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Aula 3-4

O Efeito da Globalização

Classificações dos Sistemas de Produção


Tipos de processos de operações da Manufatura -Slack (2002)
Reflexão:
Onde uma operação produtiva deve estar localizada?
Qual a capacidade que uma operação deve ter?
Globalização –
internacionalização integrada de
instalações, operações e serviços
de determinada entidade
• Nos anos 1960 tínhamos as empresas
multinacionais –Mercado cativos – hoje se
transformaram em empresas transnacionais –
ou seja, não importa mais o lucro para o país
de origem mais sim para a empresa.
Exemplo BASF

• Em 1977 a aquisição da Companhia


Brasileira de Estireno (CBE)
• Em 2002 atingiu faturamento mundial de
de 32,2 bilhões de euros, sendo que no
Brasil fatura 1,66 bilhões de euros.
•Planejamento da Operação
– Slack (2002) identifica 5 objetivos de desempenho
para a Produção:
• Qualidade
• Velocidade ou Rapidez
• Confiabilidade na entrega
• Flexibilidade
• Custo
–Os objetivos de desempenho norteiam o
projeto da operação e a tecnologia de
processo selecionada:
selecionada

• Exs.Ferrari (alta qualidade, alto


custo) / VW (qualidade, baixo
custo)
–Empresa aérea – confiabilidade
–Restaurante “a la carte” / Fast
Food – rapidez/custo
O QUE SÃO OS PROCESSOS NAS
EMPRESAS ?

• processo é qualquer atividade


ou conjunto de atividades que
toma um input, adiciona valor a
ele e fornece um output a um
cliente específico.
Processo

• é um grupo de atividades
realizadas numa seqüência
lógica com o objetivo de
produzir um bem ou um serviço
que tem valor para um grupo
específico de clientes
• Planejamento da Operação
– Operação: Quais os objetivos?
Estratégia
de produção

Entradas
Projeto Melhoria Saídas
•Mão-de-Obra
•Produtos
•Capital
Planej. e •Serviços
•Energia Controle
•Insumos

Ambiente
Classificação de Indústrias segundo
Zacarelli (1979, p.12)

• Indústrias do tipo contínuo: onde os equipamentos


executam as mesmas operações de maneira contínua e
o material se move com pequenas interrupções entre
eles até chegar a produto acabado. Pode se subdividir
em:
– - Contínuo puro: uma só linha de produção, os produtos
finais são exatamente iguais e toda a matéria-prima é
processada da mesma forma e na mesma seqüência;
– - Contínuo com montagem ou desmontagem: varias
linhas de produção contínua que convergem nos locais de
montagem ou desmontagem;
– - Contínuo com diferenciação final: características de
fluxo igual a um ou outro dos subtipos anteriores, mas o
produto final pode apresentar variações.
Classificação de Indústrias segundo
Zacarelli (1979, p.12) (continuação)

• Indústrias do tipo intermitente: diversidade de


produtos fabricados e tamanho reduzido do lote de
fabricação determinam que os equipamentos
apresentem variações freqüentes no trabalho.
Subdividem-se em:
– - Fabricação por encomenda de produtos diferentes:
produto de acordo com as especificações do cliente e a
fabricação se inicia após a venda do produto;
– - Fabricação repetitiva dos mesmos lotes de produtos:
produtos padronizados pelo fabricante, repetitividade dos
lotes de fabricação, pode-se ter as mesmas características
de fluxo existente na fabricação sob encomenda.
Classificação de Tradicional segundo
Moreira (1998, p.8)

Em função do fluxo do produto, agrupa os sistemas de


produção em três grandes categorias:
1) Sistemas de produção contínua ou de
fluxo em linha: apresentam seqüência linear de
fluxo e trabalham com produtos padronizados
– i) produção contínua propriamente dita: é o caso das
indústrias de processo, este tipo de produção tende a ter um
alto grau de automatização e a produzir produtos altamente
padronizados;
– ii) produção em massa: linhas de montagem em larga
escala de poucos produtos com grau de diferenciação
relativamente pequeno
Classificação de Tradicional segundo
Moreira (1998, p.8) (cont.)

• 2) Sistemas de produção intermitente


(fluxo intermitente)
• i) por lotes: ao término da fabricação de um produto
outros produtos tomam seu lugar nas máquinas, de
maneira que o primeiro produto só voltará a ser
fabricado depois de algum tempo
• ii) por encomenda: o cliente apresenta seu próprio
projeto do produto, devendo ser seguidas essas
especificações na fabricação.
Classificação de Tradicional segundo
Moreira (1998, p.8) (cont.)

3-)Sistemas de produção de grandes projetos


sem repetição: produto único, não há
rigorosamente um fluxo do produto, existe
uma seqüência predeterminada de atividades
que deve ser seguida, com pouca ou nenhuma
repetitividade.
Classificação Cruzada de Schroeder
Moreira (1998, p.8)

• considera duas dimensões. De um


lado, a dimensão tipo de fluxo de
produto de maneira semelhante à
classificação tradicional. De outro, a
dimensão tipo de atendimento ao
consumidor, onde existem duas
classes:
Classificação Cruzada de Schroeder
Moreira (1998, p.8)(cont.)
– - Sistemas orientados para estoque: produto é
fabricado e estocado antes da demanda efetiva do
consumidor. Este tipo de sistema oferece
atendimento rápido e a baixo custo, mas a
flexibilidade de escolha do consumidor é
reduzida;
– - Sistemas orientados para a encomenda: as
operações são ligadas a um cliente em particular,
discutindo-se preço e prazo de entrega
Classificações dos Sistemas de Produção
Tubino (1997, p.27)

• a) pelo grau de padronização


- sistemas que produzem produtos
padronizados: bens ou serviços que
apresentam alto grau de uniformidade e são
produzidos em grande escala;
- - sistemas que produzem produtos sob
medida: bens ou serviços desenvolvidos para
um cliente específico.
Classificações dos Sistemas de Produção
Tubino (1997, p.27)(cont.)

b) pelo tipo de operação


• - processos contínuos: envolvem a produção
de bens ou serviços que não podem ser
identificados individualmente
• - processos discretos: envolvem a produção
de bens ou serviços que não podem ser
isolados, em lotes ou unidades, e identificados
em relação aos demais. Podem ser
subdivididos em:
Classificações dos Sistemas de Produção (tubino)(cont.)
b) pelo tipo de operação Processos discretos: podem ser
subdivididos-

- processos repetitivos em massa: produção em grande


escala de produtos altamente padronizados;
- processos repetitivos em lote: produção em lotes de um
volume médio de bens ou serviços padronizados;
- processos por projeto: atendimento de uma necessidade
específica dos clientes, o produto concebido em estreita
ligação com o cliente tem uma data determinada para ser
concluído. Uma vez concluído, o sistema de produção se
volta para um novo projeto.
Classificações dos Sistemas de Produção
Tubino (1997, p.27)(cont.)

• c) pela natureza do produto

- manufatura de bens: quando o


produto fabricado é tangível
- prestador de serviços: quando o
produto gerado é intangível
Tipos de processos em Manufatura
Slack (2002)

¾Processos de Projeto
¾Processos de Jobbing
¾Processos em lotes ou Bateladas
¾Produção em massa
¾Processos Contínuos
Tipos de processos em Manufatura
Slack (2002)
• Processos de Projeto- são os que lidam
com produtos discretos, usualmente bastante
customizados. Com muita freqüência, o
período de tempo para fazer o produto ou
serviço é relativamente longo. Logo, baixo
volume e alta variedade
• EX:Construção de navios, construção de
imóveis, produção de filmes ,
Tipos de processos em Manufatura
Slack (2002)

• Processos de Jobbing-lidam com


variedade muito alta e baixos volumes,
cada produto deve compartilhar os
recursos de operação com diversos
outros.
• Ex: mestres ferramenteiros
especializados, restauradores de móveis,
alfaiates, gráfica- grau de repetição baixo
Tipos de processos em Manufatura
Slack (2002)
• Processos em lotes ou Bateladas
Pode ser baseado em uma gama mais
ampla de níveis de volume e variedade
EX: Manufatura de máquinas
ferramentas, produção de alimentos,
produção de automóveis, produção da
maior parte das roupas. Polimerização,
fabricação de produtos farmacêuticos, de
especialidades químicas
Tipos de processos em Manufatura
Slack (2002)

• Produção em massa-são os que


produzem bens em alto volume e
variedade relativamente estreita.
• Ex: Fábrica de automóveis, fabrica de
bens duráveis, como aparelhos de
televisão, a maior parte dos processos de
alimentos, cervejarias e produção de CDs
Tipos de processos em Manufatura
Slack (2002)

• Processos Contínuos- Operam em


grandes volumes e baixa variedade e
durante longo período de tempo.
• Ex: Refinarias petroquímicas , siderúrgicas,
usinas de etanol, fábricas de papel
Tipos de Processos em Manufatura
• Relação Volume x Variedade
• A relação entre volume e variedade determina o tipo de
projeto:
Alta
Projeto
Jobbing
Bateladas
Variedade

Em Massa
Contínuo

Baixa
Baixo Volume Alto
Tipos de Processos em Serviços
Slack (2002)

• Serviços profissionais
• Lojas de serviços
• Serviços de massa
Tipos de Processos em Serviços
Slack (2002)

• Serviços profissionais- são definidos como


organizações de alto contato, em que os
clientes despendem tempo considerável no
processo do serviço. Tendem a ser baseados
em pessoas, em vez de equipamentos, com
ênfase no processo , em vez de no produto.
• EX:Consultores de gestão, advogados,
arquitetos, auditores ,inspetores de segurança,
e alguns serviços na área de computadores
Tipos de Processos em Serviços
Slack (2002)

• Lojas de serviços- O serviço é proporcionado


por meio de combinações de atividades dos
escritórios da linha de frente e da retaguarda,
pessoas e equipamentos e ênfase no
produto/processo
• EX: Bancos, lojas e shopping centers,
operadores de excursões de lazer, locadora de
automóveis, escolas, restaurantes, hotéis e
agentes de viagens.
Tipos de Processos em Serviços
Slack (2002)

• Serviços de massa- compreendem muitas


transações de clientes que envolvem tempo de
contato limitado e pouca customização. Esses
serviços em geral são predominantemente
baseados em equipamentos e orientados para o
“produto”.
• EX: Supermercado, aeroportos, ferrovias,
metro, livrarias, serviço de polícia, serviço
público.
Tipos de Processos em Operações de
• Relação Volume x Variedade Serviços
• A relação entre volume e variedade determina o tipo de projeto:

Alta
Serviços
Profissionais
Lojas de
Variedade

Serviços

Serviços
de massa
Baixa
Baixo Volume Alto
Conclusão Geral

• Classificações dos Sistemas de


Produção
Analisando as Entradas

• a) em função do tipo de recursos a serem


transformados

- sistemas predominantemente processadores de materiais


- sistemas predominantemente processadores de
informações
- sistemas predominantemente processadores de
consumidores
Analisando o processo de transformação

• b) em função da ação principal do processo de


transformação
- sistemas que transformam as propriedades físicas
- sistemas que transformam as propriedades informativas
- sistemas que mudam a posse ou propriedade
- sistemas que mudam a localização
- sistemas que estocam ou acomodam
- sistemas que mudam o estado fisiológico ou psicológico
Analisando o processo de transformação

c) em função do fluxo dentro do processo


de transformação
- fluxo contínuo
- contínuo puro
- contínuo com montagem ou desmontagem
- contínuo com diferenciação final
- fluxo intermitente
- fluxo misto
- por projetos
Analisando o processo de transformação

d) em função da decisão de produzir

- antecipada ou para estoque


- sob encomenda
Analisando o processo de transformação

• e) em função do grau de contato com o


consumidor

- alto grau de contato ou linha de


frente
- baixo grau de contato ou retaguarda
Analisando as saídas

• f) em função da natureza das saídas


- fabricação ou manufatura de produtos,
quando se trata de uma saída tangível, que
pode ser estocada e transportada
- geração ou prestação de serviço, quando a
saída é intangível, consumida
simultaneamente com a sua produção, onde
é indispensável a presença do consumidor e
não pode ser estocada ou transportada
Analisando as saídas
• g) em função do volume de saídas

- alto volume
- médio volume
- baixo volume
Analisando as saídas
• h) em função da variedade ou
padronização das saídas

- alta variedade de saídas ou produtos sem


nenhuma padronização
- variedade média de saídas ou produtos
com alguma padronização
- baixa variedade de saídas ou produtos
altamente padronizados
Analisando as saídas

• i) em função da variação da
demanda pelas saídas
- produção sazonal ou com alta
variação da demanda
- produção não sazonal ou com baixa
variação da demanda
Volume X Variedade

Situação 1: cinco posições; Ação mais elaborada Situação 2: três posições;


(posição do pivô)
10 minutos de espera 10 minutos de espera (desejáve

Nível de desempenho Nível de desempenho Nível de desempenho


em “variedade” em “variedade” em “Volume”

Nível de desempenho
em “Volume”
Trade-offs: conflito entre critérios
Velocidade X Custo

Situação 1: três posições; Ação rápida Situação 2: cinco posições


15 minutos de espera (posição da gangorra) 10 minutos de espera

Nível de desempenho Nível de desempenho


em “custo” em “velocidade”

Nível de desempenho Nível de desempenho


em “velocidade” em “custo”
Movendo os pivôs-
Velocidade X Custo
Situação 2: cinco Situação 3: três posições;
posições; 10 minutos de espera
10 minutos de espera Ação mais elaborada (desejável)
(posição do pivô)

Nível de desempenho Nível de desempenho


em “velocidade” Nível de desempenho
em “velocidade” em “custo”

Nível de desempenho
em “custo”
Capacidade produtiva de uma instalação
usualmente mede a quantidade máxima de
produção( ou output) por unidade de tempo.
Ou, é o máximo nível de atividade de valor
adicionado em determinado período de tempo

o Capacidade do projeto
o Capacidade efetiva (real)
o Capacidade nominal
Capacidade do projeto
(ou teórica)
• É aquela que o fornecedor ou
fabricante de um determinado
equipamento apresenta para seu
produto. A capacidade está
relacionada à dimensão tempo
Capacidade efetiva
(ou real)
• É a que o equipamento apresenta após o
desconto de todos os tempos de parada
tecnicamente necessários para que o
equipamento ou o sistema implantado
funcione adequadamente.
• Ex de unidades:Toneladas de
alumínio/dia
• Número de veículos/dia
• Número de clientes atendidos /mês
Tempos de parada

• Tempos de manutenção programada


• Tempos de aquecimento de máquina ou
de processo
• Tempos de limpeza
• Tempos de descontaminação.
• Tempos de “posta em marcha” ou
tempos de preparação (tempos de setup)
Tempos de setup

• Termo em inglês que significa


preparação de máquina.
Abrange, por exemplo,
montagem de ferramentas e
ajustes para produzir produtos
em série.
Caso de empresas multiprodutos

• Não faz sentido medir a capacidade de uma


montadora de veículos em função da
(capacidade do projeto) ou da (capacidade
efetiva). Nestes casos, a alternativa é
expressar em termos de valor de venda. A
capacidade também depende das horas de
trabalho que são determinadas para o
funcionamento da empresa. Logo, deve-se
considerar se a capacidade deve ser medida
em funcionamento de pico ou em
funcionamento normal ou nominal.
Capacidade Nominal

• Em uma fábrica de cimento, a


capacidade é denominada
capacidade nominal –
• Ex. 5000 toneladas por dia
Medida da capacidade em empresas
industriais e de serviços

MEDIDA DA CAPACIDADE DE
EMPRESA
INSUMOS
VOLUME DE PRODUÇÃO

Fábrica de refrigerantes Horas.máquinas disponíveis Número de unidades/ano

Hotel Leitos disponíveis Número de hóspedes/dia


Número de espectadores/
Cinema Número de assentos
semana
Fábrica de cimento Volume do forno de clinquer Toneladas/dia

Empresa de transportes Número de poltronas Número de passageiros/ano

Usina hidroelétrica Tamanho das turbinas Potência gerada (MW)

Loja Área da loja Vendas/mês

Escola Número de alunos Número de formados/ano


Capacidade X Demanda

Capacidade Demanda
Simultaneidade produção-consumo

capacidade
demanda estoques
produção
Demanda
Demanda
Capacidade

Capacidade

Demanda Produção
Produção

Produção segue Produção nivelada/ Ação para


taxa de demanda estoques nivelar demanda

Opções para plano de produção de bens físicos


Determinação da Demanda
Determinação da Capacidade a instalar
Identificar e avaliar as alternativas
Seleção da alternativa mais adequada
Não confundir Capacidade com
Volume de Produção

• Volume de Produção é o que se


produz atualmente, enquanto a
capacidade é o máximo que
pode ser produzido.
Exemplo A- Demanda

Vamos imaginar que a demanda


projetada para todo o mercado seja:
ANO 1 2 3 4 5
PRODUTO (unidades) 100.000 110.000 123.000 138.000 155.000

Sabe-se que a precisão da estimativa é de 10% (para mais ou para menos) para os
anos 1 e 2, e de 20% para os demais anos. A empresa decide que vai abranger uma
participação de mercado de 35%. Portanto, o cenário de capacidade para a empresa é:

ANO 1 2 3 4 5
CAPACIDADE MÁXIMA 38.500 42.350 51.660 57.960 65.100
CAPACIDADE MÍNIMA 31.500 34.650 34.440 38.640 43.400
Qual a capacidade que a
empresa vai considerar?

• A decisão é bastante complexa e envolve


o aspecto econômico-financeiro, além da
questão da demanda do produto e da
possibilidade que a empresa tem de
abranger a parcela de mercado
estipulada.
Como determinar a capacidade
com que a empresa vai operar?

• Identificar os fatores que influem


na localização da empresa.
• Elaborar diferentes modelos de
avaliação que permitam
comparar as diversas
localizações alternativas.
Seleção da alternativa mais
adequada
• Objetivos Obrigatórios
• Objetivos desejáveis
Ex:
-A empresa contará com facilidades fiscais?
-Haverá implantação de uma nova malha de
transporte na região?
-Poderão ocorrer problemas sindicais?
-Existe espaço para ampliação?
Exemplo da demanda
projetada das montadoras
• Expectativa da demanda em 1996, para o setor
automobilístico brasileiro era de 3 milhões de
veículos em 2000, mas os números reais de
produção foram de 1,8 milhão.
• Uma companhia previa produzir 120 mil
unidades só produziu 68 mil unidades.
• Outra esperava 70 mil carros mas produziu
apenas 9 mil.
CAPACIDADE PRODUTIVA DO
SISTEMA?
PROCESSO PROCESSO PROCESSO PROCESSO
A B C D
60 unid/h 40 unid/h 51 unid/h 66 unid/h

QUAL A CAPACIDADE PRODUTIVA DO SISTEMA?


40 unid/h
QUAL O GARGALO DO SISTEMA?
PROCESSO B
Abordagens Gerais para se tomar
decisões sobre localização
Defina as necessidades: Determine as Estratégias:
(a) Tamanho da empresa; (a) Fatores dominantes de localização
(b) Objetivos (b) Ênfase nos produtos/mercados
(c) Nichos de mercado (c) Competências da empresa
(d) Número/tamanho de fábricas/ (d) Orientação ao risco
depósitos

Procura por região viável

Desenvolva alternativas de localização

Avalie as alternativas de localização

Selecione local específico


Exemplos de Fatores Determinantes na
Localização
o Disponibilidade de Mão de Obra;
o Nível salarial e sindicatos;
o Disponibilidade de transporte;
oSuprimento de eletricidade, gás, telefones,
água, esgoto, etc.
o Incentivos fiscais
Exemplos de Fatores
determinantes na localização
o Proximidade dos mercados
o Tendências de crescimento populacional
o Fornecedores e serviços de apoio
o Restrições ambientais
o Disponibilidade e custos dos terrenos
Exemplos de Fatores
determinantes na localização
o Leis de zoneamento;
o Proximidade de universidades;
o Hospitais;
o Nível da qualidade de vida;
o Preferências da gerência
Cluster como Fator Competitivo
Outros tipos de localização
o Condomínio industrial
o Consórcio modular

Keiretsu
Cooperativas
Empresa virtual
Opções de Localização quando
capacidade adicional é necessária:

o Não fazer nada: ajuste interno.


o Expandir a atual instalação.
o Adicionar nova fábrica.
o Fechar a instalação existente e
mudar-se para outra maior.
Fatores não Quantificáveis ou
subjetivos da
Localização Industrial
• São atitude do pessoal,
• dos sindicatos,
• da comunidade,
• Restrições ambientais e governamentais
• Qualidade de vida
• OBS: Deve-se montar um modelo de avaliação
considerando o peso que cada fator deve ter e a
avaliação que a empresa atribui a cada um dos
fatores em cada local
Métodos Quantitativos de
Localização Industrial
Análise de custos envolvidos: custo de pessoal,
terreno, e construção, equipamentos,
transporte, água, luz, gás, taxas, e impostos.
Métodos:
o Centro de Gravidade
o Momentos
o Ponto de Equilíbrio
o Avaliação de Fatores
Método do Centro de Gravidade

• Procura-se avaliar o local de


menor custo para a instalação
da empresa, considerando o
fornecimento de matérias-
primas e os mercados
consumidores.
Método do Centro de Gravidade
LV = Σ( Ct x diy x Wi ) LH = Σ( Ct x dix x Wi )
Σ(Ct x Wi) Σ(Ct x Wi)

• LH – Coordenada x do centro de gravidade


• LV – Coordenada y do centro de gravidade
• dix – Coordenada x de localização i
• diy – Coordenada y da localização i
• Wi – Volume de produtos que circula de ou para a
localização i
• Ct= custo de transporte
Exemplo B-Centro de Gravidade
• Na rede a seguir, MP é um ponto de fornecimento de
matérias-primas e PA é um ponto de consumo de
produtos acabados. A localização horizontal(LH) e a
localização vertical(LV) são calculadas como mostrado
nas tabelas 1 e 2 abaixo.
Distribuição dos locais
500Km MP1 PA1 PA2
400Km MP2 PA3
300Km PA4
200Km
100Km PA5 MP3
0 Km 100Km 200Km 300Km 400Km 500Km

localização horizontal (LH)


Custos/Quantidades
Dados
Local Quantidade Custo de Localização (Horizontal
(t) Transporte($ por e Vertical)
T por KM)

MP1 200 3 100 500


MP2 400 2 200 400
MP3 300 2 500 100
PA1 150 4 400 500
PA2 300 3 500 500
PA3 50 5 300 400
PA4 250 4 100 300
PA5 50 3 100 100
Definindo localização horizontal

• Localização horizontal = (200 x 3 x 100 +


400 x 2 x 200+....+ 250 x 4 x 100 + 50 x 3 x
100) / (200 x 3 + 400 x 2 + 300 x 2 + 150 x 4
+....+ 250 x 4 + 50 x 3)
Definindo localização vertical

• Localização vertical = ( 200 x 3 x 500 + 400


x 2 x 400 +....+ 250 x 4 x 300 + 50 x 3 x 100) /
(200 x 3 + 400 x 2 + 300 x 2 + 150 x 4 +....+
250 x 4 + 50 x 3)
• LH = 1.400.000 / 4.900 = 285,7
• LV = 1.845.000 / 4.900 = 376,5
Método do Centro de Gravidade

• Nota-se que as fórmulas do


centro de gravidade são
influenciadas pelo volume de
produtos que circulam entre as
diferentes localizações.
Método do Centro de Gravidade
• Por outro lado, é importante verificar se o
número de embalagens de transporte expedidos
por mês não influencie os custos .
• O método do centro de gravidade assume que o
custo é diretamente proporcional à distância e
ao volume expedido.
• A localização ideal é aquela que minimiza a
distância entre o armazém e os pontos de venda,
sendo esta distância ponderada pelo número de
embalagens de transporte expedidos.
Método dos Momentos
• É semelhante ao método do centro de gravidade, com a
seguinte particularidade: a ponderação de um
determinado centro (cidade) contra os demais centros
existentes em uma determinada região geográfica. Para
cada centro, calcula-se o momento que as demais
cidades somadas possuem. O momento (M) é :

• M=(custo unitário de transporte x quantidade x


distância)

O centro que tiver a menor soma de momentos será o


escolhido.
Exemplo C-Método dos Momentos

• Em um estudo de localização industrial, foi selecionada


a região a seguir, que abrange as cidades A,B,C e D.
Dado que os demais fatores de localização de não
favorecem nenhuma das cidades com relação às outras,
determinar a localização de mínimo custo de
transporte.Supõe-se que o custo unitário de transporte
é o mesmo para qualquer tipo de carga transportada e
é independente da origem ou do destino da carga,
sendo igual a $2,00 por tonelada por quilômetro
transportado($2,00/t.km).
100 Km B- 3 toneladas
A- 10 Toneladas 150 Km

200Km D – 5 toneladas
300 Km

C – 5 toneladas
Cálculo dos momentos:
• A: $2.00 x 3 t x 100 km + 2 x 5 x 400 + 2 x 5
x 200 = $6,600.00
• B: 2 x 10 x 100 + 2 x 5 x 300 + 2 x 5 x 150 =
$6,500.00
• C: 2 x 10 x 400 + 2 x 3 x 300 + 2 x 5 x 450 =
$14,300.00
• D: 2 x 10 x 200 + 2 x 3 x 150 + 2 x 5 x 450 =
$9,400.00
• Portanto, a menor soma de momentos
corresponde à cidade B.
Método do Ponto de Equilíbrio

• São comparadas diferentes


localidades em função dos
custos totais de operação
(custos fixos + custos
variáveis).
Os passos necessários para a análise de
ponto de equilíbrio são:
• 1. Determinar os custos fixos e variáveis para
cada localização;
• 2. Representar graficamente os custos para
cada localização em função do volume de
• produção/vendas;
• 3. Selecionar a localização que tiver o custo
total mínimo para o volume de
produção/vendas previsto.
Exemplo D –Método do Ponto de
Equilíbrio
• Uma empresa reduziu a provável localização de sua
nova fábrica a três localidades: A,B e C. Com os
dados de custos fixos e de custos variáveis,
determinar a melhor localização.
Localidade Custos Fixos Custo Variável
por ano Unitário
A $120.000,00 $64,00
B $300.000,00 $25,00
C $400.000,00 $15,00
Resolução exemplo D –Método do
Ponto de Equilíbrio
• Inicialmente, vamos representar as retas
dos custos totais para cada localidade.
• •O primeiro ponto de cada reta de custo é
calculado para a quantidade Q = 0, e é o
próprio custo fixo de cada localidade.
Vamos calcular o custo total para uma
quantidade, Q = 20.000 unidades.
Resolução exemplo D –Método do
Ponto de Equilíbrio
• Temos:
• •CT de A = 120.000 + 64 x 20.000 =
$1.400.000,00
• •CT de B = 300.000 + 25 x 20.000 =
$ 800.000,00
• •CT de C = 400.000 + 15 x 20.000 =
$ 700.000,00
Resolução exemplo D –Método do
Ponto de Equilíbrio

• Calculando os pontos de intersecção das retas,


temos:
• •A ∩ B: 120.000 + 64 x Q = 300.000 + 25 x Q e
Q = 4.615 un.
• •B ∩ C: 300.000 + 25 x Q = 400.000 + 15 x Q e
Q = 10.000 un.
Resolução exemplo D –Método do
Ponto de Equilíbrio
Custo total
($1.000,00)
A
B

C
400
300

120 A B

4,615 10 Quantidade
(unidade 1.000)
Métodos Quantitativos de Localização
Industrial

Avaliação de Fatores:
Exemplo: Uma empresa está avaliando quatro alternativas para a localização de nova
instalação. Segundo a gerência, os fatores determinantes na localização estão
relacionados abaixo, com os respectivos pesos e notas (de 1 a 5, onde o 5 é o mais
favorável): NOTAS
Fator Peso A B C D
Restrições ambientais 15 5 4 4 3
Disp de mão de obra 12 2 3 4 2
Sist de transporte 18 3 4 4 4
Prox. de mercados 20 2 3 4 3
Qualidade de vida 25 3 3 4 4
Prox. Matérias primas 10 5 2 1 5
NOTAS
FATOR Peso(%) A B C D
Restrições ambientais 15 5 4 4 3
Disponibilidade de mão de obra 12 2 3 4 2
Sistema de transportes 18 3 4 4 4
Proximidade a mercados 20 2 3 4 3
Qualidade de vida 25 3 3 4 4
Proximidade de matérias primas 10 5 2 1 5
100 3,18 3,23 3,70 3,51

Escolher C
Exemplo-E Avaliação de fatores qualitativos
UMA EMPRESA DESEJA PONDERAR OS FATORES QUALITATIVOS DE
QUATRO CIDADES CANDIDATAS A SEDIAR A SUA NOVA UNIDADE. A
EMPRESA INICIALMENTE DEFINIU OS FATORES A SEREM
CONSIDERADOS E ATRIBUIU A CADA UM DELES UM PESO.
POSTERIORMENTE PEDIU A CADA UM DE SEUS PRINCIPAIS
EXECUTIVOS QUE ATRIBUÍSSEM A CADA UMA DAS CIDADES UMA
NOTA, ENTRE 0 E 10, PARA CADA UM DOS FATORES. OS DADOS
OBTIDOS ESTÃO ABAIXO:
NOTAS
FATOR Peso(%) A B C D
Disponibilidade de pessoal 10 7,5 8 6,5 5
Aspcetos sindicais 15 10 5 7 9,5
Restrições ambientais 20 5 7,5 9 6,5
Qualidade de vida 15 9 8 9,5 8,5
Suprimento de materiais 15 6,5 6 7,5 8,5
Isenção de impostos 15 5 8 8 8,5
Desenvolvimento regional 10 5 6 8 6,5
100 6,83 6,95 8,05 7,70
A cidade C será escolhida
EXERCÌCIO RESOLVIDO- 1
• Uma empresa é abastecida com materiais de dois
fornecedores – F1 e F2- e deve distribuir seus produtos
acabados em três mercados consumidores –M1, M2 e M3.
A tabela apresenta os dados e as coordenadas
horizontal(H) e vertical(V) de cada local. Determinar a
posição da empresa E pelo método do centro de gravidade.
LOCAL QUANTIDADE CUSTO DE H V
TRANSPORTE
(t) KM KM
($/T.KM)

F1 100 0,50 100 900


F2 100 0,50 900 900
M1 50 1,00 100 100
M2 50 1,00 300 500
M3 50 1,00 700 300
EXERCÌCIO RESOLVIDO- 2

• Um fabricante de produtos de higiene


pessoal(sabonetes,xampus...) tem 2 plantas
industriais, a primeira em São Paulo e a segunda
em Belo Horizonte, e distribui o produto para
quatro centros de distribuição localizados em
Cuiabá, Rio de Janeiro, Vitória e Curitiba. Devido
aos elevados custos de distribuição a empresa
pensa em instalar um armazém geral que
abasteceria estes CDs com os produtos das
fábricas. Determine a localização deste armazém
geral pelo método do centro de gravidade.
EXERCÌCIO RESOLVIDO- 2(Cont.)

LOCALIDADE COORDENADA COORDENADA TONELADAS


X Y POR MÊS
Curitiba 65 40 100

Vitória 127 130 300

Cuiabá 30 120 200

São Paulo 80 70 300

Rio de 90 110 100


Janeiro
Belo 58 96 400
Horizonte
EXERCÌCIO RESOLVIDO- 3

• Uma empresa vai localizar sua fábrica na região


representada na figura. Com os dados da tabela
em que cidade deve ser localizada
A
100 B

350 50
230 E
200
100
C 50
F D
MATRIZ DE ORIGEM - DESTINO
DE DISTÂNCIA EM KM – X CUSTO Quant Custo
/PARA Y - Z- Total
A B C D E F $/t/KM Ton. XxYxZ

A 0 100 300 230 150 350 8 10 120.300

B 100 0 200 150 50 250 5 15 79.000

C 300 200 0 350 250 50 5 30 120.000

D 230 150 350 0 100 400 8 20 111.150

E 150 50 250 100 0 300 6 15 84.250

F 350 250 50 400 300 0 5 10 145.250

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