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CLIENTE : IBEROBRAS
INTRODUÇÃO:
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Isso poderá ocorrer porque, conforme o concreto começa a esfriar e
endurecer, ele passa por um processo natural de retração. Com isso, criam-se
condições para que surjam tensões de tração que, se forem superiores à
resistência do material, poderão provocar fissuras. "Ocorrendo o resfriamento de
fora para dentro da peça, as camadas externas resfriarão primeiro e não poderão
retrair livremente, já que o núcleo ainda estará mais quente. Pode ocorrer
formação de fissuras, principalmente na superfície", afirma Ercio Thomaz,
engenheiro do Centro Tecnológico do Ambiente Construído do Instituto de
Pesquisas Tecnológicas (Cetac-IPT).
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• D.E.F. - Delayed Ettringite Formation - ETRINGITA TARDIA –
Para se entender o fenômeno da Etringita tardia , é importante ter o
conhecimento que a “Etringita” ou também chamada de “Etringita
Primária” é um é um produto normal da hidratação inicial do cimento. A
formação desse composto acontece nos primeiros momentos da hidratação
do cimento, pela combinação de sulfatos disponíveis em solução aquosa e
do aluminato cálcico (C3A) ou ferroaluminato cálcico (C4AF), sendo essa
reação uma das responsáveis pela pega do cimento.
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Neste processo de formação da etringita tardia, caracteriza-se pela
recristalização da fase etringita na matriz cimentícia de concretos já
endurecidos, durante a exposição do maciço à alta umidade, após terem
sido submetidos a temperaturas próximas ou superiores a 65°C durante a
etapa de cura.
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Fissuras ocasionadas pela expansão dos produtos da reidratação da etringita.
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• Tipo e Quantidade de Cimento – A taxa e a magnitude da “elevação
adiabática da temperatura” é uma função da quantidade, composição e
finura do cimento utilizado. Pode-se verificar que entre um cimento
Portland Simples ou Composto ( CP I ou CP II ), e um cimento de baixo
calor de hidratação (Tipo III ou IV ) a diferença da elevação da
temperatura chega a ser de até 13ºC. Por isso recomendamos que para a a
utilização em CONCRETO MASSA, seja sempre utilizado o Cimento o
Cimento de Alto Forno com Baixo Calor de Hidratação ( CP III BC ) ou o
Cimento Pozolânico com Baixo Calor de Hidratação (CP IV BC).
TIPOS DE CIMENTO:
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ELEVAÇÃO ADIABÁTICA DE CIMENTOS CP I, CP III e CP IV:
Gráfico da elevação adiabática de cimentos dos tipos CP I, CP III e CP IV – Fonte: Concreto – Micro estrutura,
propriedades e matérias – Metha,KUMAR e Monteiro, PAULO
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OUTRAS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DO CALOR DE
HIDRATAÇÃO DURANTE A CONCRETAGEM
• Utilizar aditivos retardadores de pega e de endurecimento.
• Utilizar aditivos que possibilitem reduzir o consumo de cimento da
dosagem.
• Reduzir a resistência à compressão na fase de projeto ou aumentar o prazo
para 90 dias para que a resistência à compressão especificada seja
atingida.
• Sempre que viável, empregar agregados que conferem maior capacidade de
deformação ao concreto, além de menor módulo de deformação.
• Aumentar a dimensão máxima do agregado graúdo, produzindo, assim,
concretos com baixo teor de argamassa.
• Diminuir a temperatura dos agregados graúdos, seja com proteção contra
a insolação ou por meio de mantas geotérmicas com umidificação por
aspersores .
• Adotar, quando possível, concretagem em camadas com altura moderada e
intervalos de lançamento do concreto que possibilitam maior dissipação de
calor.
• Baixar a temperatura da água, ou substituir parte da água de
amassamento por gelo em escamas.
• Quando possível e viável baixar também a temperatura dos outros materiais
constituintes do concreto (agregado graúdo, cimento e areia).
• Sempre que possível, empregar concreto lançado com caçamba para que o
abatimento seja pequeno e, com isso, as dimensões máximas do agregado
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possam ser aumentadas para 38 mm ou 50 mm e, consequentemente, o
consumo de cimento possa ser reduzido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No que tange a escolha do cimento e com base na literatura técnica, normas
brasileira e experiencia adquirida, os cimentos do tipos CP III – BC e CP IV –
BC , são os cimentos indicados para a produção de CONCRETO MASSA.
Desta forma podemos concluir que para a execução de bases de AEG, que
se enquadra como CONCRETO MASSA, será a utilização do cimento do tipo
CP III – BC (Cimento Portland de Alto Forno) pois apresenta o menor calor de
hidratação obtendo assim as menores temperaturas internas .
Não obstante a escolha do tipo do cimento outras grandezas deverão ser
aferidas e observadas ; como a finura do cimento não maior que 4.500 cm²/g, C3A
> 8% , relação SO3/Al2O3 > 0,45, Teores de Alcalis : (Na+) e potássio (K+).
E ainda podemos informar que conforme os relatórios em anexo o cimento
da MARCA MIZU do tipo CP III 32 – RS – BC , atende a todas as especificações
técnicas necessárias para a boa execução do concreto ora em discursão.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Patologias e Terapias do Concreto Armado, Manoel Fernandes Cánovas
2. Concreto – Microestrutura, Propriedades e Materiais – Kumae Mehta, Paulo Monteiro
3. Concreto: Ciência e Tecnologia – Geraldo C. Isaia – Vol.1
4. Propriedades do Concreto – Adam M. Neville
5. NBR 6.118 – Projeto de Estrutura de Concreto
6. NBR 5735 – Cimento Portland de Alto Forno
7. NBR 5736 – Cimento Portland Pozolânico
8. NBR 13.116 – Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação
9. NBR 11.578 – Cimento Portland Composto
Atenciosamente,
Eng.º Jose Martins de Sousa Junior
Especialista em Concreto
CREA-RN 3098-D
Martins.junior@eepc.com.br
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