elevada ou inox
propicie aumento das tensões admissíveis.
 Em embarcações menores (lanchas), com eixos
desprotegidos, utiliza-se aços inoxidáveis
laminados (tipo o ABNT/AISI 316L) ou ligas de
Níquel (p.ex., Monel K-400 e K-500).
Dimensionamento de uma
linha de eixo
 Métodos de dimensionamento:
 Fórmulas empíricas baseadas no torque
transmitido (p.ex., sociedade classificadoras)
 Dimensionamento racional (p.ex.,DDS-241)
 Se usada fórmula empírica de alguma
classificadora, o material do eixo deverá
obedecer o padrão dessa SC para que a
fórmula tenha validade.
Dimensionamento de uma
linha de eixo
 Principais esforços contínuos: cizalhamento
devido à torção causada pelo torque
transmitido; e compressão devido ao empuxo
gerado no hélice e que só será passado ao navio
no mancal de escora.
 Principais esforços alternados (decorrentes do
fato do eixo girar) que geram fadiga do material
do eixo: tração/compressão devido ao momento
fletor na “viga-eixo”; e cizalhamento alternado
devido à vibração torcional.
EMPUXO no HÉLICE
Notar a inclinação!
E1

E2 Er
E5

E3
E4

Foto do CT(EN) Carlos Alexandre do CPN


FORÇAS

Reações dos
mancais

Foto do CT(EN) Carlos Alexandre do CPN


Fragata Classe Niterói
PGP BB/BE

Foto do CT(EN) Carlos Alexandre do CPN


Fragata Classe Niterói -
HPC BE

Foto do CT(EN) Carlos Alexandre do CPN


MOMENTOS

Foto do CT(EN) Carlos Alexandre do CPN


Dimensionamento de uma
linha de eixo
Dimensionamento de uma linha de eixo
Dimensionamento de uma linha
de eixo
Dimensionamento de uma
linha de eixo
 Eixos vazados:
Eixos vazados?
 Formulas das SC são para eixos maciços.
 No caso de eixos vazados:
 calcula-se o diâmetro do eixo maciço
necessário, (dmaciço);
 estabelece-se o diâmetro externo desejado
(Dext); e
 calcula-se o diâmetro interno (dint),
considerando equivalência da tensão cizalhante
devido ao torque transmitido, ou seja:
(dmaciço)3=[(Dext4-dint4)/Dext]
O por quê de eixos vazados...
 Eixos vazados aumentam um pouco o
diâmetro externo do eixo mas reduzem
substancialmente o peso!
 O custo de fabricação aumenta pelo
diâmetro externo maior (mais material
para forjar) e pela trepanação que se
terá de executar para gerar o diâmetro
interno.
 Normalmente adota-se uma relação de
2/3 entre os diâmetros interno e
externos, mas com parede não menor
que 30 mm.
Eixos vazados?
Exercício:
Faça um gráfico da economia de peso por
metro de eixo que se obtém em um eixo
dimensionado pelo ABS para transmitir
10.000 kW a 250 rpm, considerando várias
relações entre diâmetro interno e externo.
Considere a densidade do aço como sendo
r=7800 kg/m3.
Dimensionamento de uma
linha de eixo RACIONAL
 Ponto chaves do dimensionamento
racional:
 Esforços contínuos e transitórios;
 Distribuição de momentos fletores na viga-
eixo;
 Esforços vibratórios;
 Concentração de tensões;
 Fadiga do material; e
 Fator de segurança (Equação de Soderberg).
Pontos importantes sobre
uma linha de eixo de navio
 O arranjo dos eixos.
 O dimensionamento dos eixos
 Os itens notáveis da linha de eixo:
 Mancais;
 Camisas para os mancais;
 Tubos telescópicos;
 Selos;
 Acoplamentos;
 Revestimento externo;
 Freios e travamentos;
Interface Eixo-hélice
HPF com chaveta

Rosca para a
porca do hélice Extremidade adoçada
Extremidade
em “colher”
Interface para
diminuir a
eixo-hélice concentração
de tensões
HPF com
chaveta
Interface Eixo-hélice
 Eixo-hélice sem chaveta: montagem
com assento por interferência.

A montagem KEYLESS depende


da temperatura ambiente!!!
Interface Eixo-hélice
 Cuidado básico: garantir adequada
“pega” na montagem entre o cone
do eixo e o bosso do hélice.
 “Pegas” de 70%, no mínimo, para
eixos com chaveta; e
 “Pegas” superiores a 90% para
“keyless”, nesse último caso, com as
devidas correções para temperatura.
Interface Eixo-hélice - HPC

Adoçamento
do flange
Revestimento das áreas
exposta à água do mar
 Visam:
 Evitar contato do aço do eixo com a água salgada. O
que causaria corrosão galvânica; e
 Prover uma surperfície lisa em torno do eixo, que
não cause muito arrasto adicional.
 Normalmente feita como uma bandagem de fibra
de vidro, de largura de cerca de 50 a 75 mm,
embebida em resina-epóxi e enrolada
helicoidalmente no eixo (com ligeira superposição
das extremidades laterais da bandagem).
 Normalmente dotadas de uma pequena área
próxima de mancais e flanges, que pode ser
quebrada, durante ações de manutenção, sem
comprometer o resto do revestimento.
Fairwater
de pé-de-
galinha
Tubo Telescópico
Tubo Telescópico
 Visa:
 Prover uma superfície plana para que possa ser
efetuada a selagem no ponto em que os eixos
cruzam o casco; e
 Servir de condutor para o fluído de lubrificação e
resfriamento de mancais na área em que os eixos
cruzam o casco.
 No passado, era peça fundida muito rígida, que
servia de sede p/ mancais. Atualmente, apenas um
tubo feito em chapa de aço calandrada. Alguns
navios modernos, como as F40/45, nem os tem.
 Quando forem dotados de mancais a ré e a vante,
é importante garantir que nenhum desses mancais
fique descarregado.
Selos de Casco (tubo
telescópico a ré)
Selos de Casco (tubo telescópico à ré )

 Visam prevenir entrada do lubrificante dos mancais


externos para dentro do navio e devem ser capazes
de absorver, sem esmagamento, as deformações
compressivas do eixos devidas ao empuxo do hélice.
 Tipos usuais:
 Mancais lubrificados a água:
• caixa de gaxetas grafitadas com anel lanterna de aperto;
• selos mecânicos de face;
• selos mistos: selo mecânico, com caixa de gaxetas de
emergência e selo inflável (para permitir a montagem da
caixa).
 Mancais lubrificados a óleo
• Selos de lábios (simplex ou similar)
 Normalmente gotejam (tipo 10 gotas por hora),
para permitir lubrificação/resfriamento.
Selos de Casco (tubo
telescópico a vante)
Selos de Casco (tubo
telescópico a vante)
 Visam prevenir a transmissão de alagamento de
um compartimento para dentro do navio na
região da extremidade de vante do tubo
telescópico.
 Devem ser capazes de absorver, sem
esmagamento, as deformações compressivas do
eixos devidas ao empuxo gerado no hélice.
 Tipos usuais:
 Antigo: caixa de gaxetas grafitadas com anel
lanterna de aperto;
 Atuais: selos mecânicos de face bipartidos,
com anel inflável e caixa de gaxetas de
emergência; ou selos de lábios, tipo Simplex
(sem resistência a choque).
Princípio da gaxeta
Princípio da gaxeta
Princípio do selo mecânico
Princípio do selo inflável
(câmara de ar de bicicleta)
Selos de
Casco
Selos de Casco
Selos de
Casco
Selos de
Casco

Fragatas cl Greenhalgh
Selos de Casco tipo de Lábios

 Usados com mancais


lubrificados a óleo
(navios mercantes e
auxiliares) em
circulação natural até o
tanque de resfriamento.
 Existem novos modelos
que apregoam poder
trabalhar com mancais
lubrificados a água, com
óleo biosolúvel.
Selos de Casco tipo de Lábios
(tipo Simplex)
 Selo de anéis de elastômero (com mola)
vedando contra camisa sobre o eixo.
 Normalmente 3 lábios (dois em um
sentido e um em outro). Sensíveis a areia!
Selos de Casco tipo de Lábios
(tipo Simplex)
 Pode-se adaptar aqui um paquímetro de
profundidade para medir o desgaste do
mancal a partir de uma medida de
referência! PRESERVAR O FURO!!!
Selos de Casco tipo de Lábios
(tipo Simplex)
Selos de Casco tipo de Lábios
(tipo Simplex)
Selos de Casco tipo de Lábios
(tipo Simplex)
Selos de Antepara
Selos de
Antepara
Selos de Antepara
 Visam prevenir a transmissão de alagamento de
um compartimento para outro.
 Devem ser capazes de absorver, sem
esmagamento, as deformações compressivas do
eixos devidas ao empuxo gerado no hélice.
 Tipos usuais:
 caixa de gaxetas grafitadas com anel lanterna
de aperto;
 selos mecânicos de face (do tipo em balanço,
uma vez que, em situação normal, não haverá
lubrificante/resfriamento).
Selos de Antepara
Acoplamentos de seções de
eixos
 Os eixos são longos e terminam tendo que
ser fabricados em seções.
 O comprimento normal da seções varia
entre 7 e 15 m, para eixos na faixa de 200
a 500 mm de diâmetro.
 A seção fora do casco que se conecta ao
hélice é o eixo propulsor (“tail shaft”). As
demais seções constitui o que costuma ser
chamado de eixo intermediário, mas pode
variar em denominação de uma fonte para
outra.
Acoplamentos de seções de
eixos
Acoplamentos de seções de
eixos
 As seções são unidas por:
 Flanges forjados integralmente às
seções de eixos, apertados por
parafusos ajustados;
 Flanges removíveis chavetados ,
apertados por parafusos (navios
antigos); ou
 Acoplamentos hidráulicos, tipo SKF.

Existe limite de reaperto!!!


Acoplamentos
de seções de
eixos

Fragatas cl Greenhalgh
Morgrip-Bolt
Acoplamentos
de seções de
eixos

Fragatas cl Greenhalgh
Acoplamento de Fretagem Hidráulica (tipo SKF-OK)
Acoplamentos de seções de
eixos

Fragatas cl Greenhalgh
Mancais externos
 Normalmente as SC estabelecem comprimento
mínimo de 4 vezes o diâmetro do eixo para o
mancal junto ao hélice (“strut bearing” ou “A-
bracket bearing”), e 2 vezes para os demais
mancais (pés-de-galinha intermediários, se
existirem, e os do tubo telescópico).
 É imprescindível garantir adequado fluxo de
água não só para lubrificação, mas também
para resfriamento. Limpeza das “guardas”
(“fair–water”).
 Cuidado: certos materiais de mancais
encharcam e podem reduzir folgas! Pau-de-
peso deve ser imerso em água por seis meses
antes da instalação.
Mancais externos
 Devem resistir ao peso dos eixos, peso do hélice,
esforços dinâmicos impostos pela “viga-navio” e
cargas de choque por explosão submarina.
 Normalmente em navios de guerra, mancais
lubrificados a água do mar (“pau-de-peso”
{lignum vitae}, Railko, Thordon, Celeron ou
Elastômeros).
 Em navios auxiliares, podem ser de metal
patente lubrificados a óleo, mas nesse caso irão
requerer selagem no bosso do hélice (sistema
“simplex” e similares)
Mancais externos
Mancais externos - F cl Greenhalgh

Taliscas de 40o e uma inferior de 80o numa bucha de bronze


Mancais externos - F cl Greenhalgh

Taliscas de 40o e uma inferior de 80o numa bucha de bronze


Mancais externos – Cv Barroso
Material: Thordon (sintético)
A reação do mancal
próximo
Mancais externos ao hélice se
concentra no
terço de ré. Pode
haver até
 Desgaste máximo
Novo admissível:
carregamento na
parte
superior de vante, o
que
deve ser evitado!

1 ano de uso

4 anos de uso
Mancais externos
 Desgaste máximo admissível:
 Ver o plano do mancal (desenho tipo 831 do
SWBS 244); ou no caso de inexistência
 Tabelas do BuShips ou do ABS (Parte 7 -
“Surveys” – “TailShafts” – “Bearing Wear-
down”).
 Em caso de dúvida, consultar a DEN!
Mancais internos
 Devem resistir ao peso dos eixos, esforços
dinâmicos impostos pela “viga-navio” e cargas de
choque por explosão submarina.
 Normalmente, mancais de metal patente
lubrificados a óleo, com ou sem resfriamento
(denominados, em inglês, “pedestal bearings”,
“spring bearings” ou “plummer bearings”).
 Comprimento do mancal em geral equivalente ao
diâmetro externo do eixo.
 Tanto quanto possível, usam o mesmo óleo das
caixas redutoras para padronizar os lubrificantes
a bordo.
Mancais internos

Outras designações:
Plummer bearings, Spring bearings, Pedestal bearings
Mancais
internos

Telhas de metal
anti-fricção
(“Babitt” ou
metal-patente)
Mancais internos
Moentes de Mancais
(“journals”)
 Devem ter elevado acabamento superficial (Ra da
ordem de 0,6 mm), caso contrário, o filme de
lubrificante não se formará adequadamente.
 Nos mancais internos os eixos costumam ter
regiões ressaltadas (cerca de 5 mm) para servir
de moentes.Essa superespessura permite passes
de alizamento quando o acabamento superficial
de eixo antigo estiver inadequado.
 Nos mancais externos, lubrificados a água, é
imperiosa a adoção de camisa de bronze como
moente, para prevenir o contato do eixo com a
água salgada.
Moentes de Mancais
(“journals”)
 O acabamento superficial apurado força a que:
 não seja permitida a formação de incrustações
nos mancais e moentes externos; e
 seja garantida a lubrificação dos mancais
internos antes dos eixos serem girados.
 Para garantir os itens acima em navios
atracados, os eixos devem ser girados na catraca
de uma volta e um quarto a cada quarto-de-
serviço, sendo esse giro precedido pela partida
do sistema de lubrificação ou por lubrificação
manual dos mancais. É trabalhoso mas deve ser
SEMPRE feito. Não há desculpa para não fazer!
Além disso, o giro de uma volta e um quarto
tende a prevenir empeno do eixo!

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