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Aula 14: Tratamentos Termoquímicos

e Desgaste
Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Os Principais tipos de tratamentos termoquímicos são:

• Cementação ( C );
• Nitretação ( N );
• Cianetação ( CN );
• Carbonitretação (C + N );
• Nitrocarbonetação ( N + C );
• Boretação ( B );
• Tratamentos Termorreativos ( Cx + Nx + CyN2x)( V, Nb, Ta, Cr, W e Mo).

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Difusão Termoquímica

“É a matéria sendo transportada através da matéria”

No caso da ligas a difusão é realizada concomitantemente pela:


• Superfície;
• Contorno de Grão;
• Através do volume sólido (Grão);

Dentro dos grãos a movimentação dos átomos se dá:


• Através dos defeitos na rede cristalina
• Através dos interstícios
• Forçosamente substituindo átomos

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Difusão Termoquímica

A difusão termoquímica recebe este nome, pois a energia de


ativação “Q” é a energia térmica.
Assim sendo:

Q volume (grão) > Q contorno de grão > Q superfície

Os gradientes energéticos facilitam a movimentação de átomos através da estrutura sólida. A facilidade de


difusão é inversamente proporcional a maior quantidade de energia de ativação (coeficiente de difusão).

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Fotomontagem da Cementação:

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Cementação/Carbonetação:
• Definição: Define-se como Cementação ou Carbonetação a introdução de
Carbono na superfície do aço de modo que quando depois de temperado, esta
superfície apresente-se mais dura que as demais partes da peça tratada.

Tipos Cementação:
• A altas temperaturas - (Profundidade);
• Sólida ou “em caixa” - (Resfriamento lento e C sólido);
• Liquida – Através de banhos de sais fundidos;
• Gasosa – Utilização de gases (CH4, C2H6, C3H8,etc.);
• Vácuo;

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Cementação/Carbonetação:

Análise da camada cementada:

• Concentração de carbono antes do tratamento;


• Tempo do tratamento (+ t) (+ C);
• Temperatura (+T) (+C );
• Agente Carbonetante (Facilidade de fornecer carbono);
• Velocidade de Fornecimento do Agente Carbonetante (Inércia química).

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Cementação/Carbonetação:
Relação entre profundidade e temperatura na cementação:

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Cementação/Carbonetação:
Cementação a altas temperaturas:

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Cementação/Carbonetação:
Reações fundamentais na cementação:
Reação com gás carbônico (CO):

2 CO(g) + 3 Fe(s) → Fe3C(s) + CO2 (g)

Reação com gás metano (CH4):

CH4(g) + 3 Fe(s) → Fe3C + 2 H2 (g)

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Cementação/Carbonetação:
Tratamentos Térmicos na Cementação:
• Normalização: Para permitir usinagem e retificação
das peças. Acontece anteriormente ao processo de
cementação, ou seja, antes do tratamento
propriamente dito;

• Têmpera: Aumento da dureza ( maximização da


capacidade de endurecimento conseguida pela
cementação). Acontece posteriormente ao
tratamento de cementação.

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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação sólida ou em caixa:
• Carvão + O2 →CO2
• Carvão + CO2 →CO
• Gás tóxico e muito venenoso
• BaCO3 + Carvão → BaO + CO + Energia
• Substância ativadora (ou outros carbonatos);

• [2 CO + 3Fe → Fe3C + CO2]


• [(C) + 3Fe → Fe3C ]
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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação sólida ou em caixa:
• Substâncias carbonáceas são sólidas portanto cementação
sólida;
• Misturas carburizantes: carvão de madeira; aglomerado com 5%
à 20% de óleo comum ou óleo de linhaça;
• Substância ativadora (50% à 70% de carbonato de bário).

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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação sólida ou em caixa:

• Utilização de grande variedade de Fornos;


• Precisam de resfriamento lento após a cementação;
• Dificuldade de desempacotamento das peças
• Processo de cementação mais lento;
• Temperaturas usuais: 815 a 955°C (às vezes 1095°C);
• Profundidade da camada cementada (0,6 a 6,9mm);
• Material das caixas: aço carbono revestida de alumínio > aço
inox > aço C.

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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação sólida ou em caixa:

Forno Industrial Jung TT 200

Forno Industrial Jung TT 200

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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:

• Cementação Gasosa:
• CH4 → (C) + H2
80 a 90% do gás natural (gás metano);
• C2H6 → (C) + CH4 + H2
10 a 20% do gás natural (gás etano);
• C3H8 → (C) + XC2H6 + YCH4 + 2H2
(gás propano)

• + Gás veiculo (diluir o gás cementante e não deixar diminuir a


temperatura devido as reações).

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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:

• Cementação Gasosa: Caracterísitcas

•Cementação mais limpa que a sólida;


•Tratamento mais complexo (segurança, controle e técnica de
operação);
•Profundidade da camada cementada: 0,5 a 2,0mm;
•Equipamento de cementação gasosa é bastante caro (Possibilidade de
processo continuo);
•Temperatura e tempo (profundidade de difusão);
•Possibilita têmpera direta (Evitando o resfriamento).

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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação Gasosa: Equipamentos

Forno para cementação gasosa à atmosfera controlada.


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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação Gasosa: Equipamentos

Equipamento para cementação gasosa processo


continuo.

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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação por banho de sais: Cementação
Líquida.
• 2 NaCN → Na2CN2 + (C)
• 2 CO + 3Fe → Fe3C + CO2
• NaCN + CO2 → NaCNO +CO
• Profundidade da camada cementada:
• Banhos para baixa temperatura:0,13 a 0,25mm;
• Banhos para alta temperatura:0,5 a 3,0mm;
• Proteção efetiva contra a descarbonetação;
• Produz resíduos tóxicos de cianeto.

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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação por banho de sais: Cementação
Líquida.

Forno para cementação líquida- com aquecimento externo.


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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação por banho de sais: Cementação
Líquida.

Forno para cementação líquida- com aquecimento externo.


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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação a Vácuo:
Processo similar a cementação gasosa. Os gases são evacuados e
preenchidos com gás nitrogênio. As peças são imediatamente temperadas.

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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação a Vácuo:

Forno de câmara simples.


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Tipos de Tratamentos Termoquímicos:
• Cementação a Vácuo:

Forno de câmara dupla.


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Nitretação
• Aços para Nitretação;
• Microestrutura cementada;
• Nitretação:
• Niagrama de equilíbrio Ferro-Nitrogênio;
• Nitretação a gás;
• Aços empregados na nitretação;
• Forno para nitretação gasosa;
• Nitretação a plasma.

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Aços para Cementação:
Aços Carbono:
• Superfície resistente ao desgaste com núcleo tenaz
• 1016 / 1018 / 1019 / 1022
• Peças pequenas / temperadas em água;
• Aplicações onde não é exigido baixa distorção.

Aços Baixa-liga:
• Superfície resistente ao desgaste/núcleo resistente e dútil;
• 4023 / 5110 / 4118 / 8620 / 4620;
• Temperados em óleo / baixa distorção;
Aços Média-liga
• aplicações onde é exigido menor distorção;
• 4320 / 4817 / 9310.
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Microestrutura Cementada:

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Nitretação:
• Definição: Introdução de Nitrogênio na superfície do aço
• Temperatura do tratamento: 500 a 570°C
• Não é necessário têmpera posterior.

• Tipos de nitretação:
• Gasosa;
• Líquida;
• Iônica ou a plasma.

• Razões de se fazer a nitretação:


• Obter altíssima dureza superficial (70Rc) e alta resistência ao desgaste;
• Melhorar a resistência à fadiga e a corrosão (exceto para os aços inoxidáveis).

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Nitretação a gás:

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Nitretação a gás:
Aços empregados:
• Aços de baixa liga contendo alumínio;
• Aços de médio carbono, ao cromo, das séries 41xx, 43xx, 51xx,
61xx, 86xx, 87xx e 98xx;
• Aços ferramenta com 5% cromo;
• Aços inoxidáveis nitrônicos, Ferríticos, Martensíticos;
• Aços conter alumínio ou cromo (Ideal série Nitraloy – 1%Al e
1,2%Cr).
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Nitretação a gás:

• Têmpera e revenimento a 25°C acima da temperatura de nitretação


para garantir estabilidade dimensional;
• Usinagem grosseira;
• Revenimento para alívio de tensões a (500°a 600°C);
• Usinagem Final;
• Nitretação;
• Retífica.

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Nitretação a Gás:

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Forno de Nitretação Gasosa:

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Nitretação a Plasma:

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Nitretação a Plasma:

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Nitretação a Plasma:

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Desgaste

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Há outros tipos de desgaste
Custo: 4,5% PIB (R$4,84 trilhões)
Brasil: R$217,8 bilhões

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DESGASTE

• Definição (ASTM): degradação da superfície de um sólido


que e geralmente envolve perda progressiva de material,
devido ao movimento relativo desta superfície com uma ou
mais substâncias em contato

• Tribologia: ciência que estuda o desgaste e o atrito, ou seja,


a interação de superfícies em movimento e de técnicas
relacionadas às mesmas

• Onde há atrito há desgaste

• Para vencer o atrito são despendidas quantidades enormes


de energia

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ATRITO
EFEITOS NEGATIVOS
 Se o atrito não existisse a eficiência de motores, transmissões,
etc. aumentaria.
 O tempo de vida de componentes e equipamentos aumentaria.
 Não haveria desgaste, desajustes, vibrações e ruídos.

EFEITOS POSITIVOS
 Sem o atrito não seria possível escrever com um lápis.
 Também não seria possível andar, nem brecar um carro.
 Qualquer objeto colocado sobre um plano levemente inclinado
não pararia no lugar.

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• Depende da interação entre asperezas
• A área de contato real é diferente da
área aparente.

a) polimento eletrolítico
b) superfície torneada
c) superfície laminada
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Os principais fatores de desgaste são:

• Material: Dureza, tenacidade, composição química,


constituição e microestrutura.
• Processo: Materiais em contato, pressão, velocidade,
temperatura e acabamento superficial.
• Outros: Lubrificação, corrosão.

Ti-W(TiC) Cilindro de laminação


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• De acordo com a norma DIN 50320 há quatro
mecanismos básicos de desgaste :
• Adesão
• Abrasão
• Reação tribo-química
• Fadiga superficial

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Desgaste adesivo: ocorre quando duas superfícies escorregam uma
em relação à outra. Pressões locais muito altas são exercidas pelas
asperezas em contato, com deformação plástica, adesão e formação
de junções.

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In the automotive industry, aluminium sheets are increasingly used to reduce the weight of the automotive bodies. A
problem that occurs during the forming process is the tendency of aluminium sheets to cause adhesive wear. This has
an adverse effect on the quality of the formed parts and the stability of the process. Moreover, production downtimes
and reparations result in high costs.
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•Desgaste abrasivo: ocorre quando há deslocamento de material provocado
por partículas de alta dureza existentes entre as duas superfícies em
movimento ou embebidas em uma ou nas duas superfícies em movimento.

•As partículas de alta dureza podem ter como origem, por exemplo, o produto
do processamento de minérios (sílica, alumina, etc.), fragmentos metálicos
altamente encruados removidos das superfícies em contato ou asperezas de
usinagem de uma das superfícies em contato.

Abrasão a dois corpos e a três corpos 47


• Desgaste por fadiga: ocorre pela formação de trincas
superficiais ou sub-superficiais devido a aplicação de cargas
alternadas repetidas e lascamento do material
• Sequência do fenômeno: deformação elástica, seguida de
deformação plástica, encruamento, nucleação de trinca e
propagação da trinca.

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• Desgaste por reação tribo-química: pode ser caracterizado
como sendo decorrente do contato de duas superfícies em
movimento e que reagem com o ambiente
• O desgaste se processa pela contínua remoção e nova
formação de camadas de produtos de reação sobre a
superfícies em contato.

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