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MICHEL COSTA TELES DOS SANTOS – ESTAGIÁRIO DE DIREITO.

LIMA, Iverson Gomes de. Controle Do Ato Administrativo No Espaco Da


Discricionariedade. Curitiba: Íthala, 2018. 82 p.

CREDENCIAIS DO AUTOR DO LIVRO: Bacharel em Direito e Teologia, MBA em


Gestão Empresarial, Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior, é especialista em
formação de equipes e gestão de pessoas.

RESENHA

Este livro discorre acerca da autonomia da Administração pública, na ocasião


em que a regra jurídica não alcança e direciona pontualmente, colocando sobre
o administrador a responsabilidade, com um limite de liberdade, para assim o
agente público decidir entre uma ou mais alternativas de resolução.

Utilizando uma linguagem acessível, o autor comenta sobre o aspecto


funcional da Administração pública, mostrando que um conjunto de atividades,
visando realizar serviços para beneficiar a população.

Um ponto muito importante dessa narrativa é a conceituação do Ato


Administrativo, destacado como a manifestação da vontade da Administração
pública, através de seus agentes, entretanto é necessário preencher requisitos
e sempre com fins de interesse público.

É descrito de forma essencial, os elementos do ato administrativo que são:


competência que é a atribuição ao agente que pertente agir de forma a surtir
efeito e resultado. O Objeto que é o que se almeja com o ato administrativo.
A forma é a exteriorização do ato e a percepção das pessoas a cerca dele. O
motivo é a situação fática e Jurídica, é um dos elementos através dos quais se
verifica sua legalidade e por ultimo a finalidade que é a razão do ato
administrativo.

Enfim, o autor discorre sobre a Discricionariedade e inicialmente cita Celso


Antônio Bandeira de Mello que questiona a nomenclatura, atos discricionários,
indicando que o correto seria “atos praticados no exercício da competência
discricionária”. Continuando com a citação de Mello, ele conceitua o que seria
os Atos Vinculados, como “Aqueles que existem prévias tipificações legais do
único e possível comportamento com objetividade absoluta, não interferindo
com apreciação subjetiva alguma do Administrador Público”.

O interessante é que no conceito de Mello acerca de Ato Discricionário, ele


afirma que não há propriamente ato discricionário, mas apenas
discricionariedade por ocasião da prática de certos atos, ele continua dizendo
que nenhum ato é totalmente discricionário porque sempre vai ser vinculado
com relação ao fim e a competência.

O clímax do livro acontece, quando chegamos à parte do controle Judicial, os


atos administrativos estão sujeitos ao controle do Poder Judiciário, por
decorrência constitucional. A própria lei concede a Administração o poder de
decidir sobre o mérito, segundo o conceito de Ato Discricionário, sobre a sua
oportunidade e a sua conveniência, o poder Judiciário não pode anular o ato
discricionário por entender que a solução escolhida pela Administração
Pública não foi a melhor, o que o Poder judiciário pode fazer é apreciar os Atos
Discricionários. O Administrador não pode ultrapassar os limites de sua
discricionariedade, nesse sentido o Poder Judiciário pode certamente analisar.

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