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TÉCNICAS EM PESQUISA
E CONSTRUÇÃO DE
TEXTOS CIENTÍFICOS
Sumário
2
3.2.1 A documentação temática: o encontro com o pano de fundo
3.2.2 A documentação bibliográfica: o encontro com o arquivo
3.2.3 A documentação geral: o encontro com a história
3.3 Diretrizes para leitura, estudo, análise e interpretação de textos
3.3.1 Análise textual
3.3.2 Análise temática
3.3.3 Análise interpretativa
3.3.4 Problematização
3.3.5 Síntese Pessoal
3.4 Considerações finais
3
d. Ficha catalográfica
e. Errata
f. Dedicatória
g. Agradecimentos
h. Epígrafe
i. Resumo em língua estrangeira
k. Lista de ilustrações
l. Lista de tabelas
m. Sumário
6.1.3 Elementos textuais
a. Introdução
b. Revisão da Literatura
4
MÓDULO 6 - Estrutura do artigo científico
5
MÓDULO 1 – Introdução à Metodologia Científica
6
Conversa Inicial
Caro(a) aluno(a),
Ótimo aprendizado!
7
1.1 Conhecimento: o desejo do universo
8
- O que nos diferencia dos diversos seres vivos que habitam nosso
planeta?
- Como conhecemos?
Conhecer implica uma relação entre aquele que será o sujeito que
conhece e o objeto a ser conhecido. Segundo Aranha e Martins (2002, p. 21), “a
apropriação intelectual do objeto supõe que haja regularidade nos
acontecimentos do mundo; caso contrário, a consciência cognoscível nunca
poderia superar o caos”.
9
De forma geral, entende-se que o conhecimento pode tanto designar o ato
de conhecer, como abordado acima (relação entre sujeito cognoscente e objeto),
quanto referir-se ao produto, a sistematização, o conhecimento acumulado pelo
homem historicamente. O conhecimento, nesta última acepção, deixa de ser
uma questão do ponto de vista individual para ser tratado como um patrimônio
da humanidade. Em nossa disciplina abordaremos mais a concepção de
conhecimento a partir da segunda compreensão, ou seja, conhecimento como
construção histórica.
10
Pelo Conhecimento Discursivo – O conhecimento discursivo se dá por meio
de conceitos, operando por etapas. Nesse modo de apreensão do real a razão
(faculdade de julgar) necessita fazer abstrações (a abstração é o processo de
pensamento em que as ideias são distanciadas dos objetos, usando a estratégia
de simplificação). Podemos exemplificar: quando abstraímos a ideia de “casa”,
conseguimos isolar e simplificá-la a tal ponto que a representação intelectual da
casa independe dos diversos tipos de habitação.
Aranha e Martins (2002), por fim, discorrem que que tanto a intuição
quanto o conhecimento discursivo são importantes, pois o conhecimento
necessita transitar entre essas duas formas de apreensão do real, entre o vivido
11
Sintese
13
Ela é uma dona de casa. Pega o dinheiro e vai à feira. Não se formou em coisa
alguma. Uma pessoa comum, como milhares de outras. Vamos pensar como ela
funciona, lá na feira, de barraca em barraca. Seu senso comum trabalha com
problemas econômicos: como adequar os recursos que dispõe, em dinheiro, às
necessidades de sua família, em comida. E para isso ela tem de processar uma série
de informações. Os alimentos oferecidos são classificados em indispensáveis,
desejáveis e supérfluos. Os preços são comparados. A estação dos produtos é
verificada: produtos fora de estação são mais caros. Seu senso econômico, por sua
vez, está acoplado às outras ciências. Ciências humanas, por exemplo. Ela sabe que
os alimentos não são apenas alimentos. Sem nunca ter lido Veblen ou Lévi-Strauss,
ela sabe do valor simbólico dos alimentos. Uma refeição é uma dádiva da dona de
casa, um presente. Com a refeição ela diz algo. Oferecer chouriço para um marido de
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cotidianos. Nossas crenças, tradições e saberes populares são exemplos nítidos
dessa forma de conhecer.
Segundo Trujillo (1974, Apud MARCONI; LAKATOS, 2004), o
conhecimento popular possui as seguintes características:
É valorativo – fundamenta-se numa seleção com base em estados de
ânimo e sensações. Os valores do sujeito contribuem para a construção do
objeto de conhecimento;
É reflexivo – faz análise de um determinado objeto, mas a mesma está
limitada à familiaridade com o elemento, não podendo ser reduzido a uma
formulação geral;
É assistemático – casual, baseia-se na organização particular própria do
15
Vejamos o exemplo abaixo:
O largo e comprido rio Xingu não tem nascente própria. O encontro de três rios, dois
largos, Kuluene e Ronuru, e um estreito, Batovi, é que forma o grande rio. Nessa
confluência, esses três rios formam também uma praia extensa e muito bonita que os
índios chamam de Morená.
Essa praia é muito importante na vida de muitas aldeias da região. Foi ali que o
criador Mavutsinin criou os índios. No cerimonial do Kuarup, os índios fazem uma
verdadeira representação do ato de criação.
17
Em si, a filosofia não pretende resolver as nossas dificuldades nem salvar as
nossas almas. Como dizem os gregos, é uma espécie de aventura turística
que se empreende por gosto. Portanto, em princípio, não há nenhuma questão
de dogma, nem de ritos, nem de entidades sagradas de qualquer tipo, ainda
que os filósofos, individualmente, possam ser obstinadamente dogmáticos.
18
Valorativo – suas hipóteses não podem ser submetidas à observação.
Não verificável – os resultados dessas hipóteses não podem ser
confirmados, nem refutados;
Racional – pois está configurado a partir de um conjunto de enunciados
logicamente correlacionados;
Sistemático – pois visa a uma compreensão coerente da realidade, com
objetivo de apreendê-la;
Infalível e exato – seus postulados não são submetidos à observação.
......
ROVELLI, Carlo. Sete breves lições de física. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
19
Conhecimento Científico
23
1.3 O Conhecimento Científico e sua correlação com o conhecimento
popular
25
Um último ponto necessita aqui ser destacado. O “poder” da ciência deve
ser objeto de constante vigília do pensamento, pois a mesma pode estar a
serviço do homem ou contra o mesmo. Não há, embora muitos o digam, a
neutralidade da ciência. Ela está sempre imersa no debate ético e político das
sociedades. Todos nós, com lugar especial dado aos cientistas e aos governos,
temos responsabilidade pelos rumos que são dados a partir das inúmeras
descobertas que nos assolam diuturnamente. Temos que constantemente nos
perguntar: o que estamos fazendo de nós e dos outros, como já diria Michel
Foucault, importante pensador do século XX.
26
NOTAS EXPLICATIVAS
1
O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no começo do século
27
MÓDULO 2 - Metodologias de pesquisa científica
28
Retomando a conversa
29
Uma prática de pesquisa é um modo de pensar, sentir, desejar, amar,
odiar, uma forma de interrogar, de suscitar acontecimentos, de exercitar a
capacidade de resistência e de submissão ao controle (CORAZZA, 2002,
p.124).
11
Do latim cörpus (CUNHA, 2010, p.182), o termo remete à coletânea ou conjunto de documentos, de
pesquisas científicas, acerca de determinado tema.
30
2.1 Conceito de Método
31
a repetição, ou seja, uma experimento deve obter os mesmos
resultados sob condições diferentes de ambiente e sob realização
de outros cientistas;
a testagem das hipóteses, por meio da qual busca-se novos
dados, elementos, variáveis e evidências que a confirmem;
a formulação de generalizações e leis, fundamentadas nas
evidências constadas, generalizando suas explicações para os
fenômenos da mesma natureza.
32
2.2 Principais Métodos
33
2.2.1 Método Indutivo
Francis Bacon
2
Trata-se de uma teoria do conhecimento segundo a qual a fonte do conhecimento provém da
experiência empírica, ou seja, só é passível de conhecimento aquilo que for passível pela experiência e
pela sensação (JAPIASSÚ; MARCONDES, 2006).São alinhados a essa doutrina além de Francis Bacon, Locke
e Hume.
34
seriam fatores decisivos na apreensão do verdadeiro. Por essa lógica, um fato
ou fenômeno só existe e é explicável se percebido pelos sentidos. Aqui, os
dados apreendidos da experimentação, da observação, pelos sentidos, seriam
sistematizados pela razão, a qual permitiria, então, chegar-se a uma lei geral e
ao estabelecimento de relações de causa e efeito.
O corvo 1 é negro.
O corvo 2 é negro.
O corvo 3 é negro.
O corvo n é negro.
Conclusão: (todo) corvo é negro.
35
No emprego desse método de pesquisa, uma premissa acertada
conduzirá a um resultado válido: se uma premissa é verdadeira, a conclusão que
se chegará será verdadeira.
Síntese
36
2.2.2 Método Dedutivo
3
Trata-se de uma escola de pensamento que apregoa a supremacia da razão sobre todas as faculdades
humanas, bastando o juízo racional para a elaboração de preceitos considerados verdadeiros. A razão
constitui o fundamento de todo o conhecimento possível (JAPIASSÚ; MARCONDES, 2006). São filiados a
essa doutrina, além de Descartes, Espinoza, Leibniz e Kant.
37
conhecimento verdadeiro. Podemos duvidar de tudo o que existe, mas ao
duvidar estamos fazendo uso da razão. No próprio ato de duvidar temos o
entendimento que estamos duvidando – e disso não podemos duvidar.
Síntese
39
Do século XVII ao XIX, operou-se com uma ideia de que competiria à
ciência provar as verdades sobre o mundo, fosse pela vida da indução, fosse
pela via da dedução. Uma boa teoria científica seria capaz de provar
conclusivamente ser verdadeira. No século XX, Karl Raimund Pooper (1902-
1994) posta uma nova questão ao fazer científico: “o que constitui uma teoria
científica é que ela seja capaz de ser falsificada ou demonstrada como errônea
pela experiência” (BUCKINGHAM, 2011).
40
aos problemas e detecção e eliminação de erros. Assim, toda teoria deve passar
pelo crivo da falseabilidade de modo a cercear as conclusões de possíveis
contradições ou lacunas que induzam ao erro nas conclusivas.
41
Síntese
42
dialética considera a realidade intrinsecamente contraditória porque sua
dinâmica é tipicamente contrária”. Mais do que desvendar o mundo e seu
funcionamento, o materialismo dialético propõe uma transformação da realidade:
Uma simples mola de metal não pode ser considerada à parte do universo que a
rodeia: ela foi produzida pelo homem com material extraído da natureza. Ainda
que em repouso, a mola não está independente do ambiente: sobre ela atuam o
calor, a oxidação, a gravidade etc. Tais condições podem alterar tanto a posição
quanto a natureza da mola (ferrugem). Imaginemos que um pedaço de chumbo
seja suspenso na mola: sobre ela será exercida uma força, distendendo-a até
seu ponto de resistência. Assim, o peso age sobre a mola que age sobre o peso.
Mola e peso formam um todo em que há interação e conexão recíproca.
43
Assim, constituem seus passos:
44
Método histórico – esse método se ramifica em algumas abordagens,
dentre as quais destacaremos duas de maior relevância.
45
Método estatístico – consiste na redução de fenômenos sociológicos,
políticos, econômicos, educacionais etc. a termos quantitativos. Pelo manejo dos
dados estatísticos estabelece-se e busca-se a comprovação de relações dos
fenômenos entre si e a obtenção de generalizações sobre sua natureza,
ocorrência ou significado.
46
A aplicação de um bom método de pesquisa é, no início, sempre
fecunda. (...) Cada método é destinado a cair em desuso e a
caducar. a metodologia científica é obrigada a seguir a ciência em
sua evolução e seus progressos. Cristalizar a metodologia numa
forma fixa equivale a comprometer o futuro e a paralisar o espírito
de iniciativa (2004, p.65).
Síntese
47
Considerações Finais
Advertimos que nenhum método está isento de críticas ou de ser posto à prova a
qualquer momento, bem como o resultado de uma pesquisa qualquer. A pesquisa é
uma aventura do pensamento e seus caminhos são traçados tendo em vista um
problema que se mira enfrentar com as ferramentas metodológicas e teóricas e que
possam colocar em xeque primados anteriormente estabelecidos ou lançar novas
perguntas para o próprio objeto de pesquisa.
48
Módulo 3 – A ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS NA UNIVERSIDADE
49
Conversa Inicial
Caro(a) aluno(a),
50
3.1 A Universidade e seus instrumentos de trabalho
51
No Brasil do século XXI assistimos à expansão do ensino superior. Essa
expansão, em dados numéricos, superou em muito qualquer outro índice já
atingido anteriormente. Se tal expansão, em termos quantitativos, pode
representar um aumento do nível de escolaridade da população, em termos
qualitativos, traz em seu bojo a discussão da função da universidade e o papel
do estudante do ensino superior.
52
Com a implementação da pesquisa ou da investigação científica
na França, Inglaterra, Alemanha, as universidades vão se
reestruturando através de respostas substanciais às reformas
solicitadas para o desenvolvimento, ora mais utilitário, através do
paradigma epistemológico da racionalidade e do
experimentalismo, ora voltado para o conhecimento das
questões socioeconômicas da sociedade, como forma de
superação de seus problemas (BARROS; LEHFELD, 2000, p. 8).
53
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade
e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de
outras formas de comunicação;
54
Antes de adentrar às atividades práticas, de laboratório ou de campo, é
necessário que o aluno obtenha embasamento teórico da área de estudo que
escolheu para sua formação. Tal embasamento não poderá ser feito somente
nas aulas presenciais, nem também com a simples leitura das apostilas da
Educação à Distância – EAD. Segundo Antônio Joaquim Severino (2002) os
instrumentos de trabalho na universidade são principalmente bibliográficos,
podendo ser destacados:
55
i. Scielo – Scientific Eletronic Library Online: Coleção de revistas e
artigos científicos. Possui uma grande variedade de temas
relacionados à filosofia, com artigos completos disponíveis para
download. www.scielo.org/
ii. Portal de Periódicos da CAPES: oferece acesso aos textos
completos de artigos selecionados de mais de 21.500 revistas
internacionais, nacionais e estrangeiras.
www.periodicos.capes.gov.br/
56
3.2 A documentação como método de estudo pessoal
assim ser trazido. Mesmo ao querer evocar em mim uma qualquer voz, um perfume
qualquer, não evito que antes que ela ou ele me vislumbre no horizonte do espírito,
partiu. Não dou isto por absolutamente certo; pode ser que, radicada em mim de
vez a persuasão de que sou um visual, no lugar final do sofisma que é a escuridão
como for, o menos que sou, é um visual predominantemente. Vejo, e vendo, vivo.
Fernando Pessoa
58
Diante do fluxograma descrito acima, o qual envolve várias fases do
processo de estudo e da nossa vida enquanto estudantes de graduação/pós-
graduação, podemos nos fazer algumas perguntas:
- Como sua rotina de estudos está organizada? Tal rotina inclui momentos para
a documentação das aulas e das fontes bibliográficas?
59
3.2.1 A documentação temática: o encontro com o pano de fundo
60
Exemplo de ficha de documentação temática
SOCIOLOGIA
Conceituação
61
3.2.2 A documentação bibliográfica: o encontro com o arquivo
62
Exemplo de Ficha de Documentação Bibliográfica
SOCIOLOGIA
DURKHEIM, Emile.
As regras do Método Sociológico
São Paulo, Martins Fontes, 3. Ed., 2007, 165 p.
O livro, publicado inicialmente em 1895, teve duas novas edições com algumas
alterações. A estrutura do livro está assim delineada:
Prefácio
Introdução
63
3.2.3 A documentação geral: o encontro com a memória
Paulo Freire
65
Paulo Freire, importante educador brasileiro, em seus vários escritos,
denunciava a importância dos atos de ler e de estudar como correlatos de um
processo de formação de um indivíduo crítico e reflexivo. Não podemos deixar
de considerar, então, na especificidade da disciplina Metodologia Científica,
algumas questões acerca do ler e do estudar, coadunadas com o objetivo de
inserir o aluno no domínio da pesquisa e da ciência.
66
Antes de procedermos à leitura e estudo de qualquer obra é necessário
que façamos a identificação da mesma, a qual consiste na leitura básica do
título, da data de publicação (incluindo suas edições e reimpressões), da ficha
catalográfica (a qual reúne as informações básicas do livro e do autor), da orelha
e da contracapa (para que possamos ter uma primeira apreciação da obra), do
índice ou sumário, da introdução ou prefácio e da bibliografia. Este contato inicial
nos apresenta a obra e seu contexto geral.
Por fim, não podemos deixar de considerar que toda leitura envolve três
elementos: o emissor (aquele que escreve, emite a mensagem), a mensagem
(o texto em si) e o receptor (o leitor, o qual terá a tarefa de ler, decodificar e
compreender a mensagem). Complementando, podemos falar ainda do código,
ou linguagem e dos canais de comunicação. Neste processo há a
interferência de vários fatores que poderão contribuir para facilitação ou
dificultação do entendimento da mensagem, fatores esses que podem estar
localizados no próprio emissor e no seu processo de construção da mensagem,
quanto no receptor e seu contexto sociocultural. Tal advertência reafirma a
necessidade de organização de procedimentos básicos de análise com objetivo
de evitar distorções e garantir maior objetividade à leitura e à análise.
67
O Processo de Comunicação:
Exemplo de esquema:
I – Introdução:
1. Tema: a ciberdependência;
2. Uma realidade social que pode tornar-se preocupante.
II – Desenvolvimento:
III – Conclusão:
1. Retomada do Tema;
2. Considerações acerca da importância da leitura.
Adaptado de http://slideplayer.com.br/slide/2900259/
69
3.3.2 Análise temática
70
Escrita final, respeitando as ideias do autor, mas utilizando de linguagem
própria.
Por fim, a análise temática permite a elaboração de roteiros de leitura e de
organogramas (descrição geometrizada do raciocínio).
3.3.4 Problematização
A problematização textual;
A problematização temática;
72
Síntese
Para Severino (2000) existe a possibilidade de fazermos uma análise de uma obra
sob os pontos de vista: textual, temático e interpretativo. Ainda, é necessário proceder
Fique ligado!!!
73
MÓDULO 4 - Redação e apresentação do trabalho científico
74
Retomando a conversa
Bom estudo!
75
4.1 A pesquisa
4.1.1 Conceitos
Roland Barthes
77
levantados no decorrer do estudo. Esse registro permitirá a reconstituição de um
caminho e suas escolhas, remontar, desmontar e refazer a análise que foi
produzida quando de possíveis questionamentos acerca das assertivas
concluídas pelo pesquisador e do modo da pesquisa que foi por ele procedido.
78
para tratamento do material empírico4: dados, cálculos numéricos,
emprego de gráficos e tabelas. Nesse tipo, é frequente o emprego de
entrevistas com questões fechadas e de questionários com perguntas de
múltipla escolha.
4
Material empírico remete ao conjunto de informações acerca do objeto que se pretende investigar que
serão retirados
79
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, as pesquisas podem ser
categorizadas em, de acordo com Gil (1994):
c) Experimentais
81
pesquisa participante – neste tipo de pesquisa, há uma interação
entre pesquisadores e pessoas envolvidas nas situações
investigadas (GIL, 1994).
pesquisa ação – aqui pesquisador e participantes da situação ou
problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Neste tipo de pesquisa, após um diagnóstico inicial do problema,
propõe-se uma forma de intervenção, a qual é vivenciada,
registrada e os resultados serão analisados pelo pesquisador.
82
Síntese
83
Antes de adentrarmos na disposição formal do projeto, enfatizamos que a
escritura da pesquisa também deverá explicitar o percurso de investigação e de
pensamento do pesquisador.
Michel Foucault
84
4.2.1 Desenvolvimento do projeto
O que, por que, para que e como pesquisar? Que passos seguir?
86
Ainda, é preciso planificar as atividades de leitura e de constituição do
arquivo para a pesquisa (fichamentos, resenhas) e pensar os passos que serão
dados até o final do estudo, perspectivando-as no tempo – quando cada ação
deverá estar concluída. Evidente que se trata de um plano que será
redimensionado no processo e que os resultados de cada ação vão se
entremeando, mas tê-lo elaborado o ajudará a percorrer o trajeto com mais
tranquilidade e de forma organizada.
c. A “neutralidade” do pesquisador
87
Atente, contudo, que não é papel de um pesquisador posicionar-se a
favor, defender, panfletar acerca de qualquer objeto, ideia ou forma. É preciso
garantir na pesquisa o rigor e vigor investigativo e analítico. O posicionamento
ético-político do pesquisador deve assentar-se na atitude crítica que assume ao
questionar-se acerca do lugar público de sua pesquisa. Segundo Pedro Demo
(2005), as metodologias a serem utilizadas não devem produzir uma discurso
marcado pela justificação, como o é o discurso ideológico, não devendo se
constituir na postulação de meras especulações.
Uma pesquisa precisa dizer a que veio. Não é possível defini-la e pensá-
la apenas do ponto de vista formal. É necessário que um estudo explicite as
contribuições que podem advir de suas conclusões tanto para o campo quanto
para a sociedade e para o seu tempo. Suas contribuições poderão ser desde um
novo foco, uma nova perspectiva ou um novo caminho de investigação. Ela pode
pôr em xeque primados anteriormente estabelecidos ou, ainda, lançar novas
perguntas para um mesmo problema.
e. Levantamento bibliográfico
89
Destaque-se que o pesquisador irá fazer a sua leitura e sua própria interpretação
do fenômeno. Há que se ter certa infidelidade aos autores que nos convocam a
pensar. Mais que suas conclusões e postulações acerca de um objeto/tempo
deve nos interessar seu modo de investigação. O modo de melhor reverenciá-lo
é, no mais das vezes, sendo-lhe infiel. Nossos referenciais teóricos não devem,
pois, nos aprisionar no pensamento. A forma de investigação, os caminhos
metodológicos já trilhados por outros podem nos interessar, inspirar, inquietar e
até nos orientar. O conteúdo deve nos desafiar.
Pedro Demo
Sintetizando...
90
4.2.1 A pesquisa científica: Etapas
a. Definição do Tema
91
Nessa decisão, contudo, deve-se observar a relevância desse tema e
dessa investigação. Para tanto, é fundamental fazer um contato prévio com a
bibliografia que existe disponível sobre o tema – as controvérsias, a insuficiência
de informações ou abordagens. É necessário ler, fichar, planificar informações
de estudos já realizados. Aqui os instrumentos apontados no módulo 3 o
ajudarão. Convém iniciar por trabalhos mais gerais, para, após, abordar estudos
mais especializados (LAKATOS; MARCONI, 2004). Costuma-se desenvolver
temas da atualidade – eventos, fenômenos em ocorrência no tempo presente
92
b. Formulação do problema, hipóteses e proposições
93
Vejamos um exemplo:
Como analisa Sandra Mara Corazza (2002, p.115), “as questões feitas
àquilo que chamamos de realidade são constituídas pela(s) perspectiva(s)
teórica(s) de onde olhamos e pensamos esta mesma realidade”. Para a
pesquisadora, um problema não existe em si mesmo, mas é engendrado por
nós. Defende, ainda que
94
constituir um problema de pesquisa é começar a suspeitar de
todo e qualquer sentido consensual, de toda e qualquer
concepção partilhada, como os quais estamos habituadas/os;
indagar se aquele elemento do mundo – da realidade, das coisas,
das práticas, do real – é assim tão natural nas significações que
lhe são próprias; duvidar dos sentidos cristalizados, dos
significados que são transcendentais e que possuem estatuto de
verdade (...) é virar a própria mesa, rachando os conceitos e
fazendo ranger as articulações das teorias (CORAZZA, 2002,
p.118).
c. Justificativa do estudo
95
d. Definição dos objetivos – geral e específico
96
Note-se que os objetivos devem ser enunciados a partir de um verbo no
infinitivo: analisar, investigar, comparar, especificar, estabelecer etc.
f. Metodologia de pesquisa
98
g. Coleta de dados
99
um texto introdutório em que sejam explicitados os objetivos e intenções da
pesquisa. As questões devem ser claras de modo a não deixarem dúvida em
relação às opções de respostas possíveis e devem seguir uma lógica de acordo
com o tema, das mais simples às mais complexas. Deve-se levar em conta o
público alvo da pesquisa, adequando-lhe a linguagem.
100
Análise e discussão dos resultados
101
i. Conclusões.
102
Síntese
O processo de uma investigação científica passa por
algumas etapas. Cada parte do processo influencia as
outras. A escolha e delimitação do tema e objeto de
pesquisa são fundamentais para as decisões e ações
subsequentes. Um tema precisa ser problematizado. É
necessário levantar hipóteses iniciais, os objetivos gerais e
específicos, realizar um estudo bibliográfico acerca do que
103
Considerações Finais
104
MÓDULO 5 – Redação e apresentação do trabalho científico
105
Conversa Inicial
Bons estudos!
106
Para início de conversa....
107
Esse momento é a finalização de todo um processo, que pode continuar
em novas perguntas e, por consequência, novas pesquisas. Todavia, a
comunicação desse percurso utiliza-se de uma linguagem específica para tal e
está formatada dentro de uma ordem do discursoiv, como nos diria o pensador
francês Michel Foucault.
108
5.1 Indicações relevantes sobre a produção do texto
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
109
A linguagem como expressão do pensamento – seguem-se regras
gramaticais, mas não existe a preocupação com a interatividade verbal;
110
De forma diversa da linguagem informal, feita principalmente por meio da
oralidade, a comunicação escrita é mais precisa e extensa, pois necessita
prestar as devidas informações ao leitor, utilizando-se de recursos de expressão,
como a pontuação, e de outros recursos linguísticos.
111
1. Quanto aos aspectos sintáticos:
112
Propriedade - relaciona-se à apropriação de linguagem técnico-científica
da área (utilização de termos e conceitos adequados), bem como à
utilização de verbos mais formais, evitando-se o coloquialismo. Exemplos
113
5.1.1 Recomendações na elaboração de monografias e de artigos
científicos
114
em sentido lato, é todo trabalho científico resultante de uma pesquisa,
realizado pela primeira vez, como é o caso das dissertaçõesvii em geral e
os Trabalho de Conclusão de Cursoviii (TCC) de graduação ou de pós-
graduação lato sensu.
A escolha do tema é o primeiro passo da tarefa, tendo que ser esse muito bem
delimitado para que possa facilitar o processo de pesquisa do aluno, como por
exemplo, falar sobre a liberdade em geral e falar sobre a liberdade de imprensa
(a delimitação do segundo tema permite ao pesquisador maior foco na
115
pesquisa). É do tema que serão estabelecidas as estruturas de relações com
outras variáveis: históricas, sociais, geográficas etc. A escolha do tema também
definirá o tipo de pesquisa a ser feita: bibliográfica, de campo, etnográfica etc.
118
artigo pode resumir, analisar e discutir informações já publicadas, bem como
apresentar temas ou abordagens originais.
119
Artigo classificatório – o pesquisador classifica os aspectos de
determinado assunto e explica suas partes. Costuma ser o tipo mais
utilizado e divide-se em: definição, descrição objetiva e análise.
a. O que se pretende dizer com o trabalho? Essa pergunta tem a ver com a
relevância e o objetivo do mesmo, relacionado ao público a que se
destina;
b. Como a pesquisa foi delineada? Qual a metodologia utilizada? A mesma
atendeu aos propósitos da pesquisa?
c. O artigo é merecedor de ser publicado? Uma vez que o mesmo destinar-
se-á à publicação no meio científico ele deve trazer alguma contribuição
para discussão de determinada questão.
d. Qual é a melhor forma para apresentação da pesquisa? Além do artigo
científico, há outras formas de publicação, como o paper, carta ao editor,
revisão etc.
e. Para qual meio de publicação deve ser enviado? Essa pergunta
dependerá da própria natureza do trabalho e da temática que as revistas
científicas abordam.
120
Acrescentaríamos a essas questões formuladas por Campana, a
necessidade da abordagem ética sobre a pertinência e originalidade da
publicação, para que possa, de fato, analisar a viabilidade da sua execução.
Deve ser feita uma avaliação de sua adequação, exatidão, unidade, honestidade
em termos acadêmicos e contribuição para posteriores estudos.
Síntese
121
própria autoria, embora tenha sido criada e/ou desenvolvida por outrem”
(https://www.dicio.com.br/).
122
Ensino Superior – em nível federal e da FAPESP – Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo, para que as instituições de ensino superior
adotem políticas de conscientização e informação sobre a chamada propriedade
intelectual, como forma de evitar o plágio acadêmico. Além disso, existem
comitês específicos para discussão da ética nas pesquisas acadêmicas nas
diversas áreas do conhecimento. Os comitês de ética em pesquisa são
responsáveis pela avaliação ética dos projetos de pesquisa e devem informar e
educar seus membros e a comunidade quanto a sua função no controle social.
123
b. Tal consulta deve, primeiramente, ser fonte de estudo aprofundado,
documentação minuciosa, para verificação da sua contribuição no
trabalho a ser desenvolvido pelo aluno-pesquisador;
124
h. Existem hoje softwares que fazem o trabalho de revisão de possíveis
escritos sem referenciação. O aluno e a instituição de ensino podem
utilizar-se dos mesmos.
Síntese
125
Serão, pois, apresentadas algumas orientações gerais sobre citações,
notas de rodapé e referências bibliográficas, ancoradas pela normatização da
ABNT e dos manuais de metodologia científica.
5.1.3 Citações
126
A citação deve ser feita no próprio texto, entre aspas duplas (“), no
mesmo tamanho e fonte utilizada no texto;
Caso o texto já tenha palavras com aspas duplas, o autor deve
substituí-las por aspas simples (‘);
Os autores podem ser enunciados antes da citação ou somente ao
final dela (nesse caso, o sobrenome é escrito em caixa alta,
ficando entre parênteses).
Exemplos:
ou
127
Exemplo:
ou
Exemplo:
128
d. Citação de citação: é a menção de um documento ao qual não se teve
acesso, mas que foi citado em outro trabalho. Tal recurso somente é
recomendado quando da impossibilidade de ter acesso ao texto original ou
quando o mesmo for um documento histórico muito antigo, ou em língua diversa.
Exemplo:
ou
Segundo o que nos diria Kafka (1980, p. 727 apud LINS, 2004, p. 109), “ele
quer falar de alguma coisa para além da lenda, de algo que não
conhecemos e que ele mesmo não saberia, em consequência, designar
com mais precisão”.
Caso haja no texto citado algo que se julgue estranho, que deva ser
corrigido, coloca-se a expressão (sic!), entre parênteses, indicando que
era dessa forma que o texto estava escrito;
129
Caso queira se dar ênfase a uma palavra, a mesma pode ser escrita em
negrito. Essa alteração deve ser assinalada com a expressão “grifo
nosso”, colocada entre parênteses no texto ou em nota de rodapé;
Exemplo: “A arte de desenvolver uma estratégia bem-sucedida e
sustentável [...]” (KAPLAN; NORTON, 2OOO, P. 103, grifo nosso). O
mesmo ocorre quando o autor citado grifa uma palavra e trecho do seu
texto. Neste caso usa-se “grifo do autor”;
Indicar a fonte de onde é retirada a citação, quando a mesma não for feita
no corpo do próprio texto;
Inserir considerações complementares que podem ser úteis aos leitores;
Trazer a versão original de um texto que foi traduzido no corpo do
trabalho, a fim de compará-los.
Notas de referência:
________________________________
1. FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos Humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros,
1994.
131
c. As citações subsequentes da mesma obra podem ser referenciadas de
forma abreviada, utilizando-se as seguintes expressões, conforme o caso.
ABREVIATURA
Opus citatum ou op. cit. * Usada no caso de obra 1. FOUCAULT, 1978, p. 123.
citada anteriormente, na
(obra citada) mesma página, quando 2. DELEUZE, 2006, p. 177.
houver outras notas.
3. FOUCAULT, op. cit., p. 40.
Loco citado ou loc. cit. Usada para designar a 1. FOUCAULT, 1978, p. 123.
mesma página de uma obra
(no lugar citado) já citada anteriormente, mas 2. LINS, 2006, p. 177.
com intercalação de notas.
3. FOUCAULT, 1978, loc. cit.
132
2. Cf. nota 2 desta seção.
Sequentia ou et. seq. Usada quando não quer se 1. DELEUZE, 2006, p. 177
citar todas as páginas da et. seq.
(seguinte) obra referenciada.
133
a. As referências sempre dão atenção ao autor da obra, título da obra,
cidade de publicação, editora e ano de publicação. Essa é a formatação
mais simples que é apresentada. Exemplo:
DELEUZE, Giles. A ilha deserta. São Paulo: Iluminuras, 2006.
134
Síntese
135
Por fim, para socializarmos algumas ideias e partilharmos dúvidas e
inquietações conversaremos por meio do nosso fórum e lançaremos algumas
questões para verificação da sua aprendizagem.
Até a próxima!
1A Ordem do Discurso - livro que reproduz a aula inaugural ministrada por Michel Foucault ao
assumir a cátedra no Collège de France pela morte de Jean Hyppolite em 2 de Dezembro de
1970.
1
Tese: “Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um
estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação
original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a
coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor, ou similar” (NBR
14724:2002c, p. 3).
1
A paráfrase é um recurso de linguística que pretende explicar e ampliar uma informação. Para
tal, faz uma espécie de imitação do discurso original, ainda que recorrendo a uma linguagem
diferente.
Fonte: http://conceito.de/parafrase
Caro(a) aluno(a),
138
monografia e artigo científico. Chegamos, enfim, ao último módulo da disciplina
Técnicas em Pesquisa e Construção de Textos Científicos, intitulado
Estrutura do trabalho científico. Neste módulo, serão abordadas, de forma
geral, a estrutura formal e as regras de apresentação do trabalho, de acordo
com as normas dispostas pela Associação Brasileira de Notas Técnicas, tanto
para a escrita de uma monografia quanto para o texto de um artigo científico.
6.1 Monografia
140
O trabalho científico, segundo Antônio Joaquim Severino (2002), tem por
fim comunicar os resultados de uma pesquisa. Essa comunicação assumirá a
forma escrita de uma monografia que, como já vimos, poderá ser resultado de
um trabalho de conclusão de curso ou especialização, de uma dissertação de
mestrado ou de uma tese de doutoramento. Sua estrutura formal prevê três
partes constitutivas (ABNT, 2003): elementos pré-textuais, textuais e pós-
textuais. Vejamos a seguir tais elementos.
FOLHA DE APROVAÇÃO
FOLHA DE ROSTO
SÃO PAULO
2016
São Paulo
a. Capa (item obrigatório)
201
141
Refere-se à proteção externa do trabalho, sobre a qual são impressas as
informações indispensáveis de identificação. Nela, todo o texto deverá ser
redigido em fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12, em negrito, com
espaçamento entre linhas de 1,5. Deverá conter as seguintes informações:
b. Lombada (opcional)
FCE
CLARICE
PALLAZZ FACULDADE CAMPOS ELÍSIOS
I PEDAGOGIA
RIBEIRO
3 cm
NOME DO AUTOR
Fonte tamanho 12
Fonte tamanho 12
TÍTULO DO TRABALHO:
(SUBTÍTULO, SE HOUVER)
3 cm
2cm
Trabalho de conclusão de
curso apresentado à banca
examinadora da
Faculdade Campos Elísios
como requisito para
143
aprovação no curso (nome).
CIDADE
ANO
Fonte tamanho 12
Fonte tamanho 10
e. Errata (opcional)
f. Dedicatórias (opcional):
Alinhamento à
direita, com
espaçamento
de 1,5, ao final
da página.
Alinhamento
justificado, com
espaçamento de 1,5
e em negrito.
145
h. Epígrafe (opcional)
m. Sumário (obrigatório)
Texto - conclusão
Texto -
desenvolvimento
Texto - introdução
148
a. Introdução
b. Desenvolvimento
149
c. Conclusão
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
150
a. Referências Bibliográficas
151
AQUINO, Julio Groppa. Da autoridade pedagógica à amizade intelectual: uma
plataforma para o éthos docente.1.ed. São Paulo: Cortez, 2014.
153
EDUCAÇÃO & REALIDADE. Porto Alegre: UFRS/FACED, 1975 -.
Quadrimestral.
CIDADES e territórios. Folha de São Paulo, São Paulo, 18 jun, 2016, p.2,3,6,7.
Seminários Folha.
154
Veja alguns exemplos:
LIXO extraordinário. Direção: João Jardim; Karen Harley; Lucy Walker. Reino
Unido/Brasil: Angus Aynshey; O2 Filmes, 2010. 1 DVD (99 min). DVD son.,
color.
São muito variados os tipos de documentos e fontes. Caso utilize algum tipo
que não estiver contemplado na lista de situações arroladas neste módulo,
consulte a NBR 6023 da ABNT.
155
b. Glossário
c. Apêndices
d. Anexos
156
ÍNDICES
ANEXOS
APÊNDICE
GLOSSÁRIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONCLUSÃO
DESENVOLVIMENTO
INTRODUÇÃO
FOLHA DE APROVAÇÃO
FOLHA DE ROSTO
SÃO PAULO
2016
3 cm
3 cm 2 cm
157
2 cm
Também a fonte deve ser a mesma – do início ao fim (escolher entre
Times New Roman ou Arial), tamanho 12, excetuando as referências recuadas.
Síntese
158
dependendo, estas, do que o autor julgar pertinente ou necessário em função da
natureza e abordagem de seu trabalho.
É preciso que o texto seja generoso com o leitor, que não deixe lacunas
6.2.2 Estrutura
a. Introdução
160
Nessa parte, o tema deve ser apresentado de maneira clara, precisa e
sintética. Não se deve, portanto, fazer considerações históricas ou antecipar os
resultados do estudo. Podemos dizer que a introdução apresenta, mas com
certo suspense, o problema e o caminho que se evidenciará ao longo do
desenvolvimento do texto. Deve conter quatro ideias básicas: o que foi
tematizado, a razão da escolha do tema, as contribuições e resultados que se
pretende alcançar e qual a trajetória traçada para solução do problema proposto
(MARTINS, THEÓPHILO, 2016).
b. Resumo
c. Abstract
d. Palavras-chave
161
Também designadas como descritores, as palavras-chave aparecem logo
na linha abaixo do resumo e devem expressar as principais ideias ou conceitos
movimentados pelo artigo. Sua quantidade varia de três a cinco.
e. Desenvolvimento
f. Considerações Finais
g. Referências bibliográficas
162
Nessa parte, são relacionadas as referências bibliográficas consultadas
para elaboração do artigo, na mesma configuração apontada quando
desenvolvemos os elementos pós-textuais da monografia.
Síntese
Referências Bibliográficas
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 19. ed.
São Paulo: Edições Loyola, 2015.
ROVELLI, Carlo. Sete breves lições de física. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
164
VILLAS BOAS, Cláudio e Orlando. Histórias do Xingu. São Paulo: Companhia
das Letrinhas, 2013.
Módulo 2
165
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 4ed. Rio
de Janeiro: Zahar, 2006.
Módulo 3
PITHAN, Lívia H.; VIDAL, Tatiane Regina Amando. O plágio acadêmico como
Módulo 5
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 26.ed. São Paulo: Perspectiva, 2016
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1994.
Módulo 6
170
CORAZZA, Sandra Mara. Labirintos da pesquisa: diante dos ferrolhos. In:
COSTA, Marisa Vorraber (org.). Caminhos investigativos: novos olhares da
pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 105-131.
171