Sei sulla pagina 1di 2

Exmo.Sr. Dr.

Juiz de Direito Sumariante do Tribunal do Júri da Comarca de XXXX

Autos nº:XXXXX

Trata-se de inquérito policial instaurado mediante portaria, visando


apurar a prática do delito tipificado no artigo 121, do Código Penal, perpetrado em,
nesta Cidade e Comarca, tendo por vítima.
Boletim de Ocorrência, f. 4/5.
ECD — relatório de necropsia — f. 37/39.
Relatório da DD. Autoridade Policial, f. 230/232, opinando pelo
arquivamento do presente feito.
É o breve relatório.

O relatório apresentado pela DD. Autoridade Policial é minucioso e


bem sintetiza o conteúdo das investigações e do apurado no bojo da presente
brochura inquisitorial, a qual foi lida atentamente por esse signatário, razão pela
qual deixa-se de expor detalhadamente o que foi até então coligido, evitando-se
transcrições ou repetições inúteis e sem qualquer sentido lógico ou prático, com
fincas nos princípios da eficiência, de sede constitucional, e da economia
processual, economizando-se o tempo e o dinheiro da Administração Pública.
Os autos do presente inquérito policial não mercem maiores
delongas.
Isto porque, como cediço, o prazo prescricional máximo previsto no
Código Penal Brasileiro é de 20 (vinte) anos, quando o máximo da pena cominada
for superior a doze anos (artigo 109, I, do Código Penal).
O artigo 107, do Código Penal, preceitua que: “Extingue-se a
punibilidade: (...) IV- pela prescrição, decadência ou perempção.”
Conceitua Damásio E. de Jesus que:
“Prescrição penal é a perda do poder-dever de punir do
Estado pelo não-exercício da pretensão punitiva ou da pretensão executória
durante certo tempo.”1

1
JESUS, Damásio Evangelista de. Prescrição penal. 11ª ed. Saraiva: São Paulo, 1997, p. 17.
No presente caso, em 21/08/1999, transcorreram mais de vinte
anos desde a perpetração delitiva, sem que incidisse durante este período qualquer
causa suspensiva ou interruptiva do curso prescricional. Assim, o Estado não
exerceu o seu jus puniendi em tempo hábil. In casu, trata-se mesmo da prescrição
da pretensão PUNITIVA.
Ex positis, o Ministério Público promove o arquivamento do
presente inquérito policial, requerendo sua homologação pelo Poder Judiciário, ante
a ocorrência da prescrição, com fulcro nos artigos 109, I, c/c 107, IV, do Código
Penal.

Potrebbero piacerti anche