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TEXTO COMPLEMENTAR

Filmes também inspiram a escolha da profissão

O cinema foi responsaá vel pelo chamado Complexo de Clark Kent, ou seja, que todo jornalista no fundo sente um pouco super-homem".
(Heroá doto Barbeiro)

Depois de concluir o colegial, chega o grande momento: a escolha da profissaã o. Haá vaá rios
caminhos para os jovens escolherem a carreira que seguiraã o. Alguns se inspiram na profissaã o
dos pais e outros parentes, outros fazem testes vocacionais e se baseiam em suas afinidades.

Com personagens bem construíádos e que mostram a profissaã o na praá tica, os filmes tambeá m
podem ajudar estudantes a escolher o seu caminho. “O cinema trabalha muito com
identificaçaã o e carrega voceê para dentro da histoá ria. E isso pode atrair o estudante para
alguma profissaã o. Haá filmes que poderiam ser usados nas salas de aula”, afirma Pedro Butcher,
críático de cinema e editor do site Filme B.

Segundo o críático, a histoá ria do filme e a condiçaã o do personagem determinam se a profissaã o


vai ganhar força no cinema. Filmes que contam histoá rias de amor e da famíália teê m enredos que
naã o marcam o grande puá blico, mas haá narrativas que mostram as condiçoã es de vida, e as
relaçoã es de trabalho do personagem saã o o principal foco do filme. A Mocidade de Lincoln
(filme de 1993) tem esta caracteríástica, mostra o primeiro caso de Abraham Lincoln, que
precisa defender dois irmaã os que saã o acusados de terem linchado um homem e ambos se
declaram culpados, como se um quisesse proteger o outro. “Nesse caso, o advogado eá
mostrado de forma idealista. Na sociedade, esta profissaã o eá taã o desacreditada e o personagem
acredita na justiça”, conta Butcher.
Naã o saã o todas as profissoã es que rendem boas histoá rias no cinema, haá aquelas que trazem um
tom mais humano, que busca uma relaçaã o mais proá xima com a sociedade, como jornalistas,
advogados e políáticos, que se tornaram personagens claá ssicos da telona.

“O cinema eá narrativo, entaã o, eá raro ver um cientista com papel principal nos filmes. EÉ muito
difíácil aparecer profissionais isolados, que vivem dentro de um laboratoá rio”, explica Pedro
Butcher.

O jornalista Heroá doto Barbeiro tem uma lista de filmes que o inspiraram. Existem vaá rios
filmes que me impressionaram, como: “O Quarto Poder”, “O Jornal”, “Auseê ncia de Malíácia” e
“Cidadaã o Kane”. Sempre me chamaram a atençaã o os personagens que defendiam o interesse
puá blico, se opunham aos grandes grupos econoê micos”, afirma.

Na visaã o do jornalista, alguns profissionais tornaram-se fantasiosos e exageraram na


interpretaçaã o da profissaã o. O maior exemplo eá o jornalista mais famoso do cinema, Clark Kent,
o Super-Homem, que trabalha no jornal Planeta Diaá rio e criou uma figura glamourosa do que
realmente um repoá rter faz.

“O cinema foi responsaá vel pelo chamado Complexo de Clark Kent, ou seja, que todo jornalista
no fundo se sente um pouco super-homem”, conta Barbeiro.

Flaá via Regina estudante de jornalismo e acredita que o filme “Todos os Homens do Presidente”
eá uma verdadeira aula do que eá a profissaã o do jornalista. O filme dos anos 70 conta a histoá ria
de um repoá rter que investiga a invasaã o de cinco homens na sede do Partido Democrata, que daá
origem ao escaê ndalo de Watergate e que resulta na queda do Presidente Richard Nixon. “O
filme eá bem antigo, mas eá um claá ssico, mostra como o jornalista iniciante tem que se
desdobrar dentro da profissaã o, cheio de idealismo. Bem legal”, afirma a estudante.

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