Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
DEPARTAMENTO DE MECÂNICA
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA IV
PROF. ALEXANDRE ALVARENGA PALMEIRA
SUMÁRIO
2- FABRICAÇÃO DO AÇO................................................................................... 5
AAP 2-2
Materiais de Construção Mecânica IV
ÍNDICE DE FIGURAS
AAP 2-3
Materiais de Construção Mecânica IV
ÍNDICE DE TABELAS
AAP 2-4
Materiais de Construção Mecânica IV
2- FABRICAÇÃO DO AÇO
2.1 Introdução)
A Siderurgia pode ser definida como o ramo da engenharia metalúrgica que trata da
obtenção dos produtos ferrosos. Etimalogicamente, a palavra "Siderurgia", de uso corrente
nos países de origem 1atina, é ainda objeto de discussão dada a coexistência dos radicais
"SIDEROS", grego, significando "céu" e "SIDUS, SIDERIS", latino, significando "ferro".
AAP 2-5
Materiais de Construção Mecânica IV
− Stückofen (Baixo Reno): surgem em 1.400 os primeiros altos fornos com produção
diária em torno de 1.500 Kg.
AAP 2-6
Materiais de Construção Mecânica IV
BRASIL
AAP 2-7
Materiais de Construção Mecânica IV
A crosta terrestre é formada por rochas, observa-se três tipos de rochas de acordo
com sua gênese: rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares. Proporção
aproximada das rochas que ocorrem na crosta terrestre, segundo A. Poldervaart é:
Sedimentos 6,2%
Granodioritos, granitos, gnaisses 38,3 %
Andesito 0,1 %
Diorito 9,5%
Basaltos 45,8%
AAP 2-8
Materiais de Construção Mecânica IV
DEFINIÇÕES:
− Mineral: elemento (Au, Ag, Pt, Cu, Hg, etc.) ou composto ( SiO2, CaCO3, CaF2,
Fe2O3, etc) resultante de processo inorgânicos naturais, usualmente com
composição química definida, estrutura atômica característica e com outras
propriedades físicas bem definidas.
− Minério: todo mineral ou rocha do qual se pode extrair, economicamente, um metal.
AAP 2-9
Materiais de Construção Mecânica IV
BENEFICIAMENTO DO MINÉRIO
(a) Facilitar as operações de extração do metal, que, em geral têm lugar a muitos
quilômetros de distância;
AAP 2-10
Materiais de Construção Mecânica IV
a) SINTERIZAÇÃO
Ar Deslocamento
Ignição
Zona
Sínter
Úmida
Secagem e
Fusão
Pré-aquecimento
Combustão:
Calcinação
Queima do Combustível
Fase líquida
Redução parcial
Figura 2-3: Esboço de forno Catalão ou rústico.
Figura 2-4: Unidade Dwight-Lloyd para sinterização de minério de ferro.(Erro! Indicador não
definido.)
AAP 2-12
Materiais de Construção Mecânica IV
b) PELOTIZAÇÃO
Neste caso o aglomerado possui a forma esférica, obtida pelo rolamento (em
tambores, cones ou discos), de óxidos de ferro ricos, finamente moídos e umedecidos e
depois submetidos à queima, a temperaturas entre 1.250º - 1320ºC, quando então a pelota é
consolidada pelo inter-crescimento dos grãos e reforçada pela fase escória, resultante das
impurezas do minério e dos aglomerantes eventualmente adicionados (bentonita ou
cal). Ou seja consiste na fabricação de bolas ou pelotas cruas de finos de minério de alto
teor ou de minério concentrado, cujo diâmetro varia entre 10 a 18 mm.
AAP 2-13
Materiais de Construção Mecânica IV
CARVÃO VEGETAL
AAP 2-15
Materiais de Construção Mecânica IV
Brasil e no mundo apresenta uma capacidade diária (24 horas) de 1.200 t. Quanto aos altos
fornos a coque apresentam uma capacidade pouco superior a 10.000 t/dia.
COQUE
i) Carvão Metalúrgico
A composição química do carvão, bem como a sua constituição petrográfica*,
exercem notável influência sobre as propriedades do coque e no decorrer do próprio
processo de coqueificação. Sendo assim um carvão dito metalúrgico (carvão
coqueificável) deve apresentar as seguintes características:
*
A constituição petrográfica de um carvão coqueificável, é definida pela identificação microscópica e a
avaliação da maior ou menor participação de cada um de seus constituintes: VITRÊNIO (aspecto
homogêneo e vítreo), DURÊNIO (duro e fosco), CALARÊNIO (translúcido) E FUSÊNIO (poroso e friável).
AAP 2-16
Materiais de Construção Mecânica IV
ii) Coqueificação
No aquecimento às temperaturas de coqueificação e na ausência de ar, as moléculas
orgânicas complexas que constituem o carvão mineral se dividem, produzindo gases e
compostos orgânicos sólidos e líquidos de peso molecular baixo e um resíduo carbonáceo
relativamente não-volátil. Esse resíduo resultante, pois, da destilação do carvão, é o
"coque", que se apresenta como uma substância porosa, celular, heterogênea, sob os pontos
de vista químico e físico.
b) PROCESSO DE COQUEIFICAÇÃO
AAP 2-17
Materiais de Construção Mecânica IV
AAP 2-18
Materiais de Construção Mecânica IV
AAP 2-19
Materiais de Construção Mecânica IV
2.2.3 Fundente
i) Ácidos
São constituídos de sílica (SiO2), empregada na forma de quartzito, cascalho
quartzo ou areia. A alumina (Al2O3), em pequenas concentrações e associada à sílica.
ii) Básico
Os principais fundentes básicos utilizados na fusão primária são o carbonato de
cálcio, conhecido como calcita ou calcário (CaCO3), o carbonato de magnésio ou
magnesita (MgCO3) e o carbonato duplo de cálcio e magnésio ou dolomita
(CaCO3•MgCO3).
iii) Neutro
Estes fundentes são empregados quando se deseja aumentar a fluidez de uma
escória sem alterar o caráter da mesma (ácido ou básico). O exemplo típico de um
fundente neutro é a fluorita ou fluoreto de cálcio (CaF2).
AAP 2-20
Materiais de Construção Mecânica IV
2.2.4 Manganês
O ferro gusa é obtido pela fusão primária* do minério de ferro, ou seja pela redução
dos óxidos de minério de ferro, mediante o emprego de um redutor, em um equipamento
chamado é Alto-Forno.
*
Fusão primária ou fusão com reação (smelting): operação piro metalúrgica destinada a separar um metal de
seu mineral metalúrgico.
AAP 2-21
Materiais de Construção Mecânica IV
AAP 2-22
Materiais de Construção Mecânica IV
SISTEMA DE CARREGAMENTO
AAP 2-23
Materiais de Construção Mecânica IV
AAP 2-24
Materiais de Construção Mecânica IV
SISTEMA DE SOPRO
AAP 2-26
Materiais de Construção Mecânica IV
AAP 2-27
Materiais de Construção Mecânica IV
SISTEMA DE RESFRIAMENTO
SISTEMA DE VAZAMENTO
AAP 2-28
Materiais de Construção Mecânica IV
com características diversas, sujeitas a severas condições de trabalho, na maioria dos casos
em operação continua. Do numeroso elenco de propriedades que, teoricamente, deverão
ser plenamente satisfeitas por qualquer refratário siderúrgico, são apontadas as mais
significativas:
(a) Elevadas temperaturas de amolecimento e fusão;
(b) Elevada resistência à esfoliação térmica ("spalling");
(c) Baixa condutibilidade térmica;
(d) Baixo coeficiente de expansão;
(e) Elevada resistência à corrosão por ataque químico (liga, escória, gases, etc.);
(f) Permeabilidade mínima;
(g) Elevadas propriedades mecânicas;
(h) Custo razoavelmente baixo.
PARTIDA DO ALTO-FORNO
AAP 2-29
Materiais de Construção Mecânica IV
São carregados, alternadamente, pelo topo: minério de ferro (ou pelotas ou sínter),
coque (combustível e redutor) e fundente. Num Alto-Forno, existem duas correntes de
materiais responsáveis pelas reações que se verificam: uma corrente sólida, representada
pela carga que desce paulatinamente e uma corrente gasosa que se origina pela reação do
carbono do carvão com o oxigênio do ar soprado pelas ventaneiras, que sobe em
contracorrente (Figura 2-14).
AAP 2-30
Materiais de Construção Mecânica IV
Uma parte do óxido de ferro chega à zona de fusão sem sofrer redução,
incorporando-se à escória. Até atingir a zona de fusão, o ferro, em grande parte já
reduzido, ainda está no estado sólido em forma esponjosa. Na região que corresponde ao
topo da rampa, inicia-se a formação da escória, pela combinação da cal (CaO) com a ganga
(impurezas do minério de ferro) e uma certa quantidade de óxido de ferro e manganês.
Essa escória formada, juntamente com o ferro, começa a gotejar através dos
interstícios da carga ainda sólida, para depositar-se no cadinho. Logo acima das
ventaneiras, em contato com o coque incandescente, ocorrem as reações que podem ser
observadas na Figura 2-14, numa faixa de temperatura que vai de 1.200°C a
1.500°C. Finalmente, as últimas reações fundamentais são representadas pelas equações:
3Fe + C → Fe3C
3Fe + 2CO → Fe3C + CO2
AAP 2-31
Materiais de Construção Mecânica IV
PRODUTOS DE ALTO-FORNO
O principal produto do AltoForno é o ferro gusa, cuja utilização é feita nas aciarias,
para onde é encaminhado no estado líquido e transformado em aço; o ferro gusa é ainda
utilizado no estado sólido ou líquido como principal matéria prima das fundições de ferro
fundido.
− Ferro Gusa: ou gusa é uma liga de ferro-carbono não maleável, com teor de carbono
compreendido entre 3,5 e 4,5%, obtido pela redução do minério de ferro
em temperatura elevada (superior à 1.300°C).
De um modo geral, a maioria dos ferros gusas possíveis de serem obtidos em alto-
forno está compreendida na seguinte faixa de composição:
Carbono (C) 3,0 a 4,5%;
Silício (Si) 0,5 a 4,0%;
Manganês (Mn) 0,5 a 2,5%;
Fósforo (P) 0,05 a 2,0%;
Enxofre (S) até 0,2%.
AAP 2-32
Materiais de Construção Mecânica IV
SUB-PRODUTOS DE ALTO-FORNO
i) Escória
As escórias são produtos não-metálicos resultantes das reações entre a ganga de um
minério ou combustível e o fundente constituindo soluções homogêneas no estado igneo e
que ocorrem nos processos de fusão primária e de refino.
SiO2 29 a 38%;
Al2O3 10 a 22%;
CaO + MgO 44 a 48%;
AAP 2-33
Materiais de Construção Mecânica IV
AAP 2-34
Materiais de Construção Mecânica IV
AAP 2-35
Materiais de Construção Mecânica IV
2.5 Bibliografia
AAP 2-36