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CIDADE E DIREITO À MORADIA: MODALIDADES DE ASSISTÊNCIA NA LEI

11.888/2008
CITY AND RIGHT TO HOUSING: LAW ASSISTANCE MODALITIES 11.888/2008

CIUDAD Y DERECHO A LA VIVIENDA: MODALIDADES DE ASISTENCIA EN LA LEY


11.888/2008

EIXO TEMÁTICO: PRODUÇÃO DO ESPAÇO, OCUPAÇÃO, GESTÃO E CIDADANIA

IGLESIAS, Rubiene Callegario


Arquiteta e Urbanista; Professora do Centro Universitário do Espírito Santo - UNESC
rubiene.arq@gmail.com

CORONA, Rodolfo Roldi


Arquiteto e Urbanista
rodolfo.rc@hotmail.com

LOCATELLI, Rubia Ferreira


Estudante do 9º Período de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário do Espírito Santo - UNESC
rubialocatelli@gmail.com
CIDADE E DIREITO À MORADIA: MODALIDADES DE ASSISTÊNCIA NA LEI
11.888/2008
CITY AND RIGHT TO HOUSING: LAW ASSISTANCE MODALITIES 11.888 / 2008

CIUDAD Y DERECHO A LA VIVIENDA: MODALIDADES DE ASISTENCIA EN LA LEY 11.888 /


2008

EIXO TEMÁTICO: PRODUÇÃO DO ESPAÇO, OCUPAÇÃO, GESTÃO E CIDADANIA

RESUMO:
O presente artigo tem a intenção de descrever e reforçar o direito à cidade, na sua personificação de direito à moradia,
como um bem comum e irrevogável a todos como garantia de uma vida saudável, segura e harmônica. Em seu texto,
traz consigo reflexões sobre tal direito e as formas que a Lei Federal Nº 11.888/2008 estabelece para seu cumprimento.
Traz à tona aspectos instigantes a respeito de dados habitacionais, que revelam a relação do profissional arquiteto
urbanista e estudantes da área e sua importânc ia na produção de cidades mais justas, bem como levanta
questionamentos a Lei, no que se refere à forma com que esses profissionais e estudantes podem atuar nessa
perspectiva.
Para a descrição e contextualização dos direitos à cidade e à moradia foram util izados artigos, trabalhos acadêmicos e
manuais disponibilizados por conselhos nacionais, em prol de criar -se uma base referencial ao artigo aqui desenvolvido.
Em seguida desenvolveu-se uma análise a respeito dos incisos do artigo 4º da lei supracitada, mai s especificamente,
sobre as modalidades de atuação em assistência técnica para tanto utilizou-se dados de pesquisas realizados por órgãos
de estatísticas e de entidades ligadas ao contexto habitacional.
A pesquisa realizada permitiu constatar a falta de cl areza da legislação a respeito de como os modelos de combate ao
déficit habitacional devem agir para que essa atuação possa acontecer, e, se para os profissionais e organizações existe
esta falta de esclarecimento, para a população é ainda mais complicado obter este conhecimento, resultando em uma
imobilização sobre como garantir esse direito, quando não se constata ainda a falta de conhecimento sobre a existência
do direito em si.
PALAVRAS-CHAVE: direito à cidade; assistência técnica; direito à moradia.

ABSTRACT:
This article intends to describe and reinforce the right to the city, in its personification of right of housing, as a common
and irrevocable good for all as a guarantee of a healthy, safe and harmful life. In his text, bring reflections on the right
to the city and the forms as Federal Law 11.888/2008 establishes for its enforcement. It brings up instigating aspects of
housing data, which reveal a relationship between the professional architect and students in the area and their
importance in producing fairer cities, as well as raising questions about the law, which refers to how professionals and
students can act in this perspective.
For the description and contextualization of the rights to the city and housing, articles, academic papers and man uals
made available by national councils were used in order to create a reference base for the article developed here.
Subsequently, an analysis was carried out on the subsections of article 4 of the aforementioned law, and more
specifically, on the modalities of technical assistance activities, using data from research carried out by statistica l
agencies and entities related to the housing context.
The research made it possible to verify the lack of clarity of the legislation regarding how the models to combat the
housing deficit must act so that this action can happen, and if for the professionals and organizations there is this lack
of clarification, for the population is still more complicated to obtain this knowledge, resulting in an immobilization on
how to guarantee this right, when it is not yet verified the lack of knowledge about the existence of the right itself.
KEYWORDS: right to the city; technical assistance; right to housin.

RESUMEN:
El presente artículo tiene la intención de describir y reforzar el derecho a la ciudad, en su personificación de derecho a la
vivienda, como un bien común e irrevocable a todos como garantía de una vida sana, segura y armónica. En su texto,
trae consigo reflexiones sobre tal derecho y las formas que la Ley Federal Nº 11.888 / 2008 establece para su
cumplimiento. Se traza a la superficie aspectos instigantes acerca de datos habitacionales, que revelan la relación del
profesional arquitecto urbanista y estudiantes del área y su importancia en la producción de ciu dades más justas, así
como plantea cuestionamientos a la Ley, en lo que se refiere a la forma en que estos profesionales y los estudiantes
pueden actuar en esa perspectiva.
Para la descripción y la contextualización de los derechos a la ciudad y el entorno , los artículos, los documento s
académicos y los manuales hechos por los municipios municipales se utilizaron para crear la referencia de referencia
para el artículo desarrollado aquí. En el marco de las subsecciones del artículo 4 de la excepción menciona da, y más
específicamente, en las modalidades de las actividades de asistencia técnica, se utilizó un informe de investigación
realizado por las agencias asociadas y las relativas a la relación de contexto.
La investigación es posible para comprobar la falta de claridad de la ley en cuanto a cómo los modelos para combatir el
déficit de vivienda deben actuar para que esta acción puede suceder, y si las políticas de gobierno y las organizaciones
no están claras para la población es aún más difícil de obtener este conocimiento, resultante en una inmovilización en la
forma de garantizar este derecho, cuando no se ha comprobado la falta de conocimiento acerca de la existencia del
derecho.
PALABRAS-CLAVE: derecho a ciudad, asistencia técnica; derecho a la vivenda.
MORADIA: A PERSONIFICAÇÃO DE UMA DAS FACES DO DIREITO À CIDADE

As possibilidades de discussão acerca do direito à cidade são amplas e complexas, assim como a variação de
ações e transformações possíveis nas formas de produção e apropriação do espaço urbano como
metodologia para a garantia desses direitos. Abstratamente, o direito à cidade constitui -se de um direito de
mudança, do qual é responsável, segundo Harvey (2012), de mudar a nós mesmos pela mudança da cidade.

Nas palavras de Robert Park, citado por Harvey (2012), a cidade é a “tentativa mais bem-sucedida do homem
de reconstruir o mundo em que vive o mais próximo do seu desejo”. Nesse sentido, a cidade constitui-se
como o mundo criado pelo homem, no qual está destinado a nascer, habitar, convive r e morrer. Ao nascer,
o homem incorpora-se a matéria da vida em comunidade, ao habitar, transforma o ambiente ao seu espaço,
ao conviver, constitui-se de uma peça fundamental do processo de formação e apropriação desse espaço e
ao morrer, deixa a herança da sua produção, um espaço modificado e produzido a sua semelhança, embora,
algumas vezes, suas únicas marcas sejam as pegadas em alguma calçada. Dessa forma, nenhum homem deixa
de participar da produção do espaço em que vive, ainda que passivamente, tem f orte influência em como a
sociedade se molda a sua volta.

Nesse sentido, Kohlsdorf (1985) afirma que a cidade pode ser considerada “como um ponto crítico das
relações sociais do nosso século”, nos permitindo assim, incorporar a cidade como um produto resul tante de
uma história vivida por e através dela, individualmente ou em comunidade, e atribuir a sua produção e
resultado a necessidade de horizontalizar os direitos da vida em comunidade. O direito à cidade, antes de ser
um direito individual, é uma perspectiva comum, tendo em vista que a transformação da sociedade depende
inevitavelmente do exercício do poder coletivo na moldagem do processo de urbanização das cidades.

O processo de urbanização brasileiro deu-se, praticamente, no século XX. No entanto, ao


contrário da expectativa de muitos, o universo urbano não superou algumas características
dos períodos colonial e imperial, marcados pela concentração de terra, renda e poder, pelo
exercício do coronelismo ou pela política do favor e pela aplicação arbitr ária da lei
(MARICATO; 2003).

A questão habitacional que emergiu no Brasil está diretamente relacionada a esse contexto de urbanização
e, também, em decorrência da crise agrário-exportadora, por volta dos anos 1930, onde o domínio da posição
econômica, antes do setor agrário, passa para o setor industrial, o que consolida o início de um processo
migratório do campo para a cidade. Esse processo, conhecido como êxodo rural, foi um dos principais
estopins da aglomeração de pessoas nas cidades, as quais despreparadas para comportar o inchaço
populacional num curto período, deram início à construção de uma realidade socialmente segregativa, a
modelos excludentes de urbanização e a um mercado predatório na posse e produção da propriedade urbana
e das habitações (DALLAPICOLA, 2015).

A propriedade urbana, segundo Bernardi (2007), exerce um papel fundamental no contexto do ordenamento
das funções sociais da cidade, e entre essas diversas funções, objetivas e subjetivas, a dimensão do “habitar”
é um direito reconhecido pela Constituição Federal de 1988 e um direito da “humanidade”, conforme
Declaração dos Direitos Humanos as Nações Unidas (1948).

O direito a moradia, segundo Rangel e Silva (2009), como um dos núcleos que possibilita o alcance da
dignidade humana, é um direito complexo e rico em atribuições, que vai além do sentido de possuir e habitar
uma casa própria. Além da conotação de habitação, o direito à moradia envolve diretamente uma qualidade
de vida dotada de condições adequadas e salubres para a preservação da intimidade pessoal e a privacidade
familiar (RANGEL e SILVA, 2009).

Em decorrência da crise habitacional emergente, o poder público vê a necessidade de adotar medidas de


forma a reduzir esse déficit, desta forma surgem as chamadas políticas habitacionais. Na década de 60 cria-
se o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) do Banco Nacional de Habitação (BNH), que se estrutura através
do FGTS. Em 1986 o BNH é extinto, o SFH se mantém, mas é utilizado principalmente com a finalidade de
prover saneamento ambiental através do Planasa (Plano Nacional de Saneamento) (BONDUKI, 2008).

Não seria razoável exigir que o Sistema Financeiro da Habitação pudesse financiar a
construção de unidades prontas na dimensão necessária. Mas uma análise crítica mostra
que um dos grandes equívocos foi voltar todos os recursos para a produção da casa própria,
construída pelo sistema formal da construção civil, sem ter estruturado qualquer ação
significativa para apoiar, do ponto de vista técnico, financeiro, urbano e administrativo, a
produção de moradia ou urbanização por processos alternativos, que incorporasse o
esforço próprio e capacidade organizativa das comunidades (BONDUKI, 2008).

Entre 1986 e 2003 houve um hiato nas políticas habitacionais nacionais, com o órgão responsável
subordinado a outros ministérios, em 2003 advém o Ministério das Cidades (BONDUKI, 2008) e novos
programas habitacionais surgem, a Política Nacional de Habitação (PNH) e seus diversos instrumentos, como
o PlanHab – Plano Nacional de Habitação. Esses instrumentos visam combater o déficit habitacional
utilizando fundos do SNHIS – Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social, que obriga a
institucionalização do FNHIS (Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social) por meio da Lei 11.124/2005,
e para aderir ao SNHIS, os estados, DF e municípios precisam, além de outras obrigatoriedades, criar um
FLHIS – Fundo Local de Habitação de Interesse Social (CNM, 2012).

Segundo Maricato (2014), em 2007 ocorre a criação do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, tendo
a habitação como uma de suas áreas de atuação, além de obras de logística energia e infraestrutura, o PAC
contribuiu para o crescimento do PIB, e em 2009 surge o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), com
o objetivo de mitigar os efeitos da crise de 2008 que se instaurou internacionalmente. O problema é que o
PMCMV em muito se assimilava ao Programa Habitacional do BNH, apenas replicando um modelo de
construção padrão.

É importante constatar ainda que já havia uma proposta de política habitacional con struída
pelos movimentos sociais que deu origem ao FNHIS (Fundo Nacional de Habitação de
Interesse Social), que se diferenciava bastante do PMCMV [...]. Seguindo sua característica
ambígua, o Governo Lula respondeu, de certo modo, com o FNHIS para os movimentos
sociais e com o PMCMV para os empresários, sendo que o primeiro, gerido por um conselho
que tem a participação de representantes da sociedade, maneja recursos bem menos
significativos do que o segundo (MARICATO, 2014).

Nesse sentido, a forma com que se dá a apropriação e ocupação do território tem sido um importante
componente de diversos estudos e análises sobre as cidades, com a finalidade de proporcionar melhores
condições de vida para os que nela vivem. Destarte, o que se verifica é que, embora haja espaço e meios para
que se ocupe o território urbano de forma regular, a terra é apropriada pelo capital imobiliário e passa a
adquirir valores que a tornam inacessíveis a uma parcela significativa da população que recorrem a mercados
informais e as ocupações irregulares como alternativas de sobrevivência. (BERNARDI, 2007)

Essa massiva e recorrente procura pelos meios informais e irregulares de ocupação, abre caminho para a
efetivação das problemáticas urbanas relativas à habitação e ao modo com que os habitantes vivem a
realidade construída. Uma dessas problemáticas está caracterizada no fenômeno do déficit habitacional, o
qual expõe as condições de moradia e de pessoas em situações desfavoráveis. O conceito dessa
caracterização, segundo Boletim de Déficit Habitacional no Espírito Santo elaborado pelo Instituto Jones dos
Santos Neves (IJSN), está diretamente ligado às deficiências na disponibilidade, na qualidade e na posse da
habitação e da propriedade, assim como na necessidade de aumento dessa disponi bilidade.

Este fenômeno abraça principalmente a população de baixa renda, tendo em vista que a maior parcela da
mesma não possui informação sobre as legislações urbanas e ambientais, o que de acordo com Maricato
(2003), resulta na formação e consolidação de aglomerados subnormais e na ocupação de áreas de risco ou
de preservação ambiental.

Áreas de proteção ambiental, não raramente, são priorizadas para ocupação pela
população pobre, seja nas favelas ou nos loteamentos irregulares, abertos diante da
condescendente (ou inexistente) fiscalização. Não é por ausência de legislação que tal
acontece.

A tolerância pelo Estado em relação à ocupação ilegal, pobre e predatória de áreas de


proteção ambiental ou demais áreas públicas, por parte das camadas populares, está longe
de significar uma política de respeito aos carentes de moradia ou aos direitos humanos
(MARICATO, 2003).

Quando a crise urbana e habitacional se aprofundou no Brasil, com o intenso processo de migração citado
acima no texto, buscaram-se diversas medidas para implantar as primeiras políticas habitacionais, no
entanto, essas definições não foram suficientes para abranger o contexto em que surgia e nem eficiente a
ponto de antecipar-se e preparar as cidades para um constante fluxo futuro. É importante ressaltar que o
direito à cidade, nesse sentido, encadeado ao direito à moradia é fundamental, em conjunto a outras políticas
públicas de desenvolvimento urbano, para a melhoria das condições de vida da população, firmando a
responsabilidade do papel do Estado como produtor da cidade e da ordem (SOUZA, 2016).

Nesse sentido, é inevitável a discussão sobre as formas e medidas necessárias para traçar estratégias que
visem à dissolução ou ao menos a minimização das problemáticas instauradas pela crise habitacional no país.
Essa necessidade é agravada pela emergente expulsão dos agentes sociais de baixa renda do mercado formal,
os quais buscam na autoconstrução e na autogestão as alternativas necessárias para sobreviver. Analisando
Maricato (2003), percebe-se que a ocupação ilegal e a autoconstrução são processos intrínsecos e sintomas
de um mesmo problema: o clientelismo político em detrimento do direito à cidade bem como o
analfabetismo urbano, para utilizar uma mesma expressão da autora.

O importante a perceber é que essas duas práticas, a ocupação ilegal e a autoconstrução são práticas
pareadas, uma vez que, sendo o loteamento irregular a única forma de acesso à terra urbana, a construção
da edificação para fins de moradia, também acontece pela via ilegal.
Balthazar define (2012) a autoconstrução como um modo de provisão habitacional que se desenvolveu
principalmente pela influência do Estado e dos setores industriais, tendo em vista que tal modo estava em
sintonia com os interesses políticos e econômicos. Como uma das formas de moradia mais utilizadas nas
cidades brasileiras, principalmente nas porções urbanas invisíveis para o mercado imobiliário predatório e
para o Estado, a autoconstrução é um processo em que as famílias em posse de um lote urbano, formal ou
informalmente, constroem suas residências com mão-de-obra e recursos próprios, na maioria das vezes sem
auxílio profissional, o que acaba por afetar o adensamento dos municípios brasileiros e agravar o processo
de espraiamento da mancha urbana, constituindo as aglomerações subnormais popularmente conhecidas
como favelas (BALTHAZAR, 2012).

Esse fenômeno, assim como a concepção orgânica das favelas, pode ser de grande utilidade na produção do
espaço urbano. A autoconstrução é válida desde que a mesma seja assistida pelo profissional habilitado, este
que possui o conhecimento a respeito das legislações urbanas e ambientais, além de garantir que a obra
cumpra com orçamentos e cronograma, na realidade a autoconstrução, se feita da forma descrita
anteriormente, é uma grande aliada no combate ao déficit habitacional. Uma das formas de encaminhar esse
encontro entre a população e o profissional manifesta-se na assistência técnica em arquitetura, urbanismo
e engenharia assegurada pela Lei Federal Nº 11.888/2008.

ATORES NO DIREITO À ASSISTÊNCIA TÉCNICA ATRAVÉS DA LEI 11.888/2008

A Lei Federal Nº 11.888/2008, surgiu após anos de mobilização de entidades de classe e profissionais da área
da arquitetura, urbanismo e engenharia como um instrumento público para auxiliar as famílias, com renda
de até 3 salários mínimos, na construção, regularização ou reformas de suas residências. Para alcançar seu
objetivo a Lei de Assistência Técnica precisa passar por um processo de universalização e divulgação das suas
informações, das objetivas às subjetivas nas entrelinhas do corpo da Lei, para desta forma, poder exercer o
verdadeiro papel a qual foi elaborada, ampliar a qualidade de vida das populações excluídas socialmente
(SANTOS, 2014).

Tal Lei, que antecede à criação do PMCMV, e em seu artigo 7º cita a Lei 11.124/2005 a respeito de recursos
do FNHIS englobar serviços de assistência técnica pública e gratuita nas áreas de arquitetura, urbanismo e
engenharia. (Lei n.11.888, de 24 de dezembro de 2008). Já foi observado, através de Bonduki (2008), que o
modelo do PMCMV foi implantado no passado, e, apesar de remediar o problema parcialmente, não foi
suficiente. Entende-se, através do analisado em Bonduki (2008), que a solução reside na participação
popular, e a Lei 11.888/2008 garante a assistência técnica dos profissionais de arquitetura e engenharia para
habitações de interesse social, inclusive no que diz respeito à capacitação popular para a autoconstrução
assistida. Qual a dificuldade de realizar um plano habitacional eficiente em face a esses instrumentos? De
quem é a obrigação de colocá-los em prática? O artigo 4º da Lei 11.888/2008 explana sobre as modalidades
profissionais capacitadas na prestação de Assistência Técnica.

“Art. 4o Os serviços de assistência técnica objeto de convênio ou termo de parceria com


União, Estado, Distrito Federal ou Município devem ser prestados por profissionais das
áreas de arquitetura, urbanismo e engenharia que atuem como:

I - servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios;

II - integrantes de equipes de organizações não-governamentais sem fins lucrativos;


III - profissionais inscritos em programas de residência acadêmica em arquitetura,
urbanismo ou engenharia ou em programas de extensão universitária, por meio de
escritórios-modelos ou escritórios públicos com atuação na área;

IV - profissionais autônomos ou integrantes de equipes de pessoas jurídicas, previamente


credenciados, selecionados e contratados pela União, Estado, Distrito Federal ou Município.

§ 1o Na seleção e contratação dos profissionais na forma do inciso IV do caput deste artigo,


deve ser garantida a participação das entidades profissionais de arquitetos e engenheiros,
mediante convênio ou termo de parceria com o ente público responsável.

§ 2o Em qualquer das modalidades de atuação previstas no caput deste artigo deve ser
assegurada a devida anotação de responsabilidade técnica. (Lei n.11.888, de 24 de
dezembro de 2008).”

Diante do artigo apresentado acima, podemos observar as diversas modalidades que se manifestam na Lei
11.888/2008 como alternativa de fornecer a assistência técnica para o interesse social da habitação. Assim
sendo, faz-se necessário questionar individualmente as formas com que as entidades públicas, responsáveis
pela manifestação dessa assistência, regulamentam tais modalidades. Nesse contexto, abordaremos os
questionamentos respectivamente de acordo com cada inciso.

A modalidade de que trata o primeiro inciso deste artigo, está caracterizada na disponibilidade da assistência
técnica pelo próprio órgão público, através de seus servidores, o qual deverá compor nas s uas bases
legislativas, políticas direcionadas ao cumprimento dessas demandas. Segundo o Instituto Jones dos Santos
Neves (IJSN), por meio da pesquisa de Leis Urbanísticas do Estado do Espírito Santo (2017), constatou-se que
dentre as leis mais presentes nos municípios do estado, o Plano Habitacional de Interesse Social, uma das
alternativas disponíveis para auxiliar a aplicação da assistência técnica, “é o instrumento que teve menor
atenção por parte dos municípios, estando presente apenas em dez deles (12,8%)”, conforme mostra a figura
01 e figura 02.

Figura 01: Cenários das Leis Urbanísticas do Estado do Espírito Santo - 2016
Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves (2016, p. 18)
Figura 02: Cenário e caracterização temporal dos planos de habitação de interesse social - 2016
Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves (2017, p. 45)
Uma segunda indagação acerca das responsabilidades dos entes federativos em atender as expectativas da
lei, está expressa nas metodologias disponíveis para tal. Analisando o caput do artigo 4º, observamos que os
serviços de assistência técnica podem ser objetos de convênio ou termo de parceria entre as partes
envolvidas, porém, o inciso trata de servidores públicos, os quais devem respeitar uma metodologia
específica para a adesão ao serviço público, o que permite indagar uma possível incompatibilidade entre a
legislação que rege tal metodologia com a lei de assistência em questão. Nota-se ainda, uma falta de clareza
por parte do inciso quanto à forma com que esses servidores irão pôr em prática as instruções da lei, bem
como as formas de admissão desses funcionários que irão atuar nesta perspectiva. De certa forma a lei expõe
mais questões do que prevê resultados.

Em paralelo às entidades públicas, o inciso II do artigo 4º garante a participação de “equipes de organizações


não-governamentais sem fins lucrativos” como um dos instrumentos na luta contra o déficit habitacional,
porém faz-se necessário levantar questões pertinentes e semelhantes ao do inciso I. Num primeiro momento
é possível reconfortar-se com a ideia de que existem pessoas engajadas na luta pela horizontalidade dos
direitos à cidade. Em sequência, ao analisar adequadamente tal proposição, nos deparamos mais uma vez na
falta de clareza do artigo, tendo em vista que o mesmo não demonstra o caminho metodológico o qual a
população interessada deverá guiar-se para a obtenção dessa assistência. Outra observação acerca do inciso
II encontra-se na quantidade de ONGs identificadas no estado do Espírito Santo. Em pesquisas re alizadas pela
internet, apesar da dificuldade, obteve-se um encontro de apenas três entidades, comprovando a dificuldade
do acesso as mesmas pela população.

Diferente dos incisos I e II, a modalidade de atuação citada no inciso III do artigo 4º trata de profissionais em
formação, em níveis que vão da graduação até a residência acadêmica, nas áreas de atuação previstas na lei.
Vale pontuar que o presente artigo terá enfoque apenas na arquitetura e urbanismo do estado do Espirito
Santo. Sendo assim, para análise desse inciso faz-se necessário, primeiramente, um levantamento da
quantidade de cursos de Arquitetura e Urbanismo ofertados no estado para entender como a modalidade
de assistência ligada à extensão universitária e aos escritórios modelo pode impactar em relação à redução
do déficit habitacional.

A Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA) identifica no estado do Espírito Santo,
14 faculdades que ofertam o curso de arquitetura e urbanismo, estando estas em 8 município s diferentes:
Aracruz, Colatina, Guarapari, Linhares, Nova Venécia, São Mateus, Vila Velha e Vitória. Na figura 03 é possível
observar a quantidade de Instituições de Ensino Superior que ofertam o curso de Arquitetura e Urbanismo
por município no estado do Espírito Santo, e na figura 04, como esses mesmos municípios estão classificados
em relação ao déficit habitacional.
Figura 03: Mapa Curso de Arquitetura por Município no ES
Fonte: Modificados a partir de dados do Geobases, (2018)
Figura 04: Déficit Habitacional em Municípios Capixabas
Fonte: Modificado a partir de dados do Instituto Jones dos Santos Neves, (2018)

É possível perceber que, dos 8 munícipios onde existe a oferta do curso de Arquitetura e Urbanismo, 7 deles
estão entre os 10 municípios do estado com maior quantidade de famílias em déficit habitacional. Juntas
essas cidades somam 27.850 famílias em condição desfavoráveis, totalizando 37,55% do problema de
habitação do estado, ou seja, mais de um terço do déficit habitacional do estado do Es pírito Santo que
poderia, em parte, ser reduzido através da ação de um dos instrumentos previstos nesse inciso, os Escritórios
Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAUs).

O EMAU segundo o POEMA - Projeto de Orientação aos Escritórios Modelos de Arquitetura e Urbanismo
(FeNEA, 2005) – é um projeto de extensão universitária que se propõe a ser uma entidade estudantil que
realizará a extensão com base na gestão dos alunos e com o objetivo de complementar na formação
profissional da Arquitetura e Urbanismo por meio de atividades que ofereçam às parcelas mais carentes da
sociedade os conhecimentos adquiridos nas instituições de ensino de nível superior, independente dos fins
de assistência, partidários ou religiosos, e deverá ser entendido como parte indissociável da pesquisa e do
ensino de graduação.
Figura 05: Mapa de Localização dos EMAUs
Fonte: FeNEA, (2015). Disponível em: <http://www.fenea.org/projetos/EMAU>. Acesso em: 08 jun. 2018

Na figura acima, mapa disponibilizado pela FeNEA em 2015, mostra a existência de 3 EMAUs no Espírito
Santo. Os EMAUs identificados na época foram: Maloca em Aracruz, Pipa e Célula em Vitória. Somado a estes,
constata-se a existência do Athos – EMAU na cidade de Colatina (UNESC), ou seja, totalizando apenas três
munícipios que possuem programas que se encaixam na categoria de assistência técnica garantida pelo inciso
III do Artigo 4º da Lei de Assistência Técnica.

A Lei de assistência técnica reforça a importância dos escritórios modelo como um dos instrumentos
fundamentais para a prestação dos serviços de assistência técnica para as comunidades desfavorecidas,
indicando-os como autor de sua própria aplicação “mediante convênio ou termo de parceria”. Ao indicar no
caput do artigo, a Lei Nº 11.888/2008 estabelece as formas de parceria entre as entidades, porém ao
estabelecer tal forma e não estabelecer o método com que esses convênios serão realizados a legislação abre
caminhos para a resistência das entidades públicas municipais, por exemplo, em relação à atuação de
agentes externos na produção de seu território.

Estas indagações abrem alguns instigantes questionamentos a respeito da comunicação entre entidades e
população, traduzindo-se em como a população pode ter acesso a essa modalidade de assessoria se existe
pouca oferta da mesma? Como os cursos de Arquitetura e Urbanismo podem estimular seus estudantes a
desenvolverem essa ação? Como subsidiar a produção de habitação através destes escritórios modelos? A
parceria com os órgãos públicos poderia resolver essa que stão, porém como citado anteriormente, não
existe caminho claro para que esta ocorra. Até o momento estas questões permanecem em aberto.

Em sequência a análise dos incisos do artigo 4º, da Lei Nº 11.888/2008, observamos no inciso IV a modalidade
que trata de “profissionais autônomos ou integrantes de equipes de pessoas jurídicas, previamente
credenciados, selecionados e contratados pela União, Estado, Distrito Federal ou Município”. Segundo o
anuário de arquitetura e urbanismo realizado pelo CAU/BR (2018) o Brasil possui uma estimativa de quase
155 mil arquitetos e urbanistas em exercício da profissão sendo que desse total as maiores concentrações se
encontram nas regiões Sudeste (54%) e Sul (20,5%), como pode ser observado na figura abaixo.

Figura 06: Gráfico de Arquitetos e Urbanistas por Região Geográfica


Fonte: CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, (2018, p. 15). Disponível em: <http://www.caubr.gov.br/wp-
content/uploads/2018/05/ANUARIO-2018-WEB.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2018

No Espirito Santo, a pesquisa constatou, através do mesmo documento, um total de 2.710 arquitetos e
urbanistas, e dentre estes, a maior porcentagem está centralizada nos municípios de Vitoria (capital do
estado) e Vila Velha, além de 343 empresas de arquitetura registradas no CAU. No entanto, podemos
observar na figura 07, abaixo, que na maioria dos municípios a existência do profissional Arquiteto Urbanista
é minimamente reduzida, e em alguns, nula.
Figura 07: Empresas de Arquitetura e Urbanismo no Espírito Santo
Fonte: CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. (2018, p. 80). Disponível em: <http://www.caubr.gov.br/wp-
content/uploads/2018/05/ANUARIO-2018-WEB.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2018

Ao elencar a figura acima com a figura 03, vista anteriormente, podemos constatar que a maior concentração
de profissionais está nas regiões onde se tem a oferta do curso, salvo as áreas localizadas nos arredores, onde
a concentração é menor, porem existente. Diante disso, alguns municípios contam com uma oferta grande
de profissionais e outros não têm a quem recorrer. É certo mencionar que o número de arquitetos existentes
no estado ainda é inferior ao necessário para atender a demanda populacional, uma vez que, devido a essa
centralização de profissionais, dezoito municípios, cerca de 23%, não contam com nenhum profissional para
atender sua demanda.

Além da falta de profissionais para suprir as necessidades de uma determinada população, existe outro
detalhe que precisa ser evidenciado. Através do censo do CAU pode-se observar que as questões de
assistência técnica relacionadas aos campos de atuação dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo não
foram consideradas, o que pode nos revelar e instigar alguns questionamentos a respeito do conhecimento
por parte do conselho a esse tipo de serviço ou ainda, nos levar a uma conjectura de discriminação por parte
dos profissionais com determinada área. Observa-se descrito na figura 08 os setores mais destacados no
mercado profissional. Dentre eles, a concepção de projetos arquitetônicos compreende 55,1% do total,
seguido da execução, que abarca 27,3% dos profissionais.

Figura 08: Tabela de Atividades de Atuação


Fonte: CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, (2018, p. 81). Disponível em: <http://www.caubr.gov.br/wp-
content/uploads/2018/05/ANUARIO-2018-WEB.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2018

A partir dos dados expostos acima e do estudo de Leis Urbanísticas realizado pelo IJSN em 2017, é possível
dizer que é necessária “uma atenção maior por parte dos municípios e do próprio estado do Espirito Santo,
dada à dimensão do déficit habitacional entre as pessoas de baixa renda, que é de 225.656 pessoas ou 74.287
famílias em situação de déficit em 2015”. No Brasil tem-se observado um total de 6.186.503 famílias vivendo
em situação de déficit habitacional, e desse total os maiores problemas são das regiões: sudeste com um
total de 2.430.336 famílias (39%) e sul com e 697.636 famílias (11%). Se analisarmos esses dados fora do
contexto geral, podemos observar mais de perto a situação do município de Colatina, por exemplo. Com uma
população de 111.788 habitantes, a cidade possui 2.883 famílias em situação de déficit habitacional, em
contrapartida a isso, o município possui, segundo dados do CAU/ES, 88 arquitetos urbanistas em exercício
da profissão. Logo, se esses profissionais atuassem no cumprimento da lei de assistência técnica, obteríamos
um total de 32 famílias por profissional, um número significativo, considerando a comparação entre à
quantidade de benefícios que isso traria para o município e principalmente para a população atendida.

Tais dados tornam-se ainda mais interessantes quando os comparamos com os dados do CAU/BR, onde nos
informam que a maior concentração de arquitetos e urbanistas se encontra exatamente nas regiões com
maiores índices de déficit habitacional. Seguindo a linha de raciocínio da análise realizada com os dados
acima, a respeito do município de Colatina, pode-se dizer que com uma dedicação maior por parte dos
profissionais da arquitetura e do urbanismo aos trabalhos da assistência técnica ter-se-ia na região sudeste
um total de 29 famílias por profissional e na região sul, um total de 22 famílias. Assim, é claro notar que a
dedicação e o interesse dos profissionais em trabalhar a favor do cumprimento da Lei Nº 11.888/2008, se
esclarecida, torna-se uma importante motivação na institucionalização dos instrumentos necessários para
combater, ao menos minimizar, a situação do déficit habitacional brasileiro.
CONCLUSÃO

De acordo com as considerações analisadas neste artigo, podemos refletir a respeito da caracterização do
direito à cidade, na sua personificação em direito à moradia, como um bem irrevogável a todas as pessoas.
Nesse contexto, vale ressaltar que o direito à cidade é uma perspectiva comum, um núcleo de direitos que
possibilita alcançar a dignidade humana e que se estende além do sentido de habitar, envolvendo-se direta
e profundamente a uma vida dotada de qualidade e condições adequadas para a preservação da identidade
e intimidade familiar, bem como a segurança de uma vida digna e estável.

Nota-se que grande parte das entidades públicas, profissionais e civis desconhece as regulamentações acerca
da construção civil, bem como das garantias assistidas pelo direito à cidade. Ainda é perceptível notar, a certo
ponto, que tais entidades desconhecem o próprio direito à cidade. As irregularidades, se assim pode-se
mencionar, encontradas nas formas com que as entidades federativas adminis tram é claramente
proveniente desse desconhecimento sobre as atribuições do direito, porém, é inequívoco demonstrar que
as falhas da legislação, como observado acima nos incisos do artigo 4º da Lei 11.888/2008, são responsáveis,
além desse desconhecimento, por produzir cidades confusas, desorganizadas e com sérios problemas
habitacionais.

É possível observar ainda, que durante anos foram travadas batalhas para a garantia do direito à cidade e,
contido nele, a habitação, o que não se faz diferente na contemporaneidade. Faz-se necessária ainda, a
construção de uma base de diálogos e perspectivas fincadas na responsabilidade de mudança dos termos
atuais, bem como engajadas na clarificação das legislações e entidades.

REFERÊNCIAS

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