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GQB033

Prof. Eduardo Mathias Richter

2015
• Linearidade (métodos relativos)
Termos • Sensibilidade
• Repetibilidade
comuns • Reprodutibilidade
• Limite de detecção
• Limite de quantificação
usados
• Curva de calibração ou curva analítica
• Padronização externa
em • Padrão interno
• Adição de padrão
Química • Diluição e preparo de soluções
• Adição e recuperação
• Interferentes
Analítica
• Efeito de matriz
2
IMPORTÂNCIA E APLICAÇÕES
Procedimento a ser seguido em uma análise
Seleção do Estimar a
método confiabilidade
de análise dos resultados

Aquisição
da Cálculo dos
amostra resultados

Processo Derivatiza-
Medida de
de coleta ção
propriedade
X
Não

A amostra Proprieda- Eliminação


Dissolução Não Sim Sim
é de de
química
solúvel?? medível? interferentes
DIVISÃO DA QUÍMICA ANALÍTICA

• Análise qualitativa: revela a identidade dos


elementos e compostos de uma amostra.

• Análise quantitativa: indica a quantidade de cada


substância presente em uma amostra.
• Métodos clássicos de análise.

• Métodos instrumentais de análise.


– Ópticos;

– Eletroquímicos;

– Técnicas de separação (cromatografia e eletroforese);

– Espectrometria de massa.
Métodos clássicos de análise:
 Separação prévia: precipitação, extração ou destilação;
 Determinação por titulação ou gravimetria;
 Titulação: medição do volume ou massa de um reagente-
padrão necessário para reagir completamente com o
analito;
 Gravimetria: massa do analito ou de algum composto
produzido a partir dele;

Métodos instrumentais de análise: medidas de


propriedades físicas dos analitos são usadas na análise
quantitativa.
Propriedades Físicas Medidas e Métodos Instrumentais

Propriedade física Métodos Instrumentais


Emissão da radiação Espectroscopia de emissão atômica
ou fluorescência
Absorção da radiação Espectrometria de absorção
atômica ou molecular
Espalhamento de Turbidimetria, nefelometria e
radiação espectroscopia Raman
Difração de radiação Difração de raio X e de elétrons
Potencial Elétrico Potenciometria
Resistência Elétrica Condutometria
Corrente elétrica Voltametria/Amperometria
Massa Eletrogravimetria
Carga Coulometria
Relação massa/carga Espectrometria de massa
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS INSTRUMENTAIS
- Espectroscopia de absorção molecular
- Espectroscopia de fluorescência molecular
- Espectroscopia de fosforescência molecular
Espectroanalíticos - Espectroscopia de absorção no infravermelho
- Espectroscopia de emissão atômica
- Espectroscopia de absorção atômica
- Espectroscopia de fluorescência atômica
- Eletrogravimetria
- Amperometria
- Condutometria
Eletroanalíticos - Coulometria
- Potenciometria
- Voltametria, polarografia
- Cromatografia de papel
- Cromatografia de camada delgada
- Cromatografia Líquida
Técnicas de separação
- Cromatografia Gasosa
- Eletroforese Capilar
• Espectroscopia – ciência que estuda a
interação dos diferentes tipos de radiação com
a matéria.

• Espectrometria – medidas de intensidade de


radiação com detectores fotoelétricos.
DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS

• Analito (espécie, composto): componente de uma amostra a ser


determinado (constituinte em análise). Os demais componentes
da amostra são chamados de matriz.

• Interferente: espécie que aumenta ou diminui a resposta


analítica de um método, implicando num falso resultado.

• Mascaramento: é a transformação de uma espécie interferente


em uma forma que ela não seja detectada. Ex: Análise de íons
cálcio na presença de íons alumínio (mascarante: íons fluoreto)

Ca2+ + EDTA4- Ca(EDTA)2- Kf = 5,0 x 1010


Al3+ + EDTA4- Al(EDTA)- Kf = 1,3 x 1015
AlF63- + EDTA4- não reage Kf = 6,9 x 1019
DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS

• Réplicas: são amostras com aproximadamente o mesmo tamanho


que são submetidas a análises exatamente da mesma forma.

• A média de dois ou mais resultados é o valor médio obtido a


partir deles.

• Três termos são amplamente empregados para descrever a


precisão de um conjunto de dados de réplicas: desvio-padrão,
variância e o coeficiente de variação.
Termos usados para definir a precisão de métodos
analíticos:

 Desvio padrão absoluto, s:

 Desvio padrão relativo (RSD):

 Desvio padrão da média, sm:

 Coeficiente de variação, CV:

 Variância:
DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS

• A exatidão é a proximidade de um valor medido em relação ao


valor verdadeiro ou aceito;

• A precisão descreve a concordância entre os vários resultados


obtidos da mesma forma.

Exatidão versus precisão


DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS

• O erro absoluto de uma medida é a diferença entre o valor


medido e o valor verdadeiro;

• O erro relativo de uma medida é o erro absoluto dividido pelo


valor verdadeiro;

• Os erros aleatórios, ou indeterminados, afetam a precisão dos


resultados.

• Os erros sistemáticos, ou determinados, afetam a exatidão dos


resultados.
DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS

Existem três tipos de erros sistemáticos:

• (1) Erros instrumentais – causados pelo comportamento não


ideal de um instrumento, por calibrações falhas ou pelo uso de
condições inadequadas.

• (2) Erros de método – surgem do comportamento químico ou


físico não ideal de sistemas analíticos.

• (3) Erros pessoais – resultam da falta de cuidado, falta de


atenção ou limitações pessoais do analista.
Detecção de Erros Sistemáticos de Método:

• Análise de materiais de referência padrão, ou seja, materiais


que contêm um ou mais analitos em níveis de concentração
conhecidos;

• Análise Independente: uso de um segundo método analítico,


independente e confiável em paralelo ao método que está sendo
avaliado;

• Determinação do Branco: uma solução do branco contém o


solvente e todos os reagentes usados na análise. Quando viável,
os brancos também podem conter constituintes adicionados para
simular a matriz da amostra.
Seleção de um método analítico
Definindo o problema
1. Qual é a exatidão necessária?
2. Qual é a quantidade de amostra disponível?
3. Qual é o intervalo de concentração do analito na amostra?
4. Que componentes da amostra causarão interferência?
5. Quais as propriedades físicas e químicas da matriz da
amostra?
6. Quantas amostras serão analisadas?
7. Infra-estrutura do laboratório?
8. Custos?
9. Número de analitos a serem determinados por amostra?
Exemplo de Análise quantitativa 1
 Exemplo: determinação de ferro com 1,10-fenantrolina
2Fe3+ + C6H8O6 2Fe2+ + C6H6O6 + 2H+
Fe2+ + 3 phen  [Fe(phen)3]2+
Exemplo de Análise quantitativa 1
 Exemplo: determinação de ferro com 1,10-fenantrolina
2Fe3+ + C6H8O6 2Fe2+ + C6H6O6 + 2H+
Fe2+ + 3 phen  [Fe(phen)3]2+

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0

branco 4 mg L-1 9 mg L-1


Exemplo de Análise quantitativa 2
soluções de referência

c1 c2 c3 c4

adição de
reagente

desenvolvimento
da reação (t) cx  c2
Antigamente – Curva de calibração manual
Sinal do instrumento

5 10 15 20 25
Concentração
Construção e uso de uma curva de calibração para determinar a
concentração de arsênio (Skoog – pág. 13)
Critérios numéricos de eficiência usados para
definir se um método instrumental é adequado
1.Precisão: proximidade dos resultados em relação aos
demais, obtidos exatamente da mesma forma;
2.Tendência: A maior parte de nós, não importa quão
honestos sejamos, tem a tendência de estimar leituras
de escalas na direção da melhoria da precisão em um
conjunto de resultados.
3.Sensibilidade: variação no sinal de resposta pela
variação da unidade de concentração do analito. A
sensibilidade da calibração é, portanto, a inclinação da
curva de calibração. Se a curva de calibração for linear,
a sensibilidade será constante e independente da
concentração. Se a curva de calibração não for linear, a
sensibilidade variará com a concentração e não tem um
valor único.
Critérios numéricos de eficiência usados para definir se
um método instrumental é adequado

4. Limite de detecção: é a menor concentração que pode ser


distinguida com um certo nível de confiança.

 Toda técnica analítica tem um limite de detecção.


 Para os métodos que empregam uma curva de calibração, o limite
de detecção é definido como a concentração analítica que gera
uma resposta com um fator de confiança “k” superior ao desvio
padrão do branco;

 “m” é sensibilidade da calibração.


 Normalmente, o fator “k” é escolhido como 2 ou “3”.
 Um valor de “k” de 2 corresponde a um nível de confiança de
92,1%, enquanto um valor de “3” corresponde a um nível de
confiança de 98%.
5. Faixa de concentração linear ou faixa dinâmica
linear: refere-se à faixa de concentração que pode ser
determinada com uma curva de calibração linear;

Exemplo 1

Limite superior:
Exemplo 2
desvio de 5% da linearidade;
Y = 0,1001X + 0,001
Inclinação = 0,1001
Sensibilidade = 0,1001
Limite inferior: limite de detecção;

Curva de calibração da resposta, R, versus a concentração, c. A


inclinação da curva de calibração é chamada sensibilidade da
calibração, m. ,
6. Seletividade: a seletividade de um método analítico
refere-se ao grau em que o método está livre de
interferência de outras espécies da matriz da amostra;

- Normalmente, nenhum método está totalmente livre de


interferências de outras espécies;

- Cálculo de coeficientes de seletividade: mede a


resposta de um método a uma determinada espécie em
relação a outras espécies.

- Ex.: Coeficiente de seletividade para “A” em relação a


“B”: KB,A = mB/mA

- Os coeficientes de seletividade variam entre zero


(nenhuma interferência) até valores maiores que a
unidade.
Calibração de métodos instrumentais

(1) Curva de calibração (calibração externa): sem efeitos de


matriz;
 Uma série de soluções padrão contendo a(s) espécie(s) são
analisadas no equipamento empregado. O sinal gerado no
equipamento (variável dependente) é plotado no eixo da
ordenada (eixo y), enquanto a abscissa é a variável
independente (eixo x);
 O analista precisa tentar traçar “a melhor” linha reta entre
os pontos;
 A análise de regressão fornece um meio para a obtenção de
forma objetiva dessa linha e também para especificar as
incertezas associadas com o seu uso subsequente;
 Este método matemático é chamado de “O Método dos
Mínimos Quadrados”.
Considerações sobre o Método dos Mínimos Quadrados

 Duas considerações são feitas no uso do método dos


mínimos quadrados: A primeira é que deve existir uma
relação verdadeiramente linear entre a resposta medida “y”
e a concentração analítica do padrão “x”. A relação
matemática que descreve essa consideração é denominada
modelo de regressão, em que “b” é o intercepto (o valor de y
quando x for zero) e “m”, a inclinação da linha
(sensibilidade);

Y = b + m X
ou
Y = A + B X
(2) Método de adição de padrão: com efeitos de matriz;

 Uma quantidade conhecida da solução padrão contendo o


analito é adicionada a uma porção da amostra;
 As respostas antes e depois da adição são medidas e
posteriormente usadas para obter a concentração do
analito;
 Normalmente, múltiplas adições são feitas a diversas
porções da amostra;
 A adição de padrão considera uma resposta linear;
 Isso deve ser sempre confirmado ou o método das
adições múltiplas deve ser empregado para se verificar a
linearidade.
Exemplo de gráfico gerado empregando o método de
adição de padrão
0.6

Sinal do detector
0.5

0.4

0.3
Y = A + B X
Y = 0,1971 + 0,1011 X
0.2

0.1

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
Concentração adicionada
Quais os testes a serem realizados para identificar
a existência do efeito de matriz

(1) Analisar a mesma amostra usando o método de


calibração externa e o método de adição de padrão;
- Resultados iguais: sem efeito de matriz (calibração
externa pode ser usada);
- Resultados diferentes: com efeito de matriz
(método de adição de padrão deve ser usado).

(2) Estudos de adição e recuperação


Método do Padrão Interno
• Uma quantidade conhecida da espécie que atua como
referência é adicionada a todas as amostras, padrões e brancos;
• O sinal de resposta não é aquele do próprio analito, mas sim da
razão entre o sinal do analito e o da espécie de referência;
• Um padrão interno é uma espécie de referência, química ou
fisicamente similar ao analito, que é adicionada a amostras,
padrões e brancos.
• O método do padrão interno pode compensar certos tipos de
erros se estes influenciam tanto o analito como a espécie de
referência na mesma proporção;
• Por exemplo, se a temperatura influencia ambos, o analito e a
espécie de referência, com a mesma intensidade, o uso da
razão pode compensar as variações na temperatura.
Exemplo de gráfico gerado empregando o método de
padrão interno

1.1
Sinal do analito / sinal do PI

1.0
0.9
0.8
0.7
0.6
Y = A + B X
0.5
0.4 Y = 0,0071 + 0,1991 X
0.3
0.2
0.1
0.0
0 1 2 3 4 5
Concentração do analito
Interrelação entre os diferentes métodos de construção da
curva analítica
(Quim. Nova, Vol. 27, No. 5, 771-780, 2004)
 O método de superposição de matriz (“matrix-
matched”) consiste na adição do padrão da substância
em diversas concentrações em uma matriz similar à da
amostra, isenta da substância, e construção do gráfico de
calibração relacionando as áreas obtidas com as
concentrações dos padrões.
O método de superposição de matriz pode
ser utilizado para calibração, tanto com a padronização
interna como com a padronização externa.

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