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Do Estatuto do Conselho paroquial para os Assuntos Económicos

(Fábrica da Igreja)
Diocese do Porto
Ano 2012
Artigo 1º
Obrigatoriedade
É obrigatória a constituição do Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos (doravante, Conselho)
em todas e cada uma das paróquias da diocese do Porto (cânones 537 e 1280).
Artigo 2º
Natureza
O Conselho é um órgão de carácter consultivo através do qual um grupo de fiéis ajuda o pároco na admi-
nistração dos bens da paróquia, expressando e realizando deste modo a sua coresponsabilidade nesta
tarefa, e rege - se pelo Código de Direito Canónico e por este Estatuto.
Artigo 3º
Competência e funções
1. Ao Conselho compete ajudar o pároco nas suas funções de administrador paroquial, atribuídas pelos
cânones 1281 a 1288, nomeadamente:
a) Elaboração do orçamento anual de receitas e despesas (cânone 1284, § 3);
b) Execução do orçamento aprovado;
c) Preparação e exame da conta anual de receitas e despesas a prestar ao Ordinário do lugar, bem como
das contas a prestar aos fiéis dos bens por eles oferecidos à Igreja (cânone 1287);
d) Atualização do inventário paroquial, guarda dos bens e obtenção da sua maior rentabilidade;
e) Sensibilização dos fiéis sobre o dever de contribuir para prover às necessidades da Igreja (cânone 222);
f) Preparação da documentação inerente à alienação, arrendamento e atos similares dos bens paroquiais,
de acordo com os critérios fixados pelo Conselho Diocesano para os Assuntos Económicos;
g) Dar parecer sobre atos de administração extraordinária.

Introdução Doutrinal
1.O Fundo Diocesano e Paroquial
«Excetuados os peditórios que se falam para fins peculiares e se a Conferencia Episcopal não
tiver determinado coisa diversa para todo o território português, pode o Bispo mandar, onde possível, que
as esmolas oferecidas pelos fieis à comunidade cristã se juntem num fundo comum, paroquial ou dioce-
sano, do qual se vá tirando e distribuindo, com equidade, o que for necessário para o culto divino, para
as obras de caridade e de apostolado, reservando - se também uma importância conveniente para as
necessidades comuns e imprevistas».
2. O Pároco e a administração dos bens
«Pessoalmente inserido na vida da comunidade responsável por ela, o sacerdote deve dar tam-
bém o testemunho de total “transparência na administração dos bens da própria comunidade, que ele
jamais deve tratar como se fosse património próprio, mas como algo de que deve dar contas a Deus e
aos irmãos, sobretudo aos pobres. A consciência de pertencer a um presbitério impulsionará depois o
sacerdote no empenho de favorecer, seja uma distribuição mais equitativa dos bens entre os irmãos no
sacerdócio, seja mesmo uma certa comunhão de bens (cf Act 2, 42-47)”.
«O sacerdote [...] usará tais bens com espírito de responsabilidade, moderação, reta intenção e
distancia, próprio de quem tem o seu tesouro nos Céus e sabe que tudo deve ser usado para a edifica-
ção do reino de Deus (Lc 10,7; Mt 10, 9, 10; I Cor 9, 14; Gal 6, 6»)

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Relatório de contas correntes do Culto
01 de Janeiro 2019 a 31 de Dezembro de 2019
Capela Capela Capela Stª
Igreja Matriz Capela S. Gens
Bairros Lantemil Luzia

Ofertórios das
16 886,65 € 4 055,58 € 1 797,55 € 3 874,28 € 155,00 €
Eucaristias

Sacramentos e
sacramentais (Cas.,
4 860,70 € 130,00 € 250,00 €
Bapt., Exéquias,
Etc...)

Contributo
32 369,50 €
Paroquial - Côngrua

Esmolas, nichos,
monumentos, saldos
783,95 € 960,64 € 346,10 € 850,00 € 289,00 €
das festas e várias
ofertas

Estipêndios das
intenções de Missa e
53 193,00 €
Trintários
Gregorianos

Ofertórios nacionais
e diocesanos 3 584,89 € 319,61 € 451,00 € 849,85 € 50,00 €
estipulados

Receitas da
1 406,00 €
secretaria paroquial

Devoluções (IRS, IVA )


e outras ofertas
3 346,01 € 1,43 €
públicas e
particulares.
Rendas, juros,
explorações e
materiais diversos
(catecismos, livros, 20 207,09 € 2 808,49 €
jornais, velas,
catequese, passeios,
convívios, etc.)

Grupos paroquiais
(Anuais e ofertas das
Confrarias,
Oratórios da "Sagª
11 345,90 €
Família ", coro
paroquial, grupo de
jovens, e outros,
etc...)

303 810,04 € - 664,29 € - 403,57 € 19 404,82 € 1 967,26 €

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Culto Divino (estipêndios e
ofertas aos celebrantes,
confissões, sermões, vários
23 689,52 € 2 058,00 €
materiais para a liturgia:
paramentos, alfaias,
hóstias, vinho, cêras, etc.)
Formação (retiros,
actividades, publicações, 6 480,15 € 221,40 €
etc.)

Evangelização (Catecismos,
act. da Catequese, grupos, 2 613,24 €
livros, etc.)

Despesas e formação com


o pessoal (ordenados do
pároco e secretário;
45 007,94 €
serviços prestados por
outros, impostos: IRS/Seg.
Social)

Secretaria paroquial
(telefone, internet , correio,
2 581,38 €
toners , tinteiros, mat.
diversos, etc...)

Entregas à Diocese
(estipêndios de intenções
de Missa (plurintencionais,
binadas e trinadas), 12 899,54 € 319,61 € 451,00 € 849,85 € 50,00 €
trintários gregorianos ,
ofertórios e processos dos
sacramentos…

Obras e despesas de
manutenção e conservação
dos espaços e jardins 43 434,29 € 5 517,90 € 2 007,36 € 3 919,09 € 103,61 €
(electricidade, limpeza,
água, etc...)
Equipamentos, despesas
1 156,94 €
diversas

Pastoral da Caridade (apoio


aos Vicentinos, várias
3 050,00 €
necessidades caritativas e
apoio a instituições)

Diversas actividades
pastorais dos grupos e
3 364,89 €
movimentos (Liturgia,
Evangelização, etc…)
144 277,89 € 8 116,91 € 2 458,36 € 4 768,94 € 153,61 €

159 532,15 € - 8 781,20 € - 2 861,93 € 14 635,88 € 1 813,65 €

*Cerca de 30 000 € das intenções de missa foram para gastos com a casa paroquial Pe. Serra.
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Data Descrição Crédito Débito
31/12/2018 Saldo Anterior 10 196,43 €
05/01/2019 Ofertório 57,29 €
17/01/2019 Oferta Particular para as Almas 20,00 €
19/01/2019 Santo António e Almas (Cedões) 20,00 €
20/01/2019 Ofertório de S. Sebastião 90,90 €
02/02/2019 Ofertório 80,90 €
02/03/2019 Oferório 92,00 €
06/04/2019 Ofertório 71,10 €
05/05/2019 Ofertório 76,70 €
01/06/2019 Ofertório 75,00 €
06/07/2019 Ofertório 100,10 €
16/07/2019 Ofícios e Missas 610,00 €
09/08/2019 Ofertório 112,80 €
06/09/2019 Alminhas de Santa Barbara (Bairros) 15,00 €
06/09/2019 Ofertório 69,50 €
06/10/2019 Ofertório 92,50 €
30/10/2019 Ofícios e Missas 300,00 €
02/11/2019 Ofertório 552,30 €
19/11/2019 Alminhas de Cidai 10,00 €
07/08/2019 Ofertório 62,00 €
14/12/2019 Alminhas Casa do Penedo (Mag) 44,91 €
28/12/2019 Ofícios e Missas 280,00 €

Total 11 839,43 € 1 190,00 €


10 649,43 €

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Receitas Despesas Total
20036,23 € 7858,10 € 12178,13€

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Receitas Despesas Saldo
Festa em Honra do Senhor e Santiago 8953,53€ 8953,53€ 0,00€

Festa em Honra de NSª da Livração 8742,00€ 7892,00€ 850,00€

Festa em Honra de NSª do Desterro 24760,00€ 24460,00€ 300,00€

Festa em Honra de NSª do Rosário 8884,00€ 8480,00€ 404,00€

Festa da Páscoa (Cidai) 13500,00€ 10660,00€ 2840,00€

Saldo do ano anterior 309 450,16€


Donativos (Saldos de festas oferecidos, donativos particu-
27 641,55€
lares e das empresas, donativos dos grupos paroquiais)
Aquisição da Casa Pe. Serra 130 000,00 €
Total 207 091,71€
Caríssimos cristãos, paroquianos, amigos e famílias da nossa paróquia:
Apresentamos à comunidade paroquial de Santiago de Bougado o Relatório de Contas do ano
de 2019, aprovado pelo Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos a 22 de Janeiro de 2020.
O Conselho elaborou detalhadamente este relatório, redigiu a ata e enviou ao bispo diocesano,
dando conhecimento da realidade material e económica da nossa paróquia no ano 2019. Conforme a ata
de nomeação da tomada de posse como pároco de Bougado a 10 de Fevereiro de 2013, o pároco é
representante do bispo diocesano na comunidade paroquial, dele depende, a ele deve obedecer e prestar
contas! De igual modo a paróquia não se entende isoladamente, mas somente em comunhão com a
Igreja Diocesana e o seu bispo. Era bom que não esquecêssemos este sentido de comunhão!
Com total transparência e respeito para com todos os paroquianos, que generosamente têm
colaborado economicamente para a sustentação económica da nossa comunidade, e cumprindo os esta-
tutos do Conselho Económico no que se refere à administração económica, patrimonial e material da
comunidade paroquial, comunicamos o seguinte:
Neste relatório de Contas do ano 2019 (de Janeiro a Dezembro) estão refletidas as receitas e
despesas de todos os centros de culto, das festas, das obras paroquiais, das confrarias e dos vicentinos.
Acrescentamos também algumas notas sobre o Estatuto Diocesano que rege a função do Conselho Paro-
quial para os Assuntos Económicos, bem como alguns dados doutrinais sobre a natureza e fins do Fundo
Paroquial e de quem o administra.
Alguns dados a referir: Agregados familiares registados nos ficheiros paroquiais: 1855; Pessoas
singulares registadas: 5660; Agregados familiares que contribuíram até agora com a sua oferta relativa ao
ano de 2019: 890 (muitas famílias ainda não deram o seu contributo e não aparecerem sequer).
Finalmente recordo que, no ano de 2019, a nossa comunidade adquiriu a Casa Padre Serra
para uso e serviço da paróquia. Foi uma oportunidade que não pudemos recusar! Por isso as nossas
contas refletem os encargos com essa obra. As restantes obras vão, finalmente, começar este ano! Esta-
mos motivados, por isso, contamos com a ajuda de todos (as) na concretização dos nossos projetos
paroquiais. Bougado merece e precisa! Peço: colaborem no sustento material e financeiro da nossa paró-
quia com a vossa côngrua, ofertas, esmolas, donativos, ofertórios das missas e nas intenções!
Contamos convosco para continuar a dizer sempre:
“BOUGADO GRANDE! CHEGOU, PAGOU-SE E SOBROU! MUITO OBRIGADO!”

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PARA CONHECIMENTO DE TODOS OS PAROQUIANOS!
NATUREZA E FINS DO FUNDO PAROQUIAL
O Fundo Paroquial consiste no conjunto de bens que pertencem à Paroquia. Para ele reverte e
dele sai a totalidade das receitas e despesas paroquiais. No Fundo Paroquial estão compreendidas,
numa só administração, as receitas e as despesas de todas as igrejas, capelas e nichos (alminhas)
propriedade da paróquia.
BENS DO FUNDO PAROQUIAL
Receitas do Fundo Paroquial
Constituem receitas ordinárias do Fundo Paroquial:
a) Os ofertórios das missas; b) As ofertas depositadas nas caixas de esmolas da Igreja, capelas e nichos
situados na área da paróquia ou entregues particularmente a quem de direito, desde que não exista
indicação em contrario; c) Os donativos entregues por ocasião da celebração dos sacramentos e sacra-
mentais, a não ser que conste da vontade contrária dos oferentes, mas só no tocante às ofertas voluntá-
rias; d) Os contributos periódicos, como a côngrua paroquial (ou primícia) e o folar da Páscoa, bem como
outros donativos tradicionais ou ocasionais oferecidos ao clero paroquial pelo exercício do seu ministério;
f) Os rendimentos dos bens móveis e imóveis que lhe estão afetos, tais como, dividendos, juros, rendas
e alugueis, incluindo os rendimentos do Benefício paroquial, enquanto existir como tal.
Constituem receitas extraordinárias do Fundo paroquial:
a) O produto de heranças, legados e doações; b) Os saldos das festividades religiosas realizadas na
igreja paroquial e noutras igrejas não paroquiais pertencentes à Paróquia, a menos que tenham adminis-
tração autónoma em conformidade com os seus estatutos. c) Os resultados económicos de outras ativi-
dades ocasionais permitidas pelo Pároco, desde que não se destinem a um fim específico; d) O resulta-
do da alienação de bens; e) O contributo de pessoas e os subsídios de entidades públicas ou particula-
res; f) O contributo previsto no estatuto estabelecido para as igrejas não paroquiais.
Constituem receitas consignadas:
a) Os ofertórios determinados pela Santa Sé, pela Conferência Episcopal Portuguesa e pelo Bispo Dioce-
sano; Tais ofertórios devem fazer-se em todas as missas dos dias indicados, incluindo as vespertinas, e
em todas as igrejas/oratórios da área da paróquia que tenham habitualmente concurso de féis, ainda que
sejam pertencentes a Institutos Religiosos. b) O Contributo Penitencial ou renúncia quaresmal que obe-
dece a critérios especiais, definidos, anualmente, pelo Bispo da Diocese; c) Os estipêndios das missas
binadas e trinadas, após retenção da percentagem «pro labore» (o estipêndio para o sacerdote de uma
missa somente, se ele quiser); d) Os estipêndios de intenções acumuladas; e) Quaisquer outras receitas
consignadas, das quais, no entanto, se deve dar justificação e conhecimento ao Bispo diocesano.
Estas verbas, embora devam ser inscritas na contabilidade do Fundo Paroquial, não fazem parte do
mesmo nem pertencem exclusivamente ao pároco! Hão de ser entregues em parte na Cúria diocesana,
que as enviará ao seu destinatário e noutra parte para as despesas da paróquia, obras e caridade.
Despesas do Fundo Paroquial:
Constituem despesas do fundo paroquial todas as necessárias para o conveniente desempenho
da missão e atividades da paróquia, designadamente o que se refere:
a) Ao culto divino; b) Ao ensino da doutrina cristã; c) Às obras de espiritualidade e apostolado; d) Ao
exercício da caridade em favor dos necessitados; e) À remuneração do clero (pároco) e de outras pesso-
as que prestam serviço à comunidade paroquial (secretário paroquial); f) À manutenção das igrejas ou
capelas e outros imóveis; g) Ao bom funcionamento do cartório; h) À formação de agentes da Pastoral.
Nas contas do Fundo Paroquial/ Contas da Paróquia devem constar, de forma explícita, as recei-
tas e despesas extraordinárias à construção ou grande reparação de igrejas ou outros imóveis.
O conselho paroquial para os Assuntos Económicos de Bougado (Santiago )

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