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em Dados 12
Ministério da Saúde
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas
Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas
Evolução do Indicador de Cobertura por Região 12 Programa de Volta Para Casa (PVC) 25
Rede CAPS Atual – Municípios Elegíveis 15 Mudança no Perfil dos Hospitais Psiquiátricos 29
Sumário
Projeto de Formação “Caminhos do Cuidado” 34 Prevenção do uso de álcool e outras drogas - Jogo Elos 42
Abaixo de 3.375 23.478.055 O Brasil possui 5.570 municípios, totalizando uma população de
8.712 1.671 210 665 806 193.976.530 habitantes (IBGE, 2012, projeção). Desses, 3.375
15.000 (60,6%) (12%)
municípios (61%) possuem menos de 15 mil habitantes, o que
totaliza uma estimativa de 23.478.055 habitantes (12%) que têm
De 15.000 a 864 10.521.357
3.663 464 198 251 15 na Atenção Básica o principal acesso de cuidados em saúde
10.001 (15,5%) (5,4%)
mental.
De 10.000 a 1.211 8.577.809 A tabela ao lado faz um recorte de municípios com população
3.241 629 10 402 217
5.001 (21,7%) (4,4%) menor que 15 mil habitantes, por classe e tamanho, que possuem
eSF e NASF implantados. Nesses municípios, que estão abaixo do
Abaixo de 1.300 4.378.889 parâmetro populacional para CAPS, temos um total de 1.671
1.808 578 2 2 574
5.000 (23,3%) (2,3%) equipes de NASF atuando com 8.712 equipes de Saúde da Família.
Fonte: Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/Ministério da Saúde) É importante esclarecer que as estratégias de saúde mental na
atenção básica não se restringem a pequenos municípios. Para os
municípios de maior porte populacional, da mesma forma, é
fundamental a parceria das equipes da atenção básica e dos
demais pontos de atenção da RAPS, a partir de estratégias de
matriciamento e articulação do cuidado integral no território.
6
Atenção em Saúde Mental na Atenção Básica Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)
7
Atenção em Saúde Mental na Atenção Básica Equipes de Consultório na Rua (eCR)
2500
2209
2062
1937
2000
1742
1620
1467
CAPS
1500 1326
1155
1010
1000
738
605
500
500 424
295
148 179 208
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Anos
Fonte: Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS. Após 2001: Sistematização dos Estabelecimentos Habilitados por meio de portaria específica. Antes de 2001: Levantamento
CAPS Disque-Saúde.
O gráfico apresenta a expansão anual dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) desde o ano de 1998. Houve um constante
crescimento de serviços desde a criação dos primeiros CAPS, mantendo uma taxa anual de crescimento relativamente estável, o que
aponta para a consolidação desse modelo de atenção para pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso
de álcool e outras drogas, bem como para a ampliação de ofertas de cuidado de base territorial e comunitária.
9
Atenção Psicossocial Estratégica Série Histórica de CAPS por Tipo
Tabela 4 – Série histórica do número de CAPS habilitados no Brasil por Tipo (Brasil, dez/2006 a dez/2014)
Ano CAPS I CAPS II CAPS III CAPSi CAPSad CAPSad III Total
2006 437 322 38 75 138 - 1010
2007 526 346 39 84 160 - 1155
2008 618 382 39 101 186 - 1326
2009 686 400 46 112 223 - 1467
2010 761 418 55 128 258 - 1620
2011 822 431 63 149 272 5 1742
2012 907 464 72 174 293 27 1937
2013 978 471 78 187 301 47 2062
2014 1069 476 85 201 309 69 2209
Fonte: Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS. Sistematização dos Estabelecimentos Habilitados por meio de portaria específica.
A tabela acima apresenta a evolução da implantação dos diferentes tipos de CAPS ao longo dos anos. Desde a criação dos CAPSad
III até 2014, foram implantados 69 serviços, com destaque para o Programa Crack é Possível Vencer, uma das estratégias que
possibilitou a ampliação do cuidado para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Tanto os
CAPSad III quanto os CAPS III oferecem a tecnologia do cuidado contínuo 24 horas, fundamental para o acompanhamento das
situações de maior complexidade. Destaca-se também a ampliação dos serviços destinados ao cuidado do público infantojuvenil
por meio dos CAPSi e dos CAPS I. Vale sublinhar que estes últimos são dispositivos estratégicos para municípios a partir de 15 mil
habitantes, sendo responsáveis pelo cuidado das diferentes demandas do território, seja no campo de álcool e outras drogas ou
dos transtornos mentais, de adultos e da população infantojuvenil.
10
Atenção Psicossocial Estratégica Indicador de Cobertura por Ano
Gráfico 2 – Série Histórica do Indicador de Cobertura de CAPS/100 mil habitantes, por região
(Brasil, dez/2002 a dez/2014) O gráfico ao lado ilustra o crescimento do Indicador
1,20 de Cobertura de CAPS/100 mil habitantes, por
região.
Destaca-se o crescimento nas regiões Nordeste e
1,00
Sul, que apresentam os melhores índices de
cobertura, seguidas da região Sudeste, Centro-Oeste
e Norte.
0,80 Centro-oeste
Todas as regiões do país apresentam taxa positiva
Nordeste de crescimento, o que aponta para o
0,60 comprometimento nacional com a ampliação dos
Norte
serviços substitutivos de base comunitária. A
Sudeste expansão de serviços segue mesmo nas regiões com
0,40 o Indicador de Cobertura considerado muito bom.
Sul
Vale salientar ainda, que este indicador é menos
0,20 sensível às peculiaridades da região Norte, tais
como a grande extensão territorial, a dispersão e a
baixa densidade populacionais, as dificuldades de
0,00 acesso, a diversidade étnico-cultural entre outras,
2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 que constituem desafios particulares para a
implantação dos serviços e a garantia de acesso,
Fonte: Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS e Instituto Brasileiro de exigindo aperfeiçoamento do próprio sistema de
Geografia e Estatística.
saúde e de sua gestão.
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Atenção Psicossocial Estratégica Rede CAPS Atual – Indicador de Cobertura
Tabela 6 – Centros de Atenção Psicossocial por tipo, por UF e por Indicador de CAPS/100 mil habitantes
(Brasil, dez/2014)
Pop A tabela ao lado apresenta a distribuição
UF UF (IBGE 2014)
CAPS I CAPS II CAPS III CAPSi CAPSad CAPSad III Total Cobertura CAPS
dos CAPS habilitados pelo Ministério da
AC Acre 790.101 2 1 1 4 0,44 Saúde, por UF, tipo de serviço e Indicador
AM Amazonas 3.873.743 13 5 1 1 1 21 0,39 de Cobertura, até dezembro de 2014.
AP Amapá 750.912 1 1 1 3 0,47
PA Pará 8.073.924 44 16 3 3 6 1 73 0,66 As regiões Sul e Nordeste apresentam
RR Roraima 496.936 5 1 1 1 8 1,21 Indicador de Cobertura de CAPS/100 mil
RO Rondônia 1.748.531 13 5 1 1 20 0,77 habitantes maior do que a média nacional,
TO Tocantins 1.496.880 8 4 2 14 0,73 situação que se repete nos estados de
NORTE 17.231.027 85 32 5 6 10 5 143 0,61 Roraima, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba,
AL Alagoas 3.321.730 45 6 1 2 1 55 0,99
BA Bahia 15.126.371 149 35 3 10 17 2 216 0,95
Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Minas
CE Ceará 8.842.791 62 29 3 7 21 3 125 1,10 Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa
MA Maranhão 6.850.884 43 15 3 3 7 71 0,74 Catarina. Destaca-se, ainda, a Paraíba, que
PB Paraíba 3.943.885 49 8 4 9 7 5 82 1,57 tem se mantido por anos como o estado de
PE Pernambuco 9.277.727 46 26 4 8 14 2 100 0,86 maior cobertura assistencial.
PI Piauí 3.194.718 39 7 1 1 4 2 54 1,13
RN Rio Grande do Norte 3.408.510 17 11 1 3 6 1 39 0,92 Apenas três estados (RO, ES e MT) ainda
SE Sergipe 2.219.574 25 4 3 2 4 1 39 1,28 não possuem serviços 24h (CAPS III ou
NORDESTE 56.186.190 475 141 22 44 82 17 781 1,00 CAPSad III) habilitados, e outros três (AC,
ES Espírito Santo 3.885.049 10 7 1 5 23 0,46 RR e TO, todos na região Norte) ainda não
MG Minas Gerais 20.734.097 125 52 12 19 30 10 248 0,95
RJ Rio de Janeiro 16.461.173 43 45 3 25 22 1 139 0,73
possuem CAPSi habilitados.
SP São Paulo 44.035.304 80 90 35 58 76 14 353 0,77 Este cenário apresenta o momento atual da
SUDESTE 85.115.623 258 194 50 103 133 25 763 0,79
implementação da política de Saúde
PR Paraná 11.081.692 47 28 3 11 24 5 118 0,89
RS Rio Grande do Sul 11.207.274 77 41 1 21 29 11 180 1,32
Mental, e indica também a necessidade de
SC Santa Catarina 6.727.148 55 14 2 8 11 1 91 0,97 fortalecer e avançar na expansão dos CAPS
SUL 29.016.114 179 83 6 40 64 17 389 1,07 e da RAPS como um todo.
DF Distrito Federal 2.852.372 1 3 1 4 3 12 0,46
GO Goiás 6.523.222 33 14 1 3 7 2 60 0,69
MS Mato Grosso do Sul 2.619.657 11 6 1 1 4 23 0,69
MT Mato Grosso 3.224.357 27 3 3 5 38 0,76
CENTRO OESTE 15.219.608 72 26 2 8 20 5 133 0,66
TOTAL GERAL 20.2768.562 1.069 476 85 201 309 69 2.209 0,86 13
Fonte: Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Atenção Psicossocial Estratégica Rede CAPS Atual – Indicador de Cobertura
Figura 1 – Evolução do Indicador de Cobertura de CAPS/100 mil habitantes (Brasil, dez/2002, dez/2006 e dez/2014)
Fonte: Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Os mapas acima permitem visualizar a expansão e a interiorização de serviços no território brasileiro ao longo dos anos. A escala em azul indica a
cobertura dos municípios: quanto mais escuro maior a cobertura.
A Portaria GM/MS nº 3.088, de 26 de dezembro de 2011, estipulou novos parâmetros populacionais para a implantação de CAPS, o que impulsionou a
sua expansão nos últimos anos. Observa-se ainda o adensamento de serviços no litoral do país, e o importante crescimento da implantação de serviços
na região Norte. 14
Atenção Psicossocial Estratégica Rede CAPS Atual – Municípios Elegíveis
Tabela 7 – Distribuição dos CAPS por Município Elegível (ME) e nº de municípios com CAPS Habilitado
por UF (Brasil, dez/2014) A tabela ao lado apresenta a distribuição dos CAPS
Unidade Federativa
nº de nº ME para % ME sem CAPS % ME com CAPS nº Municípios com habilitados por UF e municípios, levando em
Municípios CAPS* Habilitados Habilitados CAPS Habilitados** consideração critérios de elegibilidade para
AC Acre 22 14 71,4% 28,6% 4 implantação de CAPS*. Apresenta também, na
AM Amazonas 62 51 64,7% 35,3% 18 última coluna, a quantidade de municípios com
AP Amapá 16 6 66,7% 33,3% 2
CAPS em cada estado.
PA Pará 144 119 51,3% 48,7% 58
RR Roraima 15 6 33,3% 66,7% 6 As regiões Sul e Nordeste apresentam
RO Rondônia 52 27 37,0% 63,0% 17 porcentagem de ME com CAPS habilitados maior
TO Tocantins 139 14 28,6% 71,4% 11 do que a porcentagem nacional, com ênfase para
REGIÃO NORTE 450 237 52,3% 47,7% 116 os estados de Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do
AL Alagoas 102 57 17,5% 82,5% 49
Norte e Rio Grande do Sul. Apesar dos avanços nos
BA Bahia 417 254 34,3% 65,7% 172
CE Ceará 184 132 34,1% 65,9% 89
últimos anos, a Região Norte ainda conta com as
MA Maranhão 217 131 57,3% 42,7% 59 menores porcentagens.
PB Paraíba 223 56 12,5% 87,5% 56 A soma da população dos municípios com CAPS
PE Pernambuco 185 127 46,5% 53,5% 68 corresponde a mais de 154 milhões de brasileiros e
PI Piauí 224 36 0,0% 100,0% 45
brasileiras com possibilidade de acesso a cuidados
RN Rio Grande do Norte 167 31 16,1% 83,9% 29
em saúde mental nestes serviços.
SE Sergipe 75 34 23,5% 76,5% 28
REGIÃO NORDESTE 1794 858 34,5% 65,5% 595 Em dezembro de 2014, o Brasil contava com 116
ES Espírito Santo 78 46 63,0% 37,0% 18 municípios-sede de hospitais psiquiátricos e 1.488
MG Minas Gerais 853 248 35,1% 64,9% 178 municípios com CAPS em seus territórios, o que
RJ Rio de Janeiro 92 74 5,4% 94,6% 75
evidencia a capilaridade destes últimos, bem como
SP São Paulo 645 305 47,9% 52,1% 162
a realização concreta da transformação do modelo
REGIÃO SUDESTE 1668 673 39,5% 60,5% 433
PR Paraná 399 125 41,6% 58,4% 76
centrado nos hospitais psiquiátricos para o modelo
RS Rio Grande do Sul 497 124 18,5% 81,5% 108 de atenção psicossocial, de base comunitária
SC Santa Catarina 295 88 29,5% 70,5% 69
REGIÃO SUL 1191 337 30,0% 70,0% 253 * Municípios Elegíveis para CAPS são os municípios com
GO Goiás 246 66 34,8% 65,2% 45 população acima de 15 mil habitantes (estimativa TCU
MS Mato Grosso do Sul 79 39 59,0% 41,0% 17 2013).
MT Mato Grosso 141 48 43,8% 56,3% 29 ** Inclui municípios com menos de 15 mil habitantes.
REGIÃO CENTRO OESTE*** 467 154 43,5% 56,5% 92 *** O Distrito Federal, por sua particularidade enquanto
BRASIL 5570 2259 37,8% 62,2% 1488 Unidade Federativa, não foi incluído.
Fonte: Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
15
Atenção Psicossocial Estratégica Rede CAPS Atual – Municípios Elegíveis
Figura 2 - Distribuição dos CAPS por Município Elegível (ME)* (Brasil, dez/2014)
Gráfico 3 – Evolução do investimento financeiro federal nos Centros de Atenção O gráfico ao lado apresenta o aumento de
Psicossocial (Brasil, dez/2002 a dez/2014) recursos financeiros federais aplicados no
R$ 1.000.000.000,00
custeio dos CAPS (coluna esquerda), em função
2400 do aumento do número de serviços (coluna
R$ 900.000.000,00 direita) ao longo dos anos.
2100
R$ 800.000.000,00 O reajuste regulamentado pela Portaria GM/MS
R$ 700.000.000,00 1800 Nº 3.089, de 23 de dezembro de 2011, e
Investimentos
CAPS
R$ 500.000.000,00 1200 Ambulatorial e Hospitalar (teto MAC) estaduais
e municipais pela Portaria GM/MS Nº 3.099, de
R$ 400.000.000,00
900 26 de dezembro de 2011, possibilitou um
R$ 300.000.000,00 importante salto no financiamento dos serviços.
600
R$ 200.000.000,00 Em 2013, o aumento no valor de financiamento
R$ 100.000.000,00 300 dos CAPS III e CAPSad III, através da Portaria
GM/MS Nº 1.966, de 11 de setembro de 2013,
R$ 0,00 0 também favoreceu o crescimento de recursos
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
federais investidos em CAPS.
Número de CAPS
17
Atenção Psicossocial Estratégica Gastos da Política
75,24
80 70,57 71,09
66,71 67,71 financeiros anteriormente destinados quase
70 61,83 63,35 65,54 exclusivamente à assistência hospitalar, o que indica a
55,92 gradual superação do modelo de saúde centrado nos
60 52,77
50
hospitais, ao mesmo tempo em que se expande a rede
44,08
38,17 36,65 34,46 substitutiva de atenção comunitária e territorial,
40 33,29 47,23 32,29
29,44 28,91 transformando o cenário da atenção pública em saúde
30 24,76 22,6 20,61 mental no país na última década.
20 O significativo aporte de recursos na RAPS reafirma o
10 compromisso da gestão federal com a oferta de cuidado
0 diversificada e qualificada, que proporcione o exercício
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 dos direitos civis, acesso ao trabalho, educação, cultura e o
Anos fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Gastos Hospitalares Trata-se de investimento dos recursos federais em
Gastos em Atenção Comunitária/Territorial dispositivos mais eficientes, resolutivos, acessíveis e
pautados nos direitos humanos.
Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO/MS), DATASUS/MS e Coordenação Geral de Saúde
Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS
18
Atenção Residencial de Caráter Transitório Unidades de Acolhimento
Tabela 8 – Unidades de Acolhimentos em As Unidades de Acolhimento (UA) são regulamentadas pela
Funcionamento Habilitadas (Brasil, dez/2014) Portaria GM/MS Nº 121, de 25 de janeiro de 2012, com
republicação no dia 21 de maio de 2013. A concepção deste
UF UAA UAI Total Geral
dispositivo está relacionada aos desdobramentos e
SP 9 2 11 experiências das Casas de Acolhimento Transitório (CAT),
CE 4 4 8 financiadas a partir do Edital Nº 003/2010/GSIPR/ SENAD/MS.
MG 2 4 6
RS 1 2 3 As UA são dispositivos de caráter residencial, devendo
funcionar vinte e quatro horas por dia e oferecendo suporte
AC 1 0 1 aos CAPS para ampliação de cuidados de saúde para pessoas
DF 1 0 1 com necessidades decorrentes de uso de álcool e outras
PB 1 0 1 drogas em situação de vulnerabilidade social e/ou familiar e
PI 0 1 1 que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de
caráter transitório. O acolhimento nelas é voluntário, ofertado
SC 1 0 1 a ambos os sexos. Há duas modalidades de UA: adulto (UAA)
SE 1 0 1 ou infanto-juvenil (UAI).
Total Geral 21 13 34
A tabela ao lado apresenta a totalidade destes dispositivos
habilitados, ou seja, recebendo custeio do Ministério da
Gráfico 5 – Unidades de Acolhimento existentes e em
Saúde.
construção (Brasil dez/2014)
Tabela 9 – Serviços Hospitalares de Referência com leitos A tabela ao lado apresenta os dados relativos aos Serviços Hospitalares de
de saúde mental habilitados por UF (Brasil, dez/2014) Referência em Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, e o respectivo número de
leitos de saúde mental em hospital geral habilitados no período de 2012 a 2014
REGIÃO UF HOSPITAIS Nº LEITOS
em cada estado .
Nesta edição do Saúde Mental em Dados, optou-se por destacar os dados relativos
DF 7 45
CENTRO OESTE aos leitos de saúde mental em hospital geral habilitados, que se distinguem
GO 1 4
substancialmente dos leitos de psiquiatria em hospital geral: para os leitos de
Subtotal Centro-Oeste 8 49
saúde mental são definidos parâmetros de cobertura, rede e diretrizes de
AL 2 15 funcionamento no contexto da atenção hospitalar da Rede de Atenção Psicossocial
BA 1 2 (RAPS). A título de informação, no ano de 2014, havia 4.620 leitos de psiquiatria
CE 2 8 em hospitais gerais, pediátricos e maternidades destinados ao SUS cadastrados no
NORDESTE
PE 1 7 Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).
PI 1 10
O componente de Atenção Hospitalar da RAPS oferece suporte em Hospital Geral,
SE 2 30
de Pediatria e Maternidade, por meio de internações de curta duração, às pessoas
Subtotal Nordeste 9 72
com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades
AC 1 18 decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Destina-se à atenção às
NORTE RO 2 12 comorbidades clínicas decorrentes de substâncias psicoativas, em especial de
TO 2 21 abstinências e intoxicações graves, e ao manejo de situações de crise em saúde
Subtotal Norte 5 51 mental, em articulação e corresponsabilização do CAPS e demais pontos de
MG 42 176 atenção da RAPS.
SUDESTE RJ 22 127
As atuais normativas sobre este ponto de atenção são as Portarias GM/MS Nº 148,
SP 1 20
de de 1º de fevereiro de 2012, Nº 349, de 1º de março de 2012, Nº 1.615, de 27 de
Subtotal Sudeste 65 323 julho de 2012 e a Portaria SAS/MS Nº 953, de 13 de setembro de 2012. Tais
PR 2 10 normativas abriram a possibilidade de qualificação dos Serviços Hospitalares de
SUL RS 93 346 Referência em Álcool e outras Drogas (SHRad), instituídos em 2010 pelas Portarias
SC 5 37 GM/MS Nº 2.842 e SAS Nº 480, na direção da atenção integral, na medida em que
Subtotal Sul 100 393 ampliou o escopo do cuidado no contexto da atenção psicossocial. Dos 47
TOTAL 187 888 estabelecimentos de saúde habilitados em 2010 como SHRad, 33 foram
Fonte: Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras qualificados e habilitados como Serviços Hospitalares de Referência (SHR) em
Drogas/DAPES/SAS/MS saúde mental, álcool e outras drogas até dezembro de 2014.
20
Atenção Hospitalar Leitos de saúde mental em Hospitais Gerais por UF
21
Estratégias de Desinstitucionalização Serviços Residenciais Terapêuticos
23
Estratégias de Desinstitucionalização Serviços Residenciais Terapêuticos
295
289 O gráfico ao lado exibe uma nova série histórica
290
considerando apenas os SRTs habilitados pelo Ministério da
Número de SRTs
275
Há previsão de aumento gradativo deste número, até que
todos os serviços em funcionamento estejam habilitados.
270 267 Para tanto, é fundamental que os (as) gestores (as) façam as
solicitações de habilitação junto ao Ministério da Saúde.
265
260
2013 2014
24
Estratégias de Desinstitucionalização Programa de Volta para Casa (PVC)
Gráfico 8 – Série Histórica de Beneficiários do Programa De Volta Para Casa O Programa De Volta Para Casa (PVC), instituído pela
(Brasil, 2003 – dez/2014) Lei Federal nº 10.708, de 31 de julho de 2003, integra
a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no componente
de Estratégias de Desinstitucionalização. Por meio do
5000
4.349 pagamento de um benefício, este programa se propõe
4500 4.245 a fortalecer o poder de contratualidade, favorecendo
3.961 4.156
Número de Beneficiários
25
Estratégias de Desinstitucionalização Programa de Volta para Casa
Região UF Nº de Beneficiários
DF 174
CENTRO OESTE GO 17
MT 44
Subtotal Centro-Oeste 235
AL 22 A tabela ao lado apresenta a distribuição de beneficiários (as)
BA 115 do Programa De Volta Para Casa, por Unidade da Federação.
CE 23
MA 85
O total de 4.349 beneficiários (as) apresentado indica o
NORDESTE PB 76 número de cadastros ativos, isto é, número de pessoas que
PE 385 receberam o auxílio reabilitação psicossocial em dezembro de
PI 19 2014.
RN 5
SE 85
Dados como este permitem detalhar a realidade do Programa,
Subtotal Nordeste 815 relacionando o avanço do Programa com o avanço das demais
AM 26 estratégias de Desinstitucionalização.
NORTE PA 8
Importante destacar que apenas 22 Unidades da Federação
TO 2
Subtotal Norte 36
têm municípios cadastrados no Programa De Volta Para Casa.
ES 12
MG 623
SUDESTE
RJ 832
SP 1323
Subtotal Sudeste 2790
PR 158
SUL RS 276
SC 39
Subtotal Sul 473
TOTAL 4349
Fonte: Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS e
Datasus
26
Estratégias de Desinstitucionalização Leitos em Hospitais Psiquiátricos por UF
Tabela 13 – Distribuição dos Leitos SUS em Hospitais Psiquiátricos por UF
(Brasil, dez/2014)
Leitos por 1000
Estimimativa Total de Leitos SUS em habitantes -
Região UF população 2013 Hospitais Hospitais Estimativa
(IBGE) Psiquiátricos Psiquiátricos população 2013 A tabela ao lado apresenta o número de leitos SUS em
(IBGE) hospitais psiquiátricos em cada Unidade Federativa, exceto
DF 2.789.761 1 85 0,03 os habilitados em hospital de custódia e tratamento
GO 6.434.048 7 791 0,123
Centro-Oeste psiquiátrico (HCTP).
MS 2.587.269 2 200 0,077
MT 3.182.113 2 202 0,063 Em 2013 houve uma qualificação dos dados referentes ao
Total Centro-Oeste 14.993.191 12 1.278 0,085 número de leitos SUS em hospitais psiquiátricos, sendo
AL 3.300.935 5 880 0,267 considerados para este levantamento: o número de leitos
28
Estratégias de Desinstitucionalização Mudança no Perfil dos Hospitais Psiquiátricos
Tabela 14 – Série Histórica da mudança do perfil dos Hospitais Psiquiátricos (Brasil, dez/2002 a dez/2014)
Faixas/
Portes 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Hospita-
lares N % N % N % N % N % N % N %
Até 160
leitos 12.390 24,11 14.301 29,61 15.616 34,09 16.155 38,39 16.829 42,53 16.709 43,98 16.846 45,78
De 161 a
240 leitos 11.314 22,01 10.471 21,68 9.959 21,74 9.138 21,72 8.234 20,81 7.299 19,21 7.042 19,6
De 241 a
400 leitos 12.564 24,45 12.476 25,83 10.883 23,75 9.013 21,42 8.128 20,54 8.474 22,32 7.590 20,63
Acima de
400 leitos 15.125 29,43 11.055 22,89 9.356 20,42 7.770 18,47 6.376 16,12 5.506 14,49 5.319 14
Total 51.393 48.303 45.814 42.076 39.567 37.988 36.797
A mudança do perfil dos Hospitais Psiquiátricos é determinada pelo Programa Anual de Reestruturação da Assistência Hospitalar no SUS (PRH) instituído pela
Portaria n° 52, de 21 de janeiro de 2004, que tem como objetivo a redução planejada de leitos de hospitais psiquiátricos de modo a garantir uma transição
segura para o modelo de atenção psicossocial de base comunitária. Atualmente a Portaria GM/MS nº 2.644, de 28 de outubro de 2009, estabelece o
reagrupamento em 4 classes, garantindo remuneração melhor para os hospitais com menor quantitativo de leitos.
A tabela acima apresenta a série histórica da mudança do perfil dos hospitais psiquiátricos através da redução dos leitos, desde 2002. De acordo com o PRH
há uma indução de que todos os hospitais psiquiátricos, no período que preceda seu fechamento, se concentrem na faixa de menor porte, o que explica as
oscilações entre as faixas.
Estratégias de Desinstitucionalização Mudança no Perfil dos Hospitais Psiquiátricos
50
Percentual do total de leitos existentes
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Anos
Até 160 leitos De 161 a 240 leitos De 241a 400 leitos Acima de 400 leitos
Fontes: Em 2002 e 2003: SIH/SUS, Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS e Coordenações Estaduais
de Saúde Mental; de 2004 a 2012,: PRH/CNES e Coordenações Estaduais de Saúde Mental; a partir de 2013: PNASH, CNES e
Coordenações Estaduais de Saúde Mental.
30
Reabilitação Psicossocial Cadastro de Iniciativas de Inclusão Social pelo Trabalho
Tabela 15 – Iniciativas de geração de trabalho e renda para pessoas com
transtornos mentais. (Brasil, dez/2005 a dez/2013)
Gráfico 11 – Repasses de recursos federais de incentivo financeiro para o desenvolvimento de A Reabilitação Psicossocial é um componente
estratégias do componente Reabilitação Psicossocial (Brasil, dez/2005 a dez/2013*)
estratégico para o cuidado em saúde mental,
com o objetivo de viabilizar a ampliação da
R$ 5.000.000,00
R$ 4.325.000,00 autonomia dos usuários dos serviços de saúde
R$ 4.500.000,00 R$ 4.230.000,00 mental, e a possibilidade de circulação e
R$ 4.000.000,00 apropriação de seu território.
R$ 3.000.000,00 R$ 2.745.000,00
Reabilitação Psicossocial. Inicialmente,
R$ 2.500.000,00 através da Portaria nº 1.169, de 07 de julho
R$ 2.000.000,00 de 2005, repassou incentivos para municípios
R$ 1.545.000,00 e estados desenvolverem projetos de inclusão
R$ 1.500.000,00 R$ 1.260.000,00
R$ 995.000,00 social pelo trabalho. A partir de 2012, com a
R$ 1.000.000,00 publicação da Portaria nº 132, de 26 de
R$ 190.000,00 R$ 275.000,00
R$ 500.000,00 janeiro de 2012, instituiu-se incentivo
R$ 70.000,00 R$ 65.000,00 financeiro de custeio para o desenvolvimento
R$ 0,00
do componente Reabilitação Psicossocial da
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2012 2013
Anos
RAPS.
Projetos de Reabilitação Psicossocial
O gráfico ao lado mostra o valor total dos
Chamadas Reabilitação Psicossocial: Trabalho, Cultura e Inclusão Social na RAPS repasses de recursos federais de incentivo.
Ressalta-se, que a partir da Publicação da
Chamadas Fortalecimento do Protagonismo de Usuários e Familiares da RAPS
Portaria 132/2012, houve um importante
incremento de recursos destinados para o
Fonte: Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS e Coordenações Estaduais e Municipais de Saúde Mental.
financiamento destas ações.
* Em 2014 não foi realizada Chamada de projetos para o Componente Reabilitação Psicossocial 32
Reabilitação Psicossocial Incentivos e Chamadas de editais
Gráfico 12 – Repasses de recursos federais de incentivo para as Chamadas de
Protagonismo e Reabilitação Psicossocial de 2012 e 2013, por Região.
O gráfico ao lado apresenta a distribuição de recursos
R$ 6.000.000,00 de incentivo para ações de Reabilitação Psicossocial das
Chamadas de 2012 e 2013, entre as regiões do Brasil.
Destaca-se o maior volume de repasses para as regiões
R$ 3.490.000,00 Sudeste e Nordeste.
R$ 5.000.000,00 As Chamadas de Reabilitação Psicossocial
Reabilitação
contemplaram projetos relacionadas à Economia
R$ 3.285.000,00 Psicossocial
Solidária e geração de trabalho e renda (produção de
produtos alimentícios e artesanais, reciclagem,
R$ 4.000.000,00 Protagonismo estamparia, confecção, agricultura, prestação de
serviços, comercialização de artigos), à alfabetização, à
educação continuada e inclusão digital e à cultura
Valor
Região
33
Fonte: Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS
Formação e Educação Permanente Projeto de Formação “Caminhos do Cuidado”
Tabela 16 – Metas e vagas ofertadas do Curso de Formação
Caminhos do Cuidado, por UF (Brasil, dez/2014)
O Projeto “Caminhos do Cuidado” se configura na formação em
Vagas Proporção saúde mental de agentes comunitários de saúde, auxiliares e
Região UF Meta
ofertadas vagas/meta
DF 1.004 994 99% técnicos de enfermagem da equipe de Saúde da Família (eSF), com
GO 9.956 9.956 100% ênfase nas necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e
Centro-Oeste
MS 4.950 4.950 100% outras drogas, visando melhorar a atenção ao usuário e seus
MT 5.366 3.578 66,67%
Subtotal Centro-Oeste 21.276 19.478 91,55% familiares, por meio da formação e qualificação dos profissionais da
AL 6.835 6.835 100% Rede de Atenção Básica à Saúde, baseado no paradigma da Redução
BA 29.462 25.252 85,71% de Danos. Esta ação se insere no eixo do Cuidado do programa
CE 17.304 12.397 71,64%
MA 17.191 8.922 51,89%
Crack, é Possível Vencer.
Nordeste PB 9.074 7.754 85,45% A meta do projeto é ofertar vagas de formação à totalidade dos
PE 17.457 16.482 94,41%
agentes comunitários de saúde, além de um auxiliar ou técnico de
PI 8.164 6.509 79,72%
RN 6.259 6.259 100% enfermagem por eSF, distribuídos por todos os estados e regiões do
SE 4.573 4.447 97,24% país. Como é possível visualizar na tabela, em 14 estados o objetivo
Fonte: Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS, e Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em
Saúde (SGTES/MS)
37
Formação e Educação Permanente Cursos EAD em Saúde Mental
Figura 3 – Distribuição dos (as) alunos (as) formados (as) nos três Cursos à Distância em Saúde Mental (Brasil, dez/2014)
Demandas associadas ao consumo de álcool e Saúde Mental Infantojuvenil Atenção à Crise em Saúde Mental
outras drogas
Fonte: Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS, Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (SGTES/MS) e Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC
No ano de 2014 a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e outras
Drogas/DAPES/SAS/MS e com a Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (SGTES/MS), pactuaram mais de 10.000* vagas de cursos a
distância em três temas estratégicos para educação permanente de profissionais de todos os pontos de atenção da RAPS do Brasil, com a seguinte
distribuição:
• 7.000 vagas para o curso Demandas Associadas ao Consumo de Álcool e Outras Drogas, para profissionais de nível médio e universitário;
• 1.500 vagas para o curso Saúde Mental Infantojuvenil, para profissionais de nível universitário;
• 1.500 vagas para o curso Atenção à Crise em Saúde Mental, para profissionais de nível universitário.
No ano de 2014 foram ofertadas duas edições de cada curso. Os mapas acima ilustram a distribuição no território brasileiro dos (as) alunos (as) formados
(as) nos três cursos em 2014. 38
* As vagas foram ofertadas para os anos de 2014 e 2015.
Distribuição dos óbitos por causa básica relacionados a
Álcool e outras drogas transtornos mentais devido ao uso de substâncias psicoativas
Gráfico 14: Evolução anual do número de atendimentos em álcool e outras drogas pelo O gráfico ao lado apresenta a evolução dos
SUS (Brasil, dez/2006 a dez/2011*) registros de atendimentos a usuários de álcool e
outras drogas no SUS, de 2006 a 2011.
200
Pode-se observar que o álcool permanece com
180 173,30 maior registro de atendimentos pelo SUS no país,
170,74
163,49 mesmo apresentando pequena queda durante o
158,02 período analisado.
160 154,27 154,25
O aumento de registros de atendimento a pessoas
140 com necessidades decorrente do uso de outras
Frequência de atendimentos (em milhares)
127,47
118,28 drogas além do álcool está relacionado à ampliação
120
104,35
dos CAPS e a maior abertura para o acolhimento
93,45
destas demandas.
100
79,15 A importante ampliação da rede de cuidados às
80 pessoas que fazem uso de outras drogas além do
63,77 álcool, principalmente a partir da implantação de
60 novos CAPS, pode ter repercutido no aumento do
registro de atendimentos.
40
20
40
Álcool e outras drogas Prevenção do uso de álcool e outras drogas
Os primeiros resultados dos programas no Brasil apontam para efeitos como: adiamento
do primeiro uso de substâncias e também redução do grau de consumo e abuso de
álcool, tabaco e outras drogas entre o público a que se dirigem. Como resultado
imediato, os programas apresentaram resultados na promoção de interações,
habilidades de vida e fortalecimento de vínculos entre os (as) participantes mutuamente Figura 4: Capas dos materiais didáticos das metodologias
preventivas ao uso de álcool e outras drogas dos
e dos (as) participantes com os serviços que ofertam os programas. Programas de Prevenção
41
Álcool e outras drogas Prevenção do uso de álcool e outras drogas – Jogo Elos
São Bernardo de Campo – SP 2 4 100 o Realizado pelo (a) professor (a), em sala de aula;
Florianópolis – SC 1 17 455
o Fomenta atitudes positivas e colaborativas promovendo
Tubarão – SC 2 13 239 a construção de coletivos democráticos e permite o
desenvolvimento de habilidades sociais como
TOTAL 6 35 824
autoconhecimento, autocontrole, assertividade, autono-
mia, empatia, tolerância, entre outras;
Tabela 23 – Alcance do Jogo Elos em piloto (2014)
Participantes do Piloto do JOGO ELOS em número (2014)
o Os (as) educandos (as) aprendem a perceber os impactos
de suas ações nos outros, passando a agir em cada
Cidade Escolas Professores Turmas Educandos
contexto considerando as necessidades do coletivo;
Curitiba – PR 1 12 11 324
Florianópolis – SC 3 16 21 329
o Fortalece o vínculo entre alunos (as) e professores (as) e
entre escolas e comunidade;
Fortaleza- CE 2 6 2 43
TOTAL 21 78 77 1.875
42
Álcool e outras drogas Prevenção do uso de álcool e outras drogas – Jogo Elos
100% 22%
100% 24%
52% 100% 80%
80% 60%
80% 73%
60% 60% 56% 40%
40% 48% 40% 20% 5%
20% 20% 20%
0%
0% 0%
Dados sobre implementação
Gestões das Unidades SUAS
- o horário estabelecido para início e término das sessões foi cumprido 56%
- a sequência original de sessões foi mantida em todos os territórios 100%
- as famílias foram acompanhadas para além das sessões 83%
- os (as) profissionais tiveram tempo para o planejamento das sessões 56%
-os (as) profissionais tiveram tempo para realização das sessões 83%
- os (as) profissionais incorporaram o Programa como atividade para 50%
cumprimento da diretriz de fortalecimento de vínculos
0% 20% 40% 60% 80% 100%
47
% dos relatos dos multiplicadores
Elaboração, distribuição e informações:
Ministério da Saúde
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas
Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas
Setor Administrativo Federal Sul (SAF Sul)
Trecho 2, Bloco F, Edifício Premium, Torre II, Sala 13
CEP 70.070-600
Brasília/DF
Fone (61) 3315.9144
Coleta de dados, redação, arte /diagramação e editoria: Equipe da Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas/DAPES/SAS/MS:
Adélia Benetti de Paula Capistrano Alexandre Teixeira Trino Ana Carolina Conceição Andrea Borghi Moreira Jacinto Aretuza Santos de Oliveira Freitas
Barbara Coelho Vaz César Henrique dos Reis Cinthia Lociks de Araújo Clarisse Moreira Aló Claudio Antônio Barreiros Daniel Adolpho Daltin Assis Daniela
Piconez e Trigueiros Debora Estela Massarente Pereira Enrique Araújo Bessoni Fernanda Rodrigues da Guia Flora Moura Lorenzo Gabriela Hayashida Isadora
Simões de Souza Izadora Isa Soares Luz Janaina Barreto Gonçalves Jaqueline Tavares de Assis Hinara Helena Silva Pereira de Souza Ivana Gomes de Almeida
Julianna Godinho Dale Coutinho June Correa Borges Scafuto Kayan Vogado Alves Karen Costa Oliva Keyla Kikushi Câmara Larissa de Andrade Gonçalves
Leisenir de Oliveira Marcel Henrique de Carvalho Mariana da Costa Schorn Marina Rios Amorim Michaela Batalha Juhasova Milena Leal Pacheco Nádia
Maria Silva Pacheco Patricia Portela de Aguiar Patrícia Santana Santos Paula Silva Oliveira Pedro de Lemos MacDowell Pedro Henrique Marinho Carneiro
Polliana Barbosa da Rocha Pollyanna Fausta Pimentel de Medeiros Raquel de Aguiar Alves Raquel Turci Pedroso Roberto Tykanori Kinoshita Rubia Cerqueira
Persequini Samia Abreu Oliveira Taia Duarte Mota Thais Soboslai Thiago Monteiro Pithon Viviane Paula Rocha