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Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

Núcleo de Ensino e Pesquisa em Primeiros Socorros


2018.2

ATENDIMENTO INICIAL
PRIMEIROS SOCORROS  Desligar o automóvel (quando presente);
 Definição: atendimento temporário e  Isolamento;
imediato prestado a uma pessoa ferida ou  EPI’s;
que adoece repentinamente, até a chegada  Tomar conta do caso.
de um médico ou paramédico.
 Os primeiros socorros não substituem o MÚTIPLAS VÍTIMAS X VÍTIMAS EM MASSA
médico, a enfermeira ou os técnicos de  Múltiplas vítimas: O número de doentes e a
emergência médica. gravidade das lesões não excedem a
capacidade de atendimento, incluindo o
ATRIBUTROS DO SOCORRISTA número de socorristas e de materiais
 Bom senso; disponíveis.
 Dedicação;  Vítimas em massa: O número de doentes e
 Conhecimento do assunto; a gravidade das lesões excedem a
 Capacidade de liderança. capacidade de atendimento da instituição e
da equipe.

MANDAMENTO DO SOCORRISTA OBS.: Triagem de prioridades de


atendimento e de transporte – método
1ºEU, 2º EQUIPE E 3º VÍTIMA.
S.T.A.R.T.: (ANEXO 1)
 Analisa a respiração, perfusão e nível de
PRIMEIRAS CONDUTAS consciência.
 Avaliação da cena:  Classificação das vítimas:
 Impressão geral;  Vermelha;
 Observar familiares e testemunhas;  Amarela;
 Analisar os possíveis riscos.  Verde;
 Preta.
 Telefonar: SAMU 192/SALVAR 193:
 Atentar para a credibilidade da ligação. EXAME PRIMÁRIO
 Posição do socorrista:
 Sinalizar:
 Utiliza-se cones de sinalização ou
substitutos como pneus ou galhos de
 Se apresentar à vítima:
árvore.
 Vítima traumática: O socorrista deve
1. Situação normal:
sempre suspeitar de TRM em vítimas
inconscientes e vítimas de traumas.
ESTABILIZAR A CERVICAL.
2. Casos Especiais:
CLASSIFICAÇÃO DA VÍTIMA  Líquidos:
 Responsiva:  Em pequena quantidade: enxugar
cavidade oral com gaze limpa.
 Em grande quantidade: lateralizar em
 Irresponsiva ou inadequadamente bloco.
responsiva:  A varredura digital às cegas é
 DEA; contraindicada.
 ABC rápido: checar o pulso e respiração
simultaneamente. COLOCAÇÃO DO COLAR CERVICAL
 Contraindicações:
 Pesquisa do pulso da vítima: 
 RN/bebê: braquial ou femoral;

 Adulto/criança: carotídeo.
OBS.: ABC do socorrista. B (BREATH / RESPIRAÇÃO)
 Expor o pescoço:
OBS. 2: Vítima queixosa sem mecanismo  Estase de Jugulares;
de politrauma associado à lesão  Tratar  Desvio de traqueia.
a queixa primeiro.
 Expor o tórax:
A (AIRWAYS / VIAS AÉREAS)  Manobra de “Ver, Ouvir e Sentir”: É
 Verificar perviedade: vista a expansão torácica da vítima, ouve
 Vítima consciente: Solicitar que a a presença de ruídos anormais
vítima abra a boca para inspeção visual (dispneia) e sente a respiração da vítima
da cavidade oral e orofaringe. na sua face.
 Vítima inconsciente: Realizar  Durante o “Ver, ouvir, sentir” deve ser
manobra de liberação de via aérea contado as incursões por 15 segundos.
adequada à situação. Após isso, o valor encontrado deve ser
multiplicado por 4 com objetivo de saber
MANOBRA DE LIBERAÇÃO as incursões por minuto.

DE VIAS AÉREAS  Ver a qualidade da respiração e


classificar (ANEXO 2):
 Head Tilt (sem suspeita de TRM):
 Eupneia;
Extensão da cabeça
 Taquipneia;
 Chin Lift (com suspeita de TRM)*:
 Bradipneia;
Elevação do mento
 Dispneia;
 Jaw Thrust (com suspeita de TRM):
 Apneia.
Tração da mandíbula
OBS.: Quando houver secreção no rosto
deve-se evitar contato direto com a vítima.
RETIRADA DE CORPOS ESTRANHOS
 Pneumotórax
 Sólidos:
 Simples X Hipertensivo:
 Vítima responsiva: pede para ela
cuspir.

 Aberto X Fechado:
 Vítima irresponsiva: dedo em gancho.
 Devemos lembrar que este exame deve
ser realizado apenas 1 vez se o exame
 Palpar e auscultar o tórax. indicar uma lesão da pelve, pois isto
significa que a região é instável e está
C (CIRCULAÇÃO) mais susceptível a lesões internas.
 Buscar sangramentos extensos;  Pernas (Ossos longos do MMII – Fêmur
 (6Ps) Pesquisa de Pulso: e tíbia + Pulsos periféricos);
 Inicialmente: pulso radial,  Verificar sensibilidade;
bilateralmente;  O senhor(a) consegue me sentir?
 Na ausência de pulso radial: deve-se  Verificar motricidade:
checar o central:  O senhor(a) consegue se mexer?
 Adulto/Criança: pulso carotídeo.  Verificar pulso:
 Bebê/Neonato: braquial ou femoral.  Tibial posterior ou pedioso dorsal.
 Classificação do pulso: (ANEXO 2) OBS.: Lesões que não sejam de fêmur e/ou
 Taquicardia/Taquisfigmia; tíbia serão resolvidas ao final do exame
segmentar.
 Bradicardia/Bradisfigmia;
 Arritmia;
D (DRUNK & DISABILITY)
 Normosfigmia.
Avaliação do estado de consciência.
 Pele:
 Escala AVDI:
 Cor:
(A) Alerta;
OBS.: Cianose X Palidez: A pele torna-se
(V) Obnubilado;
pálida quando o sangue é desviado de
(D) Torporoso;
alguma área. Coloração azulada indica (I) Coma.
oxigenação incompleta, ao passo que  Escala de Glasgow (TCE): 3-15
coloração pálida está associada à perfusão (ANEXO 3)
deficiente.  Resposta ocular (4);
 Temperatura.  Resposta verbal (5);
 Perfusão:  Resposta motora (6).
 Uma rápida verificação do enchimento
capilar é realizada se pressionado o leito OBS.: Locais do estímulo de pressão:
ungueal.  Leito ungueal;
 Normal é igual ou menor que 2  Forame supraorbital;
segundos.  Músculo trapézio.
 Pança (expor o abdome);  Pupila:
 Pelve:  Isocoria X Anisocoria:
 Manobra de “Compressão e
Afastamento” na pelve que é feita
aproximando as cristas ilíacas e  Miose X Midríase:
observando seu afastamento em relação
à linha média. Analisando, dessa forma,
se há anormalidade na movimentação  Midríase irresposiva ou paralítica: se a
óssea e dor. pupila permanecer ditalada mesmo
submetida à luz, encontra-se em  Nariz;
midríase paralítica, normalmente  Boca;
observada em pessoas inconscientes  Tórax;
(vítima grave) ou óbito. Indicativo de  MMSS c/ perfusão;
TCE.  Dorso*;
 Como fazer o exame?  Abdome;
 É testado usando-se uma lanterna  MMII c/ perfusão.
caneta durante exames neurológicos.
Pede-se para a vítima fechar os olhos, OBS.: Sinais de battle (equimose
depois o socorrista incide a luz e pede retroauricular) e guaxinim (equimose
para que esta abra os olhos para que
periorbital). Ambos os sinais são
as observações possam ser feitas;
indicativos de fratura de base de crânio.
 Direto x Consensual.

OBS.: O dorso somente é checado se a


vítima estiver responsiva e não houver sinal
E (EXPOSITION / EXPOSIÇÃO):
de perda de sensibilidade e formigamento
 Localizar lesões ocultas;
nos membros.
 Conforto da vítima;
 Prevenir a hipotermia.
EXAME COMPLEMENTAR
 Temperatura:
EXAME SECUNDÁRIO
 Locais de pesquisa:
 Visualização de possíveis lesões:
 Axila (mais indicado);
 Hematoma: É uma hemorragia
 Boca;
confinada dentro de um tecido de forma
 Ânus;
a formar uma tumoração (edema
 Vagina.
hemático). Os hematomas podem ser
relativamente insignificantes ou tão
 Medição de valores e Classificação:
graves que resultam em óbito
(hematoma cerebral). Quando  Hipotermia: <36ºC

superficial é popularmente chamado de  Hipertermia: >38ºC

“galo”;  Febre: A partir de 37,8ºC


 Equimoses: São acúmulos
sanguíneos que se formam no tecido  Intermação:
sem provocar tumoração;  Ocorre em casos de exercício intenso em
 Edema: Acúmulo de líquido nos ambientes úmidos e quentes, sem a
compartimentos no interstício (ou 3º reposição de água.
espaço), que se situa entre as células.  Os mecanismos de termorregulação
(sudorese e vasodilatação cutânea)
EXAME SEGMENTAR
começam a falhar.
 Como fazer?
 Para diminuir a temperatura dessa
 Ordem:
vítima, a nível de primeiros socorros,
 Couro cabeludo;
passa-se esponja com água sobre seu
 Ouvidos;
corpo e ventila com um leque ou
 Olhos;
ventilador, possibilitando a perda de  Localizar com os dedos o pulso radial no
calor por evaporação. punho e insuflar até parar de sentir as
pulsações;
HISTÓRIA SAMPLA  Deve-se, então, desinsuflar vagarosamente
 S: Sinais e Sintomas e esperar 15 a 30 segundos;
 A: Alergias (medicamentos, alimentos…)  Localizar com os dedos a artéria braquial,
 M: Medicamentos em uso colocar o diafragma do estetoscópio sobre
 P: Passado médico e gravidez (Prenhez) a artéria, evitando pressão muito forte;
 L: Líquidos e Alimentos  Insuflar o esfigmomanômetro até um ponto
 A: Ambiente com 20 a 30 mmHg a mais que o observado
quando o pulso radial foi perdido e, então,

CONCEITOS E PROCEDIMENTOS desinsuflar vagarosamente;


 Observar o manômetro;
 Pressão arterial (ANEXO 4): é a força
 Retirar todo o ar do manguito e removê-lo.
exercida pelo sangue contra as paredes das
artérias.
 Tensão: é a resistência oferecida pelos REAVALIAÇÃO DA VÍTIMA
condutores de líquidos do organismo, como  Vítimas estáveis:
os vasos.  Sinais vitais estáveis;
 Não apresenta desconforto respiratório;

COMO AFERIR A PRESSÃO ARTERIAL  Ausência de lesões graves.

 Explicar ao paciente o procedimento;


 Vítimas não estáveis:
 Realizar as perguntas:
 A: você ingeriu alguma bebida
Alcoólica?
 B: você precisa ir ao Banheiro? OFERTA DE AJUDA
 C: você tomou Cafeína?  Após realizar o atendimento da vítima, o
 D: você usa/usou alguma Droga? socorrista deve ofertar ajuda ao atendimento
 E: você fez/faz algum Exercício físico? de outras possíveis vítimas existentes no
 F: você Fuma? cenário.
 G: você está Grávida?
 H: (História) Qual sua pressão RETIRADA DE CAPACETE
normalmente? Faz uso de alguma  Com 1 socorrista (menos estável):
medicação que altere/controle a  O socorrista se dispõe cranialmente a
pressão? vítima;
 Certificar-se de que o aparelho está  Alinhar a cabeça da vítima em uma
calibrado; posição neutra;
 Colocar o paciente na posição (pernas  Manter a estabilidade da cabeça com o
descruzadas); polegar e o indicador de ambas as mãos;
 Enrolar a manga da camisa;  Retirar, com os outros dedos, o capacete
 Colocar o manguito adequado firmemente; da vítima, no sentido látero-lateral;
 Não deixar as borrachas se cruzarem;  Quando o capacete passar pelo nível do
 Colocar o manômetro de modo que fique nariz, uma mão do socorrista mantém a
bem visível; estabilidade da cervical, pela região
occipital, enquanto a outra termina a CERVICAL
retirada do capacete;  Com sandália:
 Após a remoção do capacete, devem-se  O socorrista líder deve passar a
colocar coxins atrás da cabeça da vítima, bandagem pelas fivelas das duas
se possível, para mantê-la em posição sandálias de forma com que elas
neutra alinhada; fiquem unidas entre si: começo da
 A estabilização manual é mantida, e primeira sandália com o fim da outra;
coloca-se o colar cervical de tamanho  Sendo assim, ele passa as sandálias
adequado. viradas ao contrário pela curvatura
cervical da mesma maneira se fosse
 Com 2 socorristas (mais estável): um colar cervical (antebraço rente ao
 O 1º socorrista (líder) se posiciona chão e segurando a cabeça da vítima)
cranialmente a vítima; e amarra a bandagem contralateral;
 Com suas palmas sobre as laterais do
capacete e as pontas dos dedos  Com toalha:
curvadas sobre a borda inferior, o 1º  Primeiramente o socorrista líder deve
socorrista estabiliza a cabeça prezando fazer 03 dobras na tolha:
por um alinhamento neutro;  A primeira dobra é feita unindo os
 O 2º socorrista, posicionado ao lado do menores lados da toalha;
paciente, abre a proteção de rosto e  A segunda dobra é feita unindo os
desfaz ou corta a tira de fechamento; maiores lados da tolha;
 A mandíbula do paciente é presa, entre  A terceira dobra é feita unindo
o polegar e os dois primeiros dedos do novamente os maiores lados.
2º socorrista, na altura do ângulo da  Após dobrar a tolha, o socorrista deve
mandíbula; escolher um lado para deixar a
 A outra mão do 2º socorrista é colocada bandagem junta à toalha, pois assim
por baixo do pescoço do paciente no poderá passar a toalha dobrada pela
occipício do crânio para o controle da curvatura cervical da mesma lembrando
estabilização manual; que o lado da toalha que tocará o chão é
 O 1º socorrista puxa levemente para o lado em que está a bandagem.
fora os lados do capacete, afastando-o  Após passar a toalha, o socorrista deve
da cabeça do paciente e movimenta o pegar, com a mão que não está
capacete para cima e para baixo em segurando a cabeça da vítima, a ponta
movimentos de balanço tracionando-o da tolha que esta ipsilateral a ele para
para fora da cabeça da vítima; unir com a outra ponta que está do outro
 Após a remoção do capacete devem-se lado. Neste momento, recomenda-se
colocar coxins atrás da cabeça da que ele use o antebraço como apoio na
vítima; toalha sobre o pescoço para deixar a sua
 A estabilização manual é mantida, e mão livre para fazer o laço com as pontas
coloca-se o colar cervical de tamanho das bandagens que agora estão unidas.
adequado.

IMPROVISAÇÕES DE COLAR  Com papelão:


 Materiais necessários: papelão em REFERÊNCIAS
formato retangular, atadura e 1. American College of Surgeons Committee
esparadrapo; on Trauma. Advanced Trauma Life
 O socorrista envolve um pedaço de Support - ATLS. 10º ed. 2018.
papelão retangular em proporção ao 2. American Heart Association - AHA.

“tamanho” de colar que deseja com Destaques das Diretrizes da American


Heart Association 2015 para RCP e ACE.
ataduras até que este fique macio e
2015.
estável utilizando o seu bom senso;
3. DK. First Aid Manual. 5º ed. ACEP, 2015.
 Depois deve-se passar o “papelão-
4. NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao
atadura” pela curvatura cervical da politraumatizado - PHTLS. 8º ed. Artmed,
mesma maneira se fosse um colar 2016.
cervical. Assim com a mesma mão ele 5. BICKLEY, Lynn S; SZILAGYI, Peter G.
deve unir as duas partes do papelão Bates propedêutica médica. 11ª. ed. Rio
moldando sua posição de acordo com de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
o pescoço da vítima.
 Por fim, devem-se unir as pontas do
papelão fixando-as com esparadrapo.
ANEXO 1: MÉTODO START.

NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao politraumatizado - PHTLS. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

ANEXO 2: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA.

Valores normais da frequência respiratória (B)


Lenta (Bradipneia): <10 inc/min
Normal (Eupneia): 10-20 inc/min
Adulto
Muito rápida (Taquipneia): 20-30 inc/min
Anormalmente rápida (Taquipneia grave): >30 inc/min

Criança 20-30 inc/min


Bebê/Lactente*
20-30 inc/min
(de 29 dias até 1 ano)
Neonato (até 28 dias) 30-50 inc/min

OBS.: inc/min = incursões por minuto.

FREQUÊNCIA CARDÍACA:

Normosfigmia (C)
Adulto 60-100 bat/min Carótida
Criança 80-100 bat/min Carótida
Lactente 80-140 bat/min Braquial ou femoral
Neonato 120-160 bat/min Braquial ou femoral
NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao politraumatizado - PHTLS. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

OBS.: CRIANÇAS, BEBÊS E NEONATOS COM FC ABAIXO DE 60 BPM  INICIAR RCP


ANEXO 3: ESCALA DE COMA GLASGOW.

 TCE GRAVE: escore de 3 a 8


 TCE MODERADO: escore de 9 a 12
 TCE LEVE: escore de 13 a 15
ANEXO 4: VALORES NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL.

VALORES NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL


Máximo Mínimo
Adulto 90 - 140 mmHg 60 - 90 mmHg
Adolescente 118 – 132 mmHg 70 – 82 mmHg
(13-16 anos)

Em idade escolar 104 – 124 mmHg 64 – 80 mmHg


(6-13 anos)
Pré-escolares 98 -112 mmHg 64 – 80 mmHg
(2-6 anos)
Crianças pequenas 98-100 mmHg 50 - 70 mmHg
(1-2 anos)
Lactente 84 - 106 mmHg 56 – 70 mmHg
(29 dias a 1 ano)
Neonato 74 - 100 mmHg 50 – 68 mmHg
(Nascimento a 28 dias)

NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao politraumatizado - PHTLS. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

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