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A ascensão do Fascismo e do Nazismo aconteceu no período entreguerras, ou seja, um

tempo de crises e de descrédito na Europa, entre 1919 e 1939. A Primeira Guerra


Mundial acabou com as crenças em prosperidade no mundo ocidental, especialmente
no continente europeu.

O século XIX foi marcado pela euforia com o progresso, as descobertas científicas, o
avanço da Revolução Industrial e a hegemonia europeia no mundo por meio
do colonialismo e do imperialismo. No final no século XIX, com a Conferência de
Berlim, as potências europeias partilharam entre si o continente africano com a intenção
de explorar suas matérias primas para a indústria em expansão. Além disso, lutaram
pelo fim do tráfico atlântico na evidente intenção de fomentar novos mercados
consumidores e vivenciaram assim um período de enriquecimento e expansão
econômica, e o otimismo fazia parte da realidade das nações europeias.

Há sessenta anos atrás, no dia 8 de maio de 1945,


terminava o mais sangrento conflito militar da história da
humanidade. Os números sobre as vítimas da Segunda
Guerra são imprecisos e historiadores trabalham com
hipóteses que variam de 50 a 80 milhões de Alguns
historiadores apresentam a Segunda Guerra Mundial
como se ela fosse uma conseqüência lógica da Primeira
Guerra, particularmente no que se refere aos tratados de
paz de Versalhes, que foram extremamente
desfavoráveis à Alemanha derrotada. Certamente os
acordos de paz contribuíram para exacerbar os conflitos
políticos, mas são absolutamente insuficientes para
explicar a origem do conflito militar.
A força motriz que deflagrou a Segunda Guerra foi a
rivalidade interimperialista na disputa por novos
investimentos, mercados e fontes de matérias-primas
baratas. Mas, para isso, era necessário definir qual seria
o imperialismo que deteria a hegemonia mundial e ditaria
a nova ordem política do capital. Não se tratava mais de
subordinar apenas os países do mundo subdesenvolvido,
mas também os países industrializados, às prioridades de
acumulação de uma determinada potência hegemônica.
Às vésperas da Segunda Guerra, as potências
credenciadas para essa disputa eram os Estados Unidos,
a Alemanha, o Japão e o decadente Império Britânico,
com Itália e França ocupando um papel secundário.

Todavia, o papel do imperialismo alemão foi fundamental


para a deflagração da guerra. Representando as classes
dominantes alemãs, especialmente setores ligados à
indústria armamentista, Hitler, desde sua chegada ao
poder em 1933, tinha um projeto consciente não só de
retomar a fatia perdida pelo imperialismo alemão depois
da derrota na Primeira Guerra, mas também impor uma
agressiva política de expansão em busca da hegemonia.
Em outras palavras, a burguesia alemã preparava
conscientemente a guerra.

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