Sei sulla pagina 1di 80

Entre tanta

biodiversidade, existirá
algo comum a todos
os seres vivos?

As
biomoléculas!

As células!

Que processos são responsáveis pela unidade e


variabilidade celular?
Kirk Douglas e seu filho Regina Duarte e sua filha Gabriela
Michael Douglas Duarte
Todos os seres vivos são
constituídos por células.
Por isso, de alguma forma
estas deverão conter o
segredo da hereditariedade.

Terá de existir nas células


algum tipo de “informação”
responsável quer pelas
semelhanças quer pelas
diferenças entre os seres
vivos que é transmitida de
uma geração para a
seguinte.
❑ Que tipo de
“informação” será essa ?
❑ Onde estará
armazenada?
❑ Qual o seu suporte
físico-químico?

❑ Como se transmite à
descendência?
Ver o documentário da BBC: “A
célula, a química da vida”
1 – Experiências de Friedrich Miescher (1869)
Friedrich Miescher ao estudar a composição
química do núcleo dos glóbulos brancos,
isolou uma nova molécula, desconhecida
até então, constituída por carbono,
oxigénio, hidrogénio, nitrogénio e fósforo, e
chamou-lhe nucleína (hoje essa molécula é
conhecida como DNA).

https://dnalc.cshl.edu/view/16342-
Animation-15-DNA-and-proteins-are-key-
molecules-of-the-cell-nucleus-.html
2 – Experiências de Theodor Boveri (1888)
O trabalho de Boveri com ouriços-do-mar mostrou
que, após a fecundação, a célula-ovo se divide
sucessivamente para formar um embrião (novo ser).
Durante a divisão celular apareciam pequenos
filamentos no núcleo, os cromossomas.

1862 - 1915

O que Boveri descobriu foi que um embrião de ouriço-do-mar só se


desenvolveria normalmente se tivesse um conjunto completo de
cromossomas em cada célula. Assim, sempre que uma célula se dividia, tinha
de se formar um novo conjunto idêntico de cromossomas nas células-filhas
resultantes.
2 – Experiências de Theodor Boveri (1888)
Isso sugeria que a os cromossomas continham a informação que
determinava as características dos seres vivos e eram o meio pelo qual
as características hereditárias eram transmitidas de uma geração para
a outra.
“Os fatores responsáveis pela hereditariedade estão localizados nos
cromossomas” – TEORIA CROMOSSÓMICA DA HEREDITARIEDADE.

Segundo Thomas Hunt Morgan as características herdadas estavam


ligadas a partes específicas dos cromossomas: OS GENES.
3 – Experiências de Griffith (1928)
Frederick Griffith
(médico inglês)

Diplococcus pneumoniae
Griffith trabalhou com as bactérias
responsáveis pela pneumonia
1879 - 1941 humana.
Griffith reparou que existiam duas estirpes
diferentes de bactérias Diplococcus
pneumoniae.

Tipo S (do inglês smooth) – Tipo R (do inglês rough) – não


patogénicas: possuiam uma cápsula patogénicas: não possuiam
e por isso tinham um aspeto cápsula e por isso tinham um
liso/smooth. Esta cápsula feita de aspeto rugoso/rough. Por não
polissacarídeos torna-as muito terem cápsula eram mais frágeis
resistentes à ação do sistema e suscetíveis ao sistema
imunitário e aos antibióticos. imunitário.
E como não podia
deixar de ser … Griffith
usou ratos como
cobaias!!!
3 – Experiências de Griffith (1928)

✓Inoculando bactérias da estirpe S (com cápsula) em ratos, todos eles


morriam.
✓Inoculando bactérias da estirpe R (desprovidas de cápsula) em ratos,
todos eles sobreviviam.
✓Ao aquecer uma solução contendo bactérias da estirpe S com
posterior inoculação da mesma nos ratos, todos eles sobreviviam!
1ª Observação
Apenas as bactérias S provocam
a morte dos pobres ratos…!

2ª Observação
As bactérias S, submetidas
ao calor, morrem e perdem o
caráter virulento…

Então, como explicar os


resultados obtidos em 4?

http://sites.sinauer.com/cooper6e/ani
mation0401.html
Uma mistura de bactérias da forma S mortas pelo calor e
bactérias da forma R vivas foi injetada em ratos. Os ratos
morrem! E mais: ao analisar o sangue dos ratos mortos nesta
experiência, Griffith encontrou bactérias R e … bactérias vivas
do tipo S!!!

A única explicação possível


para esta situação seria que
alguma informação teria
passado das bactérias S
mortas para as bactérias R
vivas, de tal forma que estas
foram capazes de formar uma
cápsula tornando-se
patogénicas!!! As bactérias R
foram transformadas !!!
A esse algo (que Griffith não
sabia o que era) chamou-lhe:
Infelizmente, Griffith não pôde
continuar a desenvolver as suas
investigações e nunca chegou a
identificar qual a natureza
química do material genético!

Em 1941, e no decorrer da II Guerra


Mundial, Londres foi bombardeado e
o edifício onde se encontrava a
trabalhar foi atingido provocando a
sua morte e a de muitos outros
cidadãos…
4 – Experiências de Avery, Macleod e McCarthy (1944)
Osvald Avery Maclyn McCarthy
Médico e bioquímico Colin Macleod
Geneticista
americano Geneticista americano
americano

Estes cientistas ficaram intrigados com as descobertas de


Griffith e procuraram descobrir que tipo de substância
química seria o princípio transformante.
4 – Experiências de Avery, Macleod e McCarthy (1944)
Esta foi uma das experiências mais significativas…

Apenas o
extrato
contendo DNA
provocou a
morte dos ratos
– no seu
sangue
surgiram
bactérias
capsuladas
vivas!!!
4 – Experiências de Avery, Macleod e McCarthy (1944)
E esta comprovou…!!!
AFINAL O QUE É QUE ACONTECEU ??? PORQUE
MOTIVO OS RATOS MORRERAM NAS EXPERIÊNCIA
DE GRIFFITH?

O DNA das bactérias S detém


informação para a produção de
cápsulas… O DNA destas bactérias
passou para as R permitindo que
estas produzissem, por si mesmas,
uma cápsula …

… transformando-se em bactérias S.
Daí surgir este tipo de bactéria na
análise sanguínea do pobre rato!
Avery e os seus colaboradores, bem
tentaram que a comunidade
científica aceitasse que era o DNA o
material que continha a
informação genética, mas as
evidências obtidas com estas
experiências, não foram bem
aceites na época…

Na altura os cientistas eram fãs das


proteínas - queriam a todo o custo
acreditar que estas é que detinham a
informação genética já que:
❑ As proteínas possuem maior massa
molecular que o DNA;
❑ As proteínas são quimicamente
mais complexas que o DNA.
5 – Experiências de Hershey e Chase
Alfred Hershey Martha Chase
microbiólogo norte-americano geneticista norte-americana

(1908 – 1997)
(1927 – 2003)
Em 1969, foi distinguido com o prémio
Nobel da Medicina e Fisiologia
5 – Experiências de Hershey e Chase
Hershey e Chase
trabalharam com
bacteriófagos.
O bacteriófago é um vírus
que infecta bactérias.

Estrutura do fago T2:


• DNA e proteínas
5 – Experiências de Hershey e Chase
Na verdade os vírus são
seres vivos que não tem
metabolismo próprio e não
se reproduzem sem a
ajuda de outros seres
vivos …!

Dependem de bactérias
(ou outras células) para se
reproduzirem. São
!
5 – Experiências de Hershey e Chase

Quando os vírus infetam uma


célula não penetram nela!!! Eles
injetam o material genético para o
seu interior; esta passa a ser
autenticamente “escravizada”,
sendo obrigada a produzir novas
cápsulas e novos vírus… A célula
acaba por sofrer lise, libertando
os vírus que rapidamente irão
infetar novas células.
5 – Experiências de Hershey e Chase
Hershey e Chase decidiram marcar
radioativamente dois lotes de bacteriófagos!!!
Uns foram marcados com 35S e
outros com 32P …
Sabiam, à partida, que as
proteínas das cápsulas dos vírus
continham S (enxofre) mas não
tinham fósforo (P);
Sabiam também que o DNA
dos vírus tinha fósforo (P) mas as
proteínas das cápsulas dos vírus,
não!

Ao marcar radioativamente uma substância,


consegue-se seguir o seu trajeto!!!
5 – Experiências de Hershey e Chase

Infeção de bactérias com


E…a cada um destes vírus e
seguir?!?
observar o que é que é
introduzido para o seu
interior: proteínas… ou
DNA!!
5 – Experiências de Hershey e Chase
RESULTADOS:
O DNA marcado
com 32P
encontrava-se no
interior da
bactéria
enquanto que as
proteínas
marcadas com
35S (radioativo)

foram detetadas
apenas no
exterior.
5 – Experiências de Hershey e Chase
Na verdade, os fagos T2 fixam-
se sobre a bactéria e injetam o
seu DNA para o interior,
permanecendo a cápsula
proteica no exterior. O DNA viral
irá agora obrigar a bactéria a
produzir todos os componentes
necessários à produção de
novos vírus (incluindo as
proteínas da cápsula), os quais
são libertados para o exterior
https://www.youtube.com/ devido à lise da bactéria.
watch?v=g9JQURwseIY
5 – Experiências de Hershey e Chase

1 - O DNA contém a
informação necessária à
produção de novos vírus, sem
intervenção das proteínas
virais.

2 - O DNA é, portanto, o
suporte químico da informação
genética e não as proteínas
:
Todas as atenções se
virariam agora para o
DNA!!!
Como seria o seu “aspeto” e
estrutura?
O DNA pertence a um grupo
de BIOMOLÉCULAS:
… Feitas de pequenas “peças” –
monómeros,(baixo peso molecular)
que se vão ligando umas às outras,
formando construções de grande
dimensão – polímeros (formados
pela repetição dos monómeros)!
A designação de NUCLEÓSIDO
refere-se apenas ao conjunto
da pentose e da base
azotada dos nucleótidos!!
QUAIS AS UNIDADES BÁSICAS DOS
ÁCIDOS NUCLEICOS?

É a repetição destas unidades


(nucleótidos) que está na base
da estrutura do DNA e RNA!
O QUE DISTINGUE, QUIMICAMENTE, O
DNA DO RNA?

▪ O tipo de pentose ▪ O tipo de bases nitrogenadas:

Desoxirribose
(menos um O
ligado ao C’2)

Ribose
(apresenta um O
ligado ao C’2)
O QUE DISTINGUE, QUIMICAMENTE,
O DNA DO RNA?
Um pormenor: … a contagem dos
carbonos da pentose…
Os diferentes
nucleótidos que
compõem cada uma
das cadeias ligam-se,
Ligação
fosfodiéster
por ligações
fosfodiéster, entre o
grupo fosfato de um
nucleótido e a
desoxirribose (carbono
3’)de outro nucleótido!
Uma cadeia
polinucleotídica é formada
por milhares de
unidades/nucleótidos
ligados entre si por ligações
fosfodiéster (covalentes),
que se estabelecem entre
as várias unidades,
determinando que a
cadeia esteja orientada no
sentido 5’ 3’.
Realizar a atividade laboratorial
proposta no protocolo experimental!
Fotografias e medições
efetuadas revelaram que uma
cadeia polinucleotídica media
cerca de 1 nm de espessura.

Ao isolar o o DNA, verificou-se, ao


microscópio eletrónico, que esta
molécula media cerca de 2nm de
espessura e o RNA apenas 1 nm!
Rosalind Franklin
biofísica inglesa

ALGUMAS PROVAS …

(1920 – 1958)
Contrariando os seus pais,
Rosalind decidiu ser cientista e
trabalhou essencialmente com
raios-X!

Em 1951, e
aplicando
raios X ao DNA,
conseguiu fazer-
lhe uma espécie
de“radiografia”,
determinando a
sua forma!
Rosalind Franklin morreu 6
anos mais tarde, vítima de
cancro, muito provavelmente
devido à radiação a que
esteve continuamente sujeita
durante as suas investigações.
A sua descoberta só foi
reconhecida mais tarde e
aproveitada por outros
investigadores. Para muitos,
ela foi apelidada de “dark
lady of DNA”,uma vez que
praticamente ficou na
obscuridade!
Este investigador, com a sua
Erwin Chargaff equipa, analisou amostras de
Bioquímico austríaco DNA de diferentes espécies…
e uma estranha uniformidade
estava SEMPRE presente!!!

(1905 – 2002)
Em qualquer espécie, a
percentagem de
nucleótidos de adenina
é praticamente idêntica
à de nucleótidos de
timina! E a de guanina
semelhante à de
citosina!
No DNA, as bases azotadas A(adenina)
emparelham com as T (timina) e as
bases azotadas G (guanina) com as
C (citosina)!!!
Em 1953, Watson, Crick eWilkins compilaram todas
as informações já conhecidas acerca do DNA e
propuseram o chamado …

Trata-se de um modelo
tridimensional para a
molécula de DNA!
Os pressupostos …

1
Os pressupostos …
2

✓ A adenina liga-se sempre à


timina.
✓A guanina liga-se sempre à
citosina.
Os pressupostos …
Os pressupostos …
3 A complementaridade das bases azotadas no DNA justifica-
se até pela própria geometria daquelas moléculas…

Púricas
adenina
guanina

timina citosina

Pirimídicas
Os pressupostos …
4
Os pressupostos …
5
Os pressupostos …
A complementaridade entre as bases azotadas
permite que, a partir da sequência de nudeótidos de
uma cadeia, se conheça a sequência da outra!

EXPLORA ESTA ANIMAÇÃO


INTERATIVA !!!

http://learn.genetics.utah.e
du/content/molecules/
Os pressupostos …
6
Os pressupostos …
Nos diferentes seres vivos, a
ORDEM dos nucleótidos não é a
mesma!!!

O DNA é um arranjo repetitivo,


e até algo monótono, de
nucleótidos com apenas
quatro “sinais” cuja sequência
vai variando!!!
Os pressupostos …

É como se o DNA fosse uma


escada “em caracol” !!!
Os corrimões da escada em
caracol) são formados por
grupos fosfato alternados com
desoxirribose, enquanto os
degraus da escada, ao centro,
são pares de bases azotadas
ligadas entre si por pontes
hidrogénio;
James Watson Francis Crick Maurice Wilkins
Biólogo norte-americano Biólogo inglês fisiologista neozelandês

(1928 – ?) (1916 – 2004) (1916 – 2004)


Foi-lhes atribuído, em 1962, o Prémio Nobel da
Medicina pelas suas “descobertas” sobre a
estrutura do DNA
O RNA é um ácido nucleico de
cadeia simples, contendo a
pentose ribose e as bases
azotadas adenina, citosina,
guanina e uracilo (exclusiva).

Conforme a função que


desempenha, o RNA
apresenta formas
diferentes, podendo
mesmo apresentar zonas
dobradas sobre si, em que
a cadeia se emparelha por
ligações A=U e C=G.
Existem três tipos diferentes de RNA:
O QUE DISTINGUE, ESTRUTURALMENTE,
O DNA DO RNA?

O DNA apresenta
duas longas
cadeias de
nucleótidos ligadas
uma à outra
(estrutura
dupla) e o RNA
apenas apresenta
uma (estrutura
simples).
O QUE DISTINGUE, ESTRUTURALMENTE,
O DNA DO RNA?

Em trabalho de pares,
determinar quais as
principais diferenças
entre os dois ácidos
nucleicos: DNA e RNA.
Utilizem nessa comparação as
seguintes caraterísticas: tipo de
açúcar presente no ácido nucleico,
bases azotadas presentes,
percentagem das bases, estrutura
dos ácidos nucleicos, variedade,
localização, período de duração.
O QUE DISTINGUE, ESTRUTURALMENTE,
O DNA DO RNA?
Para que este
“novelo” de DNA não
“parta”, a dupla
hélice enrola-se em
torno de proteínas,
designadas por
histonas.
Cada gene pode ser composto
por milhares de pares de
nucleótidos. Nos quase dois
metros de DNA presente no
núcleo de cada célula humana,
existem milhares de genes.
O misterioso mecanismo que
permite a transmissão das
características genéticas de pais
para filhos está escrito em código,
nas moléculas de DNA que formam
os cromossomas. Os cromossomas
transportam os genes, e
cada gene, contem um conjunto
de instruções que o novo organismo
recebe dos seus progenitores …

Kirk Douglas e seu filho,


Michael Douglas
O DNA não existe apenas
no núcleo da célula. As
mitocôndrias e os
cloroplastos possuem o
seu próprio DNA!
❖ Núcleo/Nucleoide Bases púricas
❖ Ácidos nucleicos Guanina
❖ Cromossomas Adenina
❖ Gene Bases pirimídicas
❖ Genoma Citosina
❖ DNA/mRNA/tRNA/rRNA Timina
❖ Nucleótidos Ligação fosfodiéster
❖ Grupo fosfato Pontes de hidrogénio
❖ Ribose Dupla hélice
❖ Desoxirribose Cadeias antiparalelas
❖ Bases azotadas Complementaridade
❖ Cadeia polinucleotídica de bases
Nota: deves ler as páginas do teu
manual relativamente a estes
conteúdos!!

Potrebbero piacerti anche