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RESUMO:
Este trabalho teve início durante as aulas da disciplina de História da Física, no curso de
Licenciatura em Física da UEPB, quando discutíamos a respeito dos fenômenos
descritos pela luz, em especial a reflexão e refração analisadas por Snell e
posteriormente por Descartes. Associado a esses fenômenos aparecia o princípio de
Pierre Fermat, que fundamentalmente divergia com Descartes na dedução das leis da
reflexão e refração. Paralelamente à análise de artigos, buscávamos em livros textos
adotados como referências para o curso de Licenciatura em Física, se algum deles
apresentava essa discussão histórica ou se pelo menos descrevia o princípio de Fermat.
Constatamos que alguns livros chegam a mencionar o princípio, às vezes de forma
incompleta teoricamente e historicamente, às vezes postulado em forma de exercícios,
que enfatizam apenas o aspecto matemático através do “tempo mínimo”, levando os
estudantes a terem uma visão distorcida dos fenômenos analisados.
A partir daí, nosso trabalho tomou outro rumo que nos levou a verificar o relato
histórico sobre o Princípio de Fermat, através de suas cartas a de la Chambre e a outros
cartesianos , buscando entender se o seu Princípio estava bem fundamentado dentro do
contexto científico da época. Para isso foi fundamental a leitura dos originais ou e de
fontes secundárias confiáveis, evitando assim a perpetuação de erros conceituais e
históricos. Além disso, procuramos verificar o princípio de Fermat, para a reflexão
(espelhos plano e esférico) e refração, através do cálculo diferencial, geométrico e
experimentos concretos e virtuais. Nossa conclusão nos faz acreditar que leitura de
cartas ou livros originais associado a experimentos simples, seja boas oportunidades
para que se perceba o processo de criação e de descoberta científica, além de
didaticamente, contribuir para um melhor entendimento dos conceitos e teorias.
1. INTRODUÇÃO
Essa situação já foi objeto de críticas como as que aparecem nos trabalhos de
Mak (1986), Kaushik e Sukeeja (1984), além do livro do Moisés Nussenzveig. Tais
pesquisadores, preocupados com o problema da aprendizagem dos fenômenos da
reflexã o e refração, do ponto de vista histórico e teórico, mostram em seus artigos como
um raio de luz pode percorrer um caminho no qual o tempo gasto é um máximo, um
mínimo ou assume um valor estacionário, comparado com o tempo ao longo de
trajetórias próximas. Esses pesquisadores acrescentam ainda, que uma completa e
correta declaração do princípio de Fermat é raramente fundamentado em livros
didáticos, que abusam da falta de rigorosidade. Em outro artigo, Tan (1985) demonstra
de forma elegante o princípio de Fermat usando apenas aspecto geométrico em
superfícies esféricas, sem recurso do cálculo diferencial, como os outros fazem.
Dessa forma nasceu a necessidade de pesquisar e verificar o relato histórico
sobre o Princípio de Fermat, através de suas cartas (1648, 1657 e 1662) enviadas a De
La Chambre (Marin Cureau), em suas famosas divergências com a lei da refração
descrita por Descartes. Posteriormente em outras cartas a outros cartesianos, como
Jacques Rohault em 1658, onde Fermat confirma suas objeções e ref lexões a dioptrique
de Descartes. Por isso, entendemos que só a partir dos originais ou de fontes seguras e
confiáveis, é que evitamos a perpetuação de erros conceit uais e históricos. Segundo
Whitaker (1979), as seções históricas de muitos livros texto de física são extremamente
de má qualidade, com a inclusão de erro em simples assuntos de fatos históricos.
Através da análise cuidadosa dessas cartas buscamos entender se o seu princípio
estava bem fundamentado e dentro do contexto científico da época. Através do seu
princípio, Fermat foi capaz de explicar as leis da reflexão e da refração, além de propor
e justificar o uso da minimização do tempo gasto para a luz se propagar de um ponto a
outro, acreditando na idéia de que “a natureza faz seus movimentos pelas vias mais
simples ou sempre atua pelo caminho mais curto”. Entretanto, esse enunciado feito por
Fermat não é novo, pois no ano de 75, segundo Ildeu (1999), Heron de Alexandria
propôs que a luz segue sempre o caminho mais curto ao se propagar em um meio
homogêneo, fornecendo assim uma explicação para a igualdade entre o ângulo de
incidência e o ângulo de reflexão.
A análise de textos históricos permite-nos constatar, com exatidão, a origem de
certas afirmações quando delas nos quisermos valer como veículo de aprendizagem. É
ilustrativo, aqui, lembrar as palavras de Martins:
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A exata lei da refração da luz foi descoberta em 1621 por Willebrod Snell
(snellius), professor de matemática em Leiden. Segundo os historiadores Mason (1964)
e Ronan (2001), Snell descobriu que os senos dos ângulos de incidência e refração
sempre mantinham entre si a mesma razão numa dada superfície de contato entre dois
meios, sendo a razão denominada o índice refrativo dessa superfície. A lei tornou-se
conhecida pela primeira vez em 1637 graças a Descartes quando publicou o seu
Discours de La Méthode, com três apêndices, La Dioptrique, Les Météores e La
Géometrie. Moreira (p. 148, 1998) descreve as concepções de Descartes de forma
sintetizadas:
Tinha Descartes, “en tratado de la luz”, uma segunda teoria sobre a luz: esta
seria uma ação ou pressão que se transmitia de um objeto para a vista humana através da
matéria estreitamente compacta do espaço interposto. Sugeria que a luz era como a
pressão transmitida de um objeto para a mão de um cego através de sua bengala. Para
Descartes, era a pressão da luz proveniente do sol que mantinha firme o vórtice do
sistema solar face às pressões das estrelas exteriores.
Para os fenômenos da reflexão e refração, Descartes parte da suposição de ser a
luz constituída de pequenas partículas em rápido movimento linear. Para a reflexão, por
analogia com uma bola de tênis que colide sobre uma superfície dura, sustentava que a
determinação 2 do movimento muda instantaneamente, mas não a força do movimento,
tornando o ângulo de incidência igual ao da reflexão. Analogamente, a refração da luz,
ao passar de um meio denso para outro rarefeito, assemelhava-se a uma bola rompendo
um tecido fino. De acordo com a figura abaixo, a componente da velocidade da bola
perpendicular ao pano era reduzido pela resistência deste, enquanto a componente da
velocidade paralela ao obstáculo permanecia imutável. A analogia mostrava ser a
velocidade da luz maior num meio mais espesso.
Dessa forma percebe -se que o raio luminoso (BI) tende a mudar de direção em
função da diferença de grau de agitação das partes do meio em que se propaga. Nesse
ponto, Descartes faz claramente a distinção entre a velocidade de agitação das partes do
meio e a de propagação da luz, considerando a velocidade como infinita, pois “não se
pode duvidar que a ação pela qual as primeiras [partes] são empurradas passa em um
instante até as últimas, da mesma forma que, ao se tocar um extremo de um bastão, [a
ação] passa ao outro extremo no mesmo instante”.3
Segundo Moreira (1998), Descartes chegou corretamente a lei dos senos não por
experimentos, mas pelo uso da matemática em problemas físicos e embora tivesse sido
inspirado por observações qualitativas, ele não conseguiu fornecer, de forma
inteiramente convincente, uma interpretação física de suas suposições.
A dedução cartesiana de que a luz devia propagar-se mais depressa num meio
mais denso foi contestada por Pierre de Fermat. Esse conselheiro do parlement
provincial de Tolos foi capaz de explicar as leis da reflexão e da refração, além de
propor e justificar o uso da minimização do tempo gasto para a luz se propagar de um
ponto a outro, acreditando na idéia de que “a natureza faz seus movimentos pelas vias
mais simples ou sempre atua pelo caminho mais curto”. Vale acrescentar que esse
2
“Quantidade física resolvida e composta de acordo com a regra do paralelogramo geométrico.”
McLaughlin, p.16, 1998.
3
“Tampoco puede dudarse que la acción que impele a las primeras no pase em um instante a las últimas,
como la acción que impele uno de los extremos de um bastón pasa instantáneamente al otro”(El mundo.
Tratado de la luz, p. 217) .
enunciado feito por Fermat, já havia sido proposto no ano de 75, segundo Moreira
(1999), por Heron de Alexandria, afirmando que a luz segue sempre o caminho mais
curto ao se propagar em um meio homogêneo, fornecendo assim uma explicação para a
igualdade entre o ângulo de incidência e o ângulo de reflexão. Na carta de Fermat para
Mersenne, onde ele faz o primeiro julgamento sobre a dioptrique de Descartes em
setembro de 1637 (p.106), Fermat cita Alhasen (Ibn A l-Haythan) em 1039, que comenta
sobre a refração (a luz segue o caminho mais fácil) em seu livro “tesouros da óptica”,
mas não há um avanço sobre o tema.
Na carta escrita a Descartes (setembro de 1637), após a leitura do Dioptrique,
Fermat contesta suas suposições a respeito dos fenômenos da reflexão e refração,
apresentadas aqui de forma resumida:
• A decomposição da determinação em componentes normal e paralela;
para Fermat podem existir infinitas decomposições;
• Não há provas que a componente paralela a superfície se conserva;
• Existe certa confusão entre os termos “pressão” e “velocidade do
movimento”.
• Apesar de aceitar o aspecto matemático da relação entre os senos para a
refração, ele não acredita no aumento da velocidade.
Na última carta (três no total) enviada por Descartes a Fermat, por intermédio de
Mersenne, em julho de 1638, ele agradece as contestações feitas, não aceita as objeções,
reitera a legitimidade da decomposição do movimento, podendo as componentes ser
tratadas como reais. A partir daqui a comunicação entre eles passa a ser através de
outros cartesianos, como: Jacques Rohault, Clerselier, Mersenne e de la Chambre. Esse
último será o nosso referencial na discussão entre Fermat e Descartes, relativa a óptica
geométrica.
Para Fermat a refração se reduzia a um problema de geometria:
Por outro lado, mesmo entre os dois existiam algumas divergências. Enquanto
que para Fermat a luz tinha uma velocidade finita, para de la Chambre um raio luminoso
deslocava-se de um ponto à outro instantaneamente, confirmando o que Descartes dizia
sobre transmissão da luz a qualquer distância. Uma das discordâncias entre Fermat e os
cartesianos era quanto à velocidade de propagação da luz nos meios “mais ou menos
densos ou rarefeitos”. Como mostramos anteriormente, Fermat supôs que a luz se
propaga com uma velocidade menor em meios mais densos (o que é verdade, mas ia
contra ao que achavam Descartes e posteriormente Newton). Ao fazer suas contas,
descobriu que o caminho de menor tempo era justamente aquele que satisfazia a lei de
Snell-Descartes! Obteve assim uma “lei de mínimo” para a propagação da luz, mas seu
resultado só seria aceito após a metade do séc. XIX, quando da comprovação da
velocidade da luz.
Numa outra carta a de la Chambre, janeiro de 1662, ele se glorifica por ter
chegado aos mesmos resultados de Descartes, usando o seu princípio do tempo mínimo.
O princípio de Física é que a natureza faz seus movimentos pelas vias as mais
simples. Ora, a linha direita sendo mais simples do que a circular e do que
qualquer outra curva , deve-se crer que o movimento do raio que cai sobre a
curva se relaciona de preferência com a direita que toca a cu rva do que com a
própria curva.
E isso supõe que nunca se possa dizer que as duas direitas que conduzem a
luz ou o raio sejam algumas vezes mais longas nos espelhos côncavos,
porque nesse caso mesmo elas se encontram mais curtas do que todas aquelas
que podem se refletir sobre a direita que toca a curva. E, conseqüentemente,
não se deve nem supor que a natureza aja nesse caso por constrangimento,
nem concluir que ela siga um outro modo de movimento que ela [se] pratica
nos espelhos planos e em qualquer outra espécie de espelhos.
Deste modo, eis aqui vosso princípio plenamente estabelecido para a reflexão
(Fermat, 1657, p. 555).
Fermat, na carta mencionada vai mais além. Ele tenta mostrar a de la Chambre
como o princípio, agora comum aos dois poderia ser utilizado para explicar a refração.
Todavia, ele introduz uma nova modificação. Ele não vai falar apenas em caminho
curto, mas também no caminho mais fácil. No caso da refração, a luz, para minimizar o
intervalo de tempo, percorre um trajeto maior no meio menos denso, no qual tem uma
velocidade maior, e percorre uma distâ ncia menor no meio mais denso. Mais ainda, ele
utiliza agora o termo nosso princípio ao se dirigir a de la Chambre: “Mas deve-se ir
ainda mais longe e encontrar a razão da refração em nosso princípio comum, que é
[este]: que a natureza age sempre pelas vias as mais curtas e as mais fáceis” (Fermat,
1657, p. 356).
Será mais tarde nos dois artigos “analyse pour les refractions” e “Synthese pour
les refractions”, que Fermat referir-se-á a um tempo mín imo.
Com efeito, do mesmo modo que, ao especular sobre os movimentos naturais
dos graves, Galileu mede as razões destes tanto pelos tempos que pelo
espaço; do mesmo modo, não consideraremos o espaço ou as linhas mais
curtas, mas aquelas que podem ser percorridas o mais comodamente e no
tempo o mais curto(Fermat, p. 149 – 156,1657).
Pouco depois, Fermat respondeu com ironia e com uma consciente antevisão de
que a história da polêmica ainda não estava terminada:
Não pretendo nem jamais pretendi ser o confidente secreto da natureza. Ela
tem vias obscuras e ocultas que não tentei jamais penetrar; eu apenas havia
lhe ofertado um pequeno auxílio de geometria acerca do assunto refração, se
ela tivesse necessidade disso. Mas, porque o senhor me assegura que ela pode
cumprir suas tarefas sem a geometria e que se contenta com o caminho que
Descartes lhe prescreveu, eu abandono de bom coração, em vossas mãos,
minha pretensa conquista de física. É suficiente para mim que o senhor me
deixe de posse de meu problema de geometria inteiramente puro e in
abstracto, por meio do qual se pode encontrar a rota de um móvel que passa
por dois meios diferentes e que busca concluir seu movimento da maneira
mais rápida possível. (Moreira, p.160, 1998).
Finalizando sua carta, Fermat citava irônico, numa cobrança pelo verdadeiro,
bonito: “Quando serà il vero/ Si bello, che si posa a ti preporre?”. Para decretar, em
seguida, o termino das hostilidades, cruzando as armas: “em voilà de reste, je croise les
armes” (Moreira, p.160, 1998).
Percebe-se nas respostas de Fermat a Clerselier e a de la Chambre, que havia
uma forte fundamentação no que ele defendia, ultrapassando dessa forma os limites de
compreensão de sua época.
3. METODOLOGIA
O intuito deste capítulo é apresentar como o trabalho de pesquisa foi estruturado
de modo que os objetivos definidos inicialmente fossem alcançados. Para tanto,
apresentaremos detalhadamente todas as etapas que foram realizadas, tanto pelo
pesquisador como pelos alunos que participaram da intervenção.
O universo de pesquisa foi composto por alunos da disciplina de história da
física do curso de Licenciatura em Física da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB
em Campina Grande, Paraíba. Todos os alunos convidados (dez no total) participaram
integralmente de todas as etapas e atividades desenvolvidas em sala ou fora dela, dando
um caráter mais dinâmico ao trabalho, modificando assim a passividade dos alunos
diante dos novos obstáculos. A escolha desse universo de pesquisa , junto a disciplina de
História da Física, justifica-se pelo fato de que muitos desses alunos não tiveram a
oportunidade de estudar fatos históricos no ensino fundamental e médio, e quando isso
acontecia se deparavam com acontecimentos históricos distorcidos de sua forma
original ou relegados a um pequeno trecho de informação nos livros de física ou às
vezes reduzido a um problema de final de capítulo, o que termina por não dar a
importância merecida ao fenômeno em questão.
As atividades, no total de cinco, foram elaboradas com o objetivo de provocar
discussões a respeito dos fenômenos analisados, levando-nos a uma reflexão ativa.
Dividimos as atividades da seguinte maneira:
• Leitura (com tradução) e análise das já referidas cartas de Fermat e do
livro El mundo: Tratado de la Luz – Descartes, (fontes primárias) com
relação aos fenômenos da reflexão e refração;
• Leituras complementares em artigos (fontes secundários) a respeito da
oposição entre Fermat e Descartes;
• Verificação de informações conceituais e históricas sobre o princípio de
Fermat nos livros didáticos de Física utilizados no curso de licenciatura;
• Análise matemática e geométrica sobre o princípio de Fermat e a
minimização do tempo com o uso de derivadas;
• Uso de experimentos concretos (lápis e papel milimetrado) e virtuais
(princípio de Fermat 1 e 2) encontrados na web (www.ludoteca.if.usp.br),
além de outro que utilizamos pra traçar no papel milimetrado, o
fenôme no da reflexão para o caminho mínimo no espelho concavo:
http://serge.mehl.free.fr/anx/mir_concav.html
Visando uma melhor análise e compreensão dos vários aspectos envolvidos nas
situações estudadas e na sua aprendizagem, lembrando que se tratava de alunos da
disciplina de História da Física e que precisavam ser avaliados, relatam os a baixo as
várias situações que os alunos apresentaram ao longo da pesquisa:
Nossa conclusão nos leva a acreditar que leitura de cartas ou livros originais
associado a experimentos simples, seja boas oportunidades para que se perceba o
processo de criação e de descoberta científica, além de didaticamente, contribuir para
um melhor entendimento dos conceitos e teorias.
Referências
4
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