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U
Q Universo da Química
FÍSICO
QUÍMICA
Práticas de Laboratório
Ensino Superior
U www.fabianoraco.oi.com.br
Professor Fabiano Ramos Costa – fabianoraco@oi.com.br
NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO 11. Evite contato físico com qualquer tipo de reagente
químico. Tenha cuidado ao manusear substâncias
LABORATÓRIO DE QUÍMICA
corrosivas como ácidos e bases (use a apela).
12. A diluição de ácidos concentrados deve ser feita
A segurança no laboratório é uma responsabilidade
adicionando-sese o ácido lentamente, com agitação
que deve ser assumida por professores, monitores e alunos.
constante, sobre
bre a água – com essa metodologia
No recinto do laboratório não é permitida brincadeiras que
adequada, o calor gerado no processo de mistura, é
possam provocar danos para si ou outras pessoas. Apesar
absorvido e dissipado no meio. Nunca proceda ao
disso, os laboratórios de química não são necessariamente
contrário (água sobre o ácido).
lugares perigosos, embora muitos dos perigos estejam
13. Nunca deixe frascos contendo reagentes químicos
associados a eles.
inflamáveis próximos a chamas.
Acidentes são, na maioria das vezes, causados por
14. Não deixe nenhuma
nhuma substância sendo aquecida por
falta de cuidado, a ignorância e desinteresse pelo assunto.
longo tempo sem supervisão.
Embora não seja possível enumerar todas as
15. Não jogue nenhum material sólido dentro das pias ou
causas de possíveis acidentes no laboratório, existem alguns
ralos. O material inútil (rejeito) deve ser descartado de
cuidados que são básicos e que, se observados, ajudam a
maneira apropriada.
evitá-los:
16. Quando for testar o produto químico pelo odor, não
coloque o frasco sobre o nariz, desloque os vapores que
1. É PROIBIDO comer, beber ou fumar no laboratório.
desprendem do frasco com a mão para a sua direção.
17. Use a capela para experiências que envolvem o uso com
liberação de gases tóxicos ou corrosivos.
18. Não aqueça tubos de ensaio com a extremidade aberta
2. Evite trabalhar sozinho no laboratório,
atório, a presença de
para si mesmomo ou para alguém próximo. Sempre que
outras pessoas será sempre uma valiosa ajuda em caso
possível o aquecimento deve ser feito na capela.
de acidentes.
19. Não deixe recipientes quentes em lugares que possam
3. Prepare-se
se antes de tentar realizar os experimentos.
ser pegos inadvertidamente. Lembre-se
Lembre que o vidro
Procure ler e entender os roteiros experimentais;
quente tem a mesma aparência do vidro frio.
consulte a literatura especializada. Em caso de dúvidas,
20. Não pipete de maneira alguma,lguma, líquidos corrosivos ou
discuta o assunto com o professor antes de tentar fazer o
venenosos, por sucção com a boca. Procure usar sempre
experimento.
a “pêra de sucção”, para pipetar.
4. Utilize sempre que necessário materiais que possam
21. O bico de Bunsen deve permanecer aceso somente
garantir a maior segurança no trabalho, tais como: luvas,
quando estiver sendo utilizado.
pinça, óculos de segurança (obrigatório
obrigatório), jaleco
22. Não trabalhe com material imperfeito.
(obrigatório), etc. Procure manter seu jaleco limpo.
23. Em caso de acidentes, comunique o professor
imediatamente. Ele deverá decidir sobre a gravidade do
acidente e tomar as atitudes necessárias.
24. Em caso de possuir alguma alergia, estar grávida ou em
qualquer outra situaçãoção que possa ser afetado quando
5. Conserve sempre limpos os equipamentos, vidrarias e exposto a determinados reagentes químicos, comunique
sua bancada de trabalho. Evite derramar líquidos, mas se ao professor logo no primeiro dia de aula.
o fizer,limpe o local imediatamente. 25. Em caso de incêndio, este deverá ser abafado
imediatamente, com uma toalha, ou, se necessário, com
o auxílio de extintor de incêndio apropriado.
26. Comunique ao professor, monitor ou técnico,
téc sempre que
notar algo anormal no laboratório.
27. Faça apenas as experiências indicadas pelo professor.
Caso deseje tentar qualquer modificação do roteiro
6. Gavetas e portas dos armários devem ser mantidas
experimental discuta com o professor antes de fazê-lo.
fazê
sempre fechadas.
28. No laboratório é OBRIGATÓRIO o uso do jaleco e de
7. Ao término do período de laboratório, lave o material
óculos de segurança (para quem não usa óculos de
utilizado, limpe sua bancada de trabalho, seu banco, a
grau).
pia e outras áreas de uso em comum. Verifique se os
equipamentos estão limpos e desligados e os frascos
reagentes fechados.
8. Lave suas mãos freqüentemente
emente durante o trabalho
prático, especialmente se algum reagente químico for
respingado. Ao final do trabalho, antes de deixar o
laboratório, lave as mãos.
Instruções para descarte dos resíduos são fornecidas V) Ácidos e bases inorgânicos fortes:
junto com as experiências quando os resíduos gerados pela • Devem ser neutralizados, diluídos e então
experiência não forem perigosos, poderão ser descartados na descartados.
pia de acordo coma s seguintes instruções:
VI) Agentes oxidantes e redutores:
1) soluções que podem ser jogadas na pia devem ser • Oxidar os redutores e reduzir os oxidantes
antes diluídas com água, ou jogar a solução antes do descarte.
vagarosamente acompanhada de água corrente.
2) Sais solúveis podem ser descartados como descrito Esses são alguns exemplos de procedimento de
em 1. descarte de rejeitos produzidos no laboratório químico. É
3) Pequenas quantidades de solventes orgânicos prática comum, antes de iniciar em experimento,buscar na
solúveis em água (exemplo: metanol ou acetona) literatura especializada informações sobre os efeitos tóxicos
podem ser diluídos antes de ser jogados na pia. sobre as substâncias que serão utilizadas e manuseio e
Grande quantidade de solventes ou outros que descarte das mesmas.
sejam voláteis não devem ser descartados dessa
maneira. No caso de tentar recupera-los.
4) Soluções ácidas e básicas devem ter seu pH
ajustado na faixa de 2 a 11 antes de serem
descartados. Em caso de pequenos volumes
dessas soluções (por exemplo: 10 mL ou pouco
mais), essas podem ser diluídas e descartadas.
5) Em caso de dúvida, perguntar ao professor como
proceder o descarte.
PARTE EXPERIMENTAL
1. Monte seu equipamento como ilustrado na figura 1.
Figura 2 – Sistema utilizado para medir volume.
(A)
b) Aperte, suavemente, o saco plástico até transferir
todo o gás para o sistema de medir volume.
c) Tampe a garrafa do sistema de medir volume e tire-
a da água colocando-a de pé, em cima da bancada.
d) Meça a quantidade de água para encher a garrafa
do sistema de medir volume. Este será o volume do
ar. Anote: __________
Sistema Coletor de Gás Frasco
Secador
QUESTÃO A SER DISCUTIDA
1. Com os dados obtidos de volume e massas,
preencha a tabela abaixo adequadamente:
(R)
Concentração
Volume molar
Volume/mL
Densidade
Massa/g
(L/mol)
(mol/L)
(g/mL)
Gás
PARTE EXPERIMENTAL
1. Meça a massa do balão de fundo chato, previamente
limpo e seco. Anote, m1 : __________
2. Coloque o balão de fundo chato em suporte adequado no
banho-maria, como mostra a figura 1:
CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS
Para esta atividade prática você deve responder à
seguinte pergunta:
REAGENTES E EQUIPAMENTOS
• Magnésio em aparas.
• Solução aquosa de ácido sulfúrico 1:1.
• Balão de destilação.
• Balão de fundo chato.
• Béquer.
• Mangueiras.
• Rolhas.
• Tubos de vidro.
Mg(s)
H2SO4(aq)
A B
H2O(L)
Figura 1 – Sistema utilizado para produção e medida do gás.
Parte (1)
A
em que mfrio e mquente são as massas das águas fria e quente
respectivamente; Tequil, Tfrio e Tquente são as temperaturas no
equilíbrio térmico, do corpo frio e do corpo quente,
A = Termômetro
respectivamente,C é a capacidade calorífica do calorímetro e
B = Frasco Térmico c é o calor específico da água.
C = Frasco Isolante
B QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS Relate seu experimento, nos moldes da apostila
Redação de Relatórios deste professor, encontrada no
Consideramos o fato de que o calor ganho pelo site www.fabianoraco.oi.com.br, link Atividades Práticas
corpo frio (água gelada) é igual, numericamente, ao calor do Nível Superior.
A B
HCl NaOH
0,25 mol/L 0,25 mol/L
REAGENTES E EQUIPAMENTOS
• Béquer.
• Tubo de ensaio.
• Proveta.
• Termômetro.
• Bico de bunsen.
• Tripé. 6. Retirar o tubo de ensaio do banho-maria e deixar resfriar
• Tela de amianto. até perceber o primeiro sinal de turvação que indica que
• Água destilada. a solidificação está começando.
• Naftaleno. 7. Colocar, imediatamente, o tubo de ensaio com o
• Balança. naftaleno no béquer da etapa 1, de modo que o naftaleno
dentro do tubo fique abaixo do nível de água. Agitar a
PARTE EXPERIMENTAL água continuamente usando o próprio tubo de ensaio.
150 mL Béquer 1
H2O Naftaleno
Líquido
m(H O) = _____ g
Béquer 2 ______oC
Béquer 1
150 mL
H2O Béquer 1
______oC
9. Determinar a variação de entalpia para o
processo de solidificação do naftaleno.
Béquer 1
150 mL
H2O Relate seu experimento, nos moldes da apostila
Redação de Relatórios deste professor, encontrada no
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do Nível Superior.
PARTE EXPERIMENTAL
PARTE 1
PARTE 2
REAGENTES E EQUIPAMENTOS
• Solução NaOH 0,5 mol ⋅ L−1 .
• Solução de ácido acético (etanóico), CH 3CO2 H ,
0,5 mol ⋅ L−1 . 100 mL
CH3CO2H
• NaOH , em lentilhas. 0,5 mol/L
• Proveta. 7. Lavar, escrupulosamente, a proveta e medir 100 mL da
• Balança. solução de NaOH 0,5 mol ⋅ L−1 . Antes de misturar,
• Termômetro.
registrar a temperatura que deve ser igual à do ácido.
• Pipeta. 8. Adicionar a base, NaOH , ao ácido, CH 3CO2 H ,
• Béquer.
• Cronômetro. rapidamente, agitar e registrar a temperatura de 30 em
• Calorímetro. 30 segundos até estabelecer o equilíbrio térmico.
Tempo (s) Temperatura (ºC) Tempo (s) Temperatura (ºC)
PARTE EXPERIMENTAL 0 330
30 360
PARTE 1 – Capacidade calorífica do calorímetro de 60 390
mistura (Ver práticas anteriores) 90 420
120 450
1. Anote a capacidade calorífica do calorímetro: 150 480
C c = _______________ 180 510
210 540
PARTE 2 – Calor de solução 270 570
300 600
2. Anotar a temperatura ambiente de 200 mL de água no TNaOH = ________
calorímetro.
Tambiente = ________
A Tequilíbrio = ________
A = Termômetro
B = Frasco Térmico
C = Frasco Isolante 100 mL
B NaOH
0,5 mol/L
200 mL
C H2O 9. Calcular a entalpia de neutralização do ácido. Deixe
3. Medir a massa, por diferença, mais rapidamente os cálculos!!
possível, num vidro de relógio, de 6 lentilhas de NaOH (C∆T )
∆H neutralização =
o
= _______________
(higroscópico) e transferir para o calorímetro. n
Transformar a massa de NaOH em mol. “Leia o texto abaixo para encontrar o valor de C”
200 mL ∆H neutraliza
o
ção = ∆H ionização + (−13700)
o
H2O +
NaOH
Se a reação de neutralização é realizada num
5. Determinar o calor de solução, ∆ sol H o , por mol de calorímetro adiabático, inicialmente a temperatura, T0 , haverá
NaOH em cal ⋅ mol −1 . um aumento de temperatura devido à energia liberada pela
C p ∆T reação. Parte desta energia é gasta para aquecer também os
dH = C p dT ⇒ ∆H = C p ∆T ⇒ ∆H = = _______________ diversos componentes do calorímetro.
n NaOH
Qabsorvido = Qcedido
.
(C∆T )
∆H o
=
neutralização
n
∆T = variação de temperatura e n = quantidade de
matéria (em mol) do ácido neutralizado.
Prática 10: CALOR DIFERENCIAL DE O calor integral de solução pode ser determinado
também pela equação:
SOLUÇÃO
OBJETIVO n
∆H I = ∆H 1 1 + ∆H 2
• Determinar, graficamente, o calor diferencial a partir de n2
medidas do calor integral para uma série de soluções de
etanol em água. Assim, medindo-se o calor integral de solução pela
primeira equação e construindo um gráfico desse calor em
REAGENTES E EQUIPAMENTOS
função de n1 , a inclinação da tangente à curva em qualquer
• Calorímetro.
• Termômetro. n2
• Béquer. ponto define o calor diferencial de diluição (coeficiente
• Proveta. angular) e onde corta a ordenada, n1 , o calor diferencial
=0
• Etanol, C 2 H 6 O . n2
• Água. de solução (coeficiente de posição). Este último valor também
poderia ser calculado pela segunda equação fazendo:
PARTE EXPERIMENTAL n
∆H 2 = ∆H I − ∆H 1 1
1. Adicionar 190 mL ( V1 ) de água, ρ = 1,000 g ⋅ cm −3 , ao n2
calorímetro, escrupulosamente limpo e seco.
2. Registrar a temperatura de 30 em 30 segundos até Utilizando os valores de n1 e de ∆H I da tabela, faça o
atingir o equilíbrio térmico. n2
3. Adicionar 10 mL ( V2 ) de etanol, ρ = 0,7894 g ⋅ cm −3 , ao gráfico de ∆H I versus n1 num programa gráfico como
calorímetro com água. n2
4. Registrar as temperaturas até atingir o novo equilíbrio o Excel® ou origin®, colocando-o no espaço abaixo.
térmico.
5. Repetir o procedimento anterior para os volumes
indicados na tabela abaixo:
∆ HI/(kJ⋅⋅mol-1)
C/(J⋅⋅ K-1)
n1/mol
n2/mol
V1/mL
V2/mL
∆ T/°C
n1/n2
m1/g
m2/g
Tf/°C
Ti/°C
190
10
180
20
165
35
150
50
125
75
100
100
Dados
−1 o −1
ce tan ol = 2,42 J ⋅ g ⋅ C C c = 37,5 cal ⋅ g −1 ⋅o C −1
c água = 4,18 J ⋅ g −1 ⋅o C −1 1 cal = 4,18 J
Álcool etílico
HCl 2 mol/L
Acetato de
(Etanol)
Frasco
glacial
Total
Etila
Frasco Massa ( g ) H 2 O
1
1 7 2 5
2
3
4
2 7 2 5
5
6
7
3 7 2 5
• Calcular a concentração do ácido acético no equilíbrio
4 7 4 3 nas soluções dos frascos 1 a 6 através da subtração do
volume ( mL ) de hidróxido de sódio gasto na solução do
frasco 7 do volume de NaOH gasto nas respectivas
5 7 2 5 soluções dos frascos 1 a 6.
Tsolid = __________
10 mL
Cicloexano
Tsolid = __________
Prática 13: DISTRIBUIÇÃO DE UMA medidas de CA e CB do soluto S distribuído nos dois solventes
em equilíbrio em várias proporções, pode-se determinar a
SUBSTÂNCIA ENTRE DOIS LÍQUIDOS
constante K e o grau de associação n através do gráfico
IMISCÍVEIS ln C A × ln C B .
OBJETIVO O coeficiente de partição, K, depende da
temperatura e da natureza dos solventes e do soluto.
• Determinar a partição do ácido benzóico entre água e
tetracloreto de carbono e comprovar a validade da lei de
Relate seu experimento, nos moldes da apostila
distribuição de Nernst.
Redação de Relatórios deste professor, encontrada no
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REAGENTES E EQUIPAMENTOS
do Nível Superior.
• Funil de decantação (separação).
• Bureta.
• Proveta.
• Pipeta.
• Erlenmeyer.
• Ácido benzóico.
• Tetracloreto de carbono.
• Água destilada.
• Solução aquosa de NaOH 0,025 mol/L.
• Fenolftaleína.
PARTE EXPERIMENTAL
S ( fase B ) ⇔ S ( fase A)
Será
K=
(C A )n ,
em que n é igual ao grau de
CB
associação das moléculas do soluto S em presença do
solvente B. Essa última equação para K, na forma logarítmica,
resulta em ln C B = − ln K + n ln C A . Sendo assim, pelas
REAGENTES E EQUIPAMENTOS
• Fenol.
• Água destilada.
• Erlenmeyer.
• Pipeta.
• Béquer.
• Bico de bunsen.
• Tripé.
• Tela de amianto.
• Termômetro.
o
Temperatura/ C
Tquente
Tmédio
30,0
Fenol/g Água/mL Fenol/%(m/m)
Tfria
20,0
4
+1
10
+3
10,0
+4
7,5
+1,5
0,0
5 +3
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,900 1,000
+3
% (m/m) de fenol
+3
12,5
2,5
+4 • Determine, através do gráfico traçado por você, a
+6 temperatura crítica de solução (ou temperatura
+7 consoluta).
Prática 15: ANÁLISE DE UM SISTEMA DE Admitindo que não há variação do volume dos
componentes ao ser misturados, calculam-se
calculam as percentagens
TRÊS COMPONENTES CONTENDO DOIS
em volume dos componentes nas soluções saturadas.
COMPONENTES MUTUAMENTE IMISCÍVEIS Em um diagrama triangular, locam-se
locam os valores
obtidos.
OBJETIVO Traça-se,
se, então, a curva de solubilidade
solubilid do sistema
• Construir a curva de solubilidade de um sistema ternário água-acetato de etila-acetona.
constituído de dois líquidos parcialmente miscíveis e de Os pontos da área delimitada pela curva de
um terceiro miscível com os outros dois. solubilidade representam sistemas que se desdobram em
duas camadas líquidas e os outros pontos da área do
REAGENTES E EQUIPAMENTOS triângulo representam os sistemas constituintes de uma única
• Erlenmeyers. fase.
• Buretas. Anotar a temperatura ambiente
ente (T = ______) e a pressão
• Acetato de etila. atmosférica (P = ______).
• Acetona.
• Água destilada. Relate seu experimento, nos moldes da apostila
Redação de Relatórios deste professor, encontrada no
PARTE EXPERIMENTAL site www.fabianoraco.oi.com.br,
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do Nível Superior.
1. No erlenmeyer de número 1, colocar 3,0 mL de acetato
de etila e adicionar 22 mL de água. Adicionar acetona por
intermédio de uma bureta até a mistura tornar-se
tornar límpida
(apresentar uma única fase). Anotar os volumes de
acetona gastos.
2. Repetir esse procedimento nto para os demais frascos
obedecendo as quantidades iniciais da tabela abaixo:
Prática 17: CINÉTICA QUÍMICA – LEI DE Representando por a, a concentração inicial dos
íons persulfato, por x, a concentração que reagiu no intervalo
ARRHENIUS
de tempo t e por (a – x), a sua concentração no tempo t, a
equação (4), quando integrada e rearranjada, resulta em:
OBJETIVO
1 a
• Determinar a energia de ativação de uma reação química k ' = ln (5)
pelo efeito da variação da temperatura sobre a sua t a−x
constante de velocidade.
Para manter constante a concentração do íon
REAGENTES E EQUIPAMENTOS iodeto, ele é regenerado pela reação entre o tiossulfato e o
• Béquer. iodo resultante da oxidação do iodeto pelo persulfato.
• Tubo de ensaio. I 2 + 2( S 2 O3 ) 2− → 2 I − + ( S 4 O6 ) 2 − (reação competitiva )
• Agitador.
• Bureta. Como esta reação é muito mais rápida que a reação
• Cronômetro. problema, o iodo não será liberado antes dos íons tiossulfato
• Soluções aquosas de: terem sido inteiramente consumidos. Para uma quantidade
a. iodeto de potássio (KI) 0,5 mol/L definida de íons tiossulfato adicionada à mistura inicial de
b. persulfato de potássio (K2S2O8) 0,02 mol/L. proporções conhecidas de íons iodeto e persulfato, pode-se
c. tiossulfato de sódio (Na2S2O3) 0,01 mol/L. medir o tempo, t1/n, correspondente a uma fração estabelecida,
d. amido, preparada recentemente. 1/n = x/a, da reação entre os íons iodeto e perssulfato, desde
que ela seja realizada em presença de amido.
PARTE EXPERIMENTAL Decorrido o período t1/n, quando todo o tiossulfato
foi consumido, os primeiros traços de iodo, produzido na
1. Colocar em um tubo de ensaio 20 mL da solução de reação entre os íons persulfato e iodeto, formarão um
iodeto de potássio e 10 mL da solução de tiossulfato de complexo com o amido que tornará azul a solução.
sódio e, em um segundo tubo de ensaio 20 mL da Nesta experiência, é comum a cor azul ser substituída por
solução de persulfato de potássio e algumas gotas da uma coloração marrom porque o iodo livre, que aumenta
solução de amido. continuamente após o consumo do tiossulfato em presença de
2. Colocar os dois tubos de ensaio em um béquer de 2 L excesso de iodeto, fornece
contendo água fria entre 5 e 10ºC. Aguardar alguns I 2 + amido → complexo azul (reações de caracterização)
minutos para que as soluções entrem em equilíbrio
I 2 + I − → (I 3 ) ( marrom)
−
térmico com o banho. Anotar a temperatura: T = _______
3. Adicionar, rapidamente, a solução do primeiro tubo à produzindo a coloração marrom observada na experiência.
solução do segundo, acionando simultaneamente o Calculam-se as constantes k e k’ para várias
cronômetro. Agitar a mistura e anotar o tempo quando a temperaturas pela medida do tempo t necessário para que
solução se tornar azul (t = ________). uma determinada quantidade de tiossulfato seja consumida
4. Repetir o procedimento dos itens (1) a (3) nas pelo iodo liberado na reação entre os íons iodeto e persulfato
temperaturas aproximadas de 15, 20, 25, 30 e 35ºC. existentes no início em proporções definidas.
A concentração inicial, a, dos íons persulfato na
TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS mistura, é calculada a partir da sua concentração na solução
estoque da qual 20 mL foram diluídos para 50 mL, volume
A constante de velocidade de uma reação química total da mistura reativa.
varia com a temperatura de acordo com a equação de A concentração, x, dos íons persulfato que reagiram
Arrhenius: no intervalo de tempo, t, é igual à do tiossulfato porque a
− Ea quantidade dos íons persulfato é igual à quantidade dos íons
k = Ae RT (1) tiossulfato. Conhecendo-se, portanto, a relação a/(a - x),
constante para todas as amostras estudadas em temperaturas
na forma log aritmica :
diferentes e o tempo consumido na decomposição desta
E fração de persulfato, calculam-se as constantes de velocidade
lnk = lnA - a (2)
RT k pela equação (5).
onde k é a constante de velocidade. A é o fator de Com os dados de lnk em função de 1/T, obtém-se
freqüência, Ea é a energia de ativação, R é a constante dos uma reta que permite o cálculo da energia de ativação e do
gases e T é a temperatura termodinâmica. fator de freqüência da reação entre os íons persulfato e
iodeto, estando este último em grande excesso.
Pela representação gráfica dos valor de lnk em
função de 1/T, pode-se calcular a energia de ativação e o fator Relate seu experimento, nos moldes da apostila
de freqüência de uma reação. Redação de Relatórios deste professor, encontrada no
Nesta experiência, será estudada a velocidade de site www.fabianoraco.oi.com.br, link Atividades Práticas
reação, em várias temperaturas, entre os íons persulfato e do Nível Superior.
iodeto. A estequiometria da reação entre estes íons é a
seguinte:
(S 2 O8 )2− + 2I − → 2(SO4 )2− + I 2 (reação problema)
−
[
d (S 2 O8 )
2−
] = k × [(S O ) ]× [I ] 2− −
(3)
2 8
dt
−
[
d (S 2 O8 )
2−
]
= k '× (S 2 O8 ) [
2−
(4) ]
dt
-
onde k’ é igual a k’ = k[I ].
Prática 18: ADSORÇÃO que foram adicionadas sobre o carvão, consideradas iniciais,
e nas soluções obtidas por filtração, depois de atingido o
OBJETIVO equilíbrio. A partir destes dados, calcula-se a quantidade, x,
• Estudar a adsorção do ácido acético existente em de ácido acético adsorvido de 50 mL de cada solução em
soluções aquosas pelo carvão ativado em função da contato com 5 g de carvão (m) e, portanto, a razão x/m. Com
concentração do ácido na solução e determinar as os valores de x/m e as concentrações de equilíbrio, c,
constantes de adsorção da isoterma de Freundlich. constroem-se os gráficos, x/m versus c e ln(x/m) versus lnc.
No primeiro, traça-se a curva de adsorção e com o segundo,
REAGENTES E EQUIPAMENTOS calculam-se as constantes k e n.
• Erlenmeyer.
• Rolhas. Relate seu experimento, nos moldes da apostila
Redação de Relatórios deste professor, encontrada no
• Bureta.
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• Pipeta. do Nível Superior.
• Funil.
• Papel de filtro.
• Carvão ativado.
• Soluções aquosas de:
a. Ácido acético 0,4 mol/L.
b. Hidróxido de sódio 0,05 mol/L.
• Solução alcoólica de fenolftaleína.
PARTE EXPERIMENTAL
solução/mL
Densidade/
pinômetro-
Volume de
Volume de
etanol/mL
água/mL
Frasco
Massa
(g/mL)
OBJETIVO
Obter e analisar o volume parcial molar de sistemas
constituídos por água-etanol.
1. Meça a massa do picnômetro vazio em balança analítica • Preencha convenientemente a tabela abaixo e
( __________ ). construa o gráfico de (V − Vid ) em função da fração
n
2. Meça a temperatura da água ( __________ ). mássica do álcool, X álcool . Assim, considerando que:
3. Encha o picnômetro convenientemente com a água cuja V = V picnômetro e Vid = nH 2 O × VH*2O + n(álcool) × Válcool
* . V*
H 2O
temperatura foi medida, após enxugar a parte externa, e
determine a massa do mesmo com a água e Válcool
* são respectivamente os volumes molares da
( __________ ). água e do álcool puros.
Referência
Volume de
Volume de
etanol/mL
água/mL
Frasco
• http://pcserver.iqm.unicamp.br/~wloh/cursos/qf952/i
ndex2004.html. Acesso em 25/10/2007.
1 0,0 100,0
2 25,0 75,0
3 50,0 50,0
4 75,0 25,0
5 100,0 0,0
1. Introduza, no viscosímtero, uma quantidade medida de Desde que as medidas de viscosidade sejam feitas
água destilada ( 10 mL , por exemplo) que preencha a num mesmo viscosímetro, mantendo as mesmas diferenças
metade do bulbo A. de níveis, a pressão hidrostática de cada fluido é proporcional
2. Regule o banho termostático para 20 o C e espere atingir a sua densidade. Pela equação 1, tem-se que:
o equilíbrio. η = k ×ρ ×t ( 2)
3. Com auxílio de uma pêra de borracha, faça com que a em que k é uma constante que depende das
água alcance a metade do bulbo B. Deixe a água características do viscosímetro e ρ é a densidade.
escorrer livremente e meça o tempo gasto no percurso
de a até b (Repetir por 3 vezes). Aplicando a equação 2 para o líquido de referência e
4. Substitua a água pelo etanol e repita o item anterior (3), para o líquido problema, resulta:
depois de atingir o equilíbrio. η × ρx × tx
5. Repita os itens (3) e (4) nas temperaturas de 25o C , ηx = (3)
ρ ×t
30 o C , 35 o C , 40 o C , 45o C e 50 o C , tanto para a água
quanto para o etanol. A variação da viscosidade de um líquido com a
6. Limpe escrupulosamente o viscosímetro enxaguando-o temperatura pode ser expressa pela equação de Arrhenius:
com água destilada, secando-o com éter ou acetona e
η = A exp( E / RT ) (4)
deixando-o na estufa.
7. Preencha a tabela abaixo adequadamente.
Segundo essa equação empírica, a viscosidade dos
Líquido Água Etanol líquidos diminui com a temperatura. Outras variáveis relativas
à viscosidade são:
Volume do líquido/mL
• Viscosidade relativa: η (η x e η o ;
ηr = x
ηo
Tempos de escoamento
viscosidade da solução e viscosidade do solvente,
Temperatura Água Etanol respectivamente).
t1 t2 t3 t t1 t2 t3 t • Viscosidade específica: η = η − 1 .
esp r
QUESTÕES
BIBLIOGRAFIA
1. Roteiros de trabalhos em laboratório, Físico-Química I e II. Departamento de Química, UFMG.