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Bases de Dados
Base de Dados
É possível dizer de uma forma genérica que qualquer conjunto de dados é uma Base de
Dados (BD): uma agenda com as moradas de pessoas conhecidas, uma lista de CDs, um
livro, apontamentos tirados nas aulas, os dados guardados nos computadores das Finanças
sobre os contribuintes e a World Wide Web. O objectivo de criarmos e mantermos uma
BD é a de poder obter e utilizar os dados lá guardados: procurar a morada de uma
determinada pessoa, saber o que foi dito nas aulas sobre um tema ou procurar a página
WWW do Prémio Nobel da Economia deste ano.
Embora sendo possível usar a definição genérica dada acima, o termo base de dados é
aplicado hoje em dia principalmente para fazer referência a bases de dados informáticas,
isto é, conjuntos de dados estruturados, manipulados usando um Sistema de Gestão de
Bases de Dados (SGBD) ou Database Management System (DBMS). Para permitir ao
utilizador atingir os objectivos referidos acima, um SGBD disponibiliza linguagens de:
Hoje em dia, cada vez mais SGBD, como o Access, "escondem" essas linguagens por trás
de interfaces do utilizador gráfica.
Alguns exemplos de SGBD de grande porte são ORACLE, Informix, Adabas, SQL Server
e DB2. Para PCs temos o MySQL, Dbase, FoxPro e Access. Os primeiros têm mais
capacidade e são mais fiáveis do que os últimos. Estes são adequados para uso doméstico,
em pequenas empresas ou como forma de aceder a partir de PCs a BDs instaladas em
sistemas de grande porte, através de uma aplicação acessível ao utilizador não especialista
em informática
1. Um Pouco de História?
A utilização comercial de BDs começou nos anos 60. Inicialmente a informação era
guardada em ficheiros e a sua consulta e manipulação era muito pouco prática. Para
definição de dados eram usados os modelos hierárquico e de rede. No início dos anos 70
surgiram os SGBD relacionais cuja popularidade não tem parado de crescer até hoje. Este
sucesso pode ser explicado pela simplicidade do modelo em que assentam, o modelo
relacional, que é constituído somente por relações, e pelo surgimento de uma linguagem
de manipulação simples e eficiente, o SQL (Structured Query Language).
No contexto das bases de dados hierárquicas podem ser definidos dois conceitos bases: o
conceito de campo e de segmento.
Campo: Unidade mínima de dados identificada por um nome.
Segmento: Conjunto de dados ordenados, cuja a ocorrência constitui a unidade
mínima de intercâmbio entre as bases de dados e as aplicações,
identificada por um nome.
Os segmentos juntam-se em conjuntos de 1 a N ocorrências (N>0), que por sua vez estão
ligados a outras ocorrências de outros segmentos, constituindo um tipo de associação tipo
Também podemos visualizar uma base de dados hierárquica com a estrutura de uma
árvore invertida.
As bases de dados hierárquicas têm algumas limitações que condicionaram o seu curto
tempo de vida. As que merecem mais destaque são as seguintes:
Modelo em Rede
O modelo em rede foi proposto assumindo-se basicamente como uma extensão ao modelo
hierárquico. Versões mais recentes têm vindo a apresentar sucessivas renovações, embora
sem grande sucesso, num mercado quase totalmente dominado pelo modelo relacional.
Os objectos nas bases de dados em rede são descritos com base em três conceitos
fundamentais: o item, a agrupamento de dados e o registo. A noção de item, é semelhante
ao conceito de campo de um ficheiro:
Item: A unidade mais pequena de dados identificado por um nome.
Uma abordagem orientada para os objectos no que toca ao armazenamento de dados numa
base de dados. Para além de armazenar os dados propriamente ditos, as base de dados
orientadas para objectos armazenam informação sobre o que pode ser, sensatamente, feito
com dados. Com efeito, a base de dados orientada para os objectos tenta manter os seus
dados em contexto. Sabe que um desenho de um programa de Desenho Assistido por
Computador (CAM) é completamente diferente dos resultados financeiros do ano anterior,
ainda que o que próprio computador consiga ver em ambos os casos seja uma porção de
bits.
Porque é que alguém que não é (nem pretende ser) profissional de sistemas de informação
deverá aprender a usar BDs?
1. Pelo mesmo motivo pelo qual se devia aprender a usar um computador há 10 anos
atrás: a divulgação crescente dos computadores fará com que dentro em breve os
SGBDs sejam ferramentas de uso tão comum como são hoje em dia as folhas de
cálculo.
2. Para facilitar a comunicação com os profissionais de sistemas de informação: a
criação de sistemas de informação é um processo que envolve pessoas tanto da
área de sistemas de informação como da área de acção da organização, sendo a
comunicação entre ambos os grupos essenciais para o sucesso do sistema. Ora, os
problemas de comunicação fazem com que o sistema criado raramente satisfaça as
expectativas do cliente e mesmo algumas vezes seja o motivo do insucesso deste
tipo de projectos. Sendo as BDs a infra-estrutura dos sistemas de informação,
algum conhecimento destas poderá contribuir para melhorar a qualidade dos
sistemas de informação.
Para aplicar os conceitos aprendidos será usado o Access da Microsoft. Note-se que se
pretende utilizar o Access para apreender conceitos que são aplicáveis noutros SGBDs e
não obter um conhecimento profundo da utilização desta aplicação. Isto implica que
frequentemente não será descrita a forma óptima de executar algumas tarefas mas antes
aquela que melhor poderá ser generalizada para outros SGBDs.
Ao contrário do que acontece com os primeiros, nos 2 itens que se seguem é impossível
fugir às especificidades do sistema usado: