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14/05/2012

ENGC 1023 – Materiais da Indústria da Construção Civil II

CIMENTO PORTLAND

NOTAS DE AULA

Prof. Dr. Paulo Sérgio Bardella

SUMÁRIO

1. PRODUÇÃO
2. SIMBOLOGIA
3. REAÇÕES NO FORNO
4. CIMENTOS PORTLAND FABRICADOS NO BRASIL
5. MÉTODOS DE ENSAIO
6. COMPOSIÇÃO QUÍMICA
7. COMPOSIÇÃO POTENCIAL
8. CARACTERÍSTICAS DOS COMPOSTOS POTENCIAIS
9. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO

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1. PRODUÇÃO
Matérias Primas
 Calcário (80%) – CaO
 Argila (20 %) – SiO2; Al2O3; Fe2O3

Após Calcinação
 Gipsita – CaSO4 . 2H2O
 Adições – Pozolanas (cinzas volantes, argilas calcinadas)
 Escória Granulada de Alto-
Alto-Forno
 Material Carbonático (Pó Calcário)

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1. PRODUÇÃO
Outras
Calcário Matérias Primas Argila

Estocagem Estocagem

Moagem e Homogeneização Moagem e Homogeneização

Estocagem e Homogeneização Final

Gipsita
Pré--Aquecedores
Pré Adições Finais

Calcinação Moagem Final Estocagem

Esfriamento Distribuição
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1. PRODUÇÃO

Jazida de
Exploração
de matéria
prima para
fabricação
de cimento

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1. PRODUÇÃO

Fluxograma da
Fabricação do
Cimento
Portland

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2. Simbologia
ÓXIDO COMPOSTO SÍMBOLO

CaO Óxido de Cálcio C


SiO2 Sílica S
Al2O3 Alumina A
Fe2O3 Óxido de Ferro F
MgO Óxido de Magnésio M
K2O K
Álcalis
Na2O N
SO3 Trióxido de Enxofre S
CO2 Dióxido de Carbono C
H2O Água H

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3. Reações no Forno
3CaO . SiO2
Pedra Calcária CaO + CO2
2CaO . SiO2
3CaoO . AlO3
Argila SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 + H2O
4CaO . Al2O3 . Fe2O3

ÓXIDO ABREVIAÇÃO COMPOSTOS ABREVIAÇÃO


CaO C 3CaO.SiO2 C3S
SiO2 S 2CaO.SiO2 C2S
Al2O3 A 3CaO.Al2O3 C3A
Fe2O3 F 4CaO.Al2O3.Fe2O3 C4AF
MgO M 4CaO.3Al2O3.SO3 C4A3S
SO3 S 3CaO.2SiO2.3H2O C3S2H3
H2O H CaSO4.2H2O CSH2

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3. REAÇÕES NO FORNO
Saída dos Gases
Entrada da Matéria Prima

Água Livre Decomposição Formação dos


da Argila Compostos Iniciais
Decomposição
do Calcário
Formação
Formação do Material Fundido
Inicial do C2S
Formação
do C3S
Zon
a
Des de
idra
taç
ão Zona
Calc de
inaç
ão
Zona
Clinq de
ueriz Saída do Clínquer
ação Zon
a
Res de
fria Grelhas de
Temp. Gás 450 ºC 800 ºC 1200 ºC 1350 ºC 1550 ºC men Resfriamento
to
Temp. do
1550 ºC
Alimentador 50 ºC 600 ºC 1000 ºC 1350 ºC

Fluxograma das condições e reações em um forno rotativo (Via Seca).

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1. PRODUÇÃO

Forno de
calcinação por
via seca

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4. COMPOSIÇÃO QUÍMICA
FASES DO CLÍNQUER:
CaO
– Principal Composto
– Deve estar combinado
– Livre: calor de hidratação; expansão falhas na formulação
MgO
– Dissolvido na fase vítrea
– Cristalino (periclásio) – Expansão
SiO2
– Principal fator de dureza
– Combinado com CaO - Silicatos

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4. COMPOSIÇÃO QUÍMICA
FASES DO CLÍNQUER:
Al2O3
– Age como fundente
– Combinado com CaO - Aluminatos
Fe2O3
– Age como fundente
– Combinado com CaO e Al2O3 – Ferroaluminatos
Na2O, K2O
– Compostos Secundários
– Reação Álcali-Agregado

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4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND


CP I – “Aglomerante hidráulico obtido pela moagem
de clínquer Portland ao qual se adiciona, durante a
operação, a quantidade necessária de uma ou mais
formas de sulfato de cálcio” NBR 5732/91

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4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND


CP II – Cimento Portland Composto: Adição de
Escória de Alto Forno, Material Pozolânico, Material
Carbonático e porcentagens pré-estabelecidas.

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4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND

Cimento Portland de alto-forno – “Aglomerante hidráulico


obtido pela mistura homogênea de clínquer Portland e escória
granulada de alto-forno, moídos em conjunto ou em
separado” – NBR 5735.
Cimento Portland Pozolânico – “Aglomerante hidráulico
obtido pela mistura homogênea de clínquer Portland e
materiais pozolânicos moídos em conjunto ou em separado” –
NBR 5736/1991.
CP V – “Aglomerante hidráulico que atende às exigências de
alta resistência inicial, obtido pela moagem de clínquer
Portland, constituído em sua maior parte de silicatos de cálcio
hidráulicos, ao qual se adiciona durante a operação a
quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de
cálcio, durante a moagem é permitido a adição de materiais
carbonáticos, no teor especificado” – NBR5733/1991.
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4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND

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5. MÉTODOS DE ENSAIO

 BLAINE – Superfície específica – método de permeabilidade ao ar

Onde: S =Superfície específica;


K t
S= K = constante de permeabilidade
y n do aparelho;
t: tempo;
y = massa específica;
n = viscosidade do ar.

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5. MÉTODOS DE ENSAIO

 TEMPO DE PEGA: Aparelho de Vicat

Início de pega: Tempo que decorre desde o instante de em


que se lança água de amassamento no cimento até que a
agulha de Vicat, aplicada também sem choque, estaciona a
1mm do findo do molde do aparelho.

 Fim de pega: Tempo que decorre desde o lançamento da


água de amassamento até o momento em que a agulha,
aplicada suavemente sobre a superfície da pasta, não deixa
vestígios apreciáveis.

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5. MÉTODOS DE ENSAIO

 PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL: Sonde de TETMAJER

A pasta tem consistência normal quando, colocada em um


forma em formato de anel, com diâmetro interno de 8cm e
altura de 4 cm, a sonda de TATMAJER (d=1cm), colocada
sobre a pasta sem choque e sem velocidade inicial,
estacionar a 6mm do fundo da forma
 ESTABILIDADE DIMENSIONAL: Agulhas de Le Chatelier

Medição do afastamento, em milímetros das agulhas, após


7 dias consecutivos em água fria

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6. COMPOSIÇÃO QUÍMICA
COMPOSTO TEOR ( %)
C 60 – 67
S 17 – 25
A 3–8
F 0,5 – 6,0
M 0,1 – 4,0
K
0,2 – 1,3
N
1,0 – 3,0
S
-
C
-
H

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6. COMPOSIÇÃO POTENCIAL
COMPOSTO FÓRMULA SÍMBOLO TEOR (%)

Silicato Tricálcio 3CaO.SiO2 C3S 50 – 60


Silicato Dicálcio 2CaO.SiO2 C2S 20 – 25
Aluminato Tricálcio 3CaO.Al2O3 C3A 6 – 12
Ferroaluminato 4CaO.Al2O3.Fe2O3 C4AF 8 – 12
Tetracálcio

Fórmula de BOGUE
C3S= 4,071C – 7,600S – 6,718A – 1,430F – 2,85S
C2S = 2,867S – 0,7544C3S
C3A = 2,650A – 1,692F
*OBS: Presença Obrigatória de
C4AF = 3,043F Gipsita – ~ 3,5%

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7. CARACTERÍSTICAS DOS COMPOSTOS


POTENCIAIS
Características qualitativas dos
compostos químicos do cimento Portland
Propriedades
C3S B - C2S C3A C4AF
Resistência à Compressão:
Primeiras Idades boa fraca boa fraca
Idades Posteriores boa boa fraca fraca
Velocidade de Hidratação média baixa alta baixa

Calor Liberado na Hidrat. médio baixo elevado baixo

Indispensáveis Comercialmente
C3A e C4AF
Inconvenientes – Propriedades Indesejáveis

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7. CARACTERÍSTICAS DOS COMPOSTOS


POTENCIAIS

Comportamento
Mecânico dos
Compostos do
Cimento

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
HIDRATAÇÃO
• POR CALORIMENTRIA:
Taxa de Liberação de Calor ao Longo de Tempo

• POR ANÁLISE DA FASE LÍQUIDA:


Concentração de íons da mistura água-aglomerante ao longo do
tempo
• POR OBSERVAÇÃO DIRETA DA MICROESTRUTURA DO SISTEMA
COM A IDADE
MECANISMOS DE REAÇÃO
• Dissolução-precipitação
• Topoquímico

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
CALOR DE HIDRATAÇÃO

CIMENTO ANIDRO + ÁGUA REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO

REAÇÕES EXOTÉRMICAS

CURVAS CALORIMÉTRICAS CALOR

Obs: Cada Composto tem sua


LIBERAÇÃO DE CALOR Vs TEMPO curva:
Cimento Portland – Interação
de Todas as Curvas.

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
HIDRATAÇÃO DA FASE SILICATO

Desenvolvimento da resistência mecânica e durabilidade

• C3S + H C-S-H + 3 CH

• C2S + H C-S-H + 2 CH

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DA HIDRATAÇÃO (Fase Silicato)

1º ESTÁGIO – REAÇÃO INICIAL (~ 15 seg.)

C3S + H2O C-S-H (m)

Reação Rápida Grande Liberação de Calor

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DA HIDRATAÇÃO

2º ESTÁGIO – PERÍODO DE INDUÇÃO (~ 2 horas)

C-S-H (m) C-S-H (s)

Cristalização do CH Aumento da velocidade


Formação de C-S-H (s) de Hidratação

Maior Liberação de Calor

Final do Estágio: Início da Pega

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7. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DA HIDRATAÇÃO
3º ESTÁGIO – PERÍODO DE ACELERAÇÃO (~ 4 a 8 horas)

Elevação rápida da taxa de Liberação de Calor

Crescimento de cristais de CH
Dissolução do C3S

Máximo Calor Liberado


Fim do Estágio
Fim da Pega

Início da Fase de Endurecimento

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DA HIDRATAÇÃO
4º ESTÁGIO – PERÍODO DE DESACELERAÇÃO (~ 12 a 24 horas)

 Queda na Taxa de Liberação de Calor


 Impedimento de Reações por Dissolução-Precipitação
 Hidratação por Difusão Iônica através da Camada de C-S-H (s)

5º ESTÁGIO – PERÍODO DE REAÇÃO LENTA E CONTÍNUA

Velocidade de Reação BAIXA

Liberação de Calor PEQUENA

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
HIDRATAÇÃO DA FASE SILICATO

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
HIDRATAÇÃO DA FASE ALUMINATO

• C3A + 3 CSH2 + 26 H C3A(CS)3H32 (ETRINGITA – AFt)

(monossulfoalumina
• 2 C3A + AFt + 4 H C3A(CS)H12 to de cálcio – AFm)

• C3A + CH + 12 H C4AH13

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
HIDRATAÇÃO DA FASE INTERSTICIAL ( FASE ALUMINATOS)

Desaceleração
proporcionada pela
adição de Gipsita

Curva calorimétrica da hidratação do CeA na presença de gipsita.

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
HIDRATAÇÃO DA FASE FERRITA

Curva Calorimétrica do
C4AF em água na presença
de Gipsita e na presença
de Gipsita e Cal.

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO (Cimento


Portland)

Representação
Esquemática
da
Hidratação
do
Cimento
Portland
Comum.

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8. REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO

Fases do cimento
Portland hidratado

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9. INFLUÊNCIA DAS ADIÇÕES MINERAIS


NAS CARACTERÍSTICAS FINAIS DOS
PRODUTOS DE HIDRATAÇÃO

Escória de alto-forno e cinza volante – Reação Pozolânica

Cimento Portland Cimento Portland Pozolânico


Rápida Lenta

C3S +H  C-S-H +CH Pozolana + CH + H  C-S-H

Sílica Ativa
Efeito fíler: melhor empacotamento produzido pelos finíssimos grãos
de sílica;
Reação pozolânica.

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INFLUÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DE
TIPOS DE CIMENTO

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LEITURA RECOMENDADA

MEHTA, P. K. e MONTEIRO, J. M. Concreto: estrutura,


propriedades e materiais. Ed. Pini, São Paulo, 1994.
Capítulo 6.
PETRUCCI, E. G. R. Concreto de cimento Portland, Ed.
Globo, Porto Alegre – Rio de Janeiro, 1992. Capítulo 3.

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