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O B J E T I V O S E E S T R AT É G I A S D E I N T E G R A Ç Ã O D A S P L ATA F O R M A S G E E K I E

manual de boas práticas:

OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS
DE INTEGRAÇÃO DAS
PLATAFORMAS GEEKIE

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O B J E T I V O S E E S T R AT É G I A S D E I N T E G R A Ç Ã O D A S P L ATA F O R M A S G E E K I E

ÍNDICE
INTRODUÇÃO 5

OBJETIVOS 7

O QUE SÃO NÍVEIS DE


INTENSIDADE DE USO? 8

NOSSOS RELATÓRIOS 9

1. NIVELAMENTO 12
1.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO 13
1.2 ESTRATÉGIAS DE ALTA INTEGRAÇÃO 13
1.3 RESULTADOS ESPERADOS` 15

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ÍNDICE
2. RECUPERAÇÃO CONTÍNUA 16
2.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO 18
2.2 ESTRATÉGIAS DE ALTA INTEGRAÇÃO 19
2.3 RESULTADOS ESPERADOS 21

3. REFORÇO 22
3.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO 23
3.2 ESTRATÉGIAS DE ALTA INTEGRAÇÃO 24
3.3 RESULTADOS ESPERADOS 27

4. PREPARAÇÃO PARA O ENEM 28


4.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO 29
4.2 ESTRATÉGIAS DE ALTA INTEGRAÇÃO 30
4.3 RESULTADOS ESPERADOS 32

5. PLANO DE AÇÃO BASEADO EM DADOS 33


5.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO 34
5.2 ESTRATÉGIAS DE ALTA INTEGRAÇÃO 34
5.3 RESULTADOS ESPERADOS 37

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ÍNDICE
6. CONTEÚDO COMPLEMENTAR 38
6.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO 39
6.2 ESTRATÉGIAS DE ALTA INTEGRAÇÃO 40
6.3 RESULTADOS ESPERADOS 40

7. PRÁTICAS INOVADORAS 41
7.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO 43
7.2 ESTRATÉGIAS DE ALTA INTEGRAÇÃO 44
7.3 RESULTADOS ESPERADOS 49

8. FACILITAR ROTINA DO PROFESSOR 50


8.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO 51
8.2 ESTRATÉGIAS DE ALTA INTEGRAÇÃO 52
8.3 RESULTADOS ESPERADOS 54

9. OTIMIZAR TEMPO DE ESTUDO 55


9.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO 56
9.2 ESTRATÉGIAS DE ALTA INTEGRAÇÃO 56
9.3 RESULTADOS ESPERADOS 59

CONSIDERAÇÕES FINAIS 60

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INTRODUÇÃO
A Geekie acredita que o principal objetivo da educação é
proporcionar que os educandos aprendam e, por aprender,
se desenvolvam e impactem, de forma positiva, a sociedade.
Partindo desse pressuposto, o empoderamento de gestores,
professores e alunos para a tomada de decisões embasadas em
indicadores, se faz necessário.

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Muitas vezes, a introdução de tecnologias digitais no ambiente


escolar pode gerar uma certa insegurança. Alinhar as expectativas
com os objetivos definidos com a equipe docente e discente pode
ser um grande aliado para evitar este desconforto. Só assim, se
formará uma compreensão comum quanto ao uso e as metas
almejadas.

Pensando nisso, criamos esse guia, que visa colaborar com as


escolas a traçarem seus objetivos em relação ao uso do Geekie
Lab e ao Geekie Teste, além de compartilhar as boas práticas já
empregadas com sucesso.

#tamojunto

Rita André e Pedro Camarote


Assessoria pedagógica da Geekie

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OBJETIVOS
• Definir de forma clara quais os seus OBJETIVOS
com a Geekie;

• A partir desses, alinhar uma ESTRATÉGIA DE


INTEGRAÇÃO com a rotina escolar e forma de
implantação;

• Estabelecer MÉTRICAS E CRITÉRIOS de sucesso


que permitam fazer a gestão dos resultados ao
longo de sua jornada com a Geekie.

PROPOSTA

Este guia de boas práticas reflete nossos aprendizados junto


às escolas parceiras. Fruto de observações in loco, retrata um
conjunto de boas práticas no uso do Geekie Lab e Geekie Teste,
algo que desejamos disseminar entre as escolas para auxiliá-las a
serem bem sucedidas em seus projetos pedagógicos.


Este documento não trata as metodologias de forma exaustiva e
está sujeito a melhorias e aprendizados contínuos. Por isso, se você
tiver alguma boa prática para compartilhar, é só nos escrever.
Vai ser bom para todos nós compartilhar seu conhecimento e
aprendizados com outros educadores!

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O QUE SÃO NÍVEIS DE


INTENSIDADE DE USO?
Além de ajudá-los a alinhar expectativas e encontrar seus
objetivos de uso em relação ao Geekie Lab, gostaríamos de ir um
pouco mais fundo nessas definições e encontrar a intensidade de
uso que se adequa às suas expectativas e disponibilidade. Como
vocês verão em seguida, a descrição das estratégias de integração
da plataforma variam de acordo com a intensidade de uso – ou
seja, o tempo que a escola pretende dedicar à plataforma:

NÍVEL BAIXO

O uso da plataforma é livre para professores e alunos.


Engajamento semanal esperado: 15% a 25%
Recomendação de uso (aluno): 30 minutos/dia - Livre

NÍVEL MÉDIO

O uso da plataforma faz parte do planejamento pedagógico da escola e pode


ocupar parte da rotina escolar, dentro e fora de sala de aula.
O uso de dados é levado em consideração para o desenvolvimento dos planos
de ação e avaliação contínua dos alunos.
A escola deve a criar espaços na grade de horários para atividades de uso da
plataforma, bem como para reuniões de planejamento e análise.
Engajamento semanal esperado: 26% a 40%
Recomendação de uso (aluno): 1-2 horas/ semana - Com supervisão

NÍVEL ALTO

O uso da plataforma faz parte do planejamento pedagógico da escola e pode


ocupar parte da rotina escolar, dentro e fora de sala de aula.
O uso de dados é levado em consideração para o desenvolvimento dos planos
de ação e avaliação contínua dos alunos.
A escola deve a criar espaços na grade de horários para atividades de uso da
plataforma, bem como para reuniões de planejamento e análise.
Engajamento semanal esperado: Maior que 40%
Recomendação de uso (aluno): 2-3 horas/semana - Horário para utilização Geekie
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Lab no horário regular ou contraturno. Com supervisão.
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NOSSOS
RELATÓRIOS
As análises diagnósticas e o acompanhamento de resultados
são fatores essenciais para que a integração do Geekie Lab seja
possível e gere os resultados almejados.

RELEMBRE-SE DE NOSSOS RELATÓRIOS PARA SABER


QUAIS DADOS ESTARÃO A SEU DISPOR:

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO GEEKIE LAB


FOCO EM CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Relatório de uso: identifica o engajamento e o esforço dos


alunos.

• Relatório Desempenho: visão do desempenho coletivo de
todos os alunos nas diferente disciplinas.

• Tabela Desempenho: visão do desempenho individual
Tarefa de casa: avaliação contínua de desempenho individual e

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RELATÓRIO DE MONITORAMENTO GEEKIE TESTE


FOCO EM HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

• Nota TRI por área de conhecimento: Permite conhecer


a média TRI (leia mais sobre a Teoria de Resposta ao Item) dos
alunos e compará-la com a média do Brasil, de escolas públicas e
privadas, além de possibilitar comparações internas, entre séries
de uma escola ou entre escolas de uma rede.

• Análise dos Itens: Permite avaliar onde o grupo teve


maior dificuldade na avaliação como um todo e quais foram os
distratores mais escolhidos.


• Distribuição por faixas de proficiência: Permite situar os alunos
em faixas de proficiência e descobrir quais são as principais
habilidades requeridas em cada uma delas.

• Devolutiva individual das provas: Permite fazer uma análise


individual dos alunos e identificar suas principais dificuldades e
desafios de desenvolvimento.

• Evolução: É possível comparar duas aplicações para identificar
a evolução dos alunos

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AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA

É um conceito cuja definição não é homogênea entre todos os


especialistas. Ainda assim, é possível compreendê-la, ainda que de
maneira bastante geral, como uma avaliação realizada no começo
de um processo de aprendizagem com a finalidade de coletar
informações sobre os conhecimentos, competências e aptidões
dominadas, ou não, pelos estudantes. Essas informações são então
utilizadas como fonte de orientação do processo de aprendizado
que se inciará após a aplicação da avaliação diagnóstica.

O objetivo desse tipo de avaliação é fazer com que os processos


de ensino-aprendizagem não se orientem apenas pelas ideias do
professor e demandas de cumprimento de um conteúdo curricular,
mas sim por dados concretos sobre os alunos e seus momentos de
aprendizado. Com essas informações em mãos, torna-se possível
mobilizar os métodos mais adequados para ensinar os alunos de
acordo com sua realidade e suas particularidades.

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1. NIVELAMENTO

Nivelamento é a estratégia pedagógica que busca garantir que os


alunos estejam sempre em dia com o nível de desenvolvimento e
o tipo de conhecimento que se espera deles em um determinado
momento de sua vida escolar.

Para que seja efetivo, o nivelamento deve ser sempre


acompanhado de avaliações diagnósticas, avaliações que
acompanham o processo e avaliações que permitam apreciar
os resultados obtidos, indicando o que funcionou bem e o que
precisa de aprimoramento.


OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSA ESTRATÉGIA SÃO:


• Garantir que os alunos estejam alinhados com os
conhecimentos adequados e prescritos para cada momento da
vida escolar

• Eliminar acúmulo de defasagens que podem surgir na
passagem de um ano para outro ou que podem acompanhar
alunos novos;

• Criar estratégias de intervenção pedagógica orientadas por
dados que indiquem as defasagens;

• Consolidar a formação dos alunos preparado-os para


desafios futuros e para a construção da parte de seus projetos de
vida que depende de conhecimentos acadêmicos.

• Processo de inclusão de alunos com defasagens de


aprendizado.

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PASSO A PASSO
NIVELAMENTO

1.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO


Não se aplica.

1.2 ESTRATÉGIAS DE MÉDIA/ALTA INTEGRAÇÃO

ESTRATÉGIA 1:
Utilizar as soluções Geekie para AVALIAÇÃO diagnóstica e de
monitoramento de resultados em processos de nivelamento.

DESCRIÇÃO:
De acordo com o que falamos há pouco, é essencial o uso de
instrumentos de avaliação para que se possa criar um plano de
ações de nivelamento e monitorar o resultados obtidos. Para
conferir os tipos de dados oferecidos por nossos relatórios de
avaliação, verifique a página 10.

Neste caso é interessante que a escola conte com o Geekie Teste
para fazer as avaliações de diagnóstico no começo do processo
e outra algum tempo depois de aplicadas as estratégias de
nivelamento.

Neste caso é interessante que a escola conte com o Geekie Teste


para fazer as avaliações de diagnóstico no começo do processo
e outra algum tempo depois de aplicadas as estratégias de
nivelamento.
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COMO FAZER:
• Aplicação do Geekie Teste no início do processo letivo;
• Análise coletiva dos resultados para identificar as principais
defasagens (individuais e coletivas);
• Aplicação do Geekie Teste após um intervalo de tempo
significativo para que as primeiras intervenções pedagógicas
sejam implementadas;
• Análise coletiva e comparação dos resultados obtidos entre
as duas avaliações.

ESTRATÉGIA 2:
Utilizar as soluções Geekie para AVALIAÇÃO para alavancar o
aprendizado dos alunos por meio de estratégias de nivelamento

DESCRIÇÃO:
Após realizado o monitoramento e detectadas as principais
dificuldades individuais e coletivas do grupo de alunos com o qual
se pretende trabalhar, algumas ações podem ser contempladas
para a criação de um plano de nivelamento, buscando equalizar
o desempenho dos alunos, seguindo metas de aprendizado
previamente definidas.

COMO FAZER:
O Nivelamento utiliza algumas das seguintes estratégias, escolha
as que melhor se apliquem às suas necessidades:

• Agrupamentos de alunos tendo por base habilidades e


competências a serem desenvolvidas.
• Monitoramento contínuo dos ganhos de aprendizagem e a
atribuição de tempo específico para o nivelamento no contraturno
ou em horário normal de aulas. Nesse caso, os alunos podem
ser levados ao laboratório a fim de realizar estudos focados no
nivelamento.
• Grupos que desenvolvem projetos e estudos voltados para os
pontos de nivelamento.
• Alunos oferecendo monitoria entre si (algo que deve ser
organizado e orientado pelo professor, a fim de endereçar os
tópicos de nivelamento).

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1.3 NIVELAMENTO:
RESULTADOS ESPERADOS

CRITÉRIOS DE SUCESSO RESULTADOS ESPERADOS

BAIXA MÉDIA ALTA

Tempo de estudo esperado (hora/semana) 1 1a2 2a3

Consumo médio de aulas (hora/semana) 1 2a4 4a6

Engajamento semanal (%) 15 a 25% 25 a 40% >40%

Indicadores escola

Redução de alunos em recuperação

Aumento de nota nas avaliações de resultado

Melhora em retenção de alunos

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2. RECUPERAÇÃO
CONTÍNUA
Recuperação contínua é uma estratégia pedagógica que visa
evitar o acúmulo de defasagens e, ao mesmo tempo, favorecer
um trabalho de recuperação mais profundo, que não deixa
as dificuldades dos alunos se acumularem até o final do ano
para só então, com pouco tempo, tentar resgatar aprendizados
que precisariam de mais tempo e atenção para de fato serem
assimilados.

O processo basicamente se estrutura sobre práticas de avaliação


e monitoramento contínuo do aprendizado dos alunos, somado
à proposição de atividades e planos de estudo (alternativos aos
oferecidos para todos) focados nas dificuldades e necessidades
individuais dos alunos.

A ideia é que esse processo possa fazer parte do planejamento
pedagógico da escola, sendo pensado como mais uma das etapas
contínuas de aprendizagem dos alunos, principalmente daqueles
que encontram maior dificuldade para acompanhar o andamento
geral de sua turma.

“Se as dificuldades não são sanadas de imediato, elas vão se


somando. Aqueles conteúdos que são pré-requisito para outros
vão gerando novas dificuldades, que passam a crescer como uma
bola de neve, ficando muitas vezes intransponíveis”, escreve
Maria Celina Belchior no livro O Sucesso Escolar através da
Avaliação e da Recuperação (104 págs., Ed. Premier, tel. 51/3066-
2731, 12 reais).

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OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSA ESTRATÉGIA SÃO:


• Detecção e eliminação de defasagens;

• Garantia de que os alunos tenham todos os conhecimentos
pressupostos para avançar na vida acadêmica;

• Respeitar as diferenças dos alunos, oferecendo
oportunidades alternativas de aprendizado;

• Dar um sentido mais profundo e eficaz aos processos de


recuperação;

• Gerar atividades pedagógicas a partir de avaliação contínua
e monitoramento do aprendizado dos alunos.

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PASSO A PASSO
RECUPERAÇÃO

2.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO

ESTRATÉGIA 1:
Utilizar o plano de estudos para detectar e recuperar defasagens
individuais.

COMO FAZER:
Neste caso, o uso da plataforma é livre para alunos e professores
e, como não há integração com o plano de aulas ou com a grade
curricular da escola, a sugestão é que os alunos estudem na
plataforma utilizando o plano de estudos personalizado pelo
máximo tempo que puderem, fora do horário escolar.

O trabalho de identificação das defasagens e sugestão de aulas
será feita pela própria plataforma de aprendizagem adaptativa
- Geekie Lab -, de forma que aquilo que o aluno mais precisa
estudar esteja organizado no plano de estudos.

ESTRATÉGIA 2:
Utilizando a tarefa de casa para trabalhar temas mais
complexos.

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COMO FAZER:
Os professores também podem sugerir Tarefas de Casa pela
plataforma, voltadas para temas específicos em que suas turmas
geralmente têm maior dificuldade, e incentivar que os alunos
assistam à aula que o Geekie Lab recomendará se não tiverem
um bom desempenho.

2.2 ESTRATÉGIAS DE MÉDIA/ALTA INTEGRAÇÃO

DESCRIÇÃO:
Neste caso, o uso da plataforma faz parte do planejamento
pedagógico e pode ocupar parte da rotina escolar, dentro e fora
de sala de aula. O uso de dados é levado em consideração para
o desenvolvimento dos planos de ação e avaliação contínua dos
alunos. Ou seja, os resultados esperados estão atrelados à criação
de espaços na grade de horários para atividades de uso da
plataforma, bem como para reuniões de planejamento e análise
de resultados e dados.

Levando em conta essas premissas, sugerimos algumas atividades
que podem ajudar na criação de uma estratégia de implementação
desse objetivo:

ESTRATÉGIA 1:
Plano de estudo do Geekie Lab: A escola cria horários específicos
(contraturno ou na grade de aulas regular) para que os alunos
estudem no plano de estudos do Geekie Lab de forma que nossa
plataforma faça o trabalho de identificar defasagens e indique
quais aulas eles devem estudar. Neste caso, é importante que
o aluno reveze as disciplinas do plano de estudos para que ele
possa realizar a recuperação de forma global.

ESTRATÉGIA 2:
Professor orientador: Os professores se dispõem a ter momentos
de orientação junto aos alunos para traçar um plano de estudos
de acordo com as defasagens mapeadas a partir da leitura dos
relatórios do Geekie Lab ou Geekie Teste (ver páginas 10 e 11 para
compreender as possibilidades oferecidas por nossos relatórios).

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Ele deve considerar ainda tarefas de casa endereçadas a assuntos


específicos, com a finalidade de monitorar o rendimento dos
alunos. Além disso, seria interessante que a escola criasse um
horário para que os alunos executassem esse plano, se possível
com algum tipo de acompanhamento para tirar dúvidas dos
alunos.

ESTRATÉGIA 3:
Tarefa de casa: O professor pode utilizar o recurso ao final
da apresentação de algum tema/assunto/matéria para fazer
um mapeamento do desempenho da turma e dos indivíduos
em relação ao tema estudado em sala de aula. Desta forma, o
professor será capaz de identificar as questões que geraram
maior dificuldade para a turma e trabalhar sobre elas com maior
atenção. Além disso, também é possível identificar os alunos que
precisam de atenção especial.

Com esses dados em mãos, os professores podem pensar em uma


série de dinâmicas para que os alunos revejam o assunto em
questão:

• Sugerir que eles estudem pela plataforma as aulas


correspondentes ao tema visto em sala;

• Dinâmicas de aprendizado colaborativo, nas quais alunos


com maior domínio do tema ajudam aqueles que têm mais
dificuldade;

• Momentos de atenção para grupos reduzidos de alunos


que tenham maior dificuldade;

• Sugestão de conteúdos complementares;

• Aulas voltadas para assuntos específicos que geraram


maior dificuldade para o grupo.

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2.3 RECUPERAÇÃO:
RESULTADOS ESPERADOS

CRITÉRIOS DE SUCESSO RESULTADOS ESPERADOS

BAIXA MÉDIA ALTA

Tempo de estudo esperado (hora/semana) 1 1a2 2a3

Consumo médio de aulas (hora/semana) 1 2a4 4a6

Engajamento semanal (%) 15 a 25% 25 a 40% >40%

Indicadores escola

Redução de alunos em recuperação

Aumento de nota nas avaliações de resultado

Melhora em retenção de alunos

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3. REFORÇO

As atividades de reforço são todas aquelas que proporcionam


aos alunos a oportunidade de aprofundar, praticar, rever ou
fixar os assuntos, conteúdos e habilidades trabalhadas em sala
de aula, acompanhando o plano de aulas estabelecido pelo
professor. Portanto, são atividade que seguem a mesma linha
do planejamento central do professor, mas que acabam sendo
realizadas em momentos alternativos à sala de aula, tais como
contraturno, em casa, horários dedicados a estudos individuais,
grupos de estudos, monitoria, entre outros.

Ainda assim, tais atividades também podem vir a ocupar


momentos específicos durante a aula, nos quais o professor
utiliza algum dos recursos oferecidos pela Geekie para retomar
ou exercitar algo que tenha sido apresentado.

OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSA ESTRATÉGIA SÃO:

• Aprofundar, rever, praticar e fixar os conteúdos


estruturantes trabalhados em sala de aula;

• Criar dinâmicas de estudo que estimulem a autonomia dos
alunos e sua capacidade de auto-organização;

• Identificar pontos de maior dificuldade do grupo e gerar
ações de reforço para garantir que todos tenham um nível de
compreensão adequado;

• Oferecer momentos alternativos de estudo e compreensão
do que está em curso na sala de aula;

• Oferecer momentos alternativos de estudo e
aprofundamento, além do que está em curso na sala de aula;

• Sinalizar a necessidade de aulas de reforço segmentadas
por áreas com base nas particularidades das turmas.
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PASSO A PASSO
REFORÇO

3.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO

ESTRATÉGIA 1:
Utilizar o plano de estudos para detectar e recuperar defasagens
individuais

COMO FAZER:
Neste caso o uso da plataforma é livre para alunos e professores e
não há integração com o plano de aulas ou com a grade curricular
da escola, a sugestão é que os alunos estudem na plataforma
utilizando o plano de estudos pelo máximo tempo que puderem,
fora do horário escolar.

O trabalho de identificação das defasagens e sugestão de aulas
será feita pela própria plataforma de aprendizagem adaptativa
- Geekie Lab -, de forma que aquilo que o aluno mais precisa
estudar esteja organizado no plano de estudos.

ESTRATÉGIA 2:
Utilizar a tarefa de casa para atividades de reforço.

COMO FAZER:
Os professores também podem sugerir Tarefas de Casa pela

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plataforma, voltadas para temas específicos em que suas turmas


geralmente têm maior dificuldade, e incentivar que os alunos
assistam a aula que o Geekie Lab recomendará se não tiverem
um bom desempenho.

ESTRATÉGIA 3:
Indicação de aulas.

COMO FAZER:
O professor pode indicar as aulas da plataforma que tenham
relação com o assunto trabalhado em sala de aula. Ele pode fazer
isso utilizando o guia de aulas ou fazer a indicação diretamente
pela plataforma. Desta forma, os alunos poderão revisitar o
tema visto em sala de aula, fazer exercícios para testar seus
conhecimentos e conferir o desempenho.

3.2 ESTRATÉGIAS DE MÉDIA/ALTA INTEGRAÇÃO



DESCRIÇÃO:
Neste caso, o uso da plataforma faz parte do planejamento
pedagógico e pode ocupar parte da rotina escolar, dentro e fora
de sala de aula. O uso de dados é levado em consideração para
o desenvolvimento dos planos de ação e avaliação contínua dos
alunos. Para isso, a escola deve estar disposta a criar espaços na
grade de horários para atividades de uso da plataforma, bem
como para reuniões de planejamento e análise de resultados/
dados.

Levando em conta essas premissas sugerimos algumas atividades
que podem ajudar na criação de uma estratégia de implementação
desse objetivo

ESTRATÉGIA 1:
Grupos de estudos: Podem ser uma alternativa divertida e
estimulante para que os alunos pratiquem hábitos de estudo
mais autônomos, sem necessariamente terem que recorrer
ao isolamento para isso. Os formatos dos grupos e tipos de
atividades que os alunos realizarão podem tanto ser definidas
por eles quanto contar com o auxilio de professores que ajudem
na criação de desafios e direcionamentos para o grupo. De uma
forma ou de outra, o princípio básico é que o grupo sirva como
uma forma de acompanhamento do que está acontecendo em sala
de aula, dando oportunidade para que os alunos aprendam entre
si, enquanto reforçam o que já foi trabalhado junto ao professor. 24

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ESTRATÉGIA 2:
Estudando no laboratório: A escola cria horários específicos (no
contraturno ou na grade de aulas regular) para que os alunos
utilizem o Plano de Estudos da plataforma, de forma que o
Geekie Lab faça o papel do tutor e indique quais aulas eles devem
estudar. Neste caso, é importante que o aluno realize aulas de
diversas disciplinas para que o Plano de Estudos possa realizar o
reforço de forma global. O professor também pode criar roteiros
de estudo específicos, direcionando assim os estudos de reforço
de seus alunos.

ESTRATÉGIA 3:
Indicação de aulas pelo professor: Essa pode ser uma estratégia
mais ou menos sistemática. A indicação de aulas por professores
tem um peso relevante no engajamento dos alunos. Sugerimos
que o professor faça algo mais sistemático, apresentando aos
alunos um percurso de reforço que eles devem fazer, alinhado a
seu plano de aulas central.

Para isso, o professor deve utilizar o Guia de Aulas ou mesmo


a sessão “Outras aulas” para descobrir como nomeamos no
Geekie Lab o conteúdo que ele está oferecendo em sala de aula.
A indicação pode ser feita diretamente pela plataforma. Com
essa lista em mãos, o professor pode não só indicar um caminho
de reforço para sua sala, mas também ajudar os alunos em sua
organização, de forma que eles saibam como encontrar no Geekie
Lab aquele tema que estudou em aula anteriormente.

ESTRATÉGIA 4:
Tarefa de casa: Os professores podem utilizar a Tarefa de Casa
ao final do ciclo de aprendizagem de um determinado tema para
fazer um mapeamento do desempenho da turma e dos indivíduos.
Desta forma, o professor será capaz de identificar as questões
que geraram dificuldade para a turma e trabalhar sobre elas com
maior atenção, assim como identificar os alunos que precisam de
um cuidado especial.

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ATRAVÉS DESSES DADOS, OS PROFESSORES PODEM


PENSAR EM UMA SÉRIE DE DINÂMICAS PARA QUE OS
ALUNOS REFORCEM O ASSUNTO EM QUESTÃO:

• Sugerir que eles estudem pela plataforma as aulas
correspondentes ao tema visto em sala;

• Dinâmicas de aprendizado colaborativo, nas quais alunos


com maior domínio do tema ajudam aqueles que têm mais
dificuldade;

• Fornecer outros recursos didáticos para que os alunos se
aprofundem nos conteúdos necessários;

• Fazer aulas específicas de revisão dos temas nos quais os


alunos apresentaram maior dificuldade.

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3.3 REFORÇO:
RESULTADOS ESPERADOS

CRITÉRIOS DE SUCESSO RESULTADOS ESPERADOS

BAIXA MÉDIA ALTA

Tempo de estudo esperado (hora/semana) 1 1a2 2a3

Consumo médio de aulas (hora/semana) 1 2a4 4a6

Engajamento semanal (%) 15 a 25% 25 a 40% >40%

Indicadores escola

Redução de alunos em recuperação

Aumento de nota nas avaliações de resultado

Melhora em retenção de alunos

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4. PREPARAÇÃO
PARA O ENEM
O exame do ENEM é elaborado com base nos chamados “eixos
cognitivos”, comuns a todas as áreas de conhecimento. Eles
possuem como foco a compreensão do estudante em relação ao
que lê e sua capacidade de raciocínio.

A avaliação está estruturada em cinco competências, que são
esperadas de todos os alunos concluintes do Ensino Médio:

1 - Dominar linguagens;
2 - Compreender e interpretar fenômenos;
3 - Solucionar problemas;
4 - Construir argumentações;
5 - Elaborar propostas.

OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSA ESTRATÉGIA SÃO:

• Proporcionar o desenvolvimento dos eixos cognitivos


por meio de aulas contextualizadas, abordagens atualizadas e
diferentes recursos metodológicos:

a) Potencializando a capacidade de leitura, compreensão
e emprego da norma culta da Língua Portuguesa, além de levá-
los a fazer uso das linguagens matemática, artística e científica.

b) Possibilitando articular os conhecimentos adquiridos
nas diferentes áreas para a elaboração de propostas de
intervenção solidária na realidade, respeitando os valores
humanos e considerando a diversidade sociocultural na tomada
de decisões.

• Garantir o acesso aos conhecimentos pressupostos
para alavancar o desempenho dos alunos no ENEM e outros
vestibulares.

• Gerenciar os indicadores de engajamento e desempenho


dos alunos. 28

O B J E T I V O S E E S T R AT É G I A S D E I N T E G R A Ç Ã O D A S P L ATA F O R M A S G E E K I E

PASSO A PASSO
PREPARAÇÃO PARA O ENEM

4.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO

ESTRATÉGIA 1:
Utilizar plano de estudos

DESCRIÇÃO:
O aluno será incentivado a usar a plataforma fora do horário
escolar. Ele deverá percorrer o Plano de Estudos personalizado
proposto pela plataforma Geekie Lab. Nela, o trabalho de
identificação das defasagens e sugestão de aulas será feito a
partir dos exercícios diagnósticos realizados.

PRIMEIRO PASSO:
Orientação do aluno

COMO FAZER:
É muito importante que o aluno seja orientado a traçar suas
metas e a manter uma rotina de estudo. Esse papel poderá ser
realizado pelo orientador pedagógico ou por um professor.

SEGUNDO PASSO:
Monitoramento de resultados

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O B J E T I V O S E E S T R AT É G I A S D E I N T E G R A Ç Ã O D A S P L ATA F O R M A S G E E K I E

COMO FAZER:
A equipe gestora poderá acompanhar o engajamento dos alunos
por meio dos relatórios de uso e desempenho fornecidos pela
plataforma. Além disso, se a escola estiver aplicando o Geekie
Teste, poderá verificar periodicamente a proficiência dos alunos.

4.2 ESTRATÉGIAS DE MÉDIA/ALTA INTEGRAÇÃO:

DESCRIÇÃO:
Para obter um engajamento considerado de média ou alta
integração recomenda-se que o uso da plataforma faça parte da
rotina escolar. Isto é possível quando o professor insere em seu
planejamento o uso da plataforma como uma ferramenta para
potencializar a aprendizagem dos alunos e inovar sua prática
pedagógica.

Por meio de metodologias inovadoras (verificar página x para
conferir nossas sugestões de metodologias inovadoras), como a
sala de aula invertida, pedagogia da problematização ou mesmo
utilizando um dos recursos disponíveis nas aulas do Geekie Lab,
o professor pode conciliar o seu planejamento com o conteúdo
disponível na plataforma para introduzir ou fixar o conceito
abordado com os alunos.

A sintonia entre a rotina escolar e o uso da plataforma é um
grande diferencial para a obtenção dos resultados almejados e,
quando impulsionado pelo professor, seu valor se torna ainda
maior.

O acompanhamento do engajamento e desempenho dos alunos
também pode ser realizado pela equipe escolar (docentes,
coordenação ou orientação pedagógica), mas a autonomia e a
conscientização discente realmente favorece a aprendizagem.
Incentivar os alunos a gerenciar seu desempenho, a traçar
metas e a realizar uma rotina de estudos fora do horário escolar
é possibilitar que eles se tornem protagonistas do processo de
aprendizagem.

Levando em conta essas premissas, sugerimos algumas atividades


que podem ajudar na criação de uma estratégia de implementação
desse objetivo:

30

O B J E T I V O S E E S T R AT É G I A S D E I N T E G R A Ç Ã O D A S P L ATA F O R M A S G E E K I E

ESTRATÉGIA 1:
Tutoria e pedagogia da problematização: O papel do tutor,
segundo Paulo Freire, é de problematizar a realidade junto
aos seus estudantes. O tutor deve colocar-se na posição de
“sujeito para que os tutorados, como educandos/educadores,
possam também se colocar dessa forma e, assim, apropriarem-
se dos conhecimentos para termos uma educação tutorial
verdadeiramente emancipatória ”.

Assim, a plataforma pode ser um suporte metodológico ao tutor
para realizar o seu trabalho como facilitador do processo de
aprendizagem, no qual os alunos se apropriam dos conhecimentos
e, a partir de então, operam sobre eles e sobre o mundo - principal
competência esperada para os alunos no ENEM.

Sendo assim, considera-se que o tutor não é aquele que, na


tentativa de ensinar, prescreve conteúdos, mas sim aquele que
busca junto à turma as saídas possíveis para problemáticas
colocadas. Sua experiência é apenas um instrumento para a
realização da tarefa.

ESTRATÉGIA 2:
Tarefa de Casa: Esse recurso pode ser utilizado para gerar
indicadores do aprendizado adquirido em conteúdos pontuais.
Os relatórios gerados possibilitam o mapeamento dos pontos
frágeis e fortes de turmas e de cada aluno, possibilitando uma
intervenção rápida e assertiva.

ESTRATÉGIA 3:

Plano de estudo personalizado do Geekie Lab: É muito importante
que o aluno seja orientado a traçar suas metas e a manter uma
rotina de estudo. Esse papel poderá ser realizado pelo orientador
pedagógico, por um professor ou tutor. Neste caso, sugere-se
que os alunos contem com horários específicos de estudo, no
contraturno ou na grade horária normal.

31
O B J E T I V O S E E S T R AT É G I A S D E I N T E G R A Ç Ã O D A S P L ATA F O R M A S G E E K I E

4.3 PREPARAÇÃO
PARA O ENEM:
RESULTADOS ESPERADOS

CRITÉRIOS DE SUCESSO RESULTADOS ESPERADOS

BAIXA MÉDIA ALTA

Tempo de estudo esperado (hora/semana) 1 1a2 2a3

Consumo médio de aulas (hora/semana) 1 2a4 4a6

Engajamento semanal (%) 15 a 25% 25 a 40% >40%

Indicadores escola

Redução de alunos em recuperação

Aumento de nota nas avaliações de resultado

Melhora em retenção de alunos

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5. CRIAÇÃO DE PLANOS DE
AÇÃO COM BASE EM DADOS
A escola sempre trabalhou com dados: notas de prova e de
trabalhos, frequência, participação, entrega de lição de casa,
dados sobre a família e o contexto do aluno, entre outros. Quando
a tecnologia atual se aproxima desse contexto escolar, há um
aumento considerável no volume de dados adquiridos e, por
conseguinte, da profundidade da informação sobre os alunos.


Essas informações fazem com que o processo de ensino-
aprendizagem seja percebido de forma objetiva, trazendo
clareza para o planejamento e para a gestão, assegurando que as
intervenções pedagógicas sejam cada vez mais precisas, eficazes
e guiadas por indicadores concretos.



OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSA ESTRATÉGIA SÃO:

• Identificar e definir habilidades prioritárias a serem


trabalhadas para cada ano, semestre ou bimestre letivo;

• Sinalizar a necessidade de aulas de reforço segmentadas
por áreas com base nas particularidades das turmas;

• Avaliar o progresso na proficiência dos alunos ao longo do
Ensino Médio ou Ensino Fundamental II;

• Permitir a revisão rápida do Plano Pedagógico com base
em evidências;

• Efetuar intervenções pedagógicas pautadas no uso de dados
para embasar os planos de ação e monitoramento das estratégias
pedagógicas adotadas;

• Ter uma gestão pedagógica pautada em objetivos claros,
precisos e eficazes, subsidiados por indicadores e metas.

33
O B J E T I V O S E E S T R AT É G I A S D E I N T E G R A Ç Ã O D A S P L ATA F O R M A S G E E K I E

PASSO A PASSO
PLANOS DE AÇÃO
5.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO
Não se aplica.

5.2 ESTRATÉGIAS DE MÉDIA/ALTA INTEGRAÇÃO



DESCRIÇÃO:
O Plano Pedagógico é um documento que deve ser atualizado
com frequência, já que os objetivos pedagógicos da escola podem
variar de acordo com os aprendizados efetivos dos alunos. A
diferença entre o Currículo Oficial (planejado) e o Currículo em
Ação (real) deve ser analisada diversas vezes durante o ano por
meio de diagnósticos de aprendizagem.

No Ensino Médio, essa questão é ainda mais urgente, pois as


intervenções precisam ser implementadas no curto prazo – a
escola não pode esperar um semestre ou um ano para concentrar-
se nos gaps encontrados.

A avaliação diagnóstica é a principal aliada da escola durante
essas ações. Para criar uma boa estratégia de planejamento
pedagógico com base em diagnósticos de aprendizagem é preciso
percorrer os 3 passos a seguir, levando em conta as questões que
cada um deles suscita:

ESTRATÉGIA 1:
Avaliações (diagnósticos e acompanhamento)

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O B J E T I V O S E E S T R AT É G I A S D E I N T E G R A Ç Ã O D A S P L ATA F O R M A S G E E K I E

PRIMEIRO PASSO:
As turmas evoluem por caminhos e em ritmos diferentes;
por isso, é preciso ir além do diagnóstico inicial. Simulados
realizados somente no início e no fim do ano letivo, por
exemplo, não permitem o acompanhamento e a intervenção no
desenvolvimento da turma, apenas provêm um diagnóstico do
momento.

Nos últimos anos do Ensino Médio, por exemplo, é necessário
realizar de 5 a 8 avaliações (como simulados, exercícios e
atividades avaliativas) ao longo do ano para garantir tempo hábil
para interpretar e intervir no aprendizado final dos alunos. É
preciso adaptar a frequência das avaliações de aprendizagem
de acordo com a maturidade dos alunos e a complexidade das
habilidades e conteúdos exigidos.

Exemplo para organizar aplicação e objetivos das avaliações:

• 9º ano do Ensino Fundamental a 1º ano do Ensino Médio:
3 a 6 avaliações por ano;
• Avaliação diagnóstica;
• Monitoramento contante de aprendizado;
• 2º e 3º ano do Ensino Médio: 5 a 8 avaliações por ano;
• Avaliação Diagnóstica;
• Monitoramento constante da aprendizagem;
• Treino para ENEM e vestibulares.


SEGUNDO PASSO:
Não basta medir. A estratégia de utilizar avaliações constantes ao
longo do ano pressupõe uma equipe capacitada para interpretar
os dados, criar indicadores e encontrar intervenções para
eventuais correções de rota.

É preciso formar o corpo docente da escola para que a frequência
das avaliações seja acompanhada de análises estratégicas.
Os professores e gestores devem ser capazes de interpretar os
dados e fazer o diagnóstico, identificando lacunas no processo
de ensino-aprendizagem. As lacunas encontradas, por sua vez,
servem de base para o planejamento de mudanças e intervenções
que supram essas necessidades.

TERCEIRO PASSO:
Intervenções pedagógicas. 35

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A partir dos resultados dos simulados, avaliações, provas


escolares e do diagnóstico pedagógico, é necessário propor ações
personalizadas para as necessidades de cada turma ou série da
escola.

As prioridades pedagógicas de cada turma podem ser atendidas


de diferentes formas, sem exigir grandes mudanças no calendário
da escola ou na organização inicial das disciplinas.

VEJA AS SUGESTÕES ABAIXO:



• Adaptação do plano de aulas com base nestes conteúdos e
assuntos (utilize as estratégias descritas anterior para auxiliar na
adaptação do plano de aulas);

• Uso da Plataforma Geekie Lab para nivelamento,


recuperação contínua, reforço, preparação para ENEM e
acompanhamento do desempenho dos alunos;

• Materiais de estudo complementares extraclasse: Uso do
Tarefa de Casa para realizar desde a verificação da assimilação
dos temas abordados até um simulado em TCT (acerto e erro -
clique aqui para saber mais sobre a Teoria Clássica dos Testes).

36
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5.3 PLANO DE AÇÃO


RESULTADOS ESPERADOS

CRITÉRIOS DE SUCESSO RESULTADOS ESPERADOS

BAIXA MÉDIA ALTA

Tempo de estudo esperado (hora/semana) 1 1a2 2a3

Consumo médio de aulas (hora/semana) 1 2a4 4a6

Engajamento semanal (%) 15 a 25% 25 a 40% >40%

Indicadores escola

Redução de alunos em recuperação

Aumento de nota nas avaliações de resultado

Melhora em retenção de alunos

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6. CONTEÚDO
COMPLEMENTAR
Neste objetivo, o nosso conteúdo é utilizado como complemento
àquilo que está sendo trabalhado em sala de aula. A seguir,
apresentamos sugestões de momentos e estratégias que podem
ser úteis para que o professor agregue esse conteúdo ao conteúdo
central com o qual trabalha no dia a dia.

OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSA ESTRATÉGIA SÃO:

• Facilitar o acesso a conteúdo complementar de qualidade;



• Utilizar o Geekie Lab para gerar maior interesse pelo estudo
complementar;

• Oferecer conteúdo complementar que possua diferentes
recursos (questões/textos/videoaulas/resumos);

• Complementar, aprofundar, revisar e fixar o conteúdo
aprendido em sala de aula;

• Propiciar um ambiente de estudos em que o aluno pode
seguir seu próprio ritmo.

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PASSO A PASSO
CONTEÚDO COMPLEMENTAR

6.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO

ESTRATÉGIA 1

DESCRIÇÃO:
Plano de estudos personalizado do Geekie Lab: É muito importante
que o aluno seja orientado a traçar suas metas e a manter uma
rotina de estudo. Esse papel poderá ser realizado pelo orientador
pedagógico, por um professor ou tutor.

Tarefa de Casa: O professor pode criar tarefas de casa em nossa
plataforma, direcionando-as aos assuntos que está trabalhando
em sala de aula. Com elas, ele não só poupa tempo na criação e
correção, mas também no processo de monitoramento de seus
alunos e do resultado de suas práticas pedagógicas.

ESTRATÉGIA 2:
Conteúdo: O professor pode dispor de nosso conteúdo de muitas
maneiras, algo que depende de seu estilo e criatividade. Ele pode
usá-lo como conteúdo preparatório, como conteúdo de reforço
ou revisão. O professor pode selecionar trechos de vídeos da
plataforma para explicar conteúdos em sala aula ou pode usá-
los com fonte de pesquisa. Além disso, as aulas contam com
exercícios que também ajudam no monitoramento.

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ESTRATÉGIA 3:
Pesquisa para trabalhos: Os alunos podem utilizar as aulas do
Geekie Lab como fonte de pesquisa para trabalhos ou projetos.
O uso de palavras-chave no campo de busca da funcionalidade
“Outras Aulas” gera resultados interdisciplinares, permitindo que
os alunos cruzem diferentes disciplinas em suas investigações.

6.2 ESTRATÉGIAS DE MÉDIA/ALTA INTEGRAÇÃO


Não se aplica.

6.3 CONTEÚDO
COMPLEMENTAR
RESULTADOS ESPERADOS
CRITÉRIOS DE SUCESSO RESULTADOS ESPERADOS

BAIXA MÉDIA ALTA

Tempo de estudo esperado (hora/semana) 1

Consumo médio de aulas (hora/semana) 1

Engajamento semanal (%) 15 a 25%

Indicadores escola

Redução de alunos em recuperação

Aumento de nota nas avaliações de resultado

Melhora em retenção de alunos


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7. PRÁTICAS
INOVADORAS
A inovação nas práticas pedagógicas é um campo de discussão
bastante amplo e pode fazer referência a diversas vertentes
teóricas e metodológicas. Nossa intensão aqui não é tomar parte
desse interessante diálogo, mas antes apresentar de que forma
nossas soluções de aprendizado podem facilitar e estimular
metodologias ativas de ensino-aprendizagem.

Esse tipo de metodologia ativa remete a um processo amplo que
envolve a organização dos ambientes, o incentivo à pesquisa
e experimentação, a relação com a cidade e até os métodos de
avaliação (confira o vídeo: o que as escolas inovadoras têm em
comum). Seu princípio fundamental está na mudança de postura
dos alunos, dos professores e daquilo que se espera deles.

A passividade do aluno ouvinte e receptor de conteúdos teóricos


passa a dar lugar a um aluno ativo, protagonista responsável
e comprometido com seu próprio processo de aprendizado. Os
professores deixam de utilizar a metodologia expositiva como
principal recurso e buscam orientar a preparação de seus cursos
por objetivos que superem a transmissão de conteúdo, indo em
direção ao desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais e
culturais.

As sugestões que apresentamos a seguir, assim como todas que


constam nesse guia, podem ser consideradas estratégias que
seriam utilizadas em metodologias híbridas de ensino, e que
favorecem processos de personalização da aprendizagem, dois
elementos que auxiliam bastante na introdução de metodologias
ativas e inovadoras na rotina da escola.

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OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSA ESTRATÉGIA SÃO:

• Oferecer metodologias alternativas à exposição de


conteúdos;

• Desenvolver a habilidade de autogerenciamento e
organização dos alunos;

• Desenvolver alunos que sejam protagonistas de sua
trajetória de aprendizagem;

• Facilitar o aprendizado através da prática e da reflexão;

• Aumento da participação dos alunos nas atividades de
aprendizado;

• Utilizar metodologias que aumentam o nível retenção dos
aprendizados;

• Facilitar processos personalizados de ensino;

• Auxiliar na introdução de metodologias híbridas de ensino. 42


O B J E T I V O S E E S T R AT É G I A S D E I N T E G R A Ç Ã O D A S P L ATA F O R M A S G E E K I E

PASSO A PASSO
PRÁTICAS INOVADORAS

7.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO

ESTRATÉGIA 1:
Pesquisa para trabalhos: Os alunos podem utilizar as aulas do
Geekie Lab com fonte de pesquisa para trabalhos ou projetos.
O uso de palavras-chave no campo de busca da funcionalidade
“Outras Aulas” gera resultados interdisciplinares, permitindo que
os alunos cruzem diferentes disciplinas em suas investigações.

ESTRATÉGIA 2:
Sala de aula invertida: Nas palavras de José Pacheco, flipped
classroom (ou sala de aula invertida) é o nome que se dá ao
método que inverte a lógica de organização da sala de aula. Ou
seja, ao invés de chegarem à escola para, então, serem expostos a
um novo conteúdo pela primeira vez, os alunos primeiro acessam
o conteúdo de casa, digerindo videoaulas, games, textos, entre
outros. Só depois disso vão para a sala de aula, onde debatem,
tiram suas dúvidas e fazem exercícios.

José Pacheco é educador e escritor, além de ser o ex-diretor


da Escola da Ponte, em Vila das Aves (Portugal), referência em
educação democrática.


ESTRATÉGIA 3:

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O B J E T I V O S E E S T R AT É G I A S D E I N T E G R A Ç Ã O D A S P L ATA F O R M A S G E E K I E

Plano de estudos personalizado do Geekie Lab: É muito


importante que o aluno seja orientado a traçar suas metas e a
manter uma rotina de estudo. Esse papel poderá ser realizado
pelo orientador pedagógico, por um professor ou tutor. Para criar
essas metas é importante que o a pessoa que assuma a orientação
se informe sobre o aluno, suas necessidade particulares, pontos
de facilidade e dificuldade, para assim ajudar o aluno a manter o
foco naquilo que precisa de maior atenção, sem perder de vista
o aprofundamento que pode ser feito em disciplinas nas quais o
aluno possa ter maior facilidade para avançar.


7.2 ESTRATÉGIAS DE MÉDIA/ALTA INTEGRAÇÃO

ESTRATÉGIA 1:
Tutoria e pedagogia da problematização: O papel do tutor,
segundo Paulo Freire, é de problematizar a realidade junto
aos seus estudantes. O tutor deve colocar-se na posição de
“sujeito para que os tutorados, como educandos/educadores,
possam também se colocar dessa forma e, assim, apropriarem-
se dos conhecimentos para termos uma educação tutorial
verdadeiramente emancipatória ”.

Assim, a plataforma pode ser um suporte metodológico ao tutor


para realizar o seu trabalho como facilitador do processo de
aprendizagem, no qual os alunos se apropriam dos conhecimentos
e, a partir de então, operam sobre eles e sobre o mundo. Sendo
assim, considera-se que o tutor não é aquele que, na tentativa de
ensinar, prescreve conteúdos, mas sim aquele que busca junto
à turma as saídas possíveis para problemáticas colocadas. Sua
experiência é apenas um instrumento para a realização da tarefa.

ESTRATÉGIA 2:
Sala de aula Invertida: Nas palavras do seu “criador”, José Pacheco,
flipped classroom (ou sala de aula invertida) é o nome que se dá
ao método que inverte a lógica de organização da sala de aula. Ou
seja, ao invés de chegarem à escola para, então, serem expostos a
um novo conteúdo pela primeira vez, os alunos primeiro acessam
o conteúdo de casa, digerindo videoaulas, games, textos, entre
outros. Só depois disso vão para a sala de aula, onde debatem,
tiram suas dúvidas e fazem exercícios.

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O B J E T I V O S E E S T R AT É G I A S D E I N T E G R A Ç Ã O D A S P L ATA F O R M A S G E E K I E

José Pacheco é educador e escritor, além de ser o ex-diretor


da Escola da Ponte, em Vila das Aves (Portugal), referência em
educação democrática.

ESTRATÉGIA 3:
Modelo de rotação por estações: Nesta modalidade, uma das mais
utilizada por professores que querem modificar a dinâmica de
sala de aula, alterando a organização dos espaço e a condução
das atividades, propõe que os alunos se organizem em pequenos
grupos para realizar atividades acerca de um mesmo tema. As
estações - que podem incluir momentos de pesquisa, de resolução
de exercícios, de debates ou de projetos “mão na massa”- são
concebidas de acordo com os objetivos de aprendizagem
traçados pelo professor. Os alunos passam por cada uma dessas
estações, criando um rodízio (o tempo passado em cada estação
é preestabelecidos pelo professor, mas não deve ser inferior a 15
minutos).

Quando for pensar na atividades que serão realizadas em cada uma


das estações, é importante que o professor combine momentos em
que o alunos aprende de forma individual e momentos em que os
alunos aprendem uns com os outros em atividades colaborativas.
O planejamento das atividade não precisa ser sequencial, mas
deve ser pensando de forma a integrar todas as estações, dando a
oportunidade de que cada aluno vivencie todas as experiências.

ATIVIDADES SUGERIDAS:

• Atividades de leitura;

• Atividades online no Geekie Lab (assistir aulas, resolver


exercícios ou fazer pesquisas);

• Pequenos grupos de diálogo, debate e problemantização;

• Grupos reduzidos de instrução (professor interage com


grupos menores de alunos para expor conteúdos e levantar
questionamentos e trabalhar dúvidas pontuais);

• Projetos mão na massa e de experimentação.

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ESTRATÉGIA 4:
Aprendizagem por problematização: Trata-se de organizar
os estudantes em pares para que eles se revezem fazendo e
respondendo perguntas referentes ao tema discutido em sala de
aula.

A plataforma é uma ótima ferramenta para complementar o


método. A partir de vídeos e textos, peça aos alunos que formulem
suas próprias questões a respeito do assunto e apresentem suas
respostas - para a dupla ou, em alguns momentos, até para a sala
toda.

Durante o exercício, é importante apenas lembrar-se de circular
pela sala oferecendo feedback aos estudantes.

ESTRATÉGIA 5:
Aprendizagem colaborativa: A aprendizagem colaborativa
envolve pequenos grupos de estudantes trabalhando juntos por
um objetivo comum. A plataforma pode ser utilizada como fonte
de consulta para o projeto proposto aos alunos.

Esse tipo de exercício ajuda a praticar habilidades intra e
interpessoais necessárias para se trabalhar em equipe de maneira
eficiente, além de promover uma atitude positiva em relação
ao tema estudado. Neste caso, também há a possibilidade de os
alunos trocarem conhecimento diretamente, criando grupos de
estudos ou grupos de monitoria.

Desta forma, os alunos podem utilizar a plataforma e nossas


aulas como referência, ao mesmo tempo em que o professor pode
usar a plataforma para o monitoramento de seus alunos e para
acessar dados que o ajudem a montar grupos diversos, nos quais
o conhecimento possa fluir da melhor maneira possível.

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7.3 PRÁTICAS INOVADORAS


RESULTADOS ESPERADOS

CRITÉRIOS DE SUCESSO RESULTADOS ESPERADOS

BAIXA MÉDIA ALTA

Tempo de estudo esperado (hora/semana) 1 1a2 2a3

Consumo médio de aulas (hora/semana) 1 2a4 4a6

Engajamento semanal (%) 15 a 25% 25 a 40% >40%

Indicadores escola

Redução de alunos em recuperação

Aumento de nota nas avaliações de resultado

Melhora em retenção de alunos

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8. FACILITAR A ROTINA
DO PROFESSOR
Nossa intenção é mostrar para os professores que eles têm em
mãos poderosas ferramentas de trabalho, que podem agilizar sua
rotina. Ao mesmo tempo, o uso da tecnologia abre um grande
campo de possibilidades para a atuação dos professores dentro e
fora de sala de aula. Entendemos que, quanto menos o professor
gastar tempo com as atividades burocráticas e repetitivas de
sua rotina, mais tempo ele terá para interagir com seus alunos,
compreendê-los e para criar novas dinâmicas de ensino-
aprendizagem.


OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSA ESTRATÉGIA SÃO:


• Diminuir o gasto de tempo que o professor tem com criação
e correção de exercícios para os alunos;;

• Permitir que o professor tenha em mãos dados acionáveis


e que facilitem processos de personalização do ensino;

• Oferecer conteúdo de qualidade que os professores possam


utilizar dentro e fora de aula;

• Oferecer ao professor mais tempo para interagir com seus


alunos e criar dinâmicas de aprendizado significativo.

50
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PASSO A PASSO
FACILITAR A ROTINA

8.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO

ESTRATÉGIA 1:
Tarefa de Casa: O professor pode criar tarefas de casa em nossa
plataforma. Com elas, ele não só poupa tempo na criação e correção
dos exercícios, mas também no processo de monitoramento de
seus alunos e do resultado de suas ações em sala de aula.

ESTRATÉGIA 2:
Conteúdo: O professor pode dispor de nosso conteúdo de muitas
maneiras, algo que depende de seu estilo e criatividade. Ele pode
usá-lo como conteúdo preparatório, como conteúdo de reforço
ou revisão. O professor pode selecionar trechos de vídeos da
plataforma para explicar conteúdos em sala aula ou pode usá-
los com fonte de pesquisa. Além disso, as aulas contam com
exercícios que também ajudam no monitoramento.

ESTRATÉGIA 3:
Indicação de aulas: Essa pode ser uma estratégia mais ou menos
sistemática. A indicação de aulas por professores tem um peso
relevante no engajamento dos alunos.

Para isso, o professor deve utilizar o Guia de Aulas ou mesmo


a sessão “Outras aulas” para descobrir como nomeamos no
Geekie Lab o conteúdo que ele está oferecendo em sala de aula.

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A indicação pode ser feita diretamente pela plataforma. Com


essa lista em mãos, o professor pode não só indicar um caminho
de reforço para sua sala, mas também ajudar os alunos em sua
organização, de forma que eles saibam como encontrar no Geekie
Lab aquele tema que estudou em aula anteriormente.

8.2 ESTRATÉGIAS DE MÉDIA/ALTA INTEGRAÇÃO



ESTRATÉGIA 1:
Tarefa de Casa: O professor pode criar tarefas de casa em nossa
plataforma. Com elas, ele não só poupa tempo na criação e correção
dos exercícios, mas também no processo de monitoramento de
seus alunos e do resultado de suas ações em sala de aula.

ESTRATÉGIA 2:
Conteúdo: O professor pode dispor de nosso conteúdo de muitas
maneiras, algo que depende de seu estilo e criatividade. Ele pode
usá-lo como conteúdo preparatório, como conteúdo de reforço
ou revisão. O professor pode selecionar trechos de vídeos da
plataforma para explicar conteúdos em sala aula ou pode usá-
los com fonte de pesquisa. Além disso, as aulas contam com
exercícios que também ajudam no monitoramento.

ESTRATÉGIA 3:
Resultados Geekie Teste: O professor pode utilizar os resultados do
Geekie Teste para identificar dificuldades específicas de sua sala
ou de alunos individualmente, a fim de criar um planejamento
baseados nessas dificuldades e no desenvolvimento das
habilidades relativas a esse pontos.

ESTRATÉGIA 4:
Planejamento com nosso conteúdo: O professor pode transferir
parte de seu plano de aulas para o Geekie Lab. A ideia é que o
professor determine quais são os conteúdos que não precisam
ser necessariamente expostos em sala de aula, criar uma lista
desses assuntos existentes na plataforma e um plano de estudos
para seus alunos.

Ou seja, o professor reserva certos conteúdos para que os alunos


os trabalhem de maneira mais autônoma fora do horário escolar,
salvando, com isso, períodos para que possa criar dinâmicas com
o grupo e ter mais momentos de interação com seus alunos.

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ESTRATÉGIA 5:
Indicação de aulas: Essa pode ser uma estratégia mais ou menos
sistemática. A indicação de aulas por professores tem um peso
relevante no engajamento dos alunos.

Para isso, o professor deve utilizar o Guia de Aulas ou mesmo


a sessão “Outras aulas” para descobrir como nomeamos no
Geekie Lab o conteúdo que ele está oferecendo em sala de aula. A
indicação pode ser feita diretamente pela plataforma.

Com essa lista em mãos, o professor pode não só indicar um


caminho de reforço para sua sala, mas também ajudar os alunos
em sua organização, de forma que eles saibam como encontrar
no Geekie Lab aquele tema que estudou em aula anteriormente.

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8.3 FACILITAR A ROTINA


RESULTADOS ESPERADOS

CRITÉRIOS DE SUCESSO RESULTADOS ESPERADOS

BAIXA MÉDIA ALTA

Tempo de estudo esperado (hora/semana) 1 1a2 2a3

Consumo médio de aulas (hora/semana) 1 2a4 4a6

Engajamento semanal (%) 15 a 25% 25 a 40% >40%

Indicadores escola

Redução de alunos em recuperação

Aumento de nota nas avaliações de resultado

Melhora em retenção de alunos

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9. OTIMIZAR TEMPO
DE ESTUDO DOS ALUNOS
Cada aluno tem um ritmo de aprendizagem, assim como
habilidades e tipos de inteligência mais ou menos desenvolvidas.
Dentre os fatores que interferem no processo de aprendizagem
de uma turma, também estão: o histórico do aluno, o contexto
familiar, as características psicossociais e cognitivas, as
características do ambiente escolar, entre outros. Por essas
razões, as turmas evoluem e respondem de maneiras diferentes
aos mesmos estímulos pedagógicos.

Daí a necessidade de pensarmos em maneiras de otimizar o tempo


de estudos dos alunos, ao mesmo tempo em que oferecemos
recursos para que essas diferenças possam ter espaço ao ponto
de fazer com que o que um dia foi um elemento de dificuldade,
torne-se conhecido e venha a potencializar o aprendizado dos
alunos, de acordo com a particularidade apresentada por cada
um.

OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSA ESTRATÉGIA SÃO:

• Permitir que o aluno conceba o uso da plataforma como


uma extensão da aula do professor;

• Conciliar temas abordados nas aulas com a videoaulas,


exercícios e resumos da plataforma;

• Traçar um cronograma de estudos que concilie as metas


almejadas pelos alunos e o planejamento dos professores.

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PASSO A PASSO
OTIMIZAR O TEMPO DE ESTUDO

9.1 ESTRATÉGIAS DE BAIXA INTEGRAÇÃO

ESTRATÉGIA 1:
Estudos no contraturno: o uso da plataforma acontece apenas fora
do horário de aula regular. Os alunos podem estudar utilizando
o Plano de Estudos personalizado ou receber indicações de aulas
para assistir na plataforma.

ESTRATÉGIA 2:
Estudos programados: o plano personalizado pode ser usado
em sala de aula em horários pré-determinados ou como
preenchimento de lacunas em casos de ausência do professor.

9.2 ESTRATÉGIAS DE MÉDIA/ALTA INTEGRAÇÃO

DESCRIÇÃO:
Ajudar os alunos a criar estratégias de estudos e auto-organização.

PRIMEIRO PASSO:
O professor ou orientador pedagógico ajuda os alunos a traçar
seus objetivos de curto e médio prazo.

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Por exemplo:

Curto: Entender o conteúdo de trigonometria do


trimestre;

Médio: Tirar acima de 600 no próximo simulado


Geekie ou acerto de 90% da Tarefa de Casa;

Longo: Passar em Publicidade na USP.


SEGUNDO PASSO:
Mostre a importância de determinar atitudes para cumprir cada
um dos objetivos
Objetivo: Dominar a matéria de trigonometria
Atitudes: Dedicar 1h por semana só para estudar trigonometria
(teoria) + Fazer pelo menos 2h de exercícios de trigonometria
toda semana

TERCEIRO PASSO:
Professor ou coordenador realiza o acompanhamento dos
resultados de seus alunos a intervalos regulares. É importante
criar uma rotina para as devolutivas e alguns marcos para o
processo.

OBJETIVO:
Dominar a matéria de trigonometria

INDICADOR:
Nota do Simulado, prova de matemática, exercícios ou Tarefa de
Casa : Conseguiu? Sim - traçar novos objetivos.
Não - chamar aluno e definir mudanças no planejamento para
alcançar o objetivo.

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Por exemplo:

1. Aumentar o tempo de estudos em 30 minutos


por semana;

2. Experimentar outros métodos de estudo, como
aprendizagem colaborativa: estudar com um
amigo ou em pequenos grupos;

3 - Na Plataforma Geekie, tentar perceber quais


metodologia de aula mais geram aprendizado
para você e gastar mais tempo nelas;

4 - Acessar o “Assistir Aulas” e retomar conceitos
mais básicos ou que precedam o assunto estudado
(no caso da trigonometria, por exemplo, revisar
seno, cosseno, Teorema de Pitágoras).

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9.3 ORGANIZAR A
ROTINA DE ESTUDOS
RESULTADOS ESPERADOS

CRITÉRIOS DE SUCESSO RESULTADOS ESPERADOS

BAIXA MÉDIA ALTA

Tempo de estudo esperado (hora/semana) 1 1a2 2a3

Consumo médio de aulas (hora/semana) 1 2a4 4a6

Engajamento semanal (%) 15 a 25% 25 a 40% >40%

Indicadores escola

Redução de alunos em recuperação

Aumento de nota nas avaliações de resultado

Melhora em retenção de alunos

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CONSIDERAÇÕES
FINAIS

Chegamos ao fim desse guia de estratégias pedagógicas para


integração das plataformas Geekie, no qual foi possível explorar 9
estratégias diferentes que orientam o uso de Geekie Lab e Geekie
Teste em sua escola. Com isso, pretendemos apresentar soluções
objetivas e acionáveis para que as escolas simplifiquem o processo
de integração, seu planejamento e também a compreensão dos
principais objetivos com os quais podemos contribuir.

Sabemos que, ao entrar em sua escola, a Geekie se torna parte de


um projeto pedagógico sempre mais complexo e profundo, que já
conta com outras estratégias que correm em paralelo e competem
pela atenção e o esforço da equipe. Por isso, queremos encontrar
o nosso lugar nesses projetos e queremos que vocês nos indiquem
esse caminho.

Só assim teremos clareza do que estamos perseguindo juntos, e de


quais indicadores devemos observar para mensurar os resultados
de nosso esforço. Só assim, será possível construir o alinhamento
necessário entre professores, coordenadores e alunos, buscando
favorecer o engajamento e participação de todos na construção
do projeto.

O processo de integração de novas tecnologias na sua escola pode


ser compreendido da mesma maneira que se encara um processo
de aprendizado. É algo experimental. Apesar de existirem
métodos em que se basear, as ações postas em prática agora só
mostrarão os resultados mais importantes com algum tempo de
prática.

Aprendizados mais profundos também dependem de nossa


capacidade de avaliá-las com bastante cuidado para saber o que
foi bem e o que ainda deve ser aprimorado. Por fim, é importante
que tenhamos paciência para aprender com o processo.

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Não há fórmulas mágicas nem soluções triviais na educação, daí a


necessidade de criarmos caminhos cada vez mais claros para nos
orientar. Essa é nossa aposta em uma parceria de longa duração
com sua escola, a fim de construirmos projetos que tenham
impactos cada vez mais profundos no aprendizado dos alunos,
na inovação em sala de aula, na valorização e potencialização
da ação dos professores e na precisão dos direcionamentos e
orientações pedagógicas assumidas por sua escola.

Rita André e Pedro Camarote


Assessoria pedagógica da Geekie

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