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Exemplos: Para pacientes saudáveis <45 anos, não se indica nenhum exame. Se homem
entre 45-54 anos, somente ECG. Se entre 55 e 69 anos: ECG, hemograma e plaquetas.
Para > 70 anos: ECG, hemograma, plaquetas, eletrólitos, uréia sérica, creatinina e
glicemia. Pelas comorbidades: Se DM, pedir os mesmos exames para > 70 anos. Pelo
procedimento: Se protése ortopédica, é indicado pedir: hemograma + plaquetas,
eletrólitos, uréia, creatinina e pode ser solicitada urinálise e cultura (sugestão).
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Fatores de risco do paciente mais preditivos de mortalidade e morbidade pós
operatória: Albumina sérica reduzida, classe de ASA (≥ III), estado funcional,
operação de emergência, câncer disseminado, idade avançada, estado DNR (não
ressuscitar), plaquetas ≤ 150.000, perda ponderal > 10%, escore de complexidade
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operatória alto, uréia sérica > 40mg/dL, hematócrito ≤ 38%, contagem de leucócitos >
11.000 e dependência de ventilação mecânica.
Alguns índices de risco cardíaco para cirurgias não cardíacas. Interessante notar os
preditores.
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American College of Cardiology e American Heart Association fizeram um algoritmo
para interpretação mais fácil do risco cardíaco. Testes como o teste de esforço padrão,
ecocardiografia e angiografia podem ser requeridos na avaliação.
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Benefícios + Riscos = Intervenção perioperatória? Revascularização coronariana
(derivação coronariana ou angioplastia coronariana percutânea) + mudança da anestesia
ou monitoramento invasivo intraoperatório. Pcts que se submeteram a intervenção
coronariana percutânea com colocação de stent precisam adiar os procedimentos não
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cardíacos por 4-6 semanas.
SISTEMA PULMONAR
Meta determinar não só fatores que conferem maior risco como também alvos
potenciais para reduzir o risco de complicações pulmonares.
Indicações:
- Operações abdominais e torácicas em pcts com idade superior a 60 anos que têm
doença de base preexistentes, fumam ou têm sintomatologia pulmonar evidente;
Testes:
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- Capacidade vital forçada;
Adultos com uma VEF1 < 0,8L/so ou 30% do previsto têm alto risco de complicação e
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de insuf. pulmonar pós-operatória. Soluções não cirúrgicas devem ser buscadas para
manter a VEF>0,8.
SISTEMA RENAL
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Meta identificar transtornos cardiovasculares, circulatórios, hematológicos e
metabólicos secundários à disfunção renal.
Pacientes com Insuficiência Renal conhecida devem ter a anamnese e o exame físico
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direcionados a questionamentos específicos sobre IAM prévio e sintomas compatíveis
com doenças isquêmicas (procurar sinais de sobrecarga de fluido, estado funcional do
paciente e tolerância a exercícios).
- ECG;
- Hemograma Completo;
* Exame de urina e análise dos eletrólitos urinários em geral não são úteis nos quadros
de IR estabelecida. Servindo para diagnosticar quadros com novas disfunções renais
inicialmente.
Pacientes com insuficiência renal avançada comumente tem alterações nos exames
laboratoriais. Alguns transtornos metabólicos podem ser moderados a assintomáticos
não sendo identificados com analise de eletrólitos e gasometria arterial.
A anemia desses pacientes pode ser de branda à grave, e o tratamento pode ser feito
com eritropoietina ou darbepoietina no pré-operatório ou Peri operatório. A disfunção
das plaquetas na uremia geralmente é qualitativa, o que implica em contagem de
plaquetas normais (neste caso pode-se utilizar no Peri operatório agentes para melhorar
a função plaquetária).
Pacientes com doença renal crônica em estagio terminal devem ser submetidos a
hemodiálise antes da operação no sentido de equilibrar o volume intravascular e
controlar o nível de potássio ( a hipercalemia intra operatória pode ser resultante da
manipulação de tecidos ou da transfusão sanguínea). São frequentemente submetidos a
hemodiálise no pós operatorio também.
*Pacientes no quadro agudo com volume intravascular estável podem ser operados sem
o uso de hemodiálise.
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A prevenção da agressão renal secundária no período Peri operatório é feita evitando
agentes nefrotóxicos e mantendo o volume intravascular adequado. Deve ser feito
também o ajuste de dosagens de acordo com as recomendações farmacológicas, no
período pós operatório, e evitar o uso de narcóticos para o controle da dor (por terem
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efeito prolongado apesar da depuração hepática) e de agentes não esteroidais.
SISTEMA HEPATOBILIAR
Inúmeras agressões ao fígado, como vírus, drogas e toxinas, levam a disfunção hepática.
Paciente com disfunção hepática necessita de avaliação cuidadosa do grau dessa
disfunção e do dano, e de esforços coordenados para evitar danos adicionais no período
Peri operatório.
Níveis baixos de transaminases e uma relação aspartato/ alanina transaminase maior que
2, sugere hepatite alcóolica.
Esse tipo de investigação não é possível em pacientes urgentes, neste caso um paciente
com Hepatite aguda e elevação das transaminases não deve ser operado, pois há
aumento da morbidade e mortalidade nestes casos.
Pacientes com histórico de Hepatite crônica podem ser operados de forma segura.
Paciente com cirrose pode ser avaliado usando a classificação de Chil-Pugh para o risco
cirúrgico. A classificação leva em consideração níveis de bilirrubina e albumina, tp
prolongado e grau de ascite e encefalopatia.
Hérnia (umbilical e inguinal) e colecistite são dois problemas comuns que vão requerer
uma avaliação cirúrgica em pacientes cirróticos. Em caso de hérnia umbilical associada
à ascite pode haver ruptura espontânea, que esta associada a maiores taxas de
mortalidade.
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A subnutrição é comum em pacientes cirróticos e está associado à diminuição da
reserva hepática de glicogênio e da síntese hepática de proteínas. Estes pacientes
costumam ter pouco apetite, ascite volumosa e dores abdominais. Nestes casos deve ser
dada uma atenção apropriada à suplementação enteral (da mesma maneira que em
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pacientes com risco nutricional significativo).
SISTEMA ENDÓCRINO
TRATAMENTO PERIOPERATÓRIO DO DM
Pacientes que usam hipoglicemiantes orais geralmente tem a sua dose normal suspensa
no dia da operação e tem retornam a dose normal logo que a dieta é retomada. A
cobertura para hiperglicemia é feita com preparação de insulina de curta duração com
base no monitoramento da glicose sanguínea. Uma exceção é a metformina, pois, caso o
paciente tenha a função renal alterada, esse agente precisa ser descontinuado ate a
normalização da função renal.
Paciente com doença da tireoide conhecida deve ser avaliado com um quadro funcional
de tireoide. Evidencias de hipertireoidismo deve ser tratada antes da operação e a
mesma deve ser adiada até que o paciente atinja um estado de eutireoidismo. Níveis de
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que tomam propiltiuracil ou metimazol devem continuar a terapia no dia da operação.
B-bloqueadores ou digoxina também devem ser continuadas. O paciente com
diagnóstico recente do hipotireoidismo geralmente não necessita de tratamento pré-
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eletrólitos ECG fazem parte da sua avaliação pré-oper. Pacientes com hipertireoidismo
SISTEMA IMUNOLÓGICO
SISTEMA HEMATOLÓGICO:
A anemia é a anormalidade
laboratorial mais encontrada em pacientes
no pré-operatório. A história do paciente e
o exame físico podem desvendar
reclamações como perda de energia,
dispneia ou palpitações e palidez ou
cianose podem ser evidentes. Que exames
pedir para investigar causas de anemia:
hemograma, contagem de reticulócitos,
ferro sérico, capacidade de ligação do
ferro, ferritina, vitamina B12 e níveis de
folato. Tratamento pré-operatório: a
decisão de fazer uma transfusão antes da
cirurgia leva em consideração os fatores
de risco do paciente para doença
isquêmica do coração. Em geral, pacientes com anemia normovolêmica, sem risco
cardíaco ou perda sanguínea antecipada, podem ser operados sem transfusão, tolerando
Hb de 6 ou 7 g/dL (observar Quadro 12-2).
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Pacientes com doenças de coagulação documentada podem necessitar de
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administração dos fatores deficientes. Pacientes que recebem terapia anticoagulante
podem requerer a reversão de seu efeito: as recomendações de suspensão ou não
dessas medicações depende da análise do risco x benefício. Pacientes com histórico
recente de tromboembolia venosa ou embolia arterial aguda geralmente requerem
heparinização pré-operatória a heparinização sistêmica pode ser suspensa 6h
antes da operação e reiniciada 12h após o procedimento cirúrgico (acompanhar
Tabela 12-8 para indicações mais precisas).
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Idade: A idade é considerada um fator de risco para mortalidade devido aos aspectos
relacionados as comorbidades inerentes a essa população. Dessa maneira, no pré-
operatório é importante identificar e quantificar a magnitude das comorbidades desses
pacientes. Os exames devem ser baseados nos achados da anamnese e exame físico. Nos
idosos geralmente se faz ECG, Rx tórax, hemograma completo, glicose, ureia e
albumina.
Os pacientes tem 50% de risco de delírio pós-operatório, com três ou mais dos
seguintes: maior ou igual 70 anos, abuso de álcool relatado, estado cognitivo deficiente,
estado funcional deficiente, nível sérico pré-operatório de sódio, potássio ou glicose
acentuadamente anormal, operação cardíaca não torácica e operação para aneurisma
aórtico.
Estado Nutricional: Deve ser feito no pré-operatório. Historico de perda de peso >10%
em seis meses ou 5% em um mes é considerado significativo. Níveis de albumina, pré-
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albumina, transferrina (essas proteínas são sensíveis as condições de estresse),
imunocompetencia, achados físicos de perda de peso, caquexia, ascite, edema. 15
Obesidade: A mortalidade aumenta nos pacientes com obesidade clinicamente grave
com IMC>40 ou >35 com condições mórbidas associadas. O objetivo é identificar
fatores de risco que possam modificar o tratamento perioperatorio. Esta associada a
hipertensão essencial, hipertensão pulmonar, hipertrofia ventricular esquerda, ICC e
doença cardíaca isquêmica. Os pacientes com nenhum ou um desses fatores, recebem
beta-bloqueadores no pre-operatorio. Os que possuem dois mais, realizam exame
cardíaco não invasivo. A obesidade também está associada ao risco de infecção
cirúrgica da ferida. É indicado também para esses pacientes profilaxia para TVP e EP
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Drogas que afetam a função plaquetária devem ser suspensas por períodos variáveis:
Aspirina e clopidogrel: suspensos por 7-10 dias
AINES: suspensos por 1-3 dias
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O uso de estrogênio tem sido associado a um aumento do risco de tromboembolismo, e
provavelmente deve ser interrompido por um período de quatro semanas anteriormente
à operação.
Jejum pré-operatório
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orotraqueal, nebulização com B2 agonistas ou epinefrina racêmica.
Hipertermia maligna
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Episódio agudo de hipermetabolismo e lesões musculares relacionadas à
administração de agentes anestésicos halogenados ou succinilcolina.
Características: aumento da atividade do sistema nervoso simpático, rigidez
muscular e febre alta.
Transtornos associados: hipercapnia, arritmia, acidose, hipexemia e
rabdomiólise.
Tratamento: interrupção de agentes anestésicos inalantes e succinilcolina e uso
de dantolene sódico doses IV de 2 a 3 mg/kg. Medidas adicionais incluem
esfriamento ativo ou passico e tratamento farmacológico de arritmia,
hipercalemia e acidose.
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