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MIDIÁTICA
1
BECCARIA, Cesare Bonesana, Marhesi de. Dos delitos e das penas. Tradução: Lucia
Guidicini, Alessandro Berti Contessa. São Paulo: Martins Fontes, 1997. p.69.
2
LOPES, Jr. Aury. Direito processual penal. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 96-97.
Em síntese, a presunção de inocência consiste no direito que o acusado
possui de não ser declarado culpado anteriormente a sentença transitada em
julgado.
Deste modo, o princípio da presunção de inocência tornou-se espécie de
reitor do processo penal, pois, por meio dele podemos verificar a qualidade do
sistema processual, na medida em que o processo é um instrumento da tutela
da liberdade. Nas palavras de Jaime Vegas Torres:
4
BOMJARDIM, Estela Cristina. O acusado, sua imagem e a mídia. Max Limonad: São Paulo.
2001, p. 73.
5 DALLARI, Dalmo de Abreu. O Renascer do direito. São Paulo: Saraiva, 1980. p. 61.
É importante esclarecer que o acusado necessita que o direito ao
contraditório, a ampla defesa e, por conseguinte, o princípio da presunção de
inocência sejam devidamente assegurados, para que a tolerância, a
compreensão e o respeito prevaleçam em uma sociedade democrática.
Assim, é notório que os juízos de valor emitidos pela mídia dificultam a
defesa do acusado e ferem diretamente o princípio da presunção da inocência,
pois contaminam a opinião publica. Desta forma, surgem por parte da
população, manifestações por justiça, clama-se pela condenação e pela não
impunidade do acusado, que muitas vezes acaba sendo condenado por clamor
público, dificultando a análise correta dos fatos e violando o princípio da
presunção de inocência.
REFERÊNCIAS
LOPES, Jr. Aury. Direito processual penal. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2016.