Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
CURITIBA/PR
2018
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ
ROBERTO RIBEIRO DOS SANTOS JUNIOR.
CURITIBA/PR
2018
RESUMO
Este artigo buscou investigar a questão da Segurança Pública no Brasil, estabelecendo para isso,
uma relação direta com as questões econômicas, politicas e sociais, pois um dos maiores desafios da
atualidade é controlar o alto índice de violência fruto das desigualdades sociais. Entendo que para se
compreender a situação da Segurança Pública no Brasil é preciso também analisar o contexto social,
político e econômico do país. Com isto em pauta, procurou-se responder aos seguintes
questionamentos: Quais são os desafios enfrentados na atualidade para garantir a eficiência da
Segurança Pública no Brasil? Neste viés, o objetivo geral deste artigo foi investigar a realidade e do
funcionamento da Segurança Pública no contexto brasileiro, conhecendo a trajetória história da
questão da justiça e da segurança pública no território brasileiro. Estudando as ações praticadas pelo
governo e outras instituições no que concerne a possibilidade de garantir o funcionamento da
Segurança Pública no Brasil. Para tanto a realização desse estudo optou-se por uma pesquisa
bibliográfica, sendo os dados pertinentes pesquisados em artigos científicos disponibilizados na
internet.
Com isso em pauta, pode-se afirmar que não se pode analisar a questão da
segurança pública no Brasil só pela atuação das instituições da justiça, sem levar em
conta a responsabilidade do governo e da sociedade geral. As pesquisas que
abarcam a questão da Segurança Pública tem mostrado a necessidade de
segurança como garantia do exercício da cidadania, pois, os instrumentos de
enfrentamento da criminalidade e da violência têm sido insuficientes para
proporcionar a segurança individual e coletiva, havendo a necessidade de efetiva
participação social, como forma de democratizar o aparelho estatal no sentido de
garantia de uma segurança cidadã (CARVALHO; 2011).
Por conseguinte, quando se pensa em reverter o quadro de violência no
Brasil, não existe dúvida de que o desafio é grande, pois, é preciso envolver ações
intersetoriais e integradas que incluam, além dos executivos, o Parlamento, a
Justiça, o Ministério Público, a Defensoria e também a academia, as igrejas, os
empresários e toda a sociedade civil organizada para que se possa garantir uma
realidade de direitos conquistados relacionados a segurança (CERQUEIRA, et al.,
2018).
Estado e sociedade devem exercer papéis cruciais na definição de estratégias
políticas e de poder que possam legitimar o processo democrático. Pois, a garantia
da lei, da ordem e da segurança dos cidadãos contra a violência e o crime é um dos
benefícios chave capaz de fazer com que os indivíduos confiram seu apoio ao poder
centralizado do Estado moderno (AZEVEDO, 2003).
Neste embate, os interesses e as contradições, inerentes à dinâmica das
relações de proteção dos cidadãos devem constituir o fundamento da construção
política (CARVALHO, 2011). No campo político, na maioria das vezes é escolhida a
opção pela segregação e o castigo por meio do endurecimento da legislação penal
por se acreditar que a punição é um mecanismo eficaz no combate à violência
apesar dos resultados alcançados mostrarem que é preciso encontrar caminhos
diferentes para o equacionamento da questão criminal no Brasil, medidas que sejam
pautadas pelas ideias de transformação, emancipação, inclusão social e
democrática nas instituições de justiça e segurança.
Apesar do artigo 144 da Constituição Federal da República do Brasil
estabelecer que a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade
de todos, falta ações que possam combater o problema da desigualdade social que
por sua vez contribui diretamente para o aumento da violência. Já que o aumento da
violência e da criminalidade na sociedade é um processo que deriva diretamente da
desagregação, das desigualdades econômicas, politicas e sociais que existe no país
(BORDIN, et al., 2013).
Assim, ao investigar a questão da Segurança Pública no Brasil, não tem como
não estabelecer uma relação direta as desigualdades sociais que tiveram origem na
formação da sociedade brasileira, pois, ao longo do processo de formação do
território brasileiro acabou-se favorecendo uma pequena parcela da população em
detrimento da maioria (MATOS, 2013).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APPLE, Michael W. Education and Power, Boston, 1985. Trad. Maria Cristina
Monteiro. Educação e Poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.