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História da Administração
Pública Brasileira
Disciplina na modalidade a distância
Palhoça
UnisulVirtual
2008
Por falar em distância, isto não significa que você estará sozinho.
Não esqueça que sua caminhada nesta disciplina também será
acompanhada constantemente pelo Sistema Tutorial da Unisul-
Virtual. Entre em contato sempre que sentir necessidade, seja
por correio postal, fax, telefone, e-mail ou Ambiente Virtual de
Aprendizagem - AVA. Nossa equipe terá o maior prazer em
atendê-lo, pois sua aprendizagem é nosso principal objetivo.
Equipe UnisulVirtual.
História da Administração
Pública Brasileira
Disciplina na modalidade a distância
Design instrucional
Márcia Loch
Flávia Lumi Matuzawa
Palhoça
UnisulVirtual
2008
Professora Conteudista
Ruth Terezinha Kehring
Design Instrucional
Márcia Loch
Flávia Lumi Matuzawa
Luiz Henrique Queriquelli (4ª edição revista e atualizada)
ISBN 978-85-7817-056-1
Diagramação
Alex Sandro Xavier
Revisão
Revisare
351.0981
K35 Kehrig, Ruth Terezinha
História da administração pública brasileira : livro didático / Ruth
Terezinha Kehring ; design instrucional Márcia Loch, Flavia Lumi Matuzawa,
[Luiz Henrique Queriquelli]. – 4. ed. rev. e atual. – Palhoça : UnisulVirtual,
2008.
210 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7817-056-1
Palavras da professora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Ementa
Objetivos da disciplina
12
13
Cronograma da disciplina
Atividades
Avaliação a Distância
Avaliação Presencial
Avaliação Final
14
Antecedentes
histórico-conceituais da
Administração Pública
Objetivos de aprendizagem
Plano de estudo
Nesta unidade você vai estudar as seguintes seções:
Seção 1 Dos primórdios da história da administração
à Administração Pública.
Seção 2 Estado e governo como fundamentos da
administração pública.
Seção 3 Antecedentes da Administração Pública na
Antigüidade e Idade Média.
Seção 4 Bases patrimoniais da Administração Pública
e o Estado estamental.
Seção 5 A organização pública no absolutismo e ao
nascer do Estado moderno.
SEÇÃO 1
Dos primórdios da história da administração a
administração pública
16
Unidade 1 17
18
Unidade 1 19
SEÇÃO 2
Estado e Governo como fundamentos da
Administração Pública
. coletividade (povo);
. território;
. poder político (soberania).
20
Unidade 1 21
SEÇÃO 3
Antecedentes da Administração Pública na
Antigüidade e Idade Média
22
Unidade 1 23
24
Unidade 1 25
26
SEÇÃO 4
Bases patrimoniais da Administração Pública e o
Estado Estamental
Unidade 1 27
28
ríodo das grandes navegações e que vai atravessar mares até suas
colônias.
SEÇÃO 5
A organização pública no absolutismo e ao nascer do
Estado Moderno
Unidade 1 29
30
Unidade 1 31
32
Unidade 1 33
34
Atividades de auto-avaliação
Unidade 1 35
36
Síntese
Nesta unidade você estudou sobre a história da administração
pública brasileira buscando seus antecedentes longínquos. Par-
tindo das suas expressões nos primórdios da própria administra-
ção, as concepções de Estado e governo na Antigüidade e Idade
Média nos trouxeram os primeiros fragmentos que vão compor
a administração pública européia, que vem aportar no nosso
continente.
Unidade 1 37
Saiba mais
Existe no Brasil uma extensa obra (FAORO, 2001), que pode ser
extremamente útil para quem quiser conhecer profundamente
a história da administração pública brasileira, desde o
descobrimento até o início do século 20 (temática específica da
nossa próxima unidade).
38
Origens da Administração
Pública Brasileira: até o
Início do Século XX
Objetivos de aprendizagem
2
Ao final desta unidade você será capaz de:
Plano de estudo
Nesta unidade você vai estudar as seguintes seções:
SEÇÃO 1
Primórdios de uma Administração Pública no Brasil
40
Unidade 2 41
42
Unidade 2 43
44
Unidade 2 45
No feudalismo se
[...] desconhece a unidade de comando – gérmen da so-
berania -, que atrai os fatores dispersos, integrando-os;
apenas concilia, na realização da homogeneidade nacio-
nal, os privilégios, contratualmente reconhecidos, de uma
camada autônoma de senhores territoriais. (ibid).
46
SEÇÃO 2
Administração do Brasil Colônia
Unidade 2 47
48
Unidade 2 49
foi reservado à coroa, não houve maior interesse dos nobres im-
portantes em receber as imensas e selvagens extensões.
Você sabia?
Os donatários foram forçados a trazer centenas de
degredados em suas viagens. Entre eles, alguns
apenas haviam sido punidos por questões fiscais e se
dedicavam a atividades produtivas; enquanto outros,
marcados com ferro em brasa ou desorelhados (com as
orelhas arrancadas) por causa de perversões, quando
chegavam ao Brasil apelavam para a pirataria e tráfico
de escravos indígenas.
50
Unidade 2 51
52
O Bandeirantismo
Com o fracasso na instalação de uma economia exportadora,
Portugal vai perdendo gradativamente seu interesse na colônia. E
a área abandonada vai empobrecendo devido à falta de recursos.
“A essa pobreza correspondia o isolamento político”
(ALENCAR et alli, 1985, p. 49).
Unidade 2 53
54
As revoltas coloniais
Entre as várias rebeliões separatistas, contra as normas impostas
por Portugal para controlar a colônia, nessa condição, de Norte a
Sul, destacaram-se:
Unidade 2 55
56
Novas instituições
Toda a burocracia administrativa do Estado português é remon-
tada no Brasil. Para fazer frente às novas despesas é criado, em
1808, o primeiro Banco do Brasil. Sua função é obter fundos para
cobrir os gastos suntuosos da Corte, pagar os soldados e promo-
ver transações comerciais.
Muitas instituições públicas são criadas: instala-se o Erário Ré-
gio, depois transformado em Ministério da Fazenda; o Conselho
de Estado; a Junta de Comércio; a Intendência Geral da Polícia;
o Desembargo do Paço; a Mesa de Consciência e Ordens (ou
tribunal) e a Junta Real de Agricultura e Navegação. E, com a
abertura dos portos às nações amigas, foi se abolindo o monopó-
lio comercial luso.
De acordo com (MAIA, 1999, p.259),
[...] muitos historiadores, a abertura dos portos às Nações
amigas em significou o fim do pacto colonial, ou
seja, Portugal já não detinha mais o monopólio comercial
sobre a colônia. Com o livre comércio, a colônia encon-
trava-se a um passo da independência.
Centros culturais
Ainda no ano de 1808 são criados importantes centros culturais
no Rio de Janeiro: a primeira escola superior, a Médico-Cirúrgi-
ca, em Salvador, a Academia da Marinha e a Academia Militar.
Imprensa
O príncipe Dom João instala a primeira tipografia do Brasil e
inaugura a Imprensa Régia, em maio de 1808. Em setembro
do mesmo ano começa a circular A Gazeta do Rio de Ja-
neiro. Publicada três vezes por semana, a Gazeta não
chega a ser um jornal, mas um periódico que publica
anúncios e atos oficiais da Coroa.
58
SEÇÃO 3
Administração Pública no Período Imperial (1822-1889)
Você sabia?
Dia do Fico: atento aos movimentos no Brasil, Dom
João VI ordena que Dom Pedro volte a Portugal. Em
29 de dezembro de 1821 o príncipe-regente recebe
um abaixo-assinado pedindo sua permanência no
Brasil. Ele anuncia sua decisão de ficar dia 9 de janeiro
de 1822, episódio que passa a ser conhecido como Dia
do Fico.
Unidade 2 59
60
Unidade 2 61
62
O período regencial
Como Dom Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade,
teve por tutor José Bonifácio de Andrada e Silva. Fizeram-se ne-
cessários alguns governos regenciais, entre 1831 e 1840. Esse foi
um dos períodos mais agitados da história brasileira.
Unidade 2 63
SEÇÃO 4
Administração da Primeira República (1889-1930)
64
Você sabia?
Estas foram as últimas palavras deixadas por D. Pedro II:
‘“Ausentando-me pois, com todas as pessoas de minha
família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança
fazendo os mais ardentes votos por sua grandeza e
prosperidade.”
Rio de Janeiro, 16 de novembro de 1889.
Dom Pedro de Alcântara.
As primeiras reformas
A proclamação da República veio instituir a união perpétua e
indissolúvel das suas antigas províncias em Estados Unidos do
Brasil. Estes foram os termos do artigo primeiro da Constituição
da República de 1891 (TREMEL, 2001).
Unidade 2 65
66
Atividades de auto-avaliação
2) Qual foi a forma que Portugal encontrou para colonizar o Brasil a partir
de sua descoberta?
Unidade 2 67
68
Unidade 2 69
Síntese
Nesta unidade você pôde conhecer quais os antecedentes histó-
ricos da Administração Pública no Brasil. Destacou-se nesse tra-
jeto, desde o descobrimento, as origens coloniais da configuração
do caráter patrimonialista de nossa administração pública. Foi
constatado que a monarquia se constituiu na forma de governo
vigente no Brasil durante praticamente todo o século 19 (1822-
1889), especificamente após a independência brasileira da colônia
portuguesa. Na sua entrada no século 20, a forma do governo
brasileiro já é a república em seus primeiros ensaios.
70
Saiba mais
Para aprofundar seus conhecimentos existem importantes livros e
compêndios sobre a História Geral do Brasil, nos quais você pode
pesquisar com a indicação de estudantes e o uso de bibliotecas da
sua cidade.
http:/www.planalto.gov.br
http:/www.senado.gov.br
Unidade 2 71
Objetivos de aprendizagem
3
Ao final desta unidade você será capaz de:
Plano de estudo
Nesta unidade você vai estudar os seguintes assuntos:
74
SEÇÃO 1
O Estado Federal
Unidade 3 75
76
Unidade 3 77
SEÇÃO 2
Formas de Governo
Que é Governo?
78
Segundo Aristóteles
Na obra de Aristóteles, denominada Política, estão alinhadas as Legítimas porque tinham o bem geral
três formas de governo por ele definidas como legítimas. como meta a ser alcançada (FUHRER,
1999, p.70).
A teoria da forma de governo sempre preocupou o cientista
político. Foi a partir das seguintes perguntas que Aristóteles
diferenciou as três formas de governo:
Quantos mandam?
Para quem manda?
Unidade 3 79
Segundo Maquiavel
Maquiavel, um italiano que viveu na época do Estado absolutista
e faz a sua explicação e crítica dos modos de governar, de certa
maneira referenda as formas clássicas de governo antes apresen-
tadas, dividindo-as apenas em:
80
Segundo Montesquieu
Segundo Dallari (1986, p.25): “Revivendo as lições de Aristóteles
a respeito da democracia ateniense, rejeitando o absolutismo dos
monarcas e os privilégios da nobreza, autores como Locke, Mon-
tesquieu e Rousseau indicavam o caminho para a nova ordem,
que podia ser sintetizada em duas palavras: democracia e repúbli-
ca”.
O francês Montesquieu foi um importante estudioso das formas A tipologia de Montesquieu também foi
de governo, baseando seu critério de classificação nos princípios adotada por Hegel, o que lhe deu mais
de funcionamento da máquina de Estado: visibilidade.
Unidade 3 81
República ou monarquia?
82
Presidencialismo ou parlamentarismo?
Presidencialismo
Caracteriza-se por ser um regime de separação entre os poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário. Suas relações devem ser ao
mesmo tempo harmônicas e independentes. A chefia do Estado
e de governo cabe a um órgão unipessoal, a Presidência da Repú-
blica, sendo que os chefes dos grandes departamentos da admi-
nistração são auxiliares da confiança do Presidente.
Unidade 3 83
Parlamentarismo
Também é um regime de divisão dos poderes - Legislativo, Exe-
cutivo e Judiciário, mas se caracteriza pela interdependência entre
o Executivo e o Legislativo, pois para manter-se no poder o go-
verno depende do apoio da maioria parlamentar.
84
SEÇÃO 3
Os Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário
Unidade 3 85
86
O Executivo
O Poder Executivo é exercido por um conjunto de órgãos incum-
bidos de executar as leis e administrar o respectivo país.
O Legislativo
O Poder Legislativo é o órgão incumbido de fazer as leis, pelas
quais deve reger-se todo o país.
Você sabia?
No Poder Legislativo de âmbito federal, a distinção
entre a Câmara dos Deputados e Senado Federal
é que a Câmara dos Deputados representa o povo
(daí ser proporcional à população de cada estado o
número de seus representantes), enquanto o Senado
Federal representa os estados-membros e o Distrito
Federal (daí ser igual à representação deles por
estado, ou seja, o número de senadores é o mesmo
para cada unidade federada).
O Judiciário
O Poder Judiciário é o órgão incumbido de aplicar o Direito, di-
rimindo litígios e controvérsias trazidos à sua apreciação.
Unidade 3 87
Atividades de auto-avaliação
Acompanhe com atenção os enunciados e responda:
1) Assinale as afirmações verdadeiras como caracterização do Estado
Federal:
a) ( ) As unidades da federação são pessoas jurídicas de direito
constitucional interno.
b) ( ) Em relação aos estados-membros, somente o Estado Federal
tem soberania, somente o Estado Federal é pessoa jurídica de
direito internacional.
c) ( ) A única nacionalidade é a Federal, pois, não há nacionalidade
estadual ou municipal.
88
Unidade 3 89
90
Unidade 3 91
Síntese
Após estudar o que é um Estado Federal, nesta unidade apren-
demos o que é governo. Partindo das suas formas históricas de
existência, destacamos a importância de um governo democrático
e fizemos uma rápida introdução sobre a sua estrutura e papel na
administração pública.
92
Saiba mais
http://www.conamp.org.br/artigos/medina.htm
http://www.academia.org.br/cads/3/anibal2.htm
http://www.infojus.com.br/area3/lucioronaldo2.html
http://www.cjf.gov.br/revista/numero9/artigo9.htm
Unidade 3 93
94
Getúlio Vargas Gaspar Dutra José Linhares Getúlio Vargas Getúlio Vargas
31.01.1951 a 31.01.1946 a 29.10.1945 a 10.11.1937 a 20.07.1934 a
24.08.1954 31.01.1951 31.01.1946 29.10.1945 10.11.1937
Getúlio Vargas Augusto Fragoso Isaías de Noronha Menna Barreto Júlio Prestes
03.11.1930 a 24.10.1930 a 24.10.1930 a 24.10.1930 a
20.07.1934 03.11.1930 03.11.1930 03.11.1930
Washington Luís Arthur Bernardes Epitácio Pessoa Delfim Moreira Rodrigues Alves
15.11.1926 a 15.11.1922 a 28.07.1919 a 15.11.1918 a
24.10.1930 15.11.1926 15.11.1922 28.07.1919
Unidade 3 95
Administração Pública
Brasileira no século 20
(após 1930)
Objetivos de aprendizagem
4
Ao final desta unidade você será capaz de:
Reconhecer a importância dos antecedentes da
Revolução de 1930 para a história da administração
pública brasileira.
Compreender os principais acontecimentos ocorridos
no Brasil após a década de 30 do século passado até
os dias atuais.
Identificar os principais aspectos que se consolidaram
na administração pública brasileira da Nova República
até o final do século 20.
Plano de estudo
Seção 1
Antecedentes da Revolução de 30
98
Unidade 4 99
100
Unidade 4 101
102
Unidade 4 103
104
Unidade 4 105
106
SEÇÃO 2
Administração da Segunda República - O Brasil-Novo
de Vargas, 1930-1937
Nesta seção você vai estudar que o moderno Estado administrati-
vo brasileiro estruturou-se inicialmente a partir da década de 30,
prosseguindo nos anos 40.
Unidade 4 107
SEÇÃO 3
Administração Pública no Estado Novo
(Vargas, 1937-1945)
108
Administração burocrática
Entre os séculos 18 e 19 com o advento do capitalismo industrial,
a administração de caráter patrimonialista foi se tornando in-
compatível com o liberalismo econômico e começaram a surgir as Trata-se de um dos três tipos de
autoridade e legitimação do poder
democracias parlamentares após o século 19. identificados por Weber: hereditária,
carismática e racional-legal.
A forma de autoridade racional-legal defendida por Weber (apud
CAMPOS, 1978), passou a fazer parte dos esforços de organiza-
ção do aparelho de Estado. Quer dizer, uma autoridade baseada
em regras oficiais legais.
Unidade 4 109
SEÇÃO 4
Administração via dependência e no populismo de
Vargas (1946-1954)
110
Unidade 4 111
SEÇÃO 5
Administrando o desenvolvimentismo e uma
democracia nascente (1954-1963)
112
Unidade 4 113
SEÇÃO 6
A Administração Pública sob a ditadura militar
brasileira (1964-1984)
114
Unidade 4 115
116
Unidade 4 117
118
SEÇÃO 7
Da administração da Nova República até o final do
século 20
Unidade 4 119
120
Unidade 4 121
122
Atividades de auto-avaliação
Unidade 4 123
124
Unidade 4 125
Síntese
Nesta unidade você aprendeu a importância dos antecedentes da
Revolução de 1930 para a história da administração pública bra-
sileira, e dos principais acontecimentos ocorridos no Brasil, após
a década de 30 do século passado até os dias atuais.
Saiba mais
Você poderá aprofundar seus conhecimentos sobre a história da
República brasileira, consultando sites oficiais que abordam este
tema, destacando-se:
www.brasil.br
www.senado.br
126
5
Introdução aos princípios e
funções públicas e a
competência e atribuições
da União, estados e municípios
Objetivos de aprendizagem
Plano de estudo
SEÇÃO 1
Introdução aos Fundamentos, Princípios e Funções do
Setor Público
128
Seção 2
Formação constitucional de competência e princípio
da predominância do interesse
Unidade 5 129
130
SEÇÃO 3
Quais as competências e atribuições dos
Poderes da União?
Competências da União
As competências materiais exclusivas da União estão estabe-
lecidas no art. 21, incisos de I a XXV, da Constituição Federal;
portanto observamos que a União recebeu, com preponderância
sobre os demais entes federativos - os estados e municípios -, a
maior parcela dessa repartição de competências.
Competência política
Como atribuição de natureza política, de competência ex-
clusiva da União, são enumeradas as seguintes:
Unidade 5 131
132
Unidade 5 133
134
Unidade 5 135
O Poder Executivo
A função executiva é exercida pelo Presidente da República, au-
xiliado pelos Ministros de Estado (art. 76). Temos então um Exe-
cutivo monocrático, isto é o Poder exercido por um só (mono).
Monocrático, característico do sistema
de governo presidencialista, já que o Portanto, o Presidente da República possui três funções básicas
Presidente da República, como Chefe inerentes ao Poder Executivo da União como classificação das
do Poder Executivo, atua nas funções
de chefe de Estado e as de Chefe de
atribuições. Veja, a seguir, os detalhes de cada uma destas funções.
Governo.
a) Chefia de Estado, sua função está presente no art. 84, incisos
VII, VIII, XVIII, XIV XV, XVI, XIX, XX, XXI e XXII, sendo
de sua competência, por exemplo, celebrar tratados, conven-
ções e atos internacionais; seus representantes diplomáticos
mantêm relações com estados estrangeiros, convocar e presidir
o Conselho de Defesa Nacional, nomear, após aprovação do
Senado Federal, os ministros do Supremo Tribunal Federal, do
Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal Superior Eleito-
ral, declarar a guerra e celebrar a paz.
O Poder Judiciário
Corresponde ao terceiro Poder atribuído à União no Estado Fe-
deral. O Poder Judiciário, encontra-se organizado nos artigos 92
a 126, e tem a função jurisdicional ou simplesmente jurisdição,
136
Você sabia?
A jurisdição hoje é monopólio do Poder Judiciário do
Estado (art. 5º, inciso XXXV). Anteriormente ao período
moderno havia jurisdição que não dependia do Estado.
Os senhores feudais tinham jurisdição dentro de seu
feudo: encontravam-se jurisdições feudais e jurisdições
baronais. Lembre-se de que os donatários das
Capitanias Hereditárias no Brasil colonial dispunham
da jurisdição civil e criminal nos territórios de seu
domínio. No período monárquico brasileiro, tínhamos
a jurisdição eclesiástica, especialmente em matéria de
direito de família, a qual desapareceu com a separação
entre Igreja e Estado. Agora só existe jurisdição estatal,
confiada a certos funcionários, rodeados de certas
garantias: os magistrados.
Unidade 5 137
Você sabia?
O Distrito Federal surgiu da transformação do antigo
Município Neutro, que era a sede da corte e capital
do Império. A Constituição Federal nos arts. 1º e 18º,
o inclui como um dos componentes da República
Federativa do Brasil, considerado sempre como
unidade federativa ou unidade da federação, onde
essas expressões foram usadas.
SEÇÃO 4
Quais as competências e atribuições dos Poderes dos
estados federados?
138
Unidade 5 139
competências econômica;
competência social;
competência administrativa;
competência financeira e tributária.
140
Assembléia Legislativa,
Governador do Estado e
Poder Judiciário (Tribunal de Justiça e outros tribunais
e juízes).
Unidade 5 141
142
Você sabia?
O Distrito Federal não é Estado. Não é Município. Em
certo aspecto é mais do que o Estado, porque lhe cabe
competências legislativas e tributárias reservadas aos
Estados e Municípios (arts. 32º, § 1 e 147º)
O Poder Legislativo do Distrito Federal é exercido
pela Câmara Legislativa que compõe-se de Deputados
Distritais.
O Poder Executivo do Distrito Federal é exercido pelo
Governador.
O Poder Judiciário no Distrito Federal, em verdade,
não é dele, pois, nos termos do art. 21, XIII, compete à
União organizar e manter o Poder Judiciário do Distrito
Federal.
Unidade 5 143
SEÇÃO 5
Quais as competências e atribuições dos
Poderes municipais?
a representação do município;
direção geral dos negócios municipais e relações com
outras autoridades;
sancionar, promulgar e fazer publicar leis, vetar
projetos de lei;
planejamento da administração local.
144
Unidade 5 145
Atividades de auto-avaliação
146
Unidade 5 147
6) Sabemos que tanto nos Municípios como na União e nos Estados temos
os três Poderes definidos na Constituição, porém quem exerce ou
representa cada um deles nos Municípios?
148
Síntese
Saiba mais
Você poderá, ainda, aprofundar os temas estudados consultando
livros constantes da bibliografia desta disciplina e recomendo que
consulte com freqüência a Constituição Federal.
http://www.ambito-juridico.com.br/aj/da0041.htm
http://www.fada.adm.br/aprincipios.htm
http://www.fada.adm.br/bcontrole.htm
http://www.infojus.com.br/area5/danielle_lenzi_3.htm
http:/www.esmape.com.br/revista/revista14/
walbermauro.htm
150
Fatores culturais
e administração pública
6
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta unidade você será capaz de:
Plano de estudo
Nesta unidade você vai estudar os seguintes assuntos:
SEÇÃO 1
O século XX e sua influência na Administração Pública
152
SEÇÃO 2
A presença do DASP e outros organismos na formação
da cultura burocrática da administração pública
brasileira
Unidade 6 153
SEÇÃO 3
O crescimento do Estado e sua administração
154
Como você já viu nas seções 1 e 2, nosso país passou por trans-
formações muito acentuadas, por meio de um crescimento po-
pulacional e por conseqüências de ordem social, cultural, e fi-
nanceira. Desta forma o crescimento de índices destas naturezas
fez o Estado perceber a necessidade de criar uma gestão profis-
sional, para atender as necessidades sociais e serviços essenciais
ao Estado.
Unidade 6 155
156
SEÇÃO 4
A modificação do contexto político
SEÇÃO 5
A evidência da cultura de corrupção
Unidade 6 157
Exemplo
Minas Gerais: a Câmara cassa prefeito de Alfenas numa
sessão com oito horas de duração; a Câmara de Alfenas
(335 km de Belo Horizonte) aprovou anteontem,
por unanimidade (15 votos), a cassação do prefeito
afastado José Wurtemberg Manso (sem partido).
Manso foi filmado em seu gabinete distribuindo maços
de dinheiro a sete vereadores. Em março, uma ex-
funcionária da prefeitura divulgou as gravações, feitas
em 2002. Para a polícia e a Promotoria, ele negociava a
aprovação de projetos na Câmara. Manso, que cumpria
Fonte: http://www.consciencia.net/
seu terceiro mandato na prefeitura de Alfenas, não foi
cidadania/corrupcao.html Acesso em:
localizado ontem. (Folha de S. Paulo - 3/7/2004).
11/8/2004.
Santa Catarina: mais de 400 gestores têm suas contas
julgadas irregulares. O Tribunal de Contas de Santa
Catarina encaminhou, nesta segunda-feira (5/7), ao
Tribunal Regional Eleitoral a relação dos 415 gestores
públicos com contas julgadas irregulares ou que
receberam parecer prévio pela rejeição de suas contas
nos cinco anos anteriores às eleições municipais deste
ano (Consultor Jurídico - 6/7/2004).
158
Você sabia?
Omissão do agente público nas licitações: a
presença do corrupto na celebração desses diversos
instrumentos pode se transformar, ainda, na omissão
de controle nas concorrências.
SEÇÃO 6
A cultura democrática no Brasil
Unidade 6 159
SEÇÃO 7
A melhoria da capacitação e da cultura no
serviço público
160
Unidade 6 161
Atividades de auto-avaliação
162
Unidade 6 163
Síntese
164
Saiba mais
Você poderá aprofundar este tema consultando bibliografias com
abordagem para a Administração Pública, a Reforma do Estado,
a Cidadania e a Burocracia.
IBGE - http://www.ibge.gov.br
http://www.cpdoc.fgv.br/nav_historia/htm/anos37-45/ev_
poladm_dasp.htm
Unidade 6 165
Plano de estudo
Nesta unidade você vai estudar os seguintes assuntos:
SEÇÃO 1
Controle social e reforma administrativa
168
Unidade 7 169
Que é corrupção?
A corrupção é um fenômeno social presente mesmo
em nações mais desenvolvidas e com mecanismos
de controle do Estado bastante elaborados. É
necessária uma reavaliação nas formas de controle da
Administração Pública com o objetivo de coibir a sua
ocorrência.
170
Unidade 7 171
O controle na gestão
Fayol, autor clássico da Teoria Geral da Administração (TGA),
em 1916, definiu administração como: prever, organizar, coorde-
nar, comandar e controlar. Para o mesmo autor essas se consti-
tuem nas funções administrativas.
172
Unidade 7 173
SEÇÃO 2
As diretrizes introduzidas na modernidade do Estado
Ao analisar a evolução histórica da Administração Pública brasi-
leira no plano das reformas administrativas, podem-se identificar
muitos elementos incorporados no modelo gerencial que são
174
Unidade 7 175
176
O que é e-governo?
Unidade 7 177
SEÇÃO 3
A concentração e desconcentração da administração
pública brasileira
178
Assim, temos a:
Unidade 7 179
SEÇÃO 4
Centralização versus Descentralização
180
SEÇÃO 5
O que é Administração Pública Direta?
Podemos definir a Administração Pública Direta como o con-
junto de órgãos vinculados a um dos entes da federação (União,
Estados, Municípios ou Distritos Federal) que desempenha ativi-
dade administrativa. Assim afirma Bastos (1994, p. 75),
Unidade 7 181
SEÇÃO 6
A Administração Pública Indireta: autarquias,
fundações, sociedades de economia mista e empresas
públicas
182
As autarquias
Unidade 7 183
As fundações
Enquanto as sociedades ou associações caracterizam-se pela
união de pessoas para atingir fins comuns em benefício próprio,
as fundações e institutos, ao contrário, são personificadas. São pa-
trimônios administrados cuja existência de personalidade é uma
abstração. Os fins da fundação ultrapassam o âmbito da entidade;
beneficiam terceiros.
184
As empresas públicas
A doutrina se preocupa com o perfil da figura, não atinando mui-
to para a atividade que esta exerça (serviço público ou atividade
econômica). É conceituada como pessoa jurídica de direito priva-
do, autorizada por lei a se constituir, com capital exclusivamente
público, para realizar atividades comerciais ou industriais, poden-
do revestir qualquer forma de organização empresarial.
Unidade 7 185
SEÇÃO 7
Concessões, permissões e as organizações sociais
Concessões e permissões
186
As organizações sociais
Após sua proposição inicial, no Plano de reforma administrativa
do aparelho de Estado (BRASIL, 1995), começaram a ser regula-
mentadas e criadas no cenário da administração pública brasileira
as organizações sociais.
OS – Organizações Sociais
SEÇÃO 8
Atividade econômica, serviços públicos e a criação de
valor público
Unidade 7 187
188
Unidade 7 189
190
Atividades de auto-avaliação
Unidade 7 191
3) Por meio das formas e regimes jurídicos que existem para o Estado
atingir seus objetivos e desenvolvimento das atividades públicas em
favor da sociedade, procure relacionar exemplos que existem em seu
município, estado ou país de organizações que são regulamentadas
conforme os conceitos existentes de autarquia, fundação, sociedade de
economia mista, empresa pública e organização social.
a) Autarquias:
b) Fundações:
192
d) Empresas públicas:
e) Organizações sociais:
Unidade 7 193
Síntese
Saiba mais
http://www.planalto.gov.br/
http://www.brasil.gov.br/
194
Sucesso a todos!
Profª Ruth
198
199
200
201
Unidade 1
Unidade 2
205
6. Patrimonialista.
7. Monarquia.
Unidade 3
5. Dados da realidade:
Exemplos de Estado Unitário: “Era o Caso do Brasil quando Império, e
é o caso da França, Itália, Espanha e Portugal”.
Exemplos de Estado Composto: “é formado por [...] dois ou mais
Estados que se unem por motivos diversos, sob o mesmo governo,
formando uma união pela qual se exerce o governo central e a
soberania na ordem internacional”. Como exemplos tem-se o caso da
República Federativa do Brasil, atualmente, bem como dos Estados
Unidos da América do Norte, do México, da Argentina, da Suíça
(depois de 1848), da Alemanha de após guerra etc.
7. Monarquia e República.
206
Unidade 4
207
Unidade 5
208
Unidade 6
5. Dados da realidade:
209
Unidade 7
3. Exemplificando:
f) Autarquias – por exemplo, o Banco Central.
g) Fundações – por exemplo, a Fundação Oswaldo Cruz.
h) Sociedades de economia mista – por exemplo, a Eletrosul.
i) Empresas públicas – por exemplo, a Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos (EBCT).
j) Organizações sociais – por exemplo, as OSCIPs (Organização
da Sociedade Civil de Interesse Público), como uma Associação
Comunitária de Bairro.
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