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2018
Glomerulonefrite aguda
– Resposta autoimune tardia após infecção pelos Streptococcus
do grupo A (GAS) quando não tratada.
– Surge pela deposição de complexo imune nos nefrons.
Os Streptococcus
História:
1879 descrito (Louis Pasteur)
1884 nome genérico Streptococcus (Rosenbach)
1903 zonas claras de lise (Schottmüller) Streptococcus
hemolítico
1920-1970 Rebecca Lancefield descobriu
polissacarídeo e proteína M (parede celular)
Streptococcus do grupo A de Lancefield.
Fatores de virulência dos Streptococcus
INFECÇÕES POR STREPTOCOCCUS
GRUPO A (GAS)
Continua......
Superantígeno (exotoxinas pirogênicas) ligam-se MHC II
região externa ativam LyT de forma não especifica,
provocando uma resposta imunitária com febre, choque e
insuficiência de órgãos.
Proteína M
Atualmente existem mais de 225 tipos M e mais de 450 subtipos diferentes
de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
Maior fator de virulência (aderência).
Confere resistência à fagocitose:
Degrada C3b,
Liga-se ao fator H (prot. regulatória para via alternativa do
complemento.) (fator H liga à região constante de prot M).
Aumenta a sobrevivência em NETs de neutrófilos.
Adesina liga prot. matriz extracelular (colágeno e fibronectina).
Fibrinogênio ligada à superfície de GAS bloqueia ativação da via alternativa
do complemento e reduz C3b ligado ao estrepto inibe fagocitose por PMN
e lesão tecidual.
Liga-se a Fc de Igs fagocitose.
Sequenciamento de DNA revelou que genes da prot. M e do receptor de IgG
têm alto grau de homologia gene ancestral comum regulados por genes
da patogenicidade (Mga) classif. sorotipos
Mga foram identificadas sequências emm (genes que codifica prot M).
Os 25 tipos mais comuns dos genes emm que contribuem
para doença faringeana na America Latina.
Figura. Os 25 tipos mais comuns dos genes emm que contribuem para doença
faringeana na America Latina: de um total de 49 tipos de emm.
Barras pretas= tipos envolvidos no desenvovimento de vacinas, barras brancas= não envolvidos.
https://www.cdc.gov/groupastrep/lab.html
Os 25 tipos mais comuns dos genes emm que contribuem para
doença de pele na America Latina.
Grupos: -superficial
-profunda
-dç mediada por toxinas
-dç mediada imunologicamente
Doenças causadas por S. pyogenes
Categoria de dç Exemplos de infecções
Dçs superficiais Faringite, infecções de tecidos moles e
pele, impetigo, erisipela, vaginites,
infecções pós parto.
opsônicos no início.
Adultos têm menos infecção por GAS múltiplas infecções
na infância Ac
Confere proteção ao mesmo tipo de prot. M improvável
encontrar todos sorotipos M outro mecanismo
GAS são anti-fagocíticos Prot M e cápsula ác.
hialurônico.
Ac X prot M supera propriedade anti-fagocitária ativa via
clássica do complemento fagocitose.
Fagocitose
Fagocitose
Cunningham, 2000
Papel de IgA:
Bloqueia aderência de bactérias na superfície mucosa.
Permite que o estrepto seja capturado no muco e
eliminado pelo fluido do hospedeiro.
Cunningham, 2000
Imunidade protetiva:
Os gastos gerados pela assistência aos pacientes com FR e DCR no Brasil são
significativos: em 2007, foram gastos pelo SUS cerca de R$ 157.578.000,00 em
internações, de origem clínica ou cirúrgica, sendo que, das cirurgias cardíacas
realizadas neste período, 31% abordaram pacientes com sequelas de febre reumática.
Barbosa et al. Diretrizes Brasileiras para Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre Reumática da Sociedade Brasileira de Cardiologia, da
Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Arq Bras Cardiol. 2009;93(3 supl.4):1-18.
ARF: a doença
Aglutinação de látex:
Partículas de látex recobertas com a estreptolisina-O (SLO) são misturadas
com o soro do paciente Pacientes com anticorpos anti-SLO no soro
Aglutinação
Sensibilidade: 91%, Especificidade: 86%
ELISA
Sensibilidade: 88,1% e especificidade: 94,7 %
concordância com a cultura: 93,7%
Diagnóstico sorológico de GAS baseado na RI contra
produtos extracelulares em FRA/APSGN:
Estreptolisina O (SLO)
DNAse B
Hialuronidase
NADase
Estreptoquinase
Esterase
2- Anti-DNAse B
DNA de timo de bezerro + verde de metila (corante).
Na presença de DNAse B a cor desaparece.
Reação positiva = Ac anti-DNAse B do soro do paciente neutraliza
a enzima e o complexo se mantém VERDE.
Confirmação de sequelas estreptocócicas que resultam de
infecções da pele.
3- Anti-Hiaruronidase (AHAD)
Turbidimetria
Ácido hialurônico + proteínas em pH 3,0 = turvação
A hialuronidase despolimeriza as proteínas e diminui a turvação.
Ac anti-hialuronidase = evita a despolimerização e mantém a
turvação.
Diagnóstico de piodermites.
4- Estreptozima:
Teste de hemaglutinação p/ detecção de múltiplos Ac como:
anti-ASO, anti-DNase, anti-hialuronidase, anti-estreptoquinase
e anti-NADase.
INFECÇÕES POR STREPTOCOCCUS
GRUPO A (GAS)
Tratamento: Antibioticoterapia
Objetivos do tratamento: erradicação do S. pyogenes
impedir recaídas (recorrência em 50% dos casos)
diminuir incidência da FRA
alívio sintomático das manifestações extra-cardíacas
Profilaxia:
Profilaxia secundária:
Administração regular e contínua de antibióticos para reduzir ocorrências.
Prevenir sequelas de estrepto: FRA e APSGN
Vacinas:
Região N-terminal de prot M induz Ac opsônico e bactericida protetivo (sorotipo
específico).
Região carboxi-terminal de prot M proteção a múltiplos sorotipos Previne
colonização de mucosa.
Considerações devem ser tomadas, desde que o mimetismo molecular pode ter
papel potencial na patogênese das sequelas das estreptococcias.
C5a peptidase (camundongos): 98% idêntica entre as GAS IgA e IgG
erradica estrepto da garganta antes de se instalar na mucosa epitelial (Ac neutraliza a
protease resposta inflamatória local).
Referências