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Língua Portuguesa
1 - (ENEM – 2012)
Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem
como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci
ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas
para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o
predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da
linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois:
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
1 - (ENEM – 2012)
Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem
como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci
ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas
para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o
predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da
linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois:
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
2 - (ENEM – 2006)
Aula de Português
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de
usos da linguagem em:
e) diferentes épocas.
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de
usos da linguagem em:
e) diferentes épocas.
3 - (Enem-2014)
O telefone tocou.
— Alô? Quem fala?
— Como? Com quem deseja falar?
— Quero falar com o sr. Samuel Cardoso.
— É ele mesmo. Quem fala, por obséquio?
— Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel?
Faça um esforço.
— Lamento muito, minha senhora, mas não me lembro. Pode dizer-me de quem se trata?
Pela insistência em manter o contato entre o emissor e o receptor, predomina no texto a função:
a) metalinguística.
b) fática.
c) referencial.
d) emotiva.
e) conativa.
3 - (Enem-2014)
O telefone tocou.
— Alô? Quem fala?
— Como? Com quem deseja falar?
— Quero falar com o sr. Samuel Cardoso.
— É ele mesmo. Quem fala, por obséquio?
— Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel?
Faça um esforço.
— Lamento muito, minha senhora, mas não me lembro. Pode dizer-me de quem se trata?
Pela insistência em manter o contato entre o emissor e o receptor, predomina no texto a função:
a) metalinguística.
b) fática.
c) referencial.
d) emotiva.
e) conativa.
4 - (Enem-2014)
Há o hipotrélico. O termo é novo, de impensada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas
as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico
querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: indivíduo pedante, importuno
agudo, falta de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e,
como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar
nominalmente a própria existência.
(ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001) (fragmento).
Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa, depreende-se a predominância de uma das funções da
a) metalinguística, pois o trecho tem como propósito essencial usar a língua portuguesa para explicar a
própria língua, por isso a utilização de vários sinônimos e definições.
b) referencial, pois o trecho tem como principal objetivo discorrer sobre um fato que não diz respeito ao
escritor ou ao leitor, por isso o predomínio da terceira pessoa.
c) fática, pois o trecho apresenta clara tentativa de estabelecimento de conexão com o leitor, por isso o
emprego dos termos “sabe-se lá” e “tome-se hipotrélico”.
d) poética, pois o trecho trata da criação de palavras novas, necessária para textos em prosa, por isso o
emprego de “hipotrélico”.
e) expressiva, pois o trecho tem como meta mostrar a subjetividade do autor, por isso o uso do advérbio
de dúvida “talvez”.
4 - (Enem-2014)
Há o hipotrélico. O termo é novo, de impensada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas
as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico
querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: indivíduo pedante, importuno
agudo, falta de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e,
como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar
nominalmente a própria existência.
(ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001) (fragmento).
Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa, depreende-se a predominância de uma das funções da
a) metalinguística, pois o trecho tem como propósito essencial usar a língua portuguesa para explicar a
própria língua, por isso a utilização de vários sinônimos e definições.
b) referencial, pois o trecho tem como principal objetivo discorrer sobre um fato que não diz respeito ao
escritor ou ao leitor, por isso o predomínio da terceira pessoa.
c) fática, pois o trecho apresenta clara tentativa de estabelecimento de conexão com o leitor, por isso o
emprego dos termos “sabe-se lá” e “tome-se hipotrélico”.
d) poética, pois o trecho trata da criação de palavras novas, necessária para textos em prosa, por isso o
emprego de “hipotrélico”.
e) expressiva, pois o trecho tem como meta mostrar a subjetividade do autor, por isso o uso do advérbio
de dúvida “talvez”.
5 - (Enem-2013)
Lusofonia
rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; (Brasil), meretriz.
A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de responsabilidade no aumento da
silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos alimentares, de modo geral, mudaram muito”, observa Vivian Ellinger,
presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas
mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no açúcar, além de tomar pouco leite e comer
menos frutas e feijão.
Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da gula, surge como marca da
nova geração: a preguiça. “Cem por cento das meninas que participam do Programa não praticavam nenhum
esporte”, revela a psicóloga Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias.
Você provavelmente já sabe quais são as consequências de uma rotina sedentária e cheia de gordura. “E não é
novidade que os obesos têm uma sobrevida menor”, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos projetavam
um futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as doenças que viriam na velhice já são parte da rotina
deles. “Os adolescentes já estão sofrendo com hipertensão e diabete”, exemplifica Claudia.
DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em: http://saude.abril.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado).
Sobre a relação entre os hábitos da população adolescente e as suas condições de saúde, as
informações apresentadas no texto indicam que
Como se vê, nada é categórico e um purismo estreito só revela um conhecimento deficiente da língua.
Há mais perguntas que respostas. Pode-se conceber uma norma única e prescritiva? É válido confundir
o bom uso e a norma com a própria língua e dessa forma fazer uma avaliação crítica e hierarquizante de
outros usos e, através deles, dos usuários? Substitui-se uma norma por outra?
CALLOU, D. A propósito de norma, correção e preconceito linguístico: do presente para o passado, In:
Cadernos de Letras da UFF, n.° 36, 2008. Disponível em: www.uff.br. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).
Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em diferentes contextos evidencia que
“Ele era o inimigo do rei”, nas palavras de seu biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda, “um romancista que
colecionava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil”. Assim era José de Alencar
(1829-1877), o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do romance no Brasil.
Além de criar clássicos da literatura brasileira com temas nativistas, indianistas e históricos, ele foi
também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de teatro, advogado, deputado federal e até
ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas facetas desse personagem do século XIX,
parte de seu acervo inédito será digitalizada.
a) a digitalização dos textos é importante para que os leitores possam compreender seus romances.
b) o conhecido autor de O guarani e Iracema foi importante porque deixou uma vasta obra literária com
temática atemporal.
c) a divulgação das obras de José de Alencar, por meio da digitalização, demonstra sua importância para
a história do Brasil Imperial.
d) a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na preservação da memória
linguística e da identidade nacional.
e) o grande romancista José de Alencar é importante porque se destacou por sua temática indianista.
Com base no texto, que trata do papel do escritor José de Alencar e da futura digitalização de sua obra,
depreende-se que
a) a digitalização dos textos é importante para que os leitores possam compreender seus romances.
b) o conhecido autor de O guarani e Iracema foi importante porque deixou uma vasta obra literária com
temática atemporal.
c) a divulgação das obras de José de Alencar, por meio da digitalização, demonstra sua importância para
a história do Brasil Imperial.
d) a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na preservação da memória
linguística e da identidade nacional.
e) o grande romancista José de Alencar é importante porque se destacou por sua temática indianista.
10 – (ENEM – 2012)
“eu gostava muito de passeá… saí com as minhas co lgas… brincá na porta di casa di vôlei… andá de
patins… bicicleta… quando eu levava um tombo ou outro… eu era a::… a palhaça da turma… ((risos))…
eu acho que foi uma das fases mais… assim… gostosas da minha vida foi… essa fase de quinze… dos
meus treze aos dezessete anos…”
A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de ensino fundamental. Projeto Fala Goiana, UFG. 2010 (inédito).
Um aspecto da composição estrutural que caracteriza o relato pessoal de A.P.S. como modalidade falada
da língua é
“eu gostava muito de passeá… saí com as minhas co lgas… brincá na porta di casa di vôlei… andá de
patins… bicicleta… quando eu levava um tombo ou outro… eu era a::… a palhaça da turma… ((risos))…
eu acho que foi uma das fases mais… assim… gostosas da minha vida foi… essa fase de quinze… dos
meus treze aos dezessete anos…”
A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de ensino fundamental. Projeto Fala Goiana, UFG. 2010 (inédito).
Um aspecto da composição estrutural que caracteriza o relato pessoal de A.P.S. como modalidade falada
da língua é
Com o advento da internet, as versões de revistas e livros também se adaptaram às novas tecnologias. A
análise do texto publicitário apresentado revela que o surgimento das novas tecnologias
Com o advento da internet, as versões de revistas e livros também se adaptaram às novas tecnologias. A
análise do texto publicitário apresentado revela que o surgimento das novas tecnologias
As palavras e as expressões são mediadoras dos sentidos produzidos nos textos. Na fala de Hagar, a
expressão “é como se” ajuda a conduzir o conteúdo enunciado para o campo da
As palavras e as expressões são mediadoras dos sentidos produzidos nos textos. Na fala de Hagar, a
expressão “é como se” ajuda a conduzir o conteúdo enunciado para o campo da
Lugar de mulher também é na oficina. Pelo menos nas oficinas dos cursos da área automotiva
fornecidos pela Prefeitura, a presença feminina tem aumentado ano a ano. De cinco mulheres
matriculadas em 2005, a quantidade saltou para 79 alunas inscritas neste ano nos cursos de mecânica
automotiva, eletricidade veicular, injeção eletrônica, repintura e funilaria. A presença feminina nos
cursos automotivos da Prefeitura – que são gratuitos – cresceu 1.480% nos últimos sete anos e tem
aumentado ano a ano.
Disponível em: www.correiodeuberlandia.com.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado).
Na produção de um texto, são feitas escolhas referentes a sua estrutura, que possibilitam inferir o
objetivo do autor. Nesse sentido, no trecho apresentado, o enunciado “Lugar de mulher também é na
oficina” corrobora o objetivo textual de
Lugar de mulher também é na oficina. Pelo menos nas oficinas dos cursos da área automotiva
fornecidos pela Prefeitura, a presença feminina tem aumentado ano a ano. De cinco mulheres
matriculadas em 2005, a quantidade saltou para 79 alunas inscritas neste ano nos cursos de mecânica
automotiva, eletricidade veicular, injeção eletrônica, repintura e funilaria. A presença feminina nos
cursos automotivos da Prefeitura – que são gratuitos – cresceu 1.480% nos últimos sete anos e tem
aumentado ano a ano.
Disponível em: www.correiodeuberlandia.com.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado).
Na produção de um texto, são feitas escolhas referentes a sua estrutura, que possibilitam inferir o
objetivo do autor. Nesse sentido, no trecho apresentado, o enunciado “Lugar de mulher também é na
oficina” corrobora o objetivo textual de