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Bons estudos!
DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II
Profª. Msc. Jeanes Martins Larchert
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NOVOS TERRITÓRIOS, FORMAS DE ENSINO E
Unidade
APRENDIZAGEM
1 INTRODUÇÃO
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II As novas percepções de tempo e espaço nos novos territórios, formas de ensino e aprendizagem
1
desenvolvimento social e político das sociedades dá-se pela invenção
Unidade
e utilização das técnicas da época; então, o desenvolvimento da
humanidade é simultâneo ao desenvolvimento das tecnologias.
Considerando que a produção da tecnologia envolve o planejamento,
a técnica e a utilização de um determinado conhecimento, vejamos
como elas se estruturaram e se desenvolveram em cada época
histórica.
I. Período Paleolítico
Conhecimento: mágico mítico, o poder e o saber estão nas
mãos dos sacerdotes e dos feiticeiros.
Técnica: quebrar, afiar, entalhar.
Instrumento: objetos cortantes, fogo, arte rupestre.
Produto: matéria-prima (pedra), facas, lanças, geração de
calor, luz, ampliação do cardápio.
Educação: empirista oralidade, repetição.
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II As novas percepções de tempo e espaço nos novos territórios, formas de ensino e aprendizagem
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Instrumento: computador; telecomunicação robótica e Tecnológica: desafios e
perspectivas. São Paulo:
biogenética.
Unidade
Cortez, 2001.
Produto: Internet, webcam, chips, transgênico.
Educação: ensinar a saber, saber fazer e saber ser.
Muitas tecnologias,
recursos e equipamentos es-
tão tão imbricados na escola
que não conseguimos pensar
a organização escolar sem
elas, como exemplo, temos
o quadro de giz, em escolas
informatizadas, a lousa digi-
tal. Outras tecnologias como
a caneta, o lápis e o caderno
constituem o aparato tecnoló-
gico do material escolar.
Figura 01 - Fonte: UAB/UESC
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II As novas percepções de tempo e espaço nos novos territórios, formas de ensino e aprendizagem
PARA REFLETIR
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TV e Internet nos possibilitam novas formas
de comunicação, bem como a produção de
Unidade
novos conhecimentos. E com a existência da
comunicação on-line, podemos interagir com
pessoas em lugares nunca imaginados, tendo
imagens, informações de diversos lugares
do mundo em tempo real. Diante disso, as
mudanças ocorridas nos revelam uma nova
percepção de mundo, de valores e de atuação
social (PIRES, 1998).
As novas formas de comunicação, que
foram sendo constituídas no entrelaçamento
de diferentes linguagens e de diversas
culturas veiculadas por diferentes meios, Figura 02 - Parabólicas
Fonte: Filipe Thomaz
remetem e localizam um determinado grupo social no tempo e no
espaço. Preocupa-nos, nesta disciplina, o (re)dimensionamento do
espaço e do tempo da escola e suas implicações na aprendizagem.
Entendemos, pois, que a forma mais adequada da escola se
aproximar do modo do sujeito perceber o mundo e perceber-se
nele é identificando, compreendendo e processando, no ensino, as
linguagens que representam o momento atual.
A educação está inserida em relações de poder, que
consubstanciam visões sociais, particulares e interessadas, assim
como identidades individuais e sociais específicas, ligadas a um
momento histórico. Por isso, a educação não pode ser considerada
apenas como um simples veículo transmissor, mas, sobretudo, como
um instrumento de crítica dos produtos herdados e dos novos produtos
que estão sendo propostos pela tecnologia. A educação abre espaço
para que seja possível a reflexão crítica da sociedade tecnológica.
Assim, compreendemos que, sem que haja uma clareza
maior sobre os fatos que geram dinamicamente a realidade social e
a realidade escolar, não se pode compreender a prática educacional
dada, entre outras coisas, tais como, a discrepância de ritmos no
limiar do século, em que a vida cotidiana vai para um lado e a escola
para outro. É fundamental que nós, educadores, coloquemos em foco
uma discussão de natureza epistemológica, que passa pela análise
de que a construção do ensino deve ser alterada, porque “os novos
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II As novas percepções de tempo e espaço nos novos territórios, formas de ensino e aprendizagem
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Na atual sociedade oral e de relatos escritos, onde o
comum é que as pessoas se comuniquem usando a fala ou
Unidade
a escrita, acreditamos que os jovens estejam envoltos por
uma linguagem mais específica: a linguagem dos meios de
comunicação de massa, em que prevalecem as imagens e sons,
sobretudo da televisão. Esta linguagem, também se caracteriza
pelo apelo à afetividade, à repetição, à memorização de
músicas, jingles, gestos e enredos, envolvendo personagens
ficcionais, com a pretensão de que as ideias, informações,
valores, comportamentos, mensagens e apelos (principalmente
comercial) sejam aprendidos. Segundo Babin (1988, p.39), são
sete as características que marcam as novas linguagens: “a
mixagem; a língua popular; a dramatização; a relação ideal
entre fundo e figura; a presença ao pé do ouvido; a composição
por lashing; disposição por razão de ser”.
Isto posto, percebemos que, no sujeito contemporâneo,
a linguagem audiovisual acontece no momento em que
elementos distintos entram em interação, como um sistema
vivo que se manifesta através das cores, dos movimentos, dos
efeitos etc.; elementos em superposição, sempre em interação
e em complementaridade. Podemos fazer uma analogia com
o átomo, que se constitui por um núcleo onde, ao seu redor,
camadas de energia se atraem e se repelem, formando as
partículas de uma molécula que, por sua vez, constituem a
matéria.
COMPUTADOR MÚSICA
TELEVISÃO RÁDIO
IMAGEM DESENHO
COR
SOM A O
RM
FO I TM
R
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II As novas percepções de tempo e espaço nos novos territórios, formas de ensino e aprendizagem
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podemos acreditar que as lições, os exercícios e os problemas que
estão dando hoje às nossas crianças são válidos?”.
Unidade
A rotina a que as escolas submetem os jovens não considera
seu modo de ver o mundo, sua linguagem. A escola, como espaço
meramente de informação, tem causado muita confusão na cabeça
dos alunos, já que eles são consumidores gulosos de informação
e não têm espaços para refletir sobre o que consomem. Sem a
reflexão, a informação não tem sentido. Portanto, faz-se necessário
maior criticidade para não se cair no equívoco, tão comum hoje, de
se confundir informação com conhecimento. Informação é o fato
intencionalmente selecionado, codificado e submetido a um processo
de refinamento, informatizado ou não, para a veiculação das ideias,
imagens, sons, cores e mensagens. Conhecimento diz respeito ao
processo de interpretação e reelaboração das informações, conferindo-
lhes sentidos e significados operados pelos sujeitos da comunicação.
Segundo Wurman (1991, p.54),
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II As novas percepções de tempo e espaço nos novos territórios, formas de ensino e aprendizagem
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designar o percurso que o usuário, leitor realiza ao fazer o trajeto entre os diferentes
textos on–line oferecidos pela Internet.
Unidade
Nesta atividade, você vai escolher um dos conteúdos escolares que são trabalhados no
Ensino Fundamental I (seres vivos, substantivo, adjetivo, operações matemáticas etc.)
e faça uma busca na Internet. Navegue... Pesquise e estude o conteúdo. Agora você fará
uma espécie de relatório sobre a sua navegação digital:
Quais os sites visitados?
Descreva o link que você ficou mais tempo lendo?
Quais imagens lhe chamaram atenção?
Você consegue destacar algum momento em que se sentiu “perdida (o)”, sem saber
onde estava e sem saber para onde seguir?
Agora escolha um site e pare na página principal. Faça a leitura da página: os links, as
imagens, os textos, os sons e as formas. Descreva tudo o que vê.
Discuta com seus colegas a experiência de navegar pesquisando um conteúdo escolar.
RESUMINDO
UM CONSELHO
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LEITURA COMPLEMENTAR
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paradigmas para uma nova pedagogia. In: Teoria e Prática - IV
simpósio Internacional de Epistemologia genética. Águas de Lindóia,
Unidade
São Paulo, 1996.
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Suas anotações
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Unidade 2
O ESPAÇO EDUCATIVO DO VÍDEO,
TELEVISÃO, COMPUTADORES E REDE
DE COMUNICAÇÕES
DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
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que elas comunicam em situações
concretas.
Unidade
Douglas Kellner
1 INTRODUÇÃO
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
2
submeter à influência do
Temos que considerar a grande influência da televisão na rádio, utilizando inicial-
Unidade
vida cotidiana do brasileiro. A TV comanda o nosso jogo da vida e mente sua estrutura, o
mesmo formato de pro-
determina a cultura de massa dos grupos jovens. Um bom exemplo gramação, bem como
da influência da cultura de massa é a novela. O grande encontro de seus técnicos e artistas.
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
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que haja o processo de aprender a aprender aprendendo.
Dessa forma, o conhecimento está ligado à vida, ao fazer,
Unidade
ao ser e ao cotidiano das pessoas, implica em crítica,
baseia-se na inter-relação e não na fragmentação. A
escola não é mais uma instituição baseada só no falar/
ditar do professor. O universo da relação professor -
aluno-professor, aluno - aluno amplia-se para o falar
/ ditar / ver / ouvir / ler / escrever / criar / discutir /
assistir a filmes e a programas de TV/chegar a consensos
e conseqüentemente produzir novos conhecimentos, [...].
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
Figura 05
informações que ouvem e veem, interpretam
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_mT7-
tobk8WY/Su2XxHOnJEI/AAAAAAAAAD8/
melhor os conteúdos assistidos se estes forem discutidos nas escolas.
cjC7VyqZH4M/s320/tv.jpg
Segundo Okky de Souza e Rosana Zakabi, à luz da psicologia e da
neurociência, os computadores, videogames, certos programas da
TV e filmes de hoje, usados ou vistos na dose certa, proporcionam
à moçada outro tipo de aprendizado, “eles ensinam a selecionar e
processar informações, a exercitar lógica e a deduzir - em suma a
raciocinar” (2006, p.68).
Neste sentido, a forma como é elaborada a programação
da televisão, envolvendo muitos personagens diante das tramas
paralelas, permite aos jovens tirar conclusões, levando-os a pensar
e questionar.
Diante dessa realidade, o papel do educador também se altera,
por sentirem na pele a necessidade de mudar sua maneira de ensinar,
quebrando os velhos paradigmas da escola, não mantendo relações
autoritárias com os educandos, valorizando os conhecimentos
2
de passar o dia fora de casa, acabam por facilitar todo tipo de excesso
por parte da criançada. Entretanto, introduzir uma programação
Unidade
pedagogicamente correta, na educação infantil, vai depender em
parte do poder de mediação do professor, no momento em que ele
motiva, ilustra, informa, suscita debates em função dos programas e
vídeos a serem exibidos (PACHECO, 1998). Como percebemos,
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
ATIVIDADE
1. Preencha a tabela abaixo, classificando os programas conforme você considere.
2
a) Vídeo tapa–buraco - colocar o vídeo quando há um
problema inesperado, como falta de professor.
Unidade
b) Vídeo–enrolação - exibir o vídeo sem articulação com a
Informalmente, uma pro-
matéria de ensino. fessora me contou que foi
exibir um filme para um
c) Vídeo–deslumbramento - o professor que acaba de descobrir
grupo de alunos e, ao reu-
o uso do vídeo e empolga-se passando o vídeo em todas nir o grupo e informar qual
era o filme a ser exibido,
as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. foi uma rejeição total, pois
eles queriam assistir o fil-
d) Vídeo–perfeição - existem professores que questionam me “Tropa de Elite”, e ela
todos os vídeos possíveis, alegando que todos os vídeos havia escolhido passar “A
era no Gelo”. Resultado:
possuem defeitos de informação ou estéticos, nenhum eles não interagiram com
o filme. O que fica eviden-
presta. te nesse episódio é que
e) Só vídeo - não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo provavelmente a escolha
do filme aconteceu de for-
sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula e ma aleatória sem nenhum
planejamento e, com cer-
sem destacar os momentos mais importantes. teza, não poderia acabar
de outra forma, aparen-
temente para preencher o
Em contrapartida, o professor Moran (1995) classifica as horário “tapa buraco”, pois
ela estava substituindo
funções do vídeo quanto ao uso adequado. Assim como a TV, o vídeo uma colega que havia fica-
do doente. Infelizmente é
exerce as funções de informação, de conteúdo, motivação, ilustração desta forma que a TV e o
e meio de expressão: DVD são utilizados em al-
gumas escolas, como algo
a) Informação e de conteúdo de ensino, explorar no vídeo a que o professor recorre
quando não planeja suas
seu conteúdo próprio e o conteúdo de ensino. aulas e quer manter entre-
b) Motivação, o vídeo deve ser integrado à cultura daqueles tidos os alunos. Às vezes,
não funciona, pois tudo o
que estão aprendendo, com emoção motivar o interesse que é feito sem planeja-
mento aumenta a possibi-
da aprendizagem. lidade de dar errado.
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
anotações, planejar sua aula, verificar se tem relação com o conteúdo que
sobre o filme.
e - Pedir aos alunos que anotem as cenas mais importantes, como (as palavras-
a exibição do filme.
g- Se preciso, pode-se voltar o filme ao começo para que os alunos possam rever
com os alunos. Mas não deve ser o primeiro a dar a sua opinião, nem falar
a nossa vida, para o grupo etc. Poderá anotar, no quadro de giz, as opiniões
2
j - Pode-se trabalhar com os alunos as semelhanças e diferenças, mudanças e
Unidade
determinado contexto histórico-social.
do filme).
jornais, revistas, livros e até outros filmes que possam contribuir e ampliar
cenas atendendo aos interesses e objetivos propostos pelo conteúdo que ora
está sendo estudado, ou até mesmo projetar a parte que tenha relação com
o conteúdo de estudo.
p - Pode-se também, projetar dois filmes que tratem do mesmo conteúdo, com
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
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O computador data de 1946, inventado para solucionar
Unidade
problemas da base militar americana durante a Segunda Guerra
Mundial. Já a computação nasce da resolução de problemas, apoiada
em fundamentos lógicos. Esses fundamentos copiam o modelo
do funcionamento do sistema nervoso humano, que se apoia na
lógica matemática para explicar o funcionamento dos neurônios,
suas configurações, circuitos, representações para chegar ao
conhecimento. Por isso, a expressão “cérebro eletrônico” é usada
quando nos referimos ao computador.
Para dominarmos o computador, precisamos desenvolver as
habilidades de adoção, adaptação, apropriação e invenção. Assim,
passaremos da apropriação técnica ao letramento digital.
O termo “letramento digital” define-se como certo estado
ou condição que adquirem os que se apropriam da nova tecnologia
digital e exercem práticas de leitura e escrita na tela, diferente do
estado ou condição do letramento dos que exercem práticas de leitura
e de escrita no papel (SOARES, 2002). Embutido neste conceito
está o de alfabetização digital, que tem a sua especificidade. Frade
(2005) afirma que este termo pode ser utilizado para os que já são
alfabetizados e que alcançam o domínio dos códigos que permitem
acessar a máquina, manuseá-la e que, portanto, pode utilizar seus
comandos para práticas efetivas de digitação de texto, leitura e
produção de mensagens para efeitos de interação a distância ou para
uma leitura de informação ou mesmo de leitura e escrita de outras
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
Quadro 1
Tempo de
Estágio / habilidade Descrição
preparação
+60 horas de
Domínio sobre a tecnologia e pode usá-la para
treinamento;
Apropriação alcançar seus objetivos. Possui boa noção dos
2 anos de
aplicativos, do hardware e da rede.
experiência
+ 80 horas de
Desenvolve novas formas de ensino e objetos de
treinamento;
Invenção aprendizagem, a tecnologia é uma ferramenta
4 a 5 anos de
flexível.
experiência.
2
Unidade
3.2 A informática educativa
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
High Tech!
Millor Fernandes
Ordenadas – L.I.V.R.O. - que representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fio,
circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada e nem ligado.
É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo! Cada L.I.V.R.O
é formado por uma seqüência de páginas numeradas, feitas de papel reciclável e capazes de
conter milhares de informação. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada,
que as mantém automaticamente em sua seqüência correta. Por meio do uso intensivo do
recurso T.P.O. – Tecnologia de Papel Opaco -, permite que os fabricantes usem as duas faces
2
de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir seus custos pela
metade! Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados
Unidade
em cada unidade. É que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações basta se usar mais
páginas. Isso porém os torna mais grossos e mais difíceis de ser transportados, atraindo
críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.
Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações
transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto
maior e complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de
processamento o usuário. Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples
movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima página. O L.I.V.R.O. pode ser
rapidamente retomado a qualquer momento, bastando abri-lo.
Ele nunca apresenta “ERRO GERAL DE PROTEÇÃO”, nem precisa ser reinicializado,
embora se torne inutilizável caso caia no mar, por exemplo. O comando browser permite
acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade.
A maioria do modelo à venda já vem com o equipamento “índice” instalado, o qual indica a
localização exata de grupos de dados selecionados.
Um acessório opcional, o marca página, permite que você acesse o L.I.V.RO
exatamente no local em que o deixou na última utilização, mesmo que ele esteja fechado. A
compatibilidade dos marcadores de páginas é total, permitindo que funcionem em qualquer
modelo ou marca de L.I.V.R.O. sem necessidade de configuração. Além disso, qualquer
L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de páginas, caso seu usuário
deseje manter selecionado vários trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso
de marcadores coincide com o número de páginas.
Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O. por meio de anotações em
suas margens. Para isso, deve-se utilizar um periférico de Linguagem Apagável Portátil
de Intercomunicações Simplifcada – L.A.P.I.S. Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. vem
sendo aposentado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares
de programadores desse sistema já disponibilizaram vários títulos e upgrades utilizando a
plataforma L.I.V.R.O. (SEED/MEC/UNIREDE, Módulo 1, 2003, p.43).
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
Pesquisar
Simular situações
Elaborar conhecimentos específicos
Descobrir novos conceitos
Descobrir lugares
Criar ideias
Desenhar formas e cores
2
de conteúdos.
Para Moran (2010, p.04),
Unidade
A Internet está se tornando uma mídia fundamental para
a pesquisa. O acesso instantâneo a portais de busca, a
disponibilização de artigos ordenados por palavras-chave
facilitaram em muito o acesso às informações necessárias.
Nunca como até agora professores, alunos e todos os
cidadãos possuíram a riqueza, variedade e acessibilidade
de milhões de páginas WEB de qualquer lugar, a qualquer
momento e, em geral, de forma gratuita.
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2
Unidade
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
ATIVIDADE
Leia o texto a seguir e, após a leitura, faça o que se pede.
Avaliar na cibercultura.
Baseado nas informações contidas no texto de autoria da professora Andréa Ramal e nas
discussões realizadas com seus colegas e tutor, aponte os elementos da Didática que
aparecem no texto, identificando como eram e como seriam na escola de 2069.
LEITURA COMPLEMENTAR
http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/tedh/tedhtxt2b.htm
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/com_a.php?t=004
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-25551997000100017&script=sci_arttext-
http://www.faced.ufba.br/~bonilla/texto3.htm
2
2. O uso do computador na sala de aula
Unidade
http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml
http://www.espacoacademico.com.br/085/85rocha.htm#_ftn2
http://www.pgie.ufrgs.br/alunos_espie/espie/silviab/public_html/espieufrgs/
espie00001/usocomputador.html
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II O espaço educativo do vídeo, televisão, computadores e rede de comunicações
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Unidade 3
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E SUA
PRÁTICA MEDIADA PELO USO DAS
TECNOLOGIAS
UNIDADE III
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E SUA PRÁTICA
MEDIADA PELO USO DAS TECNOLOGIAS
Nelson Pretto
1 INTRODUÇÃO
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II A formação do professor e sua prática mediada pelo uso das tecnologias
formação de professores. Precisamos refletir sobre nossas temporâneo, veja o que significa
afirmar que elas são estruturantes
práticas cotidianas; o professor precisa pesquisar e refle-
de aprendizagem:
tir sobre seu fazer didático, gerando novos conhecimentos Modos de pensar são atividades
para inovar e ampliar sua prática. abstratas que se utilizam de ima-
Em Blandin apud Belonni (1998), levantei algumas gens ou códigos linguísticos para
representar o mundo e preparar
pistas para a definição dessas competências necessárias ao
respostas aos acontecimentos. Es-
professor na perspectiva de uma renovação da educação
sas atividades têm recebido mui-
escolar e da sua formação. Segundo ele, o professor terá tos nomes: habilidades, capaci-
que desenvolver competências em quatro grandes áreas: dades, competências, operações,
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DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II A formação do professor e sua prática mediada pelo uso das tecnologias
UESC Pedagogia 69
DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II A formação do professor e sua prática mediada pelo uso das tecnologias
1.2 Endereço
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2. Estrutura Física
4. Recursos materiais
( ) televisão ( ) vídeo
( ) vídeo ( ) computador
( ) impressora ( ) DVD
( )livros ( ) telefone
( ) mimeógrafo
( )assinatura de revistas/periódicos ( ) máquina copiadora
5. Organização Pedagógica
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UESC Pedagogia 71
DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II A formação do professor e sua prática mediada pelo uso das tecnologias
6. Caracterização da turma
IDENTIFICAÇÃO:
1. SEXO M ( ) F ( )
2. IDADE _____________
3. SÉRIE _____________
Sim ( ) Não ( )
1- Interessante ( )
2- Informa ( )
3- Ensina ( )
UESC Pedagogia 73
DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II A formação do professor e sua prática mediada pelo uso das tecnologias
4- Passatempo ( )
5- Diverte ( )
6- Mostra a realidade ( )
7- Tudo é ficção ( )
8- É legal! ( )
9- Outros ________________________________________
1- Ação ( )
2- Romântico ( )
3- Suspense ( )
4- Aventura ( )
5- Terror ( )
6- Outros ________________________________________
1- Novela ________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
2- Desenhos ______________________________________
______________________________________________
______________________________________________
3- Programas de auditório ___________________________
______________________________________________
______________________________________________
4- Jornais ________________________________________
______________________________________________
Procedimentos didáticos:
• Primeiro momento – Conhecendo a escola e os alunos
Nesta etapa, você deve aplicar o mesmo questionário para descrever
a escola e a sala de aula, usado no projeto com o uso da TV. Se for a
mesma escola, repetem-se os dados.
• Segundo momento - A pesquisa
Investigar a experiência do aluno com o computador, (quem tem em
casa, quem frequenta a Lan House, quantas horas passa na Lan, quais
os programas que acessam). Descobrir as habilidades desenvolvidas
pelos alunos com o uso do computador.
Em, se tratando do uso computador, as realidades ainda são
diversas. Haverá alunos com experiências com o computador e o 3
contrário, alunos com nenhuma experiência com a máquina. Por isso,
Unidade
Proposta A
Projeto para escola que não tem sala de informática. É muito difícil
elaborar um projeto de ensino com o uso do computador quando
não temos as máquinas disponíveis para as diversas atividades que
requer um projeto. Por isso, para a escola que não tem o laboratório
de informática, você deverá organizar um roteiro de atividades para
realizar com os alunos.
UESC Pedagogia 75
DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II A formação do professor e sua prática mediada pelo uso das tecnologias
Proposta B
Projeto de ensino para a escola que tem o laboratório de informática.
Procedimentos didáticos:
Primeiro você deve descrever a escola aplicando o mesmo questionário
usado no projeto com o uso da TV e, em seguida, investigar a
experiência do aluno com o computador, descobrindo as habilidades
desenvolvidas pelos alunos com o uso do computador, essa é a etapa
da pesquisa sugerida na Proposta A.
• Terceiro momento – O ensino
Para organização da metodologia estamos sugerindo algumas
atividades que poderão ser realizadas a partir dos aplicativos.
4. A pesquisa e a criação
(A Internet)
• Na Internet as ações devem ter uma metodologia
compartilhada e colaborativa.
• Os alunos serão estimulados ao processo de
investigação, pesquisa na/com Internet, criação
de páginas com questões e roteiros planejados,
considerando as aprendizagens/resultados das ações
anteriores.
• O conteúdo escolar deve ser organizado
preferencialmente de forma interdisciplinar.
• Habilidades necessárias – saber digitar, usar os recursos
do processador de textos, copiar imagens da rede.
• Nas páginas, os alunos trabalharão o conteúdo, do
conceito mais elementar ao mais complexo, utilizando-
se do menu e dos links.
RESUMINDO
UESC Pedagogia 77
DIDÁTICA E TECNOLOGIAS II A formação do professor e sua prática mediada pelo uso das tecnologias
LEITURA COMPLEMENTAR
REFERÊNCIAS
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