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A Terra

Auxiliares da representação da Terra

 Fotografias; Plantas; Atlas; Mapas;

 Globo (representação da Terra na sua forma mais correcta); Vantagens\Desvantagens

 Planisfério ( mapa da Terra com forma plana); Vantagens\Desvantagens

Como usar um mapa?

Os mapas representam a superfície terrestre. Neles encontram-


se vários elementos que ajudam no seu estudo:

Título;

Legenda; é um resumo explicativo dos sinais presentes no mapa e que


facilita a sua leitura;

Orientação / Rosa-dos-ventos (indicação do Norte); permite a


orientação do observador;

Escala; estabelece a relação existente entre as dimensões reais e as


representadas no mapa;

Autor;

Os pontos cardeais:

* Norte (N)

* Sul (S)

* Este (E) ( Nascente / Levante / Oriente)

* Oeste (O) (Ocidente / Poente)

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Os pontos colaterais: são os pontos intermédios dos pontos cardeais

 NE (nordeste);

 SE (sudeste ou sueste);

 SO (sudoeste);

 NO (noroeste);

A Escala:

 Escala numérica; 1:2 000 000 (1cm no mapa corresponde na realidade a 20km)

 Escala gráfica; 0 ______ 200 Km (o segmento de recta, corresponde na realidade a 200 km)

A TERRA

A Terra apresenta uma forma esférica, ligeiramente achatada nos pólos: Pólo Norte e Pólo Sul

- O Equador é uma linha imaginária que divide a Terra em duas partes iguais: Os hemisférios:
Hemisfério Norte / Hemisfério Sul.

- Eixo terrestre

Paralelos (círculos menores, paralelos ao Equador;)

Meridianos (círculos perpendiculares ao Equador que passam pelos pólos e dividem a Terra em duas
partes iguais).

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Península Ibérica que faz parte da Europa, está situada no Hemisfério Norte.

Existem seis continentes: Existem cinco oceanos:

 A Europa  Atlântico

 A Ásia (o maior)  Índico

 A África  Pacífico

 A América (Norte, Central, Sul)  Glacial Árctico

 A Oceânia  Glacial Antárctico

 A Antárctida (continente branco)

Os ocenanos Comunicam todos entre si e ocupam a maior parte da superfície terrestre. “Planeta
Azul”.

O Clima da Terra
– zona tropical ou inter tropical: esta localizada entre
o tropico de câncer e o tropico de capricórnio. É a região
mais quente da terra. Verão e chuvas tropicais!

– zona temperada do norte: entre o tropico de câncer e


o circulo polar ártico. Como recebem raio do sol mais
inclinados,são menos aquecidas e iluminadas . nessas
zonas, é fácil receber a passagem das quatro estações
do ano, pois ai cada estação apresenta as características
que a diferenciam nitidemente das outras.

– zona temperada do sul: entre o tropico de


capricórnio e o circulo polar antártico.

– zona polar do sul: abrange as áreas localizadas


dentro do circulo polar antártico.

– zona polar do norte: abrange as áreas situadas dentro do circulo polar ártico.

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A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA.

1. POSIÇÃO GEOGRÁFICA DA PENÍNSULA IBÉRICA

A Península Ibérica é rodeada de mar por todos os lados menos por um, chamado istmo. Esta localiza-se
no extremo sudoeste da Europa, entre o oceano Atlântico e o
mar Mediterrâneo, e tem como limites naturais:

- O Oceano Atlântico (a Norte, a Oeste e a Sul);O Mar


Mediterrâneo (a sul e sudeste);

- A cadeia montanhosa dos Pirenéus ( Nordeste);

- O Estreito de Gibraltar separa-a do Norte de África.

- A Península Ibérica é ainda formada por dois países:


Portugal e Espanha.

Ilustração 1 Península Ibérica


2. O RELEVO DA PENÍNSULA
IBÉRICA

2.1. O relevo

O relevo é a avaliação da altitude de


um terreno a partir do nível médio
das águas do mar, representa as
várias formas do terreno.

2.2. Tipos de Relevo

 Montanhas (um conjunto de


montanhas é uma cordilheira)

 Planaltos

 Planícies / Vales

* A Península Ibérica é muito montanhosa no interior.

 No Centro, situa-se a Meseta Ibérica ou Planalto Central atravessado pela Cordilheira Central,
do qual faz parte a Serra da Estrela;

 Encontramos ainda a Cordilheira Bética, Cantábrica, Ibérica e os Pirenéus;

 O Litoral é constituído por Planícies. As mais importantes são: a planície do rio Guadalquivir e
planície do rio Tejo.

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2.3. Significado das cores no mapa de Relevo

Verde: representa as planícies de baixa altitude


Amarelo: representa planícies onduladas e planaltos de baixa altitude.
Castanho claro: planaltos de grande altitude; à medida que altitude aumenta o castanho vai ficando cada
vez mais escuro.
Branco: montanhas com neve perpétua
Azul: representa lago, rios e mares.

2.4. Relevo de Portugal Continental Tipos de


Relevo
O Norte:

É a zona das terras altas onde predominam os planaltos e as serras.


(Peneda, Gerês, Marão, Montemuro, Estrela). No litoral norte
encontram-se pequenas planícies costeiras.

O Sul:

É a zona das terras baixas e planas, onde se encontra as planícies


fluviais do Tejo e Sado e as grandes planícies onduladas do
Alentejo. No interior sul encontramos algumas serras e planaltos.

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3. OS RIOS DA PENÍNSULA IBÉRICA

A Península Ibérica é atravessada por vários rios. Devido à inclinação do relevo, os principais rios
correm para o Oceano Atlântico:

 Douro

 Tejo (é o mais extenso)

 Guadiana

 Guadalquivir

O rio Ebro e Júcar desaguam no Mar


Mediterrâneo.

Na Penísula Ibérica há rios como o Douro e Tejo que correm em Espanha e Portugal e por isso são rios
luso-espanhóis.

3.1. Rios de Portugal Continental

Em Portugal continental o Mondego nasce na serra da Estrela e o rio


Sado é o único rio em Portugal que têm um curso de áqua
ascendente.

4. O CLIMA DA PENÍSULA IBÉRICA

Clima: O clima de uma região leva cerca de 30 anos a ser definido, o clima de uma região corresponde
aos valores médios dos elementos climáticos durante um período de 30 anos.

Estado do Tempo: é o estado da atmosfera num determinado local e momento.

Elementos que caracterizam o clima: os elementos de que nos servimos para definir o clima são a
temperatura, precipitação e o vento.

Factores que influenciam o clima: a proximidade ou afastamento do mar (as zonas montanhosas
perto do litoral têm tendência a mais chuva enquanto que no interior estão quase sempre cobertas de
gelo); O relevo e os ventos dominantes.

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Termómetro Pluviómetro

Higômetro

Barómetro

Cata Vento

Anemómetro

4.1. Clima da Península Ibérica

Na Península Ibérica predomina um clima temperado, mas podem distinguir-se três zonas com diferentes
tipos de clima:

Varia consoante a direcção dos ventos, a proximidade do mar e a altitude do


terreno!

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4.2. Clima de Portugal continental

Em Portugal, a influência da latitude, do oceano Atlântico, da massa


continental da Península Ibérica e da altitude faz com que exista alguma
diversidade climática:

No LITORAL NORTE (norte atlântico), predomina o clima


temperado mediterrânico de influência atlântica, com maior quantidade
de precipitação e menor duração da estação seca.

No INTERIOR NORTE, predomina o clima temperado mediterrânico


de influência continental, com menor quantidade de precipitação e
maior amplitude térmica anual.

No SUL de Portugal Continental, as características do clima temperado


mediterrânico são mais acentuadas (Verões quentes e secos; Invernos
frescos e húmidos).

Nas áreas de montanha mais elevadas, como a serra da estrela, a


altitude faz com que se registem temperaturas mais baixas e
precipitações mais abundantes, por vezes, com queda de neva, no
Inverno.

4.3. Influência do Vento dos ventos no clima

O clima varia consoante a direcção dos ventos, a proximidade do mar e a altitude do


terreno!

VENTOS FRIOS E VENTOS FRIOS E SECOS


HÚMIDOS

VENTOS FRIOS E
SECOS VENTOS QUENTES E
SECOS

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5. A PRECIPITAÇÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA

5.1. Rios, Caudal, redes e


bacia hidrográfica

RIOS: Os rios são cursos regulares


de água que drenam para o mar ou
para outro rio. Os rios não são
todos iguais.

Nascente - onde nasce o rio.

Foz - onde desagua o rio, no mar.

Leito - onde corre o rio.

Caudal - quantidade de água do


rio varia com a precipitação. PRECIPITAÇÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA

Os rios apresentam um caudal


variável, ou seja, não levam
sempre a mesma quantidade de água ao longo do ano. Em alguma regiões chegam mesmo a
ter períodos de seca (Verão) ou de cheias (Inverno). Devido à precipitação ser maior no Norte
os rios do norte são em maior número, têm maior caudal e um curso mais rápido do que os rios
do sul.

Quase todos os rios da Península Ibérica nascem nas grandes cadeias montanhosas, onde
existem muitas nascentes e neve! Esses rios são influenciados pelo relevo, a inclinação do
terreno determina a direcção \ o curso do rio!

Os rios estão organizados em REDES HIDROGRÁFICAS, que


é o conjunto dos cursos de água formado pelo rio principal e seus
afluentes e subafluentes (tributários)

A rede hidrográfica, por sua vez encontra-se numa área a


BACIA HIDROGRÁFICA, que compreende toda a zona\área
onde está inserida a rede.

PRECIPITAÇÃO DE PORTUGAL CONTINENTAL

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5.2. A Acção do homem sobre os recursos de água

Construção de barragens – na época do ano em que os valores da precipitação são muito elevados e permite
a retenção de água nas albufeiras visando atenuar a ocorrência de cheias. No período de verão quando
a precipitação é escassa impedem que o leito seque completamente possibilitando a manutenção de um
escoamento mínimo.

Acção do Homem pode ser negativa intensificando as consequências das cheias.

Constrói edifícios sobre as linhas de água, impede a infiltração de água do solo através, por exemplo,
das pavimentações das ruas, destrói a cobertura vegetal, aumentando o escoamento superficial.

ASPETOS POSITIVOS DA
ASPETOS NEGATIVOS DA
CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS:
CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS:
 Garantem o armazenamento de água em
 São obras muito dispendiosas;
albufeiras;
 Podem provocar a inundação de terrenos
 Podem ser utilizadas na produção de
agrícolas;
energia hidroelétrica;
 Podem provocar a submersão de aldeias;
 Minimizam as inundações;
 Provocam alterações na fauna e na flora
 Garantem o caudal ecológico;
ribeirinhas fluviais;
 Garantem o abastecimento de águas às
 Geram deterioração da qualidade da água.
populações;
 Minimizam os problemas de escassez de
água

6. A VEGETAÇÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA

- A vegetação é dominante é influenciada pelo relevo e pelo clima.

- A vegetação natural é a vegetação que nasce espontaneamente,


sem intervenção do ser humano.

- No decorrer dos tempos os homens foram destruindo muita


vegetação natural para obter terras para a agricultura, para construção, e pastorícia e para obter mateiras
primas.

- Espécies ameaçadas: trevo de quatro folhas, narcisos do Mondego, o lírio do Gerês; árvores de
grande porte: teixo e ulmeiro.

- Medidas de preservação da vegetação natural: municípios plantam espécies das suas terras. Espécies
protegidas: sobreiro, azinheira, azevinho.

6.1. Vegetação da Península Ibérica

Existem duas zonas de vegetação:

Ibérica húmida: com florestas de folha caduca, prados naturais e matagais que corresponde ao norte e
noroeste da península ibérica onde chove mais e a paisagem é sempre verde.

Ibérica seca: com florestas de folha persistente, matagais e arbustos que corresponde ao interior e sul da
península, zona quente e pouco chuvosa com paisagem menos verde.

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Ibérica húmida: carvalhos,
castanheiros

6.2 Vegetação de
Portugal Continental

Ibérica Seca: Azinheira,


Sobreiro
Norte de Portugal: onde
predominam os carvalhos, os
castanheiros e junto à costa os
pinheiros bravos.

Sul de Portugal: onde predominam


os sobreiros, as azinheiras e os pinheiros mansos.

A Vegetação de uma região é influenciada pelo clima e relevo, como tal considerando as diferenças de
clima da Península Ibérica podemos afirmar:

Norte e Noroeste da Península Ibérica (área atlântica): florestas de folha caduca, como carvalhos,
castanheiros e faias; junto à costa aparecem, por vezes, pinheiros;

Área mediterrânica (Sul): árvores de folha persistente, como o sobreiro e a azinheira;

Área continental (Interior): vegetação mista, com árvores de folha caduca e árvores de folha persistente.

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1. Comunidades Recoletoras \ Nómadas

Os primeiros grupos de homens e mulheres que habitaram a Península Ibérica viviam em


comunidades: grupos de vinte a quarenta pessoas que partilhavam entre si os abrigos, a
comida, os utensílios e os perigos. Os primeiros grupos apareceram no Norte de África.
Tiveram de se adaptar a climas muito frios.

Para se protegerem do frio e dos animais ferozes refugiavam-se em grutas e outros abrigos
existentes nas rochas. Por vezes construíam cabanas com troncos, ramos e peles de animais.

As peles de animais também serviam para se vestirem. Faziam também


utensílios de pedra, osso e madeira para se protegerem, para caçar,
esquartejar animais e raspar e cortar as suas peles. (biface, arpão, ponta
de seta).

As cenas de caça eram gravadas e pintadas nas paredes das


grutas onde viviam. A estas gravuras e pinturas chamamos arte
rupestre. Vestígios nas margens do rio Douro, Coa, Tejo e Sado.

Estas comunidades viviam da pesca, da caça, e da recolecção,


por isso as chamamos comunidades recolectoras. Isto significa que

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viviam da recolha do que a Natureza lhes oferecia (frutos, raízes, plantas… caça e pesca,
quando os recursos acabavam iam para outros locais à procura de novos alimentos)

Quando os recursos naturais de um local escasseavam tinham que procurar um novo local com
mais frutos e mais animais para sobreviverem. Por isso não tinham
casa fixa e não permaneciam no mesmo local durante muito
tempo. Diz-se então que eram nómadas.

A descoberta do fogo permitiu defenderem-se melhor dos animais


ferozes, aquecerem-se, iluminarem as grutas, cozinharem os
alimentos, preparem utensílios.

O fogo permitiu também a socialização e por sua vez o desenvolvimento da linguagem.

2. As comunidades agro-pastoris
Há cerca de 10000 anos a temperatura subiu, os gelos fundiram-se e o clima tornou-se quente
e seco. Os animais de clima frio desapareceram e surgiram novas espécies vegetais e animais.

As comunidades agro-pastoris vivam da agricultura, da pastorícia e da domesticação de


animais (domesticaram cavalos, burros). Como viviam perto das terras que cultivavam
deixaram de precisar de se deslocar constantemente, tornando-se assim sedentários.

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Começou a haver uma maior abundância e diversidade de alimentos (campos de trigo,
cevada e aveia), generalizou-se o uso do pão e leite e alimentação melhorou. Deu-se origem,
aos primeiros povoados.

Começou-se a praticar a cestaria - 1 (fabrico de cestos),


a cerâmica - 2 (fabrico de objectos de barro) e a tecelagem -
3 (fabrico de panos de linho e lã).

3
1
2
1
1
1

Novos utensílios foram inventados como a foice, a enxada de pedra, o arado de madeira e
a mó manual, e deu-se maior uso da roda (rodas de pedra).

Os Iberos fabricavam utensílios de bronze e cobre.


Com dos chegada dos Celtas que vieram do norte e oeste da Europa, os utensílios,
instrumentos agrícolas e armas passaram a ser mais resistentes.

Eles trouxeram para a arte de trabalhar o ouro


(Ourivesaria) e o Ferro (Metalurgia). Com o passar
do tempo estes povos acabaram por se misturar
dando origem aos celtiberos.

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Os primeiros povoados destas tribos viviam nas
margens dos rios onde os terrenos eram mais
férteis.
Ou no cimos dos montes rodeados por muralhas
nas citânias, ou castros,
para se defenderem e
protegerem dos inimigos.

Castro\citânia: povoados agropastoril constituído por casas de forma


quadrangular ou circular, feitas de pedra.

Surgem também nesta época vários monumentos em pedra como antas e dólmenes que
representa o culto aos mortos e os menires
e cromeleques construídos como culto à
natureza.

Anta Menires

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2.1 CONTACTO COM OS POVOS MEDITERRÂNICOS

Os povos do sul da Península Ibérica viviam melhor


que os do norte principalmente devido ao contacto
com Fenícios, Gregos e Cartagineses, que eram
povos mais evoluídos.

Estes povos dedicavam-se ao comércio. Na


Península Ibérica encontraram metais (ouro, cobre, prata e
estanho) e em troca ofereciam objectos
de vidro, adornos, cerâmicas, tecidos de linho e púrpura.

Deixaram-nos novas ideias e costumes e deram a conhecer


o alfabeto fenício (Fenícios) a moeda grega (Gregos) e
a conservação dos alimentos (Cartigineses) pelo sal.

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3. Os Romanos na Península Ibérica

 O primeiro imperador romano foi Otaviano


César Augusto.

 Roma era a capital do Império romana


fundada, segundo a lenda em 753 a.C. na
Península Itálica.

 Roma, embeleza as cidades com


monumentos e esculturas, todas as cidades
do império tentavam imitar Roma.

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3 RESISTÊNCIA DOS LUSITÂNIOS

Os romanos chegaram à Península Ibérica no


final do III século a. C.

Os romanos vinham atraídos pelas riquezas da


Península Ibérica (ouro, metais preciosos,
terras férteis e comida abundante) e pelo
domínio completo do mar mediterrâneo

Os povos do sul e litoral não se opuseram aos


invasores.
No norte e centro encontraram grande resistência

Aí encontraram uma enorme resistência por parte dos lusitanos, comandados por Viriato.
(Viriato era pastor nas terras da Serra da Estrela e um guerreiro talentoso, inteligente e
corajoso).

Os lusitanos viviam em redor da


serra da Estrela e comandados
por Viriato aproveitavam as
montanhas e desfiladeiros para
montar emboscadas e armadilhas
aos romanos.

Esta conquista demorou cerca


de 200 anos (218 a.C. a 19 d.C.).

Os lusitanos acabaram por ser


dominados. As diferenças entre os romanos e os celtiberos eram enormes.

As tribos celtiberas viviam em comunidade de partilha sem grandes diferenças entre si.

Os romanos apresentavam técnicas de construção, cultivo e produção de materiais


muito mais evoluídas. Tinham muitas diferenças entre si, existiam os ricos e os pobres e
apresentam um grande número de escravos (prisioneiros de guerra).

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4 ROMANIZAÇÃO

Romanização: alterações institucionais, económicas, sociais e culturais introduzidas


pelos romanos nas cidades do seu Império. Os primeiros agentes da romanização foram
os legionários, comerciantes e funcionários do império romano.

A romanização são as transformações que os romanos fizeram no modo de vida (leis, direito
romano, modo de vida…) e nas paisagens das cidades do império romano (construção de
estradas, pontes, aquedutos…)

Os romanos permaneceram cerca de 700 anos na Península Ibérica.

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5 CRISTIANISMO

O Cristianismo é uma religião inovadora pois defende a adoração de um só Deus num mundo
que era politeísta, condena o culto ao imperador, condena as desigualdades, a violência e a
escravatura, afirmando que todos os homens são iguais, defendendo a paz e a justiça.

Jesus Cristo nasceu em Belém na Judeia, viveu em Nazaré e morreu em Jerusalém.


A mensagem de Cristo defende valores e princípios verdadeiramente revolucionários, como:
- Igualdade entre os homens;
- Bondade e amor a Deus e ao próximo
- Promessa de Vida Eterna

Estas ideias iam contra a ordem estabelecida pelos Romanos e Cristo foi considerado um
agitador da população e foi condenado à morte pelo governador romano Pôncio Pilatos, com
33 anos, tendo sido crucificado no monte Calvário.

As condições que facilitaram a rápida difusão do Cristianismo pelo Império foram:


— a insatisfação da população, sobretudo os mais pobres, face às desigualdades sociais;
— a vasta rede de estradas que facilitou a deslocação dos Apóstolos;

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— a unidade linguística — o latim era falado em todo o Império facilitando a comunicação;
— a existência de várias comunidades judaicas que estavam recetivas a esta nova religião
monoteísta.

A Bíblia é o livro sagrado dos Cristãos e é composta pelos textos do Antigo e do Novo
Testamentos.

O Cristianismo começou por ser perseguido. Os seus seguidores praticavam o culto às


escondidas, nas suas casas ou em catacumbas e as mensagens eram transmitidas por
códigos e símbolos secretos.
A nova religião agradou sobretudo aos mais pobres devido à mensagem desigualdade
e tolerância, mas mesmo os grupos mais ricos começaram a interessar-se pelas ideias cristãs
e converteram-se.
 No ano 313, o imperador Constantino, através do Edicto de Milão, concedeu liberdade
de culto a todas as religiões.
 Em 380, Teodósio publica o Edicto de Salónica, tornando o Cristianismo a religião
oficial do Império.

Contagem do tempo

Quando falamos do século I estamos focados nos acontecimentos entre o ano 1 e o ano 100.
O século II foca aos acontecimentos ocorridos entre o ano 101 e o ano 200.
O século III compreende os fatos ocorridos entre o ano 201 e o ano 300.
Vivemos hoje no século XXI que corresponde os fatos ocorridos no período que teve início
no ano 2001 e vai se prolongar até o ano 2100.

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6 POVOS BÁRBAROS

Em volta do Império Romano viviam povos a quem os Romanos chamavam "Bárbaros" por não
falarem latim nem terem os mesmos hábitos. A partir do século III começaram a deslocar-se
para Oeste, invadindo o Império e derrotando as legiões romanas. Assim se deu a queda do
Império Romano a Ocidente.

No século V (ano de 409) passaram pela Península Ibérica Alanos e Vândalos, a caminho do
Norte de África, e Suevos e Visigodos que aqui se estabeleceram.

No entanto, após anos de


guerra, os Visigodos venceram
os Suevos, passando a dominar
toda a Península. A capital do
reino dos Visigodos era Toledo.

A pouco e pouco, os Visigodos


foram adoptando o modo de vida
romanizado dos povos
peninsulares, tendo-se até
convertido ao Cristianismo.

As invasões bárbaras levaram ao fim do


Império Romano do Ocidente e ao início
da Idade Média.

No clima de desordem que se vivia então na


Europa, a Igreja Católica era a única instituição
que continuava organizada e capaz de apoiar a
população.

Os papas, os bispos e os monges começaram


a cristianizar os chefes bárbaros e a população.
Muitos reis bárbaros converteram-se ao
Cristianismo tornando esta religião oficial e obrigatória nos seus reinos.

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3. Os Mulçumanos na Península Ibérica

No século VIII (711) a Península Ibérica foi de novo invadida, desta vez pelos
Muçulmanos vindos do Norte de África.

Quem eram os Muçulmanos?

Os Árabes são originários da Península da Arábia, uma zona desértica da Ásia, situada
entre o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico. Muito pobres, viviam divididos em tribos,
dedicavam-se à pastorícia e ao transporte de mercadorias através do deserto. A sua
principal cidade era Meca onde, no século VII, Maomet funda uma nova religião -
o Islamismo - a que se converteram todas as tribos.

Os seguidores desta religião são os Muçulmanos.

Pretendiam:

- expandir o Islamismo, procurando converter outros povos à sua religião;


- procurar novas terras e riquezas, para melhorar as suas condições de vida.

Em 711, os Muçulmanos invadem a Península Ibérica, derrotam os Visigodos na batalha de Guadalete e


em poucos anos ocupam todo o território, à exceção de uma zona a Norte de Hispânia (Península
Ibérica), as Astúrias.

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1 Herança Mulçumana

Os povos que sofreram maior influência da presença


dos Muçulmanos na Península Ibérica foram os do sul
pois foi aí que permaneceram mais tempo.

As principais marcas muçulmanas foram:


Língua: - Introdução de muitas palavras de origem árabe,
como começadas por al: almotolia, alcofa, almotolia, alcofa,
almofada, albarda, alcatifa, alcofa, alface, alcachofra, alfarroba, almocreve, alfândega…..

Agricultura: - Árvores de fruto: laranjeira, limoeiro, alfarrobeira, meloeiro, damasqueiro,


palmeiras amendoeiras, oliveira; Provavelmente, introdução do arroz; - Cereais moídos nas
azenhas e nos moinhos de vento.

Desenvolvimento da agricultura
com novos processos de rega, a
nora, a picota e o açude;
Aproveitamento da água:

Urbanismo:
- Ruas tortuosas e estreitas, com
escadinhas
- Casas juntas e quase sem
aberturas para o exterior.
- Construção de mesquitas e palácios decorados com azulejos;
- Casas com terraços e pátios interiores e eram caiadas de branco; (Os pátios são
uma recriação do paraíso geralmente de pequenas dimensões e destinados ao uso da
família; Lugares privados e secretos, cercados por muros altos, com ciprestes, teixos,
loureiros, laranjeiras, limoeiros, e caminhos pavimentados. Com abundância de plantas
odoríferas e Flores em canteiros e vasos: Harmonia entre os Jardim e a Arquitetura.

Desenvolvimento de indústrias artesanais como armas, carros e tapetes, cerâmica, louça e


azulejos;
Ciências: novos conhecimentos de medicina
- Geografia: mapas e descrição das terras por onde
viajaram;
- Astronomia: divulgaram a bússola e instrumentos de
orientação pelos astros como o astrolábio;
- Matemática: introdução dos algarismos.

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