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FICHA 5 A emigração portuguesa 1

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1 Leia a notícia com atenção.

MAIS DE 100 MIL PORTUGUESES EMIGRARAM EM 2011


Entre 100 mil e 120 mil portugueses emigraram este ano. O número é lançado pelo
secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, que explica que não
existem dados concretos sobre as saídas de Portugal, mas sabe-se que estão a aumentar:
«esta é uma tendência dos últimos anos. A onda de emigração dura há quatro, cinco ou seis
anos», afirma o secretário de estado, acrescentando que o movimento «está a aumentar
para países como a Suíça, a França ou o Brasil».
Dados do departamento de estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da
Justiça brasileiro, publicados ontem, indicam que entre dezembro de 2010 e junho deste ano
os pedidos de residência permanente por parte de portugueses aumentaram de 276 703
para 328 856. Por outro lado, têm sido emitidos muitos vistos para a realização de trabalhos
temporários, estudos e pesquisas.
Não é fácil obter números efetivos sobre a emigração portuguesa, quer porque o registo
consular não é obrigatório, quer porque a livre circulação de pessoas no espaço económico
europeu veio tornar impossível conhecer em pormenor os movimentos migratórios.
«Cada vez há mais trabalho temporário, as pessoas vão por determinado período de tempo
e regressam», justifica José Cesário, para ilustrar a dificuldade dos números. «Mas
conhecemos os fluxos», argumenta. «Através do contacto com associações, com empresas,
com bancos, conhecemos os movimentos. Sabemos que até há dois anos as pessoas que
emigravam para o Brasil iam para o Nordeste e agora vão também para o Rio de Janeiro e
para São Paulo. Sabemos que a emigração para a Suíça está a crescer, que para o Reino
Unido está estabilizada e que para Espanha está a reduzir». Aumenta também a emigração
com destino a França e a Angola.
Sabe-se que em tempos de crise a emigração aumenta. Nunca uma frase de Eça de Queirós
em As Farpas foi tão citada: «[…] em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a
transbordação de uma população que sobra, mas a fuga de uma população que sofre […]».
A procura de oportunidades de trabalho na Europa mais do que duplicou e só no último
mês aumentou 58 %.
Segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional, citado pela Lusa, o portal de
mobilidade profissional Eures totalizava 20 686 candidaturas portuguesas no final de
novembro de 2008, número que no final do mês passado atingia os 46 223 candidatos, mais
do dobro.
Os novos emigrantes não diferem das chamadas vagas convencionais apenas no que diz
respeito ao destino. A emigração é cada vez mais qualificada e começa em faixas etárias mais
novas, estendendo-se até idades mais avançadas, entre os 40 e os 50 anos.
«Quando vejo emigrar jovens com grande preparação académica e científica, claro que fico
preocupado», confessa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, que considera
que o País está a perder «massa cinzenta», reduzindo internamente a capacidade das
empresas de perceber movimentos de crescimento e de internacionalização.
O deputado do Partido Socialista e membro da comissão parlamentar das Comunidades
Portuguesas, Paulo Pisco, diz que «em primeiro lugar têm de ser criadas em Portugal
condições para fixar estes portugueses, através de políticas de natureza económica, como
incentivos à criação de emprego e empresas».
Isabel Tavares, http://www.ionline.pt, 27/10/2011 (adaptado)

DESAFIOS • Geografia a • 10.ª ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância


1.1. Refira o número de portugueses que emigraram no ano de 2011.
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1.2. Enumere os países de destino dos portugueses.


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1.3. Explique as dificuldades de obter dados concretos sobre a emigração portuguesa.


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1.4 Explicite o que Eça de Queirós queria transmitir com a frase seguinte.
«Em Portugal, a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que
sobra; mas a fuga de uma população que sofre.»
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1.5 Caracterize os novos emigrantes.


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DESAFIOS • Geografia a • 10.ª ano • Material fotocopiável © Santillana-Constância

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