Sei sulla pagina 1di 9

Teoria e Prática: Dificuldades Enfrentadas pelos Futuros Professores

no Campo de Estágio Curricular Supervisionado no Curso de


Pedagogia

Girleide Oliveira de Lima, Milka Vasconcelos Martir do Espírito Santo, Maurício


Ademir Saraiva de Matos Filho, Cristiano Diego Pereira da Silva

Faculdade Estácio Recife – FIR


girleide.guerreira.yhaweh@gmail.com, milka.vasconcelos@hotmail.com,
mauriciosaraivamatos@outlook.com, cristiano-diego1@hotmail.com

RESUMO
O campo do conhecimento de Estágio Curricular Supervisionado é visto como fator
relevante na ação educativa e no desenvolvimento dos saberes docentes indissociáveis
da prática pedagógica. Desse modo, esse Estágio se concretiza no âmbito da
teoria-prática como um paradigma inerente ao futuro profissional docente e se dá nas
práxis. Entretanto, vem sendo frustrado por dificuldades no campo do Estágio
Supervisionado. Nessa perspectiva, esse artigo objetivou identificar as dificuldades
enfrentadas pelos futuros docentes do Curso de Pedagogia, durante o Estágio Curricular
Supervisionado, no que diz respeito à relação teoria/prática pedagógica e seus
enfretamentos nas ações diárias de um professor. Para isso, a presente pesquisa
desenvolveu-se a partir de uma abordagem qualitativa. Assim, em primeira instância, foi
feito um levantamento bibliográfico do tema que serviu de objeto de estudo para nossa
pesquisa. De posse dessas informações, foram visitadas duas faculdades privadas na
cidade do Recife nas quais foram usados instrumentos metodológicos como o
questionário para coletas de dados com 36 futuros professores. O questionário com
perguntas objetivas resultou no levantamento de indagações acerca das dificuldades
encontradas durante o estágio; à receptividade da comunidade escolar; à associação
entre a teoria acadêmica e prática de sala de aula; ao reconhecimento e valorização do
papel do futuro professor e à suficiência da carga horária do estágio curricular.
Analisando qualitativamente as experiências das práticas diárias enquanto saberes que
constroem. Acredita-se que, a partir da análise desses dados, será possível responder às
questões apresentadas na problemática deste trabalho que demonstrou e confirmou que,
no âmbito da formação acadêmica docente, o Estágio Curricular Supervisionado é
reconhecido como um dos momentos de construção da identidade e autonomia na
teoria/prática do futuro professor como mediador de conhecimentos eficazes. No
entanto, havendo ainda questões a serem esclarecidas a respeito da prática no campo de
Estágio Curricular Supervisionado.
PALAVRAS-CHAVE: Estágio Curricular, Futuros Professores, Teoria/Prática.

Vol. 1 - N0 3 - Dezembro, 2016_____________________________________________________


ABSTRACT

The field of Supervised Internship is knowledged as a factor relevant in educational


activities and the development of teaching knowledge inseparable pedagogical practice.
Thus, this stage is realized in the context of theory and practice as a paradigm inherent in
the teaching professional future and takes place in practice. However, it has been
frustrated by difficulties in the Supervised Internship field. From this perspective, this
article aimed to identify the difficulties faced by future teachers of the Education Course
during the Supervised Internship, with regard to the relationship theory / pedagogical
practice and its confrontations in daily actions of a teacher. For this, the present research
has developed from that of a qualitative approach. Thus, in the first instance, a survey was
done bibliographic theme which was the object of study for our research. Ownership this
information, we visited two private schools in Recife in which They were used
methodological tools as the questionnaire for data collection with 36 future teachers. The
questionnaire with objective questions resulted in raising questions about the difficulties
encountered during the stage; The receptivity of the school community; the association
between academic theory and practice in classroom; the recognition and appreciation of
the role and future teacher sufficiency of hours of internship. Qualitatively analyzing the
experiences of daily practice as knowledge building. It is believed that the from the
analysis of these data, you can respond to the questions in issue of this workdemonstrated
and confirmed that, in the training academic teaching, Curriculum Supervised
is recognized as one of identity construction times and autonomy in the theory / practice
of future teacher as mediator of effective knowledge. However, there are still issues to be
informed about the practice in Stage field Supervised.

KEYWORDS: Supervised, Future Teachers, Theory / Practice.

1. INTRODUÇÃO

O estágio é um campo do saber que busca propiciar a construção de uma identidade


competente e autônoma na mediação do conhecimento e na formação do professor
como docente mediador do conhecimento com eficácia. Entretanto, vem sendo frustrado
por dificuldades no campo do Estágio Supervisionado Curricular que aparecem entre a
teoria e a prática em sua efetivação. Nessa perspectiva, esse artigo objetivou identificar
as dificuldades enfrentadas pelos futuros docentes do Curso de Pedagogia, durante o
Estágio Curricular Supervisionado, no que diz respeito à relação teoria/prática
pedagógica e seus enfretamentos nas ações diárias de um professor, bem como
buscou-se suscitar reflexão acerca desses conflitos que continuam sendo reais na vida
desses discentes, requereu-se rever caminhos, e identificar deficiências, possibilitando
assim um contexto que oportunize o pensamento crítico e a indagação sobre em que
instante teoria pedagógica se funde com a ação pedagógica
O Estágio Curricular Supervisionado para futuros professores consiste em um
processo planejado que tem em vista a integração entre saberes práticos e saberes teóricos
que complementem a formação acadêmica do discente. O estágio supervisionado

Vol. 1 - N0 3 - Dezembro, 2016_____________________________________________________


poderá acontecer em instituições públicas ou privadas, o qual é constituído por atividades
de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao aluno pela
participação em situações reais de vida e de trabalho. A respeito disso discorremos nesse
trabalho a concepção de estágio enquanto teoria-prática do ensino.
Esse movimento pendular entre esses dois espaços, alternando entre a
situação de formação e a situação de trabalho, apresenta fundamental
importância no processo de formação prática dos futuros professores.
(FELÍCIO, h. M. S.; OLIVEIRA, R. A. p.221.)

O futuro professor em seu papel de discente precisa ter uma experiência de


aproximação com a sala de aula de forma que possa ganhar prática com o contexto
escolar. Isso é de suma importância para o desenvolvimento de uma prática também
reflexiva baseada no contato com o contexto diário que acontece na realidade escolar, a
qual deve ser produtiva e eficaz, no entanto ao ter contato com o campo de estágio esse
futuro professor faz uma relação entre sua vivência na escola, a convivência com alunos e
os problemas escolares, e toda essa relacionada com a sua bagagem de aprendizagem da
sala de aula da formação universitária em uma visão teórica adquirida dentro das aulas da
graduação. Nesta etapa é muito comum acontecer uma ruptura entre teoria e prática, as
quais estudada.
Um professor de profissão não é somente alguém que aplica
conhecimentos produzidos por outros, não é somente um agente
determinado por mecanismos sociais: é um ator no sentido forte do
termo, isto é, um sujeito que assume sua prática a partir dos
significados que ele mesmo lhe dá, um sujeito que possui
conhecimento e uma saber-fazer provenientes de sua própria atividade
e a partir dos quais ele a estrutura e a orienta. ( TARDIF, 2014, p. 230)

O campo de estágio é um espaço de pesquisa no qual este futuro professor, de


forma crítica e reflexiva, descreve, analisa, investiga, observa e avalia todo o contexto
escolar na sua forma estrutural, além das atividades pedagógicas oferecidas pela
comunidade escolar, o futuro docente encontra oportunidade de avaliar sua própria
prática. Nesse sentido, faz-se necessária a compreensão do futuro professor sobre as
relações estabelecidas na escola e de como elas são produzidas em um contexto múltiplo
e coletivo, mais amplo, de relações econômicas, políticas e familiares, numa sociedade
onde todos devem estar inseridos. É nesse cenário, que o futuro professor busca, em sua
fase inicial, apresentar a caracterização da escola e do grupo alvo do estágio
supervisionado vivenciado, dentro de uma proposta, que será apresentar as experiências
vivenciadas no seu objeto de investigação do cotidiano escolar. O futuro professor precisa
sentir-se apoiado, pois o estágio deve ser visto como uma etapa importante no processo de
sua formação profissional, a fim de adequar essa formação às práticas e expectativas do
mercado de trabalho.
Destarte é no exercício da prática que o futuro professor, ao participar de
atividades que permeiam o cotidiano educacional, é comtemplado com diferentes
situações educativas que contribuirão para o seu processo de formação como docente no
qual ele deverá, além de perceber a realidade, assumir uma atitude crítica mediante o
contexto cultural, político, social e econômico em que a instituição educacional se insere.

Vol. 1 - N0 3 - Dezembro, 2016_____________________________________________________


E em meio a novos tempos, adquire a percepção necessária de um educador frente à
necessidade da concepção de teoria e prática caminham juntas, e onde a prática
pedagógica seja vista como prática de vida, de todos e com todos e permita dar
significado às vidas, na tarefa de formar cidadãos que integrem e contribuam com sua
comunidade.

2. CONCEPÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESCOLAR


O Estágio como Atividade Teórico-Prática
O estágio é uma etapa importante no processo de formação profissional, a fim de
adequar essa formação às práticas e expectativas do mercado de trabalho. A lei nº
11.788, de 25 de setembro de 2008 define estágio como:

Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no


ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de
educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional
da educação de jovens e adultos. (BRASIL. Ministério da Educação (MEC);
Ministério do Trabalho e Emprego (TEM). Lei Nº 11.788, de 25 de setembro
de 2008.)

Nesse sentido, observa-se que o futuro professor poderá pôr em prática a teoria
assimilada nas diferentes disciplinas que compõem o currículo do seu curso formativo,
fortalecer a relação teórica e prática baseado no princípio metodológico de que o
desenvolvimento profissional implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida
acadêmica, ou pessoal. Sendo assim, o futuro docente constitui-se num importante
instrumento de conhecimento e de integração da realidade social, econômica e do
trabalho em sua área profissional.
O estágio supervisionado curricular se dá nas modalidades obrigatório e não‐
obrigatório, o qual é um processo didático pedagógico que se consolida pela interação
entre ensino, pesquisa e extensão do Ensino Superior com estágio e supervisão acadêmica
e profissional, os quais devem permear juntos no âmbito do aprendizado, pois
caracteriza‐ se pela atividade teórico-prática, efetivada por meio da inserção do estudante
nos espaços sociais escolares.
O estágio curricular pressupõe atividades pedagógicas efetivadas em um
ambiente institucional de trabalho, reconhecido por um sistema de ensino, que
se concretiza na relação interinstitucional, estabelecida entre um docente
experiente e o aluno estagiário, com a mediação de um professor supervisor
acadêmico (BRASIL, 2005, p. 15.)

Desse modo o futuro professor envolve atividades como a observação, a qual é o


momento em que ele observa a prática pedagógica de professores já formados que
assumem o papel de professores colaboradores. Esses professores atuam na rede de
ensino pública ou privada. Há também as atividades de participação e regência, as quais

Vol. 1 - N0 3 - Dezembro, 2016_____________________________________________________


acontecem quando o estagiário atua em sala de aula juntamente com o professor
colaborador e desenvolve algumas atividades e/ou ministra aulas embasado no seu
planejamento previamente elaborado.
Essas práticas têm como fim contextualizar os campos e os eixos de formação
curricular, integrando teoria e prática e propõem à iniciação profissional um
conhecimento que procura nortear-se por teorias de ensino-aprendizagem para responder
às demandas existentes colocadas pela prática pedagógica à qual se dirige. A respeito
disso, Pimenta e Lima (2005/2006) diz que o estágio como atividade curricular não é
atividade prática, mas atividade teórica de conhecimento, o diálogo e a intervenção na
realidade este sim é objeto da práxis, ou seja, é no trabalho docente do contexto da sala de
aula, da escola, do sistema de ensino e da sociedade, desenvolvido pelo acadêmico no
estágio que a práxis1se dá.
Assim sendo, o futuro professor torna-se sujeito relevante do campo de prática no
eixo dialógico e interventor da realidade. Isto é, ocorre quando há conversações e
intervenções, as quais interagem entre si através das vivências e provoca situações de
experiências ao estagiário. Entender a prática enquanto práxis é assumir a
indissolubilidade entre a teoria e a prática, e isso acontece na articulação entre formação
teórica e formação a partir do exercício do trabalho (estágio). A inserção do futuro
professor na realidade do cotidiano escolar para aprender com a prática dos profissionais
da docência é de suma importância para o desenvolvimento da formação enquanto ser
docente.
Um ponto de grande relevância é se chegar com um bom conteúdo, mas de igual
forma é importante saber como trabalhar esses conteúdos, pois o futuro professor estará
lhe dando com a formação do ensino básico na educação e sua prática será um dos itens
para uma boa ou má formação do ensino no nosso país. A teoria é de suma importância
para se refletir e oportunizar a prática com um produto de grande qualidade para a
educação. Com isso a inclusão da disciplina de estágio em uma das metas do PNE, (meta
15.8) vem em um momento muito feliz e oportuno, podendo trazer fortalecimento à lei de
estágio encontrando respaldo para instrumentalizar futuros professores acrescentando
qualidades às suas futuras práticas docentes.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB
(9394/96), o Estágio Curricular Supervisionado é obrigatório nos cursos de formação de
professores, entretanto Schmall et al. (2006), apontam que, muitas vezes, o estágio tem
sido realizado sem a cogente articulação entre as escolas e a universidade, e entre os
professores das escolas e os estagiários.

1
A palavra práxis tem origem grega e é um termo que tem um sentido muito aproximado ao de prática,
mas diferencia-se desse por seu caráter mais filosófico no sentido de que se opõe a noção de teoria. Pode
ser entendido como sinônimo de ação ou conduta. Assim, filosoficamente falando, práxis seria como uma
etapa imprescindível no processo de aquisição de conhecimento. Diferentemente da teoria, que está focada
em especulações, no debate e na atividade intelectual como um todo, a práxis busca o conhecimento através
da experimentação do mundo físico e da aplicação das ideias teóricas na realidade. (SITE SIGNIFICADOS
BR).

Vol. 1 - N0 3 - Dezembro, 2016_____________________________________________________


A desvalorização dos saberes dos professores pelas autoridades educacionais,
escolares e universitárias não é um problema epistemológico ou cognitivo, mas
político. Historicamente, os professores foram, durante muito tempo, associados
a um corpo eclesial que agia com base nas virtudes da obediência e da vocação.
No século XX, eles se tornaram um corpo estatal e tiveram que se submeter e se
colocar a serviço das missões que lhes eram confiadas pela autoridade pública e
estatal. Portanto, seja como corpo eclesial ou como corpo estatal, os professores
sempre estiveram subordinados a organizações e a poderes maiores e mais
fortes que eles, que os associavam a executores (TARDIF, 2014, p. 243).

3. METODOLOGIA
Como profissionais do meio acadêmico desenvolvemos diálogos também com
colegas professores, que nos provocaram indagações acerca da importância do estágio
para um futuro docente, como as dificuldades enfrentadas por eles quando inseridos no
contexto escolar por meio do estágio curricular supervisionado.
Assim a metodologia deu-se em primeiro momento por meio da pesquisa
bibliográfica acerca do tema proposto, o que nos levou a elaborar um questionário, com
nove perguntas abertas e fechadas. O questionário foi aplicado em um segundo momento
da pesquisa com alunos do curso de Pedagogia de duas Instituições de Ensino Superior
Privadas, ambas localizadas na região metropolitana do Recife. A coleta dos dados foi
realizada no mês de setembro de 2016. Em um terceiro momento organizamos por
instituição e selecionamos os questionários aplicados, os quais foram 14 questionários de
uma instituição e 22 de outra, totalizando 36 futuros professores entrevistados.

4. RESULTADOS
A investigação seguiu-se através de uma análise quantitativa dos dados que foram
coletados, os resultados da pesquisa apontaram para 83,3% alegaram terem tidos bom
relacionamento com o professor orientador, porém apontam carência de sua liderança,
66,6% alegaram desgaste com a incompatibilidade da carga horária, 63,8% declaram não
ter havido parceria escola x faculdade, 55,5% se acharam frustrados e decepcionados ao
perceberem que teoria e prática não se fundem no contexto prático, 36,1% alegam não
terem tido apoio do seu professor orientado, 30,5%futuros professores assinalaram no
questionário a opção que diz que o estágio não tem sido visto como relevante na prática
de um futuro professor, outros 30,5% não se sentiram aceitos pela comunidade escolar no
qual fora estagiar , 19,4% tiveram dificuldades com ausência de oportunidade para
exercer a prática, 11,1% alegam outros motivos, que não foram explicitados.
Constatamos então que a realidade da sala de aula de graduação não se discorre da
realidade do campo de estágio como é colocado para os estudantes.
Assim também se constata da falta de acompanhamento por parte dos docentes
orientadores para com seus alunos acadêmicos, o que provoca lacunas no estágio
curricular através da desmotivação nos discentes de licenciaturas, os quais podem se vêm
diante da possibilidade de inventar suas “vivências” através de relatórios como histórias
narrativas, por não se sentirem à vontade de relatar suas próprias vivências e experiências,
por não sentirem um suporte eficaz e orientador da Instituição de Ensino Superior (IES) a

Vol. 1 - N0 3 - Dezembro, 2016_____________________________________________________


respeito das práticas que lhes fossem possíveis desenvolver em suas práxis no campo de
estágio. Além de se verem surpresos e decepcionado diante da real condição das escolas e
a grande distância entre teoria e prática que eram e ainda são encontradas no âmbito de
ensino-aprendizagem tanto no campo de estágio (prática) quanto no âmbito acadêmico
(teoria).
Art. 3o - § 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e
por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios
referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação
final. do curso e da instituição de ensino. ( Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de
2008.)

Com isso, percebemos que se o Estágio Curricular Supervisionado por mais que
tente cumprir o seu papel como um todo pelo qual foi legalizado, há lacunas que precisam
ser reparadas.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não há dúvida de que o Estágio Curricular Supervisionado, realizado nas escolas
norteados pelo Ensino Superior, é uma oportunidade para os futuros professores de todas
as licenciaturas (em especial aqui em nossa pesquisa, no curso de pedagogia), os quais
estão em processo de formação para atuação profissional, o que proporciona um
momento de construção de sua identidade como professor, a qual muitas vezes é frustrada
pelas dificuldades que aparecem entre teoria e prática de sua efetivação. No entanto, é
necessário um direcionamento das atividades para que o estágio apresente,
verdadeiramente, um sentido formador para o futuro professor, considerando a
complexidade da formação entre teoria e prática da atuação desse estagiário como
profissional da educação.
Destarte esse trabalho abordou uma reflexão sobre o Estágio Curricular
Supervisionado que orienta o campo de estágio, cujo objetivo é aproximar os acadêmicos
da área de educação seja em quaisquer cursos de licenciaturas com realidade escolar,
conhecer um pouco mais a respeito das percepções que os universitários têm das
atividades realizadas no Estágio Supervisionado nas escolas. E reconhecer quais as
dificuldades que os alunos acadêmicos enfrentam quando assumem o papel de estagiário
no campo de ensino. Nesta área do conhecimento faz-se relevante a construção de uma
identidade docente, ou seja, a formação de um professor competente e autônomo que
saiba mediar o conhecimento com eficácia, deixando em nós as indagações: Como a
investigação do cotidiano escolar por meio do estágio, pode possibilitar ao futuro
professor uma melhor articulação entre teoria e prática? Diante das dificuldades que os
futuros professores têm enfrentado no campo de estágio podemos justificar o campo de
estágio como local oportuno ao futuro professor no que diz respeito ao ingresso no mundo
da pesquisa?

Vol. 1 - N0 3 - Dezembro, 2016_____________________________________________________


REFERÊNCIAS
BOTTOMORE. TOM, 1988, Dicionário do Pensamento Marxista. Tom Bottomore
(12ªEd.) Dicionário do Pensamento Marxista. (Trad. Waltensir Dutra) Rio de Janeiro:
Zahar 2012. p. 430-431.) Disponível em:
https://books.google.com.br/books?id=--VgN1qM9U0C&pg=PA435&dq=pr%C3%A1x
is&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj0zJjx-dDPAhWKE5AKHTdwAEM4ChDoAQhD
MAY#v=onepage&q=pr%C3%A1xis&f=false). Acessado em 10 de outubro de 2016, às
16h:00min.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 5, de 13 de dezembro de
2005. Brasília, DF, 2005. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso
de Pedagogia. 2005. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp05_05.pdf. Acesso em: 06 de outubro de
2016, às 17h:43min.

BRASIL. Ministério da Educação (MEC); Ministério do Trabalho e Emprego (TEM). Lei


Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a
redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de
1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o
da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
Brasília, DF, 2008. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em
06 de Outubro de 2016, às 18h:43min.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 5, de 13 de dezembro de


2005. Brasília, DF, 2005. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso
de Pedagogia. 2005. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp05_05.pdf. Acesso em: 06 de outubro de
2016, às 17h:43min.

FELÍCIO, h. M. S.; OLIVEIRA, R. A. A formação prática de professores no estágio


curricular. Educar, Curitiba, n. 32, p. 215-232, 2008. Editora UFPR. Diponível em:
http://www.scielo.br/pdf/er/n32/n32a15. Acesso em 07 de outubro de 2016, às
13h:00min.

PIMENTA, Selma G. & LIMA, Maria Socorro L. Estágio e Docência. São Paulo. Cortez
Editora. 2004. In: PIMENTA, Selma G. & LIMA, Maria Socorro L. Estágio e Docência:
Diferentes Concepções. - 5 - Revista Poíesis –Volume 3, Números 3 e 4, pp.5-24,
2005/2006. Disponível em:
http://www.cead.ufla.br/portal/wp-content/uploads/2013/10/Arquivo_referente_ao_Ane
xo_V_do_Edital_CEAD_06_2013.pdf. Acesso em 07 de outubro de 2016, às 12h:14min.

SCHMALL, A.V.; et al. Limites e possibilidades do estágio curricular no processo de


formação inicial de professores. In: DIAS, M.F.S.; SOUZA, S.C.; SEARA, I.C. (Org).

Vol. 1 - N0 3 - Dezembro, 2016_____________________________________________________


Formação de professores: experiências e reflexões.1ª ed. Florianópolis: Letras
Contemporâneas, 2006, v.1, p.65-76. In: ZANCUL Mariana de Senzi. O estágio
supervisionado em ensino segundo a percepção de licenciados em ciências
biológicas. Rev. Simbio-Logias, v.4, n.6, Dez/2011.
Disponível em:
<http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Educacao/Simbio-Logias/OestagioSup
ervisionadoemEnsinoSegundoPercepcaodeLicenciandosemCB.pdf.> Acesso em 07 de
outubro de 2016, às 12h:21min.

SITE EDUCAR MAIS BRASIL PNE. 20 Metas. Disponível em:


<http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/plano-nacional-educacao-76238
9.shtml>. Acesso em 06 de outubro de 2016, às 18h:09min.

SITE SIGNIFICADOS BR. Significado de práxis. Disponível em


<http://www.significadosbr.com.br/am-e-pm > Acessado em 10 de outubro de 2016, às
16h:00min.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 16. ed. – Petrópolis, RJ:
Vozes, 2014. P. 230/243.

Vol. 1 - N0 3 - Dezembro, 2016_____________________________________________________

Potrebbero piacerti anche