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19/08/2019

Introdução
▪ Anatomicamente as fáscias designam membranas de tecido
conjuntivo fibroso de proteção (esôfago, coração);

▪ “FÁSCIA” → Palavra inventada por osteopatas →Primeiros


a ter noção de globalidade;

Conceito de Fáscia
FÁSCIA E POMPAGES ▪
▪ Conjunto membranoso, muito extenso, no qual tudo está
Estudo e Tratamento do Esqueleto Fibroso ligado, em continuidade, uma entidade funcional.

Prof.: Pedro Henrique de Moura


E-mail: pedromoura.unibra@gmail.com
Recife/2019

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O Tecido
Introdução Conjuntivo

▪ A fáscia trouxe a noção de GLOBALIDADE sobre o qual se ▪ Representa cerca de 70% dos
tecidos humanos;
apoiam as técnicas de TERAPIA MANUAL
▪ É formado por células conjuntivas:
blastos
▪ O MENOR TENSIONAMENTO seja ele ativo ou passivo
repercute sobre o CONJUNTO
▪ Osteoblastos: ossos;
▪ Condroblastos: cartilagens;
▪ Fibroblastos: tecido fibroso.

▪ Essas células não tem nenhuma


atividade metabólica. Sua função é
apenas a secreção de duas
proteínas de constituição:
COLÁGENO e ELASTINA.

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O Tecido Conjuntivo O Tecido Conjuntivo


▪ Elastina: proteína de longa duração, é uma formação ▪ No interior do tecido, as proteínas organizam-se em fibras:
estável;
▪ Fibras de Colágeno: agrupam-se em feixes (feixes
▪ Colágeno: proteína de curta duração, modifica-se a vida conjuntivos);
toda. ▪ Fibras de Elastina: instalam-se em rede.

Alterações do colágeno são as causas da maior


parte das patologias do tecido conjuntivo.

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O Tecido Conjuntivo O Tecido Conjuntivo


▪ LÍQUIDO LACUNAR ▪ LÍQUIDO LACUNAR

▪ Ocupa todos os tecidos livres entre as células conjuntivas, os ▪ Intensa atividade metabólica, possuindo células nutritivas e
feixes cartilaginosos e a rede de elastina; macrófagos (eliminação);

▪ O volume de líquido lacunar varia de acordo com a ▪ Se propaga graças à mobilidade dos tecidos,
densificação do tecido; deslizando uns sobre os outros;

▪ Conhecido com Linfa Intersticial, pois é de onde saem os ▪ A densificação reduz o espalho lacunar e as tensões
elementos que vão formar a linfa impedem sua mobilidade → perturbam os fenômenos
vitais da nutrição e eliminação.

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Exemplos de Tecido Conjuntivo Funções do Tecido Conjuntivo


1. Frouxo que forra a pele: fáscia superficialis; ▪ Papel considerável na circulação dos fluidos, por sua

2. Ligamentar; contínua mobilidade;

▪ Imensa rede de proteção;


3. Tendinoso;

4. Aponeurose; ▪ Separam os órgãos;

▪ Nutrição e eliminação.
5. Ósseo

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Anatomia da Fáscia Anatomia da Fáscia


Duas grandes fáscias ▪ Fascias supercialis
envolvem mais ou menos por
completo o corpo humano:
▪ Forra a pele;
▪ Não existe na face;
▪ Embebida de linfa intersticial que nutre o epitélio;
Fascia supercialis; ▪ Ponto de partida de todos os vasos linfáticos;

É a fáscia tratada pela técnica!

Aponeurose superficial.

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Anatomia da Fáscia Funções da Fáscia


▪ Aponeurose ▪ Participa ativamente da nutrição;

▪ Camadas de fáscias sobrepostas;


▪ Encontram-se em continuidade;
▪ Agente de eliminação;
▪ Separam os músculos dos espaços funcionais.
▪ Ponto de partida de formação da linfa;

▪ Elemento mecânico de transmissão de força.

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Patologia da Fáscia Patologia da Fáscia


▪ O entendimento das patologias mecânicas da fáscia é B. DORES DECORRENTES DE TENSÕES ANORMAIS
essencial para o fisioterapeuta:
▪ Todo o sistema músculo-aponeurótico é um imenso
receptor sensitivo, o da propriocepção;
A. DIMINUIÇÃO DE MOBILIDADE ENTRE AS ▪ Os receptores sensitivos tornam-se normalmente dolorosos
FÁSCIAS se sua ativação se prolonga;
▪ São dores insuportáveis, mas persistentes e
▪ Acarreta a estase do líquido lacunar; frequentes, tornando-se rapidamente intoleráveis;

▪ É nele que se inicia a função de eliminação linfática. ▪ As regiões mais acometidas são a coluna lombar e a
coluna cervical;
▪ São essas dores de tensão que fazem sucesso na terapia
manual e na osteopatia.

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Patologia da Fáscia Patologia da Fáscia


C. ARTROSE D. ENCURTAMENTO X RETRAÇÃO

▪ É a patologia mecânica mais importante do tecido ▪ Encurtamento: falta de crescimento do conjunto


conjuntivo fibroso;
músculo-aponeurótico, sendo irreversível;
▪ Pode assumir duas formas: densificação-calcificação e
degeneração da cartilagem (estão frequentemente
associadas) ▪ Retração: é sempre muscular e, praticamente sempre
▪ Densificação-calcificação: são responsáveis pela ocorre nas unidades motoras tônicas. É facilmente
formação dos osteófitos (bico de papagaio, esporão de reversível, se trata antes que a densificação conjuntiva
calcâneo; etc.); aconteça.
▪ Degeneração da cartilagem: com a idade a cartilagem
torna-se mal nutrida, desidrata e degenera mais
rapidamente com os impactos impostos.

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Fisiologia das Pompages


▪ AÇÃO SOBRE A CIRCULAÇÃO

▪ Age sobre a circulação lacunar, que não tem sistema motor,


bomba cardíaca e nem sistema de válvulas;
▪ Ela se propaga e se desloca por meio de deslizamentos dos
tecidos uns em relação aos outros;

TRATAMENTO DAS FÁSCIAS ▪ A falta de movimento cria a estase líquida (edemas de


imobilidade)
Pompages

Prof.: Pedro Henrique de Moura


▪ As pompages agem acelerando a circulação lacunar!
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Fisiologia das Pompages Fisiologia das Pompages


▪ AÇÃO SOBRE A MUSCULATURA ▪ AÇÃO ARTICULAR

▪ Patologia da musculatura fásica: fadiga, atrofia, paresia ou ▪ A rigidez tem causas múltiplas e todas comprometem mais
paralisia; ou menos a frouxidão indispensável aos micro movimentos;
▪ Patologia da musculatura tônica: retração e encurtamento.
▪ As pompages articulares tem como principal
objetivo a recuperação dessa frouxidão fisiológica,
▪ As pompages vão reverter o quadro de retração dos
músculos tônicos. Elas não terão efeitos sobre os facilitando as mobilizações articulares na
encurtamentos!!! recuperação funcional.

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Fisiologia das Pompages Fisiologia das Pompages


▪ AÇÃO ARTICULAR ▪ AÇÃO CALMANTE

▪ É muito utilizada no tratamento da artrose: cria ▪ As pompages tem importante ação antálgica, promovendo o
relaxamento;
uma descompressão intra-articular que traz o
liquido lacunar aos tecidos vizinhos para o interior ▪ Muito utilizada em dores de tensão, que raramente são
agudas, mas tornam-se lancinantes e mesmo insuportáveis;
da cavidade, hidratando ou reidratando a cavidade
articular (alívio da dor) ▪ As dores de tensão são mais comuns na região lombar e
cervical.

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Técnica da Pompage Técnica da Pompage


▪ É realizada em 3 TEMPOS: 1. Tensionamento:

▪ Tensão não quer dizer TRAÇÃO;


1. Tensionamento;
▪ O Fisioterapeuta alonga lenta, regular e
progressivamente aquilo que a fáscia cede;
2. Manutenção da tensão; ▪ Vai apenas até o limite da elasticidade
fisiológica;
▪ Se a tensão ultrapassar a elasticidade dos tecidos
3. Tempo de retorno. provoca reações de defesa (dor);
▪ São realizados três tensionamentos associados
à expiração do paciente;
▪ O primeiro tensionamento parece não ter obtido nada,
mas é sempre uma falsa impressão

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Técnica da Pompage Técnica da Pompage


2. Manutenção do Tensão: 3. Tempo de retorno

▪ Consiste na manutenção da tensão ao final da tensão; ▪ Deve ser o mais lento possível;
▪ A fáscia “puxa” a mão do fisioterapeuta , mas este
controla esta tração para a obriga-la a trabalhar;
▪ A tensão deve ser mantida por 20 a 30 segundos
com o paciente com padrão respiratório normal. ▪ É durante esse período que se rompem as
barreiras, os bloqueios de movimento, as
estases;
▪ Requer muita concentração por parte do fisioterapeuta.

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PRÁTICA DAS POMPAGES


Prof.: Pedro Henrique de Moura
POMPAGE GLOBAL
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POMPAGE LOMBAR

POMPAGE DO PEITORAL
MENOR

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POMPAGE DO PEITORAL MAIOR

POMPAGE DO
SERRÁTIL
ANTERIOR

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POMPAGE DOS SEMI-ESPINHAIS


DA CABEÇA

POMPAGE DO ELEVADOR DA
ESCÁPULA

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POMPAGE DO TRAPÉZIO SUPERIOR

POMPAGE DO
ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO

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BONS ESTUDOS!!!

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