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BIOQUÍMICA CLÍNICA – INTRODUÇÃO

LAB. CLÍNICO: ORGANIZAÇÃO, PROPÓSITO E PRÁTICA O


laboratório de análises clínicas (Patologia Clínica/Laboratório Clínico) é
responsável por auxiliar o médico na detecção de patologias e condições
fisiológicas através e exames em materiais biológicos (sangue, urina, fezes,
escarro, fluídos orgânicos). O laboratório pode ser visto como uma ponte,
ligando as ciências básicas da Biologia, bioquímica e físicas com a clínica
médica. A integração entre sistemas digitais e equipamentos é cada vez mais
importante nos laboratórios, pois amplia a produtividade e a segurança no
atendimento. É com um sistema de interfaceamento laboratorial automatizado,
que as máquinas para a realização de exames são integradas ao software de
cadastro do laboratório, o LIS (Sistema de Informação Laboratorial). Esse
modelo substitui os processos manuais de registro dos pacientes, evitando
erros e falhas em outras etapas na análise das amostras.

O uso de testes bioquímicos Exames bioquímicos estão envolvidos, em graus


variados, em todos os ramos da medicina clínica. Os resultados dos testes
bioquímicos podem ser utilizados no diagnóstico e no monitoramento do
tratamento. Testes bioquímicos também podem ser úteis na triagem de
doenças ou na avaliação do prognóstico uma vez que o diagnóstico tenha sido
realizado. O laboratório de bioquímica está frequentemente envolvido em
pesquisas sobre bases bioquímicas de doenças e em testes clínicos.

Bioquímica básica: todo hospital disponibiliza serviços bioquímicos, mas


não necessariamente nos mesmos níveis. Todos os laboratórios bioquímicos
disponibilizam “análises básicas”, testes comumente requeridos que são úteis
para muitos pacientes e com frequência (Tabela 1.1). O médico requisita
grupos específicos de exames, e a bioquímica clínica assume uma linguagem
críptica própria à medida que os pedidos chegam na recepção do laboratório
para “U & Es” (ureia e eletrólitos), “TFHs” (testes de função hepática) ou
“gases no sangue”.

Exames especializados: há uma variedade de especialidades dentro da


bioquímica clínica (Tabela 1.1). Nem todo laboratório está equipado para
realizar todos os exames bioquímicos possíveis. Grandes departamentos
podem servir de centros de referência onde exames menos requisitados são
realizados. Para alguns exames necessários para o diagnóstico de doenças
raras, pode haver apenas um ou dois laboratórios no país que ofereçam o
serviço.

Automação e informatização: a maioria dos laboratórios hoje em dia é


informatizada, e o uso de códigos de barra em amostras e métodos
automatizados de análise permitem uma alta produtividade e melhora a
qualidade do serviço. Conexões com terminais de computadores nas alas e na
Clínica Geral permitem o acesso direto aos resultados pelo médico
requisitante.

INSTALAÇÃO E INFRAESTRUTURA FÍSICA DO LOCAL DE


COLETA

Amostra do paciente é a parte do material biológico de origem humana


utilizada para análises laboratoriais. São líquidos, secreções, excreções,
tecidos e sangue (+ utilizado). A coleta de sangue é o momento mais
importante na relação do paciente com o laboratório. Para garantir conforto e
segurança aos pacientes e à equipe do laboratório, é preciso definir bem os
requisitos mínimos para o bom funcionamento da área de coleta de sangue e
de outros líquidos biológicos. A RDC/Anvisa n. 302, de 13 de outubro de
2005, que dispõe sobre o regulamento técnico para funcionamento de
laboratórios clínicos, detalha padrões para o funcionamento de áreas de coleta
de amostras biológicas. Dentre elas temos:

• Recepção e sala de espera: é recomendável que o laboratório clínico possua


uma sala de espera para pacientes e acompanhantes, que pode ou não ser
compartilhada com a de outras unidades diagnósticas. Devem existir sanitários
separados para homens e mulheres, que permitam acesso aos portadores de
necessidades especiais e que atendam ao número esperado de pacientes e seus
acompanhantes.

• Área física da sala de coleta: as resoluções da Anvisa definem diferenças


entre “box de coleta” e “sala de coleta”. A diferença entre os dois está
relacionada à área exigida e à presença ou não de uma maca. Um box de
coleta deve ter pelo menos 1,5 m2 e deve permitir até 15 coletas/hora. Deve
conter espaço suficiente para a instalação de uma cadeira ou poltrona, com
braçadeira apropriada para a coleta de sangue, um móvel ou bancada de apoio
para armazenamento e uso de materiais de coleta, um dispositivo para a
higienização das mãos (álcool em gel, lavatório ou similares) e um recipiente
rígido adequado para o descarte de materiais perfurocortantes utilizados. Uma
sala de coleta deve ter pelo menos 3,6 m2 e possuir uma maca que permita seu
uso por pessoa adulta, além dos demais componentes descritos para o box. A
maca será utilizada para a coleta de exames em decúbito dorsal e, quando se
faça necessário, para o repouso prévio à coleta e para o descanso pós- coleta.
As dimensões asseguradas para cada espaço devem ser suficientes para
garantir a livre, segura e confortável movimentação do paciente e do
flebotomista, possibilitando um bom atendimento. Não deve ser desprezada a
necessidade, em certas situações, do acompanhante no momento da coleta.

• Salas de coleta infantil: é cada vez mais comum a necessidade de se criar


um espaço separado e apropriado para a coleta infantil. A recepção dos
pacientes deve ser decorada com motivos infantis, com uma pequena
brinquedoteca associada, de modo a dis- 11 trair as crianças antes da coleta. O
mobiliário deve incluir uma cadeira que permita a coleta da amostra da
criança no colo do acompanhante, uma maca apropriada para crianças e local
para troca de fraldas e colocação de sacos coletores de urina. Deve conter pia,
para facilitar a higienização da criança.

• Salas para coleta de outros líquidos biológicos: o laboratório deve dispor


de sala apropriada para coleta de secreções genitais masculinas e femininas.
Deve dispor de macas apropriadas aos procedimentos, bem como de banheiro
privativo ligado a cada sala. Em alguns laboratórios, pode haver salas
apropriadas para coleta de mielogramas e de líquido cefalorraquidiano. Essas
salas exigirão maior cuidado de assepsia, espaço maior que o definido para
coleta de sangue e local adequado para repouso após o procedimento.

Infraestrutura: são recomendados alguns itens referentes à infraestrutura dos


boxes e salas de coleta:

• pisos impermeáveis, laváveis e resistentes às soluções desinfetantes; teto


liso, impermeável e lavável; paredes lisas e resistentes ou divisórias
constituídas de materiais que sejam lisos, duráveis, impermeáveis, laváveis e
resistentes às soluções desinfetantes;

• colchões, cadeiras e poltronas com revestimento impermeável; dispositivos


de ventilação ambiental eficazes, naturais ou artificiais, de modo a garantir
conforto ao cliente e ao flebotomista;

• iluminação que propicie a perfeita visualização e manuseio seguro dos


dispositivos de coleta;

• janelas com telas milimétricas, se necessário, caso estas cumpram a função


de propiciar aeração ambiental. Portas e corredores com dimensões que
permitam a passagem de cadeiras de rodas, macas e o livre trânsito dos
portadores de necessidades especiais;

• instalação de pias com água corrente que possibilitem ao flebotomista


higienizar as mãos entre o atendimento dos pacientes (a lavagem das mãos
com água e sabão é recomendável; onde não houver água disponível,
dispositivos específicos para álcool em gel podem ser utilizados);

O LABORATÓRIO CLÍNICO SE DIVIDE EM DIVERSAS ÁREAS:

Pré-Analítica

A fase pré-analítica inclui indicação do exame, redação da solicitação, leitura


e interpretação da solicitação, transmissão de eventuais instruções de preparo
do paciente, avaliação do atendimento às instruções previamente transmitidas
e procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e preservação da
amostra biológica até o momento da efetiva realização do exame. As variáveis
pré- analíticas têm grande impacto sobre a qualidade dos resultados de
laboratório e estão agrupadas em três categorias: variáveis fisiológicas,
variáveis de coleta de espécimen e fatores de interferência, que podem suscitar
interpretações errôneas dos resultados dos exames. Fatores pré-analíticos que
mais interferem nos exames laboratoriais:

• Posição ou Postura corporal: paciente deve estar sentado; a mudança


rápida na postura determina variações no teor de alguns componentes séricos.
Quando o indivíduo se move da posição supina para a ereta, ocorre um afluxo
de água e substâncias filtráveis do espaço intravascular para o intersticial.
Causando redução do volume promovendo o aumento dos teores das PP
(enzimas, hormônios e compostos ligados ás proteínas, como drogas, Ca++ e
bilirrubina). Os valores reais são restaurados quando equilíbrio hídrico é
restabelecido.

• Gênero: alguns exames de sangue e urina apresentam níveis


significativamente distintos entre homens e mulheres devido a variações
hormonais, metabólicas e de massa muscular, entre outras. Os intervalos de
referência para esses parâmetros são específicos para cada gênero.

• Faixa etária: certos indicadores bioquímicos possuem nível sérico


dependente da idade, o que se deve a fatores como maturidade funcional dos
órgãos e sistemas, conteúdo hídrico e lipídico, massa corporal. Vale lembrar
que cada idade tem valor de referência.

• Jejum: a necessidade do jejum decorre do fato de os valores de referência


dos testes terem sido estabelecidos em indivíduos nessa condição. A maioria
dos exames exige: 3 hs de jejum; 8 hs de jejum para com glicemia; 12 hs para
o perfil lipídico;

• Dieta: A amplitude das alterações de parâmetros no plasma ainda depende


da composição da dieta e do tempo decorrido entre a ingestão e a coleta da
amostra. Alimentos que contêm muita gordura, por exemplo, fazem subir a
concentração de TGAs, da mesma forma que dietas ricas em proteínas
promovem níveis elevados de amônia, ureia e ácido úrico.

• Álcool e fumo: álcool e o fumo determinam variações nos resultados de


exames laboratoriais. Mesmo o consumo esporádico de etanol pode ocasionar
alterações significativas e quase imediatas na glicose e nos TAGs. Álcool atua
no fígado, impedindo que haja liberação de estoque de glicose, o pode
provocar hipoglicemia.
O tabagismo, por sua vez, aumenta a concentração de hemoglobina, a
quantidade de leucócitos e de hemácias, além de reduzir o HDL-colesterol.
Um dos resultantes da queima do tabaco, o monóxido de carbono, possui alta
afinidade pela hemoglobina, ligando-se a ela, e indisponibilizando o sítio de
ligação para a molécula de oxigênio. Dessa forma, há uma diminuição da
concentração de oxigênio .Em função disso, o organismo,
compensatoriamente, aumenta a produção de eritrócitos, numa tentativa de
aumentar a disponibilidade dos sítios de ligação com o oxigênio. (OGA, 2008;
NORDENBERG, et. al., 1990; NUNES, 2006). Além do aumento nas
concentrações de hemoglobina, e no número de eritrócitos circulantes, em
função da escassa oxigenação tecidual provocada pelo monóxido de carbono.

• Atividade física: a coleta de amostras deve ser feita em condições basais,


que são mais facilmente reprodutíveis e padronizáveis. O esforço físico ainda
é capaz de aumentar a atividade sérica de enzimas de origem muscular, como
a creatinoquinase (CK), a aldolase e a aspartato aminotransferase (AST\TGO)
pelo aumento da liberação celular. Pode haver ainda hipoglicemia.

• Medicamentos em uso: Os fármacos usados pelos pacientes devem ser


reportados ao atendente de laboratório; para evitar alterações que acabem
induzindo o médico a erros na interpretação dos valores encontrados; Alguns
medicamentos que modificam os resultados: Propranolol: pode alterar as
dosagem de enzimas hepáticas ( ALT, AST). Cetocanazol: alterações em
enzimas hepáticas. Anticoncepcionais orais: provocam a elevação da
amilase, transaminases, fosfatase alcalina, colesterol e triglicérides e também
podem provocar a diminuição da albumina.

Analítica

Essa fase dá continuidade aos processos iniciados na fase pré-analítica,


compreende o teste da amostra propriamente dito. Utilizam-se diferentes
metodologias que realizam a determinação analítica e geram um resultado. Na
etapa analítica são evidenciadas as principais consequências dos avanços
tecnológicos, envolvendo automação, e o desenvolvimento de novas
metodologias.

Pós-analítica

A fase pós-analítica abrange os procedimentos realizados após a realização do


exame. Incluem cálculo de resultados, análise de consistência dos resultados,
liberação dos laudos, armazenamento de material ou amostra do paciente,
transmissão e arquivamento de resultados.

Os principais setores de análise são:


No setor de bioquímica, os exames realizados dizem respeito a investigação
do funcionamento dos processos metabólicos do organismo, é responsável
pela análise dos componentes do sangue, fezes, urina e fluídos orgânicos. São
exemplos: glicose, colesterol, triglicerídeos, exames de função hepática,
função renal, função cardíaca, eletrólitos, etc.

O setor de hematologia, por sua vez, investiga condições relacionadas ao


sangue e suas frações, sendo o Hemograma o exame mais comum entre as
solicitações médicas dentro deste grupo. Este tipo de exame é frequentemente
solicitado devido à relevância do sangue em sinalizar alterações em diferentes
partes do organismo, já que este sistema de vasos conecta todo o corpo.

O setor de imunologia é responsável pela análise (ou dosagem) de todos os


corpos estranhos através das reações antígeno-anticorpo. Doenças
relacionadas a alterações na capacidade de defesa do organismo e resposta
contra infecções como a toxoplasmose e a dengue, são investigadas no setor
de imunologia.

O setor de microbiologia realiza exames como cultura de urina, orofaringe e


outras secreções. É responsável pela detecção de bactérias e fungos no sangue,
fezes, urina e fluídos orgânicos. Esses exames balizam o diagnóstico de
doenças infecciosas relacionadas à atividade bacteriana nociva no organismo.

Assim como o hemograma, a análise de urina pode ser muito importante para
a detecção de determinadas substâncias capazes de indicar a presença de
alguma patologia que não apresente sintomas. É no setor de uroanálises que
essa investigação irá começar, realiza exames de urina e fluídos orgânicos.

Por fim, é no setor de parasitologia onde se pesquisa a presença de


determinados microrganismos como vermes e alguns protozoários. Lá são
realizados exames como: parasitológico das fezes, pesquisa de sangue oculto,
entre outros.

COLETA, TRANSPORTE E PROCESSAMENTO DE AMOSTRAS

Coleta de sangue Os glóbulos vermelhos, também chamado de hemácias, são


células em maior quantidade nos humanos. Eles são produzidos pela medula
óssea, ricos em hemoglobina, uma proteína cujo pigmento vermelho dá a cor
característica ao sangue. Ela tem a propriedade de transportar o oxigênio,
desempenhando papel fundamental na respiração.

Os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos são produzidos na


medula óssea. São células de defesa do organismo que pertencem ao sistema
imunológico. Eles destroem os agentes estranhos, como bactérias, vírus e as
substâncias tóxicas que atacam nosso organismo e causam infecções ou outras
doenças. Além disso, também possuem papel importante na coagulação do
sangue. No sangue há diversos tipos de leucócitos com diferentes formatos,
tamanhos e formas de núcleo: neutrófilos, monócitos, basófilos, eosinófilos e
linfócitos.

As plaquetas, também chamadas de trombócitos, não são células, mas


fragmentos celulares. A sua principal função está relacionada ao processo de
coagulação sanguínea. Quando há um ferimento, com rompimento de vasos
sanguíneos, as plaquetas aderem às áreas lesadas e produzem uma rede de fios
extremamente finos que impedem a passagem das hemácias e retém o sangue.
O plasma é um líquido de cor amarela e corresponde a mais da metade do
volume do sangue. Ele é constituído por grande quantidade de água, mais de
90%, onde encontram-se dissolvidos os nutrientes (glicose, lipídios,
aminoácidos, proteínas, sais minerais e vitaminas), o gás oxigênio e
hormônios, e os resíduos produzidos pelas células, como gás carbônico e
outras substâncias que devem ser eliminadas do corpo.

Dependendo da análise é possível utilizar diferentes componentes do sangue,


tais como total, plasma ou soro. Para obter o plasma é preciso adição de um
anticoagulante no tubo de coleta. Existem vários tipos de anticoagulantes,
como por exemplo o EDTA, o citrato de sódio, a heparina etc. O soro é obtido
após a coleta, coagulação da amostra e posterior centrifugação, sendo que
nenhum anticoagulante é utilizado. O objetivo é que haja a formação de
coágulo, e nesse processo os fatores de coagulação, plaquetas e fibrinogênio
são consumidos. O sangue pode ser obtido por três processos diferentes:
punção venosa, punção arterial e punção de pele.

Coleta à vácuo: a recomendação do CLSI é pela utilização do sistema


fechado, composto por um dispositivo que permite a aspiração do sangue
diretamente da veia através do vácuo e/ou aspiração, utilizando agulha ou
escalpe de duas pontas que se conectam diretamente ao tubo de análise para
onde o sangue é drenado. As vantagens do sistema fechado para coleta de
sangue venoso são:

• facilidade no manuseio: o tubo e/ou tubo seringa para coleta de sangue


contém, no seu interior, vácuo calibrado ou seringa com vácuo e/ou aspiração,
que está correlacionado com a proporção entre a quantidade de volume de
sangue coletado com o anticoagulante/ativador de coágulo determinado na
etiqueta do produto;

• segurança e conforto ao paciente: a disponibilidade dos diversos calibres de


agulhas, escalpes e tubos com menor volume de aspiração, assim como a
possibilidade de que, em uma única punção, sejam colhidos vários tubos
(coleta múltipla), beneficiam pacientes com acessos difíceis.
• segurança ao profissional de saúde: minimização do risco de contaminação,
não havendo o manuseio da amostra de sangue, uma vez que o sangue entra
diretamente no recipiente de coleta. A coleta em sistema aberto (seringa e
agulha) eleva o risco de acidente perfurocortantes no manuseio da
transferência do sangue para o tubo e posterior descarte. Os acidentes com
agulhas e outros perfurocortantes, em geral, são considerados extremamente
perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir diversos patógenos;
sendo assim, evitar a exposição ocupacional é o principal caminho para
prevenir a transmissão de doenças infectocontagiosas; • atendimento à norma
regulamentadora 32 (NR32): tem por finalidade estabelecer diretrizes básicas
para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde do
trabalhador.

Agulha: • 25x7/ 30x7 mm, cor preta, utilizada em usuários que possuem
veias de médio calibre, difícil acesso venoso; 25x8/30x8 mm, cor verde,
utilizada em usuários que possuem veias de grosso calibre, bom visual e
acesso.

Escalpe para coleta de sangue a vácuo e calibres • 21G (diâmetro 8 mm)


cor verde, utilizada em usuários que possuem veias de grosso calibre,
facilmente visual e bom acesso venoso. 23G (diâmetro 6 mm) cor azul
claro, utilizada em usuários que possuem veias de médio calibre, difícil
acesso venoso; 25G (diâmetro 5 mm) cor azul escuro, utilizada em usuários
que possuem veias de menor calibre, difícil acesso venoso.

Tipos de materiais e tubo para coleta: a recomendação da sequência dos


tubos é baseada na CLSI H3-A6, e deve ser respeitada, para que não ocorra
contaminação por aditivos nos tubos subsequentes (contaminação cruzada dos
aditivos), quando há necessidade da coleta para diversos analítos de um
mesmo paciente.

• Tubo sem aditivos: tubos que não contêm nenhum aditivo, transparente,
incolor, estéril, que são utilizados para obtenção de amostras biológicas (tubo
de descarte, alíquota de soro, urina e secreções).

• Tubo e/ou tubo seringa com aditivos: tubo para coleta de sangue a vácuo
e/ou aspiração com algum tipo de aditivo, onde uns podem acelerar o fator de
coagulação, outros podem impedir a coagulação. A dispensação de aditivos na
concentração adequada nos recipientes de coleta de sangue aumenta a
uniformidade e a exatidão dos resultados dos exames e a produtividade do
laboratório. Os recipientes para coleta de sangue podem conter aditivos
liofilizados ou líquidos.

• Tubo e/ou tubo seringa com anticoagulantes: tubo para coleta de sangue a
vácuo e/ou aspiração com aditivos que inibem a coagulação do sangue e/ou
plasma para garantir que os componentes a serem dosados. Os anticoagulantes
têm o papel de interromper a ativação da cascata de coagulação, inibindo a
formação da protrombina, impossibilitando a formação do coágulo. A
anticoagulação ocorre pela ligação dos íons de cálcio (EDTA, citrato) ou pela
inibição da atividade da trombina (heparinizados, hirudina).

• Frasco de Hemocultura: contêm, meio líquido de soja-caseína enriquecido


com CO2 e outros suplementos específicos para isolamento de
microorganismo conforme os tipos de frascos: frasco aeróbio: utilizado na
detecção de bactérias aeróbias e leveduras; frasco anaeróbio: utilizado na
detecção de bactérias anaeróbia.

• Tubo e/ou tubo seringa contendo gel para dosagem em soro: utilizado
para dosagem em sorologia, imunológica, bioquímica, hormônio. A parede do
tubo é revestida com partícula de sílica, que acelera o processo de coagulação
e contendo no fundo do tubo o gel. Este material possui propriedade
tireotrópica que é densidade intermediária entre o sangue coagulado e o soro.
Durante a centrifugação, a barreira de gel move-se para cima posicionando-se
entre o soro e o coágulo, onde forma uma barreira estável, separando o soro
dos outros componentes celulares. O soro pode ser utilizado diretamente do
tubo de coleta, sem a necessidade de transferência para outro recipiente.

• Tubo e/ou tubo seringa de citrato de sódio: utilizado para dosagem dos
testes de coagulação. Contêm, em seu interior, solução tamponada de citrato
trissódico (Na3C6H5O7.2H2O). As concentrações de solução de citrato
trissódico devem estar dentro do intervalo de 0,1 a 0,136 mol/L, com uma
tolerância permitida de ±10%. As concentrações utilizadas atualmente são de
3,2 ou 3,8%, na proporção de nove partes de sangue para uma parte de
solução de citrato.As diferentes concentrações de citrato podem ter efeitos
significativos nas análises do tempo de protrombina (TP) e tempo de
tromboplastina parcial ativada (TTPa). Assim, recomenda-se que o laboratório
sempre faça uso da mesma concentração de citrato para as amostras
analisadas. Alguns estudos revelam que o tubo de citrato não deve ter volume
de aspiração parcial, evitando a agregação plaquetária pelo espaço livre no
recipiente. O tubo para velocidade de hemossedimentação (VHS), deve
aspirar

quatro partes de sangue adicionadas a uma parte de citrato trissódico. Ao


utilizar um escalpe para obter uma amostra de coagulação, é necessário
utilizar o tubo de descarte primeiro para retirar o ar do tubo vinílico e garantir
a proporção sangue/anticoagulante.

• Tubo e/ou tubo seringa de EDTA (etilenodiaminotetracético): utilizado


na dosagem de exames de hematologia, CD4+ /CD8+, carga viral,
genotipagem, e de citologia. As paredes internas dos tubos são revestidas com
EDTA K2 ou EDTA K3. O EDTA anticoagulante eficiente que não afeta a
contagem celular e altera minimamente o tamanho da célula. Ele impede a
coagulação ao quelar aos íons de cálcio, um importante cofator no processo de
coagulação. O EDTA K2 é o anticoagulante recomendado pelo International
Council for Standards in Hematology (ICSH) e Clinical and Laboratory
Standardization Institute (CLSI.) para hematologia por ser o melhor
anticoagulante para preserva a morfologia celular.

• Tubo e/ou tubo seringa heparina sódio e lítio: utiliza na dosagem


bioquímica, genética. A parede interna do tubo é revestida de heparina sódio e
lítio. Esses anticoagulantes ativam as enzimas antiplaquetárias, impede a
coagulação do sangue ao inibir a trombina e o fator Xa, bloqueando assim, a
coagulação em cascata dos elementos do sangue. Os tubos de heparina
também estão disponíveis com gel, as concentrações dos anticoagulantes
acima devem estar dentro de um intervalo de 12 a 30 UI (Unidade
Internacional) por mL de sangue.

• Tubo e/ou tubo seringa heparina sódio e/ou EDTA K2: utilizado na
dosagem de traços de elementos: alumínio, arsênico, chumbo, cádmio, cromo,
ferro, fluoreto, cobalto, cobre, lítio, manganês, molibdênio, mercúrio, selênio.
No mercado é apresentado com duas formas de aditivo, Heparina sódica e/ou
EDTA K2. Na sua composição ele livre de metais em seu interior.

• Tubo e/ou tubo seringa Fluoreto de sódio/ EDTA: utilizado na dosagem


de glicose e lactato. Contêm em seu interior um anticoagulante EDTA que
preserva a morfologia celular e fluoreto de sódio que é inibidor glicolítico
estabilizando a glicose. As concentrações de EDTA devem estar dentro do
intervalo de 1,2 a 2,0 mg de EDTA, e de 2,0 a 4,0 mg de fluoreto de sódio por
mL de sangue.

• Seringa de gasometria: utiliza na dosagem para análise de gases


sanguíneos. A CLSI recomenda a utilização de seringas de plástico, heparina
balanceada, liofilizada, onde minimiza diluição e quelação de íons, sendo
proporcional volume de sangue/anticoagulante, com preenchimento natural,
por volume pré- determinado e/ou por aspiração, evitando a formação de
micro coágulos. Concentração do anticoagulante segue as recomendações do
IFCC (International Federation of Clnical Chemistry and Laboratory
Medicine) o qual preconiza a concentração de 50 UI de heparina lítica
balanceada com cálcio por mL de sangue total.

Recipientes para descarte de objetos perfurocortantes (agulhas, escalpe,


lâminas de bisturi, vidrarias, entre outros): deve ser rígido, impermeável,
resistente a perfurações, na cor amarela. Com a simbologia de substância, e
linha demarcatória. Não devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua
capacidade total e devendo ser colocados próximos do local onde é realizado o
procedimento.

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